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Material Integrado de História, Geografia, Turismo e Educação para o Trânsito de Petrópolis

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Prévia do material em texto

Pedagógico 
 
Material integrado de História, Geografia, Turismo 
e Educação para o Trânsito de Petrópolis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ensino Fundamental 6º ano 
 
Caderno 
 
 
 
Rubens Bomtempo 
Prefeito 
 
 
Maria Elisa Peixoto da Costa Badia 
Secretária de Educação 
 
 
 
 
Monica Vieira Freitas 
Subsecretária de Ensino Fundamental 
 
 
 
 
 
Rosilene Ribeiro 
Subsecretária de Educação Infantil 
 
 
Rosalie Georgina de Oliveira Duarte 
Subsecretária do FNDE e Captação de Recursos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autora 
JULIANA MARIA COSTA FECHER WINTER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenação 
BIANCA DELLA NINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Petrópolis 
2016
 
 
 
Srs. Educadores, 
 
 
Gostaríamos de apresentar este trabalho como uma “coletânea de textos” de 
ilustres professores, historiadores, jornalistas, pesquisadores e amantes de 
Petrópolis. Atendendo aos apelos constantes de um grande número de 
profissionais da Área, a Secretaria de Educação buscou, dando prosseguimento 
ao trabalho iniciado em 2002 com o estudo dos PCN – Parâmetros Curriculares 
Nacionais – após a elaboração da Proposta Curricular das diversas disciplinas, 
propiciar subsídios à apresentação dos conteúdos de H.G.P.T./E.T. (História e 
Geografia de Petrópolis, Turismo e Educação para o Trânsito). 
 
Dada a reformulação da proposta curricular em 2014, este caderno foi totalmente 
reelaborado dentro dos novos parâmetros para atender a uma nova proposta mais 
integrada e multidisciplinar. 
 
Assim sendo, buscou-se apresentar esta pequena colaboração, lembrando não 
ser esta uma obra acabada e completa, ao contrário, objetiva apenas nortear o 
trabalho do professor e tem a intenção de despertar o interesse do aluno no que 
tange à História e à Geografia de Petrópolis e a sua importância no contexto 
nacional. Procuramos fazer aflorar nos alunos a curiosidade e o entusiasmo para 
os temas tratados, ao mesmo tempo em que oferecemos oportunidades, por meio 
de exercícios práticos e sugestões de atividades, que tornam o ensino muito mais 
atraente. 
 
Todo o trabalho realizado a partir destes textos deve fazer, dentro do possível, 
com que o aluno reviva a história. É importante que este enriqueça os conteúdos 
com novas informações e uma postura ao mesmo tempo reflexiva e crítica. É 
assim, através da conscientização de seu papel enquanto cidadão deste 
pedacinho de chão do território brasileiro - conhecido internacionalmente -, que os 
nossos (as) meninos (as) poderão seguir atuantes no conhecimento e na 
valorização do nosso patrimônio ambiental, histórico e cultural. 
 
O mesmo objetiva-se com os conteúdos de Turismo e Educação para o Trânsito: 
a atuação responsável e consciente enquanto cidadão petropolitano, pedestre, 
passageiro e futuro motorista. 
 
 
 
 
 
Sobre os dispositivos legais 
 
 
 
A disciplina História, Geografia e Turismo de Petrópolis é disciplina obrigatória 
no currículo escolar das escolas da Rede do município através da Lei n.º 4.306, 
de 20 de dezembro de 1984, de autoria do Vereador Paulo Pires de Oliveira e 
sancionada pelo Prefeito Paulo José Alves Rattes – publicada no Diário Oficial de 
29/12/84. 
 
Com relação à Educação para o Trânsito, a Câmara Municipal de Petrópolis 
decretou e seu Presidente José Geraldo Braga promulgou com fundamento no 
dispositivo nos parágrafos 2º e 4º do Artigo 89 da Lei Orgânica dos Municípios, a 
Lei n.º 4.259, de 16 de Outubro de 1984, que inclui no currículo escolar das 
escolas de 1º e 2º graus do município, no mínimo 4 aulas mensais, teóricas ou 
práticas, sobre noções de Legislação de Trânsito (...). 
 
A Educação para o Trânsito constitui-se, ainda, em matéria obrigatória no 
currículo escolar de acordo com o capítulo VI (da Educação para o Trânsito), 
artigo 74, parágrafos 1º e 2º do Código de Trânsito Brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade I: Petrópolis, que história é essa? 
 
O inicio da História: Caminho Novo ............................................................. 12 
Petrópolis Porto Estrela ............................................................................... 19 
Localização e limites de Petrópolis .............................................................. 23 
Acessibilidade regional e local ..................................................................... 27 
Abertura do Caminho Novo ......................................................................... 30 
A evolução dos Meios de Transportes ......................................................... 33 
Bondes em Petrópolis .................................................................................. 37 
Ônibus e automóveis em Petrópolis ............................................................ 39 
 
 
 
Unidade II: No meio do Caminho Novo havia um Atalho 
 
Atalho do Caminho Novo ............................................................................. 42 
Caminho Novo e os importantes acontecimentos históricos ...................... 43 
No caminho Novo havia a Mata Atlântica .................................................... 45 
O Atalho do Caminho Novo e a Nova subida da Serra ................................. 51 
Regras de Trânsito ........................................................................................ 53 
Ecoturismo em Petrópolis: Trilhas e Caminhadas Ecológicas ...................... 56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Unidade III: Quem vivia onde eu vivo? 
 
Índios Coroados ............................................................................................ 63 
Relevo de Petrópolis .................................................................................... 69 
Deslizamento de encostas ............................................................................ 72 
Acidentes de Trânsito ................................................................................... 76 
Ecoturismo: Cachoeira e Montanhismo ....................................................... 83 
 
 
 
Unidade IV: A mão de obra africana e seu legado 
 
Roubo do Tesouro ........................................................................................ 89 
Um diário imaginário .................................................................................... 90 
Em Petrópolis ............................................................................................... 92 
Anúncios nos jornais petropolitanos ............................................................ 93 
Quilombos em Petrópolis ............................................................................. 96 
Palácio de Cristal e Praça da Liberdade ....................................................... 99 
Abertura da Estrada Normal da Serra da Estrela ......................................... 103 
Os tipos de sinalização de trânsito ............................................................... 105 
 
 
 
Referências.................................................................................................... 111 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
Para começo de conversa! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O INÍCIO DA HISTÓRIA: CAMINHO NOVO 
Unidade I 
Petrópolis, que história é essa? 
Você, que está começando 
mais um ano letivo, está 
convidado a entrar num 
túnel do tempo. 
Vamos em busca da história 
de uma cidade que se 
mistura com outra história 
importante: a do Brasil. 
Fique atento aos textos e 
descubra que história é 
essa! 
 
Se pudesse fazer uma volta ao tempo 
para entender como começa a história da 
nossa cidade, seria necessário programar 
a máquina do tempo para um ano e um 
local. O ano escolhido 1698, e o local 
Serra do Mar. Quem encontrei lá foi o 
Capitão-Mor Garcia Rodrigues Pais, 
responsável pela abertura do “Caminho 
Novo”, e o Sargento-Mor Bernardo Soares 
de Proença, responsável pelo Atalho do 
Caminho Novo. Assim começaa história 
de Petrópolis. 
 
 
 
 
O que é um Atalho? 
Atalho é o caminho fora da estrada principal pelo qual se 
encurtaram as distâncias entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. 
O atalho do Caminho Novo passava pelo vale do Rio Piabanha 
e atingia o Porto da Estrela, no rio Inhomirim, no fundo da Baía 
de Guanabara. 
 
 
 
12 
 
 
 
 A Estrada Real é um dos maiores circuitos turísticos do Brasil. Com cerca de 
1600 km, a Estrada começou a ser construída no século XVII para ligar a região 
do litoral carioca às regiões produtoras de ouro do interior de Minas Gerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No século XVIII, a 
No início, a Estrada ligava Ouro 
Preto (na época, Vila Rica), em 
Minas Gerais, ao Porto de 
Paraty, no Rio de Janeiro. O 
caminho era usado para 
transportar o ouro e demais 
carregamentos 
da cidade mineira até o porto e, 
ao longo do caminho, foram 
sendo fundadas vilas e diversos 
pontos de parada para os 
tropeiros, bandeirantes, 
mineradores e outros viajantes 
que faziam o percurso da 
Estrada Real. 
Na época, seu percurso levava 
60 dias para ser feito, devido às 
dificuldades de percurso na 
estrada de terra que atravessa a 
Serra da Mantiqueira e à 
distância. Este caminho 
estendia-se por localidades 
como Caeté e Sabará. 
 
http://www.infoescola.com/brasil-colonia/estrada-real/
http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/ouro/
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/bandeirantes/
13 
 
necessidade de um caminho mais seguro e rápido até o porto fez com que a 
Coroa ordenasse a construção de outra rota, que ficou conhecida como 
“caminho novo”. À estrada antiga ficou o nome de “caminho velho”. O caminho 
novo foi feito por Garcia Rodrigues Paes, filho do famoso bandeirante Fernão 
Dias Paes (que hoje dá nome à rodovia que liga São Paulo à Belo Horizonte e 
Vitória), que levou 7 anos (1968-1705) para terminá-lo. Em 1725, Bernardo 
Soares de Proença terminou uma trilha paralela ao, agora conhecido, “Caminho 
do Ouro”, porque era por ele que o metal era escoado para Portugal. 
 
VEJA O MAPA! 
Mais tarde, quando foi feita a descoberta de pedras preciosas na região do 
Serro, o caminho foi estendido até lá, e Ouro Preto, então capital de Minas Gerais, 
passou a ser o local de convergência da Estrada Real. O caminho até o distrito 
diamantino ficou conhecido como “Caminho dos Diamantes”. 
Trecho da Estrada Real em Petrópolis – Meio da Serra 
http://www.infoescola.com/brasil-colonia/estrada-real/
14 
 
Fazem parte do circuito Estrada Real as cidades: Mariana, Catas Altas, 
Ouro Preto, Diamantina, Tiradentes, Santa Bárbara, Morro do Pilar, Conceição do 
Mato Dentro, Serro, Cocais, Carrancas, Conselheiro Lafaiete, São João Del rei, e 
muitas outras cidades que guardam ainda um pouco da história do Brasil. Ao todo, 
são 177 cidades no entorno da Estrada Real, sendo 162 em Minas Gerais, 8 no 
Rio de Janeiro e 7 em São Paulo. 
 
VAMOS SABER UM POUCO MAIS SOBRE A ROTA TURÍSTICA! 
 
Caminho Velho 
Com muitas histórias para contar, o Caminho Velho foi a primeira via aberta 
oficialmente pela Coroa Portuguesa para o tráfego entre o litoral fluminense e a 
região mineradora. São localidades que aliam a cultura típica de Minas Gerais, 
um combinado entre as raízes indígenas, africanas e europeias. Essa riqueza é 
responsável por atrativos como a arquitetura única de Ouro Preto, a gastronomia 
reconhecida internacionalmente de Tiradentes, as grandes estâncias 
hidrominerais do Circuito das Águas e a cultura latente de Paraty. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.infoescola.com/brasil-colonia/estrada-real/
http://www.infoescola.com/minas-gerais/diamantina/
15 
 
Durante os 651 km do Caminho Velho, o turista terá a possibilidade de viver boas 
experiências. 
Alguns atrativos imperdíveis: 
• Basílica Nossa Senhora do Matosinho em Congonhas 
• Cachoeira da Fumaça e da Zilda em Carrancas 
• Artesanato de Bichinhos e as Cerâmicas Naboriganas de Cunha 
• Parque das Águas de Caxambu e São Lourenço 
• Passeio de Maria Fumaça de Tiradentes/ São João Del Rei e Ouro 
Preto/Mariana 
 
Caminho dos Diamantes 
Atrativos que somam aventura, natureza, história e cultura dão o tom das 
viagens pelo Caminho dos Diamantes da Estrada Real. O viajante percorre 361 
quilômetros na companhia da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e de 
suas paisagens exuberantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serra do Espinhaço – Minas Gerais 
16 
 
Alguns atrativos imperdíveis: 
• Cachoeira do Tabuleiro, com 273 metros 
• Caminhos dos Escravos em Diamantina 
• Santuário do Caraça 
• Parque Nacional da Serra do Cipó 
• Sitio Arqueológico da Pedra Pintada 
 
Caminho do Sabarabuçu 
Há cerca de trezentos anos, as serras íngremes do trecho, cortadas por 
cursos d’água, como o rio das Velhas, eram vistas como verdadeiros tesouros 
onde seria possível achar ouro e outras pedras preciosas. Essa crença se devia 
ao brilho que a atual Serra da Piedade (antigo Pico de Sabarabuçu) tem. O que 
os bandeirantes imaginavam ser ouro, na verdade, era o minério de ferro do 
topo da montanha, que reluz a luz do sol. Para chegar até a serra, os viajantes 
buscaram uma rota alternativa entre Ouro Preto, no Caminho Velho, e Barão de 
Cocais, no Caminho dos Diamantes. Foi aí que surgiu o Caminho de Sabarabuçu. 
O caminho segue margeando o rio das Velhas e tem a Serra da Piedade, do alto 
dos seus 1.762 metros, como um dos atrativos. 
 
 
 
 
 
Igreja de Ó em Sabará – Minas Gerais 
17 
 
Os 161 km do Caminho de Sabarabuçu guardam atrativos turísticos que vão do 
turismo natural ao histórico, cultural e religioso – são dezenas de igrejas e festas 
populares. 
Alguns atrativos imperdíveis: 
• Igreja do Ó em Sabará 
• Santuário Nossa Senhora da Piedade em Caeté 
• As cachoeiras de Rio Acima 
 
Caminho do Novo 
O Caminho Novo é o mais jovem da Estrada Real. Repleto de atrativos 
turísticos, ele guarda dezenas de vestígios da época mineradora, um verdadeiro 
convite para o viajante. Aberto para ser uma alternativa mais rápida e fácil ao 
Caminho Velho, o Caminho Novo guarda para os turistas uma série de elementos 
da época das bandeiras e das primeiras explorações do território. São túneis, 
chafarizes e fazendas, hoje transformadas em confortáveis meios de 
hospedagem, que resgatam construções e costumes dos séculos XVIII e XIX. 
 
 
 
 
 
 
 
Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Rio de Janeiro 
18 
 
Os 432 km do Caminho Novo reservam ao viajante possibilidade de turismo que 
aliam atrativos naturais e culturais: um prato cheio para aguçar a criatividade de 
quem viaja por conta própria! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alguns atrativos imperdíveis: 
• Fazendas históricas de Santana dos Montes 
• Parque Estadual do Ibitipoca, Itacolomi e o Parque Nacional da Serra dos 
Órgãos. 
• Museu Imperial em Petrópolis 
 
 
 
 
 
 
 
 
Museu Imperial de Petrópolis – Rio de Janeiro 
Dica de vídeo: Estrada Real Institucional. 
https://www.youtube.com/watch?v=AlcQBK8ZAQI#t=18 
Site: http://www.institutoestradareal.com.br/ Possui outros vídeos. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=AlcQBK8ZAQI#t=18
http://www.institutoestradareal.com.br/
19 
 
PETRÓPOLIS - PORTO ESTRELA 
 
 Este trecho da Estrada Real em Petrópolis é conhecido como Estrada da 
Serra da Estrela ou Estrada Serra Velha da Estrela. É um trecho de descida 
com calçamento em paralelepípedo, que segue ziguezagueando a serra. 
 
 A Serra da Estrela faz parte da cadeia de montanhas da Serra dos Órgãos 
e foi o principal obstáculo natural a ser superado para a abertura do Caminho 
Novo a partir do Rio de Janeiro. Era conhecido tanto pela dificuldade para transpor 
o paredão montanhoso de mais de 1.000 metros, quanto pelo desafio de penetrar 
na região, habitada pelos temidos índios Coroados. 
 
 A partir do início da descida da serra, abre-se uma ampla vista para a 
baixada da região, de onde se enxerga a Baía de Guanabara. Ao longodo trecho, 
passa-se pelos povoados de Meio da Serra e Raiz da Serra. Daí em diante, o 
caminho é plano e muito habitado. 
 O Porto Estrela era a antiga região da Vila da Estrela, da qual ainda podem 
ser vistas as ruínas da Casa das Três Portas e da Igreja de Nossa Senhora da 
Estrela dos Mares, além de algumas pedras do cais do Porto. 
 
 Na Casa das Três 
Portas funcionavam a 
Cadeia Pública (no andar 
térreo) e a Câmara (no 
andar de cima). Ela foi 
criada a partir de 1846, 
quando o arraial foi 
elevado à categoria de 
Vila pelo Rei de Portugal. 
 
 
20 
 
A Igreja de Nossa Senhora da Estrela dos Mares data de 1650 e estava em pé até 
início do século XX. Ela foi construída com pedras da própria região, ligadas com 
uma mistura de óleo de baleia e mariscos. As pedras talhadas, como umbrais e 
pórticos, no entanto, eram importadas da Europa, pois este tipo de trabalho não 
era permitido na Colônia. 
 O Porto Estrela era 
movimentado e fazia a 
ligação com a cidade do 
Rio de Janeiro. No Rio, as 
embarcações saíam do 
Cais dos Mineiros, 
próximo à praça XV, 
navegavam pela Baía de 
Guanabara e subiam o 
Rio Inhomirim até o porto. 
 
Informações retiradas do site: 
http://www.estradareal.tur.br/caminhos-trechos_3_65 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Instituto Estrada Real, um órgão criado pela FIEMG (Federação da 
Indústria do Estado de Minas Gerais), tem como objetivo principal alavancar um 
grande polo turístico em nosso país por meio da Estrada Real, buscando a 
recuperação e a conservação dessa rota onde se encontram uns dos maiores 
patrimônios históricos e culturais de nossa história. 
http://www.estradareal.tur.br/caminhos-trechos_3_65
21 
 
 
 
 
1-Encontre no caça-palavras as respostas das questões abaixo: 
 
a- Nome da estrada que é um dos maiores circuitos turísticos do Brasil. 
___________________________. 
b- Nome dado ao caminho mais curto 
do Caminho Novo. 
______________________. 
c- Nome do responsável pela 
abertura do atalho do Caminho 
Novo. ______________________. 
d- Nome dado ao trecho da Estrada 
Real em Petrópolis. 
_________________________. 
e- Nome dado ao Porto que era 
movimentado e fazia a ligação 
com a cidade do Rio de Janeiro. 
_________________________. 
 
2- Observe o esquema abaixo e marque a opção que estiver correta: 
 
( 1 ) O Caminho Velho era muito longo. Passava por Taubaté e usava o Porto de 
Parati. 
 
( 2 ) O Caminho Novo cruzava a Serra da Estrela, mas por Paty de Alferes, e 
chegava ao fundo da Baia de Guanabara no Porto do rio Pilar, porém ainda era 
longo e acidentado. 
 
( 3 ) Atalho do Caminho Novo ou Caminho dos Mineiros acompanhava o vale do 
Rio Piabanha e terminava no Porto da Estrela no rio Inhomirin. 
 
( ) 1 e 2 estão corretas. 
( ) apenas 3. 
( ) 1, 2 e 3. 
( ) 2 e 3 estão corretas. 
 
S A D F G Y B I O L 
E R E A L S E Q E T 
R Z V B G H R O A P 
R E R T U I N K T O 
A Q W E Z P A B A N 
D E A S X O R F L T 
A R S T C I D R H G 
E T D R V U O T O Z 
S Y F E B Y P H A Q 
T U G L N T R J S X 
R I H A M R O U D S 
E O J Z Ç E E L C F 
L P K X L W N O T I 
A Ç L C K A Ç P B P 
X L Ç V H S A M K Ç 
http://www.infoescola.com/brasil-colonia/estrada-real/
22 
 
3- Veja as imagens e faça a correspondência com os caminhos da Estrada Real: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
( ) Caminho Novo 
( ) Caminho do Sabarabuçu 
( ) Caminho dos Diamantes 
( ) Caminho Velho 
 
4- Monte um roteiro de viagem para cada caminho da Estrada Real. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caminho dos Diamantes Caminho Novo 
Caminho Velho 
23 
 
Localização e limites de Petrópolis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Petrópolis está localizada 
no Estado do Rio de 
Janeiro, na região Sudeste 
do Brasil. 
 
Localizado na Serra do Mar, o 
município de Petrópolis está a 
809,5 metros de altitude 
em relação ao nível do mar. 
O município de Petrópolis fica 
na região serrana, 
fazendo divisa com os 
municípios 
de Três Rios, Areal, Duque de 
Caxias, Magé, Guapimirin, 
Teresópolis e São José do 
Vale do Rio Preto. 
 
24 
 
Petrópolis e seus Limites 
 
 
Você sabe o que são os limites de uma cidade? 
 
 
Fronteira e Limite são a mesma coisa? 
O termo limite é muitas vezes utilizado como sinônimo de fronteira. Contudo, a 
ideia de fronteira é mais apropriada para designar uma faixa do território de um 
país que se estende ao longo da linha limite. 
Os limites são estabelecidos, na maioria das vezes, por acordos e tratados entre 
dois ou mais países. Por meio desses acordos, são criadas as linhas 
imaginárias, que podem ser definidas por características naturais ou artificiais. 
 
Observe o mapa com atenção! 
 
 
25 
 
QUAIS OS MUNICÍPIOS QUE FAZEM LIMITE COM PETRÓPOLIS? 
 
Petrópolis limita-se ao Norte com São Jose do Vale do Rio Preto, a Leste com 
Teresópolis e Magé, ao Sul com Duque de Caxias e Miguel Pereira e a Oeste com 
Paty dos Alferes, Paraíba do Sul e Areal. 
 
 
 
VAMOS SABER UM POUCO MAIS! 
 
 
São José do Vale do Rio Preto 
 
 
Teresópolis 
 
População estimada 2014 171.482 
População 2010 163.746 
Área da unidade territorial (km²) 770,601 
Densidade demográfica (hab/km²) 212,49 
 
 
Magé 
 
População estimada 2014 233.634 
População 2010 227.322 
Área da unidade territorial (km²) 388,496 
Densidade demográfica (hab/km²) 585,13 
 
 
Duque de Caxias 
 
População estimada 2014 878.402 
População 2010 855.048 
Área da unidade territorial (km²) 467,620 
Densidade demográfica (hab/km²) 1.828,51 
 
 
 
População estimada 2014 20.812 
População 2010 20.251 
Área da unidade territorial (km²) 220,306 
Densidade demográfica (hab/km²) 91,87 
26 
 
Miguel Pereira 
 
População estimada 2014 24.829 
População 2010 24.642 
Área da unidade territorial (km²) 289,183 
Densidade demográfica (hab/km²) 85,21 
 
 
Paty do Alferes 
 
População estimada 2014 26.758 
População 2010 26.359 
Área da unidade territorial (km²) 318,801 
Densidade demográfica (hab/km²) 82,68 
 
 
Paraíba do Sul 
 
População estimada 2014 42.159 
População 2010 41.084 
Área da unidade territorial (km²) 580,525 
Densidade demográfica (hab/km²) 70,77 
 
Areal 
 
População estimada 2014 11.879 
População 2010 11.423 
Área da unidade territorial (km²) 110,919 
Densidade demográfica (hab/km²) 102,99 
 
 
Compare as informações dos municípios vizinhos com Petrópolis. 
 
Petrópolis 
 
População estimada 2014 298.017 
População 2010 295.917 
Área da unidade territorial (km²) 795,799 
Densidade demográfica 
(hab/km²) 371,85 
 
Você sabe o que é densidade demográfica? 
 Densidade demográfica ou população relativa é o número de habitantes de uma 
região dividido pela área (hab./km²). 
 
27 
 
ACESSIBILIDADE REGIONAL E LOCAL 
 
Petrópolis encontra‐se às margens de uma das principais rodovias do 
país, a BR 040, que liga o Rio de Janeiro ao Distrito Federal, passando por 
Juiz de Fora e Belo Horizonte. 
 
Outra rodovia federal, esta de importância mais turístico/paisagística que 
econômica, é a BR 495, que liga o distrito de Itaipava a Teresópolis. A nordeste do 
Centro de Petrópolis encontra‐se a histórica Estrada União Indústria, que em 
Itaipava se junta à RJ134, conhecida como Estrada Silveira da Mota, seguindo 
para São José do Vale do Rio Preto. Em direção à Baixada Fluminense, 
temos a RJ107, que desce a serra conectando‐se a Magé. 
 
Essas articulações viárias regionais atribuem a Petrópolis uma situação 
logística excepcional, em especial por sua proximidade com o Centro da Cidade 
do Rio de Janeiro, da qual dista 
apenas 65 quilômetros. 
A economia do município tende 
a se beneficiar desta condição 
privilegiada em termos 
locacionais e logísticos, pois se 
comunicam num raio de 500 
km, com ligaçõesrodoviárias de 
qualidade. 
 
Quando concretizados os investimentos da CONCER ‐ Companhia de Concessão 
Rodoviária Juiz de Fora‐Rio, na duplicação da BR 040 e no túnel previsto, a 
viagem Rio/Petrópolis será encurtada em cerca de vinte minutos, o que, 
provavelmente, aumentará a atratividade do Município quanto a visitantes e 
novos moradores, fenômeno que já vem ocorrendo. 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
1- COMPLETE OS ESPAÇOS EM BRANCO. 
 
A estrutura viária do Município está baseada na rodovia federal_________, 
possibilitando acesso à região Metropolitana do_______________, acesso 
a_____________ /MG e também a Belo Horizonte. 
 
 
( ) Via Dutra - Rio de Janeiro – Juiz de Fora. 
( ) Br 040 – Juiz de Fora – Três Rios. 
( ) Br 040 – Rio de Janeiro – Juiz de Fora. 
( ) Br 040 – Rio de Janeiro – Três Rios. 
 
2-Localize no mapa o município de Petrópolis: 
 
PINTE COM A CANETA 
ASSINALE COM UM X OS MUNICIPIOS QUE FAZEM LIMTE COM 
PETRÓPOLIS. 
 
29 
 
3- Petrópolis possui uma localização privilegiada. Num raio de 500 km, a partir do 
Município, encontra-se 65% do PIB brasileiro e 70% da movimentação de cargas 
do país. 
 
Qual alternativa completa corretamente os espaços em branco no texto? 
 
“Petrópolis está localizada na ___________________ do Estado do 
__________________ na região ________________ do _________________”. 
 
( ) região das serras – Rio de Janeiro – Sudeste – Argentina. 
( ) região serrana – Rio de Janeiro – Sudeste – Brasil. 
( ) região serrana – Paraná – imperial – Sul – Brasil. 
( ) região das serras – Espírito Santo – Sul – Argentina. 
 
4- Observe o mapa e identifique quais 
são os municípios que fazem limite 
com Petrópolis e escreva abaixo: 
 
O município de Petrópolis na Serra do 
Mar e limita-se ao: 
 
 
LESTE com __________________ e 
______________________________; 
 
SUL com _____________________ e 
______________________________; 
 
OESTE com ___________________ , 
______________e ______________; 
 
 
 
Pense bem e responda: 
 
Qual a diferença entre limites e fronteiras? 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
Comparando os dados dos municípios vizinhos de Petrópolis, quais apresentam 
maior densidade demográfica? Apresente os dados. 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
 
30 
 
Abertura do Caminho Novo 
 
 
VOCÊ SABE O QUE FOI O CICLO DO OURO? 
 
Tiradentes, Joaquim Silvério dos 
Reis, Chico Rei, Aleijadinho, entre 
outras tantas figuras, são 
personagens de um momento único 
da história do Brasil, o Ciclo do 
Ouro - oficialmente datado entre 
1660 e 1789. O ciclo começa com a 
exploração de Fernão Dias, que 
descobre o metal precioso na 
região de Ouro Preto (antiga Vila 
Rica) em Minas Gerais. 
As estradas e caminhos que formam o que 
se conhece por Estrada Real foram 
abertos no século XVII, durante o ciclo da 
mineração, para escoar a produção de 
ouro e diamantes das reservas em Minas 
Gerais aos portos de Paraty e Rio de 
Janeiro, constituindo na época o único 
trajeto permitido a esses locais. 
Inicialmente, o caminho ligava somente a 
cidade de Paraty às províncias auríferas do 
interior de Minas, a antiga Villa Rica, hoje 
Ouro Preto conhecido como Caminho 
Velho. 
http://wikitravel.org/pt/Minas_Gerais
http://wikitravel.org/pt/Minas_Gerais
http://wikitravel.org/pt/Paraty
http://wikitravel.org/pt/Rio_de_Janeiro
http://wikitravel.org/pt/Rio_de_Janeiro
http://wikitravel.org/pt/Ouro_Preto
31 
 
O CAMINHO NOVO 
 
O rei de Portugal ordenou 
que fosse aberto um 
caminho exclusivamente 
terrestre. Era muito 
importante, para Portugal, 
que houvesse comunicação 
segura entre as riquezas 
encontradas na região de 
Minas Gerais e o Porto do 
Rio de Janeiro. 
O Caminho Novo, como 
era chamado, partia do 
porto do rio Pilar, passava 
por Marcos da Costa, Paty 
de Alferes e seguia até 
encontrar o vale do rio 
Paraíba do Sul, seguindo o 
curso do rio até chegar à 
região das minas. 
 
A abertura da nova via ficou 
a cargo do bandeirante Garcia Rodrigues Paes, filho de Fernão Dias, que tinha 
participado da bandeira de 1674-1681. A via foi concluída em 1707. Nessa época, 
o Caminho Novo era percorrido em cerca de um mês, um terço do despendido no 
Caminho Velho. O Caminho Novo passava por montanhas escarpadas e terrenos 
alagadiços. Todas as cargas eram carregadas no lombo de mulas, que formavam 
as tropas. As tropas eram dirigidas pelos tropeiros. Durante a viagem, perdiam-se 
muitas mulas, que escorregavam nas escarpas, perdendo também a carga 
preciosa. Era necessário abrir um caminho mais seguro. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeirantes_%28hist%C3%B3ria%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Garcia_Rodrigues_Paes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fern%C3%A3o_Dias_Paes_Leme
http://pt.wikipedia.org/wiki/1707
32 
 
 
 
 
 
 
1-Observe o esquema abaixo e marque a opção que estiver correta: 
 
( 1 ) O Caminho Velho era muito curto. Passava por Taubaté e usava o Porto de 
Parati. 
 
( 2 ) O Caminho Novo cruzava a Serra da Estrela, mas por Paty de Alferes, e 
chegava ao fundo da Baía de Guanabara no Porto do rio Pilar, porém ainda era 
longo e acidentado. 
 
( 3 ) O Ciclo do Ouro foi um período histórico compreendido pela exploração da 
mineração de metais precisos no Brasil. 
 
( ) 1 e 2 estão corretas. 
( ) apenas 3. 
( ) 1, 2 e 3. 
( ) 2 e 3 estão corretas. 
 
2- Observe o mapa e responda: 
 
O percurso apresentado no mapa 
corresponde ao Caminho Novo ou ao 
Velho? 
________________________________ 
 
Como você chegou a essa conclusão? 
Explique. 
________________________________ 
________________________________ 
________________________________ 
________________________________ 
________________________________ 
________________________________ 
________________________________ 
 
Cite alguns nomes de cidade que os 
tropeiros passavam no caminho entre 
Minas Gerais e Rio de Janeiro. 
________________________________ 
________________________________ 
 
 
 
Quais eram os problemas enfrentados neste caminho? 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
33 
 
A Evolução dos Meios de Transportes 
 
 
 
Quando o homem morava em cavernas, não existia o 
trânsito movimentado de nossos dias. Na verdade, ele 
andava mesmo era a pé. Entretanto, ia longe, viajando 
com os pés descalços dias e dias atrás dos alimentos 
essenciais à sua sobrevivência. De qualquer modo, como 
ele vivia com sua tribo, já naquela época desenvolvia o 
trânsito entre os seus semelhantes, certamente cuidando 
para não colidir com os outros. 
 
O primeiro meio de transporte foi o animal 
Um dia, o homem primitivo descobriu que poderia montar num animal para se 
deslocar no seu ambiente. Ele percebeu que era mais confortável e mais rápido 
andar sobre o dorso de um animal do que sobre seus próprios pés. 
Só muito tempo depois se começou a usar os animais como meio de transporte. 
 
 
O cavalo e a carroça 
O cavalo constituía-se em uma grande opção 
de transporte. Servia para deslocamentos 
rápidos no pequeno núcleo urbano existente 
nas primeiras quatro décadas e para viagens 
mais distantes ao redor do centro ou pela 
chamada "área rural". Desde os primeiros 
anos, existiam locais para se amarrar os 
cavalos. Mais adiante, as principais casas comerciais, os empórios, também 
reservavam espaços para o "estacionamento", geralmente em terreno situado ao 
lado. Simultaneamente ao crescimento do número de cavalos, foram surgindo as 
carroças com o fim de permitir o transporte da família e dos produtos da lavoura. 
34 
 
Foram evoluindo em número de animais e em tamanho.Chegaram a ter 8 
cavalos-puxadores e podiam deslocar razoável volume de mercadorias. A carroça 
é considerada hoje um veículo ultrapassado, mas ainda faz muito pelas pessoas, 
principalmente nas áreas rurais. Em inúmeras vias públicas, elas são proibidas de 
trafegar, mas houve um tempo, quando ainda não existiam veículos a motor, em 
que foram muito úteis nos transportes. 
 
A carroça transporta cargas e 
também pessoas. Já a charrete, que 
foi igualmente muito utilizada, levava 
somente passageiros. 
 
Podemos lembrar-nos deste 
tempo observando o passeio feito 
pelos turistas na nossa cidade. 
 
 
Havia ainda a carruagem, um veículo 
fechado e puxado por vários cavalos, 
para os passageiros em viagens. 
Podemos encontrar as carruagens 
imperiais usadas por D. Pedro II e sua 
família no Museu Imperial. 
 
 
Não devemos esquecer o carro de 
boi, usado para cargas pesadas e 
que ainda presta bons serviços aos 
nossos trabalhadores do campo em 
várias regiões do Brasil. 
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAMOS SABER UM POUCO DA HISTÓRIA DOS 
TRENS EM PETRÓPOLIS 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
BONDES EM PETRÓPOLIS 
 
A história dos bondes em Petrópolis foi curta. Começou em 1912, já com 
veículos elétricos, como se vê na foto abaixo, de autor desconhecido, tomada na 
inauguração da via. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem da coleção do pesquisador Allen Morrison, de New York. A Rua Dr. 
Porciúncula Aguiar, em frente à Estação Ferroviária da Leopoldina Railways (no 
centro), ponto inicial de todas as linhas de bondes de Petrópolis. 
 
Petrópolis nunca teve bondes de 
tração animal sobre trilhos, mas 
comprou 12 veículos usados pela 
companhia Carris Urbanos no Rio 
de Janeiro em 1885, usando-os 
com rodas de madeira até cerca de 
1900, segundo o pesquisador 
estadunidense Allen Morrison. 
http://www.novomilenio.inf.br/santos/bonden00.htm
http://www.tramz.com/
38 
 
Em 1911, a Companhia Brasileira de Energia Eléctrica encarregou Eduardo Guinle 
de construir uma linha de 
bondes elétricos e 
encomendou 12 bondes 
fechados à indústria J. G. 
Brill. Parte da rota Cascatinha 
foi inaugurada em 13/12/1912 
e o restante em 1913, usando 
bitola métrica, em apenas um 
lado do canal, com os bondes 
circulando pela rota, entre o rio e a via pavimentada. 
Mesmo esse pequeno tráfego 
criava problemas com os 
automóveis, pois os bondes 
trafegavam nos dois sentidos pelo 
mesmo trilho, segundo o 
pesquisador português Emidio 
Gardé. 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
Petrópolis foi a primeira cidade brasileira a ficar sem bondes! Os veículos foram 
vendidos para o sistema de bondes da cidade de Campos, onde operaram até 
1964. A construção de um sistema de trólebus em Petrópolis começou em 1952, 
mas o projeto foi abandonado e os veículos, que tinham sido construídos na 
França pela empresa Vetra, foram remanejados para Niterói. 
 
Os bondes foram substituídos 
pelos ônibus, como podemos 
ver nesta imagem ao lado. É 
uma lotação que passa pela 
praça em direção à Avenida XV 
de Novembro (atual Rua do 
Imperador) em direção à 
Estação ferroviária Dona 
Leopoldina. 
 
 
 
ÔNIBUS EM PETRÓPOLIS 
 
 
 
A empresa UTIL, União dos 
Transportes Interurbanos de Luxo, 
surgiu em Petrópolis, em 1950, mas 
mudou sua sede para Juiz de Fora, 
onde permanece até a atualidade. As 
viagens inauguram-se em abril de 
1957, com o serviço de transporte de 
passageiros por ônibus entre 
Petrópolis e Rio de Janeiro. 
 
40 
 
AUTOMÓVEL EM PETRÓPOLIS 
 
O primeiro automóvel 
mesmo, de motor a 
explosão, do Rio, foi de 
Fernando Guerra 
Duval, então estudante 
de engenharia. O carro 
era um “Decauville” e 
aqui circulou em agosto 
de 1990. Seu motor a 
gasolina era de 2 
cilindros. Na falta do 
combustível, Guerra Duval ia às farmácias e comprava benzina. O carro era 
aberto, sem capota. O escapamento era livre e fazia muito barulho. Em lugar 
do volante, a direção era em forma de guidon de bicicleta. 
O carro de Guerra Duval foi um sucesso no Rio e nas adjacências, porque ele 
não circulou apenas na Capital. Andou também em Petrópolis – para onde foi 
numa prancha da Estrada de Ferro, pois não havia estrada – e causou 
espanto aos veranistas da pacata e fria Cidade Imperial. 
 
Apesar da evolução, o transporte se transformou em um problema nos 
últimos anos. O tráfego por terra tem ficado mais lento conforme o número de 
carros aumenta e o transporte coletivo ou público não atende às necessidades da 
população: são lotados, circulam em quantidade insuficiente e são muito mais 
lentos. Entretanto, quando se trata de transportar pessoas, o automóvel é o 
principal meio de transporte do Brasil; ele se tornou mais popular quando a 
indústria automobilística se instalou no país na década de 50. Desde então, o 
acesso se tornou maior, assim como o número de carros nas ruas. A 
consequência de tantos carros são os congestionamentos e também os acidentes. 
 
http://meios-de-transporte.info/mos/view/Evolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Meios_de_Transporte/index.html
http://meios-de-transporte.info/mos/view/Transporte_Coletivo/index.html
41 
 
 
 
 
 
1-Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: 
 
( ) No passado, o cavalo constituía-se em uma grande opção de transporte. 
( ) As charretes levavam somente cargas. 
( ) As carruagens eram um veículo fechado e puxado por vários cavalos, que 
levavam os passageiros em viagens. 
( ) O carro de boi era usado para cargas pesadas e ainda presta bons 
serviços aos nossos trabalhadores do campo. 
( ) Petrópolis foi a primeira cidade do Brasil a ter a circulação de trens. 
( ) Atualmente os bondes ainda circulam na cidade de Petrópolis. 
 
2-Pense bem e responda: 
 
a- Qual a relação do Barão de Mauá com o surgimento da ferrovia no Brasil? 
Explique. 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
 
b- Escreva de forma resumida sobre a circulação dos bondes em Petrópolis. 
 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
 
c- Escreva de forma resumida sobre o inicio da circulação dos ônibus em 
Petrópolis? 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
 
d- Petrópolis ganhou destaque com a circulação, pela primeira vez, de um 
automóvel. Disserte sobre isso. 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo o escritor Henrique 
Rabaço, o Sargento-Mor 
Bernardo Soares de Proença 
foi fazendeiro em Suruí, na 
Baixada Fluminense. Desde 
1721 estabelecido com uma 
sesmaria no vale do Itamarati, 
região compreendida por parte 
do primeiro distrito de 
Petrópolis, prontificou-se a 
executar um atalho do 
Caminho Novo pelo vale do rio 
Piabanha, indo atingir o Porto 
da Estrela no rio Inhomirim, no 
fundo da Baia de Guanabara, encurtando o roteiro de Garcia Rodrigues Pais em 
até 4 dias de viagem, dada a vantagem de percorrer um caminho menos 
acidentado. 
 O caminho aberto por Bernardo Soares ficou conhecido por Caminho da Serra 
da Estrela, Caminho dos Mineiros ou Caminho do Ouro. 
 
Sobre seu percurso... Começava com o embarque, em pequenos barcos, onde 
hoje é a atual Praça XV, no Rio de Janeiro, e atravessava a Baía da Guanabara. 
Subia o rio Inhomirim até o Porto da Estrela. A partir daí, a viagemseguia a cavalo 
ou em mulas para subir a Serra da Estrela. Chegando ao Alto da Serra, seguia a 
rua Silva Jardim (antiga Rua dos Mineiros), passava pelo bairro do Itamarati e 
Unidade II 
No meio do Caminho Novo 
havia um Atalho 
43 
 
percorria o vale do rio Piabanha (percurso da Estrada União Industria), passando 
por várias fazendas, entre elas uma muito conhecida dentro de nossa história, a 
fazenda do Padre Correia (atual Correias), até encontrar o rio Paraíba do Sul. 
IMPORTANTE! 
O atalho do Caminho Novo foi concluído em 1725, e é considerado o ponto de 
partida de inúmeras sesmarias na região, que logo se transformaram em 
prósperas fazendas. 
O Caminha Novo assim melhorado proporcionou a intensificação da busca do 
ouro nas Minas Gerais e foi intitulado oficialmente como via exclusiva de 
escoamento do ouro. 
 
Caminho Novo e os importantes acontecimentos históricos 
 
Segundo o escritor Henrique Rabaço, Tiradentes 
percorreu inúmeras vezes o Caminho Novo, 
coordenando o apoio dos líderes emancipistas em Minas 
Gerais e no Rio de Janeiro. Preso, enforcado e 
esquartejado em 1789, Tiradentes teve os pedaços do 
seu corpo espalhados ao longo do Caminho Novo com o 
objetivo de colocar medo e desencorajar seus 
seguidores. 
Em 1822, o Príncipe D. Pedro I percorreu o Caminho 
Novo para ir a Minas Gerais, sendo então bem 
sucedido ao obter apoio daquela importante Capitania 
em favor da Independência. 
D. Pedro I voltou a percorrer o Caminho Novo já como 
Imperador, ficando hospedado na Fazenda do Padre 
Correia, localizada em Corrêas – Petrópolis. 
44 
 
 
 
 
 
1-Observe o mapa abaixo: 
 
 
 
 
 
Este atalho do Caminho Novo ficou conhecido por várias denominações 
diferentes. Dadas as alternativas abaixo apenas uma delas é correta. 
 
( ) Caminho da Serra da Estrela / Caminho dos Mineiros. 
( ) Caminho da Serra da Estrela / Caminho dos Imperial. 
( ) Estrada das Lajes Soltas de Dom João VI / Caminho dos Mineiros. 
( ) Caminho da Serra da Estrela / Caminho do Ouro. 
 
2-Este mapa de ruas de Petrópolis mostra o Bairro 
Itamarati, com destaque para a RUA BERNARDO 
SOARES DE PROENÇA. Por que esta rua ganhou 
este nome? 
 
( ) Bernardo Soares Proença foi o responsável 
pela abertura do Caminho Velho. 
( ) Bernardo Soares Proença foi o responsável 
pelo atalho do Caminho Novo. Dono de uma sesmaria 
no Vale do Itamarati. 
( ) Bernardo Soares Proença foi um tropeiro que 
se hospedava na Fazenda Itamarati. 
( ) Bernardo Soares Proença foi dono da fazenda do Córrego Seco. 
 
3-Pense bem e responda: 
a- Qual era o percurso do Atalho do Caminho Novo? 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
 
b- Escreva sobre as pessoas ilustres da nossa história que tiveram ligação 
com o Atalho do Caminho Novo. 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
“O Sargento-Mor Bernardo Soares de Proença prontificou-se a executar o atalho 
do caminho Novo pelo vale do rio Piabanha...”. 
História de Petrópolis - Henrique José Rabaço – Instituto Histórico de Petrópolis – 1985, pág 3 
 
 
 
45 
 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
No caminho Novo havia a Mata Atlântica 
 
A Mata Atlântica encontra-se localizada sobre uma imensa cadeia montanhosa 
litorânea que corre ao longo do Oceano Atlântico, desde o 
Rio Grande do Sul até o Nordeste brasileiro. O município de 
Petrópolis está contido neste bioma, conhecido como 
Floresta Atlântica ou Mata Atlântica, na 
região da Serra do Mar. As árvores do 
andar superior alcançam, segundo as 
condições locais, entre 20m e 30m, com 
emergentes que podem atingir 40m. O gigante da floresta é o 
jequitibá rosa, que atinge 40m e pode ter até 5m de 
diâmetro. 
A Mata Atlântica encontra-se, infelizmente, em 
processo de extinção. Isto ocorre desde a chegada dos 
portugueses ao Brasil (1500), quando se iniciou a 
extração do pau-brasil, importante árvore da Mata 
Atlântica. Atualmente, a especulação imobiliária, o 
corte ilegal de árvores e a poluição ambiental são os 
principais fatores responsáveis pela extinção desta mata. 
As principais características da Mata Atlântica são: 
- presença de árvores de médio e grande porte formando uma floresta fechada e 
densa; 
- rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais; 
- árvores de grande porte que formam um microclima na mata, gerando sombra e 
umidade. 
- fauna rica, com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, 
insetos, peixes e répteis. 
46 
 
Exemplos de vegetação da Mata Atlântica: 
- Palmeiras 
- Bromélias, 
begônias, orquídeas, 
cipós e briófitas 
- Pau-brasil, 
jacarandá, peroba, 
jequitibá-rosa, cedro 
- Tapiriria 
- Andira 
- Ananas 
- Figueiras 
 
 
Exemplos de espécies animais da Mata Atlântica: 
Mico-leão-
dourado 
 
Tatu-
canastra 
 
 Bugio 
 
Arara-azul-
pequena 
 
 
 
47 
 
Anta 
 
 
Onça 
Pintada 
 
Jaguatirica 
 
Capivara 
 
 
UM POUCO DE HISTÓRIA! 
 
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, a Mata Atlântica ocupava 15% 
do território: media 13 milhões de km2 e se estendia por toda a costa atlântica, em 
larguras diferentes. Na região Sudeste, avançava pelo interior do país, próximo às 
atuais fronteiras da Argentina e do Paraguai. Com tanta abundância de floresta, os 
portugueses logo começaram a 
explorá-la. Foi aí que se 
desenvolveu o primeiro ciclo 
econômico da colônia: a 
exploração do pau-brasil, que 
dava origem a uma espécie de 
tinta vermelha. Foi por causa 
dessa atividade tão importante 
que o país recebeu seu nome. 
 
Hoje, a situação da Mata Atlântica mudou muito. Ela está 
pequenininha, com menos de 8% da sua cobertura inicial. De acordo com 
dados do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –, nos últimos 20 
anos, sumiram do mapa quase 16mil km2 da mata, o que corresponde a um terço 
do estado do Rio de Janeiro! 
48 
 
A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas 
Espaciais (INPE) divulgaram os novos dados do Atlas dos Remanescentes 
Florestais da Mata Atlântica, no período 
de 2012 a 2013. O estudo aponta 
desmatamento de 23.948 hectares (ha), 
ou 239Km², de remanescentes florestais 
nos 17 Estados da Mata Atlântica no 
período de 2012 a 2013. Um aumento de 
9% em relação ao período anterior 
(2011-2012), que registrou 21.977 ha. 
 
Nos últimos 28 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.850.896ha, ou 18.509km2 – 
o equivalente à área de 12 cidades de São Paulo. Atualmente, restam apenas 
8,5% de remanescentes florestais acima de 100ha. Somados todos os 
fragmentos de floresta nativa acima de 3ha, restam 12,5% dos 1,3 milhões de km2 
originais. 
 
 
Noticia: Petrópolis manteve área de Mata Atlântica 
Tribuna de Petrópolis – Dezembro de 2014 
 
Levantamento feito pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de 
Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que Petrópolis não registrou desmatamento na 
Mata Atlântica no período de 2012 a 2013. O município conta com uma área de 
79.580 hectares, sendo 25.175 de vegetação natural. O estudo só identifica como 
desmatamento áreas acima de 3 hectares. Entre as cidades do Rio de Janeiro que 
mais desmataram, o levantamento aponta São Fidélis (4ha), Itaguaí (4ha) e Paraty 
(3ha). Cidades vizinhas a Petrópolis, como Areal, São José do Vale do Rio Preto,Três Rios e Paraíba do Sul também não registraram desmatamentos, segundo o 
Atlas dos municípios. 
 
Dica de Vídeo: WWF Mata Atlântica 
https://www.youtube.com/watch?v=uJn-baQzEhk 
 
http://www.tribunadepetropolis.net/Tribuna/index.php/cidade/14686-petropolis-manteve-area-de-mata-atlantica.html
https://www.youtube.com/watch?v=uJn-baQzEhk
49 
 
 
 
 
1-Leia com atenção a história em quadrinhos abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
Pense bem e responda: 
 
a- De acordo com a história em quadrinhos qual a relação entre a Mata 
Atlântica e a água? 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________________________ 
 
b- Em relação ao desmatamento da Mata Atlântica, compare as informações 
de Petrópolis com as demais cidades e Estados. 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________________________ 
 
c- Cite alguns elementos da fauna e da flora da Mata Atlântica. 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________________________ 
___________________________________________________________ 
 
d- Quais os motivos que levaram a praticamente à extinção da Mata Atlântica 
no Brasil? 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________________________ 
___________________________________________________________ 
 
2-A vegetação característica de Petrópolis 
conta com espécies como o rabo-de-galo 
(símbolo da APA), angico, a arariba rosa, 
braúna, cabriúva, jacarandá, jatobá 
vermelho, óleo pardo, orquídeas e 
bromélias, entre outras. 
 
As espécies vegetais acima pertencem a 
que tipo de vegetação? 
 
( ) Mangues 
( ) Floresta Equatorial 
( ) Mata Atlântica 
( ) Cerrado 
 
51 
 
Atalho do Caminho Novo e 
A Nova subida da Serra 
 
 
 
As semelhanças entre o Atalho do Caminho Novo e a Nova subida da Serra 
de Petrópolis são curiosas. Ambas foram planejadas para encurtar o 
caminho e para diminuir o número de acidentes. Você já conhece a história 
do atalho do Caminho Novo. Agora vamos conhecer a nova subida, que está 
sendo construída para ligar Petrópolis ao Rio de Janeiro. 
 
Para entender melhor sobre a importância do projeto é necessário lembrar que... 
 
Dois trechos da BR-040 têm grande importância na história das rodovias 
brasileiras. 
• O trecho entre Petrópolis e Juiz de Fora compreendia a Estrada União e 
Indústria, a primeira rodovia brasileira, inaugurada em 23 de junho de 
1861 por Dom Pedro II. Este trecho foi substituído pela atual Rio-Juiz de 
Fora em 1980. 
• O trecho Rio-Petrópolis, conhecido como Rodovia Washington Luís, foi 
inaugurado em 25 de agosto de 1928, pelo Presidente da República, 
Washington Luís, e tornou-se o primeiro asfaltado do Brasil em 1931. 
 
A Nova Subida da Serra é um importante 
investimento da Concer para a 
infraestrutura viária do Brasil. O projeto 
prevê a construção de uma pista com 
aproximadamente 20 quilômetros de 
extensão que substituirá a atual Rio-
Petrópolis, trecho da BR-040 em 
operação desde 1928 que apresenta um 
52 
 
traçado sinuoso, sem acostamento e que não mais comporta o crescente volume 
de tráfego. Uma vez em operação, a nova pista trará uma série de benefícios 
sociais, econômicos e ambientais, reduzindo o tempo de viagem e ampliando a 
segurança viária para milhares de pessoas que dependem da BR-040 no dia a 
dia de suas atividades. 
A Nova Subida da Serra acompanhará, em parte, o traçado da atual pista de 
descida da serra, tendo início a partir do km 102, no distrito de Xerém, em Duque 
de Caxias. O projeto de construção agrega um conjunto de programas e ações 
para reduzir e compensar o impacto ambiental da obra, que será executada em 
um prazo de até 36 meses, a contar do primeiro semestre de 2013. 
 
 A previsão é de que o 
volume de tráfego 
continue crescendo 
em função de grandes 
eventos como as 
Olimpíadas de 2016 e 
empreendimentos de 
porte no Estado do Rio 
de Janeiro, como: 
 
 
- Arco Metropolitano do Rio de Janeiro; 
- Polo Petroquímico em Itaboraí; 
- Construção e Operação do complexo do Grupo EBX no Porto de Açu; 
- Recuperação da indústria naval do Estado do RJ; 
- Polo Gás-Químico em Duque de Caxias; 
- Proximidade dos portos de Sepetiba e do Rio de Janeiro. 
 
 
 
Dica de vídeo: Nova Subida da Serra de Petrópolis 
https://www.youtube.com/watch?v=snDx9B0tGR8 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=snDx9B0tGR8
53 
 
 REGRAS DE TRÂNSITO 
 
Alguns fatores podem ser decisivos na hora de transitar com segurança nos 
mais diversos meios de transporte, como a manutenção constante e a 
capacitação adequada do condutor. Existe, porém, outro ponto decisivo na 
segurança das viagens: os próprios passageiros. 
 
Confira abaixo quais são as regras nos principais meios de transporte: 
 
 
1. Automóveis 
 
Mesmo no banco de trás, o 
cinto é fundamental; o 
comportamento dos 
passageiros, especialmente 
crianças, é decisivo para a segurança. 
Os passageiros devem evitar situações que possam dispersar a atenção do 
condutor. Vale lembrar também que o uso do cinto de segurança para os que se 
sentam no banco de trás é obrigatório e indispensável (art. 65 do CTB) para 
a segurança de todos que estão no veículo. 
 
É aconselhável também não colocar parte do corpo para fora do veículo, seja 
por meio das janelas ou do teto solar (para os motoristas, de acordo com o artigo 
252 do Código de Trânsito Brasileiro, essas atitudes geram infração de 
natureza leve com multa). Além disso, arremessar coisas para fora do veículo é 
uma infração média. O infrator deverá pagar multa e terá pontos na carteira. 
 
 
Dica de vídeo: A importância de seguir as regras do Trânsito 
https://www.youtube.com/watch?v=kDePFCX0tVU 
http://www.ctbdigital.com.br/?p=Artigos&artigo=65&campo_busca=
54 
 
2. Motocicletas 
 
Para que o passageiro contribua para 
a segurança no momento da viagem 
de motocicletas, ciclomotores e 
motonetas, deve primeiramente 
utilizar o capacete e roupas 
apropriadas que devem ser como as 
do condutor: calças, jaquetas ou camisas de manga longa e sapatos fechados, 
como botas ou tênis. Ele deverá subir na moto após o condutor, apoiar os pés com 
firmeza nas pedaleiras e sentar-se próximo ao piloto segurando em sua cintura ou 
quadril. É importante que quem estiver na garupa mantenha as pernas e a roupa 
longe do motor e de outras partes que se possam constituir em perigo. 
Acompanhar os movimentos e a inclinação do corpo do piloto nas curvas e confiar 
nos conhecimentos do motociclista, bem como evitar tirar a atenção deste, são 
atitudes fundamentais para auxiliar na concentração do condutor para as 
manobras necessárias. 
 
 
3. Transporte coletivo terrestre 
 
Seja em ônibus, metrôs ou trens, o passageiro 
também colabora com a segurança na hora de 
ser transportado. Um costume que causa 
bastante confusão nos transportes coletivos 
brasileiros é escutar músicas sem fone de ouvidos. Além de causar incômodos 
aos passageiros, essa atitude pode dispersar a atenção do condutor. Em alguns 
estados brasileiros, essa atitude gera multa. O passageiro também deve falar 
com o motorista somente o indispensável, como possíveis dúvidas sobre onde 
descer por exemplo. Se houver cinto de segurança, é importante que o passageiroutilize, ainda que seja durante viagens curtas. 
55 
 
 
 
 
1- Complete as afirmações abaixo com as palavras que você encontrar no caça-
palavras: 
 
U T A O M N P S Z C S F W 
N R S L K O E I O I F I A 
I E E D I V E I T N S S S 
A H T K L A T F A T W D H 
O J C J J S E C D O Q C I 
E K A G H U D A P D E I N 
I Ç L F T B S P L E T C G 
N L O E R I Z A A S R L T 
D M N W D D C C C E Y Í O 
U N I E S A V E A G U S N 
S B B T X D A T S U I T L 
T V U U D A Q E X R O A U 
R M S L T S A R F A P F I 
I C A D Q E X F C N Ç F S 
A Ó V I G R B V S Ç L H B 
Z X B S Y R L M A A K J N 
B Z N A S A M Á F X R O K 
 
a- Primeira rodovia brasileira inaugurada em 1861 por D. Pedro II. 
__________________________________________________. 
 
b- Nome da rodovia inaugurada em 1928 que se tornou a primeira asfaltada 
do Brasil. 
________________________________________________. 
 
c- Nome dado ao projeto que substituirá a atual Rio-Petrópolis, trecho da BR 
040. 
___________________________________________________. 
 
d- Dispositivo de segurança obrigatória prevista no Art. 65 do CTB para todos 
os passageiros de automóveis e ônibus. 
_________________________________________________. 
 
e- Meio de transporte coletivo em que o passageiro não pode escutar música 
sem fone de ouvido e em que se deve falar ao motorista somente o 
indispensável. 
________________________________________________. 
 
f- Dispositivo de segurança essencial para motociclistas. 
_______________________________________________. 
56 
 
Ecoturismo em Petrópolis 
Trilhas para Caminhadas Ecológicas 
 
 
 
 
O que é Ecoturismo? 
 
Segundo a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), o 
Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de 
forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e 
busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do 
ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARA SABER MAIS! 
 
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil. O segmento 
do ecoturismo é o de maior crescimento (20% ao ano), dado o interesse recente da 
opinião pública por atividades e discussões relativas ao meio ambiente e ao estresse da 
vida cotidiana nos grandes centros urbanos. 
Para que uma atividade se classifique como ecoturismo, é necessário quatro 
condições básicas: respeito às comunidades locais; envolvimento econômico efetivo das 
comunidades locais; respeito às condições naturais e conservação do meio ambiente e 
interação educacional - garantia de que o turista incorpore para a sua vida o que aprende 
em sua visita, gerando consciência para a preservação da natureza e dos patrimônios 
histórico, cultural e étnico. 
O nome “ecoturismo” é novíssimo. Surgiu 
oficialmente em 1985, mas somente em 1987 
foi criada a Comissão Técnica Nacional, 
constituída pelo Ibama e a Embratur, 
ordenando as atividades neste campo. 
 
 
http://www.trilhaseaventuras.com.br/atividades/materia.asp?id=108&id_atividade=2
57 
 
Possibilidades e Impactos do Ecoturismo 
 
Como quaisquer atividades econômicas, em especial aquelas 
desenvolvidas em áreas naturais, o ecoturismo pode produzir impactos, 
benéficos ou negativos. 
De uma maneira geral, é possível apontar-se como IMPACTOS 
POSITIVOS das atividades do ecoturismo: 
 
 geração de emprego, renda e estimulo ao desenvolvimento econômico em 
vários níveis (local, regional, estadual e nacional); 
 possibilidade de melhoria de equipamentos urbanos e de infraestrutura (viária, 
sanitária, médica, de abastecimento e de comunicações); 
 ampliação dos investimentos voltados à conservação de áreas naturais e bens 
culturais; 
 fixação das populações graças à geração de emprego e renda; 
 sensibilização de turistas e populações locais para a proteção do ambiente, do 
patrimônio histórico e de valores culturais; 
 estimulo à comercialização de produtos locais de qualidade e intercâmbio de 
ideias, costumes e estilos de vida. 
 
Por outro lado, o ecoturismo também pode produzir como IMPACTOS 
NEGATIVOS: 
 
 incremento do consumo de recursos naturais, podendo levar ao seu 
esgotamento; consumo do solo e transformação negativa da paisagem pela 
implantação de construções e infraestrutura; 
 aumento da produção de lixo e resíduos sólidos e efluentes líquidos; 
 aumento do custo de vida, supervalorização dos bens imobiliários e consequente 
perda da propriedade de terras, habitações e meios de produção por parte das 
populações locais; 
 geração de fluxos migratórios para áreas de concentração turística e 
adensamentos urbanos não planejados. 
 
Dica de vídeo: Ecoturismo 
https://www.youtube.com/watch?v=BKD8y6JnqhY 
https://www.youtube.com/watch?v=BKD8y6JnqhY
58 
 
 TRILHAS PARA CAMINHADAS ECOLÓGICAS EM PETRÓPOLIS 
 
 
Caminhada Semipesada – Alcobaça 
Clássico. Uma das montanhas mais bonitas de Petrópolis, possui também uma 
das melhores vistas. Caminhada que começa num bonito vale e que possui no 
seu final trechos íngremes e escorregadios. 
Duração: 1,5 a 3 horas de subida 
Dificuldade técnica: média; trilha com trechos 
íngremes, sendo alguns relativamente expostos 
Orientação: fácil 
Distância aproximada: 2,5km (ida) 
Altitude: 1.810m 
Não deixe de levar: boné ou chapéu e filtro 
solar 
Quando ir: ano todo 
 
 
Caminhada Leve – Caminho do Ouro 
Aberto em 1723, marcou o início da colonização de Petrópolis. Este lindo caminho 
de pedras pela floresta também é conhecido como Estrada da Serra Velha, 
Caminho Novo ou Atalho do Proença, pois foi aberto por Bernardo Proença como 
um atalho para o antigo caminho do ouro, que passava por Parati. 
Duração: 2 a 3 horas 
Dificuldade técnica: baixa 
Orientação: fácil 
Distância aproximada: 6,5km 
Não deixe de levar: bota e calça comprida 
Quando ir: ano todo 
 
 
 
Caminhada Leve Superior - Cobiçado 
Clássico. Linda montanha com cume pontiagudo na região do Caxambu. 
Caminhada passa por uma pitoresca estradinha que contorna a vertente norte da 
montanha até pegar a crista final, com uma forte subida com 350m de desnível. A 
subida do Cobiçado é o ponto de partida para a Travessia Cobiçado – Ventania, 
uma das trilhas mais bonitas da Serra. 
Duração: 1,5 a 2,5 horas de subida 
Dificuldade técnica: baixa; caminhada por 
estradinha e trilha aberta 
Orientação: fácil 
Distância aproximada: 3,5km (ida) 
Altitude: 1.678m 
Não deixe de levar: boné e filtro solar 
Quando ir: ano todo 
59 
 
Caminhada Semipesada – Maria Comprida 
Clássico. Trilha técnica e fisicamente 
exigente para vencer a montanha que tem a 
maior parede rochosa vertical do estado, e 
foi importante referência para os antigos 
viajantes que passavam pelos caminhos do 
ouro. Para quem gosta de aventura e tem 
muita disposição. 
Duração: 3 a 5 horas de subida 
Dificuldade técnica: alta; caminhada por trilha íngreme, com diversos trechos 
expostos, alguns com cordas fixas. É imprescindível ter no grupo pelo menos um 
montanhista experiente. 
Orientação: fácil, praticamente não há bifurcações 
Distância aproximada: 3,0km (ida) 
Altitude: 1.926m 
Não deixe de levar: bastante água, lanterna, 2 cordas de uns 20m cada uma 
Quando ir: ano todo, dando preferência para a estação seca 
 
Caminhada Leve – Meu Castelo 
Super clássico. Uma das trilhas mais 
frequentadas de Petrópolis. O nome se deve à 
curiosa formação rochosa do cume, que lembra 
um castelo de pedras. A trilha é suave e passa 
por um lindo trecho na mata. Ótima opção para 
os novatos e para levar as crianças. 
 Duração: 40 minutos a 1,5 horas de subida 
Dificuldade técnica: baixa, trilha aberta com 
alguns trechos em lajes de pedra 
Orientação: fácil 
Distância aproximada: 2,6km (ida) 
Altitude: 1.245m 
Quando ir: ano todo 
 
Caminhada Semipesada – Morro Açu 
Clássico dos Clássicos! O Morro Açu é a montanha 
mais querida dos montanhistas e aventureiros 
petropolitanos. Seu acesso é por uma longatrilha 
que passa por um lindo vale com diversas 
cachoeiras e riachos, seguido de um trecho de 
fortes subidas, e finalmente passando por um 
trecho conhecido como Chapadão, com lajes de 
pedras e vegetação de campos de altitude. No 
topo, o destaque fica para a formação rochosa 
chamada “Castelos do Açu”, com blocos de granito onde existem passagens e 
abrigos naturais. Temperaturas em torno de 0ºC nas noites de inverno. 
 Duração: 2,5 a 5 horas de subida com mochila leve ou 5 a 8 horas de subida com 
mochila cargueira (neste caso a classificação passa a ser caminhada pesada). 
60 
 
Dificuldade técnica: baixa 
Orientação: dificuldade média, trilha indefinida nas lajes de pedra do Chapadão. 
É recomendável ter no grupo pelo menos um montanhista experiente. 
Distância aproximada: 8km (ida) 
Altitude: 2.218m 
Não deixe de levar: Agasalho e lanterna 
Quando ir: ano todo 
 
Caminhada Leve - Pedra do Cortiço 
Um clássico. Trilha fácil e rápida, que leva a 
um lindo cume com vista para a Baía da 
Guanabara. 
Duração: 30 a 50 minutos de subida 
Dificuldade técnica: baixa; caminhada por 
trilha com algumas erosões 
Orientação: fácil 
Distância aproximada: 1,4km (ida) 
Altitude: 1.121m 
Não deixe de levar: binóculo 
Quando ir: ano todo 
 
 Caminhada Leve Superior - Pedra do Retiro 
Clássico. Caminhada por trechos de mata e depois crista, com vistas para a 
cidade de Petrópolis e para praticamente todas as montanhas do município. Nas 
encostas da Pedra do Retiro, nasce o Rio Piabanha, principal rio petropolitano. 
Duração: 1 a 2 horas de subida 
Dificuldade técnica: baixa; caminhada por 
trilha com alguns trechos erodidos e um trepa-
pedra isolado 
Orientação: fácil 
Distância aproximada: 2,3km (ida) 
Altitude: 1.541m 
Não deixe de levar: água 
Quando ir: ano todo 
 
 
 
 
Existem outras trilhas para caminhadas ecológicas. 
Veja no site: http://www.pcvb.com.br/turismo/veja/atrativo-turistico-ecoturismo-
caminhadas-ecologicas-trekking-trilhas-petropolis 
 
 
 
 
 
 
http://www.pcvb.com.br/turismo/veja/atrativo-turistico-ecoturismo-caminhadas-ecologicas-trekking-trilhas-petropolis
http://www.pcvb.com.br/turismo/veja/atrativo-turistico-ecoturismo-caminhadas-ecologicas-trekking-trilhas-petropolis
61 
 
 
 
 
1-Este quadrinho tem como ideia central a questão do ecoturismo influenciando 
diretamente o cotidiano das comunidades onde ele é praticado. O exemplo do 
quadrinho é um bando de leões, mas poderia ser também uma comunidade 
qualquer. Escreva em seu caderno sobre o assunto em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
2-Use sua criatividade e crie um pacote de viagem que incentive o ECOTURISMO. 
Ofereça vantagens, serviços, acomodações e lembre-se de promover a proteção 
ao meio ambiente. 
 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
 
3-Monte um quadro apresentando algumas vantagens e desvantagens da prática 
do ECOTURISMO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4-Escolha duas trilhas de caminhadas localizadas em Petrópolis e produza um 
texto incentivando um amigo a acompanhá-lo nesta aventura. Não se esqueça de 
fornecer informações importantes sobre a trilha como: o que levar, tempo de 
duração, dificuldade, distância, altitude... 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________ 
VANTANGENS 
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
 
 
 
 
 
 
DESVANTANGENS 
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
 
 
 
 
 
 
63 
 
 
 
 
 
 
Descobrimos que nossa cidade oferece aos turistas inúmeras trilhas 
ecológicas com paisagens deslumbrantes e aventura de primeira! 
Você está convidado a descobrir uma nova trilha: a dos Índios Coroados. 
Foram eles que viveram onde você vive atualmente. Vamos conhecer um 
pouco desta história! 
 
Caminhada Ecológica – Trilha dos Índios Coroados 
A trilha é uma antiga passagem 
entre a Fazenda Inglesa e Araras 
e Rio da Cidade, região dominada 
por Índios Coroados entre os séc. 
XVIII e XIX. Os primitivos 
ocupantes do solo petropolitano 
foram os índios. 
A denominação “Sertão dos 
Índios Coroados”, inicialmente dada às terras que hoje constituem o município de 
Petrópolis, nos leva à conclusão de que estes índios aqui habitavam. Eram assim 
denominados pelos portugueses porque cortavam os cabelos de maneira a 
formar uma espécie de coroa enrolada no alto da cabeça. “Sertão” eram assim 
denominados locais isolados no interior do Brasil, longe o bastante das primeiras 
vilas e cidades. 
A Serra dos Órgãos era considerada um Sertão, local de índios bravios e 
grande presença de natureza desconhecida e selvagem. A trilha foi 
descoberta na década 70. Os primeiros moradores da região encontraram 
nos rios e trilhas vestígios de objetos dos coroados. 
Unidade III 
Quem vivia onde eu 
i ? 
64 
 
Sinal de retirada – Índios Coroados. Jean Baptiste Debret 
A descoberta de vestígios de objetos indígenas nos rios de Petrópolis 
reforçou a tese de que, na realidade, muitas picadas no caminho para Minas 
Gerais e que posteriormente foram aproveitadas pelos colonizadores, na 
realidade foram abertas pelos índios em seus movimentos migratórios. 
 
Os primeiros contatos com estes 
índios datam de 1730, e sabe-se que são 
de origem dos puris. Suas habitações 
eram feitas de madeira e cobertas com 
folhas e bambus. 
Segundo a pesquisadora Jany 
Limongi, os Coroados dividiam-se em 
pequenas tribos, constituídas por famílias 
entrelaçadas e parentes chegados. Suas 
aldeias eram formadas de ranchos com 
vários tamanhos e configurações. 
Imagem dos Índios Coroados 
65 
 
Os coroados alimentavam-se quase que exclusivamente de frutas. A caça 
era uma alimentação secundária. Os coroados não usavam no corpo objetos 
decorativos. Suas povoações ficavam às margens dos rios, em lugares abrigados 
em morros de altitudes elevadas. 
Determinados grupos 
costumavam dormir em redes, 
usavam arco e flecha, utensílios 
de pedra, pratos e tigelas feitos 
de cabaças (espécie de cuias) e 
folhas trançadas. 
 
As pesquisas também os 
apontam como sendo um grupo 
que vivia guerreando entre si. 
Por possuírem uma índole feroz 
nos combates entre si ou com 
outras nações indígenas, 
comportavam-se com crueldade 
sem limite. 
 
Alguns foram sendocristianizados e passaram a trabalhar com os colonos na 
abertura de estradas, nas lavouras, como tropeiros ou canoeiros e sua cultura 
acabou sendo absorvida. Com o crescimento da colonização, aconteceu com os 
coroados que viviam na região que seria no futuro Petrópolis o mesmo que 
ocorreu no resto do Brasil - as tribos foram dizimadas. 
Os índios que sobravam após sangrentas batalhas passaram a perambular entre 
o rio Preto e o Paraíba, atacando as famílias que residiam no Tinguá, Paty do 
Alferes e outros povoados ao longo do Caminho Novo. 
66 
 
Segundo a escritora Vera Abad, a localidade de Rio da Cidade ganhou esse nome 
por ser onde se encontrava a maior população indígena da região, no sopé da 
Serra do Facão, na cabeceira de um rio que os portugueses chamaram de Rio da 
Cidade dos Índios. 
Com a colonização, o Sertão dos índios Coroados passou a ser chamar Serra 
Acima do Inhomirim, porque a região estava subordinada à paroquia de Nossa 
Senhora da Piedade de Inhomirim, na raiz da Serra. 
Os colonizadores usaram os nomes dados por estes índios aos rios e aos morros 
que cercavam suas aldeias. Vamos conhecer alguns nomes indígenas. 
Piabanha – peixe machado 
Itamarati – pedra que brilha 
Arara – ave colorida 
Carangola – água que corrói 
Inhomirim – campo pequeno 
Itaipava – elevação de pedra 
Taquara – caniço furado 
Samambaia – broto enrolado 
Açu - grande 
 
 
67 
 
 
 
1- Os colonizadores usaram os nomes dados por estes índios aos rios em cujas 
margens eles abriam picadas para caça e pesca e aos cumes dos morros que 
cercavam suas aldeias. 
Marque a opção que NÃO corresponde a nome de origem indígena: 
 
( ) Piabanha – peixe manchado 
( ) Arara – ave colorida 
( ) Itaipava – elevação de terra 
( ) Siméria – caniço furado 
 
2-Vamos montar um quadro apresentando as principais características dos índios 
coroados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aldeia e Moradia 
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
 
 
 
 
 
 
 
 
Costumes e Utensílios 
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________ 
 
 
 
 
 
 
Alimentação e Caça 
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
Guerras e Conflitos 
__________________________________
__________________________________
__________________________________
__________________________________
__________________________________
 
 
 
 
 
 
68 
 
4-LEIA O SAMBA-ENREDO E RESPONDA: 
Serra Acima, Rumo a Terra dos Coroados 
Natureza... 
Os nativos coroados 
Sinais de rica cultura 
A densa neblina cobre a mata 
O ciclo do ouro ao barroco nos levou 
Dom Pedro Primeiro 
Com essa terra se encantou 
O delírio imperial 
Foi herança que ficou 
Pedro Segundo, coroado 
Jovem ainda se engalana 
Depois de se coroar 
É inspirado a criar 
A bela cidade Serrana 
Major projetou Petrópolis 
Colonizada ganha a "Baronesa" 
O Palácio de Cristal, onde a princesa 
 
A – Quem foram os Coroados? 
R________________________________________________________________ 
B – De acordo com o samba, quem se encantou por essas terras e por quê? 
R________________________________________________________________ 
C – Quem foi inspirado a criar a bela cidade Serrana? 
R________________________________________________________________ 
D – Quem ajudou a projetar Petrópolis? 
R________________________________________________________________ 
E – Transcreva o trecho da música que menciona a relação de Petrópolis com o 
período da mineração no Brasil. 
R_______________________________________________________________ 
Realizou o baile da Abolição 
Então a República 
Traz a burguesia para a mesa 
No cassino, luz acesa 
E o show vai começar 
A Cidade Imperial continua a 
encantar 
Serra Acima 
Rumo a terra dos coroados 
Porto da Pedra vem exaltar 
E coroada hoje vai te coroar 
 
Enredo: Cahe Rodrigues 
Samba-enredo 
Evaldo Melodia, Ernesto do Cavaco 
e Beto Grande 
 
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Relevo de Petrópolis 
 
 
 
O relevo de Petrópolis é caracterizado pela Serra dos Órgãos e o 
Planalto da Bocaina, juntamente com a da Serra do Mar. Ao sul da Serra tem-se 
a Baixada Fluminense e, ao norte, as "meias laranjas" ou "mar de morros", relevo 
esse que continua até a Zona da Mata mineira. A leste se tem a continuação da 
Serra do Mar, com cidades serranas como Teresópolis e Nova Friburgo. A oeste, 
o relevo tende a possuir menos escarpas íngremes e altas, onde se encontram 
cidades como Miguel Pereira e Paty do Alferes. Nesta região ainda há 
remanescentes de Floresta de Mata Atlântica. 
 
Imagem do Google Earth – Visão aérea da cidade de Petrópolis 
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Os solos dominantes são profundos, de 
textura argilosa, bem drenados, ácidos e de 
baixa fertilidade natural e alta saturação de 
alumínio. Infelizmente, o município sofre, 
principalmente nas épocas de chuvas, com 
deslizamentos provocados tanto por causas 
naturais, como por ações antrópicas, ou seja, 
do ser humano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Localização dos principais 
picos das Serras de Petrópolis. 
 
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O depósito de lixo nas encostas, a urbanização sem qualquer tipo de 
engenharia e a devastação da vegetação causam um ambiente propício a esses 
eventos, causando até casos fatais. 
O município de Petrópolis assenta-se em ramificações da Serra do Mar, 
denominada serra dos Órgãos e da Estrela. Recebeu este nome em virtude das 
pontas agudas que, vistas de longe, se assemelham a tubos de um órgão. Estrela, 
pela razão de avistarem os viajantes do interior a estrela Vésper, bem por cima da 
serra. 
Encontram-se no município as seguintes pequenas serras: Caxambu, Malta, 
Taquaril, Marcos da Costa, Maria Comprida - onde se vê interessante ponta 
granítica -, Gerla, Mundo Novo, Tubatão, Jacuba. 
 
 
 
Perfil dos Morros e Montanhas 
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Os montes mais conhecidos são: Cambota, Cedro, Cantagalo, Tapera, 
Bandeira, Bela Vista, Glória, Pereira, Sertão, Rosa, Santa Rita, Galeão, Viúva, 
Preguiça, Sapucaia e Alcobaça - com lindo pico granítico -, Pedra do Retiro, Seio 
de Vênus, Cortiço. 
Na divisa do Município de Teresópolis há uma seção da serra dos Órgãos, 
conhecida por serra Açu, onde se encontra a Pedra Açu, que é o pico culminante 
da serra do Mar, o qual tem aproximadamente 2.232 metros. 
DESLIZAMENTO DE ENCOSTAS 
 
Os principais fenômenos relacionados a desastres naturais em Petrópolis 
são os deslizamentos de encostas e as inundações, que estão associados a 
eventos chuvas intensos e prolongados, repetindo-se a cada período chuvoso 
mais severo. Apesar das inundações serem os processos que produzem as 
maiores perdas econômicas e os impactos mais significativos na saúde pública, 
são os deslizamentos que geram o maior número de vítimas fatais. 
Os deslizamentos de encostas são fenômenos naturais, que podem 
ocorrer em qualquer área de alta declividade por ocasião de chuvas intensas e 
prolongadas. Pode-se mesmo dizer que, numa escala de tempo geológica 
(milhares de anos), é certo que algum deslizamento vai ocorrer em todas as 
encostas. 
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No entanto, a remoção da vegetação original e a ocupação urbana 
tendem a tornar mais frágil o equilíbrio naturalmente precário, fazendo com que os 
deslizamentos passem a ocorrer em escala humana de tempo (dezenas de anos 
ou mesmo anualmente). 
A remoção da vegetação, a execução de cortes e aterros instáveis 
para construção de moradias e vias de acesso, a deposição de lixo nas 
encostas, a ausência de sistemas de drenagem de águas pluviais e coleta de 
esgotos,

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