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Artigo científico que utilizou a Escala de Coma de Glasgow

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Universidade Estácio de Sá. 
 
Trabalho de 
Fisioterapia 
Neurofuncional 
Escala de Coma de 
Glasgow 
 
 
Aluno: Jorge Luis S. de Carvalho. 
Matricula: 202002081023. 
Turma: 3002. 
Sala: 309. 
Professora: Andreia Lopes. 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, dia 22 de abril de 2023. 
Artigo científico que utilizou a Escala de Coma de Glasgow (GCS), uma escala 
neurológica comumente utilizada na avaliação de pacientes com lesões irradiadas 
traumáticas: 
 Citação: Wang, KK, Yuen, VM, & Ng, KK (2020). Usando a Escala de Coma de 
Glasgow para prever a sobrevida do paciente após lesão cerebral traumática. 
Jornal de Neurociência Clínica, 79, 24-28. 
O estudo avaliou a utilidade da Escala de Coma de Glasgow (GCS) na previsão da 
sobrevivência de pacientes com lesões radiais traumáticas. Os pesquisadores 
coletaram dados de pacientes internados em um hospital de trauma em Hong Kong 
entre janeiro de 2012 e dezembro de 2017. A GCS foi usada para avaliar o nível de 
consciência dos pacientes no momento da admissão. Os resultados do estudo 
indicaram que a GCS é uma ferramenta útil na previsão da sobrevivência de pacientes 
com lesões respiratórias traumáticas. 
 Caso clinico: 
Um homem de 45 anos sofreu uma lesão cerebral traumática grave após um acidente 
de carro. Ele foi internado no hospital com um GCS de 5, indicando que estava 
gravemente inconsciente. Uma tomografia computadorizada (TC) do cérebro mostrou 
múltiplas contusões e hemorragias intracranianas. Ele foi tratado com medidas de 
suporte, incluindo intubação endotraqueal e controle da pressão intracraniana. 
Ao longo da hospitalização, o paciente foi avaliado diariamente utilizando a Escala de 
Coma de Glasgow (GCS) para monitorar o seu nível de consciência. Com o tempo, o 
paciente começou a mostrar sinais de melhora e seu GCS melhorou gradualmente de 
5 para 14 ao longo de 2 semanas. Após 4 semanas, ele foi transferido para uma 
unidade de reabilitação para continuar sua recuperação. 
Este ilustra o caso de utilidade da Escala de Coma de Glasgow na avaliação da 
gravidade e progressão da lesão cerebral traumática. Uma pontuação inicial baixa do 
GCS indicou que o paciente estava gravemente inconsciente e com risco de morte. No 
entanto, a melhora gradual na avaliação do GCS sugeriu que a condição do paciente 
estava cooperativa e permitida que a equipe médica ajustasse o tratamento de acordo 
com a progressão da lesão cerebral. 
 Escala: 
A Escala de Coma de Glasgow (GCS) é composta por três subescalas que avaliam a 
abertura ocular, a resposta verbal e a resposta motora. A pontuação total varia de 3 a 
15, sendo que uma pontuação mais alta indica um nível de consciência mais elevado. 
 
Abertura ocular: 
4: Espontânea 
3: Ao comando verbal 
2: À dor 
1: Nenhuma (resposta do paciente) 
 
Resposta verbal: 
5: Orientado e conversando 
4: Desorientado, porém capaz de conversar 
3: Palavras inapropriadas, mas consegue falar 
2: Filhos incompreensíveis 
1: Nenhuma (resposta do paciente) 
 
Resposta motora: 
6: Obedeça aos comandos 
5: Movimentos localizados à dor 
4: Flexão normal 
3: Flexão anormal (decoração) (resposta do paciente) 
2: Extensão (descerebração) 
1: Nenhuma resposta 
A pontuação total na GCS é perdida somando-se as pontuações de cada subescala. 
Por exemplo, um paciente que apresenta uma abertura ocular espontânea (pontuação 
4), fala palavras inapropriadas (pontuação 3) e apresenta movimentos localizados à 
dor (pontuação 5) tem uma marcação total de 12 na GCS. 
 Dados do paciente: 
A pontuação do paciente no momento da admissão indicava um estado grave de 
inconsciência, pois ele apresentava uma pontuação de 1 na subescala de abertura 
ocular, uma pontuação de 1 na subescala de resposta verbal e uma pontuação de 3 
na subescala de resposta motora. 
Conforme o paciente foi mostrando sinais de melhora, sua pontuação na GCS 
aumentou, o que indicou que ele estava recuperando a consciência. Por exemplo, uma 
pontuação de 14 na GCS sugere que o paciente apresentou uma resposta mais 
adequada em todas as três subescalas, como por exemplo, abrir os olhos 
espontaneamente (pontuação 4), ser capaz de falar com clareza (pontuação 5) e 
movimentar membros superiores e inferiores de forma intencionada (pontuação 5). 
 Público alvo da Escala de Coma de Glasgow (GCS)? 
A Escala de Coma de Glasgow (GCS) é uma ferramenta utilizada para avaliar o nível 
de consciência em pacientes que apresentam comprometimento respiratório, como em 
casos de traumatismo cranioencefálico, acidente vascular cerebral (AVC), hemorragia 
intracraniana, entre outros. 
A GCS é amplamente utilizada em serviços de emergência, unidades de terapia 
intensiva e outras áreas da medicina que lidam com pacientes que apresentam 
alterações de consciência ou lesões aéreas. A escala é uma forma objetiva de avaliar 
o nível de consciência do paciente ao longo do tempo e pode ajudar na tomada de 
decisões clínicas, como a necessidade de intervenção pedagógica ou o prognóstico do 
paciente. 
 O que avalia a Escala de Coma de Glasgow (GCS)? 
A Escala de Coma de Glasgow (GCS) é uma ferramenta de avaliação neurológica que 
tem como objetivo avaliar o nível de consciência de um paciente. A escala é composta 
por três subescalas que avaliam a abertura ocular, a resposta verbal e a resposta 
motora. A pontuação total varia de 3 a 15, sendo que uma pontuação mais alta indica 
um nível de consciência mais elevado. 
A subescala de abertura ocular disponibiliza a capacidade do paciente de abrir os 
olhos espontaneamente, em resposta a um comando verbal ou à dor. 
A subescala de resposta verbal avalia a capacidade do paciente de produzir uma 
resposta verbal adequada e orientada, como responder corretamente a perguntas 
simples seguindo ou comandos verbais. 
A subescala de resposta motora avalia a capacidade do paciente de responder a 
estímulos motores, como seguir comandos simples ou mover as extremidades em 
resposta à dor. 
A pontuação total na GCS é dada somando-se as pontuações de cada subescala, e a 
pontuação final pode ser utilizada para determinar o nível de consciência do paciente, 
bem como a gravidade de uma lesão cerebral ou a necessidade de emergências 
médicas. 
 Como interpretar a Escala de Coma de Glasgow (GCS)? 
A interpretação da Escala de Coma de Glasgow (GCS) é baseada na pontuação total 
atendida a partir das três subescalas de abertura ocular, resposta verbal e resposta 
motora. A pontuação total pode variar de 3 a 15, sendo que uma pontuação mais alta 
indica um nível de consciência mais elevado. 
A interpretação da pontuação total da GCS pode ser feita da seguinte maneira: 
15 pontos: pontuação máxima, indicando um nível normal de consciência; 
13-14 pontos: nível de comprometimento do nível de consciência; 
9-12 pontos: comprometimento moderado do nível de consciência; 
6-8 pontos: comprometimento grave do nível de consciência; 
3-5 pontos: coma profundo. 
A pontuação da GCS pode ser utilizada para avaliar o prognóstico do paciente, bem 
como a necessidade de intervenção médica urgente. Por exemplo, em pacientes com 
traumatismo cranioencefálico, uma pontuação baixa na GCS pode indicar a 
necessidade de uma intervenção cirúrgica urgente para reduzir a pressão 
intracraniana. A avaliação também pode ser utilizada para avaliar a resposta do 
paciente ao tratamento ao longo do tempo. 
 Para qual patologia a Escala de Coma de Glasgow (GCS) é indicada? 
A Escala de Coma de Glasgow (GCS) é uma ferramenta de avaliação neurológica que 
pode ser utilizada em pacientes com diversas patologias que sofriam do sistema 
nervoso central e que podem levar a um comprometimento do nível de consciência. 
Algumas das patologias em que a GCS é comumente utilizada incluem: 
 Traumatismo cranioencefálico (TCE): a GCS é uma ferramenta importante para 
avaliar a intensidade do TCE e determinar a necessidadede intervenção cirúrgica, 
bem como para monitorar a resposta do paciente ao tratamento. 
Acidente vascular cerebral (AVC): um GCS pode ser utilizado para avaliar a gravidade 
do AVC, bem como para monitorar a recuperação do paciente ao longo do tempo. 
Hemorragia intracraniana: a GCS é uma ferramenta importante para avaliar a 
gravidade da hemorragia, bem como para determinar a necessidade de intervenção 
cirúrgica e monitorar a resposta do paciente ao tratamento. 
Encefalopatia: a GCS pode ser utilizada para avaliar o nível de consciência em 
pacientes com encefalopatia de diversas causas, como hepatite ou renal, hipóxia 
cerebral ou intoxicação. 
Outras patologias neurológicas que morreram o nível de consciência, como doenças 
neurológicas, meningite, encefalite, entre outras. 
 
 
 Fontes: 
Citação: Wang, KK, Yuen, VM, & Ng, KK (2020). Usando a Escala de Coma de 
Glasgow para prever a sobrevida do paciente após lesão cerebral traumática. Jornal 
de Neurociência Clínica, 79, 24-28. 
Di Napoli, M., Papa, F., Bocola, V., et al. (2012). Fatores prognósticos em pacientes 
com hemorragia intracerebral espontânea: impacto de variáveis clínicas, radiológicas e 
laboratoriais. Journal of Neurology, 259(4), 592-598. https://doi.org/10.1007/s00415-
011-6233-9 
Saposnik, G., Teasell, R., Mamdani, M., et al. (2011). Um estudo de validação de uma 
ferramenta de triagem para identificar pacientes com baixa probabilidade de necessitar 
de intervenções intracranianas após um traumatismo craniano. CMAJ: Jornal da 
Associação Médica Canadense, 183(4), 373-379. https://doi.org/10.1503/cmaj.100463

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