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Patologia Veterinária ANATOMIA PATOLÓGICA Anatomia patológica = Patologia Pathos (doença) + logos (estudo) Alterações morfológicas macroscópicas e microscópicas. “A patologia dedica-se ao estudo de alterações estruturais, bioquímicas e funcionais das células.” - (Robbins & Cotran, 2015). A Patologia Geral trata das reações das células e tecidos aos eventos nocivos, que, na maioria das vezes, não são específicas para um determinado tecido. A Patologia Sistêmica estuda as doenças específicas de cada órgão. Ciência médica que estuda as doenças → etiologia, patogenia e alterações morfofuncionais. Inclusão em parafina ou congelamento. Através da análise de fluidos orgânicos, sendo eles: Bioquímica; Hematologia; Imunologia (sorologia); Microbiologia; Bacteriologia; Virologia; Micologia; Parasitologia; Urinálise e Biologia Molecular. Patologia cirúrgica → Amostras de tecido removidos cirurgicamente. Patologia clínica → Auxilia no diagnóstico em diversas especialidades e acompanhamento clínico de estados de saúde e doença. divisão prática diagnóstico Reconhecer / identificar / nomear as lesões → Diagnosticar Ex: Hepatite necrótico-purulenta multifocal crônica. Ex: Enterite granulomatosa por Mycobacterium avium subespécie paratuberculosis. Diagnóstico morfológico → Órgão lesado + lesão básica + distribuição da lesão + tempo de evolução. Diagnóstico etiológico → Diagnóstico morfológico + agente causador. Ex: “Paratuberculose” ou “Doença de Jones” (Enterite granulomatosa por Mycobacterium avium subespécie paratuberculosis). Ex: Enterite com sinais pouco específicos Diagnóstico definitivo → Nome da doença responsável pelas lesões; Dispensa demais informações. Diagnóstico presuntivo ou provisório → Diagnóstico definitivo, mas carece confirmação através de outros exames. Histopatológico Isolamento bacteriano munogenotipagem por PCR → C. perfringens SISTEMA DIGESTÓRIO Alteraçôes post mortem são decorrentes de fatores ambientais e rigides cadavérica. cavidade oral Desidratação da ponta da língua. Impressões dentárias na língua. Larvas de moscas. Palatosquise → defeito congênito resultante da falha na fusão de tecidos mesenquimais do palato duro e/ou mole, com formação de uma abertura longitudinal na linha mediana do osso e da mucosa palatal da cavidade oral, ocorrendo à comunicação oronasal. Prognatismo Lesões sem significado clínico/patológico. Anomalias do desenvolvimento. Silvia Carvalho Luz Infecção por parapoxvirus da estomatite papular dosbovinos. Patologia Veterinária SISTEMA DIGESTÓRIO Alterações proliferativas. Alterações dentárias. Tonsilite. Afecções dentárias. Alterações post mortem Corpos estranhos Rumenites cavidade oral Melanose, icterícia, cianose, anemia. Bluetongue. Pigmentos e pigmentações. Alterações circulatórias. Estomatite: Estomatite papular, Febre aftosa. Alterações inflamatórias. Agente comensal da cavidade oral de animais, pode ocorrer também por pedaços afiados de corpos estranhos ou por erupções dentárias e periodontites. Actinomicose, Actinomyces bovis : Lingua de pau. Bovinos, Pesquenos ruminantes, equinos, suínos. Comensal do trato digestório dos bovinos. Alimentos fibrosos ou grosseiros, que induzem lesões traumáticas na cavidade oral, facilitam a instalação do microrganismo e seu acesso a linfonodos regionais e/ou outros órgãos, via hematógena ou linfática. Actinobacilose, Actinobacillus lignieresii: Neoplasias- adenoma/ carcinoma de glândula salivar. Sialocele: bstrução ou ruptura de ducto salivar. Afecções das glândulas salivares. Obstrução perfuração . Dilatação . Esofagites. Alterações de desenvolvimento. Alterações proliferativas efecções do esôfago pré-estômagos O timpanismo é um distúrbio metabólico de animais ruminantes, que está associado a fatores que impedem que o animal elimine gases produzidos durante a fermentação ruminal. É caracterizada pela distensão acentuada do rúmen e retículo, que acarreta um quadro de dificuldade respiratória e circulatória, com asfixia e morte do animal. Timpanismo rumenal Primário - espumoso → Alterações na quantidade e qualidade da saliva produzida, causa alimentar. Secundário - gasoso → É a distensão do rúmen por excesso de gás livre no topo do conteúdo ruminal, esse distúrbio ocorre quando há dificuldade física à eructação. Post mortem. Silvia Carvalho Luz Patologia Veterinária SISTEMA DIGESTÓRIO Gastrite aguda → hemorragia,Erosões superficiais. Gastrite crônica → estresse, Frequente em animais com endoparasitose e estresse. Alterações inflamatórias.estômago/abomaso Equinos e ruminantes → provocada por conteúdo que se condensa, como resultado de restrição hídrica, alimentos muito fibrosos e grosseiros e grãos moídos finamente, que empastam com facilidadeou decorrente de estenose pilórica, física ou funcional. Dilatação gástrica com rotação/ torção. Torção de abomaso Ruptura e perfuração. Intoxicação por carbamato (chumbinho) + lesão hemorrágicas. Úlcera gástrica. e Úlcera duodenal. Haemonchus. Trichostrongylus. Gasterophilus Endoparasitos: Carcinoma de células escamosas Linfoma Papiloma Alterações proliferativas intestinos Obstrução mecânica (fechamento do lúmen) Estreitamentos. Obstruções Compressão externa Obstrução nervosa Obstrução vascular Obstrução – congênitos → atresias e estenoses – adquiridos → in amação, traumatismo, neoplasias – corpos estranhos – fecalólitos ou enterólitos → parasitas – por aumento de volume de estruturas adjacentes – por hérnias – por torção ou vólvulo – por intussuscepção – trombose – embolismo – redução da perfusão Silvia Carvalho Luz Patologia Veterinária SISTEMA DIGESTÓRIO Cão jovem, SRD, cavidade abdominal. Peritonite fibrinopurulenta difusa. Peritonite exsudtiva aguda após deiscência de anastomose do duodeno por migração de Toxocara canis. Obstrução, anemia, dilatção abdominal.intestino Torção intestinal. Encarceramento de intestino. Compactação cecal, seguida de ruptura, em equino. Tiflite ulcerativa por rhodococcus equi cólon e ceco podem ser acometidos. PIF. Doenças específicas. Paratuberculose-bact. Salmonelose-bact. Coccidiose . Giardíase. Diarréia viral bovina. Coronovirose canina: Parvovirose canina → Cão jovem, intestino delgado. Enterit necrotizante aguda. Mucosa intestina com coloração amarelada devido à necrose e deposição de fibrina, dando um aspecto de “espiga de milho” à superfície da mucosa. Essa lesão é sugestiva de infecção pelo parvovírus canino tipo 2. Causa Enterite Hemorrágica e Necro-Hemorrágica. Neoplasias. Fecaloma → Obstrução, corpo estranho, atresia anal. Doenças específicas. Coccidioses Toxocaríases. Ancilostomose. Tricuríase. Esofagostomose. Oxiúriase. Dipilididose. Enterites parasitárias. Peritônio Metástases. Alterações post mortem. Anomalias do desenvolvimento. Alterações na cavidade peritonea. Alterações proliferativas. Periotonite por úlcera perfurada em bovino. Fibrinosa abdome agudo equino. Silvia Carvalho Luz
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