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AULA 2 – Dimensionamento de Lajes Maciças Prof. Pabllo da Silva Araujo Eng. Civil, Me. Campina Grande-PB Setembro de 2022 CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL 1 2 Lajes ▪ São elementos estruturais laminares, submetidos a cargas predominantemente normais à sua superfície média e que têm a função de resistir às cargas de utilização atuantes na estrutura. ▪ Sob o ponto de vista estrutural, lajes são placas de concreto (item 14.4.2.1, ABNT NBR 6118:2014) de superfície plana, em que a dimensão perpendicular à superfície, usualmente chamada espessura, é relativamente pequena comparada às demais e sujeitas principalmente a ações normais a seu plano. ▪ Elementos pré-moldados ou moldados no local. 3 ▪ O pavimento moldado no local pode ser composto de uma única laje, sem vigas, ou de um conjunto de lajes, maciças ou nervuradas, apoiadas em vigas. ▪ As cargas são comumente perpendiculares ao plano da laje, e podem ser divididas em distribuídas na área, distribuídas linearmente ou forças concentradas. ▪ Segundo o item 14.7 da ABNT NBR 6118:2014, as lajes podem ser classificadas conforme a natureza de seus apoios e a configuração estrutural em: ✓ Maciças; Nervuradas; Lisas e Cogumelo. 4 Tipos de Lajes ▪ Lajes Maciças: é aquela onde toda a espessura é composta por concreto, contendo armaduras longitudinais de flexão e eventualmente armaduras transversais, e apoiada em vigas ou paredes ao longo do seu contorno (bordas). Lajes com uma ou mais bordas livres são casos particulares de lajes maciças. 5 ▪ Lajes Nervuradas: são as lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos esteja localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte. Podem ser unidirecionais e bidirecionais. 6 ▪ Lajes Lisas e Cogumelo: Lajes-cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com capitéis, enquanto lajes lisas ou planas são apoiadas nos pilares sem capitéis. 7 Steel deck Bubble deck Alveolar 8 Hipóteses simplificadoras ▪ O peso próprio da laje (PPlaje) é tomado como uma carga uniformemente distribuída em toda a superfície da laje (kN/m² ou kgf/m²). ▪ A sobrecarga de utilização, carga acidental ou de serviço é uma carga distribuída uniformemente na superfície da laje. Os valores mínimos a serem adotados para essas cargas são estabelecidos pela ABNT NBR 6120:2019. ▪ As lajes são calculadas, em geral, como peças laminares isoladas, por meio de uma decomposição virtual que as separa de suas vigas do bordo, de modo a aproveitar as teorias de cálculo próprias (teoria das placas). ▪ As vigas de bordo das lajes são consideradas apoios indeslocáveis. Verificação rigorosa dos deslocamentos das vigas de apoio conforme o item 13.3 da ABNT NBR 6118:2014. 9 10 ▪ As cargas transmitidas pelas lajes às vigas, que são as reações de apoio nos bordos, são admitidas como uniformemente distribuídas por unidade de comprimento das vigas (kN/m). ▪ Em duas lajes de mesmo nível adjacentes, apoiadas de forma contínua sobre uma viga com a qual são moldadas monoliticamente, esse bordo é admitido no cálculo como um engastamento perfeito para ambas as lajes. ▪ De acordo com o item 14.7.2.2 da ABNT NBR 6118:2014, quando os apoios puderem ser considerados suficientemente rígidos quanto à translação vertical, o vão efetivo deve ser calculado pela seguinte expressão: ▪ Os valores de a1 e a2 em cada bordo dependem das larguras t1 e t2 das vigas e da espessura da laje, adotando-se o menor dos dois valores: ai ≤ 0,5ti e 0,3h. Para estruturas usuais, é comum tomar o vão teórico como a distância de centro a centro dos apoios. 11 12 Classificação das lajes quanto a armação ▪ Para fins de cálculo, as lajes retangulares são classificadas em lajes em cruz (ou calculadas em duas direções) e lajes calculadas em uma só direção. Considerando lx o vão menor e ly o vão maior. 13 Lajes armadas em uma direção ▪ No caso de laje armada em uma só direção, a distribuição de cargas acontece apenas sobre os apoios nos bordos maiores. Momentos calculados na direção paralela ao menor vão, dos quais se obtém a armadura principal. ▪ Na direção paralela ao vão maior, a armadura não é calculada, mas fixada como parcela da principal e denominada armadura de distribuição. 14 Lajes armadas em cruz (ou calculadas em duas direções) ▪ Na laje armada em cruz, os momentos fletores são significativos nas duas direções. ▪ As vigas do vão maior recebem um trapézio de carga e as vigas do vão menor, um triângulo, ou seja, a forma de ruptura mostra como a laje apoia-se em cada direção. ▪ A determinação da carga em cada direção resume-se a calcular a área de carga sobre cada viga (triângulo ou trapézio) e distribuí-la ao longo da viga. Vão menor Vão maior 15 Classificação das lajes quanto a armação ▪ A espessura das lajes deve ser fixada no início do projeto, pois é necessária para a obtenção do peso próprio, responsável por parcela substancial da carga total em edificações usuais, junto com os revestimentos superior e inferior. ▪ No pré-dimensionamento de uma painel de lajes, tomam-se as mais desfavoráveis, quanto aos vãos, cargas e condições de apoio, e fixa-se um valor de espessura igual ou superior ao mínimo da ABNT NBR 6118:2014. 16 17 18 19 ▪ Segundo o item 13.2.4.3 da ABNT NBR 6118:2014, para a espessura de Lajes pré-moldadas, aplica-se a ABNT NBR 9062:2017. No caso uso de Lajes alveolares protendidas, deve ser obedecido o que estabelece a ABNT NBR 14861:2022. 20 ▪ A altura útil (d) de uma laje é definida como a distância da fibra mais comprimida ao centro de gravidade da armadura de maior área, chamada principal. Assim, “d” é função da altura total (h), da espessura do cobrimento nominal do concreto (cnom) e da bitola (Φ) das barras da armadura principal. 21 Cargas nas lajes ▪ As cargas atuantes nas lajes (kN/m²) das edificações podem ser classificadas como cargas permanentes (peso próprio, revestimentos, enchimentos, alvenarias) e cargas acidentais (uso da edificação). Peso Próprio (PPlaje): Usar γconc= 25 kN/m³. Revestimento: Nas situações atuais, com pisos cerâmicos ou tacos de madeira, pode-se adotar peso do revestimento de 0,8 kN/m² a 1,0 kN/m². 22 Paredes apoiadas diretamente sobre as lajes: Alguns pesos específicos conforme a ABNT NBR 6120:2019, tijolos cerâmicos furados (13 kN/m³), tijolos cerâmicos maciços (18 kN/m³). ✓ Para lajes armadas em cruz: quando a parede estiver afastada da região central, ou quando existirem várias paredes distribuídas sobre toda a extensão da laje, o peso total das paredes pode ser distribuído uniformemente pela área da laje (kN/m²). 23 ✓ Para lajes armadas em uma direção (parede paralela ao vão maior): a carga da parede deve ser considerada como uma força concentrada (P) na viga que representa a laje, sendo P o peso da parede relativo a 1 m de comprimento. 24 ✓ Para lajes armadas em uma direção (parede paralela ao vão menor): a carga é considerada uniformemente distribuída numa região de influência da parede e acrescida à carga total na laje. A largura da região de influência pode ser tomada como metade do vão menor. 25 (1º) Baseado nas informações e adaptações a seguir, determine as cargas atuantes na laje L1 (380cm x 690cm) e suas respectivas reações nas vigas de borda. Dados: a laje possui 10 cm de espessura e tem uso para escritório (2 kN/m²). Considere uma carga de revestimento de 1 kN/m², γconc= 25 kN/m³. 26 Vinculação nas bordas ▪ Para o cálculo dos esforços solicitantes e das deformações nas lajes torna-se necessário estabelecer os vínculos da laje com os apoios, sejam eles pontuais como os pilares, ou lineares como as vigas de borda. Devido à complexidade do problema devem ser feitas algumas simplificações, de modo a possibilitar o cálculo manual. ▪ Existem, basicamente, três tipos de vinculação: borda livre, borda simplesmente apoiada e borda engastada. 27 28 ▪ O apoio simplessurge nas bordas externas, ou nas bordas internas, onde não existe ou não se admite a continuidade da laje com outras lajes vizinhas. O apoio pode ser uma parede de alvenaria ou uma viga rígida de concreto (pequena rigidez à torção). Lajes rebaixadas, admite-se a condição de apoio simples. 29 ▪ O engaste perfeito surge no caso de lajes em balanço, como marquises, varandas, etc. É considerado também nas bordas onde há continuidade entre duas lajes vizinhas. Quando duas lajes contínuas têm espessuras muito diferentes, pode ser mais adequado considerar a laje de menor espessura (L2) engastada na de maior espessura (L1), mas a laje com maior espessura pode ser considerada apenas apoiada na borda comum as duas lajes. 30 ▪ No caso onde as lajes não têm continuidade ao longo de toda a borda comum, o critério simplificado para se considerar a vinculação é o seguinte: 31 32 ▪ No caso de apoios intermediários de lajes contínuas surgem momentos fletores negativos devido à continuidade das lajes. A ponderação feita entre os diferentes valores dos momentos fletores que surgem nesses apoios conduz ao engastamento elástico. No entanto, para efeito de cálculo inicial dos momentos fletores ML1 e ML2, as lajes que apresentam continuidade devem ser consideradas perfeitamente engastadas nos apoios intermediários. 33 (2º) Para o painel de lajes da figura abaixo, estabeleça os vínculos das lajes com os apoios e a classificação quando a direção da armação. 34 Métodos de Cálculo para as Lajes ▪ Há basicamente dois métodos de cálculo para as lajes maciças: o elástico e o de ruptura. O primeiro se baseia na análise do comportamento do elemento sob cargas de serviço e concreto íntegro (não fissurado). O segundo procedimento se baseia nos mecanismos de ruptura das lajes. 35 ▪ Cálculo no regime elástico: os esforços e deslocamentos em lajes maciças são calculados a partir da solução de uma equação diferencial, denominada de Lagrange, estabelecida pela teoria das placas. a) Métodos clássicos: Teoria das Grelhas ou dos Quinhões de Carga, que consiste na divisão da laje em faixas ortogonais de largura unitária, nas direções x e y, paralelas aos bordos. b) Métodos baseados na Teoria da Elasticidade: Integração por Séries Trigonométricas (Kalmanok, Czérni e Barés) e Integração Numérica (Diferenças Finitas e dos Elementos Finitos). c) Métodos mistos: Métodos de Marcus (o mais tradicional e mais utilizado no Brasil). ▪ Cálculo no regime rígido-plástico: baseia-se na configuração de equilíbrio da laje imediatamente antes da ruptura, após a fissuração e plastificação dos materiais: esmagamento do concreto e escoamento do aço. 36 Cálculo de momentos nas lajes em uma direção ▪ Lajes isoladas: Os momentos fletores são calculados considerando faixas de largura unitária, paralelas à menor direção, admitidas como vigas apoiadas nos bordos maiores. A armadura principal é calculada apenas para os momentos do vão menor, positivos e negativos. Na direção maior, é disposta uma armadura de distribuição, fração da armadura principal. 37 Cálculo de momentos nas lajes em uma direção ▪ Lajes contínuas: Neste caso, a laje pode ser calculada como uma viga contínua de largura unitária. Entretanto, deve-se fazer um segundo cálculo, engastando os apoios intermediários. Neste segundo cálculo, cada painel é considerado uma laje isolada. Os momentos fletores positivos nos vãos, a serem utilizados no dimensionamento da laje, são os maiores valores obtidos nos dois cálculos. Se a diferença entre os vãos não ultrapassar 20% do maior, podemos usar um processo aproximado para calcular os momentos. 38 ▪ Cálculo da flecha no centro da laje: observar o item 13.3 (Deslocamentos-limites) da ABNT NBR 6118:2014. Rigidez à flexão da laje: coeficiente de Poisson de 0,2. 39 ▪ Momentos Positivos: K= 11 (vão extremo) e K= 15 (vão interno). ▪ Momentos Negativos: em dois vãos, K= 8 (no apoio entre dois vãos extremos); em mais de dois vãos K= 8 (primeiro e último apoios) e K= 9 (demais). 40 ▪ Cálculo do hmín da laje: Para lajes não em balanço Para lajes em balanço 41 Cálculo de momentos em lajes retangulares em duas direções (em cruz) ▪ Lajes isoladas (Método de Marcus): O Método de Marcus é uma adaptação da teoria das Grelhas para o cálculo de placas. Inclui os efeitos da torção da laje. Devido à rigidez à torção, os momentos fletores positivos e a flecha da laje ficam reduzidos em relação aos valores fornecidos pela teoria das grelhas. ▪ Pelas Tabelas de Marcus é possível obter os resultados das expressões para o cálculo das lajes por meio da teoria das grelhas. 42 ▪ Condições de contorno das lajes retangulares: ▪ Condições de contorno das lajes retangulares: o Flecha no centro da laje (Wc); o Momentos positivos nos centro laje (Mx e My); o Momentos negativos nos engastes (Mxe e Mye); o Momento torsor (Mxy); o Reações de apoio simples (Rx e Ry); o Reações de apoio para engaste (Rxe e Rye). 43 ▪ Cálculo do hmín da laje: o valor de “l” será o do menor vão. Coletar dados nas Tabelas do Apêndice 2 do livro José Milton, Vol. 2. ▪ Momentos positivos no centro da laje nas direções dos vãos (kN.m/m): ▪ Reações de apoio por unidade de comprimento nos vãos, quando for apoio simples (kN/m): ▪ Flecha no centro da laje (cm): 44 45 ▪ Momentos negativos nos engastes nas direções dos vãos (kN.m/m): ▪ Reações de apoio por unidade de comprimento nos vãos, quando for um engaste (kN/m): ▪ Momento torsor nos cantos simplesmente apoiados (kN.m/m): 46 Cálculo de momentos em lajes retangulares em duas direções (em cruz) ▪ Lajes contínuas: O cálculo é efetuado como lajes isoladas, por meio de decomposição virtual, em que se consideram engastadas entre si as lajes em que há continuidade sobre o bordo comum. Consideram-se apoios simples os bordos onde não houver continuidade. ▪ Nas lajes calculadas como isoladas, obtêm-se dois valores do momento negativo num bordo comum com continuidade, que podem ser diferentes, em função dos vãos e cargas. Entretanto, sendo a estrutura monolítica, o momento fletor negativo no bordo tem valor único, o que exige um processo para uniformização dos momentos calculados isoladamente. 47 48 Dimensionamento de Lajes Maciças Retangulares ▪ As é dado em cm²/m. O valor de “b” (largura) será equivalente a 1 metro. 49 Armadura mínima para lajes de concreto armado 50 51 52 53 54 55 56 Detalhamento das Armaduras de Lajes ▪ Recomendações básicas: a) Em cada planta de armadura de lajes, desenham-se, no máximo, duas barras representativas para cada direção, positiva ou negativa. b) Todas as barras de mesma bitola, comprimento e formato recebem um número de ordem ou posição, no quadro analítico de armação. c) São informações essenciais da planta de armadura de lajes: a resistência característica do concreto (fck), as classes de aço empregadas e respectivos quadros de armadura analítico e resumo. 57 58 ▪ Arranjo de armaduras negativas: a) Barras situadas junto à face superior da laje e, no caso mais geral, devem se estender para cada, a partir do eixo da viga de apoio, de acordo com o diagrama deslocado de momentos. b) Em bordos simplesmente apoiados, deve-se prever armaduras específicas junto às faces superiores, para prevenir fissuras paralelas às vigas nesses bordos. As barras são normais à viga, com espaçamento uniforme, e sua área uma fração (0,25) da armadura positiva paralela ao bordo. c) Nos cantos das lajes sem continuidade, é necessária uma armadura em ambas as faces para combater os momentos volventes, originados da tendência de elevação da placa pela inversão das reações nesses cantos, de cima para baixo, nos extremos das vigas de apoio. É estabelecida como fração (0,75) da maior armadura positiva, com barras nas duas direções. 59 60 61 ▪ Ancoragem e aderência: ▪ Todas as barras das armaduras devem ser ancoradas de forma que as forças a que estejam submetidassejam integralmente transmitidas ao concreto, seja por meio de aderência ou de dispositivos mecânicos ou por combinação de ambos (ABNT NBR 6118:2014 – Item 9.4.1). 62 63 ▪ Uma maneira eficiente para reduzir o comprimento de ancoragem consiste no emprego de barras com ganchos de extremidade. Nessa caso, uma parcela da força na barra de aço é transmitida ao concreto por meio das pressões de contato no trecho curvo da barra (ABNT NBR 6118: 2014 – Item 9.4.2.3). ▪ Os ganchos das extremidades das barras da armadura longitudinal de tração podem ser: a) Semicirculares, com ponta reta de comprimento não inferior a 2∅; b) Em ângulo de 45° (interno), com ponta reta de comprimento não inferior a 4∅; c) Em ângulo reto, com ponta reta de comprimento não inferior a 8∅. ▪ Para as barras lisas, os ganchos deverão ser semicirculares. O diâmetro interno da curvatura do dobramento dos ganchos das armaduras longitudinais de tração, exigido a fim de evitar fissuras no aço, deve ser pelo menos, igual aos valores da Tabela 9.1. 64 65 ▪ Seja uma barra de aço solidária a um bloco de concreto e submetida a uma força de tração de cálculo Rsd. Devido à aderência entre o concreto e o aço, surgem tensões tangenciais (τb) na interface entre os dois materiais. Dessa maneira, a força de tração na barra de aço é transferida ao concreto ao longo do comprimento lb (comprimento de ancoragem básico) sendo lb ≥ 25Φ. Item 9.4.2.4 da ABNT NBR 6118:2014. 66 ▪ A resistência de aderência de cálculo entre a armadura e o concreto na ancoragem de armaduras passivas deve ser obtida pela seguinte expressão (ABNT NBR 6118:2014 – Item 9.3.2.1): ▪ Sendo: fctd – resistência de cálculo à tração do concreto; fctk,inf – resistência característica à tração inferior; fck – resistência média à tração do concreto. 67 ▪ Os coeficientes η tem seus valores dados por: 1 = 1,0 para barras lisas (CA-25 e CA-60 liso); 1 = 1,4 para barras entalhadas (CA-60 entalhado); 1 = 2,25 para barras nervuradas (CA-50 nervurado). 2 = 1,0 para situações de boa aderência; 2 = 0,7 para situações de má aderência. 3 = 1,0 para barras com < 32 mm; 3 = (132 - )/100, para barras com ≥ 32 mm. 68 ▪ Em situações em que a armadura existente (detalhada) em um determinado elemento é maior que a necessária calculada, o comprimento de ancoragem necessário (lb,nec) pode ser reduzido de acordo com o item 9.4.2.5 da ABNT NBR 6118:2014. ▪ Sendo: ▪ α= 1,0 para barras sem gancho; α= 0,7 para barras tracionadas com gancho, com cobrimento no plano normal ao do gancho ≥ 3∅. ▪ As,calc: é a área da seção da armadura obtida no dimensionamento à flexão. ▪ As,efe: área efetivamente adotada, quando da escolha dos diâmetros das barras. 69 70 71 72 73 (3º) Para o painel de lajes da figura a seguir, todas com a mesma espessura de 10 cm, calcule os momentos fletores, dimensione e detalhe as armaduras positivas e negativas, para uma sobrecarga de cobertura em estrutura de madeira com telhas cerâmicas de 0,85 kN/m² e impermeabilização de 2,7 kN/m². Dados: Fck= 25 MPa, aços CA-50 e CA-60, cobrimento de 25 mm (ambientes urbanos secos). Desenhe a planta de reações de apoio e de momentos fletores. 74 Dúvidas??? Prof. Pabllo da Silva Araujo – Eng. Civil, Me. 040300196@prof.uninassau.edu.br 75
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