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Tecido Conjuntivo Histologia Interativa

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15/09/2022 14:20 Tecido Conjuntivo – Histologia Interativa
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-conjuntivo/ 1/10
Histologia Interativa
Universidade Federal de Alfenas
Tecido ConjuntivoTecido Conjuntivo
Estruturalmente o tecido conjuntivo possui três componentes: células, fibras e substância
fundamental. A variação na qualidade e quantidade destes componentes define os diferentes tipos de
tecido conjuntivo. Enquanto os demais tecidos (epitelial, muscular e nervoso) têm como constituintes
principais as células, no tecido conjuntivo predomina a matriz extracelular, formada pela substância
fundamental e pelas fibras. A matriz é uma massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. Os
elementos fibrilares são as fibras elásticas, as fibras reticulares e as fibras colágenas. Este tecido
possui vasos sangüíneos, nervos e células sem justaposição.
A substância fundamental
A substância fundamental é um complexo viscoso e altamente hidrofílico, ou seja, que possui grande
afinidade pela água (hidro= água / filia= afinidade por), portanto solúvel. É composto principalmente de
macromoléculas aniônicas como: glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas de adesão
(como a laminina, a fibronectina, entre outras). 
Esta complexa mistura molecular é incolor e transparente. Estas macromoléculas se ligam a receptores
específicos na superfície das células, preenchendo os espaços entre as células e fibras do conjuntivo e,
sendo viscosa, atua ao mesmo tempo como lubrificante e como barreira à penetração de
microorganismos invasores. 
As glicosaminoglicanas são polímeros lineares formado por unidades repetidas díssacarídicas
usualmente compostas de ácido urônico e de uma hexosamina, que se ligam covalentemente à um eixo
protéico, formando a molécula de proteoglicano. Essa molécula é uma estrutura tridimensional que
pode ser imaginada como uma escova de limpar tubos na qual a haste apresenta o eixo protéico e as
cerdas representam a cadeia de glicosaminoglicano.
As proteoglicanas são compostos de um eixo protéico associados à um ou mais tipos de
glicosaminoglicanas.
As glicoproteínas de adesão são moléculas de proteínas globulares as quais se associam
covalentemente aos glicosaminoglicanos. São proteínas não filamentosas que atuam como mediadoras
BRASIL
InícioInício ApresentaçãoApresentação EquipeEquipe Histologia BásicaHistologia Básica Desenhos/Histologia básicaDesenhos/Histologia básica
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
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da interação entre as células e a matriz extracelular.
A- Eixo protéico de proteoglicanos, associados à
varias moléculas de glicosaminoglicanos. B-
Glicoproteína de adesão associada à
glicosaminoglicanos.
Células do tecido conjuntivo
As células do tecido conjuntivo são as seguintes: fibroblastos, fibrócitos, plasmócitos, mastócitos,
macrófagos, leucócitos e células adiposas. A seguir estão descritas as características fundamentais
de cada célula citada.
Fibroblasto e Fibrócito 
Os fibroblastos são as células jovens, em plena atividade produtiva. Já os fibrócitos são as células
velhas, que já terminaram seu trabalho de fabricação dos fibroblastos. Os fibroblastos são as células
mais comuns do tecido conjuntivo. Caracterizam-se por serem células grandes, com muitos
prolongamentos, contendo um núcleo oval bem evidente e citoplasma contendo um retículo
endoplasmático e complexo de Golgi bem desenvolvidos, fracamente corados, com cromatina fina e
nucléolos proeminentes. Os fibroblastos têm a função de sintetizar fibras do tecido conjuntivo e as
proteoglicanas e glicoproteínas da matriz. 
Os fibrócitos são menores que os fibroblastos e tendem a um aspecto fusiforme, apresentam poucos
prolongamentos citoplasmáticos e o núcleo é menor, mais escuro e mais alongado do que o fibroblasto.
Seu citoplasma é acidófilo, com pouca quantidade de retículo endoplasmático rugoso. Havendo um
estímulo, como ocorre nos processos de cicatrização, o fibrócito pode voltar a sintetizar fibras,
reassumindo a forma de fibroblasto.

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Macrófago 
Os macrófagos são células de defesa muito ativas que contém muitos lisossomos. Eles têm a função
de fagocitar, secretar substâncias que participam do processo imunológico de defesa e atuar como
célula apresentadora de antígenos. Quando estimulados (infecções) os macrófagos se modificam
sendo chamados de macrófagos ativados, ficando assim com maior capacidade de matar e digerir
partículas estranhas. Dependendo do tamanho do corpo estranho, podem até unir-se, formando células
gigantes multinucleadas. Origina-se de células precursoras da medula óssea que se dividem
produzindo os monócitos. Na realidade trata-se da mesma célula em diferentes fases morfológicas. Os
macrófagos estão distribuídos na maioria dos órgãos e constituem o sistema fagocitário mononuclear.
São células de vida longa e podem sobreviver por meses nos tecidos. Em certas regiões os macrófagos
recebem nomes especiais: são chamados de células de Kupffer; quando encontrados no fígado, células
de Langerhans; quando encontrados na pele, micróglia; quando encontrados no sistema nervoso
central e osteoclástos; quando encontrados no tecido ósseo. Quando corantes vitais como o azul-tripan
ou tinta nanquim são injetados em animais, os macrófagos fagocitam e acumulam o corante em seu
citoplasma na forma de grânulos ou vacúolos visíveis ao microscópio de luz. Ao microscópio eletrônico
eles são caracterizados por apresentarem uma superfície irregular com protusões e indentações que
caracterizam a sua grande atividade de pinocitose e fagocitose. Geralmente possuem um complexo de
Golgi bem desenvolvido, muitos lisossomos e um retículo rugoso proeminente.
Mastócito 
Os mastócitos são células altamente nutritivas, grandes, globosas, com o citoplasma repleto de
grânulos e com núcleo esférico central. Eles têm a função de produzir e armazenar mediadores
químicos do processo inflamatório. A liberação desses mediadores químicos como a histamina,
heparina e fator quimiotático dos eosinófilos, promove reações alérgicas, as chamadas reações de
sensibilidade imediata. A superfície dos mastócitos contém receptores específicos para a

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imunoglobulina E (IgE), produzida pelos plasmócitos. A maior parte das moléculas de IgE fixa-se na
superfície dos mastócitos e dos grânulos basófilos; muito pouco permanentes no plasma.
Mecanismos de secreção pelos mastócitos 
Moléculas de IgE ligam-se a receptores de superfície celular. Após a segunda exposição ao antígeno(p. ex. veneno de abelha), as moléculas de IgE presas aos receptores ligam-se ao antígeno. Esta
ligação ativa a adenil ciclase e resulta na fosforilação de certas proteínas. Ao mesmo tempo há entrada
de Cálcio na célula. Este evento promove a fusão dos grânulos citoplasmáticos específicos e a
exocitose do seu conteúdo. Além disso, fosfolipases atuam nos fosfolipídeos da membrana produzindo
leucotrienos. O processo de extrusão não lesa a célula, a qual permanece viável e sintetiza novos
grânulos.
 
 Mecanismo de secreção dos mastócitos
 

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Corte histológico de língua, as setas apontam os
mastócitos. 40x. Coloração: Azul de Toluidina.
Plasmócito 
Os plasmócitos são células pouco numerosas no conjuntivo. Têm formato grande e ovóide que
possuem um citoplasma basófilo que reflete a sua riqueza em retículo endoplasmático rugoso. O
complexo de Golgi e os centríolos se localizam em uma região próxima ao núcleo, a qual aparece clara
nas preparações histológicas rotineiras. O núcleo apresenta-se esférico com cromatina em grumos, que
se alternam regularmente com áreas claras, dando ao núcleo, aspecto de roda de carroça. São células
que sintetizam e secretam anticorpos e imunoglobulinas. Aparece em grande número nos locais onde
há inflamação crônica e em locais sujeitos a penetração de microorganismos, como por exemplo, na
mucosa intestinal. Os plasmócitos derivam do linfócito tipo B ativado e produz o anticorpo necessário
para a resposta do organismo frente à penetração de moléculas estranhas (antígenos).
Leucócitos 
Os leucócitos ou glóbulos brancos são constituintes normais dos tecidos conjuntivos, vindos do sangue
por migração (diapedese) através das paredes de capilares e vênulas. A diapedese aumenta muito
durante as invasões locais de microorganismos, uma vez que os leucócitos são células especializadas
na defesa contra microrganismos agressores. Os leucócitos não retornam ao sangue depois terem
residido no tecido conjuntivo, com exceção dos linfócitos que circulam no sangue continuamente em
vários compartimentos do corpo (sangue, linfa, tecidos conjuntivos, órgãos linfáticos).

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Adipócito 
O adipócito tem a função de armazenar energia sob a forma de triglicerídeos, de proteger e de
amortecer. Ela pode armazenar o lipídeo de duas maneiras: ou preenche totalmente o citoplasma,
deixando a célula com aspecto globoso, ou o lipídeo ocupa o citoplasma celular, como pequenas gotas.
Quando o lipídeo ocupa todo o citoplasma, o tecido recebe o nome de tecido adiposo unilocular e
quando o lipídeo ocupa pequenas partes do citoplasma, chama-se de tecido adiposo multilocular.
Corte histológico de tecido adiposo. As células grandes são os
adipócitos com o núcleo deslocado para a periferia da célula.
Setas apontam o núcleo. 40X. Coloração: HE.
Fibras do tecido conjuntivo
As fibras presentes no tecido conjuntivo são de três tipos: colágenas, elásticas e reticulares. Elas estão
distribuídas desigualmente pelo tecido, o que gera a característica principal de cada tipo de tecido.
Fibras colágenas 
As fibras colágenas são as mais freqüentes no tecido conjuntivo e em muitos casos aparecem
agrupadas formando um feixe. Estas fibras são constituídas pela proteína colágeno, que é a proteína
mais abundante no corpo humano, chegando em torno de 30%. Atualmente a família dos colágenos é
composta por mais de vinte tipos geneticamente diferentes. As fibras colágenas são grossas e
resistentes, distendendo-se pouco quando tensionadas. Estão presentes na derme e conferem
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resistência a nossa pele, evitando que ela se rasgue, quando esticada. A perda da elasticidade da pele,
que ocorre com o envelhecimento, deve-se ao fato de as fibras colágenas irem, com a idade, se unindo
umas às outras, tornando o tecido conjuntivo mais rígido. As fibrilas de colágenos são formadas pela
polimerização de unidades moleculares alongadas denominadas tropocolágeno. Nos colágenos tipo I
(encontrado nos tendões), II e III as moléculas de tropocolágeno se agregam em subunidades
(microfibrilas). Nos colágenos do tipo I e do tipo III, estas fibrilas se associam para formar fibras. O
colágeno do tipo II, presente na cartilagem, forma fibrilas, mas não forma fibra. O colágeno do IV,
presente nas laminas basais, não forma fibrilas nem fibras. Neste tipo de colágeno as moléculas se
associam de um modo peculiar formando uma trama complexa que lembra a estrutura de uma “tela de
galinheiro”.
Fibras reticulares 
As fibras reticulares são formadas por colágeno tipo III, são ramificadas e formam um trançado firme
que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos. Formam o arcabouço dos órgãos hematopoiéticos e
também as redes em torno das células musculares e das células epiteliais de muitos órgãos, como, por
exemplo, do fígado e dos rins. Estas fibras não são visíveis em preparados corados pela hematoxilina-
eosina (HE), mas pode ser facilmente coradas em cor preta por impregnação com sais de prata. Por
causa de sua afinidade por sais de prata, estas fibras são chamadas de argirófilas.
Fibras elásticas 
As fibras elásticas são longos fios de uma proteína chamada elastina, são fibras mais finas que as
colágenas. Elas conferem elasticidade ao tecido conjuntivo, completando a resistência das fibras
colágenas. Ligam-se umas as outras formando uma malha, a qual cede facilmente às trações mínimas,
porém retomam sua forma inicial logo que cessam as forças deformantes. Quando você puxa e solta à
pele da parte de cima da mão, são as fibras elásticas que rapidamente devolvem à pele sua forma
original.
Divisão do tecido conjuntivo
Existem diversos tipos de tecido conjuntivo, sempre formados pelos constituintes básicos (fibras,
células e substância fundamental amorfa). A variação dos nomes do tecido conjuntivo está na diferença
do principal componente de cada local. A seguir está descrito cada um.
Tecido conjuntivo propriamente dito 
O tecido conjuntivo propriamente dito é dividido em: tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso. 
– Tecido conjuntivo frouxo 
É o mais comum dos tecidos conjuntivos. Preenche espaços não-ocupados por outros tecidos, serve de
apoio e nutre o tecido epitelial, estando sob a pele de todo o corpo, envolve nervos, músculos e vasos
sanguíneos linfáticos. Além disso, faz parte da estrutura de muitos órgãos e desempenha importante
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papel em processos de cicatrização. É um tecido delicado, flexível e pouco resistente à tração. É o
tecido de maior distribuição no corpo humano. Sua substância fundamental é viscosa e muito hidratada.
Essa viscosidade representa de certa forma, uma barreira contra a penetração de elementos estranhos
no tecido. Este tecido tem todos os elementos estruturais típicos do conjuntivo, portanto ele é
constituído por células, por fibras e pela substância fundamental amorfa, que envolve as células e as
fibras, apresenta todos os elementos do conjuntivo na mesma proporção, não havendo o predomínio de
nenhum elemento.
– Tecido conjuntivo denso 
É adaptado para oferecer mais resistência e proteção, mesmo sendo menos flexível que o tecido
conjuntivo frouxo. Caracteriza-se por ter predominância de fibras colágenas e pouca substância
fundamental amorfa. Dependendo do modo de organização dessas fibras, esse tecido pode ser 
classificado em: 
• Não modelado: formado por fibras colágenas entrelaçadas, dispostas em feixes que não apresentam
orientação fixa, o que confere resistência e elasticidade. Esse tecido forma as cápsulas envoltórias de
diversos órgãos internos como o fígado, baço, o osso, a cartilagem e a parte profunda da pele (dando
forma às partes do corpo) chamada derme, que é o tecido conjuntivo da pele. 
• Modelado: formado por fibras colágenas dispostas em feixes com orientação fixa, dando ao tecido
características de maior resistência à tensão do que a dos tecidos não-modelados e frouxo; ocorre nos
tendões, que ligam os músculos aos ossos e nos ligamentos, que ligam os ossos entre si.
 Corte histológico de pele. Médio aumento.

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Os tendões representam o exemplo típico de conjuntivo denso modelado. São estruturas alongadas e
cilíndricas que conectam os músculos estriados aos ossos. São formados por feixes densos e paralelos de
colágeno separados por pouca quantidade de substância fundamental.
Tecido conjuntivo com propriedades especiais
Tecido elástico 
É formado por fibras elásticas grossas, por fibras colágenas finas e por fibroblastos. É um tecido pouco
freqüente, sendo encontrado nos ligamentos da coluna vertebral e no ligamento suspensor do pênis.
Tecido reticular 
É formado por fibras reticulares e por células reticulares (fibroblastos que produzem fibras reticulares).
O tecido reticular provê uma estrutura arquitetônica tal que cria um ambiente especial para órgãos
linfóides e hematopoéticos (medula óssea, linfonodos e nódulos linfáticos e baço). As células reticulares
estão dispersas ao longo da matriz e cobrem, parcialmente, com seus prolongamentos citoplasmáticos,
as fibras reticulares e a substância fundamental. O resultado deste arranjo é a formação de uma
estrutura trabeculada semelhante a uma esponja dentro da qual as células e fluídos se movem
livremente.
Tecido mucoso 
Encontramos neste tecido a predominância de substância fundamental amorfa e poucas fibras. Tem
aspecto gelatinoso, e é o principal constituinte do cordão umbilical, onde é chamado de Gelatina de
Wharton, e encontrado na polpa dental jovem.

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Tecido conjuntivo adiposo 
Nesse tecido a substância intracelular é reduzida, e as células, ricas em lipídios, são denominadas
células adiposas. Ocorre principalmente sob a pele, exercendo funções de reserva de energia, proteção
contra choques mecânicos e isolamento térmico. Ocorre também ao redor de alguns órgãos como os
rins e o coração. As células adiposas possuem um grande vacúolo central de gordura, que aumenta ou
diminui, dependendo do metabolismo: se uma pessoa come pouco ou gasta muita energia, a gordura
das células adiposas diminui; caso contrário, ela se acumula. O tecido adiposo atua como reserva de
energia para momentos de necessidade.

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