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Moléculas de MHC de classe I e II

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ALICE – MEDICINA – T4 
MOLÉCULAS DE MHC DE CLASSE I E II 
• As células apresentadoras de antígeno exibem complexos peptídeo-MHC para serem 
reconhecidos pelas células T e também fornecem estímulos adicionais que são 
requeridos para respostas integrais de células T; 
 
 
O COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC) 
• O MHC humano foi descoberto durante a busca de moléculas de superfície celular 
em um indivíduo que seriam reconhecidas como estranhas por outro indivíduo; 
• Nos seres humanos, o MHC recebe o nome de antígenos leucocitários humanos; 
• As células T são específicas não somente para o antígeno, como também para as 
moléculas do MHC, e o reconhecimento antigênico pela célula T é restrito pelas 
moléculas do MHC que a célula T “enxerga”; 
• O reconhecimento de antígenos por linfócitos TCD8+ (citotóxicos) é restrito por 
moléculas do MCH de classe I; 
• Enquanto as respostas dos linfócitos TCD4+ (auxiliares) aos antígenos são restritas 
por moléculas do MHC de classe II; 
 
EXPRESSÃO DOS MHC 
• MHC-1: São expressas de modo constitutivo em células nucleadas (TCD8); 
• MHC-2: Células dendríticas, linfócitos B, macrófagos e alguns outros tipos celulares 
(TCD4); 
• A expressão é aumentada em resposta a citocinas produzidas em respostas 
imunológicas; 
→ MHC I: antígenos intracelulares derivadas do citosol; 
→ MHC II: antígenos extracelulares incorporados em vesículas; 
 
MHC-I 
• Os peptídeos associados às moléculas de classe I são reconhecidos pelos linfócitos 
TCD8 (citotóxico); 
• Os linfócitos T citotóxicos destroem as células infectadas e erradicam a infecção, 
sendo o mecanismo mais eficaz para eliminar patógenos citoplasmáticos; 
• Embora as MHC-I sejam constitutivamente expressa em células nucleadas, sua 
expressão é aumentada pelos interferons do tipo I, IFN-α e IFN-β, produzidos durante a 
resposta imune inata inicial a muitos vírus; 
 ALICE – MEDICINA – T4 
 
 
APRESENTAÇÃO MHC-I (TCD8) 
• Proteólise pelo proteassoma (complexo enzimático multiproteico); 
• Peptídeos produzidos → retículo endoplasmático → se ligam ao MHC; 
→ Dentro do retículo, os MHC ficam associados a molécula TAP (transportador 
associado ao processamento antigênico) → são digeridos pela aminopeptidase PARE 
(peptidase associada ao retículo endoplasmático); 
• Exportação de moléculas recém sintetizadas para a superfície das células; 
 
 
 • O peptídeo é protegido dentro da vesícula; 
 
APRESENTAÇÃO MHC-II (TCD4) 
• Antígenos são capturados no meio extracelular para processamento de seus 
peptídeos; 
• Internalizados em endossomos ou fagossomos que se fundem posteriormente aos 
lisossomos; 
• Essa digestão gera peptídeos para ligação na fenda do MHC; 
• As moléculas de MHC (cadeia invariante) são então produzidas no retículo 
endoplasmático e transportadas até as vesículas de digestão; 
 ALICE – MEDICINA – T4 
• Ocorre dissociação da cadeia invariante (Ii) pela ação da molécula HLA-DM; 
• Junção dos peptídeos com o MHC de classe II; 
• Exportado para membrana para apresentação; 
 
 
• O MHC II é protegido pela cadeia invariante; 
 
APRESENTAÇÃO CRUZADA DE ANTÍGENOS 
• Capacidade de ingestão de células infectadas ou células tumorais, para apresentar 
aos linfócitos TCD8; 
 
 
SINAPSE IMUNOLÓGICA 
• A interação entre o TCR e moléculas de MHC não é muito forte; 
• Moléculas acessórias são necessárias para ajudar a estabilizar a interação; 
• As moléculas acessórias são invariantes e não contribuem para a especificidade da 
interação; 
• A expressão de moléculas acessórias pode ser aumentada em resposta a citocina, 
que é uma maneira pela qual citocinas modulam as respostas imunes; 
• Além das moléculas acessórias que ajudam a estabilizar a interação entre o TCR e o 
antígeno em associação com moléculas de MHC, outras moléculas são também 
necessárias para a ativação de células T; 
• Dois sinais são necessários para a ativação de células T – um é a união do TCR com 
Ag/MHC e o outro sinal vem da união de moléculas co-estimulatórias com seus 
ligantes; 
 ALICE – MEDICINA – T4 
1. CD4 ligando-se a MHC de classe II, que assegura que células Th somente interajam 
com APCs; 
2. CD8 ligando-se a MHC classe I, que assegura que células Tc possam interagir com 
células alvo; 
 
• Uma das mais importantes (mas não a única) molécula co-estimulatória é CD28 em 
células T que precisam interagir com CD80 ou CD86 em APCs para ativação de LT; 
• A união do TCR com MHC e a união do ligante B7 com CTA-4, moléculas simulares a 
CD28, levam à regulação negativa da resposta. A interação CTLA-4/B7 envia um sinal 
inibidor à célula T ao invés de um sinal ativador; 
• Esta é uma das maneiras pelas quais as respostas imunes são reguladas. CTLA-4 é 
expressa nas células T mais tarde em uma resposta imune e isso ajuda a desligar a 
resposta; 
• A co-estimulação não é somente necessária para a ativação das células T. Uma falta 
de co-estimulação pode resultar em anergia (inabilidade de responder a antígeno);

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