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P�E���LO��� DO��ÇA PU���N�� OB��R����A C�ÔNI�� (D�O�) ➢ É uma doença de alto impacto e alta morbidade; ➢ Um espectros de anormalidades pulmonares que causam uma obstrução dos brônquios; ➢ É uma doença prevenível, tratável, mas de lesão de características irreversíveis; ➢ Não é totalmente irreversível - Síndrome de overlap: associação da DPOC com outras causas de broncoconstrição; ➢ É pulmonar, mas gera consequências sistêmicas; ➢ É uma inflamação eosinofílica nas pequenas vias; ➢ Irritação brônquica; ➢ Crônica e progressiva; ➢ Relação com tabagismo (> 40 maços/ano); ➢ Relação com exposição ambiental; B�O�Q���E C�ÔNI�� Tosse crônica em 3 meses por 2 anos consecutivos. O distúrbio deve ser primário para ser classificado como bronquite. EN����MA Aumento histológico do alvéolo por destruição da arquitetura do alvéolo. QU���� C�ÍNI�� DE D�O� Divisão de GOLD PINK PUFFER ○ Enfisematoso; ○ Compensa a doença com uma hiperventilação; ○ Mais emagrecido; ○ Baixa hipoxemia e baixa disfunção de VD, e por isso eles são rosados, eles fazem eritrocitose secundária; ○ Importante fazer hemograma para verificar anemia, às vezes, é a eritrocitose secundária que está causando a descompensação. BLUE BLOATER ○ Bronquítico; ○ Mais hipoxêmico; ○ Tem mais disfunção de VD e sistêmico Na prática a gente vê a junção dos dois perfis! Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� ➢ Tosse produtiva: duração de 3 meses por no mínimo 2 anos, quantificar e qualificar o escarro, mais de 2 colheres de sopa podem ser uma bronquiectasia secundária junto com DPOC. Se aumenta ou muda abruptamente o perfil do escarro pode ser que o paciente fez uma exacerbação infecciosa à doença; [Escarro normal é hialino] ➢ Desconforto torácico; ➢ Sibilância/ Chiado; ➢ Hemoptise pela bronquite crônica; ➢ Dispnéia progressiva - dificuldade na inspiração; ➢ Taquipneia; - pelo aumento da frequência respiratória para compensar a obstrução, a obstrução aumenta o volume residual no pulmão; ➢ Intolerância ao exercício; ➢ Hipoxemia - marcador de gravidade, pode ter DPOC sem hipoxemia; ➢ Tórax em barril; ➢ Taquicardia; Para taquipneia e taquicardia usa beta 1-seletivo (atenolol, nebivolol,…) ➢ Palpitação; ➢ Arritmia; ➢ Pneumotórax espontâneo; ➢ Cor pulmonale; ➢ Congestão sistêmica; ➢ Hipertensão pulmonar; ➢ Taquidispneia grave; ➢ Fala encurtada; ➢ Esforço respiratório/ Musculatura acessória. TA����MI� DA D�O� DE����ÊN�I� DA AL�� 1-AN���R���IN� ➢ Inibidor da elastases de neutrófilo; ➢ No pulmão ela se liga a elastases de neutrófilo e vai impedir que seja liberado excessivamente o parênquima pulmonar durante a inflamação; ➢ Na deficiência não há esse “freio” logo há uma inflamação excessiva no parênquima pulmonar. ➢ Origem genética ➢ Diagnóstico: Busca ativa. Desconfiar quando DPOC sem tabagismo ou exposição ou enfisema desproporcional à carga tabágica (< maços-ano); hepatopatia associada; História familiar; predomínio basal; RE��ÇÃO D�O� E CÂN�E� ✔ Clubbing - alteração do ângulo das unhas ✔ Estertores localizados ✔ Hemoptise (câncer, tuberculose,…) ✔ Perda de peso ponderal - 10% do peso em 6 meses sem dieta ✔ Piora abrupta da tosse ✔ Rouquidão ✔ Circulação colateral do tórax, mais comum é o da veia cava superior SINAL DE DORENDORF: ✔ Dor no ombro por tumor de pancoast (de ápice pulmonar) Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� ✔ Síndrome de Horner (miose, ptose, anisocoria, anoftalmia, hipoidrose ipsilateral) pode ser precedida por síndrome de Pourfour du Petit. Esse sintoma é causado por compressão do gânglio estrelado. ✔ Sinal do Arlequim ✔ Lesão de plexo braquial (fazer exame neurológico) TE��� DE FU�ÇÃO DA D�O� ➢ Espirometria (padrão ouro); Fluxo expiratório é mais prejudicado! Índice De Tiffeneau < 70% do previsto (GOLD) ➢ Ausência de reversibilidade total na prova broncodilatadora; ➢ Prova broncodilatadora positiva = VEF1 > 200 mL e 7% valor previsto;→ No DPOC é negativa, positivo é ASMA; CLASSIFICAÇÃO PELO GOLD - ESPIROMÉTRICA ✔ GOLD 0: Sintomas + espirometria normal→ Paciente em risco; ✔ GOLD 1: VEF1/CVF < 0,7 e VEF1 ≥ 80% do previsto→ Leve ✔ GOLD 2: VEF1/CVF < 0,7 e VEF1 50-79% do previsto →Moderado ✔ GOLD 3: VEF1/CVF < 0,7 e VEF1 30-49% do previsto → Grave ✔ GOLD 4: VEF1/CVF < 0,7 e VEF1 ≤ 30% do previsto ou IRpA ou sinais de insuficiência de VD→Muito grave (GOLD, 2023) PRÉ-DPOC: Indivíduos com sintomas respiratórios e/ou alterações estruturais ou funcionais detectáveis, mas sem nenhuma obstrução ao fluxo aéreo na espirometria. (GOLD, 2023) Além do VEF1 ser um parâmetro espirométrico fundamental para diagnóstico e classificação da gravidade, ele possui importância prognóstica. Sabe-se que o declínio acelerado da VEF1 se associa ao aumento da mortalidade em DPOC. ➢ Teste da capacidade de difusão de carbono (DLCO) - Redução do DLCO C�A�S����AÇÃO C�ÍNI�� DA D�O� CLASSIFICAÇÃO ANTERIOR: Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� CLASSIFICAÇÃO ATUALIZADA Exacerbação: “evento caracterizado por piora da dispneia e/ou tosse com expectoração, com piora dos sintomas nos últimos 14 dias, que pode estar acompanhado por taquipnéia e/ou taquicardia, e frequentemente está associado com inflamação local e sistêmica causada por infecção, poluição ou outro insulto à via aérea”. (GOLD, 2023) ➢ GOLD A - Pouca dispneia e exacerbação ➢ GOLB B - Muita dispneia e pouca exacerbação ➢ GOLD C - Pouca dispneia e muita exacerbação, podendo até ter precisado de internação; ➢ GOLD D - Alta dispneia e muita exacerbação, podendo até ter precisado de internação. GOLD 1-4 É DIFERENTE DO GOLD A-D GOLD 1-4→ Classificação espirométrica GOLD A-D→ Gravidade clínica Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� ÍN�I�� DE ‘BO��’ EX���� DE IM���� ➢ Raio X de tórax Hipertransparência (aprisionamento aéreo) = Hiperinsuflação Perda do duplo contorno Aumento ântero-posterior (tórax em tonel) Bolha pulmonar Hipertrofia de VD ➢ Tomografia (não é rotina, mas tem alguns achados) Normal Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� O�T��� EX���� ➢ GASOMETRIA ○ SO2 < 90%→ hipoxemia ○ Pa < 60%; ○ PCO2 > 45→ hipercapnia ○ Elevação de bicarbonato (BIC) ➢ HEMOGRAMA ○ Eritrocitose - paciente com DPOC não suportam anemia pois ele corrige a hipoxemia pelo aumento da hemoglobina, uma anemia pode ser grave para este paciente; ○ Leucograma - pode ser uma exacerbação infecciosa; ➢ ALFA 1-ANTITRIPSINA ○ SEMPRE dosada após diagnóstico (no BR não se faz pelo alto custo, só faz em pacientes suscetíveis e alto risco) ➢ ECG ○ Desvio de eixo à direita ○ Sobrecarga de VD ○ Taquicardia atrial multifocal - 3 ou mais ondas P diferentes - TTO : controlar a DPOC e a arritmia ➢ Teste de caminhada CO��L���ÇÕES DA D�O� ➢ BLEB - Bolha ➢ Pneumotórax espontâneo - a partir do segundo pneumotórax se indica bulectomia ➢ Pneumonia ➢ Cor pulmonale - Disfunção do VD - Em casos de DPOC não costuma ser grave ➢ Distúrbio do sono ➢ Arritmia ➢ Doença coronariana ➢ Osteoporose ➢ Diabetes T�A��M���O FA���C��ÓGI�� DA D�O� ➡ FÁRMACOS RESPIRATÓRIOS ➢ Broncodilatador → porque se não broncodilata? O DPOC tem reversão parcial, às vezes esse pouquinho já melhora o quadro do paciente; ○ BETA 2 AGONISTAS ↳ Curta duração (SABA) ↪ Fenoterol ↪ Salbutamol ↪ Levalbuterol ↪ Terbutalina ↳ Longa duração (LABA) - início de ação rápido e duração longa ↪ Formoterol ↪ Salmeterol ↪ Indacaterol ↪ Vilanterol ○ ANTIMUSCARÍNICO ↳ Efeitos colaterais: boca seca ↳ Curta ação - SAMA ↪ Ipratrópio ↪ Oxitrópio ↳ Longa ação - LAMA Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� ↪ Tiotrópio ↪ Aclidínio ➢ CORTICOIDE INALATÓRIO ○ Indicado para GOLD C e D; proscrito para A e B exceto para resgate ➢ XANTINAS (quase não se usam) ○ Metilxantinas; ○ Teofilina; ○ Bamifilina.➢ INIBIDOR PDE4 (principal indicação VFE1< 50%) ○ Roflumilast; ○ Cilomilast. ➡ TERAPIA COMBINADA - Combinar diversos fármacos Checar a adesão e técnica. Profilaxia antibiótica ⤷ Azitromicina - 200 mg/dia ou 500mg 3x na semana ⤷ Moxifloxacino - 5 dias por semana a cada 8 semanas por 6 ciclos T�A��M���O DE SU���T� ➢ CONTROLE DO CENÁRIO ○ Comorbidades (DCV, osteoporose, apneia do sono, asma,... ); ○ Mudança de estilo de vida - alimentação adequada, restrição de sal, cessar tabagismo (reduz declínio da função respiratória) e prática de atividade física; ○ Oferecer suporte emocional, grupo emocional, ➢ DROGAS ANTI-TABAGISMO INDICAÇÃO ○ FAGERSTROM ≥ 5 ○ ≥ 10 cigarros/dia com o primeiro cigarro do dia nos primeiros 30 min ○ ≥ 20 cigarros/dia ○ Síndrome de abstinência prévia ↳ Nicotínicos ↳ Bupropiona ↳ Vareniclina ➢ Exercícios físicos ➢ Vacinação para todos ○ Influenza e pneumococica ➢ Reabilitação pulmonar ○ Indicação para GOLD B, C e D ➢ VNI ○ Indicado para quem tem grau de insuficiência respiratória ➢ Oxigenoterapia regular ○ Casos de ➢ Válvulas endobrônquicas Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� ○ Spiration e Pulmonx - faz atelectasia do brônquico e redistribui o ar inalado ➢ Pneumoplastia redutora - Retirada de até 30 % do pulmão - não se faz mais isso com o advento das válvulas. MA���� P�ÁTI�� 1. Classifica de acordo com o GOLD 2. Identifica o tratamento pelo GOLD A→ LABA e LAMA de curta duração B→ LABA e LAMA de longa duração E→ LAMA + LAMA + Corticosteroide inalatório 3. Funcionou? Mantém. Exacerbar? Step up Verifica o sintoma que está descompensado EX.: Dispneia - LAMA ou LABA→ Associa os dois ou LABA + ICS ou LAMA + LABA + ICS Exacerbação - LAMA ou LABA→ Associa os dois ou LABA + ICS ou LAMA + LABA + ICS se eosinófilos < 100/nL eosinófilos < 100/nL→ Roflumilast ou Azitromicina (não tem benefício se o paciente ainda for tabagista) 4. Quando indicar VNI? Paciente hipercápnico severo O2 domiciliar → Saturação < 88% confirmada com PO2 < 55 mmHg PCO2 < 60 mmHg em pacientes com ICC ou eritrocitose (GOLD, 2023) (GOLD, 2023) Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1 P�E���LO��� (GOLD, 2023) Mar���l� Simões Cav����n�i - Pne����og�� - Med����a -UF�� - 2023.1
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