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Material_60_18_05_2022

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05_2022 - Pós Previdenciário.pdf
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A previdência do Servidor Público; Evolução histórica do RPPS; Características do RPPS; 
Portaria 403/2008; Benefícios do RPPS; Critérios de concessão dos benefícios do RPPS; 
Acumulação de benefícios do RPPS e RGPS; Certidão de Tempo de Contribuição; Valor 
dos benefícios no RPPS; e Utilização do simulador - planilha excel
PÓS EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO E 
PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA - Pós 14 
Prof. Dener Angelo Dalbem Bilatto 
05/2022
QR Code de acesso aos slides da aula
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Professor Dener Ângelo
denerangelo@yahoo.com.br
@denerangelo
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A Previdência do SERVIDOR PÚBLICO
Regime Próprio de Previdência Social
Regras que disciplinam a matéria previdenciária dos servidores 
públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, dos 
Municípios e do Distrito Federal.
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Cenário Atual do Mercado de Trabalho
- Reforma previdenciária – EC 103/2019 - Reforma de cada Ente
- Poucos profissionais especializados no assunto
- Erros de concessão – casos revisionais
- Assessorias
- Falta de legislação nacional que regulamenta a matéria, motivos 
de controvérsia
- Diversificação de regras para acesso aos benefícios EC 103/2019
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Referências Bibliográficas
- Manual Prático das 
Aposentadorias do Servidor 
Público – Bruno Sá Freire 
Martins e Theodoro Vicente 
Agostinho
- Regime Próprio de Previdência 
Social dos Servidores Públicos 
– Marcelo Barroso de Lima 
Brito
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Referências Bibliográficas
- A Nova Previdência dos Servidores 
Públicos – Bruno Sá Freire Martins
- Manual Dos Servidores Públicos. 
Administrativo E Previdenciário - 
Marcelo Barroso de Lima Brito
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A Seguridade Social - art. 194 da CF
A seguridade social compreende um conjunto integrado de 
ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, 
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à 
previdência e à assistência social.
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Sistema Previdenciário Brasileiro
Sistema Previdenciário Brasileiro
RGPS 
(art. 201, CF)
RPPS 
(art. 40, CF)
Complementar 
(art. 202, CF)
Militar 
(arts. 42 e 142, CF)
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Evolução Histórica
RPPS sem contribuição obrigatória e sem exigência de viabilidade 
financeira e atuarial
- Requisito para aposentadoria: tempo de serviço
- Cálculo do provento pela última remuneração
- Correção do provento pela paridade
- Pensão de 100% sem redutor
CF 1988
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Evolução Histórica
CF 1988
Preocupação com a fonte de custeio dos benefícios de aposentadorias 
e pensões – aplicação efetiva da contribuição só a partir da EC nº 
20/1998
Art. 40 “§ 6º As aposentadorias e pensões dos servidores públicos 
federais serão custeadas com recursos provenientes da União e das 
contribuições dos servidores, na forma da lei.”
Emenda Constitucional 03/1993
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Evolução Histórica
CF 1988
RPPS com contribuição e viabilidade financeira e atuarial 
obrigatórias
Emenda Constitucional 20/1998
- Requisitos para aposentadoria: tempo de 
contribuição, idade mínima, no serviço 
público e no cargo
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Evolução Histórica
- Cálculo do provento pela última remuneração, ficando a ela limitado
- Inserção de regra de transição (art. 8º da EC nº 20/1998)
CF 1988 Emenda Constitucional 20/1998
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- Cálculo do provento pela média, ficando limitado à última 
remuneração (Regulamentada Lei 10.887/2004)
 
- Correção do provento para manter o valor real
Evolução Histórica
CF 1988 Emenda Constitucional 41/2003
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- Contribuição dos aposentados e pensionistas - Discutida em Ação 
Direta de Inconstitucionalidade 3105 e 3128 (contribuição 
previdenciária dos inativos e pensionistas)
- Inserção de regras de transição (arts. 2º e 6º da EC nº 41/2003)
- Pensão de 100%, com redutor
Evolução Histórica
CF 1988 Emenda Constitucional 41/2003
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Ampliou a possibilidade de aposentadoria especial, mediante lei 
complementar:
- Deficiência (Lei Complementar 142/2013)
- Risco (Lei Complementar 51/1985 – 144/2014); e
- Condições Especiais (Súmula 33 STF)
Evolução Histórica
CF 1988 Emenda Constitucional 47/2005
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- Isenção da contribuição previdenciária para os 
aposentados/pensionistas portadores de doença incapacitante até 
duas vezes o teto do RGPS (§ 21, art. 40 CF)
- Inserção de regra de transição (art. 3º da EC nº 47/2005)
Evolução Histórica
CF 1988 Emenda Constitucional 47/2005
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Alteração na EC nº 41/2003 amplia a paridade para os aposentados por 
invalidez que ingressaram no serviço público (cargo efetivo) anterior a 
31/12/2003
- Possibilidade de revisão
NOTA TÉCNICA Nº 02/2012/CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS
Evolução Histórica
CF 1988 Emenda Constitucional 70/2012
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Aposentadoria compulsória aos 75 anos
Lei Complementar 152 de 04/12/2015
Evolução Histórica
CF 1988 Emenda Constitucional 88/2015
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- Total reformulação do artigo 40, da CF
- Novos requisitos para os benefícios do RGPS e RPPS
- Vedação de acúmulo de benefícios
- Alteração da contribuição previdenciária
Evolução Histórica
CF 1988 Emenda Constitucional 103/2019
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E ainda…
CF 1988 PEC Paralela - 133
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De olho na ATUALIZAÇÃO
CF 1988 EC 120 - 05/05/2022
- Art. 198 da CF
§ 10. Os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às 
endemias terão também, em razão dos riscos inerentes às funções 
desempenhadas, aposentadoria especial e, somado aos seus 
vencimentos, adicional de insalubridade.
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- Benefício custeado pelo tesouro - prêmio
- Cobrança de contribuição previdenciária obrigatória a partir da EC 
20/98 / EC 03/93 – para os servidores da União
- EC 41/2003 – Fim da Integralidade e Paridade, exceto para regra de 
transição – 31/12/2003
- RPPS que apresentam déficit atuarial – criados com a 
responsabilidade de pagamento de benefícios já concedidos pelo 
Tesouro
Evolução Histórica do RPPS
Conclusões
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Unidade Federativas
3.441 – VINCULADAS AO RGPS
2.127 – VINCULADAS AO RPPS
RPPS - Hoje
FONTE: https://serprodrive.serpro.gov.br/s/AMZWdrFMHcRcHxk - Tabela Unidade 
Federativa x Regime de Previdência 2019
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Características do RPPS
- Servidor titular de cargo efetivo (art. 40 CF)
Estável no serviço público (ADCT 19)
Diferença entre EFETIVO X ESTÁVEL
Exclusivo
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Estável no Serviço Público
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias 
Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das 
fundações públicas, em exercício na data da promulgação da 
Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não 
tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37 da 
Constituição, são considerados estáveis no serviço público.
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Estável no Serviço Público - vinculação ao RPPS
Orientação Normativa 02/2009
Art. 12 – São filiados a RPPS, desde que expressamente regidos 
pelo estatuto dos servidores do ente federativo, o servidor 
estável, abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, e o admitido até 05 de outubro de 
1988, que não tenha cumprido, naquela data, o tempo previsto 
para aquisição da estabilidade no serviço público
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Estável no Serviço Público - vinculação ao RPPS
Decisões Judiciais Contrárias
Diferença entre servidor ocupante de cargo efetivo e que após estágio 
probatório adquire a estabilidade X servidor apenas estável
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos
efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência 
de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos 
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o 
equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm
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Estável no Serviço Público - vinculação ao RPPS
REGIME PREVIDENCIÁRIO. Servidor de autarquia em processo seletivo, 
contratado pelo regime da CLT. Estabilidade excepcional, conferida pelo art. 
19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que não converte a 
situação do autor para o regime estatutário. Regime previdenciário próprio 
dos servidores públicos que é exclusivo dos titulares de cargo efetivo. 
Constituição Federal, art.s 148, §1º e 40, “caput”. Situação não contemplada 
pela Lei Complementar n. 1010/2007, que criou o regime próprio de 
previdência dos servidores públicos, admitidos por meio de concurso público, 
cujas atribuições, deveres e responsabilidades específicos estejam definidos 
em estatutos ou normas estatutárias. Demanda improcedente. Recurso não 
provido. (TJSP. Apel. Cível n. 0010990-20.2012.8.26.0361. Rel. Des. Edson Ferreira. 
Dje 05.11.2013.)
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Estável no Serviço Público - vinculação ao RPPS
RECURSO INOMINADO. MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES. 
APOSENTADORIA. DIREITO À COMPLEMENTAÇÃO. REGIME CELETISTA. 
IMPOSSIBILIDADE. SERVIDORA NÃO EFETIVA. A parte autora, ora 
recorrente, é servidora pública do Município de Bento Gonçalves desde 
17/03/1980, regida pelo regime celetista. A Lei Municipal 74/2004, que 
dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Municipais, 
preconiza, em seu artigo 196, parágrafo 7º, que, aos servidores 
ocupantes de empregos públicos, será aplicado o regime geral de 
previdência. O parágrafo 2º do referido artigo estabelece que, para fins 
de cálculos de proventos de aposentadoria, serão considerados como 
base os valores da remuneração do cargo efetivo do servidor. (...)
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Estável no Serviço Público - vinculação ao RPPS
Tal dispositivo aplica-se aos servidores efetivos, o que não ocorre no caso em 
apreço, haja vista que a parte autora não se enquadra como servidora efetiva. 
Ainda que fundamente seu pedido no fato de, por força do artigo 
19 da ADCT, ser estável, uma vez desempenhar as funções há mais 
de cinco anos, anteriores à promulgação da Constituição Federal 
de 1988, tal disposição é clara no sentido de considerar o servidor 
estável no serviço público. O Egrégio Supremo Tribunal Federal, quando do 
julgamento do RE nº 167635/PA, possui entendimento no sentido de que o 
dispositivo da ADCT... supracitado visa garantir a estabilização do servidor, desde 
que preenchidos determinados requisitos, não garantindo, contudo, o 
provimento no cargo efetivo correspondente. (...)
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Estável no Serviço Público - vinculação ao RPPS
Para que ocorra a efetivação, necessária aprovação em concurso 
público e, logicamente, nomeação. Portanto, à parte autora não 
assiste o direito à complementação dos valores pleiteados, uma 
vez não preenchidos os requisitos estabelecidos. SENTENÇA 
MANTIDA. RECURSO INOMINADO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 
71007783822, Segunda Turma Recursal da Fazenda Pública, Turmas 
Recursais, Relator: Rosane Ramos de Oliveira Michels, Julgado em 
26/09/2018).(TJ-RS - Recurso Cível: 71007783822 RS, Relator: Rosane 
Ramos de Oliveira Michels, Data de Julgamento: 26/09/2018, Segunda 
Turma Recursal da Fazenda Pública, Data de Publicação: Diário da 
Justiça do dia 04/10/2018)
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Estável no Serviço Público - vinculação ao RPPS
ADIn – 4.876 – STF
Ação direta de inconstitucionalidade. Artigo 7º da Lei Complementar 
nº 100/2007 do Estado de Minas Gerais. Norma que tornou titulares 
de cargos efetivos servidores que ingressaram na administração 
pública sem concurso público, englobando servidores admitidos 
antes e depois da Constituição de 1988. Ofensa ao art. 37, inciso II, 
da Constituição Federal, e ao art. 19 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias. Modulação dos efeitos. Procedência 
parcial.
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Estável no Serviço Público - vinculação ao RPPS
ADI – 4.876 – STF
1. Desde a Constituição de 1988, por força do seu art. 37, inciso 
II, a investidura em cargo ou emprego público depende da 
prévia aprovação em concurso público. As exceções a essa 
regra estão taxativamente previstas na Constituição. 
Tratando-se, no entanto, de cargo efetivo, a aprovação em 
concurso público se impõe.
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Estável no Serviço Público - vinculação ao RPPS
ADI – 4.876 – STF
2. O art. 19 do Atos das Disposições Constitucionais Transitórias tornou 
estáveis os servidores que estavam em exercício há pelo menos cinco anos na 
data da promulgação da Constituição de 1988. A estabilidade conferida por 
essa norma não implica a chamada efetividade, que depende de concurso 
público, nem com ela se confunde. Tal dispositivo é de observância obrigatória 
pelos estados. Precedentes: ADI nº 289/CE, Relator o Ministro Sepúlveda 
Pertence, Tribunal Pleno, DJ de 16/3/07; RE nº 199.293/SP, Relator o Ministro 
Marco Aurélio , Tribunal Pleno, DJ de 6/8/04; ADI nº 243/RN-MC, Relator o 
Ministro Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ de 24/8/01; RE nº 167635/PA, 
Relator o Ministro Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 7/2/97 (...)
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Estável no Serviço Público - vinculação ao RPPS
Prof. Theodoro e Bruno (Manual Prático das Aposentadorias 
do Servidor Público) concluem:
“(...) Os Entes Federados que possuem previsão legal de que os 
estabilizados são filiados ao Regime Próprio continuarão a tê-los 
na condição de segurados, salvo se existir decisão judicial em 
sentido contrário”
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Características do RPPS
A partir da investidura no serviço público, com vínculo em 
cargo efetivo passa a ser segurado do sistema
Filiação Obrigatória
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Características do RPPS
CF 88 - Art. 149 - § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de 
regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, 
dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas 
progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos 
proventos de aposentadoria e de pensões. (Vigência)
Contributivo
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Características do RPPS
CF 88 - Art. 149 - § 1º-A. Quando houver déficit atuarial, a 
contribuição ordinária dos aposentados e pensionistas 
poderá incidir sobre o valor dos proventos de 
aposentadoria e de pensões que supere o salário-mínimo. 
Contributivo
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Características do RPPS
CF 88 - Art. 149 - § 1º-B. Demonstrada a insuficiência da medida prevista no § 1º-A para 
equacionar o déficit atuarial, é facultada a instituição de contribuição 
extraordinária, no âmbito da União, dos servidores públicos ativos, dos aposentados 
e dos pensionistas.
§ 1º-C. A contribuição extraordinária de que trata o § 1º-B deverá ser instituída 
simultaneamente com outras medidas para equacionamento do déficit e vigorará 
por período determinado, contado da data de sua instituição. 
Contributivo
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Características do RPPS
Lei 9.717/98 – Art. 2º A contribuição da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações, aos regimes próprios de previdência social a que 
estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao 
valor da contribuição do servidor ativo, nem superior
ao dobro 
desta contribuição. (Redação dada pela Lei nº 10.887, de 2004)
Contributivo
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.887.htm
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Características do RPPS
Lei 9.717/98 - Recepcionada como Lei Complementar na EC 103/19
Art. 9º Até que entre em vigor lei complementar que discipline o § 22 do art. 40 da 
Constituição Federal, aplicam-se aos regimes próprios de previdência social o 
disposto na Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e o disposto neste artigo.
(...)
§ 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão estabelecer alíquota 
inferior à da contribuição dos servidores da União, exceto se demonstrado que o 
respectivo regime próprio de previdência social não possui déficit atuarial a ser 
equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior às alíquotas 
aplicáveis ao Regime Geral de Previdência Social
Contributivo
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9717.htm
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Características do RPPS
Para servidores de cargo efetivo daquele Ente
Fechado
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Características do RPPS
- Receitas suficientes para cobrir as despesas, fazendo 
com que o total de recursos seja satisfatório para os 
pagamentos a longo prazo - Regulamentação Portaria 
403/2008 MPS
Preservação do Equilíbrio Financeiro e Atuarial
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Características do RPPS
RPPS Superavitário:
ATIVO > PASSIVO
RPPS Equilibrado:
ATIVO = PASSIVO
RPPS Deficitário:
ATIVO < PASSIVO
Preservação do Equilíbrio Financeiro e Atuarial
https://cadprev.previdencia.gov.br/Cadprev/pages/index.xhtml;jsessionid=4AOHukeITxGaOhvRGe3F2eUO4wTk49wWOcLVd6TX.n221p019765:cadprev
https://cadprev.previdencia.gov.br/Cadprev/pages/index.xhtml;jsessionid=4AOHukeITxGaOhvRGe3F2eUO4wTk49wWOcLVd6TX.n221p019765:cadprev
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Características do RPPS
§12, art. 40, CF 88 – Além do disposto neste artigo, serão 
observados, em regime próprio de previdência social, no que 
couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral 
de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 103, de 2019)
Aplicação Subsidiária do que couber das normas do RGPS
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Características do RPPS
Lei 9.717/98 Art. 1º - I - as contribuições e os recursos vinculados 
ao Fundo Previdenciário (...), somente poderão ser utilizadas para 
pagamento de benefícios previdenciários dos respectivos 
regimes, ressalvadas as despesas administrativas estabelecidas 
no art. 6º, inciso VIII, desta Lei, observado os limites de gastos 
estabelecidos em parâmetros gerais.
Pagamento apenas de Benefícios Previdenciários
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Características do RPPS
CF 88 - Art. 167. São vedados:
(...)
XII - na forma estabelecida na lei complementar de que trata o § 22 do art. 40, a utilização de 
recursos de regime próprio de previdência social, incluídos os valores integrantes dos fundos 
previstos no art. 249, para a realização de despesas distintas do pagamento dos benefícios 
previdenciários do respectivo fundo vinculado àquele regime e das despesas necessárias à 
sua organização e ao seu funcionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 
2019)
Pagamento apenas de Benefícios Previdenciários
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Características do RPPS
Lei 9.717/98 Art. 5º Os regimes próprios de previdência social dos 
servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal não 
poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime 
Geral de Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho 
de 1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal.
Vedação de concessão de Benefícios Distintos do RGPS
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Bases Legais
Constituição Federal – Artigo 40 – EC 20/98; 41/2003; 
47/2005; 70/2012; 88/2015; 103/2019 - REFORMA DE CADA EF
Lei 9.717/1998 – organização e funcionamento
Lei 9.796/1999 – compensação financeira
Lei 10.887/2004 – cálculo da média
Orientação Normativa 02/2009 – estabelece orientações gerais 
a serem observadas pelos RPPS
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Bases Legais - Onde Localizar?
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/
previdencia-no-servico-publico/legislacao-dos-rpps 
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/legislacao-dos-rpps
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/legislacao-dos-rpps
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Servidor Público – ocupante de cargo efetivo 
ingresso por meio de concurso público (CF 88, art. 
37, II)
Segurados do RPPS
Estáveis (ADCT da CF 88, art. 19) - 
Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da 
administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação 
da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na 
forma regulada no art. 37 da Constituição, são considerados estáveis no serviço público.
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Cargos, exclusivamente, em comissão - após EC 
20/1998 - 16/12/1998
NÃO amparados pelo RPPS
Contrato temporário (CF 88, art. 37, IX; Lei 8.745/93 - 
contratação por tempo determinado para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse 
público)
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Empregado público (CLT)
NÃO amparados pelo RPPS
Ocupante de mandato eletivo não vinculado a RPPS 
(CF 88, art. 38, IV e V)
Servidor público sem RPPS (filiação obrigatória ao 
RGPS – art. 12 – Lei 8.213/91 )
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Lei 8.213/91 – Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar 
da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como 
o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral 
de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados 
por regime próprio de previdência social. (Redação dada pela Lei nº 
9.876, de 26.11.99)
§1º Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, 
uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência 
Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas 
atividades. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
NÃO amparados pelo RPPS
http://www.planalto.gov.br/cciVil_03/LEIS/L9876.htm
http://www.planalto.gov.br/cciVil_03/LEIS/L9876.htm
http://www.planalto.gov.br/cciVil_03/LEIS/L9876.htm
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De olho no resumão!
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De olho no resumão!
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De olho no resumão!
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De olho no resumão!
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ART. 201, § 5º – CF 88 – REDAÇÃO DADA PELA EC 20/98
É VEDADA A FILIAÇÃO AO REGIME GERAL DE 
PREVIDÊNCIA SOCIAL, NA QUALIDADE DE SEGURADO 
FACULTATIVO, DE PESSOA PARTICIPANTE DE REGIME 
PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA
A T E N Ç Ã O
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XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos 
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de 
horários, observado em qualquer caso o disposto no 
inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998)
Acumulação de Cargos Públicos - Art. 37 CF
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a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
- Muitos municípios permitem a carga suplementar 
(acabam dobrando a jornada) o que pode acarretar 
problemas na aposentadoria – a verba da “carga 
suplementar” não é incorporada
Acumulação de Cargos Públicos - Art. 37 CF
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b) a de um cargo de professor com outro técnico ou 
científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998)
- Cargo técnico – que exige nível médio profissionalizante
- Cargo científico – que exige nível superior
Acumulação de Cargos Públicos - Art. 37 CF
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c) a de dois cargos ou empregos privativos de 
profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 34, de 2001)
- Formação na área da saúde
Acumulação de Cargos Públicos - Art. 37 CF
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§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de 
aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a 
remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados 
os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos 
eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre 
nomeação e exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
20, de 1998)
Acumulação de Proventos com 
Remuneração – Art. 37 CF
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm
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- Óbito
- Exoneração – a pedido
- Demissão – em caráter punitivo
Desvinculação do Servidor
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Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90
I – o cônjuge
-
II – o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com 
percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente
-
III – o companheiro ou companheira que comprove união estável 
como entidade familiar
Dependentes - Matéria alterada pela Lei 13.135/15
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Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90
IV – o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes 
requisitos:
a) seja menor de 21 (vinte e um anos)
b) seja inválido
c) tenha deficiência grave; ou
d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do 
regulamento
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Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90
V – a mãe e o pai que comprovem dependência econômica 
do servidor; e
VI – o irmão de qualquer condição que comprove 
dependência econômica do servidor e atenda a um dos 
requisitos previstos no inciso IV.
Dependentes - Matéria alterada pela Lei 13.135/15
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Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90
§3º - O enteado e menor tutelado equiparam-se a filho 
mediante declaração do servidor e desde que comprovada 
dependência econômica, na forma estabelecida em 
regulamento.
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a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem 
que o servidor tenha vertido 18 (dezoito) contribuições 
mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem 
sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito 
do servidor; 
Dependentes - Matéria alterada pela Lei 13.135/15
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b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do pensionista na data de 
óbito do servidor, depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos 
após o início do casamento ou da união estável: 
1) 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade; 
2) 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de idade; 
3) 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade; 
4) 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos de idade; 
5) 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e quatro) anos de idade;
6) vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.
Dependentes - Matéria alterada pela Lei 13.135/15
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As novas regras para concessão e manutenção do benefício de 
pensão por morte inseridas na Lei nº 8.213/1991 pela Lei nº 
13.135/2015 podem e devem ser adotadas, mediante 
reprodução em lei local, para os servidores amparados pelos 
RPPS dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a 
exemplo do que se deu na Lei nº 8.112/1990, para o RPPS da 
União, (...)
Nota Técnica nº 11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS 
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(...) pois, além de evitar distorções, impedindo a concessão de 
benefícios em situações que não guardam conformidade com 
os objetivos da previdência social, também serão favoráveis à 
busca do equilíbrio financeiro atuarial dos RPPS, princípio 
estatuído no art. 1º da Lei nº 9.717/1998, no art. 69 da Lei de 
Responsabilidade Fiscal e no caput do art. 40 da Constituição 
Federal.
Nota Técnica nº 11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS 
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As medidas já adotadas no âmbito do RGPS e do RPPS da 
União têm o objetivo de corrigir inadequações do modelo 
anterior e propiciarão maior equidade aos regimes de 
previdência social, cujo financiamento vem sendo afetado 
pelas mudanças no perfil demográfico brasileiro, contribuindo 
para que sua sustentabilidade seja alcançada, (...)
Nota Técnica nº 11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS 
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Promovidas as adequações no RGPS e no RPPS da União, 
devem os demais entes federativos também buscar 
esse alinhamento em relação aos seus RPPS. 
Nota Técnica nº 11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS 
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Pensão por Morte será devida: (Servidores da União – art. 
219 – Lei 8212/90)
I - do óbito, quando requerida em até 180 dias após o 
óbito, para os filhos menores de 16 anos, ou em até 90 
dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo 
previsto no inciso I; ou
III - da decisão judicial, na hipótese de morte presumida.
Lei 13.846/2019 - Servidores da União
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§ 5º Na hipótese de o servidor falecido estar, na data de seu 
falecimento, obrigado por determinação judicial a pagar 
alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou 
ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo 
remanescente na data do óbito, caso não incida outra 
hipótese de cancelamento anterior do benefício.
Lei 13.846/2019 - Servidores da União
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§ 6º O beneficiário que não atender à convocação de que trata o § 1º 
terá o benefício suspenso.
Art. 222
§ 1º A critério da administração, o beneficiário de pensão cuja 
preservação seja motivada por invalidez, por incapacidade ou por 
deficiência poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação 
das referidas condições. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
Lei 13.846/2019 - Servidores da União
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- Emissão da Certidão de Tempo de Contribuição
- Compartilhamento de Informações entre Regimes – INSS acesso 
aos dados dos RPPSs
 - Os valores creditados indevidamente em razão de óbito, em 
favor de pessoa natural falecida, em instituições integrantes do 
sistema financeiro nacional, por pessoa jurídica de direito público 
interno, deverão ser restituídos
Lei 13.846/2019 - TOME NOTA!
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A data de ingresso no serviço público determina as regras de 
aposentadoria voluntária que podem ser requeridas pelo 
servidor, considerando a sucessão das Emendas à 
Constituição Federal que restringiram o direito às regras de 
transição
16/12/1998
31/12/2003
Data de Ingresso no Serviço Público
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Orientação Normativa SPS/MPS nº 02/2009
Art. 70. Na fixação da data de ingresso no serviço público, para 
fins de verificação do direito de opção pelas regras de que 
tratam os arts. 68 e 69, quando o servidor tiver ocupado, sem 
interrupção, sucessivos cargos na Administração Pública 
direta, autárquica e fundacional, em qualquer dos Entes 
Federativos, será considerada a data da investidura mais 
remota dentre as ininterruptas.
Data de Ingresso no Serviço Público
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Empregado público do Banco do Brasil desde 1990. Passou em 
um concurso público para exercer o cargo efetivo de Analista 
Superior no Estado de São Paulo. Demitiu-se do Banco do Brasil 
em 03/01/2004 no mesmo dia em que tomou posse no Estado 
de São Paulo. Agora esse servidor público é seu cliente!
E quer se 
aposentar com paridade e integralidade! 
Qual a sua resposta?
Data de Ingresso no Serviço Público
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A mesma situação pode acontecer a um município que não 
possuía RPPS antes das Emendas Constitucionais que 
garantiam regras de transição com direito a paridade e 
integralidade.
Vejamos a NOTA TÉCNICA Nº 03/2013/CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS 
Data de Ingresso no Serviço Público
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IV - DA INSTITUIÇÃO DO REGIME PRÓPRIO EM MOMENTO 
ULTERIOR ÀS REFORMAS PREVIDENCIÁRIAS DAS EMENDAS 
CONSTITUCIONAIS Nº 20, DE 1998, Nº 41, DE 2003, Nº 47, DE 
2005 E Nº 70, DE 2012. LIMITAÇÃO DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO 
DAS RESPECTIVAS REGRAS CONSTITUCIONAIS
Data de Ingresso no Serviço Público 
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Empregado 
Público
Servidor Público
- Emprego Público
- CLT
- Aposentadoria pelas 
regras do RGPS
- Cargo Público
- Estatuto
- Aposentadoria pelas 
regras do RPPS
Regras de transição aplicam apenas àqueles que 
estavam ocupando cargo público efetivo – sob o 
regime jurídico estatutário – vinculados ao RPPS
Data de Ingresso no Serviço Público
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Fundamenta ainda:
EC 20/98 (art. 40, § 13) – Exclui os servidores celetistas, ocupantes de emprego público 
do RPPS
§13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação 
e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de 
previdência social.
§13 – Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive 
mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência 
Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
Data de Ingresso no Serviço Público
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
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Logo
empregados públicos da Administração direta, autárquica ou fundacional não 
têm razão para nutrir qualquer expectativa de aposentação em regime 
previdenciário próprio, porque aquela reforma determinou a sua vinculação 
obrigatória ao Regime Geral – assim também as regras de transição - regras 
constitucionais de transição, não se destinam aos servidores que, nos 
marcos temporais dos dias 16.12.1998 estavam vinculados à Administração 
direta, autárquica ou fundacional do ente político por uma relação jurídica 
contratual (celetista), e não institucional. 
Data de Ingresso no Serviço Público
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Irá se aposentar pelas regras do RPPS ou RGPS?
Fará jus as regras de transição (EC 20/1998, 41/2003, 47/2005, 70/2012, 
103/2019)?
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Aposentadoria2004//////////////////////////////////////////1990
Irá se aposentar pelas regras do RPPS ou RGPS?
Fará jus as regras de transição (EC 20/1998, 41/2003, 47/2005, 70/2012, 
103/2019)?
RPPSRGPS – CLT
EXISTIA A EXPECTATIVA DE 
DIREITO PARA APOSENTAR 
SOB AS REGRAS DO ART. 40?
Data de Ingresso no Serviço Público
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NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 41/2003 - Art. 2º (...) é assegurado o direito de opção pela aposentadoria 
voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, §§ 3º e 17, da 
Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo 
efetivo na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, até a data 
de publicação daquela Emenda, quando o servidor, cumulativamente:
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A717
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A717
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NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 41/2003 - Art. 6º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas 
estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas 
pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado 
no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se 
com proventos integrais, (...)
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40
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NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 70/2012 - Art. 6º-A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, 
que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação 
desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha 
a se aposentar por invalidez permanente, (...)
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NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 47/2005 - Art. 3º Ressalvado o direito de opção à 
aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da 
Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 
2º e 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas 
suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço 
público até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se (...)
Data de Ingresso no Serviço Público
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art6
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NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 103/2019 - Art. 4º O servidor público federal que tenha 
ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data de 
entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá 
aposentarse voluntariamente quando preencher, 
cumulativamente, os seguintes requisitos:
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NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 103/2019 - Art. 20. O segurado ou o servidor público federal 
que se tenha filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou 
ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data de 
entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá 
aposentar-se voluntariamente quando preencher, 
cumulativamente, os seguintes requisitos:
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NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 103/2019 - Art. 21. O segurado ou o servidor público federal 
que se tenha filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou 
ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data de 
entrada em vigor desta Emenda Constitucional cujas atividades 
tenham sido exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, 
físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses 
agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou 
ocupação, (...)
Data de Ingresso no Serviço Público
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APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO CONSTITUCIONAL - DIREITO ADMINISTRATIVO - SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL - 
EFETIVAÇÃO ANÔMALA - LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 100/07 - DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE 
PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - ADI Nº 4.876/DF - APOSENTADORIA - MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA 
DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE - NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS - REGRAS DE TRANSIÇÃO 
TRAZIDAS PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03 - NÃO APLICAÇÃO AOS SERVIDORES EFETIVADOS PELA LEI 
COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 100/07.
- O Excelso Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADI nº 4.876/DF, declarou a inconstitucionalidade do 
art. 7º da Lei Complementar Estadual nº 100/07, que instituiu a denominada efetivação anômala.
(...)
- As regras de transição
trazidas pela Emenda Constitucional nº 41/03 não são aplicáveis aos servidores efetivados 
pela Lei Complementar Estadual nº 100/07: primeiro, porque não ingressaram no serviço público de forma regular, 
mediante prévia aprovação em concurso público; segundo, porque, ainda que incidentes as ditas regras, o ingresso 
regular em cargo público efetivo deveria ter ocorrido até a data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 
15 de dezembro de 1.998, o que não ocorreu, vez que a dita efetivação anômala apenas se deu com a edição da Lei 
Complementar Estadual nº 100, de 05 de novembro de 2.007, restando extrapolado o referido marco temporal 
limítrofe. (TJMG - Apelação Cível 1.0000.19.091156-0/001, Relator(a): Des.(a) Ana Paula Caixeta , 4ª CÂMARA CÍVEL, 
julgamento em 05/09/0019, publicação da súmula em 06/09/2019)
Data de Ingresso no Serviço Público
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Note-se: não basta completar um ou outro dos requisitos da 
regra, sendo necessário atender satisfatoriamente a todos
O direito adquirido fica assegurado uma vez reunidos todos os 
requisitos, independente de ter havido requerimento formal 
até a data da revogação
Data de Implemento do Direito
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Artigo 3º da EC nº 20/98
É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer 
tempo, aos servidores públicos e aos segurados do regime geral de 
previdência social, bem como aos seus dependentes, que, até a 
data da publicação desta Emenda, tenham cumprido os requisitos 
para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da 
legislação então vigente.
Data de Implemento do Direito
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Tempo de exercício de cargo, emprego ou função pública, 
ainda que descontínuo, na administração direta e indireta 
(autárquica e fundacional).
Não tem relação direta com a data de ingresso no serviço 
público, pois aquela deve considerar o ingresso em cargo mais 
remoto entre os ininterruptos, e este permite computar todos 
os vínculos públicos, mesmo com interrupção.
Tempo no Serviço Público
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Artigo 2º, VIII da ON do SPS/MPS nº 02/2009
Tempo de efetivo exercício no serviço público: o tempo de 
exercício de cargo, função ou emprego público, ainda que 
descontínuo, na Administração direta, indireta, autárquica, ou 
fundacional de qualquer dos entes federativos
Tempo no Serviço Público
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Sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus 
segundo sua natureza, complexidade e grau de responsabilidade, de 
acordo com a lei de cada Ente Federativo. Por vezes, não estando o 
cargo inserido em carreira, esse requisito deve ser cumprido no 
último cargo efetivo.
Sucessão de cargos – somente no mesmo Ente e no mesmo Poder
Tempo na Carreira
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Artigo 2º, VII da ON do SPS/MPS nº 02/2009
Sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus 
segundo sua natureza, complexidade e o grau de 
responsabilidade, de acordo com o plano definido por lei de cada 
ente federativo
Tempo na Carreira
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Artigo 71, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
Art. 71. O tempo de carreira exigido para concessão dos benefícios 
previstos nos arts. 68 e 69 deverá ser cumprido no mesmo ente 
federativo e no mesmo poder. 
§ 1º Na hipótese de o cargo em que se der a aposentadoria não 
estar inserido em plano de carreira, o requisito previsto no inciso 
IV do art. 68 e no inciso III do art. 69 deverá ser cumprido no 
último cargo efetivo. 
Tempo na Carreira
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Artigo 71, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
§ 2º Será também considerado como tempo de carreira o tempo 
cumprido em emprego, função ou cargo de natureza não efetiva 
até 16 de dezembro de 1998.
 
Tempo na Carreira
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RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA COM PROVENTOS 
INTEGRAIS. REQUISITO DO INCISO IV DO ART. 6º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003. NÃO CUMPRIMENTO.1 
- A teor do art. 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, que trouxe uma regra de transição de aposentadoria 
voluntária para aqueles servidores que já estavam no serviço público na data de sua publicação, foram estipulados 
como requisitos cumulativos para o recebimento de aposentadoria com proventos integrais, além da idade e o 
tempo de contribuição, o cumprimento de vinte anos de efetivo exercício no serviço público, dez anos de carreira e 
cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria. 2 - Considera-se como tempo de carreira 
tão só aquele prestado nos cargos de mesmas atribuições, ainda que em classes distintas, não podendo ser 
considerado todo o período de exercício no serviço público, o qual corresponde, na verdade, ao requisito do inciso 
III da norma constitucional. 3 - Recurso ordinário improvido. (RMS 28228 RS 2008/0252556-5, Orgão Julgador T5 - 
QUINTA TURMA, Publicação DJe 16/04/2012, Julgamento 28 de Fevereiro de 2012, Relator Ministro MARCO 
AURÉLIO BELLIZZE) 
Tempo na Carreira
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Tempo no cargo efetivo em que irá se aposentar o servidor, e 
deverá ser cumprido integralmente no cargo efetivo titulado na 
data imediatamente anterior à da concessão do benefício
Tempo no Cargo
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Artigo 2º, VI da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
Cargo efetivo: o conjunto de atribuições, deveres e 
responsabilidades específicas definidas em estatutos dos entes 
federativos cometidas a um servidor aprovado por meio de 
concurso público de provas ou de provas e títulos 
Tempo no Cargo
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Artigo 73, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
Para efeito do cumprimento dos requisitos de concessão das 
aposentadorias previstas nos art. 58, 59, 67, 68 e 69, o tempo de 
efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria deverá 
ser cumprido no cargo efetivo do qual o servidor seja titular na 
data imediatamente anterior à da concessão do benefício
Tempo no Cargo
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STF Tema 1.207: A promoção por acesso de servidor a classe distinta na 
carreira não representa ascensão a cargo diverso daquele em que já 
estava efetivado, de modo que, para fins de aposentadoria, o prazo 
mínimo de cinco anos no cargo efetivo, exigido pelo art. 40, § 1º, III, da 
Constituição Federal, na redação da Emenda Constitucional 20/1998, e 
pelos arts. 6º da Emenda Constitucional 41/2003 e 3º da Emenda 
Constitucional 47/2005, não recomeça a contar pela alteração de 
classe”. [Emenda Constitucional 41/2003, art. 6º. Emenda 
Constitucional 47/2005, art. 3º] 
RE 1.322.195. 
Tempo no Cargo
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Portaria MPS nº 154/2008 - Disciplina procedimentos sobre a 
emissão de certidão de tempo de contribuição pelos regimes 
próprios de previdência social
Lei nº 13.846, de 18/06/2019 – Conversão da MP 871/2019
Tempo de Serviço / Contribuição
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Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
V - é vedada a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição - CTC 
com o registro exclusivo de tempo de serviço, sem a comprovação de 
contribuição efetiva, exceto para o segurado empregado, empregado 
doméstico, trabalhador avulso e, a partir de 1º de abril de 2003, para o 
contribuinte individual que presta serviço a empresa obrigada a 
arrecadar a contribuição a seu cargo, observado o disposto no § 5º do 
art. 4º da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003;
Tempo de Serviço / Contribuição
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Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
Parágrafo único. O disposto no inciso V do caput deste artigo não 
se aplica ao tempo de serviço anterior à edição da Emenda 
Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, que tenha sido 
equiparado por lei a tempo de contribuição.
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Tempo de Serviço / Contribuição
Artigo 4º, da EC 20/98
Art. 4º - Observado o disposto no art. 40, § 10, da Constituição 
Federal, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente 
para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a 
matéria, será contado como tempo de contribuição.
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Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
VI - a CTC somente poderá ser emitida por regime próprio de 
previdência social para ex-servidor; 
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Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
VII - é vedada a contagem recíproca de tempo de contribuição do 
RGPS por regime próprio de previdência social sem a emissão da 
CTC correspondente, ainda que o tempo de contribuição referente 
ao RGPS tenha sido prestado pelo servidor público ao próprio ente 
instituidor; 
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Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
VIII - é vedada a desaverbação de tempo em regime próprio de 
previdência social quando o tempo averbado tenha gerado a 
concessão de vantagens remuneratórias ao servidor público em 
atividade; e
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Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
IX – para fins de elegibilidade às aposentadorias especiais 
referidas no § 4º do art. 40 e no § 1º do art. 201 da Constituição 
Federal, os períodos reconhecidos pelo regime previdenciário de 
origem como de tempo especial, sem conversão em tempo 
comum, deverão estar incluídos nos períodos de contribuição 
compreendidos na CTC, e discriminados, de data a data. 
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Art. 158. A CTC oriunda de outros regimes de previdência, 
emitida a partir de 16 de maio de 2008, data da publicação 
da Portaria MPS nº 154, somente poderá ser aceita para 
fins de contagem recíproca no RGPS, desde que emitida na 
forma do Anexo XV da Instrução Normativa PRES/INSS nº 
128, de 2022.
Tempo de Serviço / Contribuição
EMISSÃO CTC RPPS – IN 128/2022
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X - relação das remunerações de contribuição por competência, 
a serem utilizadas no cálculo dos proventos da aposentadoria, 
apuradas em todo o período certificado desde a competência 
julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior 
àquela competência, constante no Anexo XXIII da Instrução 
Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022.
Tempo de Serviço / Contribuição
EMISSÃO CTC RPPS – IN 128/2022
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Tempo de Serviço / Contribuição
Modelo CTC - RPPS
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Tempo de Serviço / Contribuição
Modelo CTC - RPPS
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Modelo CTC - RPPS
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Tempo de Serviço / Contribuição
Modelo CTC - RPPS
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Art. 15. Poderá haver revisão da CTC pelo ente federativo emissor, inclusive para 
fracionamento de períodos, desde que previamente devolvida a certidão original. 
Parágrafo único. Observado o disposto no art. 9º, será admitida revisão da CTC para 
fracionamento de períodos somente quando a certidão comprovadamente não tiver sido 
utilizada para fins de aposentadoria no RGPS ou para fins de averbação ou de 
aposentadoria em outro RPPS, ou ainda, uma vez averbado o tempo, este não tiver sido 
utilizado para obtenção de qualquer direito ou vantagem no RPPS. 
REVISÃO CTC EMITIDA PELO RPPS – PORTARIA 154/2008
Tempo de Serviço / Contribuição
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Art. 16. Para possibilitar a revisão da CTC, o interessado deverá apresentar:
I - requerimento escrito de cancelamento da certidão, no qual esclarecerá o fim e 
a razão do pedido;
II - a certidão original, anexa ao requerimento; e
III - declaração emitida pelo regime previdenciário a que se destinava a certidão 
contendo informações sobre a utilização, ou não, dos períodos lavrados na 
certidão e, em caso afirmativo, para que fins foram utilizados. 
REVISÃO CTC EMITIDA PELO RPPS – PORTARIA 154/2008
Tempo de Serviço / Contribuição
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Art. 20. Para revisão da CTC que tenha sido utilizada no RGPS ou em outro RPPS, 
aplica-se o prazo decadencial estabelecido para esse fim na forma da legislação 
do ente federativo, salvo comprovada má-fé.
Parágrafo único. No caso de ausência de lei do ente federativo que estabeleça 
prazo decadencial para revisão da CTC, aplica-se o prazo decadencial de dez 
anos, contados da data de emissão da certidão, salvo comprovada má-fé, 
conforme estabelece no âmbito do RGPS a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. 
REVISÃO CTC EMITIDA PELO RPPS – PORTARIA 154/2008
Tempo de Serviço / Contribuição
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Art. 511. A Certidão de Tempo de Contribuição - CTC emitida pelo INSS é o instrumento que permite que o tempo de 
contribuição vertido para o RGPS seja aproveitado por Regimes Próprios de Previdência Social - RPPSs ou Regimes de 
Previdência Militar, para fins de contagem recíproca. 
§ 1º A CTC deverá ser única, devendo nela constar os períodos de efetiva contribuição ao RGPS, de forma integral, e os 
respectivos salários de contribuição a partir de 1º de julho de 1994.
§ 2º Para a expedição da CTC, não será exigido que o segurado se desvincule de suas atividades abrangidas pelo RGPS.
§ 3º Para efeito do disposto no caput, a pedido do interessado, a CTC poderá ser emitida para períodos fracionados, o 
qual deverá indicar os períodos que deseja aproveitar no órgão de vinculação.
Art. 512. A CTC só poderá ser emitida para períodos de contribuição vinculados ao RGPS.
EMISSÃO CTC INSS – ARTs. 511 a 516 – IN 128/2022
Tempo de Serviço / Contribuição
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I - para o período em que o segurado contribuinte individual e o 
facultativo tiverem contribuído com base na alíquota reduzida de 5% 
(cinco por cento) ou 11% (onze por cento), ou recebido 
salário-maternidade nestas condições, desde que complementadas as 
contribuições para o percentual de 20% (vinte por cento);
EMISSÃO CTC INSS – ART. 514, I – IN 128/2022
Tempo de Serviço / Contribuição
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§ 1º Caso o requerente seja aposentado pelo RGPS, é permitida a emissão de CTC para períodos 
de contribuição posteriores à data do início do benefício, desde que as respectivas contribuições 
não tenham sido restituídas ao segurado em forma de pecúlio. Para períodos de contribuição 
anteriores à data de início da aposentadoria, somente será permitida a emissão de CTC na 
hipótese em que o período de contribuição tiver sido descartado da aposentadoria em razão de 
averbação automática em outro regime de previdência realizado até 17 de janeiro de 2019, data 
da vigência da Medida Provisória nº 871.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 514, § 1º – IN 128/2022
Tempo de Serviço / Contribuição
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Art. 515. Quando for solicitada CTC com identificação do tempo de serviço 
prestado em condições perigosas ou insalubres, será realizada a análise de 
mérito da atividade cujo reconhecimento é pretendido como atividade especial.
Parágrafo único. Os períodos reconhecidos pelo INSS como de tempo de 
atividade exercida em condições especiais deverão ser incluídos na CTC e 
discriminados de data a data, sem conversão em tempo comum.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 515 – IN 128/2022
Tempo de Serviço / Contribuição
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Art. 516. Quando for solicitada CTC por requerente com deficiência, ele será submetido 
à avaliação médica e social para fins da avaliação da deficiência e seu grau.
Parágrafo único. A CTC deverá conter a indicação dos períodos de tempo de 
contribuição ao RGPS na condição de segurado com deficiência e os respectivos graus, 
não sendo admitida a conversão do tempo de contribuição exercido pelo segurado com 
deficiência em tempo de contribuição comum.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 516 – IN 128/2022
Tempo de Serviço /
Contribuição
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(...) § 1º Para efeito do disposto no caput, a pedido do interessado, a CTC poderá 
ser emitida para períodos fracionados, o qual deverá indicar os períodos que 
deseja aproveitar no órgão de vinculação, observando que o fracionamento 
poderá corresponder à totalidade do vínculo empregatício ou apenas parte dele.
§ 2º Entende-se por período a ser aproveitado, o tempo de contribuição indicado 
pelo interessado para utilização junto ao RPPS ao qual estiver vinculado.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 544 – Portaria 991/2022
Tempo de Serviço / Contribuição
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SÚMULA 66 - TNU
O servidor público ex-celetista que trabalhava sob condições 
especiais antes de migrar para o regime estatutário tem 
direito adquirido à conversão do tempo de atividade especial 
em tempo comum com o devido acréscimo legal, para efeito 
de contagem recíproca no regime previdenciário próprio dos 
servidores públicos.
SÚMULA 66 - TNU
Tempo de Serviço / Contribuição
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EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTAGEM ESPECIAL DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. PERÍODO 
ANTERIOR À INSTITUIÇÃO DO REGIME JURÍDICO ÚNICO. DIREITO ADQUIRIDO. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. RATIFICAÇÃO 
DA JURISPRUDÊNCIA FIRMADA POR ESTA SUPREMA CORTE PELO PLENÁRIO VIRTUAL. POSSIBILIDADE. ART. 325 DO RISTF. 
CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA CRISTALIZADA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO MERECE TRÂNSITO. AGRAVO MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CPC/1973. 1. O entendimento da Corte 
de origem, nos moldes do assinalado na decisão agravada, não diverge da jurisprudência firmada no Supremo Tribunal Federal. O 
tempo de serviço prestado por servidor público ex-celetista, em período anterior à instituição do regime jurídico único, uma vez 
comprovadas as condições insalubres, periculosas ou penosas, constituiu direito adquirido para todos os efeitos. 2. Possibilidade 
de reafirmação de jurisprudência dominante desta Suprema Corte em repercussão geral pelo Plenário Virtual. Precedentes. 3. As 
razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada. 4. Agravo 
regimental conhecido e não provido. 
RE 612.358 – Repercussão Geral – STF – Tema 293
Tempo de Serviço / Contribuição
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EMISSÃO CTC INSS – MEU.INSS
Tempo de Serviço / Contribuição
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Art. 517. A CTC pode ser revista a qualquer tempo, a pedido do interessado ou de seus 
dependentes, desde que não seja alterada a destinação dos períodos já averbados e 
utilizados para obtenção de aposentadoria ou vantagem no RPPS.
§ 1º Os períodos de trabalho constantes na CTC serão analisados de acordo com as regras 
vigentes na data do pedido, para alteração, manutenção ou exclusão, e consequente 
cobrança das contribuições devidas, se for o caso, ressalvado o disposto no § 2º.
§ 2º O disposto no § 1º não se aplica na ocorrência de erro material por parte do INSS, 
independentemente da origem do pedido, para resguardar os direitos do interessado, 
devendo ser seguida a legislação da época da emissão da CTC original, e o documento revisto 
deve manter a numeração original.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 128/2022
Tempo de Serviço / Contribuição
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§ 3º Todos os períodos de atividade rural constantes em CTC emitida a partir de 14 de 
outubro de 1996 devem ter sido objeto de recolhimento de contribuições ou de indenização 
correspondente, devendo ser revistas as respectivas certidões emitidas em desacordo com o 
disposto neste parágrafo.
§ 4º Não serão objeto de revisão as certidões emitidas no período de 14 de maio de 1992 a 
26 de março de 1997, com conversão de período de atividade especial, continuando válidas.
§ 5º Nos casos em que o tempo certificado já tenha sido utilizado para fins de vantagens no 
RPPS, a certidão poderá ser revista para inclusão de períodos de trabalho anteriores ou 
posteriores ao período certificado e para alteração de destinação, observado o disposto no 
caput.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 128/2022
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Art. 518. Caberá revisão da CTC de ofício, observado o prazo 
decadencial, desde que tal revisão não importe em dar à certidão 
destinação diversa da que lhe foi dada originariamente.
Parágrafo único. Em se tratando de apuração de irregularidade 
com indício de dolo ou fraude, a CTC poderá ser revista a qualquer 
tempo.
Art. 519. É permitido o cancelamento da CTC a pedido do 
requerente, nos moldes do art. 517, no que couber.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 128/2022
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Art. 562. A CTC pode ser revista a qualquer tempo, a pedido 
do interessado ou de seus dependentes, desde que não seja 
alterada a destinação dos períodos já averbados e utilizados 
para obtenção de aposentadoria ou vantagem remuneratória 
ao servidor público em atividade no RPPS, mediante a 
apresentação dos seguintes documentos:
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – Portaria 991/2022
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I - solicitação do cancelamento da certidão emitida;
II - certidão original, salvo se emitida em meio eletrônico; e
III - declaração emitida pelo órgão de lotação do 
interessado, contendo informações sobre a utilização ou não 
dos períodos certificados pelo INSS, e para quais fins foram 
utilizados.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – Portaria 991/2022
Tempo de Serviço / Contribuição
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§1º Serão consideradas como concessão de vantagens 
remuneratórias ao servidor público em atividade as verbas de 
anuênio, quinquênio, abono de permanência em serviço ou outras 
espécies de remuneração, pagas pelo ente público.
§ 2º Em caso de impossibilidade de devolução pelo órgão de 
RPPS, caberá ao emissor encaminhar a nova CTC com ofício 
esclarecedor, informando quanto ao cancelamento dos efeitos da
anteriormente emitida.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – Portaria 991/2022
Tempo de Serviço / Contribuição
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§3º Nos casos em que o tempo certificado já tenha sido utilizado para fins de 
aposentadoria ou vantagens remuneratórias ao servidor público em atividade, a 
CTC poderá ser revista para inclusão de períodos de trabalho anteriores ou 
posteriores ao período certificado, devendo ser observado, em relação a alteração 
de destinação, o disposto no caput.
§ 4º Nas hipóteses de demissão do cargo efetivo ou cassação de aposentadoria 
concedida pelo RPPS, na qual tenha sido emitida pelo INSS, o período certificado 
para fins contagem recíproca volta a ser tornar disponível para utilização no 
próprio RGPS, cabendo revisão para alteração do órgão destino da CTC, se assim 
pretender o seu titular.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – Portaria 991/2022
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Art. 563. Nos pedidos de revisão de CTC deverá ser observado que:
I - verificando-se a ocorrência de erro material na certificação dos dados por parte do INSS, o
documento deve ser revisto e deve ser mantida a numeração original;
II - para os demais casos, a CTC original deve ser cancelada, devendo ser emitida nova CTC.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no inciso II, os períodos de trabalho constantes na CTC
serão analisados de acordo com as regras vigentes na data do pedido, para alteração, 
manutenção ou exclusão, e consequente cobrança das contribuições devidas, se for o caso.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – Portaria 991/2022
Tempo de Serviço / Contribuição
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Art. 564. Todos os períodos de atividade rural anterior à 
competência novembro de 1991, e atividade comprovada como 
segurado especial em qualquer período, constantes em CTC 
emitida a partir de 14 de outubro de 1996, devem ter sido objeto 
de recolhimento de contribuições
ou de indenização 
correspondente, devendo ser revistas as respectivas certidões 
emitidas em desacordo com o disposto neste item.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – Portaria 991/2022
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Art. 565. Não serão objeto de revisão as certidões emitidas no período de 14 de maio de 
1992 a 26 de março de 1997, com conversão de período de atividade especial, continuando 
elas válidas.
Art. 566. Caberá revisão da CTC de ofício, observado o prazo decadencial, desde que tal 
revisão não importe em dar à certidão destinação diversa da que lhe foi dada 
originariamente, mediante informação do Ente Federativo quanto à possibilidade ou não da 
devolução da original.
Art. 567. Em se tratando de apuração de irregularidade com indício de dolo ou fraude, a CTC
poderá ser revista a qualquer tempo.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – Portaria 991/2022
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Tempo de Serviço / Contribuição
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Tempo de Serviço / Contribuição
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Considerada base de cálculo em determinadas regras de 
aposentadoria e pensão, é constituída pelo valor do 
vencimento básico fixado em lei e das demais vantagens 
funcionais de caráter permanentes, fixadas em lei.
Última Remuneração
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Artigo 2º, IX da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
IX - remuneração do cargo efetivo: o valor constituído pelos 
vencimentos e pelas vantagens pecuniárias permanentes do 
respectivo cargo, estabelecidas em lei de cada ente, acrescido dos 
adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais 
permanentes.
Última Remuneração
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Média aritmética simples das maiores remunerações ou 
subsídios, utilizados como base para as contribuições do servidor 
aos regimes de previdência a que esteve vinculado, 
correspondentes a oitenta por cento de todo o período 
contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do 
início da contribuição, se posterior àquela competência.
Média
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O valor inicial do provento, calculado pela média, por ocasião de 
sua concessão, não poderá exceder a remuneração do respectivo 
servidor no cargo efetivo em que se deu aposentadoria, 
conforme definição do inciso IX do art. 2º, da Lei 10.887/2004.
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Artigo 61, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
Art. 61. No cálculo dos proventos das aposentadorias referidas nos 
art. 56, 57, 58, 59, 60 e 67, concedidas a partir de 20 de fevereiro 
de 2004, será considerada a média aritmética simples das maiores 
remunerações ou subsídios, utilizados como base para as 
contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve 
vinculado, correspondentes a oitenta por cento de todo o período 
contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do 
início da contribuição, se posterior àquela competência.
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Artigo 1º, da Lei 10.887/04
Art. 1º No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores 
titulares de cargo efetivo de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas 
autarquias e fundações, previsto no § 3º do art. 40 da 
Constituição Federal e no art. 2º da Emenda Constitucional no 41, 
de 19 de dezembro de 2003, ...
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Artigo 1º, da Lei 10.887/04
... será considerada a média aritmética simples das maiores 
remunerações, utilizadas como base para as contribuições do 
servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, 
correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período 
contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do 
início da contribuição, se posterior àquela competência.
Média
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Critério de correção de proventos e pensões. Assegura que estes 
“serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se 
modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também 
estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios 
ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, 
inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do 
cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de 
referência para a concessão da pensão, na forma da lei”.
Paridade
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Art. 7º, da EC nº 41/2003
Art. 7º Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição 
Federal, os proventos de aposentadoria dos servidores públicos 
titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus dependentes 
pagos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas 
suas autarquias e fundações, em fruição na data de publicação 
desta Emenda, bem como os proventos de aposentadoria dos 
servidores e as pensões dos dependentes abrangidos pelo art. 3º 
desta Emenda, (...)
Paridade
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Art. 7º, da EC nº 41/2003
(...) serão revistos na mesma proporção e na mesma data, 
sempre que se modificar a remuneração dos servidores em 
atividade, sendo também estendidos aos aposentados e 
pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente 
concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando 
decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou 
função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de 
referência para a concessão da pensão, na forma da lei.
Paridade
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Critério de correção de proventos e pensões. Assegura “o 
reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.
Art. 15 da Lei Federal nº 10.887/2004, prevê tal reajuste na mesma 
data e índice do RGPS.
Manutenção do Valor Real
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O Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu medida cautelar na 
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4.582, que o 
artigo 15, da Lei 10.887/2004, não se aplica aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios, mas apenas à União
Manutenção do Valor Real
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Art. 40, Parágrafo 8º, da CF, redação da EC nº 41/2003
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para 
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme 
critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003)
Manutenção do Valor Real
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
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Art. 83, da ON 02/2009
Art. 83. A partir de janeiro de 2008, os benefícios de 
aposentadoria de que tratam os arts. 56, 57, 58, 59, 60 e 67 e de 
pensão previstas no art. 66, concedidos a partir de 20 de fevereiro 
de 2004, devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, nas mesmas datas e índices utilizados 
para fins de reajustes dos benefícios do RGPS, excetuadas as 
pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que 
tenham se aposentado em conformidade com o art. 69. 
Manutenção do Valor Real
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Art. 83, da ON 02/2009
§ 1º No período de junho de 2004 a dezembro de 2007, aplica-se, 
aos benefícios de que trata o caput, o reajustamento de acordo 
com a variação do índice oficial de abrangência nacional adotado 
pelo ente federativo nas mesmas datas em que se deram os 
reajustes dos benefícios do RGPS
Manutenção do Valor Real
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Art. 83, da ON 02/2009
§ 2º Na ausência de adoção expressa, pelo ente, no período de 
junho de 2004 a dezembro de 2007, do índice oficial de 
reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, aplicam-se os mesmos índices utilizados 
nos reajustes dos benefícios do RGPS
Manutenção do Valor Real
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Art. 83, da ON 02/2009
§ 3º No primeiro reajustamento dos benefícios, o índice
será 
aplicado de forma proporcional entre a data da concessão e a 
data do reajustamento
Manutenção do Valor Real
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- APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO (Art. 40, § 1º, III, “a”, CF)
- APOSENTADORIA POR IDADE (Art. 40, § 1º, III, “b”, CF)
- APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (Art. 40, §1º, I CF / Artigo 6º A, 
da EC nº 41/2003, com redação dada pela EC nº 70/2012)
- APOSENTADORIA COMPULSÓRIA (Art. 40, § 1º, II, da CF/88 – 
Redação dada pela EC 88/2015 – Lei 152, de 04/12/2015)
Benefícios - RPPS
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- APOSENTADORIA ESPECIAL (Art. 40, § 4º, I, II e III, CF)
- Deficiente (Lei Complementar 142/2013)
- Atividades de risco (Lei Complementar 51/1985 – 144/2014)
- Condições especiais que prejudiquem a saúde (Súmula 33 STF)
- PENSÃO POR MORTE (Art. 40, §7º, CF)
Benefícios - RPPS
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DISPOSITIVO
CONSTITUCIONAL
DATA LIMITE 
DO INGRESSO 
NO SERVIÇO 
PÚBLICO
DATA LIMITE PARA
IMPLEMENTO DO 
DIREITO
BASE DE CÁLCULO
DO PROVENTO
CORREÇÃO DO 
PROVENTO
Abono de 
Permanência
art. 40, da CF (atual) não há não há média
manutenção do 
valor real
§ 19, art. 40
art. 2º da EC nº 
41/2003
16/12/1998 não há média
manutenção do 
valor real
§ 5º, do art. 2º, 
EC nº 41/2003
art. 6º da EC 41/2003 31/12/2003 não há
última 
remuneração
paridade não
art. 3º da EC 47/2005 16/12/1998 não há
última 
remuneração
paridade não
Benefícios - RPPS
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APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO (Art. 40, § 1º, III, “a”, CF)
PROVENTOS INTEGRAIS
HOMEM QUADRO GERAL MULHER QUADRO GERAL
10 anos no serviço público
05 anos no cargo
60 anos de idade
35 anos de contribuição
10 anos no serviço público
05 anos no cargo
55 anos de idade
30 anos de contribuição
HOMEM QUADRO MAGISTÉRIO MULHER QUADRO MAGISTÉRIO
10 anos no serviço público
05 anos no cargo
55 anos de idade
30 anos de contribuição
10 anos no serviço público
05 anos no cargo
50 anos de idade
25 anos de contribuição
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APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO (Art. 40, § 1º, III, “a”, CF)
ABONO DE PERMANÊNCIA
Artigo 40, § 1º, III, “a”, da CF – Abono de Permanência previsto no § 19, do referido artigo, da CF.
BASE DE CÁLCULO CRITÉRIO DE CORREÇÃO DO PROVENTO
MÉDIA MANUTENÇÃO DO VALOR REAL
O PROVENTO NÃO PODE SUPERAR O VALOR DA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO
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APOSENTADORIA POR IDADE (Art. 40, § 1º, III, “b”, CF)
PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
HOMEM QUADRO
GERAL/MAGISTÉRIO
MULHER QUADRO
GERAL/MAGISTÉRIO
10 anos no serviço público
05 anos no cargo
65 anos de idade
10 anos no serviço público
05 anos no cargo
60 anos de idade
ABONO DE PERMANÊNCIA
Artigo 40, § 1º, III, “b”, da CF – não há abono de permanência.
BASE DE CÁLCULO CRITÉRIO DE CORREÇÃO DO PROVENTO
MÉDIA MANUTENÇÃO DO VALOR REAL
O PROVENTO NÃO PODE SUPERAR O VALOR DA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO
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1ª REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 2º da EC 41/2003)
INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ 16/12/1998 PROVENTOS INTEGRAIS
HOMEM QUADRO GERAL MULHER QUADRO GERAL
05 anos no cargo 
53 anos de idade
35 anos de contribuição
pedágio: 20% sobre o tempo faltante em 16-12-1998 
para atingir 35 anos
05 anos no cargo 
48 anos de idade
30 anos de contribuição
pedágio: 20% sobre o tempo faltante em 16-12-1998 
para atingir 30 anos
HOMEM MAGISTÉRIO MULHER MAGISTÉRIO
05 anos no cargo 
53 anos de idade
35 anos de contribuição
bônus: 17% sobre o tempo trabalhado até 16-12-1998
pedágio: 20% sobre o tempo faltante em 16-12-1998 para 
atingir 35 anos
05 anos no cargo 
48 anos de idade
30 anos de contribuição
bônus: 20% sobre o tempo trabalhado até 16-12-1998
pedágio: 20% sobre o tempo faltante em 16-12-1998 para 
atingir 30 anos
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1ª REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 2º da EC 41/2003)
Em que pese a modalidade seja integral, os proventos serão reduzidos em 
3,5% (para aposentadorias até 31/12/2005) ou 5% (para aposentadorias a 
partir de 1º/01/2006) para cada ano antecipado em relação aos limites de 
idade estabelecidos pelo art. 40, § 1°, III, “a”, e § 5°, da CF (60 anos para o 
homem e 55 anos para a mulher, 55 anos para o homem professor e 50 anos 
para a mulher professora)
ABONO DE PERMANÊNCIA
§ 5º, do artigo 2º, da EC nº 41/2003
BASE DE CÁLCULO CRITÉRIO DE CORREÇÃO DO PROVENTO
MÉDIA MANUTENÇÃO DO VALOR REAL
O PROVENTO NÃO PODE SUPERAR O VALOR DA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO
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2ª REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 6º da EC 41/2003)
INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ 31/12/2003 
PROVENTOS INTEGRAIS
HOMEM QUADRO GERAL MULHER QUADRO GERAL
20 anos no serviço público
10 anos na carreira
05 anos no cargo
60 anos de idade
35 anos de contribuição
20 anos no serviço público
10 anos na carreira
05 anos no cargo
55 anos de idade
30 anos de contribuição
HOMEM QUADRO MAGISTÉRIO MULHER QUADRO MAGISTÉRIO
20 anos no serviço público
10 anos na carreira
05 anos no cargo
55 anos de idade
30 anos de contribuição
20 anos no serviço público
10 anos na carreira
05 anos no cargo
50 anos de idade
25 anos de contribuição
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2ª REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 6º da EC 41/2003)
ABONO DE PERMANÊNCIA
Não há – entretanto a satisfação desses requisitos implica simultaneamente satisfação dos 
previstos no artigo 40, § 1º, III, “a”, da CF (redação da EC nº 20/98), assim se continuar em 
atividade, o servidor faz jus ao abono de permanência previsto na CF, art. 40, § 19, redação da 
EC nº 41/2003.
BASE DE CÁLCULO CRITÉRIO DE CORREÇÃO DO PROVENTO
ÚLTIMA REMUNERAÇÃO PARIDADE
O PROVENTO NÃO PODE SUPERAR O VALOR DA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO
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3ª REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 3º da EC 47/2005)
INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ 16/12/1998 PROVENTOS INTEGRAIS
HOMEM QUADRO GERAL/MAGISTÉRIO MULHER QUADRO GERAL/MAGISTÉRIO
25 anos no serviço público
15 anos na carreira
05 anos no cargo
60 anos de idade
35 anos de contribuição
redução: de 1 ano na idade para cada ano de 
contribuição que supere 35
25 anos no serviço público
15 anos na carreira
05 anos no cargo
55 anos de idade
30 anos de contribuição
redução: de 1 ano na idade para cada ano de 
contribuição que supere 30
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3ª REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 3º da EC 47/2005)
ABONO DE PERMANÊNCIA
Não há
BASE DE CÁLCULO CRITÉRIO DE CORREÇÃO DO PROVENTO
ÚLTIMA REMUNERAÇÃO PARIDADE
O PROVENTO NÃO PODE SUPERAR O VALOR DA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO
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APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (Art. 40, §1º, I CF / Artigo 6º A, da EC 
nº 41/2003, com redação dada pela EC nº 70/2012)
DATA DE INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO
ATÉ 31/12/2003 (art. 6º A EC 41/2003) A PARTIR DE 01/01/2004 (art. 40, §1º, I CF)
INTEGRAL PROPORCIONAL INTEGRAL PROPORCIONAL
BASE DE CÁLCULO DO PROVENTO BASE DE CÁLCULO DO PROVENTO
Última remuneração do cargo efetivo Média, limitada à remuneração do cargo efetivo
CORREÇÃO DO PROVENTO CORREÇÃO DO PROVENTO
Paridade Manutenção do valor real
Proporcional exceto, se proveniente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou 
incurável, na forma da lei.
STF – RE – Repercussão Geral – 656.860 – doenças previstas em LEI
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APOSENTADORIA COMPULSÓRIA (Art. 40, § 1º, II, da CF/88 – Redação 
dada pela EC 88/2015 – Lei 152, de 04/12/2015)
DATA DO ANIVERSÁRIO DE 75 ANOS
A PARTIR DE 01/01/2004
INTEGRAL SE JÁ POSSUIR O TEMPO / PROPORCIONAL
BASE DE CÁLCULO DO PROVENTO
MÉDIA
CORREÇÃO DO PROVENTO
MANUTENÇÃO DO VALOR REAL
O PROVENTO NÃO PODE SUPERAR O VALOR DA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO
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APOSENTADORIA ESPECIAL – Art. 40 CF
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos 
termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
I portadores

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