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Gel de Carbopol e Diclofenaco de Sódio

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LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA
GEL IÔNICO (CARBOPOL) E GEL DE DICLOFENACO DE SÓDIO
ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO
CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504
E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br
GEL IÔNICO (CARBOPOL) E GEL DE
DICLOFENACO DE SÓDIO
O gel farmacêutico é uma das formas farmacêuticas que podem ser utilizadas
para a incorporação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs), sendo composto de
agente gelificante, água e conservante (AULTON, 2016). É uma dispersão de pequenas
partículas inorgânicas ou de grandes moléculas orgânicas em um líquido aquoso e,
para atingir sua característica principal, o aspecto de geleia, adiciona-se à formulação
um agente gelificante (ALLEN JR; POPOVICH; ANSEL, 2013).
Os agentes gelificantes são macromoléculas sintéticas, como carbômero 934,
hidrometilcelulose, carboximetilcelulose ou gomas naturais (ALLEN JR; POPOVICH;
ANSEL, 2013). São considerados dispersões coloidais, por serem formados por
partículas de dimensão coloidal de 1nm a 0,5µm (ALLEN JR; POPOVICH; ANSEL, 2013).
Além do gel hidrofílico, proveniente da incorporação de agentes gelificantes, há
o gel hidrofóbico, formado de parafina líquida com polietileno ou óleos gordurosos
com sílica coloidal ou sabões de alumínio ou zinco (BRASIL, 2012).
O gel de carbopol é classificado como hidrofílico, pois tem em sua formulação o
agente gelificante carbopol, também conhecido como carbômero, um copolímero do
ácido acrílico. No caso da prática, é o carbopol 940, que tem maior efeito espessante
entre as resinas de carbopol, além de produzir um gel cristalino e brilhante. Há
também o carbopol 934, que produz géis de alta viscosidade, mas tem baixa tolerância
iônica e produz géis turvos. O carbopol ultrez e o carbopol 2020 são de fácil dispersão,
sendo o primeiro amplamente utilizado em preparações tópicas (FERREIRA, 2005).
O carbopol 940 forma gel transparente em sistemas hidroalcoólicos. Ao ser
disperso em meio aquoso, os grupos ácidos desse polímero devem ser neutralizados
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com uma base hidróxido (hidróxido de potássio, sódio ou amônio, borato de sódio,
bicarbonato de sódio ou carbonato de sódio) ou amina (trietanolamina), ou uma
amino hidroxila (AMP-95), para produzir sistemas gelificados de elevada viscosidade.
Após essa neutralização, passam a ser solúveis em álcool e glicerina. Para garantir a
viscosidade e a qualidade do gel, é necessário ajustar o pH à neutralidade ou, pelo
menos, entre 6-11, informações essas que variam de uma literatura para outra
(THOMPSON; DAVIDOW, 2013).
Para que o IFA seja disperso na base (nesse caso, o gel), é necessário que as
partículas estejam reduzidas. Essa etapa de redução do tamanho da partícula é
utilizada para aumentar sua área superficial e, assim, conferir ao medicamento uma
textura mais suave e melhor aparência, além de aumentar sua estabilidade física
(AULTON, 2016). A redução do tamanho das partículas deve ocorrer pelo processo de
levigação, que é quando o sólido é triturado utilizando um líquido chamado agente
levigante. Esse líquido tem certa viscosidade e baixa tensão superficial, capaz de
molhar o sólido com facilidade (THOMPSON; DAVIDOW, 2013).
Após o processo de redução do tamanho das partículas, deve ser iniciado o
processo de dispersão do IFA na base em gel, até a completa homogeneização.
É importante ressaltar que o carpobol deve ser pulverizado cuidadosamente no
veículo líquido, sob agitação intensa. Dessa forma, é possível utilizar um agitador
mecânico para auxiliar o processo no laboratório. No caso da trituração do IFA, utilize
gral e pistilo e, quando necessário aquecimento, manta de aquecimento, com
verificação da temperatura em termômetro de mercúrio ou digital.
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Figura 1 – Equipamentos e utensílios utilizados na manipulação de gel de carbopol e gel de diclofenaco de sódio. a)
Agitador mecânico. b) Gral e pistilo. c) Manta de aquecimento. Fonte: Shutterstock.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLEN JR, L. V.; POPOVICH, N. G.; ANSEL, H. C. Formas farmacêuticas e sistemas de
liberação de fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Formulário nacional da farmacopeia brasileira. 2. ed.
Brasília: Anvisa, 2012.
FERREIRA, A. O. Guia prático da farmácia magistral. 2. ed. Juiz de Fora: Pharmabooks,
2005.
THOMPSON, J. E.; DAVIDOW, L. W. A prática farmacêutica na manipulação de
medicamentos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
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