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Apostila PMERJ (Pronta)

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APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
SUMÁRIO 
 
TÓPICO 1 - LEITURA E ANÁLISE DE TEXTOS ................................................ 7 
1.1. Estratégias de leitura e compreensão de textos ................................................................ 7 
1.2. Identificação de elementos estruturais do texto ............................................................... 8 
1.3. Identificação do tema e da ideia central do texto ............................................................. 8 
1.4. Reconhecimento de diferentes gêneros textuais .............................................................. 8 
TÓPICO 2 - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ................... 9 
2.1. Pressuposições e inferências .............................................................................................. 9 
2.2. Implícitos e subentendidos ................................................................................................ 9 
2.3. Variedades de texto e adequação de linguagem ............................................................. 10 
2.4. Identificação de argumentos e estratégias de persuasão ............................................... 10 
TÓPICO 3 - ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS ............... 11 
3.1. Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores 
sequenciais. ............................................................................................................................. 11 
3.2. Significação contextual de palavras e expressões............................................................ 11 
3.3. Equivalência e transformação de estruturas ................................................................... 11 
3.4. Discurso direto e indireto ................................................................................................. 12 
3.5. Sintaxe da oração e do período ....................................................................................... 12 
3.6. Emprego de tempos e modos verbais .............................................................................. 12 
3.7. Pontuação ........................................................................................................................ 12 
3.8. Ortografia em vigor .......................................................................................................... 13 
TÓPICO 4 - INTERPRETAÇÃO: PRESSUPOSIÇÕES E INFERÊNCIAS; ...... 13 
IMPLÍCITOS E SUBENTENDIDOS .................................................................. 13 
4.1. Pressuposições e inferências ............................................................................................ 13 
4.2. Implícitos e subentendidos .............................................................................................. 14 
4.3. Contextualização e inferência de significados ................................................................. 15 
TÓPICO 5 - VARIEDADES DE TEXTO E ADEQUAÇÃO DE LINGUAGEM .... 15 
5.1. Variedades de texto ......................................................................................................... 15 
5.2. Adequação de linguagem ................................................................................................. 16 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
5.3. Níveis de linguagem ......................................................................................................... 16 
5.4. Linguagem clara e objetiva ............................................................................................... 17 
TÓPICO 6 - EQUIVALÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURAS ....... 18 
6.1. Equivalência de estruturas ............................................................................................... 18 
6.2. Transformação de estruturas ........................................................................................... 18 
TÓPICO 7 - DISCURSO DIRETO E INDIRETO ............................................... 19 
7.1. Discurso direto ................................................................................................................. 20 
7.2. Discurso indireto .............................................................................................................. 20 
7.3. Mudanças na estrutura das frases ................................................................................... 20 
TÓPICO 8 - SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO .................................... 21 
8.1. Oração .............................................................................................................................. 22 
8.2. Período ............................................................................................................................. 22 
8.3. Análise sintática................................................................................................................ 22 
8.4. Pontuação ........................................................................................................................ 23 
TÓPICO 9 - EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS ........................... 23 
9.1. Tempos verbais ................................................................................................................ 24 
9.2. Modos verbais .................................................................................................................. 24 
9.3. Concordância verbal ......................................................................................................... 25 
9.4. Regência verbal ................................................................................................................ 25 
9.5 Classe de Palavras: ............................................................................................................ 26 
TÓPICO 10 - FLEXÃO NOMINAL E VERBAL .................................................. 29 
TÓPICO 11 - PRONOMES............................................................................... 32 
TÓPICO 12 - CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL .................................. 34 
TÓPICO 13 - REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL ............................................. 35 
TÓPICO 14 - CRASE ....................................................................................... 36 
TÓPICO 15 - ORTOGRAFIA EM VIGOR ......................................................... 38 
REDAÇÃO........................................................................................................ 40 
TÓPICO 1 - PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO........................................................................ 41 
TÓPICO 2 - DEFINA O PÚBLICO-ALVO ..................................................................................... 43 
TÓPICO 3 - COMO CRIAR UM ESBOÇO PARA UMA REDAÇÃO EFICAZ .................................... 44 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
MATEMÁTICA .................................................................................................. 46 
TÓPICO 1 - NOÇÕES DE CONJUNTOS E DE RACIOCÍNIO LÓGICO ............................................ 46 
TÓPICO 2 - CONJUNTO DOS NÚMEROS .................................................................................. 48 
TÓPICO 3 - FUNÇÕES ............................................................................................................... 50 
TÓPICO 4 - FUNÇÃO LINEAR, FUNÇÃO AFIM E FUNÇÃO QUADRÁTICA .................................. 53 
TÓPICO 5 - FUNÇÃO MODULAR .............................................................................................. 56 
TÓPICO 6 - FUNÇÃO EXPONENCIAL ........................................................................................ 57 
TÓPICO 7 - FUNÇÃO LOGARÍTMICA ........................................................................................58 
TÓPICO 8 - TRIGONOMETRIA .................................................................................................. 59 
TÓPICO 9 - CONTAGEM E ANÁLISE COMBINATÓRIA .............................................................. 63 
TÓPICO 10 - PROBABILIDADE .................................................................................................. 65 
TÓPICO 11 - MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES .......................................... 67 
TÓPICO 12 - SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS E PROGRESSÕES ....................................................... 70 
TÓPICO 13 - GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO ................................................................... 71 
TÓPICO 14 - GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA......................................................................... 73 
TÓPICO 15 - GEOMETRIA ANALÍTICA PLANA........................................................................... 76 
TÓPICO 16 - GEOMETRIA PLANA ............................................................................................. 79 
TÓPICO 17 - POLINÔMIOS ....................................................................................................... 85 
TÓPICO 18 - EQUAÇÕES POLINOMIAIS ................................................................................... 89 
TÓPICO 19 - CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS ........................................................... 91 
TÓPICO 20 - BINÔMIO DE NEWTON ....................................................................................... 94 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ..................................................... 96 
TÓPICO 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO ...................................................... 96 
TÓPICO 1.1 - RELAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO .......................................................... 99 
COM OUTRAS ÁREAS DO DIREITO ........................................................................................... 99 
TÓPICO 1.2 - FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 101 
TÓPICO 2 - PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................ 104 
TÓPICO 3 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ...................................................................... 106 
TÓPICO 4 - PODERES ADMINISTRATIVOS .............................................................................. 112 
TÓPICO 5 - SERVIÇOS PÚBLICOS ............................................................................................ 114 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
TÓPICO 6 - ATOS ADMINISTRATIVOS .................................................................................... 116 
TÓPICO 7 - LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS .................................................. 119 
TÓPICO 8 - AGENTES PÚBLICOS ............................................................................................ 120 
TÓPICO 9 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................... 123 
TÓPICO 10 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO ............................................................. 125 
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS ............................................................. 127 
TÓPICO 1 - INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS ............................................................ 127 
TÓPICO 2 - DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS ................................................................................ 130 
TÓPICO 3 - DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS ................................................. 133 
TÓPICO 4 - DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ....................................................... 137 
TÓPICO 5 - DIREITOS DAS MULHERES ................................................................................... 139 
TÓPICO 6 - DIREITOS DA POPULAÇÃO LGBT+ ....................................................................... 140 
TÓPICO 7 - DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ........................................................ 142 
TÓPICO 8 - RESUMÃO DE DIREITOS ...................................................................................... 143 
NOÇÕES DE FDIREITO PROCESSUAL PENAL .......................................... 145 
TÓPICO 1 - CONCEITOS BÁSICOS ........................................................................................... 145 
TÓPICO 2 - DISPOSITIVOS LEGAIS (INQUÉRITOS) .................................................................. 145 
TÓPICO 3 - PRISÃO EM FLAGRANTE ...................................................................................... 148 
TÓPICO 4 - PRISÃO EM FLAGRANTE ...................................................................................... 150 
TÓPICO 5 - LIBERDADE PROVISÓRIA ..................................................................................... 152 
TÓPICO 6 - HABEAS CORPUS ................................................................................................. 154 
TÓPICO 7 - TRIBUNAL DO JÚRI .............................................................................................. 156 
TÓPICO 8 - AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO ...................................................... 158 
TÓPICO 10 - SENTENÇA ......................................................................................................... 160 
TÓPICO 11 - RESUMÃO DIREITOS PROCESSUAL CIVIL ........................................................... 161 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ ............................................................. 162 
TÓPICO 1 - CONSTITUIÇÃO FEDERAL .................................................................................... 162 
TÓPICO 2 - CÓDIGO PENAL.................................................................................................... 164 
TÓPICO 3 - CÓDIGO DE PROCESSO PENAL ............................................................................ 166 
TÓPICO 4 - LEI DA EXECUÇÃO PENAL .................................................................................... 168 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
TÓPICO 5 - LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE .......................................................................... 170 
TÓPICO 6 - ESTATUTO DOS MILITARES ................................................................................. 172 
QUESTÕES ................................................................................................... 174 
GABARITO ..................................................................................................... 206 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
7 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
TÓPICO 1 - LEITURA E ANÁLISE DE TEXTOS 
 
O primeiro tópico que sugerimos para a apostila de Língua Portuguesa do 
concurso dos Bombeiros é a "Leitura e análise de textos". Abaixo, 
desenvolvemos de forma didática e completa as principais informações que 
podem ser abordadas nesse tema. 
Leitura e análise de textos 
 
1.1. Estratégias de leitura e compreensão de textos 
 
A primeira habilidade que deve ser desenvolvida em relação à leitura e análise 
de textos é a capacidade de identificar o tipo de texto que está sendo lido. É 
importante saber reconhecer as características de cada gênero textual, como 
notícia, artigo de opinião, poema, carta, entre outros, para que se possa 
compreender melhor o que está sendo dito. 
 
Outra estratégia importante é a leitura ativa, que envolve a identificação dos 
elementos estruturais do texto. É importante identificar a introdução, o 
desenvolvimento e a conclusão, bem como as ideias principais e secundárias 
do texto, para que se possa compreender a mensagem como um todo. 
 
 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- PMERJ 
8 
1.2. Identificação de elementos estruturais do texto 
 
Além da leitura ativa, é importante saber identificar os elementos estruturais do 
texto, como título, subtítulo, parágrafos e pontuação. Esses elementos ajudam 
a dar sentido e organização ao texto, e sua compreensão é fundamental para a 
interpretação correta da mensagem. 
 
1.3. Identificação do tema e da ideia central do texto 
 
Outra habilidade importante é a capacidade de identificar o tema e a ideia 
central do texto. O tema é o assunto geral abordado pelo texto, enquanto a 
ideia central é a informação mais importante que o autor quer transmitir ao 
leitor. Saber identificar esses elementos é fundamental para a compreensão do 
texto como um todo. 
 
1.4. Reconhecimento de diferentes gêneros textuais 
 
Por fim, é importante saber reconhecer os diferentes gêneros textuais, como 
notícias, artigos de opinião, poemas, cartas, entre outros. Cada tipo de texto 
apresenta características próprias em relação à linguagem, estrutura e objetivo, 
e saber identificá-los ajuda a compreender melhor a mensagem que o autor 
quer transmitir. 
 
Em resumo, para a leitura e análise de textos, é importante desenvolver a 
capacidade de identificar o tipo de texto, os elementos estruturais, o tema e a 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
9 
ideia central, além de saber reconhecer os diferentes gêneros textuais. Com 
essas habilidades, é possível compreender melhor a mensagem transmitida e 
responder corretamente às questões que envolvam esse tipo de habilidade no 
concurso dos Bombeiros. 
 
TÓPICO 2 - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
Compreensão e interpretação de textos 
 
2.1. Pressuposições e inferências 
 
A compreensão de um texto não se limita ao que está escrito de forma 
explícita. É importante também identificar as pressuposições e inferências que 
o autor faz ao longo do texto. Pressuposições são ideias que o autor assume 
como conhecimento comum entre ele e o leitor, enquanto inferências são 
conclusões que se pode tirar a partir do que está escrito, mesmo que não seja 
explícito. 
 
2.2. Implícitos e subentendidos 
 
Além das pressuposições e inferências, é importante estar atento aos implícitos 
e subentendidos presentes no texto. Implícitos são informações que não estão 
explícitas no texto, mas que podem ser inferidas a partir do contexto ou da 
interpretação do leitor. Já os subentendidos são informações que o autor não 
diz diretamente, mas que o leitor pode deduzir a partir do que é dito. 
 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
10 
2.3. Variedades de texto e adequação de linguagem 
 
A compreensão e interpretação de textos também depende do reconhecimento 
das diferentes variedades de texto e da adequação da linguagem utilizada. 
Cada tipo de texto possui uma linguagem específica, que deve ser reconhecida 
para a compreensão correta da mensagem. Além disso, é importante estar 
atento à adequação da linguagem ao contexto em que o texto é produzido, 
levando em consideração fatores como a audiência e o propósito comunicativo. 
 
2.4. Identificação de argumentos e estratégias de persuasão 
 
Por fim, é importante saber identificar os argumentos e estratégias de 
persuasão utilizados pelo autor do texto. Isso inclui a identificação de 
afirmações e contra-argumentos, bem como de técnicas de persuasão, como a 
utilização de exemplos, comparações, metáforas, entre outras. 
Em resumo, para a compreensão e interpretação de textos, é importante estar 
atento às pressuposições e inferências, aos implícitos e subentendidos, às 
variedades de texto e à adequação da linguagem, bem como à identificação de 
argumentos e estratégias de persuasão. Com essas habilidades, é possível 
compreender corretamente a mensagem transmitida pelo texto e responder às 
questões que envolvam esse tipo de habilidade no concurso dos Bombeiros. 
 
 
 
 
 
 
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11 
TÓPICO 3 - ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS 
Estruturação do texto e dos parágrafos 
 
3.1. Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, 
operadores sequenciais. 
 
A articulação do texto se refere à conexão entre as diferentes partes do texto. 
Para que um texto seja coeso e coerente, é importante utilizar pronomes e 
expressões referenciais para fazer referência a elementos já mencionados no 
texto, utilizar nexos para conectar as ideias entre si e utilizar operadores 
sequenciais para indicar a ordem em que as ideias são apresentadas. 
 
3.2. Significação contextual de palavras e expressões 
 
Para a correta interpretação do texto, é importante compreender a significação 
contextual das palavras e expressões utilizadas. Isso significa que a 
interpretação das palavras e expressões deve ser feita levando em 
consideração o contexto em que elas são utilizadas. 
 
3.3. Equivalência e transformação de estruturas 
 
É importante saber transformar e reorganizar as estruturas do texto para torná-
lo mais claro e eficiente. Isso inclui a utilização de sinônimos e antônimos, a 
reorganização da ordem das palavras e a mudança na estrutura das frases. 
 
 
 
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12 
3.4. Discurso direto e indireto 
 
O discurso direto e indireto se refere à maneira como as falas dos personagens 
ou citações são apresentadas no texto. É importante saber utilizar 
corretamente o discurso direto e o discurso indireto, levando em consideração 
a pontuação, os tempos verbais e os pronomes utilizados. 
 
3.5. Sintaxe da oração e do período 
 
A sintaxe da oração e do período se refere à organização das palavras em uma 
frase ou em um conjunto de frases. É importante saber utilizar corretamente a 
pontuação, os tempos verbais, os pronomes e as conjunções para garantir a 
clareza e a coesão do texto. 
 
3.6. Emprego de tempos e modos verbais 
 
O emprego correto dos tempos e modos verbais é fundamental para a clareza 
e coerência do texto. É importante saber utilizar os diferentes tempos verbais e 
os diferentes modos verbais para indicar diferentes ações, fatos e ideias. 
 
3.7. Pontuação 
 
A pontuação é fundamental para a clareza e a coerência do texto. É importante 
saber utilizar corretamente os sinais de pontuação, como vírgulas, pontos, 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
13 
pontos e vírgulas e ponto final, para indicar a pausa, a entonação e a relação 
entre as diferentes partes do texto. 
 
3.8. Ortografia em vigor 
 
Por fim, é importante utilizar a ortografia correta de acordo com as regras da 
língua portuguesa em vigor. Isso inclui a correta escrita das palavras, o uso 
correto dos acentos e a utilização correta das letras maiúsculas e minúsculas. 
 
Em resumo, para a estruturação correta do texto e dos parágrafos, é 
importante estar atento à articulação do texto, à significação contextual das 
palavras e expressões, à equivalência e transformação 
 
 
TÓPICO 4 - INTERPRETAÇÃO: PRESSUPOSIÇÕES E INFERÊNCIAS; 
IMPLÍCITOS E SUBENTENDIDOS 
 
Interpretação: pressuposições e inferências; implícitos e subentendidos 
 
4.1. Pressuposições e inferências 
 
Pressuposições são informações implícitas em uma mensagem que o emissor 
considera como conhecimento prévio do receptor. Por exemplo, em uma 
conversa entre amigos, se um deles diz "Eu não posso ir à festa, tenho que 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
14 
estudar", a pressuposição é que o outro amigo saiba qual festa está sendo 
mencionada. 
 
As inferências, por sua vez, são conclusões que o receptor tira a partir do que 
está sendo dito ou escrito.Por exemplo, se alguém diz "Está chovendo muito", 
podemos inferir que essa pessoa não está feliz com a chuva. 
No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de 
interpretação que permitam identificar as pressuposições e inferências em 
textos de diferentes gêneros, como notícias, relatórios, ofícios, entre outros. 
 
4.2. Implícitos e subentendidos 
 
Os implícitos e subentendidos se referem às informações que não são ditas 
explicitamente, mas que podem ser inferidas pelo contexto, pelas palavras 
escolhidas ou pelas circunstâncias. Por exemplo, em uma conversa entre 
colegas de trabalho, se um deles diz "Eu já disse que não sou da área de 
vendas", o subentendido é que ele não está interessado em ajudar a vender 
um produto ou serviço. 
 
Para identificar os implícitos e subentendidos em um texto, é necessário 
analisar o contexto em que as palavras são utilizadas, o tom utilizado pelo 
emissor e as relações de causa e efeito entre as informações apresentadas. 
 
 
 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
15 
4.3. Contextualização e inferência de significados 
 
Por fim, é importante destacar que a interpretação de textos exige a 
capacidade de contextualização e inferência de significados. Isso significa que 
o leitor deve ser capaz de relacionar o texto com o contexto em que ele foi 
produzido, considerando as informações disponíveis e as características dos 
interlocutores. 
 
Além disso, é preciso saber identificar as palavras-chave e as expressões que 
indicam as ideias centrais do texto, para então fazer inferências e tirar 
conclusões a partir delas. 
 
Em resumo, a habilidade de interpretação de textos envolve a identificação de 
pressuposições e inferências, a compreensão de implícitos e subentendidos e 
a capacidade de contextualização e inferência de significados. Essas 
habilidades são fundamentais para a compreensão de textos de diferentes 
gêneros e para o sucesso no concurso dos Bombeiros. 
 
TÓPICO 5 - VARIEDADES DE TEXTO E ADEQUAÇÃO DE LINGUAGEM 
Variedades de texto e adequação de linguagem 
 
5.1. Variedades de texto 
 
Os textos podem variar de acordo com o gênero textual, que é determinado 
pela finalidade comunicativa, pelo contexto em que é produzido e pelas 
 
 
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16 
características do interlocutor. Alguns exemplos de gêneros textuais são: 
notícia, reportagem, artigo de opinião, carta argumentativa, e-mail, entre outros. 
 
Cada gênero textual possui características próprias, como a estrutura, a 
linguagem utilizada e a forma como as informações são apresentadas. É 
importante reconhecer as diferentes variedades de texto para saber qual a 
melhor forma de se comunicar em cada situação. 
 
5.2. Adequação de linguagem 
 
A adequação de linguagem é fundamental para que a comunicação seja 
efetiva. Ela se refere à escolha das palavras, expressões e estruturas 
gramaticais mais adequadas para cada situação de comunicação. 
 
No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de 
adequação de linguagem para se comunicar de forma clara e objetiva, 
utilizando a linguagem adequada ao gênero textual e ao interlocutor. 
 
5.3. Níveis de linguagem 
 
Os níveis de linguagem podem variar de acordo com o contexto em que a 
comunicação é realizada. Existem três níveis de linguagem: 
Formal: utilizado em situações mais formais, como em documentos oficiais, 
relatórios, discursos e palestras. 
 
 
 
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17 
Informal: utilizado em situações informais, como em conversas entre amigos, e-
mails entre colegas de trabalho e mensagens de texto. 
Coloquial: utilizado em situações mais informais, mas que não chegam a ser 
consideradas totalmente informais, como em programas de televisão e rádio, 
entrevistas informais e debates. 
 
No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de 
adequação de linguagem para utilizar o nível de linguagem adequado a cada 
situação de comunicação. 
 
5.4. Linguagem clara e objetiva 
 
Por fim, é importante destacar a importância da linguagem clara e objetiva. A 
clareza na comunicação evita mal-entendidos e confusões, enquanto a 
objetividade permite que a informação seja transmitida de forma direta e 
concisa. 
 
No contexto do concurso dos Bombeiros, é fundamental ter habilidades de 
comunicação clara e objetiva, utilizando a linguagem adequada ao gênero 
textual e ao interlocutor, para que a informação seja transmitida de forma 
efetiva e compreendida pelo receptor. 
 
Em resumo, a habilidade de reconhecer as variedades de texto, utilizar a 
adequação de linguagem, escolher o nível de linguagem adequado e utilizar 
 
 
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 
18 
uma linguagem clara e objetiva são fundamentais para a comunicação efetiva e 
para o sucesso no concurso dos Bombeiros. 
 
TÓPICO 6 - EQUIVALÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURAS 
Equivalência e transformação de estruturas 
 
6.1. Equivalência de estruturas 
 
A equivalência de estruturas se refere à possibilidade de uma frase ou 
expressão ter um sentido semelhante a outra, mesmo que as palavras 
utilizadas sejam diferentes. Isso ocorre por meio da troca de uma palavra por 
outra, por sinônimos, por exemplo, ou por meio da mudança da ordem das 
palavras na frase. 
 
Algumas expressões que possuem equivalência são os provérbios e ditados 
populares, que podem ser apresentados de formas diferentes, mas com o 
mesmo sentido. Por exemplo, "quem tem boca vai a Roma" e "quem quer faz, 
quem não quer manda". 
 
6.2. Transformação de estruturas 
 
A transformação de estruturas se refere à possibilidade de se alterar a 
estrutura de uma frase ou expressão sem alterar seu sentido original. Isso pode 
ser feito por meio da mudança na ordem das palavras, da substituição de 
 
 
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palavras, da transformação de voz ativa para voz passiva ou vice-versa, entre 
outras possibilidades. 
 
Um exemplo de transformação de estrutura é a alteração de uma frase da voz 
ativa para a voz passiva. Por exemplo, a frase "o bombeiro salvou a vida da 
pessoa" pode ser transformada em "a vida da pessoa foi salva pelo bombeiro". 
 
No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de 
equivalência e transformação de estruturas para compreender textos mais 
complexos e também para se expressar de forma adequada em diferentes 
gêneros textuais. 
 
Em resumo, a habilidade de reconhecer a equivalência de estruturas e 
transformar estruturas sem alterar o sentido original são importantes para a 
compreensão de textos e para a habilidade de se expressar de forma 
adequada em diferentes situações de comunicação. 
 
 
TÓPICO 7 - DISCURSO DIRETO E INDIRETO 
 
O discurso direto é quando uma pessoa reproduz as palavras exatas de outra 
pessoa. Já o discurso indireto é quando uma pessoa relata as palavras de 
outra pessoa, mas de uma forma que não é exatamente a mesma que a 
original. 
 
 
 
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7.1. Discurso direto 
 
O discurso direto é utilizado quando se quer reproduzir as palavras exatas de 
uma pessoa. Normalmente, as falas são colocadas entre aspas, indicando que 
se trata de uma citação. Por exemplo: 
O bombeiro disse: "O incêndio já está controlado." 
 
7.2. Discurso indireto 
 
No discurso indireto, a pessoa que relata as palavras de outra pessoa faz uma 
reformulação da fala original. Nesse caso, não são utilizadas as aspas. Por 
exemplo: 
O bombeiro disse que o incêndio já estava controlado. 
Nesse caso, a frasefoi reformulada, mas o sentido permaneceu o mesmo. 
 
7.3. Mudanças na estrutura das frases 
 
Ao passar do discurso direto para o indireto, algumas mudanças na estrutura 
das frases podem ocorrer. Algumas delas são: 
 
Mudança de tempo verbal: o verbo no discurso direto é conjugado no presente, 
enquanto no discurso indireto ele pode mudar de tempo, dependendo da 
situação. 
 
 
 
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Mudança de pronomes: em alguns casos, pode ser necessário trocar os 
pronomes de primeira ou segunda pessoa para terceira pessoa, dependendo 
da forma como as frases são formuladas. 
 
Mudança de advérbios e expressões de tempo e lugar: em alguns casos, essas 
expressões também podem sofrer alterações ao passar do discurso direto para 
o indireto. 
No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de 
discurso direto e indireto para compreender textos mais complexos e também 
para se expressar de forma adequada em diferentes gêneros textuais, como 
reportagens e notícias. 
 
Em resumo, a habilidade de compreender e utilizar o discurso direto e indireto 
é importante para a compreensão de textos e para a habilidade de se 
expressar de forma adequada em diferentes situações de comunicação. 
 
TÓPICO 8 - SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO 
 
Sintaxe é a parte da gramática que estuda as relações entre as palavras e as 
suas funções dentro de uma frase. A sintaxe da oração e do período está 
relacionada com a forma como as palavras e as frases são organizadas para 
formar um sentido completo. 
 
 
 
 
 
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8.1. Oração 
 
A oração é uma estrutura gramatical que pode ser composta por um ou mais 
termos. Ela é formada por um verbo e pode ou não ter sujeito. Por exemplo: 
O bombeiro apagou o fogo. 
Nessa oração, o verbo é "apagou" e o sujeito é "o bombeiro". 
 
8.2. Período 
 
O período é uma estrutura gramatical que é formada por uma ou mais orações. 
Por exemplo: O bombeiro apagou o fogo, mas precisou de ajuda. 
Nesse período, temos duas orações: "O bombeiro apagou o fogo" e "precisou 
de ajuda". Essas orações estão ligadas pelo conectivo "mas". 
 
8.3. Análise sintática 
 
A análise sintática é a análise das orações e dos períodos para identificar as 
funções sintáticas das palavras e a relação entre elas. A análise sintática pode 
ser dividida em duas partes: 
 
Análise sintática da oração: consiste em identificar os termos da oração 
(sujeito, verbo, complementos, etc.) e as relações sintáticas entre eles. 
Análise sintática do período: consiste em analisar as orações que compõem o 
período e identificar as relações sintáticas entre elas. 
 
 
 
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8.4. Pontuação 
 
A pontuação é fundamental para a sintaxe da oração e do período, pois ela 
ajuda a organizar as ideias e a dar sentido às frases. Alguns sinais de 
pontuação são usados para indicar a organização das ideias em uma oração 
ou período, como os pontos, vírgulas e ponto e vírgula. 
 
No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de 
sintaxe da oração e do período para compreender textos mais complexos e 
também para se expressar de forma adequada em diferentes gêneros textuais, 
como relatórios e documentos técnicos. 
 
Em resumo, a habilidade de compreender e utilizar a sintaxe da oração e do 
período é importante para a compreensão de textos e para a habilidade de se 
expressar de forma adequada em diferentes situações de comunicação. 
 
 
TÓPICO 9 - EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS 
 
Os tempos verbais indicam o momento em que a ação ocorre (passado, 
presente ou futuro), enquanto os modos verbais indicam a atitude do falante 
em relação ao que está sendo dito (indicativo, subjuntivo ou imperativo). É 
importante entender o emprego adequado dos tempos e modos verbais para 
que as ideias sejam transmitidas de maneira clara e coerente. 
 
 
 
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9.1. Tempos verbais 
 
Os tempos verbais podem ser divididos em três categorias: 
Presente: indica uma ação que acontece no momento em que se fala. 
Passado: indica uma ação que ocorreu antes do momento em que se fala. 
Futuro: indica uma ação que ainda vai acontecer após o momento em que se 
fala. 
 
Os tempos verbais ainda possuem formas simples e compostas. As formas 
simples são aquelas que são compostas apenas pelo verbo, enquanto as 
formas compostas são aquelas que utilizam um verbo auxiliar e um verbo 
principal. 
Por exemplo: 
Presente simples: O bombeiro apaga o fogo. 
Presente composto: O bombeiro tem apagado o fogo. 
Passado simples: O bombeiro apagou o fogo. 
Passado composto: O bombeiro havia apagado o fogo. 
Futuro simples: O bombeiro apagará o fogo. 
Futuro composto: O bombeiro terá apagado o fogo. 
 
9.2. Modos verbais 
 
Os modos verbais indicam a atitude do falante em relação ao que está sendo 
dito e podem ser divididos em três categorias: 
Indicativo: é usado para indicar uma ação real ou possível. 
 
 
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Subjuntivo: é usado para expressar dúvida, possibilidade, desejo, etc. 
Imperativo: é usado para dar ordens, fazer pedidos, etc. 
Por exemplo: 
Indicativo: O bombeiro apaga o fogo. 
Subjuntivo: Tomara que o bombeiro apague o fogo. 
Imperativo: Apague o fogo, bombeiro! 
 
9.3. Concordância verbal 
 
A concordância verbal se refere à adequação do verbo em relação ao sujeito. 
O verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito da oração. 
Por exemplo: 
O bombeiro apaga o fogo. (verbo concorda com o sujeito "o bombeiro", que 
está no singular). 
Os bombeiros apagam o fogo. (verbo concorda com o sujeito "os bombeiros", 
que está no plural). 
 
9.4. Regência verbal 
 
A regência verbal se refere à relação de dependência que existe entre o verbo 
e seus complementos. Alguns verbos exigem complementos específicos para 
que a frase tenha sentido. 
Por exemplo: 
O bombeiro aspira o ar. (o verbo "aspira" exige o complemento "o ar"). 
 
 
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O bombeiro assiste ao filme. (o verbo "assistir" exige o complemento "ao 
filme"). 
 
9.5 Classe de Palavras: 
 
Classe de Palavras é um assunto importante no estudo da língua portuguesa e 
está presente em muitos concursos públicos, incluindo o dos bombeiros. A 
seguir, apresentamos uma descrição das principais classes de palavras que 
podem ser abordadas na apostila: 
 
Substantivo: palavra que nomeia um ser, objeto, ideia, sentimento, entre 
outros. Pode ser classificado em comum (quando se refere a seres da mesma 
espécie, como "cachorro" ou "pessoa") ou próprio (quando se refere a um ser 
específico, como "Luna" ou "Rio de Janeiro"). Também pode ser contável 
(quando se refere a algo que pode ser contado, como "livro" ou "cadeira") ou 
incontável (quando se refere a algo que não pode ser contado, como "água" ou 
"areia"). 
 
Adjetivo: palavra que qualifica um substantivo, atribuindo-lhe uma característica 
ou propriedade. Pode ser classificado em simples (quando é formado por 
apenas um radical, como "azul" ou "pequeno") ou composto (quando é formado 
por mais de um radical, como "verde-escuro" ou "amarelo-limão"). Também 
pode ser flexionado em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou 
plural), concordando com o substantivo ao qual se refere. 
 
 
 
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Artigo: palavra que precede o substantivo, indicando se ele está sendo 
mencionado de forma definida (o, a, os, as) ou indefinida(um, uma, uns, 
umas). O artigo também pode indicar se o substantivo está sendo usado de 
forma geral (artigo definido singular "o", como em "o ser humano é mortal") ou 
específica (artigo definido plural "os", como em "os seres humanos são 
mortais"). 
 
Pronome: palavra que substitui o substantivo, evitando a repetição de palavras 
na frase. Pode ser classificado em pessoal (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, 
elas), demonstrativo (este, esse, aquele), possessivo (meu, teu, seu, nosso, 
vosso, seu), indefinido (algum, nenhum, todo, outro) ou relativo (que, quem, 
cujo). 
 
Verbo: palavra que expressa ação, estado ou fenômeno. É a classe de 
palavras que mais se flexiona na língua portuguesa, variando em tempo 
(presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, futuro do presente, futuro do 
pretérito), modo (indicativo, subjuntivo, imperativo, infinitivo, gerúndio, 
particípio), pessoa (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) e número (singular ou 
plural). 
 
Advérbio: palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, indicando 
circunstância de tempo, modo, lugar, intensidade, entre outras. Pode ser 
classificado em tempo (hoje, ontem, sempre), modo (bem, mal, assim), lugar 
(aqui, ali, lá), intensidade (muito, pouco, demasiado) ou afirmação/negação 
(sim, não). 
 
 
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O estudo das classes de palavras é fundamental para a compreensão e análise 
de textos. As classes de palavras são as seguintes: 
Preposições: palavras que estabelecem uma relação entre dois termos, 
indicando a posição ou a direção de um em relação ao outro. Exemplos: de, 
para, em, com, entre outros. 
 
Conjunções: palavras que estabelecem uma relação entre duas orações, 
indicando a coordenação ou subordinação entre elas. Exemplos: e, mas, 
porque, embora, entre outros. 
 
Interjeições: palavras que exprimem emoção, sentimento ou estado de espírito, 
podendo ser exclamações ou apóstrofes. Exemplos: ah, oh, ufa, ai, entre 
outros. 
 
Flexão Nominal e Verbal: 
A flexão é um processo de variação que as palavras sofrem para indicar 
gênero, número, pessoa, tempo, modo, entre outras características. 
A flexão nominal ocorre nos substantivos, adjetivos, artigos e pronomes, e 
pode ser de gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). 
A flexão verbal ocorre nos verbos, e pode ser de pessoa (1ª, 2ª e 3ª pessoa), 
número (singular e plural), tempo (presente, passado e futuro) e modo 
(indicativo, subjuntivo e imperativo). 
 
 
 
 
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TÓPICO 10 - FLEXÃO NOMINAL E VERBAL 
 
A flexão é um fenômeno linguístico que consiste na alteração de uma palavra 
de acordo com suas funções gramaticais dentro da frase. Na língua 
portuguesa, existem dois tipos principais de flexão: a flexão nominal e a flexão 
verbal. 
 
A flexão nominal se refere às alterações que as palavras sofrem em relação ao 
gênero, número e grau. Já a flexão verbal se refere às alterações que os 
verbos sofrem em relação ao tempo, modo, aspecto e voz. 
 
Flexão nominal: A flexão nominal se divide em três tipos principais: flexão de 
gênero, número e grau. 
 
Flexão de gênero: O gênero é a característica gramatical que diferencia as 
palavras em masculino e feminino. Algumas palavras têm gênero natural, como 
"menino" e "menina", enquanto outras têm gênero gramatical, como "caneta" e 
"caderno". Em geral, os substantivos possuem flexão de gênero, mas há 
também a flexão de gênero dos adjetivos e pronomes. Para flexionar o gênero 
de uma palavra, é necessário mudar a terminação. Por exemplo: "menino" 
(masculino) e "menina" (feminino). 
 
Flexão de número: A flexão de número se refere à quantidade de elementos 
referidos na frase, podendo ser singular ou plural. Para flexionar o número de 
 
 
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uma palavra, é necessário mudar a terminação ou acrescentar um sufixo. Por 
exemplo: "menino" (singular) e "meninos" (plural). 
 
Flexão de grau: A flexão de grau se refere à intensidade ou qualidade da 
palavra, podendo ser diminutivo ou aumentativo. Para flexionar o grau de uma 
palavra, é necessário acrescentar um sufixo. Por exemplo: "menininho" 
(diminutivo de "menino") e "meninão" (aumentativo de "menino"). 
 
Flexão verbal: A flexão verbal se divide em quatro tipos principais: flexão de 
tempo, modo, aspecto e voz. 
 
Flexão de tempo: A flexão de tempo se refere ao momento em que a ação 
ocorre, podendo ser passado, presente ou futuro. Para flexionar o tempo de um 
verbo, é necessário alterar sua raiz ou acrescentar um sufixo. Por exemplo: 
"andei" (passado), "ando" (presente) e "andarei" (futuro). 
 
Flexão de modo: A flexão de modo se refere à forma como a ação é expressa, 
podendo ser indicativo, subjuntivo, imperativo ou infinitivo. Para flexionar o 
modo de um verbo, é necessário alterar sua terminação. Por exemplo: "eu 
ando" (modo indicativo), "se eu andasse" (modo subjuntivo) e "ande!" (modo 
imperativo). 
 
Flexão de aspecto: A flexão de aspecto se refere ao ponto de vista em relação 
à duração ou conclusão da ação, podendo ser perfeito, imperfeito ou 
progressivo. Para flexionar o aspecto de um verbo, é necessário alterar sua 
 
 
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raiz ou acrescentar um sufixo. Por exemplo: "andei" (aspecto perfeito), 
"andava" (aspecto imperfeito) e "estou andando" (aspecto progressivo). 
 
O aspecto e a voz são duas dimensões importantes da flexão verbal, que 
afetam a forma como a ação expressa pelo verbo é vista pelo falante. 
 
O aspecto verbal indica como o falante percebe a ação em relação ao tempo e 
à sua estrutura interna. Existem dois aspectos principais em português: o 
aspecto perfeito e o aspecto imperfeito. 
 
O aspecto perfeito indica uma ação concluída, finalizada ou pontual no 
passado. Ele é expresso por meio dos tempos verbais pretérito perfeito e mais-
que-perfeito, por exemplo: "Eu terminei o trabalho ontem" (pretérito perfeito) ou 
"Eu tinha terminado o trabalho quando você chegou" (mais-que-perfeito). 
 
Já o aspecto imperfeito indica uma ação em andamento, inacabada ou habitual 
no passado. Ele é expresso pelos tempos verbais pretérito imperfeito e 
presente do indicativo, por exemplo: "Eu estudava muito quando era criança" 
(pretérito imperfeito) ou "Eu sempre bebo café pela manhã" (presente do 
indicativo). 
 
A voz verbal, por sua vez, indica a relação entre o sujeito da frase e a ação 
expressa pelo verbo. Existem duas vozes principais em português: a voz ativa 
e a voz passiva. 
 
 
 
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Na voz ativa, o sujeito da frase é o agente da ação expressa pelo verbo. Por 
exemplo, na frase "O cachorro comeu a comida", o cachorro é o sujeito agente 
da ação de comer. 
 
Já na voz passiva, o sujeito da frase é o paciente ou receptor da ação expressa 
pelo verbo, enquanto o agente fica em segundo plano ou nem é mencionado. 
Por exemplo, na frase "A comida foi comida pelo cachorro", a comida é o 
sujeito paciente da ação de comer e o cachorro é o agente da ação, que é 
expresso pelo verbo no particípio passado. A voz passiva pode ser formada 
com os tempos verbais no presente, pretérito perfeito, futuro do presente e 
pretérito imperfeito, seguidos do verbo "ser" ou "estar" e do particípio passado 
do verbo principal. 
 
TÓPICO 11 - PRONOMES 
 
Os pronomes são palavras que substituem ou acompanham um nome, sendo 
essenciais na construção de uma frase clara e objetiva. No contexto da Língua 
Portuguesa, existem diferentes tipos de pronomes que possuem funções 
específicas na comunicação. 
Os pronomes pessoais indicam aspessoas do discurso, podendo ser do caso 
reto (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) ou do caso oblíquo (me, te, se, o/a, lhe, 
nos, vos, os/as, lhes). É importante utilizar corretamente esses pronomes para 
evitar ambiguidades e erros de concordância. 
 
 
 
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Os pronomes possessivos indicam a posse de algo, podendo ser do caso 
tônico (meu/minha, teu/tua, seu/sua, nosso/nossa, vosso/vossa, seu/sua) ou do 
caso átono (meu/minha, teu/tua, seu/sua, nosso/nossa, vosso/vossa, seu/sua). 
Por exemplo: "O meu carro é vermelho" ou "Eu perdi a minha carteira". 
 
Os pronomes demonstrativos indicam a localização no tempo e espaço, 
podendo ser próximos (este/esta/isto, esse/essa/isso, aquele/aquela/aquilo) ou 
distantes (aquele/aquela/aquilo). Por exemplo: "Este livro é interessante" ou 
"Aquele é o meu professor". 
 
Os pronomes relativos são usados para retomar ou substituir um termo 
anteriormente mencionado na frase, podendo ser quem, que, onde, cujo/a(s) e 
quanto/a(s). Por exemplo: "O filme que eu assisti ontem foi muito bom" ou "O 
livro cujo autor é meu amigo foi lançado na semana passada". 
 
Os pronomes indefinidos referem-se a algo ou alguém de forma imprecisa, 
podendo ser alguém, nada, algo, qualquer, cada, nenhum, todo, outro, algum, 
muito, vários, poucos, etc. Por exemplo: "Alguma coisa está errada" ou 
"Alguém ligou para você". 
Quanto às formas de tratamento, é importante utilizá-las de acordo com a 
situação e o grau de formalidade da comunicação. Algumas formas de 
tratamento comuns na língua portuguesa são: "você", "senhor/senhora", 
"doutor/doutora", "excelência", "senador/senadora", entre outras. 
 
 
 
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Em resumo, o uso adequado dos pronomes pessoais, possessivos, 
demonstrativos, relativos e indefinidos, bem como das formas de tratamento, é 
fundamental para a clareza e a correção gramatical da comunicação em língua 
portuguesa. 
 
 
TÓPICO 12 - CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL 
 
A concordância é uma relação de harmonia gramatical entre as palavras que 
compõem a frase. Na língua portuguesa, a concordância nominal se refere à 
concordância de gênero e número entre o substantivo e o adjetivo, enquanto a 
concordância verbal diz respeito à concordância de número e pessoa entre o 
sujeito e o verbo. 
 
A concordância nominal se dá quando o adjetivo concorda em gênero e 
número com o substantivo que ele qualifica. Por exemplo: "os livros novos 
estão na estante". O adjetivo "novos" concorda em gênero e número com o 
substantivo "livros" que é masculino plural. 
 
Já a concordância verbal ocorre quando o verbo concorda em número e 
pessoa com o sujeito da oração. Por exemplo: "O candidato e seu amigo foram 
aprovados no concurso". O verbo "foram" concorda em número e pessoa com 
o sujeito "O candidato e seu amigo", que está no plural e na terceira pessoa do 
singular. 
 
 
 
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Além disso, é importante ficar atento à concordância do verbo ser quando ele 
estiver no sentido de "haver" ou "existir". Nesse caso, o verbo deve concordar 
com o número do predicativo do sujeito, e não com o sujeito. Por exemplo: "Há 
muitas pessoas na fila" (e não "Hão muitas pessoas na fila"). 
 
Por fim, é fundamental também observar a concordância dos verbos 
impessoais, que não possuem sujeito, como "faz" e "há". Esses verbos devem 
permanecer sempre na terceira pessoa do singular. Por exemplo: "Faz anos 
que não o vejo" ou "Há muito tempo que estudo para este concurso". 
O uso adequado dos pronomes também é essencial para a construção correta 
da frase. 
 
 
TÓPICO 13 - REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
 
A regência verbal e nominal se refere ao modo como os verbos e as 
preposições são utilizados na construção de uma frase, determinando a 
relação de dependência que uma palavra tem com a outra. 
 
A regência verbal é a relação que ocorre entre o verbo e seus complementos 
(objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva), 
indicando como eles devem ser usados na frase. Algumas preposições exigem 
a regência de determinado verbo, como, por exemplo, o verbo "gostar", que 
exige a preposição "de", como em "Eu gosto de estudar". Já o verbo "assistir", 
 
 
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pode ser transitivo direto ou indireto, dependendo do contexto, como em "Eu 
assisti ao filme" (transitivo indireto) ou "Eu assisti o filme" (transitivo direto). 
 
A regência nominal, por sua vez, ocorre entre o substantivo e as palavras que o 
complementam (adjetivo, artigo, pronome, numeral), indicando como essas 
palavras devem concordar em gênero e número com o substantivo. Por 
exemplo, em "a beleza da paisagem", a preposição "de" exige o substantivo 
"beleza" no feminino e o adjetivo "paisagem" no masculino singular. 
 
Em resumo, a regência nominal e verbal é uma importante parte da gramática 
da língua portuguesa e é essencial para a compreensão e produção correta de 
textos. É importante estudar e praticar a utilização adequada dos verbos e 
preposições, bem como a concordância entre substantivos e palavras que os 
complementam. 
 
 
TÓPICO 14 - CRASE 
 
O uso adequado do sinal indicativo de crase é um tema bastante importante da 
língua portuguesa e, por isso, costuma ser abordado em concursos e 
vestibulares. A crase é a junção da preposição "a" com o artigo feminino "a" ou 
com os pronomes demonstrativos "aquela(s)", "aquele(s)" e "aquilo". Em outras 
palavras, a crase é a fusão da vogal "a" de duas palavras. 
 
Para utilizar corretamente a crase, é necessário seguir algumas regras: 
 
 
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A crase é obrigatória antes de palavras femininas que exigem a preposição "a", 
como "à", "pela" e "na". 
Exemplo: Vou à praia neste fim de semana. 
A crase não deve ser usada antes de palavras masculinas ou antes de verbos. 
Exemplo: Ela foi a pé até a escola. 
 
A crase é opcional antes de nomes próprios femininos e de pronomes 
possessivos femininos. 
Exemplo: Vou visitar a Ana / à Ana amanhã. 
 
A crase é obrigatória antes de pronomes relativos femininos, como "a qual" e 
"às quais". 
Exemplo: A casa à qual me referi foi vendida. 
 
A crase não deve ser utilizada antes de verbos no infinitivo ou gerúndio, a 
menos que haja um termo feminino que a exija. 
Exemplo: Ela começou a estudar / a trabalhar. 
 
A crase é obrigatória antes de horas femininas, desde que sejam precedidas 
por uma preposição. 
Exemplo: Ele chegará às 9 horas. 
 
É importante lembrar que o uso indevido da crase pode alterar o sentido da 
frase e gerar confusão na comunicação escrita. Portanto, é fundamental 
 
 
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conhecer as regras e praticar a aplicação da crase para obter uma boa 
performance na prova de língua portuguesa. 
 
 
TÓPICO 15 - ORTOGRAFIA EM VIGOR 
 
Ortografia é a parte da gramática que trata da forma correta de escrever as 
palavras, ou seja, as regras que determinam como se escrevem as palavras de 
acordo com a norma padrão da língua portuguesa. O conhecimento das regras 
ortográficas é fundamental para a escrita correta e eficiente. 
A seguir, estão algumas das principais regras ortográficas que devem ser 
observadas: 
Acentuação gráfica: é importante saber quais palavras são acentuadas e como 
são acentuadas, de acordo com as regras da língua portuguesa. Por exemplo: 
acento agudo (á, é, í, ó, ú), acento circunflexo (â, ê, ô), acento grave (à, àquele, 
àquela, àquilo). 
 
Emprego do hífen: o uso do hífen deve ser observadoem palavras compostas 
e em algumas outras situações específicas, como em palavras que começam 
com "h" e em palavras com prefixos. 
Uso das letras maiúsculas e minúsculas: é importante conhecer as regras de 
quando usar letras maiúsculas ou minúsculas em diferentes situações, como 
nomes próprios, início de frases, títulos de obras, etc. 
 
 
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Uso de letras e fonemas: algumas palavras podem ser escritas de diferentes 
formas, mas apenas uma delas é considerada correta. Por exemplo: "xampu" 
ou "shampoo", "asa" ou "aza". 
Uso do "s" e do "z": saber quando usar "s" ou "z" em palavras é fundamental 
para evitar erros de ortografia. Por exemplo: "casa" (com "s") e "cozinha" (com 
"z"). 
Uso do "c" e do "ç": assim como o "s" e o "z", é importante saber quando usar 
"c" ou "ç" em palavras. Por exemplo: "aço" (com "ç") e "casa" (com "c"). 
Uso do "j" e do "g": é importante saber quando usar "j" ou "g" em palavras. Por 
exemplo: "jogar" (com "j") e "gelo" (com "g"). 
Essas são apenas algumas das regras ortográficas que devem ser observadas 
ao escrever em português. É importante estudar e praticar a ortografia para 
evitar erros e escrever de forma correta e eficiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REDAÇÃO 
 
Aqui estão algumas orientações para criar um guia prático e didático de uma 
Redação eficaz. 
 
Defina seu público-alvo: é importante saber para quem você está escrevendo 
e quais são suas necessidades específicas. Se você está escrevendo para 
estudantes, por exemplo, pode incluir dicas sobre como planejar sua redação, 
como organizar seus pensamentos e como evitar erros comuns de gramática e 
ortografia. Se você está escrevendo para profissionais, pode focar em técnicas 
para argumentar de forma eficaz e persuasiva. 
 
Faça uma lista de tópicos: considere os principais elementos que os leitores 
precisam saber para escrever uma redação eficaz em apenas 10 minutos. 
Alguns tópicos a serem considerados podem incluir: planejamento e 
organização, escolha de palavras-chave, estrutura de parágrafos, estratégias 
de argumentação e revisão e edição. 
 
Crie um esboço: organize seus tópicos em uma estrutura lógica e clara, de 
modo que seu leitor possa seguir facilmente. Inclua exemplos e dicas práticas 
para cada seção. 
 
Use exemplos reais: inclua exemplos reais de redações que foram bem-
sucedidas e explique o que torna essas redações eficazes. Você pode incluir 
exemplos de redações de alunos, profissionais ou de outras fontes. 
 
 
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Simplifique a linguagem: use uma linguagem clara e simples para que seus 
leitores possam entender facilmente. Evite jargões e termos técnicos que 
possam confundir seus leitores. 
 
Adicione exercícios práticos: inclua exercícios práticos para que seus leitores 
possam praticar e aprimorar suas habilidades de redação. 
 
Revise e edite: revise e edite cuidadosamente seu guia para garantir que 
esteja claro, conciso e fácil de seguir 
 
 
TÓPICO 1 - PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO 
 
"planejamento e organização" com alguns exemplos para ajudar a ilustrar como 
escrever uma redação impecável para consegue a tão sonhada vaga. 
 
Defina o tema da redação: o primeiro passo é entender o que está sendo 
solicitado e o que se espera que seja abordado na redação. Por exemplo, se a 
redação for sobre a importância da educação, você deve ter uma compreensão 
clara do que significa educação e quais são as questões relevantes a serem 
discutidas. 
 
Escreva uma tese clara: depois de entender o tema da redação, você deve 
desenvolver uma tese clara e concisa que apresente o seu ponto de vista sobre 
 
 
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o assunto. Por exemplo, se você acredita que a educação é fundamental para 
o desenvolvimento pessoal e profissional, sua tese poderia ser algo como: "A 
educação é um fator essencial para o sucesso pessoal e profissional, pois 
oferece as habilidades e conhecimentos necessários para enfrentar os desafios 
da vida". 
 
Crie um esboço: um esboço pode ajudá-lo a organizar seus pensamentos e 
garantir que sua redação tenha uma estrutura clara e lógica. O esboço deve 
incluir uma introdução, corpo de redação e conclusão. Por exemplo: 
 
Introdução: apresente o tema da redação e sua tese. 
 
Corpo de redação: desenvolva seus argumentos e exemplos em um ou mais 
parágrafos. Por exemplo, você pode discutir as habilidades que a educação 
oferece e como elas podem ser aplicadas em diferentes áreas da vida. 
 
Conclusão: reafirme sua tese e resuma seus argumentos de forma clara e 
concisa. 
 
Use palavras-chave: identifique palavras-chave relevantes para o seu tema e 
use-as ao longo da redação. Isso pode ajudar a manter o foco e garantir que 
sua redação seja coerente e relevante. Por exemplo, algumas palavras-chave 
para uma redação sobre a importância da educação podem incluir: 
conhecimento, habilidades, aprendizado, desenvolvimento pessoal, 
desenvolvimento profissional. 
 
 
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TÓPICO 2 - DEFINA O PÚBLICO-ALVO 
 
Seguem abaixo alguns exemplos práticos de como definir seu público-alvo ao 
escrever uma redação: 
 
Imagine que você esteja escrevendo uma redação para um público composto 
por estudantes universitários. Nesse caso, você poderia usar exemplos 
específicos que sejam relevantes para a vida universitária, como a importância 
de escrever uma boa redação para conseguir boas notas, como se preparar 
para escrever redações em exames e concursos ou como apresentar um 
trabalho acadêmico com qualidade. Você também poderia incluir dicas sobre 
como fazer uma pesquisa eficaz e como usar corretamente as referências 
bibliográficas. 
 
Se o seu público-alvo são os profissionais, você pode usar exemplos 
relacionados a situações do cotidiano no ambiente de trabalho, como a 
redação de um e-mail formal para um cliente ou um relatório para o seu chefe. 
Você poderia fornecer dicas para apresentar argumentos fortes e convincentes, 
como usar dados e fatos relevantes para sustentar suas afirmações e como 
evitar a linguagem técnica excessiva que possa confundir o leitor. 
 
Se o seu público-alvo for composto por pessoas que têm pouco conhecimento 
sobre o assunto abordado na redação, é importante explicar os conceitos 
básicos e fornecer exemplos simples para ilustrar suas ideias. Por exemplo, se 
você estiver escrevendo sobre a importância da educação financeira, poderia 
 
 
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explicar o que é orçamento pessoal, como fazer um planejamento financeiro e 
como economizar dinheiro no dia a dia. 
 
Definir o público-alvo é essencial para garantir que sua redação seja relevante 
e adequada ao seu público. É importante ter em mente que diferentes públicos 
têm diferentes necessidades e interesses, e sua redação deve ser adaptada de 
acordo com essas diferenças para alcançar o sucesso desejado. 
 
 
 
TÓPICO 3 - COMO CRIAR UM ESBOÇO PARA UMA REDAÇÃO EFICAZ 
 
Seguem alguns exemplos práticos de como criar um esboço para uma redação 
eficaz: 
 
Introdução: para criar uma introdução clara e eficaz, você pode começar com 
uma declaração ou pergunta que desperte o interesse do leitor. Em seguida, 
apresente o tema da sua redação e sua tese principal. Por exemplo: "Você já 
pensou em como a educação pode ser uma ferramenta poderosa para 
transformar sua vida? Nesta redação, discutiremos as habilidades que a 
educação oferece e como elas podem ser aplicadas em diferentesáreas da 
vida." 
 
Corpo de redação: o corpo da redação é onde você apresenta seus 
argumentos e exemplos de forma clara e lógica. Você pode dividir o corpo da 
 
 
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redação em vários parágrafos, cada um com um ponto de argumentação 
diferente. Por exemplo, se você estiver escrevendo sobre as habilidades que a 
educação oferece, poderia dividir o corpo da redação em parágrafos que 
abordam habilidades como a capacidade de pensar criticamente, a 
comunicação eficaz, a resolução de problemas e a criatividade. Certifique-se 
de usar exemplos e evidências para apoiar seus argumentos. 
 
Conclusão: a conclusão é onde você reafirma sua tese principal e resume 
seus argumentos de forma clara e concisa. Você também pode incluir uma 
declaração final que incentive o leitor a refletir sobre o tema da redação ou a 
tomar alguma ação. Por exemplo: "Em suma, a educação pode oferecer 
habilidades valiosas que podem ser aplicadas em muitas áreas da vida. Espero 
que esta redação tenha inspirado você a considerar como a educação pode ser 
uma ferramenta poderosa para transformar sua vida." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MATEMÁTICA 
 
TÓPICO 1 - NOÇÕES DE CONJUNTOS E DE RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
a) Representação de conjuntos, subconjuntos, operações: união, interseção, 
diferença e complementar. Conjunto universo e conjunto vazio. 
Conjuntos são coleções de objetos que compartilham características em 
comum. Eles são representados por uma letra maiúscula, geralmente A, B, C 
etc., e seus elementos são colocados entre chaves {}. Por exemplo, o conjunto 
A = {1, 2, 3, 4} é composto pelos elementos 1, 2, 3 e 4. 
Subconjuntos são conjuntos que possuem elementos em comum com outro 
conjunto, mas não necessariamente possuem todos os elementos deste. Por 
exemplo, o conjunto B = {1, 2} é subconjunto de A, pois todos os elementos de 
B (1 e 2) também estão presentes em A. 
As operações de união, interseção, diferença e complementar são realizadas 
entre dois conjuntos A e B. 
• União: é a junção de todos os elementos presentes em A e em B, sem 
repetições. É representada por A ∪ B. Por exemplo, se A = {1, 2, 3} e B 
= {3, 4, 5}, então A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5}. 
• Interseção: é a seleção dos elementos que estão presentes em ambos 
os conjuntos A e B. É representada por A ∩ B. Por exemplo, se A = {1, 
2, 3} e B = {3, 4, 5}, então A ∩ B = {3}. 
• Diferença: é a seleção dos elementos que estão presentes em A, mas 
não em B. É representada por A - B. Por exemplo, se A = {1, 2, 3} e B = 
{3, 4, 5}, então A - B = {1, 2}. 
 
 
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• Complementar: é o conjunto de elementos que não estão presentes em 
A. É representado por A'. Por exemplo, se A = {1, 2, 3} e o conjunto 
universo é U = {1, 2, 3, 4, 5}, então A' = {4, 5}. 
O conjunto universo é o conjunto que contém todos os elementos em 
consideração. No exemplo acima, U é o conjunto universo dos elementos 1, 2, 
3, 4 e 5. O conjunto vazio é o conjunto que não possui elementos e é 
representado por ∅. 
b) Conjunto dos números naturais e inteiros: operações fundamentais, números 
primos, fatoração, número de divisores, máximo divisor comum e mínimo 
múltiplo comum. 
O conjunto dos números naturais é representado por N = {0, 1, 2, 3, ...}. Já o 
conjunto dos números inteiros é representado por Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 
...}. 
As operações fundamentais nos números naturais e inteiros são a adição, a 
subtração, a multiplicação e a divisão. É importante ressaltar que a divisão não 
é sempre exata nos números inteiros, ou seja, podem existir restos. 
Um número primo é um número natural que possui somente dois divisores: o 
número 1 e ele mesmo. Por exemplo, o número 7 é primo, pois só pode ser 
dividido por 1 e por 7. Já o número 6 não é primo, pois pode ser dividido por 1, 
2, 3 e 6. 
A fatoração de um número consiste em decompor este número em fatores. 
 
 
 
 
 
 
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TÓPICO 2 - CONJUNTO DOS NÚMEROS 
 
a) Conjunto dos Números Naturais: O conjunto dos números naturais é 
formado pelos números positivos inteiros (1, 2, 3, 4, 5, ...). Esse conjunto é 
representado pela letra N. É importante destacar que alguns autores incluem o 
zero no conjunto dos números naturais, enquanto outros o excluem. 
Exemplo: O conjunto dos números de alunos em uma turma pode ser 
representado pelo conjunto dos números naturais: N = {1, 2, 3, 4, ...} 
b) Conjunto dos Números Inteiros: O conjunto dos números inteiros é formado 
pelos números naturais, seus opostos e o zero (..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...). 
Esse conjunto é representado pela letra Z. Os números inteiros podem ser 
representados na reta numérica, onde o zero é o ponto central e os números 
negativos ficam à esquerda e os positivos à direita. O módulo de um número 
inteiro é o seu valor absoluto, ou seja, o número sem o sinal. O oposto de um 
número inteiro é o número que, somado com ele, resulta em zero. 
Exemplo: O conjunto dos anos de fundação das cidades de São Paulo e Rio de 
Janeiro pode ser representado pelo conjunto dos números inteiros: Z = {..., -3, -
2, -1, 0, 1, 2, ...} 
c) Conjunto dos números racionais: O conjunto dos números racionais é 
formado por números que podem ser representados na forma de fração, ou 
seja, números que podem ser escritos na forma a/b, onde a e b são números 
inteiros e b é diferente de zero. Esse conjunto é representado pela letra Q. As 
operações fundamentais com números racionais são a adição, subtração, 
multiplicação e divisão. 
 
 
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Exemplo: A medida de uma distância percorrida por um carro pode ser 
representada por um número racional, como 3/5 km ou 1/4 km. 
d) Razões e proporções, grandezas diretamente e indiretamente proporcionais: 
Razão é a relação entre dois números ou grandezas. Por exemplo, a razão 
entre o número de alunos de uma turma e o número de meninas dessa turma é 
uma fração, representada por a/b. Proporção é a igualdade entre duas razões. 
Por exemplo, se a/b = c/d, então temos uma proporção. 
Grandezas diretamente proporcionais são aquelas que variam na mesma 
proporção. Por exemplo, se o preço de uma fruta é proporcional à quantidade 
comprada, quanto mais frutas são compradas, maior será o preço. Já 
grandezas inversamente proporcionais são aquelas que variam na proporção 
inversa. Por exemplo, quanto mais tempo uma pessoa demora para fazer um 
trabalho, menor é a sua produção. 
Exemplo: Se o preço de uma fruta é de R$2,00 por unidade, a razão entre o 
preço e a quantidade é de 2/1. Se o preço cair para R$1,00, a nova razão será 
de 1/1. Logo, temos uma proporção: 2/1 = 1/1. Além disso, podemos dizer que 
o preço e a quantidade são grandezas inversamente proporcionais, pois 
quando uma aumenta, a outra diminui de forma proporcional. 
Outro exemplo de grandezas inversamente proporcionais é a velocidade e o 
tempo. Se percorremos uma distância de 100 km a uma velocidade de 50 
km/h, levaremos 2 horas para chegar ao destino. Porém, se aumentarmos a 
velocidade para 100 km/h, chegaremos em apenas 1 hora. Neste caso, a 
velocidade e o tempo são grandezas inversamente proporcionais, pois quanto 
maior a velocidade, menor o tempo necessário para percorrer a mesma 
distância. 
 
 
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Já as grandezas diretamente proporcionais são aquelas em que, ao aumentar 
uma delas, a outra também aumenta de forma proporcional. Um exemplo é o 
salário de um trabalhador em relação à quantidadede horas trabalhadas. Se 
um trabalhador ganha R$10,00 por hora trabalhada, ele receberá R$100,00 por 
10 horas trabalhadas e R$200,00 por 20 horas trabalhadas. Neste caso, o 
salário e a quantidade de horas trabalhadas são grandezas diretamente 
proporcionais, pois ao aumentar a quantidade de horas trabalhadas, o salário 
também aumenta de forma proporcional. 
É importante destacar que as grandezas diretamente proporcionais possuem 
uma constante de proporcionalidade, que é o valor que multiplica uma das 
grandezas para obter a outra. Por exemplo, no caso do salário e da quantidade 
de horas trabalhadas, a constante de proporcionalidade é R$10,00/hora. Ou 
seja, para saber o salário de um trabalhador que trabalhou x horas, basta 
multiplicar x por R$10,00. 
 
 
TÓPICO 3 - FUNÇÕES 
 
a) Conceito de relação: Uma relação é uma correspondência entre dois 
conjuntos, onde cada elemento do primeiro conjunto está associado a um ou 
mais elementos do segundo conjunto. Por exemplo, podemos ter uma relação 
entre os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {a, b, c}, onde 1 está associado a a, 2 
está associado a b e 3 está associado a c. 
b) Conceito de Função, domínio, contradomínio e imagem de uma função: Uma 
função é uma relação entre dois conjuntos A e B, onde cada elemento do 
 
 
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conjunto A está associado a um único elemento do conjunto B. O conjunto A é 
chamado de domínio da função, enquanto que o conjunto B é chamado de 
contradomínio. A imagem de uma função é o conjunto de todos os elementos 
do contradomínio que estão associados a pelo menos um elemento do 
domínio. 
Exemplo: Considere a função f: A → B definida por f(x) = x², onde A = {-2, -1, 0, 
1, 2} e B = {0, 1, 4}. O domínio da função é A, o contradomínio é B e a imagem 
é {0, 1, 4}. 
c) Funções injetoras, sobrejetora, bijetora e funções pares e ímpares, funções 
periódicas e funções compostas: 
• Função injetora: é aquela em que cada elemento do domínio está 
associado a um único elemento do contradomínio. Ou seja, não existem 
dois elementos distintos no domínio que estão associados ao mesmo 
elemento no contradomínio. 
• Função sobrejetora: é aquela em que cada elemento do contradomínio 
está associado a pelo menos um elemento do domínio. Ou seja, não 
existe nenhum elemento no contradomínio que não esteja associado a 
pelo menos um elemento do domínio. 
• Função bijetora: é aquela que é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. 
Ou seja, cada elemento do domínio está associado a um único elemento 
do contradomínio e cada elemento do contradomínio está associado a 
um único elemento do domínio. 
• Função par: é aquela que é simétrica em relação ao eixo y. Ou seja, f(x) 
= f(-x) para todo x no domínio da função. 
 
 
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• Função ímpar: é aquela que é simétrica em relação à origem. Ou seja, 
f(-x) = -f(x) para todo x no domínio da função. 
• Função periódica: é aquela em que a função se repete em intervalos 
regulares. Ou seja, existe um número positivo p, chamado período da 
função, tal que f(x) = f(x + p) para todo x no domínio da função. 
• Função composta: é aquela em que a saída de uma função é usada 
como entrada para outra função. 
d) Zeros ou Raiz de uma função: Os zeros ou raízes de uma função são os 
valores de x no domínio da função que fazem com que a função seja igual a 
zero. Em outras palavras, são os valores de x que fazem com que f(x) = 0. Por 
exemplo, os zeros da função f(x) = x² - 4 são x = -2 e x = 2, pois quando 
substituímos esses valores na função, obtemos f(-2) = (-2)² - 4 = 0 e f(2) = 2² - 4 
= 0. 
Função constante, função crescente, função decrescente: Uma função é 
constante quando o valor da imagem é o mesmo para qualquer valor de x no 
domínio. Por exemplo, a função f(x) = 3 é uma função constante, pois para 
qualquer valor de x que escolhermos, o valor da imagem será sempre 3. 
Uma função é crescente quando, à medida que x aumenta, o valor da imagem 
também aumenta. Por exemplo, a função f(x) = x é uma função crescente, pois 
quando x aumenta, o valor da imagem também aumenta. 
Uma função é decrescente quando, à medida que x aumenta, o valor da 
imagem diminui. Por exemplo, a função f(x) = -x é uma função decrescente, 
pois quando x aumenta, o valor da imagem diminui. 
 
 
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Função definida por mais de uma sentença: Uma função pode ser definida por 
mais de uma sentença, dependendo do valor de x. Por exemplo, a função f(x) = 
|x| é definida por duas sentenças: f(x) = x quando x ≥ 0 e f(x) = -x quando x < 0. 
Função inversa: A função inversa de uma função f(x) é aquela que reverte a 
relação de x e y. Em outras palavras, se (x,y) é um ponto na função f(x), então 
(y,x) é um ponto na função inversa. Para que uma função tenha uma inversa, 
ela deve ser injetora, ou seja, cada valor de x deve ter apenas um valor 
correspondente de y. A função inversa é representada por f⁻¹(x). Por exemplo, 
a função f(x) = 2x é injetora e sua função inversa é f⁻¹(x) = x/2. 
Gráfico de funções: O gráfico de uma função é uma representação visual da 
relação entre x e y. Ele é traçado em um sistema de coordenadas cartesianas, 
com o eixo x representando o domínio da função e o eixo y representando a 
imagem da função. O gráfico de uma função pode ajudar a visualizar o 
comportamento da função, seus zeros, seus pontos de máximo e mínimo, suas 
assíntotas, entre outras características. Por exemplo, o gráfico da função f(x) = 
x² é uma parábola, enquanto o gráfico da função f(x) = sen(x) é uma curva 
sinusoidal. 
 
TÓPICO 4 - FUNÇÃO LINEAR, FUNÇÃO AFIM E FUNÇÃO QUADRÁTICA 
 
Uma função linear é uma função do tipo f(x) = ax + b, onde a e b são 
constantes reais. A representação gráfica de uma função linear é uma reta, que 
pode ser crescente ou decrescente, dependendo do valor de a. O domínio é o 
conjunto dos números reais e a imagem é o conjunto formado por todos os 
valores que a função pode assumir. 
 
 
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Exemplo: f(x) = 2x - 1. Neste caso, a = 2 e b = -1. O gráfico é uma reta com 
inclinação positiva de 2. O domínio é o conjunto dos números reais e a imagem 
é também o conjunto dos números reais. 
Função Afim: Uma função afim é uma função do tipo f(x) = ax + b, onde a e b 
são constantes reais. A principal diferença entre a função afim e a função linear 
é que a função afim pode assumir qualquer valor real, enquanto a função linear 
só pode assumir valores a partir do ponto em que a reta intercepta o eixo y. O 
gráfico de uma função afim é uma reta, assim como na função linear. 
Exemplo: f(x) = 2x + 1. Neste caso, a = 2 e b = 1. O gráfico é uma reta com 
inclinação positiva de 2. O domínio é o conjunto dos números reais e a imagem 
é também o conjunto dos números reais. 
Função Quadrática: Uma função quadrática é uma função do tipo f(x) = ax² + 
bx + c, onde a, b e c são constantes reais e a ≠ 0. O gráfico de uma função 
quadrática é uma parábola. A concavidade da parábola é determinada pelo 
valor de a: se a > 0, a parábola é voltada para cima e se a < 0, a parábola é 
voltada para baixo. 
Exemplo: f(x) = x² + 2x + 1. Neste caso, a = 1, b = 2 e c = 1. O gráfico é uma 
parábola voltada para cima. O domínio é o conjunto dos números reais e a 
imagem é o conjunto dos números reais maiores ou iguais a 1. 
Variações de sinal: A variação de sinal de uma função é determinada pelos 
pontos em que a função cruza o eixo x. Se a função cruza o eixo x em um 
ponto, então ela muda de sinal. Se ela cruza o eixo x em dois pontos, então ela 
mantém o sinal entre esses pontos e muda o sinal fora deles. 
Máximos e mínimos: O ponto em que a função atinge

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