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Curso Nova Previdência - Juiz Victor Souza - APOSENTADORIAESPECIAL-CASESDESUCESSO

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APOSENTADORIA ESPECIAL CASES DE 
SUCESSO - ELETRICIDADE
IDA CURSOS ® 2019 – Instituto de Desenvolvimento para Advogados
Responsável: Patrícia Teodora da Silva
Todas as informações aqui contidas são consideradas privilegiadas
e pertencentes à IDA CURSOS, para uso exclusivo da professora.
Sendo assim, nenhuma parte deste curso poderá ser reproduzida,
por quaisquer meios, sem a permissão formal da responsável.
Curriculum: Patrícia Teodora - Advogada, Diretora Geral
do IDA Cursos; Conselheira da 14ª Subseção de Uberaba-
MG da OAB-MG ano , Presidente da Comissão de Direito
Previdenciário da 14º Subseção de Uberaba-MG ano de
2015/2018; Palestrante; Especialista em Direito do
Trabalho e Direito Previdenciário pela PUC Minas,
Especialização em em Direito Tributário pela PUC MINAS.
Cursos de atualização em Advocacia Empresarial
Previdenciária; Cálculo Trabalhista e Atualização em
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho com base na
Lei n. 13.467/2017; Planejamento Tributário IBMEC.
https://patriciateodora.blog/
https://patriciateodora.blog/
APOSENTADORIA ESPECIAL: RGPS
Constituição Federal, art. 201, §1º.
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a 
concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de 
previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob 
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e 
quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos 
definidos em lei complementar. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 47, de 2005) (Regulamento) (Vigência)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp142.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp142.htm#art11
APOSENTADORIA ESPECIAL
Artigo 18, I, d; (Prestação securitária – aposentadoria 
especial)
Artigo 57 e 58 da Lei n. 8.213/91
“Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez 
cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver 
trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a 
saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) 
ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.”
Carência: 180 
meses.
Artigo 25, II da 
Lei n. 8.213/91
APOSENTADORIA ESPECIAL
§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 
33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 
100% (cem por cento) do salário-de-benefício. 
(Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
§ 2º A data de início do benefício será fixada da mesma 
forma que a da aposentadoria por idade, conforme o 
disposto no art. 49. (data do desligamento, se empregado, 
90 dias ou DER)
APOSENTADORIA ESPECIAL
§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de 
comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do 
Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não 
ocasional nem intermitente, em condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período 
mínimo fixado. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 
1995)
§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, 
exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou 
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade 
física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do 
benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
Carência: 180 
meses.
Artigo 25, I da 
Lei n. 8.213/91
Eletricid
ade: 
rotineiro
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9032.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9032.htm#art3
APOSENTADORIA ESPECIAL
§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais
que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde
ou à integridade física será somado, após a respectiva
conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade
comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da
Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de
qualquer benefício. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995)
SERVIDOR 
PÚBLICO 
SV 33
APOSENTADORIA ESPECIAL
§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os
recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II
do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas
alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos
percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a
serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria
especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de
contribuição, respectivamente. (Redação dada pela
Lei nº 9.732, de 11.12.98) (Vide Lei nº 9.732, de
11.12.98)
APOSENTADORIA ESPECIAL
§ 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide
exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às
condições especiais referidas no caput. (Incluído pela
Lei nº 9.732, de 11.12.98)
§ 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado
nos termos deste artigo que continuar no exercício de
atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos
constantes da relação referida no art. 58 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) (APOSENTADO
ESPECIAL QUE RETORNAR VOLUTARIAMENTE TERÁ SEU
BENEFÍCIO CANCELADO)
APOSENTADORIA ESPECIAL
•Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos,
físicos e biológicos ou associação de agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade física
considerados para fins de concessão da aposentadoria
especial de que trata o artigo anterior será definida
pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei
nº 9.528, de 1997)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art58
APOSENTADORIA ESPECIAL
§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes
nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa
ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições
ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou
engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação
trabalhista. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98)
§ 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão
constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção
coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente
agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua
adoção pelo estabelecimento respectivo. (Redação dada
pela Lei nº 9.732, de 11.12.98)
APOSENTADORIA ESPECIAL
§ 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado
com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente
de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento
de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o
respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no art.
133 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)
§ 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil
profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas
pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do
contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento.
(Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)
Responsabilidade 
fiscalizadora do 
INSS. CR/88 Art. 
7º, XXII; 
combinado com 
artigo 58, §3º da 
lei n. 8.213/91
Decreto 3048/99
• APOSENTADORIA ESPECIAL: EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO E 
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL COOPERADO FILIADO À COOPERATIVA DE 
TRABALHO OU PRODUÇÃO (ART. 64);
• CONDIÇÕES ESPECIAIS PREJUDICIAIS À SAUDE: EXPOSIÇÃO DO 
TRABALHADOR À AGENTES NOCIVOS ACIMA DOS LIMITES DE 
TOLERÂNCIA, CONFORME AVALIAÇÃO QUANTITATIVA (PODE SER 
MENSURADA, MEDIDA) OU QUALITATIVA (NÃO PODE SER MEDIA, 
MENSURADA) (AR. 64, § 2º);
• PERMANENTE: INDISSOCÍVEL DA PRODUÇÃO DO BEM, OU DA 
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO; (ART. 65);
Decreto 3048/99
• AGENTES QUÍMICOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS: ANEXO IV do Decreto 
3048/99 – NÃO ENQUADRA A NR 16.
• O INSS DEVE ESTABELECER PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO DAS 
INFORMAÇÕES CONTIDAS NOS DOCUMENTOS APRESENTADOS PELOS 
EMPREGADOS; (artigo 68, §7º)
• RESOLUÇÃO 485/15: PROCEDIMENTOS DE PERÍCIAS MÉDICAS NOS 
LOCAIS DE TRABALHO:
Resolução INSS 485/08/07/2015
• PROCEDIMENTO:
• Envio de comunicação da inspeção à empresa(art. 3º), tendo por 
finalidade, dentre outras, verificar se a empresa cumpre às normas de 
segurança e higiene do trabalho (art. 4º, II); Verificar as informações 
contidas no PPP, e se estão conforme o LTCAT, bem como se o LTCAT 
está conforme as normas de medicina e segurança do trabalho, para 
fins de aposentadoria especial (artigo 4º, incisos VI e VII);
• Comunicar ao segurado por meio de carta a data, hora e local da 
realização da inspeção, podendo, o segurado, ter a participação do 
sindicato de categoria, ou médico assistente;
Resolução INSS 485-08/07/2015
• PROCEDIMENTO:
• Se constatada irregularidades, no momento da inspeção do local de
trabalho, de normas previdenciárias, o servidor fará a representação
administrativa aos órgãos competentes (art. 6º)
• A conclusão final do Relatório da Inspeção no local de trabalho, deverá
conter, dentre outros elementos, o enquadramento de condições especiais
(relatando a existência de efetiva exposição ao agente nocivo,
habitualidade e permanência da exposição); (artigo 7º, b);
• O Relatório da inspeção no ambiente de trabalho será encaminhado para o
serviço de saúde do trabalhador, para anexar nas peças do PA para
concessão do benefício de aposentadoria especial.
ARE 664335 – STF – TEMA 555 – EFICÁCIA DO EPI E APOSENTADORIA
ESPECIAL
A JURISPRUDÊNCIA ERA PACÍFICA NO SENTIDO DE QUE, AINDA QUE
HOUVESSE MENÇÃO DA EFICÁCIA DO EPI, TAL FATO NÃO AFASTARIA A
APOSENTADORIA ESPECIAL, OU SEJA, O ÔNUS DA PROVA SERIA DO INSS.
O STF firmou, resumidamente, duas teses em Repercussão Geral no ARE 664.335/SC: a)
para o agente ruído, ainda que o EPI estivesse descrito eficaz, não seria capaz de ilidir a
insalubridade a que o trabalhador estivesse exposto, portanto, faria jus a aposentadoria
especial. b) A segunda tese é de que o EPI que realmente fosse eficaz, no que se refere aos
demais elementos prejudiciais a saúde, poderia afastar o direito à aposentadoria especial.
Veja que o STF foi enfático ao dizer que “realmente fosse eficaz”, ou seja, em caso de dúvida
quanto à eficácia do EPI no PPP, ou ausência de elementos, o obreiro não poderia ser
prejudicado, senão vejamos:
Sempre 
preciso 
retificar PPP?
“A Administração poderá, no exercício da fiscalização,
aferir as informações prestadas pela empresa, sem prejuízo do
inafastável judicial review. Em caso de divergência ou
dúvida sobre a real eficácia do Equipamento de
Proteção Individual, a premissa a nortear a
Administração e o Judiciário é pelo reconhecimento do
direito ao benefício da aposentadoria especial.”
Repercussão 
Geral....
AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS, BIOLÓGICOS E ASSOCIAÇÃO: ROL DO ANEXO 
IV DO DECRETO 3048/99, ou Decretos anteriores é EXAUSTIVO?
Físico: RUÍDO; VIBRAÇÕES; CALOR; PRESSÕES ANORMAIS E RADIAÇÕES 
IONIZANTES.
BIOLÓGICOS: VÍRUS, PARASITAS, BACTÉRICAS, DOENÇAS INFECTO-
CONTEGIOSAS, QÚIMICOS: Conceito: pode trazer o ocasionar danos à saúde 
ou à integridade física, em razão de sua concentração, manifestados por 
névoas, neblinas, poeiras, fumos, gazes, vapores de substâncias nocivas 
presentes no ambiente de trabalho, absorvidos pela via respiratória ou outras 
vias.
Exemplos mais comuns: asbestos; arsênio; benzeno; chumbo; Cloro; 
Hidrocarbonetos; etc.
PREVIDENCIÁRIO. MOTORISTA DE CAMINHÃO. POSSIBILIDADE DE
ENQUADRAMENTO ATÉ 28/04/1995. MOTORISTA DE CAMINHÃO DE GÁS
LIQUEFEITO. PERICULOSIDADE. PRECEDENTES DA TNU. ENTENDIMENTO QUE
TAMBÉM DEVE SER APLICADO AO AUXILIAR DO MOTORISTA. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO DO AUTOR PROVIDO. RECURSO DO INSS IMPROVIDO.
(...)
O autor requer, em sede recursal, o reconhecimento da especialidade dos
períodos entre 01/12/1979 a 05/01/1980, 01/12/1983 a 08/04/1985 e
01/11/1995 a 02/09/2005. 8. Quanto ao período de 01/12/1979 a 05/01/1980 e
01/12/1983 a 08/04/1985, a parte autora tinha como função “ auxiliar o motorista
nas atividades de realizar entregas em estabelecimentos comerciais e residências”,
além de outras mencionadas no PPP de fl. 32. Entre 1/11/1995 a 02/09/2005, a
parte autora laborou como motorista de caminhão de gás liquefeito, conforme se
extrai da descrição do PPP de fl. 36.
No julgamento do PEDILEF 50000672420124047108, a TNU reconheceu o
serviço prestado como motorista de caminhão de gás liquefeito como apto a
configurar atividade correspondente à aposentadoria especial em razão de
caracterizar exercício de atividade perigosa (exposição presumida ao risco),
mesmo após a edição do Decreto n. 2.172/1997. 10. Embora não concorde
com o precedente – por entender que a periculosidade não tem mais
previsão legal – a ele tenho aderido. 11. Nessa esteira, se o motorista de
caminhão de gás tem direito ao cômputo do período como especial – em razão
da periculosidade – o seu ajudante, que igualmente se encontra dentro do
veículo, também deve ter o mesmo direito. Isso porque, a consumação do risco
atingiria a ambos de maneira indistinta. 12. Portanto, dou provimento ao
recurso do autor, para reconhecer como especial os períodos laborados entre
01/12/1979 a 05/01/1980, 01/12/1983 a 08/04/1985 e 01/11/1995 a
02/09/2005.
13. O INSS deverá recalcular os períodos de trabalho e, caso a parte
autora tenha direito ao benefício de aposentadoria postulado na inicial
ou outra aposentadoria mais vantajosa, deverá o INSS concedê-la,
independentemente da formulação de novo requerimento
administrativo, fixando-se a DIB da seguinte forma: (a) se a parte autora
preencher os requisitos até a DER, a DIB deve ser fixada na DER; (b) se a
parte autora preencher os requisitos entre a DER e a data da citação, a
DIB deve ser fixada na data da citação; (c) se a parte autora preencher os
requisitos após a data da citação, a DIB deve ser fixada na data em que o
autor preencheu os requisitos do benefício. (Relator: Dr. Mateus Benato
Pontalti; 0011466-75.2014.4.01.3802 - 1ª TR - RELATOR 3-UBI –
UBERLÂNDIA; Publicado em 12/04/2018.
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.
RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. TRABALHO EM PLATAFORMA
DE ENGARRAFAMENTO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO. ATIVIDADE PERIGOSA
PREVISTA NA NR-16. COMPROVAÇÃO POR FORMULÁRIOS E LAUDO TÉCNICO.
REQUISITOS PREENCHIDOS. BENEFÍCIO DEVIDO. CONSECTÁRIOS LEGAIS.
SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1. "À luz da interpretação sistemática, as
normas regulamentadoras que estabelecem os casos de agentes e atividades
nocivos à saúde do trabalhador são exemplificativas, podendo ser tido como
distinto o labor que a técnica médica e a legislação correlata considerarem como
prejudiciais ao obreiro, desde que o trabalho seja permanente, não ocasional, nem
intermitente, em condições especiais (art. 57, § 3º, da Lei 8.213/1991)." (STJ, REsp
1.306.113/SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe de
07/03/2013). 7)
2. Comprovado que o segurado exercia suas atividades habituais em área com
risco de explosão de gás liquefeito de petróleo (GLP), faz jus ao reconhecimento
da atividade como especial, em razão da periculosidade, reconhecida pelo anexo
II da NR-16. Precedentes. 3. Hipótese em que o segurado trabalhou, de modo
habitual e permanente, de 02/01/1984 a 27/03/2002, na função de enchimento
de vasilhames de GLP em plataforma de engarrafamento, conforme comprovado
por formulários DSS-8030 (fls. 52 e 70) e laudo técnico de periculosidade (fls.
71/75). Esse tempo é considerado especial e pode ser convertido em comum
pelo fator 1,4, tendo em vista tratar-se de segurado do sexo masculino. (...) 10.
Apelação do autor provida (itens 2, 3, 5 e 8). Apelação do INSS e remessa oficial
parcialmente providas (itens 6 e 7).
(AC 0003299-76.2008.4.01.3803 / MG, Rel. JUIZ FEDERAL ALEXANDRE FERREIRA
INFANTE VIEIRA, 2ª CÂMARA REGIONAL PREVIDENCIÁRIA DE MINAS GERAIS, e-
DJF1 de 02/10/2017
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. TEMPO ESPECIAL.
PERMANÊNCIA. LEI 9.032/1995. GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP. AGENTE NOCIVO À
INTEGRIDADE FÍSICA. TRABALHO PERIGOSO. CONVERSÃO. LEI DA APOSENTADORIA. TEMPO COMUM
EM ESPECIAL. PEDÁGIO E IDADE MÍNIMA. JUROS. PROVIMENTO PARCIAL. 1. (...)O gás liquefeito de
petróleo - GLP é derivado do petróleo, e por isso é considerado um agente nocivo à saúde ou à
integridade física, nos termos dos Decretos 53.831/64, Anexo III, item 1.2.11; 83.080/79, Anexo I,
item 1.2.10; 2.172/97, Anexo IV, item 1.0.17; 3.048/99, Anexo IV, item 1.0.17. Não deve ser afastada a
natureza especial da exposição a este agente quando enseja apenas periculosidade e não
insalubridade, pois a Lei de Benefícios deve ser interpretada não no sentido de limitar a um rol
fechado o número de agentes nocivos ou a um tipo de nocividade, e sim de admitir como tais os
agentes físicos, químicos ou biológicos que comprovadamente forem capazes de expor ou deteriorar a
saúde ou a integridade física. Precedentes do STJ e da TNU. (...) O segurado trabalhou exposto a gás
liquefeito de petróleo (GLP), com risco de explosão, pois suas atividades envolviam a operação de
produtos inflamáveis em área de risco de explosão pelo GLP nos períodos de 08/06/1983 a
30/04/1989 (servente, formulário f. 16), 01/05/1989 a 30/06/1991 (operador B, f. 17), 01/07/1991 a
31/12/2003 (operador A, f. 18) e 01/01/2004 a 23/10/2006 (mecânico químico, PPP f. 24 (...) (AC
0028914-14.2007.4.01.3800 / MG, Rel. JUIZ FEDERAL JOSÉ ALEXANDRE FRANCO, 1ª CÂMARA
REGIONAL PREVIDENCIÁRIA DE JUIZ DE FORA, e-DJF1 de 11/04/2017)
O QUE DIZ A CLT....
• Art. . 189 - Serão consideradas atividades ou operações 
insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou 
métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes 
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em 
razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de 
exposição aos seus efeitos. (Redação dada pela Lei 
nº 6.514, de 22.12.1977)
• Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade 
ocorrerá: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
• I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho 
dentro dos limites de tolerância; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 
22.12.1977)
• II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao 
trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de 
tolerância. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
• Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada 
a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua 
eliminação ou neutralização, na forma deste artigo. (Incluído 
pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
• Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma 
da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, 
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco 
acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador 
a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)
• I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela 
Lei nº 12.740, de 2012)
• II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades 
profissionais de segurança pessoal ou 
patrimonial. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
• [...]
• § 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador 
em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12997.htm#art1
• Art. . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da 
periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-
se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou 
Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do 
Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 
22.12.1977)
• § 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias 
profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a 
realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o 
objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades 
insalubres ou perigosas. (Redação dada pela Lei nº 
6.514, de 22.12.1977)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
• NORMAS REGULAMENTADORAS
• NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS – Cabe ao empregador permitir que 
representantes dos trabalhadores fiscalizem o cumprimento das normas de 
segurança e medicina do trabalho (1.7, d);
• NR6 –EPI – Um dispositivo para neutralizar ou minimizar riscos advindos de 
condições especiais que o trabalho é exercido.
CA – certificado de aprovação: uso obrigatório: consulta em: 
http://caepi.mte.gov.br
• Responsabilidade pelo fornecimento, registros de entrega do EPI, 
fiscalização, guarda e conservação: Empregador;
• FISCALIZAÇÃO: MTE, Sindicatos, INSS, Ministério Público do Trabalho.
http://caepi.mte.gov.br/
• NR6 – ANEXO I – LISTA DE EPI
A) EPI para proteção da cabeça - capacetes; choque elétrico, térmico; capuz: 
proteção do crânio contra agentes químicos, abrasivos, humidade, etc
B) Proteção de olhos e face: óculos específico para proteção contra 
partículas, luminosidade, radiações ultravioleta ou infravermelha; 
Mascaras de respiração específica contra partículas volantes; radiações, 
luminosidade, soldas, etc.
C) EPI para proteção auditiva;
D) EPI para proteção respiratória;
E) EPI para proteção do corpo todo, membros, braços, quedas, etc.
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO 
DA SAÚDE OCUPACIONAL
• LEGISLAÇÃO: NR-07/1994
• OBJETIVO: MONITORAR POR ANAMNESE E EXAMES LABORATORIAIS A 
SAÚDE DOS TRABALHADORES. TEM POR OBJETIVO INDENFICAR 
PRECOCEMENTE QUALQUER DESVIO QUE POSSA COMPROMETER A 
SAÚDE DOS TRABALHADORES.
• PENALIDADES PELA NÃO EMISSÃO OU INCORREÇÃO DO PPRA E 
PCMSO: 1 ) MULTA VARIAÇÃO DE 1.129 UFIR A 3.884 UFIR/2016 ( R$ 
3,01) EM CASO DE REINCIDÊNCIA A MULTA SOBE PARA 6304 UFIR.
• EM CASO DE DOENÇA DO TRABALHO POSSIBILIDADE DE 
INDENIZAÇÕES CÍVEIS, TRABALHISTAS E REGRESSO DO INSS.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS RISCOS 
AMBIENTAIS
• OBJETIVO: Ação que garanta a preservação da saúde e
integridade dos trabalhadores, frente aos riscos dos ambientes de
trabalho (NR-9/1994).
• RISCOS: Físicos, químicos e biológicos que em função de sua
natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores.
• EMISSÃO DO DOCUMENTO: todos que os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregado.
• QUEM PODE EMITIR: Técnicos de segurança, engenheiros de
segurança e médicos do trabalho.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS 
RISCOS AMBIENTAIS
• É um programa de ação contínua. O fiscal pode
multar se perceber que existe o documento base,
mas não existe um programa de ação contínua
para redução do risco ambiental;
• VALIDADE: 12 meses, ou sempre que necessário
para novas avaliações, ajustes e metas.
LAUDO TÉCNICO PARA CONSTATAR 
INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
• OBJETIVO: PAGAMENTO DA INSAUBRIDADE OU
PERICULOSIDADE, REDUÇÃO DE OU ELIMININAÇÃO DOS
AGENTES COM POTENCIAL AGRESSIVO.
• RISCOS: Físicos, químicos e biológicos que em função de sua
natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores descritos nas
normas trabalhistas (NR 15 e NR 16) regulamentado pelo art. 195
da CLT.
• EMISSÃO DO DOCUMENTO: Para os empregados que tenham
direito aos adicionais de insalubridade e periculosidade.
• QUEM PODE EMITIR: Engenheiros de segurança e médicos do
trabalho.
Este laudo 
que será 
realizado na 
JT
LTCAT – LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES 
AMBIENTAIS DO TRABALHO
• OBJETIVO: Conceder a aposentadoria especial, caso exista
algum elemento nocivo à saúde, ou com potencial nocivo descrito
no anexo IV do Decreto 3.048/99). PPP se baseia neste laudo.
• RISCOS: Físicos, químicos e biológicos que emfunção de sua
natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores descritos no
RPS
• EMISSÃO DO DOCUMENTO: Para os empregados que tenham
direito à aposentadoria especial. (documento exigido pelo INSS).
• QUEM PODE EMITIR: Engenheiros de segurança e médicos do
trabalho.
PPP PERFIL PROFISSIOGRÁFIO 
PREVIDENCIÁRIO
• O PPP - documento histórico-laboral do trabalhador com informações,
dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração
biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades na
respectiva empresa.
• OBJETIVO: visa a concessão da aposentadoria especial ou outros
benefícios, tais como acidentários; além de ser medida de higiene
ocupacional para que a empresa monitore a saúde do trabalhador.
• ELABORADO COM BASE NO LTCAT; PGR; PCMSO; PCMAT,
PPRA
• QUEM PODE EMITIR: Qualquer funcionário da empresa pode
preencher, a assinatura somente o responsável legal, e deve
indicar o responsável técnico pelo monitoramento.
Vamos preencher 
juntos!
DICA
Dica: pesquisar art. 167 da CLT 
http://caepi.mte.gov.br/interne
t/ConsultaCAInternet.aspx
Dica: CA 
vencido, já 
descaracteriza 
a eficácia.
Contatos: 
TEODORA E MACEDO ADVOGADOS E ASSOCIADOS
Rua Arthur Machado, 174 sala 801/803/810 Edifício Geraldino 
Bairro Centro - CEP: 38010-020 – Uberaba – MG
Fone: (34) 3313-9041 e (34) 9 8859-6811 Site: www.teodoraemacedoadv.com.br
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