Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estádios fenológicos da batateira • O conhecimento da fenologia da batateira, com os eventos relevantes e as exigências em cada uma das fases de seu desenvolvimento, permitirá orientar com eficiência as práticas de manejo da cultura. I II III IV V Estádios fenológicos da batateira Estádios fenológicos ou de desenvolvimento da cv. Agata Fatores climáticos que interferem na qualidade e na produção de tubérculos • Temperatura do solo; • Temperatura do ar; • Comprimento do dia (fotoperíodo); • Interação fotoperíodo/temperatura; • Intensidade luminosa. Os trópicos compreendem 40% da área da Terra; > 90% do território brasileiro estão situados nas áreas de baixa latitude (zona intertropical): o Brasil é o maior país tropical do mundo; Desafios para produzir batata no Brasil Trópico de Câncer Equador Trópico de Capricórnio • Baixas produtividades; • Alta pressão de pragas e doenças; • Alto custo de produção (alto uso de defensivos); • Poucas cultivares “tropicalizadas” a grande maioria das cultivares em cultivo foi melhorada para condições de clima temperado. Exigências de temperatura • Temperatura do solo ideal 15 oC a 18 oC • Temperatura do ar – mínima para inibir a brotação do tubérculo-mãe 3 a 4 oC – média ótima para o início da tuberização 17 oC – > 30 oC são raros os tubérculos formados e a < 6 oC, também – temperaturas noturnas acima de 20 oC inibem a tuberização – altas temperaturas causam maior incidência de anomalias fisiológicas • Temperatura ótima para a fotossíntese 20 a 25 oC • A cada aumento de 5 oC redução de 25% na taxa de fotossíntese • A cada 10 oC a taxa de respiração foliar dobra Efeito do comprimento do dia sobre a cultura da batata • Comprimento do dia (fotoperíodo) altera sobremaneira o desempenho das cultivares; • Cada cultivar tem o seu próprio fotoperíodo crítico; • Melhores produções regiões de fotoperíodo longo e temperatura amena (15 a 20 oC) durante o crescimento; • Em dias curtos cultivares tardias são mais afetadas que as de maturação precoce; • Produção diária maior em fotoperíodo longo do que em curto maior quantidade de energia interceptada. Sob condições de dias curtos as plantas apresentam: • redução do desenvolvimento vegetativo; • estolões curtos; • supressão do florescimento; • tuberização precoce; • enchimento rápido dos tubérculos; • maturação precoce. Épocas de plantio e colheita Safras Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez das águas1 C C C C C da seca2 C C C C de inverno3 C C C 1 MG; PR; SC; RS – 2 MG; Sudoeste SP; PR; RS – 3 MG; Sudoeste SP; Vargem G. do Sul, SP Chapada Diamantina, BA colhe batata o ano todo; cerrado goiano colhe de abril a novembro C = Colheita Safras Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez das águas1 P P P P P da seca2 P P P P de inverno3 P P P 1 Localidades altas (> 800 m), clima ameno ou frio (não irriga); 2 alta e média altitudes (chuva + irrigação complementar); 3 altitudes variadas, inclusive baixa (irrigação necessária) P = Plantio No Brasil, planta-se e colhe-se batata o ano todo. Propagação da batateira • Em escala comercial propagada exclusivamente por tubérculos-semente; • Propagação por sementes botânicas empregada em programas de melhoramento genético. Considerações gerais sobre batata-semente • Semente é o insumo mais importante e o que representa a maior despesa sendo estimada em 20% do custo total de produção; • É extremamente importante adquirir batata-semente com alto padrão de qualidade fisiológica e fitossanitária; • Muitos produtores usam batata-consumo como semente; • É importante planejar a melhor época para receber a semente e reservar um local limpo e arejado para armazená-la até a data do plantio. Tipologia da batata-semente A batata-semente1 seja ela genética, básica ou certificada, é tipificada em 5 categorias, baseadas em seu tamanho: Classes* Diâmetro do tubérculo (mm) Tipo I 50 a 60 Tipo II 40 a 50 Tipo III* 30 a 40 Tipo IV 23 a 30 Tipo V 16 a 23 O Tipo 0 (tubérculos > 60 mm) existe nas classes básica e registrada, mas na classe certificada só pode ser utilizada na implantação de campos do próprio produtor. 1Normas do MAPA (1987). Necessidade de tubérculos-semente por unidade de área • A quantidade de tubérculos-semente por unidade de área varia conforme o espaçamento e o tipo de semente; • O tamanho do tubérculo-semente usado no plantio é fator determinante no custo de produção e na produtividade da batateira; • Como a batata-semente é adquirida por volume e peso (caixa de 30 kg), é mais vantajoso para o produtor usar tubérculos- semente menores, sendo o tipo III o preferido maior número de unidades de plantio; • É essencial considerar a combinação da cultivar, do espaçamento e do tamanho dos tubérculos-semente para se obter um número adequado de hastes por superfície; • O número de hastes/ha considerado ideal para o plantio comercial de batata em São Paulo situa-se entre 110.000 a • 150.000 hastes/ha (Filgueira, 1999). Necessidade de tubérculos-sementes por unidade de área Tipo Sementes (tubérculo/ha) Quantidade de caixas de 30 kg/ha Espaçamento (cm) I 25.000 110 80 x 50 II 31.250 74 80 x 40 III 41.667 52 80 x 30 Escolha da cultivar de batata • Características que devem ser consideradas: – Alto potencial produtivo; – Alta estabilidade de produção; – Alto percentual de tubérculos comercializáveis; – Ciclo de maturação precoce ou semiprecoce; – Resistência às principais pragas e doenças; – Baixa tendência a distúrbios fisiológicos; – Baixa exigência de fertilizantes. IMPORTANTE: a escolha da cultivar com potencial de proporcionar bons resultados agronômicos e econômicos em determinada localidade e época de plantio, deve estar condicionada a uma avaliação prévia de seu desempenho. Escolha da cultivar de batata Características que distinguem as cultivares: – Formato do tubérculo; – Cor interna e externa do tubérculo; – Aspereza/brilho da película: • lisa/brilhante • lisa/fosca • áspera/fosca; – Profundidade das gemas (“olhos”): rasas e profundas; – Aptidão culinária: • consumo domiciliar • uso industrial. Considerações gerais sobre as cultivares de batata em uso • Existe pouca oferta de novas cultivares para atender às demandas do produtor, da indústria e do consumidor; • O mercado brasileiro prioriza o produto mais pela aparência que pela qualidade culinária cultivares que não atendam às exigências do “mercado” são excluídas mesmo que apresentem vantagens para o produtor e para o consumidor. Participação no mercado e características das principais cultivares de batata em cultivo, 2015. Cultivar % do mercado Formato do tubérculo Teor de matéria seca Uso culinário Agata 60 Oval Muito baixo Cozimento a vapor Cupido 15 Oval Muito baixo Cozimento Asterix 15 Oval alongado Alto Cozimento e fritura (palito e palha) Markies 3 Oval alongado Médio-Alto Cozimento e fritura (palito e palha) Caesar 2 Oval alongado Médio-Alto Cozimento e fritura (palito e palha) Atlantic* 3 Arrendondado Muito alto Rodelas fritas (chips) e batata palha Outras** 2 * Uso industrial (chips e palha) ** Mondial, Vivaldi, Monalisa, Bintje, Baraka Fonte: Jornal Entreposto, fev. 2015 Estádio fisiológico do tubérculo-semente ➢ Dormência: não há brotação depende de vários fatores; ➢ Dominância apical: inibição da brotação das gemas laterais, surgindo apenas um ou poucos brotos apicais; ➢ Brotação normal: brotos do ápice ramificados ocorre brotação nas gemas laterais; ➢ Senescência: brotos laterais muito ramificados e finos. Dormência Dom. apical Brotação normal Senescência Fonte: www.aardappelpagina.nl http://www.aardappelpagina.nl/ Brotação da batata-semente Gemas laterais Gemas (olhos) apicais Brotação da batata-semente ➢ O comprimento dos brotos não deve ser maior que 2,5 cm; ➢ Cada “olho” ou gema tem o potencial de originar uma planta. Qualidade fisiológica da batata-semente vs. emergênciaEstádio fisiológico do tubérculo-semente ➢ Dormência: período compreendido entre a colheita e o início da brotação do tubérculo; ➢ Fatores que afetam o período de dormência: ➢ Cultivar as tardias apresentam período mais prolongado de dormência do que as precoces; ➢ Maturidade do tubérculo na colheita tubérculos imaturos apresentam maior dormência; ➢ Condição ambientais durante o cultivo período de dormência é menor em cultivo sob dias curtos e temperaturas elevadas; ➢ Condição de armazenamento sob temperaturas baixas, aumenta o período de dormência. Quebra de dormência do TS ➢ Finalidade da operação: uniformizar a brotação e a emergência; ➢ Métodos para forçar brotação da semente: ➢ Químico ➢ Bissulfureto de carbono: as caixas de sementes devem ser tratadas em câmaras de expurgo ou em valetas tipo silos-trincheira ou, simplesmente, cobertas com lona plástica; a dosagem varia de 20 a 30 mL/m3, durante cerca de 3 dias; o tratamento de indução deve ser feito 2 a 3 semanas após a colheita, sendo mais utilizado por produtores de batata-semente ; ➢ Ácido giberélico: concentração de 5 a 15 ppm (5 a 15 g em 1000 L de água) imersão dos tubérculos durante 10 a 15 minutos; tempo varia conforme a cultivar; ➢ Outros ➢ Choque de temperaturas: manter a semente sob temperatura de 2 a 4 oC e 85% de UR por 30 dias; em seguida deixar a semente alguns dias em temperatura ambiente. Tratamento para quebra de dormência de TS A imersão dos TS em solução de ácido giberélico na dosagem de 5-15 mg/L por 10 a 15 minutos promove a uniformização da emergência das brotações. ➢ Idade fisiológica de tubérculos ➢ Uma semente botânica poderá ser conservada por período longos, 20-30 anos (batata e outras espécies), ➢ Um tubérculo, por meses, máximo um ano, ➢ Apresenta em sua composição 80% de água, ➢ Não poderá ser desidratado, ➢ Dificuldades para armazenamento, ➢ Um tubérculo nunca está completamente em repouso ➢ Apresenta as lenticelas – trocas gasosas com o ambiente, ➢ Sofre muitas transformações desde sua formação até seu esgotamento – senescência, ➢ A idade fisiológica do tubérculo no momento do plantio interfere: ➢ Velocidade de emergência, ➢ Uniformidade de emergência, ➢ Número de hastes brotadas, ➢ Índice de área foliar, ➢ Duração do ciclo ➢ Rendimento de tubérculos / área ➢ Componentes do rendimento 3 Estádios fisiológicos do tubérculo ➢ a) Dormência ou Repouso ➢ Ausência total de brotos, mesmo sob condições favoráveis de ambiente, ➢ Condição interna do tubérculo, ➢ Quantidade de hormônios (giberelinas e citocininas – baixas) e auxinas altas (ácido ➢ abscísico), inibidor de brotação, ➢ Duração: variável 1-6 meses: ➢ Cultivar: diferenças genéticas, longa dormência = ciclo tardio, ➢ Condições de crescimento do tubérculo: se desfavoráveis levam ao tubérculo ➢ resistir menos no armazenamento, ➢ Temperatura do armazenamento: altas aceleram o envelhecimento, ➢ Danos mecânicos: aumentam respiração, reduzem dormência, ➢ Maturidade do tubérculo à campo: imaturos, maior período de dormência ➢ Utilização ➢ Como semente: ➢ Não deve ser usado, lenta emergência, crescimento desuniforme, poucas hastes, baixo índice de área foliar, ciclo longo, menor potencial produtivo. ➢ Como consumo ➢ Melhor fase, maior MS, maior teor de sólidos solúveis totais b) Dominância apical ➢ Caracterização: ➢ Final do período de dormência, gemas começam a brotar, normalmente a gema apical é a primeira a brotar, ➢ Gemas apical = a que está na extremidade oposta ao ponto de inserção do tubérculo com o estolão (na planta mãe), ➢ Gemas brotadas apenas em uma das extremidades (restrita). ➢ Duração: ➢ Depende do período de armazenamento, se longo, menor dominância apical, ➢ Se desbrotar este(s), quebra a fonte de auxinas. ➢ Utilização: ➢ Como semente: não deve, poucas hastes / área, produção de tubérculos filhos grandes, ➢ Exceção: batata semente para produção de batata consumo, alguns casos, ➢ Consumo: doméstico, baixo valor comercial, baixa procura / aceitação, péssimo visual e R$ pago. 6 c) Múltipla brotação, abrolhamento ➢ Caracterização: ➢ Estádio em que há brotos espalhados sobre a superfície do tubérculo, ➢ Mais de um broto desenvolvido sobre o tubérculo. ➢ Duração: ➢ Várias semanas ou até meses, ➢ Depende da cultivar ➢ Depende da temperatura ➢ Depende de haver luz difusa ➢ Início: tubérculos considerados jovens fisiologicamente ➢ Final: tubérculos envelhecidos... ➢ Utilização: ➢ Como semente: melhor estádio, ➢ Riginarão várias hastes por tubérculo ➢ Maior rendimento por área, ➢ Mais tubérculos, porém de tamanho menor ➢ Redução da incidência de tubérculos graúdos ➢ Consumo: doméstico, baixíssimo valor comercial d) Senescência do tubérculo ➢ Caracterização: ➢ Ramificação excessiva dos brotos, ➢ Presença de brotos longos e débeis ➢ Perda da turgescência do tubérculo, ➢ Presença de tubérculos filhos, de tamanho diminuto na base dos brotos. ➢ Duração: ➢ Depende da cultivar ➢ Depende da temperatura ➢ Depende de haver luz difusa ➢ Utilização: ➢ Como semente: mas não é ideal / recomendado. ➢ Manutenção, ➢ Material semente raro, importante ➢ Multiplicação ➢ Produtividade é baixa, não é o interesse... Quebra de dormência Forçamento de brotação Indução artificial da brotação. ➢ Ácido giberélico – líquido, ➢ Bissulfureto de carbono – gás, ➢ Rindite, ➢ Choque térmico, ➢ Abafamento, ➢ Combinação ➢ Corte ➢ Luz difusa = brotação forte ( mais curta e verde) ➢ Tempo de cada cultivar (duração X temperatura) ➢ Tiuréia, benziladenina (BAP), cloridina de etileno... Bissulfeto, Bissulfureto, dissulfeto de carbono – gás ➢ CS2 ➢ Substância comercializada = líquido, ➢ Formicida, ➢ Liquido + ar = gás, ➢ Tóxico ao ser humano, ➢ Inflamável, ➢ Ambiente hermético, ➢ Buracos, valetas no solo ➢ Lonas plásticas, ➢ Câmaras, ➢ 15-20 dias após a colheita, periderme deve estar bem firme, queimaduras...gemas e polpa, ➢ Doses: 10-30 mL/m3, por 48-72 horas. ➢ Dose e tempo variam conforme a cultivar, resistência a penetração do produto nos ➢ tecidos, ➢ 22º C por 72 horas ➢ Cultivar ➢ Radosa ➢ Bintje ➢ Baraka ➢ Delta dosagem 30 mL 20 mL 10 mL 08 mL ➢ Tratar e expor a luz difusa para botos vigorosos e clorofilados, 2-3 semanas. Ácido Giberélico ➢ Um fito-hormônio ➢ As giberelinas promovem o término da dormência em batata para plantio. ➢ Promotor de crescimento vegetal ➢ Não tóxico ➢ Fácil manuseio, sem perigo ➢ Tratamento normalmente é em meio líquido ➢ Mergulha-se os tubérculos ou os pulveriza ➢ Solução de 5-15 ppm do ácido giberélico ➢ Por 15-20 minutos de imersão, ➢ Caixa de amianto, polipropileno... ➢ Dissolve-se o produto, pó ou em tabletes, ➢ Mais concentrado, mais brotação... ➢ Após imersão, secar os tubérculos à sombra, ➢ Tratar e expor a luz difusa para botos vigorosos e clorofilados, 2-3 semanas, monitorar ➢ para vigor da brotação desejada. ➢ Imersão pode: ➢ Facilitar transmissão de doenças, murchadeira... ➢ Conforme a cultivar não há penetração suficiente na periderme e não há brotação, ➢ Tubérculos com danos, brotam primeiro, dosagens mais baixas... ➢ Dosagens elevadas = defeitos formativos, estolões muito longos, alteração de formato de tubérculos (alongados) ➢ Maior número e menor tamanho de tubérculos por planta 20:27 39 20:27 40 20:27 41 20:27 42 20:27 43 Alternância de temperatura ➢ Tubérculos a 4º C e umidade relativa do ar a 90%. ➢ 15-20 dias, ➢ Tratar e expor a luz difusa para botos vigorosos e clorofilados, 2-3 semanas, monitorar para vigor da brotação desejada. ➢ Colhe-se e pode-se dar o choque de frio. ➢ Rindite ➢ Mistura comercial de: cloridrina de etileno, dicloretano e tetracloreto de carbono (7:3:1) . ➢ Produto volátil, ➢ Ambiente hermético, ➢ Duas etapas ➢ Primeira: 0,5-1,0 mL do produto para cada Kg de batata / 24 horas / 24º C, ➢ Segunda: colocar os tubérculos tratados a 20º C, e 80% de URar com a luz difusa de baixa intensidade para botos vigorosos e clorofilados, 2-3 semanas, monitorar para vigor da brotação desejada. ➢Cuidado com a cultivar, ➢ Pode apodrecer tubérculos com danos mecânicos... Abafamento ➢ É simples ➢ Qualquer agricultor pode fazer, ➢ É barato, ➢ Abre-se uma vala (valeta) no solo ➢ Deposita-se os tubérculos ➢ Cobre-os com palha ➢ Tubérculos + palhas... ➢ Deixar respiros (cano de pvc, polipropileno, bambu...) ➢ Cobrir com terra seca, lona escura.... ➢ Por que funciona: ➢ Envelhecimento fisiológico devido: ➢ Aumento da temperatura, ➢ Redução do oxigênio, ➢ Aumento de gás carbônico, ➢ Escuro. ➢ Cuidados: ➢ Seleção prévia dos tubérculos, danos não... ➢ Boa drenagem do local... ➢ Monitoramento: brotou, retira cobertura... ➢ Expor a luz difusa para botos vigorosos e clorofilados, 2-3 semanas, monitorar para vigor da brotação desejada. ➢ Senão forma brotos estiolados, longos e de baixo vigor. Quebra de dormência com alcool Ethanol breaks dormancy of the potato tuber apicalbud Claassens MMJ, Verhees J, van der Plas LHW, van der Krol AR, Vreugdenhil D Journal of Experimental Botany 56 (419): 2515-2525 Sep 2005 Growing potato tubers or freshly harvested mature tubers have a dormant apicalbud. Normally, this dormancy is spontaneously broken after a period of maturation of the tuber, resulting in the growth of a new sprout. Here it is shown that in in vitro-cultured growing and maturing tubers, ethanol can rapidly break this dormancy and re-induce growth of the apical bud. The in vivo promoter activity of selected genes during this secondary growth of the apical bud was monitored, using luciferase as a reporter. In response to ethanol, the expression of carbohydrate-storage, protein-storage, and cell division-related genes are rapidly down-regulated in tuber tissue. It was shown that dormancy was broken by primary but not by secondary alcohols, and the effect of ethanol on sprouting and gene expression in tuber tissue was blocked by an inhibitor of alcohol dehydrogenase. By contrast, products derived from alcohol dehydrogenase activity (acetaldehyde and acetic acid) did not induce sprouting, nor did they affect luciferase reporter gene activity in the tuber tissue. Application of an inhibitor of gibberellin biosynthesis had no effect on ethanol-induced sprouting. It is suggested that ethanol-induced sprouting may be related to an alcoholdehydrogenase-mediated increase in the catabolic redox charge [NADH/(NADH+NAD(+))]. Keywords: AGPase; alcohol; alcohol dehydrogenase; cell cycle Keywords plus: one-leaf cuttings; solanum-tuberosum; abscisic-acid; 2nd growth; Germination;Expression; Gibberellins; Arabidopsis; Gene; Mutants Dormência de tubérculos • Physiological regulation of potato tuber dormancy • SUTTLE, J C • American Journal of Potato Research 81 (4): 253-262 Jul-Aug2004 • At harvest, potato (Solanum tuberosum L.) tubers are dormant and will not sprout. As the period of postharvest storage is extended, tuber dormancy is broken and sprout growth commences. The loss of tuber dormancy and onset of sprout growth is accompanied by numerous biochemical changes, many of whichare detrimental to the nutritional and processing qualities of potatoes. Endogenous hormones have been proposed to play a significant role in tuber dormancyregulation. • The involvement of all major classes of endogenous hormones in tuber dormancy is reviewed.Based on available evidence, it is concluded that both ABA and ethylene are required for dormancy induction, but only ABA is needed to maintain bud dormancy. • An increase in cytokinin sensitivity and content appear to be the principal factors leading to the loss of dormancy. Changes in endogenous PAA and GA content appear to be more closely related to the regulation of subsequent sprout growth. • Keywords: hormones; postharvest; Solanum tuberosum; sprouting; storage • keywords plus: cis-zeatin riboside; solanum-tuberosum; abscisic-acid; sprout growth; cell-cycle; endogenous • gibberellins; microtuber dormancy; postharvest changes; seasonal pattern;inhibitor-beta 20:27 48 Em resumo os estádios fisiológicos dos tubérculos são: •Dormência ou repouso •Dominância apical •Múltipla brotação •Senescência
Compartilhar