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APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ SUMÁRIO TÓPICO 1 - LEITURA E ANÁLISE DE TEXTOS ................................................ 7 1.1. Estratégias de leitura e compreensão de textos ................................................................ 7 1.2. Identificação de elementos estruturais do texto ............................................................... 8 1.3. Identificação do tema e da ideia central do texto ............................................................. 8 1.4. Reconhecimento de diferentes gêneros textuais .............................................................. 8 TÓPICO 2 - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ................... 9 2.1. Pressuposições e inferências .............................................................................................. 9 2.2. Implícitos e subentendidos ................................................................................................ 9 2.3. Variedades de texto e adequação de linguagem ............................................................. 10 2.4. Identificação de argumentos e estratégias de persuasão ............................................... 10 TÓPICO 3 - ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS ............... 11 3.1. Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequenciais. ............................................................................................................................. 11 3.2. Significação contextual de palavras e expressões............................................................ 11 3.3. Equivalência e transformação de estruturas ................................................................... 11 3.4. Discurso direto e indireto ................................................................................................. 12 3.5. Sintaxe da oração e do período ....................................................................................... 12 3.6. Emprego de tempos e modos verbais .............................................................................. 12 3.7. Pontuação ........................................................................................................................ 12 3.8. Ortografia em vigor .......................................................................................................... 13 TÓPICO 4 - INTERPRETAÇÃO: PRESSUPOSIÇÕES E INFERÊNCIAS; ...... 13 IMPLÍCITOS E SUBENTENDIDOS .................................................................. 13 4.1. Pressuposições e inferências ............................................................................................ 13 4.2. Implícitos e subentendidos .............................................................................................. 14 4.3. Contextualização e inferência de significados ................................................................. 15 TÓPICO 5 - VARIEDADES DE TEXTO E ADEQUAÇÃO DE LINGUAGEM .... 15 5.1. Variedades de texto ......................................................................................................... 15 5.2. Adequação de linguagem ................................................................................................. 16 APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 5.3. Níveis de linguagem ......................................................................................................... 16 5.4. Linguagem clara e objetiva ............................................................................................... 17 TÓPICO 6 - EQUIVALÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURAS ....... 18 6.1. Equivalência de estruturas ............................................................................................... 18 6.2. Transformação de estruturas ........................................................................................... 18 TÓPICO 7 - DISCURSO DIRETO E INDIRETO ............................................... 19 7.1. Discurso direto ................................................................................................................. 20 7.2. Discurso indireto .............................................................................................................. 20 7.3. Mudanças na estrutura das frases ................................................................................... 20 TÓPICO 8 - SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO .................................... 21 8.1. Oração .............................................................................................................................. 22 8.2. Período ............................................................................................................................. 22 8.3. Análise sintática................................................................................................................ 22 8.4. Pontuação ........................................................................................................................ 23 TÓPICO 9 - EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS ........................... 23 9.1. Tempos verbais ................................................................................................................ 24 9.2. Modos verbais .................................................................................................................. 24 9.3. Concordância verbal ......................................................................................................... 25 9.4. Regência verbal ................................................................................................................ 25 9.5 Classe de Palavras: ............................................................................................................ 26 TÓPICO 10 - FLEXÃO NOMINAL E VERBAL .................................................. 29 TÓPICO 11 - PRONOMES............................................................................... 32 TÓPICO 12 - CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL .................................. 34 TÓPICO 13 - REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL ............................................. 35 TÓPICO 14 - CRASE ....................................................................................... 36 TÓPICO 15 - ORTOGRAFIA EM VIGOR ......................................................... 38 REDAÇÃO........................................................................................................ 40 TÓPICO 1 - PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO........................................................................ 41 TÓPICO 2 - DEFINA O PÚBLICO-ALVO ..................................................................................... 43 TÓPICO 3 - COMO CRIAR UM ESBOÇO PARA UMA REDAÇÃO EFICAZ .................................... 44 APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ MATEMÁTICA .................................................................................................. 46 TÓPICO 1 - NOÇÕES DE CONJUNTOS E DE RACIOCÍNIO LÓGICO ............................................ 46 TÓPICO 2 - CONJUNTO DOS NÚMEROS .................................................................................. 48 TÓPICO 3 - FUNÇÕES ............................................................................................................... 50 TÓPICO 4 - FUNÇÃO LINEAR, FUNÇÃO AFIM E FUNÇÃO QUADRÁTICA .................................. 53 TÓPICO 5 - FUNÇÃO MODULAR .............................................................................................. 56 TÓPICO 6 - FUNÇÃO EXPONENCIAL ........................................................................................ 57 TÓPICO 7 - FUNÇÃO LOGARÍTMICA ........................................................................................58 TÓPICO 8 - TRIGONOMETRIA .................................................................................................. 59 TÓPICO 9 - CONTAGEM E ANÁLISE COMBINATÓRIA .............................................................. 63 TÓPICO 10 - PROBABILIDADE .................................................................................................. 65 TÓPICO 11 - MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES .......................................... 67 TÓPICO 12 - SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS E PROGRESSÕES ....................................................... 70 TÓPICO 13 - GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO ................................................................... 71 TÓPICO 14 - GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA......................................................................... 73 TÓPICO 15 - GEOMETRIA ANALÍTICA PLANA........................................................................... 76 TÓPICO 16 - GEOMETRIA PLANA ............................................................................................. 79 TÓPICO 17 - POLINÔMIOS ....................................................................................................... 85 TÓPICO 18 - EQUAÇÕES POLINOMIAIS ................................................................................... 89 TÓPICO 19 - CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS ........................................................... 91 TÓPICO 20 - BINÔMIO DE NEWTON ....................................................................................... 94 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ..................................................... 96 TÓPICO 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO ...................................................... 96 TÓPICO 1.1 - RELAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO .......................................................... 99 COM OUTRAS ÁREAS DO DIREITO ........................................................................................... 99 TÓPICO 1.2 - FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 101 TÓPICO 2 - PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................ 104 TÓPICO 3 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ...................................................................... 106 TÓPICO 4 - PODERES ADMINISTRATIVOS .............................................................................. 112 TÓPICO 5 - SERVIÇOS PÚBLICOS ............................................................................................ 114 APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ TÓPICO 6 - ATOS ADMINISTRATIVOS .................................................................................... 116 TÓPICO 7 - LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS .................................................. 119 TÓPICO 8 - AGENTES PÚBLICOS ............................................................................................ 120 TÓPICO 9 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................... 123 TÓPICO 10 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO ............................................................. 125 NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS ............................................................. 127 TÓPICO 1 - INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS ............................................................ 127 TÓPICO 2 - DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS ................................................................................ 130 TÓPICO 3 - DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS ................................................. 133 TÓPICO 4 - DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ....................................................... 137 TÓPICO 5 - DIREITOS DAS MULHERES ................................................................................... 139 TÓPICO 6 - DIREITOS DA POPULAÇÃO LGBT+ ....................................................................... 140 TÓPICO 7 - DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ........................................................ 142 TÓPICO 8 - RESUMÃO DE DIREITOS ...................................................................................... 143 NOÇÕES DE FDIREITO PROCESSUAL PENAL .......................................... 145 TÓPICO 1 - CONCEITOS BÁSICOS ........................................................................................... 145 TÓPICO 2 - DISPOSITIVOS LEGAIS (INQUÉRITOS) .................................................................. 145 TÓPICO 3 - PRISÃO EM FLAGRANTE ...................................................................................... 148 TÓPICO 4 - PRISÃO EM FLAGRANTE ...................................................................................... 150 TÓPICO 5 - LIBERDADE PROVISÓRIA ..................................................................................... 152 TÓPICO 6 - HABEAS CORPUS ................................................................................................. 154 TÓPICO 7 - TRIBUNAL DO JÚRI .............................................................................................. 156 TÓPICO 8 - AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO ...................................................... 158 TÓPICO 10 - SENTENÇA ......................................................................................................... 160 TÓPICO 11 - RESUMÃO DIREITOS PROCESSUAL CIVIL ........................................................... 161 LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ ............................................................. 162 TÓPICO 1 - CONSTITUIÇÃO FEDERAL .................................................................................... 162 TÓPICO 2 - CÓDIGO PENAL.................................................................................................... 164 TÓPICO 3 - CÓDIGO DE PROCESSO PENAL ............................................................................ 166 TÓPICO 4 - LEI DA EXECUÇÃO PENAL .................................................................................... 168 APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ TÓPICO 5 - LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE .......................................................................... 170 TÓPICO 6 - ESTATUTO DOS MILITARES ................................................................................. 172 QUESTÕES ................................................................................................... 174 GABARITO ..................................................................................................... 206 APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 7 LÍNGUA PORTUGUESA TÓPICO 1 - LEITURA E ANÁLISE DE TEXTOS O primeiro tópico que sugerimos para a apostila de Língua Portuguesa do concurso dos Bombeiros é a "Leitura e análise de textos". Abaixo, desenvolvemos de forma didática e completa as principais informações que podem ser abordadas nesse tema. Leitura e análise de textos 1.1. Estratégias de leitura e compreensão de textos A primeira habilidade que deve ser desenvolvida em relação à leitura e análise de textos é a capacidade de identificar o tipo de texto que está sendo lido. É importante saber reconhecer as características de cada gênero textual, como notícia, artigo de opinião, poema, carta, entre outros, para que se possa compreender melhor o que está sendo dito. Outra estratégia importante é a leitura ativa, que envolve a identificação dos elementos estruturais do texto. É importante identificar a introdução, o desenvolvimento e a conclusão, bem como as ideias principais e secundárias do texto, para que se possa compreender a mensagem como um todo. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- PMERJ 8 1.2. Identificação de elementos estruturais do texto Além da leitura ativa, é importante saber identificar os elementos estruturais do texto, como título, subtítulo, parágrafos e pontuação. Esses elementos ajudam a dar sentido e organização ao texto, e sua compreensão é fundamental para a interpretação correta da mensagem. 1.3. Identificação do tema e da ideia central do texto Outra habilidade importante é a capacidade de identificar o tema e a ideia central do texto. O tema é o assunto geral abordado pelo texto, enquanto a ideia central é a informação mais importante que o autor quer transmitir ao leitor. Saber identificar esses elementos é fundamental para a compreensão do texto como um todo. 1.4. Reconhecimento de diferentes gêneros textuais Por fim, é importante saber reconhecer os diferentes gêneros textuais, como notícias, artigos de opinião, poemas, cartas, entre outros. Cada tipo de texto apresenta características próprias em relação à linguagem, estrutura e objetivo, e saber identificá-los ajuda a compreender melhor a mensagem que o autor quer transmitir. Em resumo, para a leitura e análise de textos, é importante desenvolver a capacidade de identificar o tipo de texto, os elementos estruturais, o tema e a APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 9 ideia central, além de saber reconhecer os diferentes gêneros textuais. Com essas habilidades, é possível compreender melhor a mensagem transmitida e responder corretamente às questões que envolvam esse tipo de habilidade no concurso dos Bombeiros. TÓPICO 2 - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Compreensão e interpretação de textos 2.1. Pressuposições e inferências A compreensão de um texto não se limita ao que está escrito de forma explícita. É importante também identificar as pressuposições e inferências que o autor faz ao longo do texto. Pressuposições são ideias que o autor assume como conhecimento comum entre ele e o leitor, enquanto inferências são conclusões que se pode tirar a partir do que está escrito, mesmo que não seja explícito. 2.2. Implícitos e subentendidos Além das pressuposições e inferências, é importante estar atento aos implícitos e subentendidos presentes no texto. Implícitos são informações que não estão explícitas no texto, mas que podem ser inferidas a partir do contexto ou da interpretação do leitor. Já os subentendidos são informações que o autor não diz diretamente, mas que o leitor pode deduzir a partir do que é dito. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 10 2.3. Variedades de texto e adequação de linguagem A compreensão e interpretação de textos também depende do reconhecimento das diferentes variedades de texto e da adequação da linguagem utilizada. Cada tipo de texto possui uma linguagem específica, que deve ser reconhecida para a compreensão correta da mensagem. Além disso, é importante estar atento à adequação da linguagem ao contexto em que o texto é produzido, levando em consideração fatores como a audiência e o propósito comunicativo. 2.4. Identificação de argumentos e estratégias de persuasão Por fim, é importante saber identificar os argumentos e estratégias de persuasão utilizados pelo autor do texto. Isso inclui a identificação de afirmações e contra-argumentos, bem como de técnicas de persuasão, como a utilização de exemplos, comparações, metáforas, entre outras. Em resumo, para a compreensão e interpretação de textos, é importante estar atento às pressuposições e inferências, aos implícitos e subentendidos, às variedades de texto e à adequação da linguagem, bem como à identificação de argumentos e estratégias de persuasão. Com essas habilidades, é possível compreender corretamente a mensagem transmitida pelo texto e responder às questões que envolvam esse tipo de habilidade no concurso dos Bombeiros. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 11 TÓPICO 3 - ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS Estruturação do texto e dos parágrafos 3.1. Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequenciais. A articulação do texto se refere à conexão entre as diferentes partes do texto. Para que um texto seja coeso e coerente, é importante utilizar pronomes e expressões referenciais para fazer referência a elementos já mencionados no texto, utilizar nexos para conectar as ideias entre si e utilizar operadores sequenciais para indicar a ordem em que as ideias são apresentadas. 3.2. Significação contextual de palavras e expressões Para a correta interpretação do texto, é importante compreender a significação contextual das palavras e expressões utilizadas. Isso significa que a interpretação das palavras e expressões deve ser feita levando em consideração o contexto em que elas são utilizadas. 3.3. Equivalência e transformação de estruturas É importante saber transformar e reorganizar as estruturas do texto para torná- lo mais claro e eficiente. Isso inclui a utilização de sinônimos e antônimos, a reorganização da ordem das palavras e a mudança na estrutura das frases. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 12 3.4. Discurso direto e indireto O discurso direto e indireto se refere à maneira como as falas dos personagens ou citações são apresentadas no texto. É importante saber utilizar corretamente o discurso direto e o discurso indireto, levando em consideração a pontuação, os tempos verbais e os pronomes utilizados. 3.5. Sintaxe da oração e do período A sintaxe da oração e do período se refere à organização das palavras em uma frase ou em um conjunto de frases. É importante saber utilizar corretamente a pontuação, os tempos verbais, os pronomes e as conjunções para garantir a clareza e a coesão do texto. 3.6. Emprego de tempos e modos verbais O emprego correto dos tempos e modos verbais é fundamental para a clareza e coerência do texto. É importante saber utilizar os diferentes tempos verbais e os diferentes modos verbais para indicar diferentes ações, fatos e ideias. 3.7. Pontuação A pontuação é fundamental para a clareza e a coerência do texto. É importante saber utilizar corretamente os sinais de pontuação, como vírgulas, pontos, APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 13 pontos e vírgulas e ponto final, para indicar a pausa, a entonação e a relação entre as diferentes partes do texto. 3.8. Ortografia em vigor Por fim, é importante utilizar a ortografia correta de acordo com as regras da língua portuguesa em vigor. Isso inclui a correta escrita das palavras, o uso correto dos acentos e a utilização correta das letras maiúsculas e minúsculas. Em resumo, para a estruturação correta do texto e dos parágrafos, é importante estar atento à articulação do texto, à significação contextual das palavras e expressões, à equivalência e transformação TÓPICO 4 - INTERPRETAÇÃO: PRESSUPOSIÇÕES E INFERÊNCIAS; IMPLÍCITOS E SUBENTENDIDOS Interpretação: pressuposições e inferências; implícitos e subentendidos 4.1. Pressuposições e inferências Pressuposições são informações implícitas em uma mensagem que o emissor considera como conhecimento prévio do receptor. Por exemplo, em uma conversa entre amigos, se um deles diz "Eu não posso ir à festa, tenho que APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 14 estudar", a pressuposição é que o outro amigo saiba qual festa está sendo mencionada. As inferências, por sua vez, são conclusões que o receptor tira a partir do que está sendo dito ou escrito.Por exemplo, se alguém diz "Está chovendo muito", podemos inferir que essa pessoa não está feliz com a chuva. No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de interpretação que permitam identificar as pressuposições e inferências em textos de diferentes gêneros, como notícias, relatórios, ofícios, entre outros. 4.2. Implícitos e subentendidos Os implícitos e subentendidos se referem às informações que não são ditas explicitamente, mas que podem ser inferidas pelo contexto, pelas palavras escolhidas ou pelas circunstâncias. Por exemplo, em uma conversa entre colegas de trabalho, se um deles diz "Eu já disse que não sou da área de vendas", o subentendido é que ele não está interessado em ajudar a vender um produto ou serviço. Para identificar os implícitos e subentendidos em um texto, é necessário analisar o contexto em que as palavras são utilizadas, o tom utilizado pelo emissor e as relações de causa e efeito entre as informações apresentadas. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 15 4.3. Contextualização e inferência de significados Por fim, é importante destacar que a interpretação de textos exige a capacidade de contextualização e inferência de significados. Isso significa que o leitor deve ser capaz de relacionar o texto com o contexto em que ele foi produzido, considerando as informações disponíveis e as características dos interlocutores. Além disso, é preciso saber identificar as palavras-chave e as expressões que indicam as ideias centrais do texto, para então fazer inferências e tirar conclusões a partir delas. Em resumo, a habilidade de interpretação de textos envolve a identificação de pressuposições e inferências, a compreensão de implícitos e subentendidos e a capacidade de contextualização e inferência de significados. Essas habilidades são fundamentais para a compreensão de textos de diferentes gêneros e para o sucesso no concurso dos Bombeiros. TÓPICO 5 - VARIEDADES DE TEXTO E ADEQUAÇÃO DE LINGUAGEM Variedades de texto e adequação de linguagem 5.1. Variedades de texto Os textos podem variar de acordo com o gênero textual, que é determinado pela finalidade comunicativa, pelo contexto em que é produzido e pelas APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 16 características do interlocutor. Alguns exemplos de gêneros textuais são: notícia, reportagem, artigo de opinião, carta argumentativa, e-mail, entre outros. Cada gênero textual possui características próprias, como a estrutura, a linguagem utilizada e a forma como as informações são apresentadas. É importante reconhecer as diferentes variedades de texto para saber qual a melhor forma de se comunicar em cada situação. 5.2. Adequação de linguagem A adequação de linguagem é fundamental para que a comunicação seja efetiva. Ela se refere à escolha das palavras, expressões e estruturas gramaticais mais adequadas para cada situação de comunicação. No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de adequação de linguagem para se comunicar de forma clara e objetiva, utilizando a linguagem adequada ao gênero textual e ao interlocutor. 5.3. Níveis de linguagem Os níveis de linguagem podem variar de acordo com o contexto em que a comunicação é realizada. Existem três níveis de linguagem: Formal: utilizado em situações mais formais, como em documentos oficiais, relatórios, discursos e palestras. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 17 Informal: utilizado em situações informais, como em conversas entre amigos, e- mails entre colegas de trabalho e mensagens de texto. Coloquial: utilizado em situações mais informais, mas que não chegam a ser consideradas totalmente informais, como em programas de televisão e rádio, entrevistas informais e debates. No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de adequação de linguagem para utilizar o nível de linguagem adequado a cada situação de comunicação. 5.4. Linguagem clara e objetiva Por fim, é importante destacar a importância da linguagem clara e objetiva. A clareza na comunicação evita mal-entendidos e confusões, enquanto a objetividade permite que a informação seja transmitida de forma direta e concisa. No contexto do concurso dos Bombeiros, é fundamental ter habilidades de comunicação clara e objetiva, utilizando a linguagem adequada ao gênero textual e ao interlocutor, para que a informação seja transmitida de forma efetiva e compreendida pelo receptor. Em resumo, a habilidade de reconhecer as variedades de texto, utilizar a adequação de linguagem, escolher o nível de linguagem adequado e utilizar APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 18 uma linguagem clara e objetiva são fundamentais para a comunicação efetiva e para o sucesso no concurso dos Bombeiros. TÓPICO 6 - EQUIVALÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURAS Equivalência e transformação de estruturas 6.1. Equivalência de estruturas A equivalência de estruturas se refere à possibilidade de uma frase ou expressão ter um sentido semelhante a outra, mesmo que as palavras utilizadas sejam diferentes. Isso ocorre por meio da troca de uma palavra por outra, por sinônimos, por exemplo, ou por meio da mudança da ordem das palavras na frase. Algumas expressões que possuem equivalência são os provérbios e ditados populares, que podem ser apresentados de formas diferentes, mas com o mesmo sentido. Por exemplo, "quem tem boca vai a Roma" e "quem quer faz, quem não quer manda". 6.2. Transformação de estruturas A transformação de estruturas se refere à possibilidade de se alterar a estrutura de uma frase ou expressão sem alterar seu sentido original. Isso pode ser feito por meio da mudança na ordem das palavras, da substituição de APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 19 palavras, da transformação de voz ativa para voz passiva ou vice-versa, entre outras possibilidades. Um exemplo de transformação de estrutura é a alteração de uma frase da voz ativa para a voz passiva. Por exemplo, a frase "o bombeiro salvou a vida da pessoa" pode ser transformada em "a vida da pessoa foi salva pelo bombeiro". No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de equivalência e transformação de estruturas para compreender textos mais complexos e também para se expressar de forma adequada em diferentes gêneros textuais. Em resumo, a habilidade de reconhecer a equivalência de estruturas e transformar estruturas sem alterar o sentido original são importantes para a compreensão de textos e para a habilidade de se expressar de forma adequada em diferentes situações de comunicação. TÓPICO 7 - DISCURSO DIRETO E INDIRETO O discurso direto é quando uma pessoa reproduz as palavras exatas de outra pessoa. Já o discurso indireto é quando uma pessoa relata as palavras de outra pessoa, mas de uma forma que não é exatamente a mesma que a original. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 20 7.1. Discurso direto O discurso direto é utilizado quando se quer reproduzir as palavras exatas de uma pessoa. Normalmente, as falas são colocadas entre aspas, indicando que se trata de uma citação. Por exemplo: O bombeiro disse: "O incêndio já está controlado." 7.2. Discurso indireto No discurso indireto, a pessoa que relata as palavras de outra pessoa faz uma reformulação da fala original. Nesse caso, não são utilizadas as aspas. Por exemplo: O bombeiro disse que o incêndio já estava controlado. Nesse caso, a frasefoi reformulada, mas o sentido permaneceu o mesmo. 7.3. Mudanças na estrutura das frases Ao passar do discurso direto para o indireto, algumas mudanças na estrutura das frases podem ocorrer. Algumas delas são: Mudança de tempo verbal: o verbo no discurso direto é conjugado no presente, enquanto no discurso indireto ele pode mudar de tempo, dependendo da situação. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 21 Mudança de pronomes: em alguns casos, pode ser necessário trocar os pronomes de primeira ou segunda pessoa para terceira pessoa, dependendo da forma como as frases são formuladas. Mudança de advérbios e expressões de tempo e lugar: em alguns casos, essas expressões também podem sofrer alterações ao passar do discurso direto para o indireto. No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de discurso direto e indireto para compreender textos mais complexos e também para se expressar de forma adequada em diferentes gêneros textuais, como reportagens e notícias. Em resumo, a habilidade de compreender e utilizar o discurso direto e indireto é importante para a compreensão de textos e para a habilidade de se expressar de forma adequada em diferentes situações de comunicação. TÓPICO 8 - SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO Sintaxe é a parte da gramática que estuda as relações entre as palavras e as suas funções dentro de uma frase. A sintaxe da oração e do período está relacionada com a forma como as palavras e as frases são organizadas para formar um sentido completo. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 22 8.1. Oração A oração é uma estrutura gramatical que pode ser composta por um ou mais termos. Ela é formada por um verbo e pode ou não ter sujeito. Por exemplo: O bombeiro apagou o fogo. Nessa oração, o verbo é "apagou" e o sujeito é "o bombeiro". 8.2. Período O período é uma estrutura gramatical que é formada por uma ou mais orações. Por exemplo: O bombeiro apagou o fogo, mas precisou de ajuda. Nesse período, temos duas orações: "O bombeiro apagou o fogo" e "precisou de ajuda". Essas orações estão ligadas pelo conectivo "mas". 8.3. Análise sintática A análise sintática é a análise das orações e dos períodos para identificar as funções sintáticas das palavras e a relação entre elas. A análise sintática pode ser dividida em duas partes: Análise sintática da oração: consiste em identificar os termos da oração (sujeito, verbo, complementos, etc.) e as relações sintáticas entre eles. Análise sintática do período: consiste em analisar as orações que compõem o período e identificar as relações sintáticas entre elas. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 23 8.4. Pontuação A pontuação é fundamental para a sintaxe da oração e do período, pois ela ajuda a organizar as ideias e a dar sentido às frases. Alguns sinais de pontuação são usados para indicar a organização das ideias em uma oração ou período, como os pontos, vírgulas e ponto e vírgula. No contexto do concurso dos Bombeiros, é importante ter habilidades de sintaxe da oração e do período para compreender textos mais complexos e também para se expressar de forma adequada em diferentes gêneros textuais, como relatórios e documentos técnicos. Em resumo, a habilidade de compreender e utilizar a sintaxe da oração e do período é importante para a compreensão de textos e para a habilidade de se expressar de forma adequada em diferentes situações de comunicação. TÓPICO 9 - EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS Os tempos verbais indicam o momento em que a ação ocorre (passado, presente ou futuro), enquanto os modos verbais indicam a atitude do falante em relação ao que está sendo dito (indicativo, subjuntivo ou imperativo). É importante entender o emprego adequado dos tempos e modos verbais para que as ideias sejam transmitidas de maneira clara e coerente. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 24 9.1. Tempos verbais Os tempos verbais podem ser divididos em três categorias: Presente: indica uma ação que acontece no momento em que se fala. Passado: indica uma ação que ocorreu antes do momento em que se fala. Futuro: indica uma ação que ainda vai acontecer após o momento em que se fala. Os tempos verbais ainda possuem formas simples e compostas. As formas simples são aquelas que são compostas apenas pelo verbo, enquanto as formas compostas são aquelas que utilizam um verbo auxiliar e um verbo principal. Por exemplo: Presente simples: O bombeiro apaga o fogo. Presente composto: O bombeiro tem apagado o fogo. Passado simples: O bombeiro apagou o fogo. Passado composto: O bombeiro havia apagado o fogo. Futuro simples: O bombeiro apagará o fogo. Futuro composto: O bombeiro terá apagado o fogo. 9.2. Modos verbais Os modos verbais indicam a atitude do falante em relação ao que está sendo dito e podem ser divididos em três categorias: Indicativo: é usado para indicar uma ação real ou possível. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 25 Subjuntivo: é usado para expressar dúvida, possibilidade, desejo, etc. Imperativo: é usado para dar ordens, fazer pedidos, etc. Por exemplo: Indicativo: O bombeiro apaga o fogo. Subjuntivo: Tomara que o bombeiro apague o fogo. Imperativo: Apague o fogo, bombeiro! 9.3. Concordância verbal A concordância verbal se refere à adequação do verbo em relação ao sujeito. O verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito da oração. Por exemplo: O bombeiro apaga o fogo. (verbo concorda com o sujeito "o bombeiro", que está no singular). Os bombeiros apagam o fogo. (verbo concorda com o sujeito "os bombeiros", que está no plural). 9.4. Regência verbal A regência verbal se refere à relação de dependência que existe entre o verbo e seus complementos. Alguns verbos exigem complementos específicos para que a frase tenha sentido. Por exemplo: O bombeiro aspira o ar. (o verbo "aspira" exige o complemento "o ar"). APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 26 O bombeiro assiste ao filme. (o verbo "assistir" exige o complemento "ao filme"). 9.5 Classe de Palavras: Classe de Palavras é um assunto importante no estudo da língua portuguesa e está presente em muitos concursos públicos, incluindo o dos bombeiros. A seguir, apresentamos uma descrição das principais classes de palavras que podem ser abordadas na apostila: Substantivo: palavra que nomeia um ser, objeto, ideia, sentimento, entre outros. Pode ser classificado em comum (quando se refere a seres da mesma espécie, como "cachorro" ou "pessoa") ou próprio (quando se refere a um ser específico, como "Luna" ou "Rio de Janeiro"). Também pode ser contável (quando se refere a algo que pode ser contado, como "livro" ou "cadeira") ou incontável (quando se refere a algo que não pode ser contado, como "água" ou "areia"). Adjetivo: palavra que qualifica um substantivo, atribuindo-lhe uma característica ou propriedade. Pode ser classificado em simples (quando é formado por apenas um radical, como "azul" ou "pequeno") ou composto (quando é formado por mais de um radical, como "verde-escuro" ou "amarelo-limão"). Também pode ser flexionado em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural), concordando com o substantivo ao qual se refere. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 27 Artigo: palavra que precede o substantivo, indicando se ele está sendo mencionado de forma definida (o, a, os, as) ou indefinida(um, uma, uns, umas). O artigo também pode indicar se o substantivo está sendo usado de forma geral (artigo definido singular "o", como em "o ser humano é mortal") ou específica (artigo definido plural "os", como em "os seres humanos são mortais"). Pronome: palavra que substitui o substantivo, evitando a repetição de palavras na frase. Pode ser classificado em pessoal (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas), demonstrativo (este, esse, aquele), possessivo (meu, teu, seu, nosso, vosso, seu), indefinido (algum, nenhum, todo, outro) ou relativo (que, quem, cujo). Verbo: palavra que expressa ação, estado ou fenômeno. É a classe de palavras que mais se flexiona na língua portuguesa, variando em tempo (presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, futuro do presente, futuro do pretérito), modo (indicativo, subjuntivo, imperativo, infinitivo, gerúndio, particípio), pessoa (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) e número (singular ou plural). Advérbio: palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, indicando circunstância de tempo, modo, lugar, intensidade, entre outras. Pode ser classificado em tempo (hoje, ontem, sempre), modo (bem, mal, assim), lugar (aqui, ali, lá), intensidade (muito, pouco, demasiado) ou afirmação/negação (sim, não). APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 28 O estudo das classes de palavras é fundamental para a compreensão e análise de textos. As classes de palavras são as seguintes: Preposições: palavras que estabelecem uma relação entre dois termos, indicando a posição ou a direção de um em relação ao outro. Exemplos: de, para, em, com, entre outros. Conjunções: palavras que estabelecem uma relação entre duas orações, indicando a coordenação ou subordinação entre elas. Exemplos: e, mas, porque, embora, entre outros. Interjeições: palavras que exprimem emoção, sentimento ou estado de espírito, podendo ser exclamações ou apóstrofes. Exemplos: ah, oh, ufa, ai, entre outros. Flexão Nominal e Verbal: A flexão é um processo de variação que as palavras sofrem para indicar gênero, número, pessoa, tempo, modo, entre outras características. A flexão nominal ocorre nos substantivos, adjetivos, artigos e pronomes, e pode ser de gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). A flexão verbal ocorre nos verbos, e pode ser de pessoa (1ª, 2ª e 3ª pessoa), número (singular e plural), tempo (presente, passado e futuro) e modo (indicativo, subjuntivo e imperativo). APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 29 TÓPICO 10 - FLEXÃO NOMINAL E VERBAL A flexão é um fenômeno linguístico que consiste na alteração de uma palavra de acordo com suas funções gramaticais dentro da frase. Na língua portuguesa, existem dois tipos principais de flexão: a flexão nominal e a flexão verbal. A flexão nominal se refere às alterações que as palavras sofrem em relação ao gênero, número e grau. Já a flexão verbal se refere às alterações que os verbos sofrem em relação ao tempo, modo, aspecto e voz. Flexão nominal: A flexão nominal se divide em três tipos principais: flexão de gênero, número e grau. Flexão de gênero: O gênero é a característica gramatical que diferencia as palavras em masculino e feminino. Algumas palavras têm gênero natural, como "menino" e "menina", enquanto outras têm gênero gramatical, como "caneta" e "caderno". Em geral, os substantivos possuem flexão de gênero, mas há também a flexão de gênero dos adjetivos e pronomes. Para flexionar o gênero de uma palavra, é necessário mudar a terminação. Por exemplo: "menino" (masculino) e "menina" (feminino). Flexão de número: A flexão de número se refere à quantidade de elementos referidos na frase, podendo ser singular ou plural. Para flexionar o número de APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 30 uma palavra, é necessário mudar a terminação ou acrescentar um sufixo. Por exemplo: "menino" (singular) e "meninos" (plural). Flexão de grau: A flexão de grau se refere à intensidade ou qualidade da palavra, podendo ser diminutivo ou aumentativo. Para flexionar o grau de uma palavra, é necessário acrescentar um sufixo. Por exemplo: "menininho" (diminutivo de "menino") e "meninão" (aumentativo de "menino"). Flexão verbal: A flexão verbal se divide em quatro tipos principais: flexão de tempo, modo, aspecto e voz. Flexão de tempo: A flexão de tempo se refere ao momento em que a ação ocorre, podendo ser passado, presente ou futuro. Para flexionar o tempo de um verbo, é necessário alterar sua raiz ou acrescentar um sufixo. Por exemplo: "andei" (passado), "ando" (presente) e "andarei" (futuro). Flexão de modo: A flexão de modo se refere à forma como a ação é expressa, podendo ser indicativo, subjuntivo, imperativo ou infinitivo. Para flexionar o modo de um verbo, é necessário alterar sua terminação. Por exemplo: "eu ando" (modo indicativo), "se eu andasse" (modo subjuntivo) e "ande!" (modo imperativo). Flexão de aspecto: A flexão de aspecto se refere ao ponto de vista em relação à duração ou conclusão da ação, podendo ser perfeito, imperfeito ou progressivo. Para flexionar o aspecto de um verbo, é necessário alterar sua APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 31 raiz ou acrescentar um sufixo. Por exemplo: "andei" (aspecto perfeito), "andava" (aspecto imperfeito) e "estou andando" (aspecto progressivo). O aspecto e a voz são duas dimensões importantes da flexão verbal, que afetam a forma como a ação expressa pelo verbo é vista pelo falante. O aspecto verbal indica como o falante percebe a ação em relação ao tempo e à sua estrutura interna. Existem dois aspectos principais em português: o aspecto perfeito e o aspecto imperfeito. O aspecto perfeito indica uma ação concluída, finalizada ou pontual no passado. Ele é expresso por meio dos tempos verbais pretérito perfeito e mais- que-perfeito, por exemplo: "Eu terminei o trabalho ontem" (pretérito perfeito) ou "Eu tinha terminado o trabalho quando você chegou" (mais-que-perfeito). Já o aspecto imperfeito indica uma ação em andamento, inacabada ou habitual no passado. Ele é expresso pelos tempos verbais pretérito imperfeito e presente do indicativo, por exemplo: "Eu estudava muito quando era criança" (pretérito imperfeito) ou "Eu sempre bebo café pela manhã" (presente do indicativo). A voz verbal, por sua vez, indica a relação entre o sujeito da frase e a ação expressa pelo verbo. Existem duas vozes principais em português: a voz ativa e a voz passiva. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 32 Na voz ativa, o sujeito da frase é o agente da ação expressa pelo verbo. Por exemplo, na frase "O cachorro comeu a comida", o cachorro é o sujeito agente da ação de comer. Já na voz passiva, o sujeito da frase é o paciente ou receptor da ação expressa pelo verbo, enquanto o agente fica em segundo plano ou nem é mencionado. Por exemplo, na frase "A comida foi comida pelo cachorro", a comida é o sujeito paciente da ação de comer e o cachorro é o agente da ação, que é expresso pelo verbo no particípio passado. A voz passiva pode ser formada com os tempos verbais no presente, pretérito perfeito, futuro do presente e pretérito imperfeito, seguidos do verbo "ser" ou "estar" e do particípio passado do verbo principal. TÓPICO 11 - PRONOMES Os pronomes são palavras que substituem ou acompanham um nome, sendo essenciais na construção de uma frase clara e objetiva. No contexto da Língua Portuguesa, existem diferentes tipos de pronomes que possuem funções específicas na comunicação. Os pronomes pessoais indicam aspessoas do discurso, podendo ser do caso reto (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) ou do caso oblíquo (me, te, se, o/a, lhe, nos, vos, os/as, lhes). É importante utilizar corretamente esses pronomes para evitar ambiguidades e erros de concordância. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 33 Os pronomes possessivos indicam a posse de algo, podendo ser do caso tônico (meu/minha, teu/tua, seu/sua, nosso/nossa, vosso/vossa, seu/sua) ou do caso átono (meu/minha, teu/tua, seu/sua, nosso/nossa, vosso/vossa, seu/sua). Por exemplo: "O meu carro é vermelho" ou "Eu perdi a minha carteira". Os pronomes demonstrativos indicam a localização no tempo e espaço, podendo ser próximos (este/esta/isto, esse/essa/isso, aquele/aquela/aquilo) ou distantes (aquele/aquela/aquilo). Por exemplo: "Este livro é interessante" ou "Aquele é o meu professor". Os pronomes relativos são usados para retomar ou substituir um termo anteriormente mencionado na frase, podendo ser quem, que, onde, cujo/a(s) e quanto/a(s). Por exemplo: "O filme que eu assisti ontem foi muito bom" ou "O livro cujo autor é meu amigo foi lançado na semana passada". Os pronomes indefinidos referem-se a algo ou alguém de forma imprecisa, podendo ser alguém, nada, algo, qualquer, cada, nenhum, todo, outro, algum, muito, vários, poucos, etc. Por exemplo: "Alguma coisa está errada" ou "Alguém ligou para você". Quanto às formas de tratamento, é importante utilizá-las de acordo com a situação e o grau de formalidade da comunicação. Algumas formas de tratamento comuns na língua portuguesa são: "você", "senhor/senhora", "doutor/doutora", "excelência", "senador/senadora", entre outras. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 34 Em resumo, o uso adequado dos pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, relativos e indefinidos, bem como das formas de tratamento, é fundamental para a clareza e a correção gramatical da comunicação em língua portuguesa. TÓPICO 12 - CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL A concordância é uma relação de harmonia gramatical entre as palavras que compõem a frase. Na língua portuguesa, a concordância nominal se refere à concordância de gênero e número entre o substantivo e o adjetivo, enquanto a concordância verbal diz respeito à concordância de número e pessoa entre o sujeito e o verbo. A concordância nominal se dá quando o adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo que ele qualifica. Por exemplo: "os livros novos estão na estante". O adjetivo "novos" concorda em gênero e número com o substantivo "livros" que é masculino plural. Já a concordância verbal ocorre quando o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito da oração. Por exemplo: "O candidato e seu amigo foram aprovados no concurso". O verbo "foram" concorda em número e pessoa com o sujeito "O candidato e seu amigo", que está no plural e na terceira pessoa do singular. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 35 Além disso, é importante ficar atento à concordância do verbo ser quando ele estiver no sentido de "haver" ou "existir". Nesse caso, o verbo deve concordar com o número do predicativo do sujeito, e não com o sujeito. Por exemplo: "Há muitas pessoas na fila" (e não "Hão muitas pessoas na fila"). Por fim, é fundamental também observar a concordância dos verbos impessoais, que não possuem sujeito, como "faz" e "há". Esses verbos devem permanecer sempre na terceira pessoa do singular. Por exemplo: "Faz anos que não o vejo" ou "Há muito tempo que estudo para este concurso". O uso adequado dos pronomes também é essencial para a construção correta da frase. TÓPICO 13 - REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL A regência verbal e nominal se refere ao modo como os verbos e as preposições são utilizados na construção de uma frase, determinando a relação de dependência que uma palavra tem com a outra. A regência verbal é a relação que ocorre entre o verbo e seus complementos (objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva), indicando como eles devem ser usados na frase. Algumas preposições exigem a regência de determinado verbo, como, por exemplo, o verbo "gostar", que exige a preposição "de", como em "Eu gosto de estudar". Já o verbo "assistir", APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 36 pode ser transitivo direto ou indireto, dependendo do contexto, como em "Eu assisti ao filme" (transitivo indireto) ou "Eu assisti o filme" (transitivo direto). A regência nominal, por sua vez, ocorre entre o substantivo e as palavras que o complementam (adjetivo, artigo, pronome, numeral), indicando como essas palavras devem concordar em gênero e número com o substantivo. Por exemplo, em "a beleza da paisagem", a preposição "de" exige o substantivo "beleza" no feminino e o adjetivo "paisagem" no masculino singular. Em resumo, a regência nominal e verbal é uma importante parte da gramática da língua portuguesa e é essencial para a compreensão e produção correta de textos. É importante estudar e praticar a utilização adequada dos verbos e preposições, bem como a concordância entre substantivos e palavras que os complementam. TÓPICO 14 - CRASE O uso adequado do sinal indicativo de crase é um tema bastante importante da língua portuguesa e, por isso, costuma ser abordado em concursos e vestibulares. A crase é a junção da preposição "a" com o artigo feminino "a" ou com os pronomes demonstrativos "aquela(s)", "aquele(s)" e "aquilo". Em outras palavras, a crase é a fusão da vogal "a" de duas palavras. Para utilizar corretamente a crase, é necessário seguir algumas regras: APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 37 A crase é obrigatória antes de palavras femininas que exigem a preposição "a", como "à", "pela" e "na". Exemplo: Vou à praia neste fim de semana. A crase não deve ser usada antes de palavras masculinas ou antes de verbos. Exemplo: Ela foi a pé até a escola. A crase é opcional antes de nomes próprios femininos e de pronomes possessivos femininos. Exemplo: Vou visitar a Ana / à Ana amanhã. A crase é obrigatória antes de pronomes relativos femininos, como "a qual" e "às quais". Exemplo: A casa à qual me referi foi vendida. A crase não deve ser utilizada antes de verbos no infinitivo ou gerúndio, a menos que haja um termo feminino que a exija. Exemplo: Ela começou a estudar / a trabalhar. A crase é obrigatória antes de horas femininas, desde que sejam precedidas por uma preposição. Exemplo: Ele chegará às 9 horas. É importante lembrar que o uso indevido da crase pode alterar o sentido da frase e gerar confusão na comunicação escrita. Portanto, é fundamental APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 38 conhecer as regras e praticar a aplicação da crase para obter uma boa performance na prova de língua portuguesa. TÓPICO 15 - ORTOGRAFIA EM VIGOR Ortografia é a parte da gramática que trata da forma correta de escrever as palavras, ou seja, as regras que determinam como se escrevem as palavras de acordo com a norma padrão da língua portuguesa. O conhecimento das regras ortográficas é fundamental para a escrita correta e eficiente. A seguir, estão algumas das principais regras ortográficas que devem ser observadas: Acentuação gráfica: é importante saber quais palavras são acentuadas e como são acentuadas, de acordo com as regras da língua portuguesa. Por exemplo: acento agudo (á, é, í, ó, ú), acento circunflexo (â, ê, ô), acento grave (à, àquele, àquela, àquilo). Emprego do hífen: o uso do hífen deve ser observadoem palavras compostas e em algumas outras situações específicas, como em palavras que começam com "h" e em palavras com prefixos. Uso das letras maiúsculas e minúsculas: é importante conhecer as regras de quando usar letras maiúsculas ou minúsculas em diferentes situações, como nomes próprios, início de frases, títulos de obras, etc. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 39 Uso de letras e fonemas: algumas palavras podem ser escritas de diferentes formas, mas apenas uma delas é considerada correta. Por exemplo: "xampu" ou "shampoo", "asa" ou "aza". Uso do "s" e do "z": saber quando usar "s" ou "z" em palavras é fundamental para evitar erros de ortografia. Por exemplo: "casa" (com "s") e "cozinha" (com "z"). Uso do "c" e do "ç": assim como o "s" e o "z", é importante saber quando usar "c" ou "ç" em palavras. Por exemplo: "aço" (com "ç") e "casa" (com "c"). Uso do "j" e do "g": é importante saber quando usar "j" ou "g" em palavras. Por exemplo: "jogar" (com "j") e "gelo" (com "g"). Essas são apenas algumas das regras ortográficas que devem ser observadas ao escrever em português. É importante estudar e praticar a ortografia para evitar erros e escrever de forma correta e eficiente. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 40 REDAÇÃO Aqui estão algumas orientações para criar um guia prático e didático de uma Redação eficaz. Defina seu público-alvo: é importante saber para quem você está escrevendo e quais são suas necessidades específicas. Se você está escrevendo para estudantes, por exemplo, pode incluir dicas sobre como planejar sua redação, como organizar seus pensamentos e como evitar erros comuns de gramática e ortografia. Se você está escrevendo para profissionais, pode focar em técnicas para argumentar de forma eficaz e persuasiva. Faça uma lista de tópicos: considere os principais elementos que os leitores precisam saber para escrever uma redação eficaz em apenas 10 minutos. Alguns tópicos a serem considerados podem incluir: planejamento e organização, escolha de palavras-chave, estrutura de parágrafos, estratégias de argumentação e revisão e edição. Crie um esboço: organize seus tópicos em uma estrutura lógica e clara, de modo que seu leitor possa seguir facilmente. Inclua exemplos e dicas práticas para cada seção. Use exemplos reais: inclua exemplos reais de redações que foram bem- sucedidas e explique o que torna essas redações eficazes. Você pode incluir exemplos de redações de alunos, profissionais ou de outras fontes. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 41 Simplifique a linguagem: use uma linguagem clara e simples para que seus leitores possam entender facilmente. Evite jargões e termos técnicos que possam confundir seus leitores. Adicione exercícios práticos: inclua exercícios práticos para que seus leitores possam praticar e aprimorar suas habilidades de redação. Revise e edite: revise e edite cuidadosamente seu guia para garantir que esteja claro, conciso e fácil de seguir TÓPICO 1 - PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO "planejamento e organização" com alguns exemplos para ajudar a ilustrar como escrever uma redação impecável para consegue a tão sonhada vaga. Defina o tema da redação: o primeiro passo é entender o que está sendo solicitado e o que se espera que seja abordado na redação. Por exemplo, se a redação for sobre a importância da educação, você deve ter uma compreensão clara do que significa educação e quais são as questões relevantes a serem discutidas. Escreva uma tese clara: depois de entender o tema da redação, você deve desenvolver uma tese clara e concisa que apresente o seu ponto de vista sobre APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 42 o assunto. Por exemplo, se você acredita que a educação é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional, sua tese poderia ser algo como: "A educação é um fator essencial para o sucesso pessoal e profissional, pois oferece as habilidades e conhecimentos necessários para enfrentar os desafios da vida". Crie um esboço: um esboço pode ajudá-lo a organizar seus pensamentos e garantir que sua redação tenha uma estrutura clara e lógica. O esboço deve incluir uma introdução, corpo de redação e conclusão. Por exemplo: Introdução: apresente o tema da redação e sua tese. Corpo de redação: desenvolva seus argumentos e exemplos em um ou mais parágrafos. Por exemplo, você pode discutir as habilidades que a educação oferece e como elas podem ser aplicadas em diferentes áreas da vida. Conclusão: reafirme sua tese e resuma seus argumentos de forma clara e concisa. Use palavras-chave: identifique palavras-chave relevantes para o seu tema e use-as ao longo da redação. Isso pode ajudar a manter o foco e garantir que sua redação seja coerente e relevante. Por exemplo, algumas palavras-chave para uma redação sobre a importância da educação podem incluir: conhecimento, habilidades, aprendizado, desenvolvimento pessoal, desenvolvimento profissional. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 43 TÓPICO 2 - DEFINA O PÚBLICO-ALVO Seguem abaixo alguns exemplos práticos de como definir seu público-alvo ao escrever uma redação: Imagine que você esteja escrevendo uma redação para um público composto por estudantes universitários. Nesse caso, você poderia usar exemplos específicos que sejam relevantes para a vida universitária, como a importância de escrever uma boa redação para conseguir boas notas, como se preparar para escrever redações em exames e concursos ou como apresentar um trabalho acadêmico com qualidade. Você também poderia incluir dicas sobre como fazer uma pesquisa eficaz e como usar corretamente as referências bibliográficas. Se o seu público-alvo são os profissionais, você pode usar exemplos relacionados a situações do cotidiano no ambiente de trabalho, como a redação de um e-mail formal para um cliente ou um relatório para o seu chefe. Você poderia fornecer dicas para apresentar argumentos fortes e convincentes, como usar dados e fatos relevantes para sustentar suas afirmações e como evitar a linguagem técnica excessiva que possa confundir o leitor. Se o seu público-alvo for composto por pessoas que têm pouco conhecimento sobre o assunto abordado na redação, é importante explicar os conceitos básicos e fornecer exemplos simples para ilustrar suas ideias. Por exemplo, se você estiver escrevendo sobre a importância da educação financeira, poderia APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 44 explicar o que é orçamento pessoal, como fazer um planejamento financeiro e como economizar dinheiro no dia a dia. Definir o público-alvo é essencial para garantir que sua redação seja relevante e adequada ao seu público. É importante ter em mente que diferentes públicos têm diferentes necessidades e interesses, e sua redação deve ser adaptada de acordo com essas diferenças para alcançar o sucesso desejado. TÓPICO 3 - COMO CRIAR UM ESBOÇO PARA UMA REDAÇÃO EFICAZ Seguem alguns exemplos práticos de como criar um esboço para uma redação eficaz: Introdução: para criar uma introdução clara e eficaz, você pode começar com uma declaração ou pergunta que desperte o interesse do leitor. Em seguida, apresente o tema da sua redação e sua tese principal. Por exemplo: "Você já pensou em como a educação pode ser uma ferramenta poderosa para transformar sua vida? Nesta redação, discutiremos as habilidades que a educação oferece e como elas podem ser aplicadas em diferentesáreas da vida." Corpo de redação: o corpo da redação é onde você apresenta seus argumentos e exemplos de forma clara e lógica. Você pode dividir o corpo da APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 45 redação em vários parágrafos, cada um com um ponto de argumentação diferente. Por exemplo, se você estiver escrevendo sobre as habilidades que a educação oferece, poderia dividir o corpo da redação em parágrafos que abordam habilidades como a capacidade de pensar criticamente, a comunicação eficaz, a resolução de problemas e a criatividade. Certifique-se de usar exemplos e evidências para apoiar seus argumentos. Conclusão: a conclusão é onde você reafirma sua tese principal e resume seus argumentos de forma clara e concisa. Você também pode incluir uma declaração final que incentive o leitor a refletir sobre o tema da redação ou a tomar alguma ação. Por exemplo: "Em suma, a educação pode oferecer habilidades valiosas que podem ser aplicadas em muitas áreas da vida. Espero que esta redação tenha inspirado você a considerar como a educação pode ser uma ferramenta poderosa para transformar sua vida." APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 46 MATEMÁTICA TÓPICO 1 - NOÇÕES DE CONJUNTOS E DE RACIOCÍNIO LÓGICO a) Representação de conjuntos, subconjuntos, operações: união, interseção, diferença e complementar. Conjunto universo e conjunto vazio. Conjuntos são coleções de objetos que compartilham características em comum. Eles são representados por uma letra maiúscula, geralmente A, B, C etc., e seus elementos são colocados entre chaves {}. Por exemplo, o conjunto A = {1, 2, 3, 4} é composto pelos elementos 1, 2, 3 e 4. Subconjuntos são conjuntos que possuem elementos em comum com outro conjunto, mas não necessariamente possuem todos os elementos deste. Por exemplo, o conjunto B = {1, 2} é subconjunto de A, pois todos os elementos de B (1 e 2) também estão presentes em A. As operações de união, interseção, diferença e complementar são realizadas entre dois conjuntos A e B. • União: é a junção de todos os elementos presentes em A e em B, sem repetições. É representada por A ∪ B. Por exemplo, se A = {1, 2, 3} e B = {3, 4, 5}, então A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5}. • Interseção: é a seleção dos elementos que estão presentes em ambos os conjuntos A e B. É representada por A ∩ B. Por exemplo, se A = {1, 2, 3} e B = {3, 4, 5}, então A ∩ B = {3}. • Diferença: é a seleção dos elementos que estão presentes em A, mas não em B. É representada por A - B. Por exemplo, se A = {1, 2, 3} e B = {3, 4, 5}, então A - B = {1, 2}. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 47 • Complementar: é o conjunto de elementos que não estão presentes em A. É representado por A'. Por exemplo, se A = {1, 2, 3} e o conjunto universo é U = {1, 2, 3, 4, 5}, então A' = {4, 5}. O conjunto universo é o conjunto que contém todos os elementos em consideração. No exemplo acima, U é o conjunto universo dos elementos 1, 2, 3, 4 e 5. O conjunto vazio é o conjunto que não possui elementos e é representado por ∅. b) Conjunto dos números naturais e inteiros: operações fundamentais, números primos, fatoração, número de divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum. O conjunto dos números naturais é representado por N = {0, 1, 2, 3, ...}. Já o conjunto dos números inteiros é representado por Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}. As operações fundamentais nos números naturais e inteiros são a adição, a subtração, a multiplicação e a divisão. É importante ressaltar que a divisão não é sempre exata nos números inteiros, ou seja, podem existir restos. Um número primo é um número natural que possui somente dois divisores: o número 1 e ele mesmo. Por exemplo, o número 7 é primo, pois só pode ser dividido por 1 e por 7. Já o número 6 não é primo, pois pode ser dividido por 1, 2, 3 e 6. A fatoração de um número consiste em decompor este número em fatores. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 48 TÓPICO 2 - CONJUNTO DOS NÚMEROS a) Conjunto dos Números Naturais: O conjunto dos números naturais é formado pelos números positivos inteiros (1, 2, 3, 4, 5, ...). Esse conjunto é representado pela letra N. É importante destacar que alguns autores incluem o zero no conjunto dos números naturais, enquanto outros o excluem. Exemplo: O conjunto dos números de alunos em uma turma pode ser representado pelo conjunto dos números naturais: N = {1, 2, 3, 4, ...} b) Conjunto dos Números Inteiros: O conjunto dos números inteiros é formado pelos números naturais, seus opostos e o zero (..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...). Esse conjunto é representado pela letra Z. Os números inteiros podem ser representados na reta numérica, onde o zero é o ponto central e os números negativos ficam à esquerda e os positivos à direita. O módulo de um número inteiro é o seu valor absoluto, ou seja, o número sem o sinal. O oposto de um número inteiro é o número que, somado com ele, resulta em zero. Exemplo: O conjunto dos anos de fundação das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro pode ser representado pelo conjunto dos números inteiros: Z = {..., -3, - 2, -1, 0, 1, 2, ...} c) Conjunto dos números racionais: O conjunto dos números racionais é formado por números que podem ser representados na forma de fração, ou seja, números que podem ser escritos na forma a/b, onde a e b são números inteiros e b é diferente de zero. Esse conjunto é representado pela letra Q. As operações fundamentais com números racionais são a adição, subtração, multiplicação e divisão. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 49 Exemplo: A medida de uma distância percorrida por um carro pode ser representada por um número racional, como 3/5 km ou 1/4 km. d) Razões e proporções, grandezas diretamente e indiretamente proporcionais: Razão é a relação entre dois números ou grandezas. Por exemplo, a razão entre o número de alunos de uma turma e o número de meninas dessa turma é uma fração, representada por a/b. Proporção é a igualdade entre duas razões. Por exemplo, se a/b = c/d, então temos uma proporção. Grandezas diretamente proporcionais são aquelas que variam na mesma proporção. Por exemplo, se o preço de uma fruta é proporcional à quantidade comprada, quanto mais frutas são compradas, maior será o preço. Já grandezas inversamente proporcionais são aquelas que variam na proporção inversa. Por exemplo, quanto mais tempo uma pessoa demora para fazer um trabalho, menor é a sua produção. Exemplo: Se o preço de uma fruta é de R$2,00 por unidade, a razão entre o preço e a quantidade é de 2/1. Se o preço cair para R$1,00, a nova razão será de 1/1. Logo, temos uma proporção: 2/1 = 1/1. Além disso, podemos dizer que o preço e a quantidade são grandezas inversamente proporcionais, pois quando uma aumenta, a outra diminui de forma proporcional. Outro exemplo de grandezas inversamente proporcionais é a velocidade e o tempo. Se percorremos uma distância de 100 km a uma velocidade de 50 km/h, levaremos 2 horas para chegar ao destino. Porém, se aumentarmos a velocidade para 100 km/h, chegaremos em apenas 1 hora. Neste caso, a velocidade e o tempo são grandezas inversamente proporcionais, pois quanto maior a velocidade, menor o tempo necessário para percorrer a mesma distância. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 50 Já as grandezas diretamente proporcionais são aquelas em que, ao aumentar uma delas, a outra também aumenta de forma proporcional. Um exemplo é o salário de um trabalhador em relação à quantidadede horas trabalhadas. Se um trabalhador ganha R$10,00 por hora trabalhada, ele receberá R$100,00 por 10 horas trabalhadas e R$200,00 por 20 horas trabalhadas. Neste caso, o salário e a quantidade de horas trabalhadas são grandezas diretamente proporcionais, pois ao aumentar a quantidade de horas trabalhadas, o salário também aumenta de forma proporcional. É importante destacar que as grandezas diretamente proporcionais possuem uma constante de proporcionalidade, que é o valor que multiplica uma das grandezas para obter a outra. Por exemplo, no caso do salário e da quantidade de horas trabalhadas, a constante de proporcionalidade é R$10,00/hora. Ou seja, para saber o salário de um trabalhador que trabalhou x horas, basta multiplicar x por R$10,00. TÓPICO 3 - FUNÇÕES a) Conceito de relação: Uma relação é uma correspondência entre dois conjuntos, onde cada elemento do primeiro conjunto está associado a um ou mais elementos do segundo conjunto. Por exemplo, podemos ter uma relação entre os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {a, b, c}, onde 1 está associado a a, 2 está associado a b e 3 está associado a c. b) Conceito de Função, domínio, contradomínio e imagem de uma função: Uma função é uma relação entre dois conjuntos A e B, onde cada elemento do APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 51 conjunto A está associado a um único elemento do conjunto B. O conjunto A é chamado de domínio da função, enquanto que o conjunto B é chamado de contradomínio. A imagem de uma função é o conjunto de todos os elementos do contradomínio que estão associados a pelo menos um elemento do domínio. Exemplo: Considere a função f: A → B definida por f(x) = x², onde A = {-2, -1, 0, 1, 2} e B = {0, 1, 4}. O domínio da função é A, o contradomínio é B e a imagem é {0, 1, 4}. c) Funções injetoras, sobrejetora, bijetora e funções pares e ímpares, funções periódicas e funções compostas: • Função injetora: é aquela em que cada elemento do domínio está associado a um único elemento do contradomínio. Ou seja, não existem dois elementos distintos no domínio que estão associados ao mesmo elemento no contradomínio. • Função sobrejetora: é aquela em que cada elemento do contradomínio está associado a pelo menos um elemento do domínio. Ou seja, não existe nenhum elemento no contradomínio que não esteja associado a pelo menos um elemento do domínio. • Função bijetora: é aquela que é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. Ou seja, cada elemento do domínio está associado a um único elemento do contradomínio e cada elemento do contradomínio está associado a um único elemento do domínio. • Função par: é aquela que é simétrica em relação ao eixo y. Ou seja, f(x) = f(-x) para todo x no domínio da função. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 52 • Função ímpar: é aquela que é simétrica em relação à origem. Ou seja, f(-x) = -f(x) para todo x no domínio da função. • Função periódica: é aquela em que a função se repete em intervalos regulares. Ou seja, existe um número positivo p, chamado período da função, tal que f(x) = f(x + p) para todo x no domínio da função. • Função composta: é aquela em que a saída de uma função é usada como entrada para outra função. d) Zeros ou Raiz de uma função: Os zeros ou raízes de uma função são os valores de x no domínio da função que fazem com que a função seja igual a zero. Em outras palavras, são os valores de x que fazem com que f(x) = 0. Por exemplo, os zeros da função f(x) = x² - 4 são x = -2 e x = 2, pois quando substituímos esses valores na função, obtemos f(-2) = (-2)² - 4 = 0 e f(2) = 2² - 4 = 0. Função constante, função crescente, função decrescente: Uma função é constante quando o valor da imagem é o mesmo para qualquer valor de x no domínio. Por exemplo, a função f(x) = 3 é uma função constante, pois para qualquer valor de x que escolhermos, o valor da imagem será sempre 3. Uma função é crescente quando, à medida que x aumenta, o valor da imagem também aumenta. Por exemplo, a função f(x) = x é uma função crescente, pois quando x aumenta, o valor da imagem também aumenta. Uma função é decrescente quando, à medida que x aumenta, o valor da imagem diminui. Por exemplo, a função f(x) = -x é uma função decrescente, pois quando x aumenta, o valor da imagem diminui. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 53 Função definida por mais de uma sentença: Uma função pode ser definida por mais de uma sentença, dependendo do valor de x. Por exemplo, a função f(x) = |x| é definida por duas sentenças: f(x) = x quando x ≥ 0 e f(x) = -x quando x < 0. Função inversa: A função inversa de uma função f(x) é aquela que reverte a relação de x e y. Em outras palavras, se (x,y) é um ponto na função f(x), então (y,x) é um ponto na função inversa. Para que uma função tenha uma inversa, ela deve ser injetora, ou seja, cada valor de x deve ter apenas um valor correspondente de y. A função inversa é representada por f⁻¹(x). Por exemplo, a função f(x) = 2x é injetora e sua função inversa é f⁻¹(x) = x/2. Gráfico de funções: O gráfico de uma função é uma representação visual da relação entre x e y. Ele é traçado em um sistema de coordenadas cartesianas, com o eixo x representando o domínio da função e o eixo y representando a imagem da função. O gráfico de uma função pode ajudar a visualizar o comportamento da função, seus zeros, seus pontos de máximo e mínimo, suas assíntotas, entre outras características. Por exemplo, o gráfico da função f(x) = x² é uma parábola, enquanto o gráfico da função f(x) = sen(x) é uma curva sinusoidal. TÓPICO 4 - FUNÇÃO LINEAR, FUNÇÃO AFIM E FUNÇÃO QUADRÁTICA Uma função linear é uma função do tipo f(x) = ax + b, onde a e b são constantes reais. A representação gráfica de uma função linear é uma reta, que pode ser crescente ou decrescente, dependendo do valor de a. O domínio é o conjunto dos números reais e a imagem é o conjunto formado por todos os valores que a função pode assumir. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PMERJ 54 Exemplo: f(x) = 2x - 1. Neste caso, a = 2 e b = -1. O gráfico é uma reta com inclinação positiva de 2. O domínio é o conjunto dos números reais e a imagem é também o conjunto dos números reais. Função Afim: Uma função afim é uma função do tipo f(x) = ax + b, onde a e b são constantes reais. A principal diferença entre a função afim e a função linear é que a função afim pode assumir qualquer valor real, enquanto a função linear só pode assumir valores a partir do ponto em que a reta intercepta o eixo y. O gráfico de uma função afim é uma reta, assim como na função linear. Exemplo: f(x) = 2x + 1. Neste caso, a = 2 e b = 1. O gráfico é uma reta com inclinação positiva de 2. O domínio é o conjunto dos números reais e a imagem é também o conjunto dos números reais. Função Quadrática: Uma função quadrática é uma função do tipo f(x) = ax² + bx + c, onde a, b e c são constantes reais e a ≠ 0. O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. A concavidade da parábola é determinada pelo valor de a: se a > 0, a parábola é voltada para cima e se a < 0, a parábola é voltada para baixo. Exemplo: f(x) = x² + 2x + 1. Neste caso, a = 1, b = 2 e c = 1. O gráfico é uma parábola voltada para cima. O domínio é o conjunto dos números reais e a imagem é o conjunto dos números reais maiores ou iguais a 1. Variações de sinal: A variação de sinal de uma função é determinada pelos pontos em que a função cruza o eixo x. Se a função cruza o eixo x em um ponto, então ela muda de sinal. Se ela cruza o eixo x em dois pontos, então ela mantém o sinal entre esses pontos e muda o sinal fora deles. Máximos e mínimos: O ponto em que a função atinge
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