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CADERNO_PEDAGOGICO_DE_HGPT_8_ANO

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Prévia do material em texto

Pedagógico 
 
Material integrado de História, Geografia, Turismo 
e Educação para o Trânsito de Petrópolis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Ensino Fundamental 8º ano 
 
Caderno 
 
 
 
 
 
 
Rubens Bomtempo 
Prefeito 
 
 
Maria Elisa Peixoto da Costa Badia 
Secretária de Educação 
 
 
 
 
Monica Vieira Freitas 
Subsecretária de Ensino Fundamental 
 
 
 
 
 
Rosilene Ribeiro 
Subsecretária de Educação Infantil 
 
 
Rosalie Georgina de Oliveira Duarte 
Subsecretária do FNDE e Captação de Recursos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autora 
JULIANA MARIA COSTA FECHER WINTER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenação 
BIANCA DELLA NINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Petrópolis 
2016
 
 
 
Srs. Educadores, 
 
 
Gostaríamos de apresentar este trabalho como uma “coletânea de textos” de 
ilustres professores, historiadores, jornalistas, pesquisadores e amantes de 
Petrópolis. Atendendo aos apelos constantes de um grande número de 
profissionais da Área, a Secretaria de Educação buscou, dando prosseguimento 
ao trabalho iniciado em 2002 com o estudo dos PCN – Parâmetros Curriculares 
Nacionais – após a elaboração da Proposta Curricular das diversas disciplinas, 
propiciar subsídios à apresentação dos conteúdos de H.G.P.T./E.T. (História e 
Geografia de Petrópolis, Turismo e Educação para o Trânsito). 
 
Dada a reformulação da proposta curricular em 2014, este caderno foi totalmente 
reelaborado dentro dos novos parâmetros para atender a uma nova proposta mais 
integrada e multidisciplinar. 
 
Assim sendo, buscou-se apresentar esta pequena colaboração, lembrando não 
ser esta uma obra acabada e completa, ao contrário, objetiva apenas nortear o 
trabalho do professor e tem a intenção de despertar o interesse do aluno no que 
tange à História e à Geografia de Petrópolis e a sua importância no contexto 
nacional. Procuramos fazer aflorar nos alunos a curiosidade e o entusiasmo para 
os temas tratados, ao mesmo tempo em que oferecemos oportunidades, por meio 
de exercícios práticos e sugestões de atividades, que tornam o ensino muito mais 
atraente. 
 
Todo o trabalho realizado a partir destes textos deve fazer, dentro do possível, 
com que o aluno reviva a história. É importante que este enriqueça os conteúdos 
com novas informações e uma postura ao mesmo tempo reflexiva e crítica. É 
assim, através da conscientização de seu papel enquanto cidadão deste 
pedacinho de chão do território brasileiro - conhecido internacionalmente -, que os 
nossos (as) meninos (as) poderão seguir atuantes no conhecimento e na 
valorização do nosso patrimônio ambiental, histórico e cultural. 
 
O mesmo objetiva-se com os conteúdos de Turismo e Educação para o Trânsito: 
a atuação responsável e consciente enquanto cidadão petropolitano, pedestre, 
passageiro e futuro motorista. 
 
 
 
 
 
Sobre os dispositivos legais 
 
 
 
A disciplina História, Geografia e Turismo de Petrópolis é disciplina obrigatória 
no currículo escolar das escolas da Rede do município através da Lei n.º 4.306, 
de 20 de dezembro de 1984, de autoria do Vereador Paulo Pires de Oliveira e 
sancionada pelo Prefeito Paulo José Alves Rattes – publicada no Diário Oficial de 
29/12/84. 
 
Com relação à Educação para o Trânsito, a Câmara Municipal de Petrópolis 
decretou e seu Presidente José Geraldo Braga promulgou com fundamento no 
dispositivo nos parágrafos 2º e 4º do Artigo 89 da Lei Orgânica dos Municípios, a 
Lei n.º 4.259, de 16 de Outubro de 1984, que inclui no currículo escolar das 
escolas de 1º e 2º graus do município, no mínimo 4 aulas mensais, teóricas ou 
práticas, sobre noções de Legislação de Trânsito (...). 
 
A Educação para o Trânsito constitui-se, ainda, em matéria obrigatória no 
currículo escolar de acordo com o capítulo VI (da Educação para o Trânsito), 
artigo 74, parágrafos 1º e 2º do Código de Trânsito Brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade I: Petrópolis, que história é essa? 
 
Fundação de Petrópolis ............................................................................... 11 
Rua 16 de março .......................................................................................... 14 
A importância do turismo atualmente ....................................................... 18 
O que dizer do turismo na cidade de Petrópolis .......................................... 23 
Unidades de Conservação APA .................................................................... 28 
Trânsito: fiscalização eletrônica e velocidade .............................................. 
Lei Seca ......................................................................................................... 
33 
36 
 
 
Unidade II: Major Julio Frederico Koeler 
 
O plano de Koeler ......................................................................................... 38 
Arrendamento da Fazenda do Córrego Seco ................................................ 40 
Quarteirões e um pouco da sua história ..................................................... 42 
Turista e os tipos de turismo ....................................................................... 46 
Turista chega seguro ao seu destino com o cinto de segurança .................. 
Um projeto urbanístico preocupado com o meio ambiente ........................ 
Problemas Ambientais e ocupação desordenada ........................................ 
51 
58 
59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
 
Unidade III: Colonos Alemães em Petrópolis 
 
Colonos Alemães ......................................................................................... 63 
A origem da Bauernfest ................................................................................ 65 
Homenagem aos Colonos Alemães ............................................................. 66 
Turismo: Museu Casa do Colono .................................................................. 68 
Economia: Agricultura .................................................................................. 
Agricultura Orgânica .................................................................................... 
Agricultura Familiar ...................................................................................... 
71 
71 
74 
Trânsito: Estrada de Ferro Mauá .................................................................. 76 
 
 
 
Unidade IV: Criação da Paróquia e suas funções 
 
Criação da Paróquia .................................................................................... 83 
Turismo: Catedral São Pedro de Alcântara ................................................. 86 
Igreja Evangélica de Confissão Luterana ...................................................... 88 
Economia: Indústria I .................................................................................... 91 
Trânsito: Estrada União Indústria ................................................................. 99 
Uso de substância psicoativas e bebidas alcoólicas no trânsito .................. 
 
102 
 
 
 
Referências.................................................................................................... 111 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
Para começo de conversa! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade I 
Petrópolis, que história é essa? 
Você, que está começando 
mais um ano letivo, está 
convidado a entrar num 
túnel do tempo. 
Vamos em busca da história 
de uma cidade que se 
mistura com outra história 
importante: a do Brasil. 
Fique atento aos textos e 
descubra que história é 
essa! 
 
Se pudesse fazer uma volta ao tempo 
para entender como começa a história da 
nossa cidade, seria necessário programar 
a máquina do tempo para um ano e um 
local. O ano escolhido, 1843, e o local, 
Centro de Petrópolis. Quem encontrei lá 
foi o Major Júlio Frederico Koeler, o 
Mordomo Paulo Barbosa e D. Pedro II, os 
responsáveis pela Fundação da Cidade de 
Petrópolis.No dia 16 de março de 1843, a 
história da nossa cidade começa! 
 
 
 
O que foi a Fundação? 
D. Pedro II mandou redigir um decreto que ficou inscrito nos 
Registros da Mordomia sob o nº 155, assinado por ele próprio 
no dia 16 de março de 1843. Pronto! Esta é a data Fundação 
da de Petrópolis, ou seja, o momento em que Petrópolis passa 
a existir de verdade! 
 
12 
 
 Que história é essa? 
 
 A Fundação de Petrópolis ocorreu no governo da Província exercida por 
João Caldas Viana. Em 1844, D. Pedro II doou lotes de terras a pessoas que lhe 
prestaram serviços, com o objetivo de povoar a região. A planta urbanística de 
Petrópolis foi elaborada pelo Major de Engenharia Júlio Frederico Koeler. 
Paulo Barbosa da Silva, o mordomo da Casa Imperial, muito contribuiu 
para a fundação, pois mostrou ao Imperador a importância do projeto de 
arrendamento. 
Pelo Decreto Imperial, D. Pedro II e Júlio Frederico Koeler fizeram um 
contrato de transformar a Fazenda do Córrego Seco em povoação. 
Determinava que fosse reservado um lote de terra para construir o Palácio 
Imperial e outros lotes aforados a pessoas interessadas. Também determinou 
que ficasse disponível um terreno para a construção de uma igreja, que 
recebesse o nome de São Pedro de Alcântara, e um terreno para fazer um 
cemitério. Koeler fez a planta geral e do Palácio, gratuitamente; receberia em 
troca algumas vantagens assinaladas no contrato. Arrendou a Fazenda do 
Córrego Seco durante 9 anos pela quantia de um conto de réis anual. 
13 
 
A fundação de Petrópolis foi uma obra de equipe, fruto do trabalho de insignes 
idealistas. Não surgiu de um conglomerado de gente que cresceu, ou de um 
entroncamento rodoviário - como é comum - que prosperou. É uma cidade 
diferente, eis que nasceu para ser cidade, delineada e planejada para ser o local 
escolhido de veraneio da Família Imperial. 
A evolução de nossa cidade tem alguns aspectos originais: 
1) Foi uma cidade mandada construir, portanto planejada; 
2) Sua colonização construiu-se um marco no processo de erradicação da mão 
de obra escrava; 
3) Foi, possivelmente, a mais bem sucedida imigração, eis que várias levas de 
famílias vieram do exterior e aqui se radicaram definitivamente; 
4) Foi, também, um marco na interiorização do país, eis que pelo Caminho da 
Serra e pela Estrada dos Mineiros transitaram muitas tropas, levando e trazendo 
riquezas; 
5) Por essas vias, passaram figuras da realeza, inclusive D. Pedro I e, mais tarde, 
seu filho D. Pedro II, como figuras da “Inconfidência Mineira”, inclusive 
Tiradentes, notáveis pesquisadores, cientistas e artistas; 
6) Aqui, religiões, raças, línguas e costumes diferentes souberam conviver; 
7) De um povoado agropastoril, evoluiu para uma cidade onde se conciliaram o 
camponês, o lavrador, o artesão e o operário da indústria e em meio a esse 
processo, surgiu o Palácio Imperial, com a vinda para aqui das figuras mais 
notáveis da diplomacia e da aristocracia do Rio de Janeiro; 
8) A cidade de Petrópolis ficou famosa por seus quitutes, pelos frutos de sua 
indústria e atrativos de seu clima e topografia 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curiosidades da 
Hi tó i 
 
15 
 
 
 
 
 
 
1-Leia com atenção: 
 
 
 
 
 
 
 
São várias as personalidades ilustres que colaboraram para que Petrópolis se 
tornasse uma realidade. Considere as afirmações corretas: 
 
(1) O Imperador D. Pedro II determinou a construção do Palácio Imperial na antiga 
Fazenda do Córrego Seco. 
 
(2) O Major Júlio Frederico Koeler arrendou a Fazenda do Córrego Seco e 
concretizou o plano de Paulo Barbosa, tendo executado o plano urbanístico de 
Petrópolis. 
 
(3) O Mordomo da Casa Imperial, Paulo Barbosa da Silva, elaborou o plano de 
criação da “povoação-palácio” de Petrópolis. 
 
(4) O Governo Provincial, através dos Presidentes Caldas Viana, Aureliano 
Coutinho e Cândido Batista de Oliveira, contribuiu promovendo a melhoria dos 
meios de comunicação entre Rio e Petrópolis e a contratação de colonos. 
 
( ) 1 – 2 – 3 
( ) 2 – 3 
( ) somente 2 
( ) todas as opções estão corretas. 
 
 
2-Leia com atenção: 
“Do exame dos diversos atos oficiais afins, conclui-se, sem qualquer sombra de 
dúvida, que a fundação de Petrópolis foi fruto do trabalho harmonioso de uma 
equipe de idealistas...” 
História de Petrópolis - Henrique José Rabaço – Instituto Histórico de Petrópolis – 1985, pág 55 
 
“A fundação de Petrópolis foi 
uma obra de equipe, fruto do 
trabalho de insignes 
idealistas... É uma cidade 
diferente, eis que nasceu para 
ser cidade, delineada e 
planejada para ser o local 
escolhido de veraneio da 
Família Imperial”. 
16 
 
A evolução de nossa cidade tem alguns aspectos originais. A respeito do assunto, 
julgue os itens que se seguem, apresentando a resposta como a soma das 
alternativas correta: 
 
(0) O Decreto Imperial nº 155, assinado por D. Pedro II no dia 16 de março de 
1843. 
 
(2) O trabalho do Major Júlio Frederico Koeler, que arrendou as terras do Padre 
Correia e concretizou o plano urbanístico da Vila Imperial e dos quarteirões. 
 
(4) A operosidade dos colonos alemães que, contratados pelo Governo Provincial 
do Rio de Janeiro, vieram substituir o trabalho escravo pelo trabalho livre. 
 
(6) A contribuição de diversos números de imigrantes estrangeiros (franceses, 
ingleses, italianos, portugueses entre outros), que deram sua colaboração para o 
desenvolvimento agrícola, comercial e industrial de Petrópolis. 
 
 
( ) 2 
( ) 6 
( ) 10 
( ) 12 
 
LEIA O TEXTO COM ATENÇÃO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fundação da cidade de Petrópolis está intimamente ligada ao Imperador 
D. Pedro I que, de passagem por aqui, seguindo o “Caminho do Ouro”, que o 
levaria às Minas Gerais, pernoitou na Fazenda do Padre Correia e se encantou 
com a exuberância e a amenidade do clima. Foi seu desejo, então, adquirir a 
propriedade para seu uso particular e, em especial, para o tratamento de saúde de 
sua filha, Princesa Dona Maria Paula. Como os herdeiros do Padre Correia não 
tinham interesse em se desfazer da fazenda, indicaram a do “Córrego Seco”, de 
propriedade do também português, Manoel Vieira Afonso, que foi então comprada 
17 
 
pelo Monarca em 1830, sonhando edificar ali a sua residência de verão, o Palácio 
da Concórdia. Com a morte de seu pai, D Pedro II herdou essas terras, que 
sofreram vários arrendamentos, sendo o Major Júlio Frederico Koeler um dos 
arrendatários e de quem partiu a ideia de transformar a Fazenda do Córrego Seco 
numa colônia agrícola. Assim, elaborou um plano para fundar o que ele chamou 
de “Povoação – Palácio de Petrópolis”, que deveria ser formada a partir da doação 
de terras a colonos livres. Estes colonos eram, na sua maioria, europeus, 
principalmente alemães e italianos que estavam desempregados em seus países 
de origem, buscando construir no Brasil uma nova vida. 
De acordo com texto acima, responda as questões: I, II, III, IV 
I – Na história da fundação de Petrópolis, dois portugueses estão presentes. 
Quem são? 
( ) D. Pedro II e D. Pedro II 
( ) D. Pedro I e Manoel Vieira Afonso 
( ) Manoel Vieira Afonso e D. Pedro II 
( ) Major Júlio Frederico Koeler e Manoel Vieira Afonso 
 
II – Qual foi a principal corrente migratória que chegou a Petrópolis? 
 
( ) Portugueses 
( ) Italianos 
( ) Alemães 
( ) Africanos 
III - Porque alemães e italianos vieram fundar “Povoação – Palácio de Petrópolis”? 
( ) a – estavam desempregados em seus países de origem. 
( ) b – Seus países de origem estavam em guerra. 
( ) c – vieram para cultivar a cana – de – açúcar. 
 ( ) d – vieram atraídos pelas doações de terras ofertadas pelo Major Julio 
Frederico Koeler 
 
IV - Identifique a alternativa que não corresponde aos fatos ocorridos antes da 
Fundação de Petrópolis. 
( ) O arrendamento da Fazenda do Córrego Seco, feita pelo Major Júlio 
Frederico Koeler, como objetivo de construir um palácio para o Imperador e uma 
povoação. 
( ) A abertura do Caminho Novo para as Minas Gerais, executada pelo 
Sargento-Mor Bernardo Soares de Proença 
( ) A doação pelos reis de Portugal de lotes de terras, denominadas 
Sesmarias. 
( ) O desenvolvimento da Fazenda do Padre Correia, que se destacou na 
Capitania do Rio de Janeiro pela sua importância agrícola e artesanal. 
18 
 
A IMPORTÂNCIA DO TURISMO ATUALMENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 Moisés � 
 Alexandre, o Grande 
 Marco Polo � 
 Cristóvão Colombo � 
 Capitão Cook 
 Napoleão 
 
 
 
 
Todos foram grandes viajantes. Cada um deles, em sua época, com os meios e 
recursos disponíveis, cruzou mares e conheceu novas terras, muitas vezes 
fazendo descobertas de grande importância para a sociedade e colocando em 
risco suas próprias vidas. Esses viajantes eram turistas? 
 
 
O desafio desse tema é descobrir o 
que diferencia o turista de outras 
categorias de viajantes. Vamos 
estabelecer os conceitos de viagem, 
viajante e turista para definir o que é 
Turismo. Um aspecto a salientar é que 
dois elementos básicos estão 
presentes na conceituação de turismo 
e turista: espaço e tempo. 
 
 
Você, algum dia, parou para pensar qual é a diferença entre um turista e 
um viajante? Aliás, sabia que o turista é um tipo diferenciado de viajante? 
Você, certamente, já ouviu falar nestas pessoas: 
 
19 
 
 
 
O espaço refere-se ao deslocamento, e o tempo, à permanência no local 
visitado. O turismo deve ser definido como um fenômeno que ocorre quando 
as pessoas se deslocam para lugares diferentes dos de sua residência, com 
intenção de retorno. Para a ocorrência desse deslocamento, é necessário 
existirem condições que o possibilitem, ou seja, o turismo não abrange somente o 
fenômeno em si, mas todos os serviços e produtos que permitem sua 
ocorrência, como transportes, meios de hospedagem, serviços de agenciamento, 
alimentação, atrativos, etc. É o setor de viagens e turismo. 
 
 
 
Aqui aparecem as principais diferenças entre o turista e outro tipo de 
viajante qualquer como, por exemplo, o imigrante, que viaja para mudar o local 
de residência permanente. Assim, o turista é um viajante que se desloca com 
intenção de retorno ao seu local de origem; já o viajante, em geral, possui 
inúmeras motivações, tais como: as 
militares, fixar residência em outro local; 
a do político que, em tempo de 
campanha eleitoral, faz seus comícios 
em diferentes regiões, dentre outras. A 
viagem é, assim, um deslocamento de 
seu lugar de origem a outro ponto, 
sendo diferenciada de outros 
deslocamentos a partir de suas 
motivações. 
 
Deve-se destacar que a atividade turística só ocorre quando o deslocamento se 
dá no tempo livre, ou seja, no tempo de não trabalho, aquele gasto fora dos 
negócios e, em geral, compreende o viajante que está fora de seu local de origem 
por mais de 24 horas e menos de um ano. 
 
20 
 
IMPORTANTE! 
 
O conceito de tempo livre só aparece depois da Revolução Industrial, 
com as mudanças na concepção de trabalho e tempo social e com a 
evolução tecnológica, principalmente nos transportes, 
que permitiram o deslocamento a longas distâncias 
com menor tempo, menor custo e maior segurança. O 
turismo, portanto, é uma atividade que só pode ocorrer 
- pelas condições apresentadas - a partir do 
século XIX, sendo fruto da sociedade 
contemporânea. As alterações pelas quais a sociedade 
passou, tanto na área tecnológica como na forma de 
organizar o trabalho, acabaram gerando esse tempo livre, 
que é utilizado para reposição das forças de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Brasil aparece em sexto lugar entre as economias do turismo do 
mundo, lista liderada pelos Estados Unidos, com uma renda de cerca de US$ 1,4 
trilhões. A China aparece na segunda posição, com uma receita anual de US$ 
850,1 bilhões gerados pelo turismo. 
Em relação à contribuição direta do setor no Brasil, o percentual é de 3,5% 
do Produto Interno Bruto, com US$ 77,6 bilhões (ou R$ 166,1 bilhões de reais). 
As viagens que retiram as pessoas de 
seu dia a dia exaustivo e levaram-nas 
para lugares e ritmos diferentes do 
cotidiano tornaram-se uma necessidade, 
passaram a ocorrer em intensidade cada 
vez maior e a atingir um número 
crescente de pessoas, acabando por 
tornarem-se um fenômeno de dimensões 
planetárias no século XX. 
 
21 
 
O setor turístico brasileiro cresce significativamente e alavanca a 
economia do país. A participação deste setor no Produto Interno Bruto (PIB) do 
Brasil é de 3,6% (aproximadamente R$ 132 bilhões). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O turismo brasileiro está na sua segunda fase de grande expansão. A 
primeira fase ocorreu no início da década de 1970, durante a ditadura militar, 
quando burocratas organizaram o turismo como um dos remédios para resolve os 
problemas do país. Implantou-se uma estrutura de financiamento hoteleiro, cursos 
superiores e técnicos de turismo, marketing agressivo e agitação cívica baseada 
na conquista do tricampeonato de futebol (1970), nas vitórias de Émerson Fittipaldi 
na Fórmula 1 e na beleza das brasileiras, sempre finalistas nos então famosos 
concursos de Miss Universo. 
 
Apesar do esforço concentrado, a primeira fase do turismo brasileiro 
acabou em fracasso. Dois conjuntos de motivos afetaram a área: o primeiro foi a 
série de desastres econômicos provocados pela crise do petróleo e aumento das 
dívidas brasileiras, que provocaram inflação e recessão, comprometendo o 
desenvolvimento nacional, inclusive do setor turístico; o segundo, foi o descaso 
22 
 
dos “planejadores”, que não se importaram com a preservação ambiental, com a 
qualidade e com a formação de profissionais qualificados em todos os níveis, o 
que afetou a operação e gestão dos serviços turísticos. Todas essas deficiências 
do setor turístico, aliadas à crise econômica mundial, resultaram em fracasso. Da 
segunda metade da década de 1970 a meados da década de 1990, várias crises 
econômicas cíclicas marcaram a história do país e o turismo ficou quase 
paralisado. 
 
Com a abertura da economia e estabilização da democracia (governos Collor e 
Itamar Franco) e depois com os governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula, 
o turismo encontrou condições propícias para uma segunda onda de crescimento, 
desta vez mais bem estruturada. Pela primeira vez, em 1996, a Embratur 
estruturou uma política nacional de turismo; investimentos nacionais e 
estrangeiros jorraram em hotéis, parques temáticos e projetos ligados a 
entretenimento; a privatização das telecomunicações e de várias rodovias 
provocou melhoras na infraestrutura; houve o crescimento da formação 
profissional em todos os níveis (superior, médio e básico); novos cursos, como 
hotelaria, gastronomia e lazer somaram-se aos cursos de turismo como 
formadores de profissionais qualificados; e vários estados, municípios, empresas 
privadas e ONGs compreenderam a importância do turismo como fator de 
desenvolvimento e inclusão social. 
 
A partir de 2003, foi criado o Ministério do Turismo, antiga reivindicação do 
setor, possibilitando que os 
problemas da área fossem tratados 
em um ministério específico. 
 
 
 
 
As informações sobre turismo foram retiradas do site: 
http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_pub
licacoes/Aprendiz_de_Lazer_e_Turismo.pdf 
 
 
http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Aprendiz_de_Lazer_e_Turismo.pdf
http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Aprendiz_de_Lazer_e_Turismo.pdf
23 
 
O que dizer do turismo na cidade de 
Petrópolis? 
 
Petrópolis nasceu do sonho do Imperador D. Pedro I, que descobriu os 
valores climáticos e belezas naturais da região serrana. Aqui D. Pedro II construiu 
seu Palácio, vivendo os melhores momentosde sua vida. 
Petrópolis foi fundada e entrou no mapa turístico. 
Palácios foram erguidos aos montes e hoje a cidade preserva várias 
construções desse gênero, algumas abertas a visitação. Essa atmosfera 
imperial, aliada a deslumbrantes paisagens montanhosas, fez crescer o turismo na 
cidade, trazendo pessoas em busca de requinte e sossego, transformando o 
destino em um polo de pousadas charmosas e gastronomia de primeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
A presença do Imperador e da Corte, além de nobres, políticos, ricos negociantes 
e a intelectualidade da época em seus palácios, palacetes e casarões, 
contribuíram para a sua centenária configuração paisagística e arquitetônica, 
definindo o Centro Histórico ao longo de avenidas arborizadas integradas aos 
rios. 
Personalidades ilustres escolheram o solo petropolitano, do Visconde de 
Mauá ao Barão do Rio Branco; de Ruy Barbosa a Santos Dumont; de Gabriela 
Mistral a Vinícius de Moraes. Na República, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek 
caminhavam pela Avenida Koeler, onde fica o Palácio Rio Negro. No local, 
estiveram presentes também os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e 
Luiz Inácio Lula da Silva. 
O Paraíso é Verde 
Polo de Ecoturismo da Região Serrana, Petrópolis abriga paisagens 
deslumbrantes. Inserida na primeira APA (Área de Proteção Ambiental) criada no 
país, integra o Parque Nacional da 
Serra Órgãos e possui dois grandes 
parques urbanos, o Parque Cremerie 
e o Parque Municipal de Petrópolis, 
em Itaipava, além de inúmeras praças 
e jardins. Orquidários e floriculturas 
também merecem uma visita, com 
destaque para o cultivo de orquídeas 
e bromélias. Adeptos dos circuitos 
ecorrurais encontram diversas opções de atividades nas localidades do Brejal, no 
Taquaril, em Araras, no Vale do Cuiabá e em Itaipava, dentre outras. Os 
praticantes de esportes de aventura também encontram, na cidade, condições 
ideais para cavalgadas, trekking, voo livre, rapel, canyoning, escaladas, mountain 
bike, off-road, arvorismo e outras modalidades. 
25 
 
 A arte de bem receber 
Petrópolis é reconhecida pela arte de bem receber. A rede hoteleira, em 
plena expansão, se preocupa cada vez mais com alternativas para encantar e 
fidelizar seus clientes. A expansão da infraestrutura propicia reuniões de pequeno 
e médio porte, ideais para seminários, oficinas e treinamentos. 
 
Gastronomia de dar 
água na boca 
Petrópolis é um convite à 
boa mesa. Produtos 
exóticos, de alta qualidade e 
a mistura de culturas conferem à cidade uma gastronomia que prima pelos 
sabores inusitados. Nos últimos anos, esta verdadeira “fusão de delícias” atraiu 
inúmeros chefs que uniram seu conhecimento e talento para dar origem ao Vale 
dos Gourmets, eleito por especialistas como uma das melhores opções 
gastronômicas do Brasil. Localizado entre os distritos de Itaipava, Corrêas, 
Nogueira e Araras, o Vale dos Gourmets está repleto de recantos que oferecem 
experiências gustativas inesquecíveis, em ambientes acolhedores e cercados de 
inegável bom gosto. 
 Boas compras 
O turista que vem a Petrópolis tem nas compras uma das opções mais 
interessantes de sua estada. Conhecida como o maior shopping a céu aberto do 
Brasil, a Rua Teresa oferece o que há de melhor em roupas e acessórios de 
moda. No Bingen, a oferta é variada: malharias, móveis e tecidos para estofados, 
produzidos por fábricas tradicionais da cidade, sempre com altíssima qualidade e 
preços competitivos. 
26 
 
 Em Itaipava, lojas e shoppings repletos de artesanato local e roupas, além de 
uma infinidade de itens para decoração e da maciça concentração de antiquários. 
Quem deseja levar para casa um pouco do frescor e do sabor diferenciado da 
serra não pode deixar de 
conhecer o Hortomercado 
Municipal. Em suas 
prateleiras, frutas, verduras e 
legumes vindos diretamente 
da horta e regados pela água 
pura da montanha esperam 
por você, além de flores, 
condimentos, doces, bolos, 
artesanato. 
Todas as informações turísticas de Petrópolis: http://destinopetropolis.com.br/ 
Vamos pensar um pouco! 
Será que todas as viagens podem ser classificadas como turísticas? 
Sempre que alguém viaja, está fazendo turismo? 
 
As viagens se definem por suas motivações: militares, econômicas, políticas, 
etc. As viagens turísticas distinguem se dos demais tipos de viagens pelos 
objetivos que as induzem, isto é, viaja-se pelo prazer de viajar, por curiosidade 
ou divertimento. 
Por meio dos tempos, o homem procurou usar sua criatividade para pôr em 
marcha meios de locomoção cada vez mais aprimorados, que permitissem um 
deslocamento mais rápido pelo território e uma maior capacidade de transporte de 
pessoas e objetos. 
A evolução dos meios de transporte e de comunicação permite, hoje, que mais 
pessoas façam turismo. Tais conhecimentos favoreceram e incrementaram as 
viagens, pois lhes deram maior conforto e segurança. 
http://destinopetropolis.com.br/
27 
 
 
 
 
1- Com a ajuda de um dicionário e de outros livros, escreva no seu caderno os 
conceitos de viagem e viajante. 
 
2- Discuta com seus colegas, defina e grife quais desses viajantes podem ser 
considerados turistas: 
 
 
Imigrantes – Diplomatas - Membros das Forças Armadas - Refugiados - 
Passageiros em trânsito - Nômades - Trabalhadores fronteiriços - Guias turísticos 
Conferencistas - Agentes de viagens - Comissários de bordo - Chefes de Estado -
Empresários - Desportistas - Estudantes – Cientistas - Peregrinos 
 
3- Agora que você separou os turistas dos demais tipos de viajante, liste as 
diferenças entre eles e conceitue: 
 
a- Turismo 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
b- Turista 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
4- Pesquise em jornais, revistas ou outras fontes, alguns roteiros de viagens, 
excursões, passeios e eventos de Petrópolis que possam ser considerados 
atividades turísticas. Recorte-os, cole-os em seu caderno. 
 
5- Cada grupo de alunos deverá pesquisar e mostrar em um painel um dos 
temas propostos: 
 
• evolução dos meios de transporte; 
• evolução dos meios de comunicação; 
• descobertas e invenções que auxiliaram no desenvolvimento das viagens. 
 
 
 
28 
 
Unidades de Conservação: Área de 
Proteção Ambiental de Petrópolis – APA 
 
 
 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 
A Área de Proteção Ambiental (APA) de Petrópolis, a 
primeira do país e a única localizada numa área urbana, 
possui 589,6 km2 de área, inclui do primeiro ao terceiro 
distritos do município de Petrópolis, além de parte dos municípios de Duque de 
Caxias, Magé e Guapimirim. Pelas suas características, a APA Petrópolis 
apresenta problemas e soluções únicos e que servem de modelo para outras 
unidades de conservação. Seu principal objetivo é a Preservação dos 
remanescentes de Mata Atlântica existentes na região. 
 
As terras de Petrópolis compõem a maior parte da APA Petrópolis e pertencem 
ao 1º Distrito em sua porção centro-sul e estão hoje urbanizadas e integrando 
os bairros Rocio, Duarte da Silveira, Mosela e Araras, limitando-se e integrando-se 
com a Rebio do Tinguá (Ibama) e a Reserva Biológica de Araras (IEF/RJ). Além 
desse distrito, a APA engloba também os distritos de Cascatinha (2º Distrito), 
Itaipava (3º Distrito) e Pedro do Rio (4º Distrito). 
 
 
Criada em 1982, a APA-Petrópolis abrange parte dos municípios de Petrópolis, 
Magé, Duque de Caxias e Guapimirim, num total de 59.049 hectares. Na prática, 
funciona como um tampão que impede a degradação dos recursos naturais,uma 
vez que 50% de sua área está coberta por Mata Atlântica. Além disso, é pioneira 
na gestão participativa. Seu Conselho Gestor, criado em 1997, é hoje formado por 
78 entidades civis, cujos representantes se reúnem para planejar ações de 
educação e de recuperação ambiental, desenvolvimento sustentável e 
preservação do patrimônio. Para auxiliar esse trabalho, o IBAMA (Instituto 
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) trouxe para 
a APA-Petrópolis a mais alta tecnologia de gestão ambiental. 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARA SABER UM POUCO MAIS! 
 
O bairro do Cascatinha é o mais populoso de Petrópolis. A região guarda a 
Reserva Biológica da Alcobaça, onde está o manancial de água que abastece 
a comunidade. Há mais de 20 anos os moradores fazem aceiro ao redor da 
reserva para protegê-las das queimadas, uma ameaça às espécies, 
principalmente nesta época do ano. 
Essa Tecnologia permitiu a conclusão, ano passado, do Zoneamento Ambiental 
da APA-Petrópolis feito em parceria com o Instituto Ecotema, trabalho que identificou 
e cartografou os atributos ambientais, as características socioeconômicas e a 
vulnerabilidade natural da região. O Zoneamento indica para onde a cidade deve 
crescer e o que precisa ser recuperado. Além disso, serve de instrumento para o poder 
público e a sociedade civil planejarem o desenvolvimento sustentável. 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIROU NOTÍCIA: 
21/10/2014 17h05 - Atualizado em 21/10/2014 17h57 
 
APA e Reserva de Araras sobrevoam área queimada 
na Região Serrana, RJ 
Representantes da Reserva Biológica de Araras 
(RBA) e da Área de Proteção Ambiental (APA) 
fizeram um sobrevoo nas áreas que foram, por 13 
dias, devastadas pelo fogo na Região Serrana. O 
objetivo é fazer um levantamento dos pontos 
destruídos para tentar identificar possíveis 
responsáveis pelos focos de incêndio, que têm 
características criminosas. Em Petrópolis, os 
incêndios florestais destruíram uma área de 5.150 
hectares, o equivalente a 51,5 mil metros quadrados, 
depois destes 13 dias de queimada. O combate aos 
focos de incêndio envolveu o trabalho de mais de 
150 homens dos bombeiros, várias equipes do 
Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), 
APA Petrópolis e Reserva Biológica de Araras (RBA), 
e contou ainda com helicópteros dos Bombeiros, 
Marinha e Exército. 
http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2014/10/apa-e-
reserva-de-araras-sobrevoam-area-queimada-na-regiao-
serrana-rj.html 
 
 
 
http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2014/10/apa-e-reserva-de-araras-sobrevoam-area-queimada-na-regiao-serrana-rj.html
http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2014/10/apa-e-reserva-de-araras-sobrevoam-area-queimada-na-regiao-serrana-rj.html
http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2014/10/apa-e-reserva-de-araras-sobrevoam-area-queimada-na-regiao-serrana-rj.html
31 
 
 
 
 
 
 
1-Leia com atenção: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: APA Petrópolis 
 
 Criada em 1982, a APA-Petrópolis abrange parte dos municípios de Petrópolis, 
Magé, Duque de Caxias e Guapimirim, num total de 59.049 hectares. Na prática, 
funciona como um tampão que impede a degradação dos recursos naturais, uma vez 
que, 50% de sua área está coberta por Mata Atlântica. Além disso, é pioneira na gestão 
participativa. Seu Conselho Gestor, criado em 1997, é hoje formado por 78 entidades 
civis, cujos representantes se reúnem para planejar ações de educação e de 
recuperação ambiental, desenvolvimento sustentável e preservação do patrimônio. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
( ) APA é uma Área de Proteção Ambiental responsável pelo zoneamento 
ambiental, impedindo a utilização inadequada dos recursos naturais, tentando 
dessa forma desenvolver atividades de controle do clima regional; 
( ) Na zona urbana, as áreas verdes são consideradas de extrema 
importância para o bem estar da população local, aumentando as temperaturas e 
evitando desmoronamentos; 
( ) A APA Petrópolis abrange também parte dos Municípios de Magé, Duque 
de Caxias, Guapimirim e Teresópolis; 
( ) A APA Petrópolis tem por objetivo conciliar as atividades humanas com a 
preservação da vida silvestre, a proteção dos recursos naturais e a melhoria da 
qualidade de vida da população. 
 
32 
 
2- Leia com atenção: 
 
Alerta contra queimadas no período de estiagem 
 
 A prolongada estiagem, típica dessa época do ano, gera condições ideais para a 
propagação do fogo na vegetação. Para eliminar o risco de queimadas, é importante 
evitar ações aparentemente inofensivas, mas que podem provocar danos em grandes 
áreas de vegetação nativa de Mata Atlântica, que são o principal motivo da existência da 
Área de Proteção Ambiental (APA) de Petrópolis. 
 Queima de lixo urbano e verde, limpeza de pastagens e campos através do fogo, 
além de desnecessárias, infringem leis municipais e federais. O fogo coloca em risco o 
abastecimento de água e gera assoreamento nos rios e erosão, além de colocar em risco 
espécies de plantas e animais. 
 
Assinale a alternativa em que se encontra a principal causa das queimadas e o 
período em que ocorrem: 
 
( ) queima das matas para agricultura de subsistência nos períodos de 
janeiro a abril; 
( ) queima de lixo e limpeza de pastos durante os meses de inverno; 
( ) queima de florestas de forma criminosa para criação de loteamentos 
clandestinos; 
( ) queima da mata durante os meses de junho e julho para construção de 
casas e novas pastagens. 
 
3- Entre as opções abaixo, uma delas não faz parte dos objetivos e trabalhos da 
APA Petrópolis. Marque com um (x). 
 
Área de Proteção Ambiental (APA) de Petrópolis, a primeira do país e a única 
localizada numa área urbana. Possui 589,6 km2 de área, inclui do primeiro ao 
terceiro distritos do município de Petrópolis, além de parte dos municípios de 
Duque de Caxias, Magé e Guapimirim. Pelas suas características, a APA 
Petrópolis apresenta problemas e soluções únicos que servem de modelo para 
outras unidades de conservação. 
 
( ) Estratégias para a recuperação das áreas degradadas; 
( ) Limpeza rios e tratamento de esgotos; 
( ) Preservação dos remanescentes de Mata Atlântica existentes na região; 
( ) Conscientização das comunidades através de campanhas ambientais; 
 
4- Explique a relação existente entre a preservação dos mananciais e a APA 
Petrópolis. 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________ 
33 
 
 
TRÂNSITO: Fiscalização eletrônica e 
velocidade. 
 
 
No trânsito, a qualidade de vida está diretamente ligada à existência de vias 
seguras para motoristas, ciclistas e pedestres. Por isso, os órgãos 
competentes investem na instalação de equipamentos que fiscalizam a 
velocidade dos veículos, o respeito à faixa de pedestre e ao semáforo. 
 
A fiscalização eletrônica auxilia 
os órgãos de trânsito no cumprimento 
das normas de segurança de trânsito 
definidas pela lei por meio da aplicação 
de tecnologia moderna de informática e 
eletrônica. 
 
 
Os equipamentos de fiscalização eletrônica 
medem a velocidade de todos os veículos, de 
forma democrática, registrando apenas 
aqueles que trafegam acima do limite de 
velocidade regulamentado ou que avançam 
o sinal vermelho. A imagem registrada do 
veículo serve como base ao Agente de 
Trânsito para a emissão do Auto de Infração e 
Notificação. 
 
O Código de Trânsito Brasileiro - Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997 - 
determina no seu art. 280, § 2º: “A infração de trânsito deverá ser comprovada por 
declaração da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito, por aparelho 
eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro 
meio tecnologicamente disponível previamente regulamentado pelo CONTRAN”. 
 
34 
 
Atualmente, os principais equipamentos defiscalização eletrônica de velocidade 
aplicados no Brasil podem ser dos seguintes tipos: 
- Fixo: instalado em local definido e em caráter permanente (Lombada Eletrônica, 
Bandeira, Pardal); 
- Estático: instalado em veículo parado ou em suporte apropriado (Radar 
estático); 
- Móvel: instalado em veículo em movimento, procedendo à medição ao longo da 
via (Radar móvel); 
 
- Portátil: direcionado manualmente para o veículo (Radar portátil). 
 
 
Conheça os tipos de equipamentos que estão sendo instalados e 
utilizados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOMBADA ELETRÔNICA: equipamento adequado para locais que necessitem de 
fiscalização permanente para assegurar a circulação de veículos dentro do limite máximo de 
velocidade regulamentado. A estrutura ostensiva da Lombada Eletrônica contribui para 
condicionar os condutores a respeitar a velocidade, sendo especialmente indicada para 
áreas com restrição de visibilidade e de conflito pedestres x veículos. 
RADAR FIXO: equipamento computadorizado, instalado em local definido e em caráter 
permanente, que registra automaticamente infrações de excesso de velocidade. 
RADAR FIXO/SEMAFÓRICO (Fotossensor): equipamento com as mesmas características 
do radar fixo que, além de registrar automaticamente infrações de excesso de velocidade, 
também registra infrações de avanço semafórico e parada sobre a faixa de pedestre. O 
objetivo do fotossensor é estimular o motorista a respeitar o sinal de trânsito e evitar 
atropelamentos e colisões. 
RADAR MÓVEL/ESTÁTICO: equipamento instalado em suporte apropriado, adequado para 
locais e períodos que necessitem de fiscalização eventual do respeito à velocidade 
regulamentada. 
RADAR PORTÁTIL: equipamento operado manualmente pelo agente de trânsito, com 
capacidade de monitoramento seletivo, adequado para trechos expressos e vias públicas, 
em locais e períodos que necessitem de fiscalização eventual do respeito à velocidade 
regulamentada. 
TALÃO ELETRÔNICO DE MULTAS/PALM TOP: dispositivo eletrônico portátil que substitui 
a tradicional fiscalização realizada com talonários de papel, o que permite mais agilidade e 
precisão na autuação e emissão da multa. 
Informações retiradas do site: http://www.cettrans.com.br/ 
 
35 
 
A fiscalização é eficaz por ser permanente e por abranger todos os tipos de 
veículos que transitam na via monitorada. A Lombada Eletrônica, por ser mais 
ostensiva que os outros dispositivos, apresenta índices de respeito superiores a 
99,9%, de acordo com as estatísticas geradas pelos equipamentos Perkons. 
Os estudos mostram que a principal causa de acidentes é a imprudência do 
condutor, aliada ao excesso de velocidade. Experiências em todo o mundo 
demostram que um dos meios mais eficazes para reduzir o número de mortos e 
feridos em acidentes de trânsito é a adoção de um programa de fiscalização 
eletrônica. 
 
O Brasil é um dos primeiros países a utilizar a fiscalização eletrônica de 
velocidade por meio de equipamentos fixos, com a instalação das primeiras 
Lombadas Eletrônicas em 1992, e tem hoje um dos mais exitosos programas de 
monitoramento de trânsito. Dados do DNIT 
- Departamento Nacional de Infraestrutura 
e Transporte - mostram que a implantação 
da fiscalização eletrônica em pontos 
críticos das rodovias federais e em trechos 
de vias urbanas contribuiu para a 
redução de aproximadamente 70% dos 
acidentes de trânsito. Por isso o Brasil 
foi citado como referência mundial em 
fiscalização eletrônica no livro 
"Reduzindo Acidentes", editado pelo BID 
- Banco Interamericano de 
Desenvolvimento no ano 2001. O uso de 
equipamentos ostensivos, como as Lombadas Eletrônicas, foi decisivo para obter 
tais resultados, diferenciando o Brasil dos demais países. 
Informações retiradas do site: http://www.transitoideal.com.br/ 
 
Dica de vídeo: ANTES E DEPOIS DA LEI 
https://www.youtube.com/watch?v=4DjA_ljh7Og 
https://www.youtube.com/watch?v=4DjA_ljh7Og
36 
 
 O QUE É A LEI SECA? 
 
 
A Lei Seca foi promulgada em 2008 
com objetivo de reduzir os acidentes 
provocados por motoristas embriagados 
no Brasil, endurecendo as punições 
contra quem bebe antes de pegar o volante. 
 
No Brasil, porém, não se pode obrigar um suspeito a produzir provas contra 
si mesmo. Agora, o futuro da Lei Seca está nas mãos do Supremo Tribunal 
Federal. Uma ação direta de inconstitucionalidade questiona o artigo, que fixa o 
limite de álcool no sangue e a possibilidade de recusa do teste do bafômetro. 
Números dão uma ideia da gravidade do problema que o STF tem em mãos: em 
2011, 18% dos brasileiros declararam ter bebido cinco ou mais doses em uma 
única noitada no mês anterior. Desses, 10% admitiram ter voltado para casa 
guiando. Atualmente, o Brasil é o quinto país com o maior número de vítimas 
no trânsito, atrás apenas de Índia, China, Estados Unidos e Rússia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dica de vídeo: Programa Observar - Direção Álcool 
https://www.youtube.com/watch?v=puMQ0KwD_DU#action=share 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=puMQ0KwD_DU#action=share
37 
 
 
 
 
1- Que tal propor aos alunos a realização de um júri simulado, no qual dois grupos 
irão apresentar argumentos, ou para defender a continuação da Lei Seca, ou para 
expor e defender outra medida (ou conjunto de medidas) criada pela equipe no 
âmbito da utilização de veículos automotores por motoristas alcoolizados. Desse 
modo, objetivando saber o que os alunos conhecem sobre a dinâmica de 
desenvolvimento de um júri, o professor deverá questioná-los: “Alguém já assistiu 
a um júri em filmes ou novelas?”, “Qual é a finalidade de um júri?” e “Quais os 
seus componentes?”. 
EXPLICANDO A DINÂMICA 
Inicialmente, o professor esclarecerá os papéis dos personagens de um júri: 
1. Réu: personagem a ser defendido ou acusado, no caso, a Lei Seca. 
2. Juiz: acompanha e dá a sentença final do júri. 
3. Advogados de defesa: defendem o “réu” e contestam as acusações dos 
promotores. 
4. Promotores (advogados de acusação): devem acusar o “réu” buscando sua 
condenação. 
5. Ao professor, caberá o papel de acompanhar e organizar o desenvolvimento do 
júri. 
 
O professor deverá ressaltar a importância do juiz, frisando que este determinará a 
sentença final, a partir das argumentações da defesa e acusação, e não por 
afinidade com qualquer componente do júri. Para isso, faz-se necessário que se 
escolha um juiz neutro (fora do ambiente da sala de aula), mas que tenha 
conhecimento sobre o assunto a ser discutido. Propõem-se as seguintes pessoas 
para representar este personagem: professor escolhido pela turma, pais de 
alunos, profissional do Detran ou estudante de Direito. 
 
2-Veja a charge ao lado e crie um pequeno 
texto sobre o assunto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________ 
38 
 
 
 
O Plano de Koeler 
O Major Júlio Frederico 
Koeler fez a planta geral da 
povoação-palácio, o 
projeto do Palácio Imperial 
e, em janeiro de 1845, 
colocou na Bolsa de Valores 
as ações da Companhia de 
Petrópolis, criada por ele, 
para a execução de seus 
planos e projetos. As ações 
da Companhia foram 
vendidas em quatro meses 
e dois meses após, em 29 
de junho, começaram a 
chegar os imigrantes alemães para se instalarem e começar o trabalho. 
Com recursos financeiros e mão de obra livre, a construção da povoação-
palácio estava assegurada. Além disso, os governos provinciais de Caldas 
Vianna, em 1843, e Aureliano Coutinho, em 1845, deram integral apoio ao plano 
traçado peloMordomo Imperial e por Koeler. 
O palácio de verão era uma tradição das monarquias europeias. A Casa 
de Bragança em Portugal veraneava no Paço Real e no Palácio da Pena, ambos 
em Sintra. Dom Pedro II não tinha muita simpatia nem pelo Convento nem pela 
Fazenda de Santa Cruz. 
Unidade II 
Major Júlio Frederico 
K l 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO TUDO COMEÇOU... 
O plano urbanístico de Koeler apresentava claras indicações de 
zoneamento, hierarquização do sistema viário, normas de parcelamento da 
terra, de ocupação e construção, sistemas de abastecimento d’água e 
esgotamento sanitário. 
Pela primeira vez no Brasil, os rios correm na frente e não nos fundos 
das residências, como era usual no padrão colonial português. 
Koeler rejeitava, assim, o antigo conceito de que os cursos d’água seriam 
naturais coletores de dejetos. Os rios passam a ser vistos como um 
complemento de arquitetura urbana, a exemplo do que se fazia na Europa. 
40 
 
Pela escritura de arrendamento de 26 de julho de 1843, obrigava-se 
Koeler “a levantar a planta da futura Petrópolis e do palácio e suas 
dependências gratuitamente”. Nas palavras de Alcindo Sodré, 
“Petrópolis nasceu com a construção do Palácio Imperial”. De fato, foi 
em torno do palácio que a povoação começou a delinear-se. Em suas 
vizinhanças, ficavam as residências nobres, os edifícios públicos, os 
edifícios comerciais, a igreja matriz. 
Arrendamento da Fazenda do Córrego Seco 
Quando uma pessoa não quer ou não pode tomar conta de suas propriedades, 
uma solução é arrendá-las ou alugá-la a alguém. No caso da Fazenda Imperial, 
Koeler a arrendaria por nove anos, podendo explorar o rancho, mudando de lugar, 
se quisesse, e admitir foreiros em qualquer lugar do terreno, menos os reservados 
para vila e o palácio, cobrando deles os foros para si próprio durante esse tempo. 
Por outro lado, devia pagar pelo arrendamento à Casa Imperial um conto de réis 
por ano e se obrigava a responsabilidade da construção da vila e do palácio. Ao 
assinar a escritura de arrendamento, Koeler empenhou todos os seus bens, os 
que tinha e os que viesse a ter, pelo cumprimento do contrato. Livro: Petrópolis Cidade 
Imperial “Nossas montanhas, nossa gente, nossa herança” Autora Vera Abad. 
 
41 
 
 
 
 
 
 
1- Pense bem e responda: 
 
a- O que fez o Major Júlio Frederico Koeler para financiar o projeto da 
povoação-palácio? 
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
b- Dê algumas características do plano urbanístico de Koeler. 
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
c- Comente a frase: “Petrópolis nasceu com a construção do Palácio Imperial”. 
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
d- Explique com suas palavras o que foi o arrendamento da Fazenda Córrego 
Seco. 
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
2- Leia com atenção: 
 
 “Era uma vultosa empreitada, que iria consumir consideráveis investimentos 
públicos e privados nos anos seguintes. Entretanto, o Império estava em boa 
condição financeira, com o afastamento dos ingleses da nossa economia, com 
a proibição do tráfego negreiro e principalmente, com o ‘boom” do café. O 
Mordomo mandou primeiro o engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler 
construir a Estrada Normal da Serra da Estrela para tornar possível o acesso 
de carruagens à Fazenda do Córrego Seco, uma vez que o Caminho Novo era 
apenas para tropas de mulas. Em seguida, após o casamento de Pedro II, aos 
18 anos, com Da. Teresa Cristina, apresentou-lhe o projeto, que foi aprovado”. 
Site da Prefeitura de Petrópolis - www.petropolis.rj.gov.br 
 
 Qual das opções abaixo apresenta o projeto mencionado no texto? 
 
( ) Projeto: “Arrendamento da Fazenda do Córrego Seco”. 
( ) Projeto: “Povoação Palácio de Petrópolis”. 
( ) Projeto: “Construção do Palácio da Concórdia”. 
( ) Projeto: “A criação da Câmara Municipal de Petrópolis”. 
 
http://www.petropolis.rj.gov.br/
42 
 
OS QUARTEIRÕES – UM POUCO DE SUA HISTÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O território inicialmente destinado à construção da cidade foi dividido em 
vilas, áreas centrais, mais vinculadas ao palácio, previstas para maior densidade 
demográfica, e quarteirões, nos quais os prazos (lotes) tinham dimensão suficiente 
para permitir a subsistência de uma família. Quarteirão significa o mesmo que 
bairro. A planta elaborada por Koeler apresentou Petrópolis composta de: 
 
 
Duas vilas: 
01 - Vila (Vila Imperial) 
02 - Vila Teresa 
 
Onze quarteirões: 
03 - Bingen 
04 - Castelânea 
05 - Ingelheim 
06 - Mosela 
07 - Nassau 
08 - Palatinato Superior 
09 - Palatinato Inferior 
10 - Renânia Central 
11 - Renânia Inferior 
12 - Siméria 
13 - Westfália 
43 
 
 
 
Poucos anos depois, com o prosseguimento dos trabalhos de 
demarcação e ocupação de espaço mais amplo destinado à 
cidade de Pedro, definiram-se, segundo a planta de 1854, de 
Otto Reimarus, outros onze quarteirões: 
 
 
 
 
 
14 - Brasileiro 
15 - Darmstadt 
16 - Francês 
17 - Inglês 
18 - Mineiro 
19 - Presidência 
20 - Princesa Imperial 
21 - Renânia Superior 
22 - Suíço 
23 - Woerstadt 
24 - Worms. 
 
 
 
 
Com essa figura de duas vilas e 22 quarteirões, ficou fixada a 
estrutura física do coração de Petrópolis, vigente até hoje. 
Os nomes foram escolhidos por Koeler e sucessores em 
homenagem: 
1 - a locais da Alemanha, de onde veio grande parte das 
pessoas envolvidas na criação e no desenvolvimento da cidade 
(Bingen, Castelânea, Darmstadt, Ingelheim, Mosela, Nassau, 
Palatinato, Renânia, Siméria, Westfália, Woerstadt e Worms), 
2 - a grupos nacionais integrantes da população petropolitana 
(Brasileiro, Francês, Inglês, Suíço), 
3 - à coroa (Vila Imperial, Vila Teresa, Princesa Imperial), 
4 - ao governo da província (Presidência) 
5 - e à região para a qual se dirigia a mais importante estrada 
que cruzava Petrópolis (Mineiro). 
44 
 
No caso dos Palatinatos e das Renânias, “Superior” é aquele 
que está mais acima no rio, mais perto da nascente dele, 
“Inferior” é o que está mais abaixo e “Central”, evidentemente, a 
porção que fica entre os dois. 
O projeto de Koeler fundou-se, o mais possível, no 
aproveitamento dos vales como unidade concentradora dos 
habitantes sob as mesmas condições. A conformação física 
daquilo que se define como vale foi o elemento fundamental 
para a distribuição das terras e a localização da morada dos 
colonos e outras pessoas, procurando dar a todos prazos com 
os mesmos e melhores atributos. O plano proporcionou 
qualidade de vida invejável porque, para a ordenada ocupação, 
impôs respeito à natureza, com as correções necessárias, e 
ofereceu fácil acesso à sede da administração, correndo os 
caminhos sempre no nível mais suave, ao lado dos cursos 
d’água. 
Por isso os quarteirões foram basicamente constituídos ao 
longo das bacias dos três principais rios da cidade, o (1) 
Palatino, antigo Córrego Seco, o (2) Piabanha e o (3) 
Quitandinha. 
De acordo com esta orientação geral, pode-se armar o seguinte 
esquema dos quarteirões: 
 
 
(1) Bacia do Palatino: 
Palatinato Superior (Limpo) 
Palatinato Inferior 
Suíço 
 
(2) Bacia do Piabanha: 
Woerstadt (Meyer) 
Bingen 
Darmstadt (Avé Lallemant) 
Ingelheim (Alpoim) 
Mosela (Paulo Barbosa) 
Nassau 
Westfália 
Brasileiro (São Rafael) 
 
(3) Bacia do Quitandinha: 
 
 
Worms 
Inglês 
Renânia Superior (Moss) 
Renânia Central 
Renânia Inferior 
Siméria (Saturnino) 
Castelânea (Verna, Aureliano) 
 
45 
 
 
 
 
 
1.Observe o mapa com atenção! 
 
De acordo com o mapa, marque a 
opção correta: 
 
 ( ) O Rio Quitandinha atravessa 
os quarteirões Italiano e Inglês. 
( ) As águas dos rios Palatinoe 
Quitandinha se encontram próximo 
do Palácio de Cristal. 
 
( ) A Castelänea pertence ao 
quarteirão Brasileiro. 
 
( ) O Palácio de Cristal pertence 
ao quarteirão Francês 
 
2- Faça a correspondência: 
 
(A) BACIA DO PALATINO 
(B) BACIA DO QUITANDINHA 
(C) BACIA DO PIABANHA 
 
3- Produza, em seu caderno, um pequeno texto explicativo sobre a origem e a 
história dos quarteirões em Petrópolis. 
 
 
 
4- Koeler deu aos quarteirões os nomes de localidades alemãs. Dados os 
respectivos nomes dos quarteirões, qual a opção que apresenta erro. 
 
( ) Mosela – Bingen – Renânia 
( ) Wesftfália – Siméria – Palatinado 
( ) Nassau – Ingelheim – Quitandinha 
( ) Darmstadt – Woerstadt – Palatinado 
 
( ) Renânia 
( ) Mosela 
( ) Suíço 
( ) Bingen 
( ) Siméria 
 
“Em torno da Vila Imperial, Koeler traçou os quarteirões coloniais, cuja existência se 
consolidou com a chegada dos alemães em 1854, quando se formou a Imperial Colônia 
de Petrópolis”. 
História de Petrópolis - Henrique José Rabaço – Instituto Histórico de Petrópolis – 1985, pág 66 
 
46 
 
O turista e os tipos de turismo. 
 
 
 
“Turismo é uma atividade econômica, representada pelo conjunto de 
transações - compra e venda de produtos turísticos - efetuados entre 
agentes econômicos do turismo, gerado pelo deslocamento voluntário e 
temporário de pessoas para fora dos limites da área ou região em que têm 
residência fixa, por quaisquer motivos, executando-se o de exercer alguma 
atividade remunerada no local de visita”. Definição da Organização Mundial 
de Turismo - OMT. 
 
 
 
VAMOS LEMBRAR! 
Turista: viajante que se desloca para um ou mais 
lugares diferentes de sua residência habitual e lá 
permanece por mais de 24 horas, mas com 
intenção de retorno. Além disso, não participa do 
mercado de trabalho no destino. 
As pessoas têm diferentes razões e motivações 
para viajar, o que as leva a optar por visitas a 
diferentes locais. 
 
 
Tipos de Turismo 
 
 
Vamos conhecer alguns tipos de turismos praticados principalmente no 
Brasil. Nosso país tem muito a oferecer, sendo necessário o investimento em 
infraestrutura e marketing para que ele se desenvolva em toda sua enorme 
potencialidade na atividade turística. 
47 
 
Turismo de sol e praia: caracteriza-se pelas atividades turísticas relacionadas à 
recreação, entretenimento ou descanso em praias por causa da presença de 
água, sol e calor. 
 
Turismo náutico: caracteriza-se pela utilização de embarcações náuticas como 
meio ou como finalidade da movimentação turística, e pode ser classificado em 
turismo fluvial, turismo em represa, turismo lacustre e turismo marítimo. 
 
Turismo cultural: como fenômeno social, produto da experiência humana, cuja 
prática aproxima e fortalece as relações sociais e o processo de interação entre 
indivíduos e seus grupos sociais, ou de culturas diferentes. Está relacionado “à 
vivência do conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e 
dos eventos culturais, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da 
cultura”. 
 
Turismo de estudos e intercâmbios: constitui-se da movimentação turística 
gerada por atividades e programas de aprendizagem e vivência para fins de 
qualificação, ampliação de conhecimento e de desenvolvimento pessoal e 
profissional. 
 
Turismo cívico: caracterizado por deslocamentos motivados pelo conhecimento 
de monumentos, fatos, observação e participação em eventos cívicos, que 
representem a situação presente ou a memória política e histórica de determinado 
local. 
 
Turismo de negócios e eventos: compreende as atividades turísticas 
decorrentes das relações de interesses profissionais, associativos, institucionais 
de caráter comercial, técnico-científico, promocional e social. 
 
48 
 
Turismo de esportes: a definição adotada pelo Ministério do Turismo estabelece 
que esse tipo de turismo compreende as atividades turísticas decorrentes da 
prática, envolvimento ou observação de alguma modalidade esportiva. 
 
Turismo de aventura: compreende os movimentos turísticos decorrentes da 
prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo. É 
importante destacar que se consideram atividades de aventura aquelas cujo 
prêmio é a superação de seus limites pessoais, caracterizadas como atividades de 
recreação e não de competição. Este tipo de turismo, quando organizado ou 
intermediado por prestadores de serviços e operadores de agências de turismo, 
está submetido a normas e regulamentos de segurança, elaborados pelo 
Ministério do Turismo, que orientam o processo de certificação dos serviços. 
 
Turismo de saúde: É aquele praticado por pessoas que se deslocam em busca 
de climas ou estações de tratamento onde possam recuperar a saúde física e/ou 
mental (EMBRATUR, 1992). Também pode ser chamado de turismo de tratamento 
ou terápico, destacando-se para esse fim o termalismo, em razão da valorização 
dos agentes naturais de cura (EMBRATUR, sem data). 
 
Turismo religioso: caracteriza-se pelas atividades turísticas decorrentes da 
busca espiritual e da prática religiosa em espaços e eventos relacionados às 
religiões institucionalizadas. Essa atividade turística está relacionada às religiões 
institucionalizadas, tais como as afro-brasileiras, espíritas, católicas e 
protestantes, compostas de dogmas, hierarquias, estruturas, templos, rituais e 
sacerdócio. Podem ser citados, como exemplos dessas atividades, as 
peregrinações e romarias, retiros espirituais, visitação a espaços e edificações 
religiosas, dentre outras. 
 
Turismo rural: é o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, 
comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e 
serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade. 
 
49 
 
Turismo místico e esotérico: são atividades turísticas relacionadas às práticas, 
crenças e rituais alternativos, que ocorrem em função da busca da espiritualidade. 
Caminhadas de cunho espiritual e místico, práticas esotéricas, técnicas de 
meditação e de energização, dentre outras, são exemplo deste tipo de atividade 
turística. 
 
 
 
Ecoturismo: a definição deste tipo turismo vigora desde 1994, quando a 
EMBRATUR e o Ministério do Meio Ambiente assim estabeleceram na publicação 
Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo: “(...) segmento da atividade 
turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva 
sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio 
da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar da população”. A mesma 
definição é, ainda hoje, adotada pelo Ministério do Turismo. 
 
 
Turismo de pesca: compreende as atividades turísticas decorrentes da pesca 
amadora, entendida como atividade de pesca praticada por brasileiros ou 
estrangeiros com finalidade de lazer, turismo ou desporto, sem finalidade 
comercial. 
 
Turismo social: caracteriza-se pela forma de conduzir e praticar a atividade 
turística promovendo a igualdade de oportunidade, a equidade, a solidariedade e o 
exercício da cidadania na perspectiva da inclusão. 
 
Os diferentes segmentos do turismo são estabelecidos 
a partir de elementos da identidade da oferta e das 
características e variáveis da demanda turística. Assim, 
os tipos de turismo decorrem da forma como a atividade 
se apresenta e se organiza em determinado lugar. 
50 
 
 
 
 
1- Procure no caça palavras as respostas que correspondem corretamente a 
cada afirmação abaixo: 
 
 1.Atividade turística decorrentes da pesca, com finalidade de lazer, turismo ou 
desporto. 
_______________________. 
 
2. Atividade turística que utiliza, de 
forma sustentável, o patrimônio 
natural e cultural, incentiva sua 
conservação e busca a formação de 
uma consciência ambientalista. 
_______________________. 
 
3.Atividade turística relacionadas às 
práticas, crenças e rituais. 
_______________________.4. Atividade turística desenvolvida no 
meio rural, comprometido com a 
produção agropecuária. 
_______________________. 
 
5. Atividade turística decorrente da 
busca espiritual e da prática religiosa 
em espaços e eventos relacionados 
às religiões institucionalizadas. 
_______________________. 
 
6.Também pode ser chamado de 
turismo de tratamento para fim de 
termalismo em razão da valorização 
dos agentes naturais de cura. _____________________. 
 
7. Prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo. 
_______________________. 
 
8.Atividade turística decorrentes da prática, envolvimento ou observação de alguma 
modalidade esportiva. _________________________. 
 
9.A atividade turística decorrente da relação de interesse profissional, associativo, 
institucional de caráter comercial, técnico-científico, promocional e social. 
________________________________. 
 
 
10.Escreva o que se entende sobre os seguintes tipos de turismo: 
a- Turismo Cultural - _________________________________________________ 
b- Turismo de Sol - _________________________________________________ 
c- Turismo Náutico - ________________________________________________ 
d- Turismo de Intercâmbio - ___________________________________________ 
A R E L I G I O S O E 
S D A E Q G V U B P S 
E F Z W S U A Y A E O 
S G V A F O D E W S T 
P H B Z G L Y S D C E 
O S A U D E T A G A R 
R J M X E M J F H A I 
T K N C F N K N B S C 
E L H V U B L H J D O 
Q E C O T U R I S M O 
W Ç T B I V U J Y C T 
E P G M O C R I G V T 
R O B U P A A O V G D 
T I N P A Z L Ç B H C 
Y A V E N T U R A K M 
U N E G O C I O M L Ç 
51 
 
Turista chega seguro ao seu destino 
com o cinto se segurança. 
 
 
 
Quem realiza uma viagem turística de carro ou ônibus sabe da importância 
do uso do cinto de segurança nas estradas. Vamos lembrar que o uso do 
cinto não é uma prioridade apenas nas estradas, mas no trânsito das ruas, 
no dia a dia dos motoristas e passageiros. 
 
Artigo 65. É obrigatório o uso do cinto de 
segurança para condutor e passageiro em todas as 
vias do território nacional, salvo em situações 
regulamentadas pelo Contran. 
Artigo 105. São equipamentos obrigatórios dos 
veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo 
Contran: 
I - Cinto de segurança, conforme regulamentação 
específica do Contran, com exceção dos veículos 
destinados ao transporte de passageiros em 
percursos em que seja permitido viajar em pé. 
 
A SEGURANÇA DO CINTO 
 A primeira patente de invenção do cinto de segurança foi requerida, em 11 de 
maio de 1903, pelo francês Gustave Dèsirè Lebeau. 
 Criciúma-SC foi a primeira cidade a adotar o cinto. 
 Há uma chance em 1000 de salvar-se sem o cinto de segurança. 
 O uso do cinto de segurança reduz em 60% o número de mortes. 
 A combinação do cinto de 3 pontos com o air-bag pode reduzir em 80% as 
mortes, O cinto reduz 60%, O air-bag reduz em 20%. 
 Uma criança de 25 Kg no banco traseiro, no momento da colisão a 50 Km/h, é 
lançada para frente com o peso igual ao de um filhote de elefante (2,5 ton.). 
 
52 
 
O uso do cinto de segurança é uma 
forma de garantir a vida. Ao entrar no 
veículo, não deixe de colocá-lo, e peça para 
que todos os passageiros usem também. 
Quando o veículo estiver em movimento, 
mantenha o banco de forma que o cinto de 
segurança fique sobre o ombro e nunca 
perto da face ou pescoço. No caso do cinto 
abdominal, este deve estar acomodado sobre a região pélvica, com folga de 
aproximadamente 3 cm. Outro cuidado é verificar se o cinto está torcido e 
estendê-lo para fixar o clipe. 
 Cinto de segurança, velocidade e 
desaceleração dos órgãos. 
 
O uso do cinto de segurança não 
impede que o acidente ocorra; ele apenas 
ameniza as consequências do acidente nos 
condutores e nos passageiros. Portanto, é importante que o motorista em alta 
velocidade mantenha distância do veículo da frente, somente mude de faixa e 
ultrapasse se a sinalização permitir e faça isso após certificar-se que é realmente 
seguro, sem se esquecer de sinalizar antecipadamente essas intenções e se 
adapte às condições adversas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cinto de Segurança 
para Crianças 
 
Crianças não são 
adultos em tamanho 
reduzido. Possuem 
corpos ainda em 
formação e mais 
delicados e, por isso, é 
preciso ter uma 
atenção especial no 
momento de 
transportá-las no 
interior de veículos. 
53 
 
Vamos entender o que é a desaceleração dos órgãos humanos. 
 
Inércia: propriedade Física da matéria que determina: se um corpo está no 
movimento estático (parado, repouso), permanece neste estado de movimento. Se 
está em movimento dinâmico (movimento), permanece neste estado no sentido 
reto se não for submetido a nenhuma ação, ou seja, esta lei da Física determina 
que os corpos permaneçam no estado de movimento em que estão, a não ser que 
uma força exerça uma ação 
modificando-o. (Princípio formulado 
por Galileu, posteriormente 
confirmado por Newton, chamado: 1ª 
lei de Newton ou Princípio da Inércia. 
“Todo corpo permanece em seu 
estado de repouso ou de movimento 
uniforme em linha reta a menos que 
seja obrigado a mudar seu estado 
por forças impressas a ele.”). 
 
Como funciona na prática? 
 
 
 
Podemos observar isso quando estamos em pé dentro de um ônibus. Assim 
que o motorista coloca o veículo em movimento, os passageiros tendem a 
deslocar-se para trás, o corpo quer permanecer no estado de movimento 
estático. Quando o motorista para ou freia, os passageiros deslocam-se para 
frente. Quando o condutor faz uma curva, ele e os passageiros têm a 
impressão de estarem sendo jogados para fora da curva. Na realidade, os 
corpos estão tentando manter-se em sua trajetória em linha reta, e o veículo 
tentando-os virar, mas quem está sob a ação da inércia é o veículo. 
 
Dica de vídeo: Veja a importância do cinto de segurança no banco 
traseiro - https://www.youtube.com/watch?v=E664H6ZMUe 
https://www.youtube.com/watch?v=E664H6ZMUe
54 
 
 
 
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 
2010 mostrou que 62,7% dos passageiros que andam no banco de trás dos 
carros ou vans não usam o cinto de segurança. Na frente do veículo, o número cai 
para 27,8%. 
 
Desaceleração dos órgãos humanos: também chamadas lesões ocultas ou 
potenciais. Isso acontece nos acidentes de trânsito quando o veículo está em alta 
velocidade e colide. Nosso corpo é parado abruptamente e os órgãos continuam 
em inércia, rompendo suas estruturas de fixação e eles mesmos. 
Observe com atenção a imagem abaixo: 
55 
 
Por exemplo: num impacto, o cérebro, olhos, coração, pulmões, fígado, baço, rins, 
bexiga, etc. continuam o deslocamento para o sentido em que o corpo foi 
projetado até colidirem com as partes internas das cavidades em que se situam, 
gerando destruição de seus tecidos. 
Outra maneira de esclarecer este 
aspecto é a Cinemática do Trauma, ou 
seja, uma colisão, na realidade, 
representa três colisões. A primeira do 
veículo com o objeto. A segunda é a 
pessoa com o interior do veículo. A 
terceira é a colisão dos órgãos com as 
paredes internas do nosso corpo. Em 
nossos olhos, ocorre o deslocamento 
da retina. 
 
 
Tipos de cintos de segurança 
 
O Cinto de Três Pontos: Oferece maior proteção porque a força do impacto é 
distribuída e absorvida por ele em toda área de contato com o corpo, trabalhando 
com a estrutura esquelética humana adulta. Para usá-lo corretamente, devemos 
sentar com a coluna ereta fazendo um ângulo de noventa graus com as pernas; 
daí o cinto diagonal passa pelo meio do ombro e se estende pela coluna vertebral 
até o engate nos quadris. O cinto sub abdominal ou pélvico deve ser colocado na 
articulação dos quadris e não na barriga. 
 
O Cinto Diagonal: Preso atrás do ombro e ao lado do quadril, impede que a 
pessoa seja lançada para frente, mas o corpo pode passar por baixo do cinto, 
causando lesões no pescoço e até mesmo estrangulamento.Isso é chamado 
efeito submarino. 
 
Cinto de Dois Pontos, Sub Abdominal ou Pélvico: colocado na articulação dos 
quadris, não impede que o corpo se dobre e seja arremessado para a frente, 
causando lesões no tórax, pescoço e cabeça. 
 
 
Seja qual for o modelo, não pode ser usado torcido, embaixo do ombro, 
desgastado pelo sol, com as fibras das cintas se desprendendo, amarrado, 
costurado, sistema de engate-desengate e estiramento defeituoso, modificado ou 
não instalado por profissionais com conhecimento específico. FICA A DICA! 
56 
 
 
 
 
1-As estatísticas indicam que o uso do cinto de segurança deve ser obrigatório 
para prevenir lesões mais graves em motoristas e passageiros no caso de 
acidentes. Fisicamente, a função do cinto está relacionada com a: 
( ) Primeira Lei de Newton; 
( ) Lei de Snell; 
( ) Lei de Ampère; 
( ) Lei de Ohm; 
( ) Primeira Lei de Kepler. 
2-Assinale o item em que não é obrigatório o uso do cinto de segurança: 
 
( ) em trajetos muito curtos 
( ) com um condutor cuidadoso 
( ) em um veículo com película nos vidros 
( ) em nenhuma circunstância 
( ) com o fecho do cinto quebrado 
( ) quando houver air-bag 
 
3- Por que o uso do cinto é obrigatório no banco traseiro? 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
4- O uso do cinto é: 
 
( ) necessário 
( ) indispensável 
( ) obrigatório 
( ) substituível 
( ) dispensável 
( ) desnecessário no banco traseiro 
( ) inconstitucional 
( ) regulamentado 
 
5- Coloque ( F) falso ou ( V) verdadeiro: 
 
( ) O cinto protege mais em veículos de menor massa. 
( ) Em uma colisão entre um automóvel e um caminhão, a probabilidade de 
ferimento grave é maior no caminhoneiro. 
( ) O número de lesões graves ou fatais se relaciona diretamente com a 
velocidade do veículo. 
57 
 
( ) Em colisões laterais, o cinto oferece menos proteção que em colisões frontais. 
( ) Em capotamentos, o cinto oferece maior proteção que em colisões frontais. 
 
6- Descreva os riscos que correm os ocupantes do banco traseiro do carro sem o 
cinto. 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________ 
 
7- Quando e por que o encosto de cabeça é indispensável? 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________ 
 
8- Que dispositivos de retenção devem usar, respectivamente, crianças de até 1 
ano de idade, de 1 a 4 anos e de 4 a 7 anos? 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________ 
 
9- Com que idade a criança pode usar o cinto de segurança do veículo? 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________ 
 
10- Crie mensagens para os motoristas sobre a importância do cinto de segurança 
e espalhe pelo seu bairro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
UM PROJETO URBANISTICO PREOCUPADO COM O MEIO 
AMBIENTE 
Koeler era bastante preocupado com o meio ambiente, o que fica 
patenteado no art. 6º das Instruções para execução do Decreto Imperial nº 155, 
estabelecendo a reserva, no alto das montanhas e colinas, das matas 
necessárias à conservação das águas. Pretendia, assim, evitar não só o 
esgotamento dos recursos hídricos, como o deslizamento das encostas, visto 
que a tênue capa arborizada de muitos terrenos íngremes e rochosos tornava-os 
predispostos à erosão quando submetidos às chuvas torrenciais de verão. 
 O §3º do art. 15 obriga os foreiros “a 
velar pela conservação das árvores 
destinadas ao assombramento das 
estradas, ruas, caminhos e praças e das 
matas reservadas para construção sitas 
em sua frente ou fundos.” 
 
 
O desmatamento aliado à impermeabilização do solo consequente dos 
loteamentos indiscriminados – muitos deles clandestinos – tem sido a causa 
determinante do transbordamento dos cursos d’água por ocasião das chuvas 
torrenciais. Koeler não se opunha ao crescimento vertical moderado, desde que 
limitada a altura das construções em função da largura dos logradouros. Essa 
norma, então, foi totalmente “atropelada”. 
 O zoneamento concebido por Koeler foi o primeiro, no Brasil, determinado a 
prior”, em harmonia com o conjunto do plano. O que nos impressiona é a sua 
visão extraordinária ao estabelecer normas de indiscutível validade ainda nos dias 
de hoje. 
 
59 
 
Problemas Ambientais e a 
Ocupação Desordenada 
 
 
A difícil ocupação racional do solo, 
devido à sua topografia totalmente 
irregular, característica das regiões de 
serras e maciços rochosos foi 
agravada pelo intenso fluxo migratório 
das últimas décadas. Em virtude 
desse crescimento demográfico e, 
fundamentalmente, pela falta, ao 
longo dos anos, de um planejamento 
urbano que permitisse o acesso à moradia para todas as camadas econômicas 
existentes, iniciou-se um processo de ocupação desordenada do solo. Tal 
processo desencadeou profunda degradação ambiental, que resultou em um 
relevante aumento de erosões de encostas, com significativa descaracterização 
da mata e grande perda de volume d'água potável pelo ressecamento ou 
contaminação dos mananciais e nascentes d'água. 
Estima-se que o município de Petrópolis possui, hoje, pelo menos, 150 
(cento e cinquenta) aglomerados 
residenciais urbanos com populações 
de baixa renda, sendo que a quase 
totalidade destas comunidades encontra-
se estabelecida em áreas de encostas 
ou beira de rios, com ocupações 
desordenadas, que descaracterizaram 
radicalmente o ambiente natural. Tal fato, 
aliado ao precário sistema urbanístico existente nestes locais, acelera o processo 
erosivo do solo, resultando em centenas de pontos com risco de 
escorregamento de terra e/ou desprendimento de rochas. 
60 
 
VEJA A IMAGEM: 
Governo do Estado do Rio de Janeiro – SEDEIS. Departamento de Recursos Minerais – DRM-RJ 
Relatório Técnico – Petrópolis – RJ 03/2013 
 
Carta de Risco Remanescente dos Escorregamentos disseminados “do 
Independência”. Em amarelo, as cicatrizes dos escorregamentos e, em vermelho, 
os polígonos, com as casas para as quais evacuação é absolutamente 
inquestionável. 
 
QUADRO ATUAL DE MORADIAS EM SETORES DE RISCO MUITO ALTO E 
ALTO DE PETRÓPOLIS 
 
Governo do Estado do Rio de Janeiro – SEDEIS. Departamento de Recursos Minerais – DRM-RJ 
Relatório Técnico – Petrópolis – RJ 03/2013 
 
 
Os deslizamentos de encostas são fenômenos naturais, que podem ocorrer 
em qualquer área de alta declividade por ocasião de chuvas intensas e 
prolongadas. No entanto, a remoção da vegetação original e a ocupação 
urbana tendem a tornar mais frágil o equilíbrio naturalmente precário. 
 
61 
 
 
 
 
 
1-Veja os dois esquemas abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assinale a alternativa correta segundo as ilustrações acima: 
 
( ) O crescimento urbano em Petrópolis vem exercendo forte pressão sobre 
as áreas de mata original, com ocupação de novas áreas de risco e diminuição da 
qualidade de vida da população; 
 
( ) O desenho mostra o crescimento da construção civil em Petrópolis 
oferecendo maior oferta de casas para a população carente do município; 
 
( ) O crescimento das áreas verdes em Petrópolis, graças

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