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Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal

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Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Esôfago 
Esofagectomia total ou parcial 
→ megaesôfago grau IV ou tumor 
O estômago é comumente utilizado para a reconstrução esofágica 
Não pode comer em excesso, sem líquidos junto às refeições 
Dietoterapia 
Pré-operatório 
EM geral, líquidos claros (lavagem) – na véspera 
Líquida prova  Líquida total/Semilíquida  Pastosa  Branda Livre 
Pós-operatório 
SNE – quando iniciar via oral (VO) evoluir conforme aceitação 
Fracionada, ↓ volumes, ↑ densidade calórica, evitar líquidos + sólidos 
Vagotomia total ás vezes é acompanhada por diarreia e esteatorréia (DAN,2017) 
Estômago 
- Câncer gástrico 
Sintomatologia 
 Início: assintomático 
 Dor, empachamento, eructações, anorexia, hemorragia, anemia, perda de peso 
Tratamento cirúrgico 
Gastrectomia total: 
 Reconstrução em Y de Roux 
(Esofagojejunoanastomose e anastomose jejunojejunal) 
Gastrectomia parcial: 
Reconstrução em Billroth I 
(Gastroduodenoanastomose) 
Reconstrução em Billroth II 
(Gastrojejunoanastomose) 
Reconstrução em Y de Roux 
(Esofagojejunoanastomose e anastomose jejunojejunal) 
Dieta sem irritantes gástricos, c/a, seguida de jejum de 8 à 12h antes do procedimento cirúrgico (PROJETO 
ACERTO) 
Gastrectomia Total: Esofagojejunoanastomose 
 Iniciar dieta por SNE progredir via oral: Líquida de prova progredir até branda 
(sem sacarose e sem lactose) fracionada e em pequena quantidade por 30 dias. 
Gastrectomia Subtotal: Gastrojejunoanastomose 
 Dieta via oral: Liquida de Prova, evoluindo até branda, sem sacarose, sem 
lactose por 30 dias. 
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Evitar CHO simples  para evitar síndrome de dumping ou esvaziamento rápido 
Jejuno proximal  absorção de CHO 
Síndrome de dumping  rápida absorção de sacarose, com aumento de glicemia e consequente aumento rápido de 
insulina na tentativa de compensar a hiperglicemia, o que ocasiona hipoglicemia de rebote 
A redução do estômago e a ausência do piloro permitem a passagem rápida do conteúdo gástrico hiperosmolar, 
levando a SD ou do esvaziamento rápido 
Manejo nutricional para controlar sintomas da Síndrome de Dumping 
 Refeição pequenas, em maior frequência 
 Alta ingestão de proteina (reduz índice glicêmico) 
 Pouca ingestão de CHO simples (mais CHO complexos) 
 Pouca ingestão de fibras insolúveis (mais fibras solúveis) 
 Evitar líquidos nas refeições 
Retardar o tempo de trânsito intestinal 
Evitar alimentos hiperosmolares 
Alimentos mais pastosos, menos sólidos 
Alimentos sem lactose, se necessário 
Mecanismos que levam à desnutrição após gastrectomia 
 Ingestão calórica inadequada (sensação de plenitude gástrica, flatulência, perda de apetite (anorexia), 
dispepsia, alteração na motilidade intestinal, disfagia, diarreia, náuseas, vômitos e refluxo) 
 Insuficiência pancreática exócrina (inatividade do duodeno. Má absorção de gorduras) 
 Assincronismo entre alimentos e suco pancreático secretado 
 Tempo de trânsito intestinal reduzido 
 Progressão da doença maligna em pacientes gastrectomizados 
 Aversões alimentares 
 Síndrome de dumping (pode comprometer a ingestão e evoluir com deficiência de cobre, anemia e 
Neutropenia) 
Ocorre também redução de secretina e colecistocinina 
↓ Bile ↓ Enzimas pancreáticas 
Percentual de perda e peso ponderal 
Pós-operatório 
- Perda de 10 - 15% 1 mês 
Perda e peso de 5 a 10 % dentro de seis meses – representa alto risco nutricional 
Outras alterações nutricionais 
 Anemia ferropriva 
 Anemia por carência de vit B12 (células parietais – fator intrínseco) 
 Maior risco de osteopenia e fraturas por déficit de cálcio 
- Duodeno é responsável por absorver minerais – cálcio 
 Polineuropatia por deficiência de tiamina 
 Má absorção de gorduras: a intolerância a gordura pode estar presente especialmente se o nervo vagal é 
ressecado 
 
 
 
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Cirurgia Bariátrica 
Critérios de indicação de CB 
 IMC > 40 (tinha na de 2010 e foi retirado, depois voltou sob retificação publicado no D.O.U 29.jan.2016, 
Seção I, p.287) 
 IMC > 35 + doenças sistêmicas 
 Idade: 16 – 18 a 65 anos 
 Obesidade há > 2 anos – IMC 
 Falência no tratamento clínico < 2 anos 
 Ausência de dependência: drogas e álcool 
 Ausência de transtornos de humor grave, quadros psicóticos ou demenciais graves ou moderados 
INDICAÇÃO DA CIRURGIA 
Como era Como ficou 
Pacientes com IMC maior que 35kg/m2 e portadores de 
comorbidezes que ameacem a vida como: diabetes tipo 
2, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, 
doença coronária, osteoartrites e outras 
Pacientes com IMC maior que 35kg/m2 e portadores de 
comorbidezes (doenças agravadas pela obesidade e que 
melhoram quando a mesma é tratada de forma eficaz) 
que até ameacem a vida como: diabetes, apneia do sono, 
hipertensão arterial, dislipidemia, doenças 
cardiovasculares incluindo doença arterial coronariana, 
infarto do miocárdio (IM) angina, insuficiência cardíaca 
congestiva(ICC), acidente vascular cerebral, hipertensão 
e fibrilação atrial, cardiomiopatia dilatada, cor pulmonale 
e síndrome de hipoventilação, asma grave não 
controlada, osteoartroses, hérnias discais, refluxo 
gastroesofageno, com indicação cirúrgica, colecistopatia 
calculosa, pancreatites agudas de repetição, esteatose 
hepática, incontinência urinária de esforço da mulher, 
infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, 
síndrome dos ovários policísticos, veias varicosas e 
doença hemorroidária, hipertensão intracraniana 
idiopática (pseudotumor cerebri), estigmatização social e 
depressão. 
 
Procedimentos aprovados em cirurgia bariátrica 
Puramente restritivos: 
Banda gástrica ajustável 
Gastrectomia vertical (sleeve) 
Mistos 
Predominantemente restritivo – Derivação em Y de Roux 
Predominantemente disabisortivo – Derivação biliopancreática 
 
Reganho de peso após retirada: Banda gástrica ajustável e Balão gástrico – 6 meses no máximo 
Preparo pré-operatório 
Superobesos, ou seja, aqueles com IMC ≥ 50, deveriam emagrecer 10% do peso pré, a fim de garantir melhor 
controle das comorbidades e reduzir risco cirúrgico e anestésico 
Perda de aproximadamente 10% do peso no pré pode relacionar-se à melhor perda ponderal no primeiro ano de 
pós-operatório 
Avalição antropométrica: IMC atual, circunferência abdominal e avaliação do histórico do peso habitual (MURA, 2016) 
Dieta Liquida ↓ Cal e ↑ PTN/3 dias (Burgos, 2011) 
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
CÂNCER  HIPERCALÓRICA E HIPERPROTEICA 
BARIÁTRICA  HIPOCALÓRICA E HIPERPROTEICA 
Nutrição oral continuada com carboidratos, incluindo goles de líquidos claros até 2h no pré-operatório (ASMBS, 2019) 
Balão intragástrico (BIG) 
 Método auxiliar de perda de peso. NÃO É CIRURGIA 
 Tempo máximo: 6 meses 
 Se houver necessidade de recolocar guardar intervalo de 30 dias 
 Baixo risco, mas geralmente cursa com reganho após ser retirado. (ABESO, 2016) 
Cinturão gástrico ou banda ajustável 
 A perda de excesso de peso é de aproximadamente 50% 
 Após a banda a perda tende a ser + gradual 
 Apresenta melhor resultado de perda e manutenção que mudança de estilo de vida isolada. (ABESO, 2016) 
Bypass gástrico em Y de Roux (BPGYR) 
1º mês: 30 mL de 15 em 15 minutos – 1 hora = 180mL – 6 copos de 30mL 
- 30 Dias: 15 – Liquida 15 – Semilíquida 
 Sem sacarose, 30mL de líquidos – 15/15 min 
 Leite sem lactose: Evitar Dumping / Evitar fermentação 
 Suco de frutas naturais – Evitar sucos osmolares – Laranja puro, uva puro – Dumping 
 Frutose e concentrado em açúcar 
 Liquido coado, pode usar suplemento para diabético, água de coco em poucos horários e coada, pode usar 
whey 
CAPELLA - + restritiva / disabsortiva 
Recomendações no BPGYR 
Não há consenso quanto à evolução da dieta pós-operatória 
Inicia com dieta líquida de prova 
Segue com dieta líquida completa por 1 mês 
Volume: 30mL de 15 em 15 minutos 
HipocalóricaHiperproteica 
Suplemento vitamínico mineral para adulto 
Sem sacarose para evitar síndrome de dumping 
Evitar jejum > 3 para evitar hipoglicemia 
Após 1 mês: dieta branda por 3 dias e após, livre hipocalórica 
 
Gastrectomia vertical ou Sleeve gástrico 
Sem produção de grelina 
Sem risco de Dumping 
Recomendações no Sleeve 
 Consistência: manter dieta líquida durante os primeiros 15 dias. Após: liquida pastosa, até 30 dias 
 Volume: tomar 100mL de 1/1 hora 
 Dividir as principais refeições (café da manhã, almoço e jantar) em 2 horários 
 Pode leite desnatado 
 
Não há consenso quanto à evolução da dieta pós-operatória 
 
 
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Exemplos de protocolos de dieta pós-operatória de CB: 
 Cuppari, 2019 
 Guia prático nacional de CB, 2019 
 ASMBS, 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adoçantes – síndrome metabólica / epidemia da obesidade 
 
Os receptores do sabor doce presentes na língua também estão presentes no intestino, tendo suas paredes revestidas 
por grande rede de neurônios complexos. É sistema nervoso entérico, capaz de identificar tais compostos 
Quanto mais doce a preparação, maior é a ativação desses receptores e maior absorção de açúcar, ou seja, adoçante 
pode ser um facilitador da absorção do açúcar 
 
 O ideal, então, é usar adoçantes em pouca quantidade e com menor potencial de doçura 
 Ressalta-se sempre que o paladar se modifica 
 Recomenda-se o uso de adoçantes naturais, em menor quantidade possível, como estévia e xilitol (xilitol 
pode causar sintomas gastrintestinais) 
 Para minimizar o sabor residual da estévia, pode-se usar associada à taumatina (é uma mistura de proteínas 
de sabor doce extraída de um fruto africano (o Thaumatococcus daniellii) – Katemfe ou “fruta milagrosa” 
(Ferraz e Galdencio, 2019) 
Bebidas 
Evitar, nos primeiros 6 meses PÓS-OPERATÓRIO 
 Bebidas carbonadas e alcoólicas 
 Ácido fosfórico interfere na absorção de cálcio 
 
Aspartame, 
sacarina e 
sucralose 
alteram a 
microbiota 
↓Bacterioides ↑ Firmicutes
↑ > Consumo 
calórico e 
ganho de peso
Açúcar ↑ Insulina ↑ Gordura
Disbiose 
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Derivação Biliodigestiva 
- Cirurgias mistas, predominantemente disabsortiva 
- Scopinaro → + restritivas (30 – 50mL) 
- Duodenal switch → + disabsortiva (300 – 500mL) 
HIPOLIPÍDICAS 
 
Recomendações Nutricionais para Cirurgia Bariátrica 
Proteínas: mínimo de 60g/dia e até 1,5g/Kg de peso ideal/dia (até 2,1g PTN/Kg de peso ideal/dia devem ser 
avaliadas individualmente) (ASMBS, 2019) 
 Renais: 1,2g/Kg 
 Dan, 2017: 90g 
ASMBS, 2020: 
 Deve constituir 10% a 35% da ingestão da ingestão calórica diária 
 Manutenção de peso: 0,8 – 1,2g/Kg de peso por dia 
 Perda de peso ativa: 1,2g/Kg de peso (DBP/O DS pode exigir 1,5-2,0g/Kg de peso/dia) 
 LEUCINA: estimula síntese proteica inclusive no catabolismo 
Whey protein: maior concentração de leucina comparado à caseína, albumina, proteína isolada de soja e proteína 
do trigo 
Cálcio – Citrato de cálcio melhor absorvido 
Calorias: Cal 1000 -1200 (Burgos, 2011) 
HIDRATAÇÂO > 1,5 Litros/dia (30 minutos após as refeições) (ASMBS, 2019) 
 
Carboidratos: 
 Pós-operatório precoce – 50g/dia 
 À medida que a ingestão aumenta – 130g/dia 
 
Lipídios 
 20% a 35% da ingestão calórica diária 
 Maior parte da ingestão de gordura deve ser insaturada (ASMBS, 2020) 
Polivitamínico mineral: ASMBS, 2019 e 2020: Bypass e GV - 2 comprimidos com fórmula para adultos, inicialmente 
na forma mastigável, contendo ferro e tiamina, ASMBS, 2013 e 2020: 1 comprimido com requisitos mínimos para BGA 
e 2 comprimidos para as outras técnicas. ASMBS, 2008: 100% recomendações diárias para banda e 200% para as 
outras técnicas 
Anemia pode estar relacionada à deficiência de ferro, b12, ácido fólico, proteínas, cobre, selênio e zinco. ASMBS, 
2019 
Cirurgia metabólica 
A cirurgia metabólica pode ser considerada como opção para adultos com DM2 e IMC 30,0 – 34,9 Kg/m que não 
conseguem manter perda de peso e melhora das comorbidades (incluindo hiperglicemia) com métodos não cirúrgicos) 
 
 
 
 
 
 
 
- Qualquer cirurgia que mexa com o TGI e que tragam benefícios metabólicos 
 
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Papel das Incretinas 
São hormônios liberados pelo intestino, após refeição, para estimular a produção de insulina (insulinotrópicos) 
IN – Intestine CRE – Secretion TIN – Insulin 
Principais: 
GIP (peptídeo inibidor gástrico): Estimula secreção de insulina pelo pâncreas 
GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon): Melhora a sensibilidade a insulina e reduz o consumo de alimentos 
Age no cérebro: PROMOVE SACIEDADE E REDUZ APETITE 
Bypass gástrico 
Ingestão do alimento – Trato GI (liberação de hormônios incretinas – GLP-1 e GIP ativos 
Células β – Captação periférica de glicose - controle de glicemia / ↑ Insulina ↓glucagon ↓ Produção hepática de glicose 
Células α – ↑ Insulina ↓glucagon ↓ Produção hepática de glicose 
↑ Insulina – das células beta (GLP-1 e GIP) Depende de glicose 
↓ Glucagon – das células alfa (GLP-1) Depende de glicose 
Outros entero-hormônios 
Outros entero-hormônios, como: 
Polipeptideo YY (PYY) 
Oxintomodulina (OXM), com o GLP-1 
- Induzem um retardo no trânsito intestinal, levando à saciedade, sinalizando ao pâncreas e ao hipotálamo que houve 
ingestão alimentar suficiente 
CM e seus efeitos no DM2 
 A normalização da glicemia nos primeiros dias da cirurgia sugeriu que a perda de peso não explica inteiramente 
este processo 
 Segundo Le Roux et al., este panorama hormonal começa a surgir tão cedo quanto 48h pós-operatórias 
Surgiram 2 teorias: 
 Hipótese de Foregut (intestino superior) 
 Hipótese Hindgut (intestino inferior) 
Hipótese de Foregut (intestino superior o proximal) 
 A exclusão duodenal e do jejuno proximal do trânsito alimentar previne a secreção de um suposto sinal que 
promoveria resistência insulínica e DM2 
 Bloqueio do fator Rubino 
 
Rubino, 2006; Dan, 2017; Campos et al, 2016 
 
 
 
Sem nutrientes no 
duodeno
Evita secreção de 
um fator 
antiincretinico pelo 
duodeno ("FATOR 
RUBINO")
Permitindo ↑ de 
fatores incretínicos
Levando a redução 
e normalização da 
glicemia
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Hipótese Hindgut (intestino inferior ou distal) 
Baseia-se na exposição do intestino distal aos alimentos aumentando secreção de GLP-1 e PYY. 
A chegada de nutrientes menos digeridos mais rapidamente ao intestino distal estimularia a produção de hormônios 
que levam ao controle glicêmico 
Neste caso são os hormônios incretínicos, com ação de estimular a secreção insulínica e reduzir a ingestão alimentar 
 
Campos et al, 2016; Cummings et al, 2007; Dan, 2017 
Alterações hormonais com a CB 
Ocorre: 
 Aumento de GPL-1 (saciedade) 
 Aumento de PYY (saciedade) 
 Diminuição da leptina (produzida pelo tecido adiposo (saciedade) (obeso produz muita leptina mas ocorre 
resistência à leptina)) 
 Diminuição da grelina (fome) 
Repercussões nutricionais positivas 
Diminuição da resistência à insulina 
Remissão/melhora de patologias (DM, DLP, HAS, apneia do sono, esteatose hepática) 
Fatores que aumentam o risco de deficiência de vitamina B12 em consequência, principalmente, da técnica 
do BGYR (Bordalo, 2011) 
 Incapacidade de liberação da vitamina B12 a partir de alimentos proteicos em decorrência da hipocloridria 
gástrica 
 Má absorção ileal devido a produção inadequada de fator intrínseco no estômago 
 Ressecção ileal em técnicas disabsortivas 
 Intolerância alimentar a alimentos fontes de vitamina B12 como a carne vermelha 
Mecanismos envolvidos na deficiência de ferro no paciente bariátrico 
 Absorção insuficiente do ferro dos alimentos e dos suplementos orais pelo desvio intestinal (duodeno e primeira 
porção do jejuno) 
 Aumento da concentração de hepcidina, decorrente do estado inflamatório crônico da obesidade e que leva a 
um aumentoda excreção de ferro pelas fezes 
 Redução da secreção de ácido clorídrico pelo estômago, que é fundamental para auxiliar na absorção do ferro 
dos alimentos, seja por intolerância ou por saciedade precoce 
 Redução do consumo de carne vermelha, que é a principal fonte de ferro dos alimentos, seja por intolerância 
ou por saciedade precoce 
 Perda por hemorragias, como observado em mulheres com fluxo menstrual aumentado 
 
 
 
INFLAMAÇÃO ↑ HEPCIDINA 
 
 
Exposição 
precoce a 
nutrientes
↑ Produção de 
GLP-1 e PYY 
(anorexígeno)
Reduzindo RI
Melhora do 
quadro 
metabólico
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Intestino 
Câncer colorretal 
- Pólipos 
Tratamento mais comuns – ressecção do tumor 
 Cirurgia Quimioterapia 
 
 
 Radioterapia 
Colectomia / Retossigmoidectomia 
C L A X A N 
O T 
N E 
S 
T 
I 
P 
A 
N 
T 
E 
 
Dietoterapia 
Pré-operatório: Líquidos claros (Véspera) 
Pós-operatório: 1ºDPO – liquida de prova, e posteriormente dieta normal a depender da tolerância gradativa do 
paciente 
 Com perda da válvula ileocecal (VIC) (lado direito): CONSTIPANTE 
 Sem perda da VIC: prevenir constipação 
IMPLICAÇÕES DIETÉTICAS NO PÓS-OP DE COLECTOMIA INDICADA A PACIENTES COM ALTERAÇÕES 
NOS PADRÕES DOS MOVIMENTOS INTESTINAIS (DAN, 2017) 
Reduzir ou suprimir fibra insolúvel; Laxante/ puxa água/ amolece as fezes 
Reduzir inicialmente o total de gordura, aumentar gradativamente de acordo com tolerância 
Reduzir ou suprimir a lactose, reintroduzir gradativamente conforme tolerância 
Evitar estimulantes do peristaltismo: alimentos excessivamente condimentados, pimenta, café e bebidas 
gaseificadas 
Evitar alimentos flatulentos: repolho, pepino, couve-flor, leguminosas com casca, melancia, grão de bico, alcachofra 
Fracionar dieta: 5 – 6 pequenas refeições 
Volume hídrico: 1,5 – 2 L/dia, fracionando em pequenos volumes 
Suplementos de fibra solúvel (goma guar, plantago, ovata) antes das principais refeições p/ aumentar consistência 
e volume das fezes 
Quando o íleo terminal for removido, Vit. B12 intramuscular 
Evitar frituras, alimentos muito quentes ou frios 
Repouso sentado 30 min após as refeições 
Evitar durante 2-3 meses após a cirurgia: leite e derivados, embutidos, patês, carnes muito duras e fibrosas, 
mariscos, cereais integrais e derivados, legumes e verduras muito fibrosas como alcachofra e repolho, frutas cruas 
muito fibrosas, frutas secas, bebidas alcoólicas, maionese, doces e chocolate 
Após fase inicial (2-3 meses): reintroduzir gradativamente alimentos desaconselhados, observando a tolerância. 
Continuar evitando cereais integrais, legumes e verduras muito fibrosas. Consumir com moderação frutas, verduras 
e hortaliças 
 
 
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Ileostomia – Dietoterapia 
 Necessidade acima da média de sal e água para compensar as perdas excessivas nas fezes 
 Sódio: a dieta normal fornece sódio adequado 
 Líquidos: beber 1L a mais do que a quantidade diária produzida pela ostomia 
 Calorias: o gasto calórico é semelhante ao de indivíduos normais 
 Ressecção do íleo terminal: Suplementar Vitamina B12 
 Pode haver baixa ingestão de vitamina C e ácido fólico, por causa da baixa ingestão de hortaliças e frutas 
frescas, requerendo suplementação 
 A absorção de nutrientes pode ser um pouco melhor a partir de frutas e hortaliças cozidas, trituradas ou 
amassadas 
 Alertar sobre evitar vegetais muito fibrosos e mastigar bem os alimentos – evitar que um bolo alimentar 
seja retido no ponto onde o íleo se estreita 
 Fora isso, os pacientes com Ileostomia ou colostomia devem ser encorajados a seguir a sua dieta normal 
restringindo apenas os alimentos que causam problema 
Colostomia – Dietoterapia 
 No pós-operatório imediato: Iniciar com a dieta líquida e evoluir progressivamente para dieta normal, porém 
com baixo teor de fibras 
 Quantidade normal ou aumentada de sal e 1 – 2 litros de líquidos/dia, entre as refeições 
 Introdução de novos alimentos lenta e gradativa para identificar os que causarem desconforto, a fim de 
controlar e evitar 
 Colectomia na região descendente/sigmoide, ingestão aproximada de 30g de fibras, priorizando solúveis, 
associada à alto consumo de água (3L) para evitar constipação 
 Podem causar obstrução do estoma: casca de maçã, repolho cru, milho, coco, frutas secas, laranjas, nozes, 
abacaxi, pipoca, frutas com cascas e sementes 
Tratado de nutrição e Metabolismo em Cirurgia, 2013 
Ostomias: Colostomia e Ileostomia 
 Evitar alimentos que possam aumentar a produção de gases: Bebidas alcoólicas, refrigerantes, chicletes, 
feijão, milho, ervilha, grão-de-bico, couve-flor, repolho, beterraba, pepino, brócolis, batata doce, pimentão, 
cebola, alho, doces e frituras, e qualquer outros alimentos que testado, produza esse sintoma 
 Dan, 2017: Evitar a ingestão de frutas secas, nozes, coco, milho, pipoca, repolho, leguminosas, cebolas e 
demais alimentos que aumentam a produção de gases podem melhorar a adaptação do paciente à sua nova 
condição clínica 
 Evitar alimentos que possam produzir mau odor das fezes (em caso de necessidade): Peixes, carnes 
em conserva, temperos fortes, ovo cozido. 
A dieta do ostomizado é normoglicídica e normolipídica. No pós-operatório imediato deve ser Hiperproteica 
(1,2 – 1,5g/Kg/Dia) 
Hemorroidectomia 
As hemorroidas são veias dilatadas, localizadas em volta do ânus (externas) ou dentro do ânus (interna) 
A cirurgia consiste na remoção do tecido que causa a hemorragia e a dilatação 
Dieta pós-operatória de cirurgias anorretais 
 De imediato à cirurgia, dieta líquida e, lentamente introduzir alimentos sólidos que devem ser bem 
mastigados 
 Consumir alimentos ricos em fibras e sem condimentos 
 Maior ingestão de líquidos 
Psyllium – prevenir diverticulite 
 
 
 
 
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Doença Diverticular 
Diverticulose: Laxante ↑ FIBRAS (25g/dia mulher e 38g/dia homem), ↑ líquidos (2 – 3L) (Krause, 2018) 
 90 % dos pacientes com dieta ↑ teor de fibras permanecem sem sintomas por 5 anos 
Diverticulite: inicialmente com baixo resíduo, dieta elementar ou, em casos complicados NPT. Após remissão do 
quadro inflamatório retornar gradualmente para uma dieta rica em fibras 
Pós-operatório: dieta laxante, ↑ fibras 
Volvo ou Vôlvulo de Sigmoide 
 Volvo que refere a uma torção de segmento do trato digestivo, o que geralmente leva à obstrução 
 Os locais mais comuns de ocorrência são cólon sigmoide e o ceco 
 Tratamento: DISTORÇÃO DO VOLVO OU RESSECÇÃO DO SEGMENTO 
 Dieta igual à da Colectomia, em caso de ressecção. Em longo prazo, prevenir constipação 
Síndrome De Má Absorção (SMA) 
Sinais e/ou sintomas associados à absorção inadequada de nutrientes, podendo ser global (todos os nutrientes) ou 
seletiva (Ex: Vit. B12 no caso de ressecção do íleo) 
Comprimento ID > 620cm – 6m 
Duodeno= 25cm 
Jejuno= 240cm 
Íleo= 360cm 
Cólon= 150cm 
Síndrome Do Intestino Curto (SIC) 
< 2m do ID funcionante 
Conceito: consiste em um conjunto de sinais e sintomas usados para descrever as consequências nutricionais e 
metabólicas de grandes ressecções do intestino delgado 
A SIC ocorre quando existe menos de 200cm de intestino delgado residual funcional 
Pacientes que não sofreram ressecção intestinal, mas que apresentam redução acentuada da superfície de 
absorção do intestino delgado (Ex: DII, espru, enterite por radiação), podem apresentar as mesmas sequelas 
Modificações adaptativas após ressecção intestinal 
O processo de adaptação pode durar até 6 meses /1 ano 
Quase todos os indivíduos podem compensar fisiologicamente a perda de aproximadamente 50% do delgado 
A ressecção de todo o delgado é incompatível com a vida. A não ser que o indivíduo recebe NP indefinidamente 
Complicações da SIC – sinaise sintomas 
A SIC é caracterizada por diarreia, anormalidades dos fluidos e eletrólitos, ↓ K, Ca, Mg, e Zn, ↓ Vit.B12 (ressecções 
extensas do íleo), Fe, vit. Lipossolúveis, má absorção e perda de peso 
Pode haver: 
 Formação de cálculos de oxalato 
o Ocorre hiperoxalúria, devido à excessiva absorção de oxalato 
o O oxalato dietético, em geral, se liga ao cálcio intraluminal e é excretado nas fezes. Porém, na SIC, o 
cálcio liga-se aos ácidos graxos não absorvidos e deixa o oxalato livre para ser absorvido no cólon 
Normal – OXALATO+CÁLCIO → Fezes 
SIC – ÁCIDOS GRAXOS Ñ ABSORVIDOS+CA → Oxalato – mucosa / colón 
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
 Colelitíase – cálculos biliares de colesterol podem desenvolver secundariamente aos sais biliares diminuídos 
dentro da circulação enterohepática 
 Supercrescimento bacteriano (remoção da válvula ileocecal) 
 Hipersecreção gástrica 
Ocorre porque as secreções do intestino delgado normalmente inibitórias, não estão mais presentes 
O ácido excessivo danifica a mucosa proximal remanescente, reduzindo consequentemente a absorção 
A má digestão e absorção consequentes resultam em fezes diarreicas ácidas 
 Acidose lática: 
CHO mal absorvido → fermentados no cólon → D-lactose 
D-lactose → absorvida → acidose lática 
Alterações físicas e metabólicas de acordo com a região ressecada 
 As ressecções do jejuno causam: 
o Hipersecreção gástrica (por diminuição da degradação da gastrina no jejuno) 
o Diarreia osmótica (pela diminuição da absorção) 
o Esteatorreia (muito ácido inativa a lipase) 
Em geral, a adaptação é rápida e sem repercussões nutricionais 
 As ressecções do íleo causam: 
o Diarreia 
o Esteatorreia 
o Hiperoxalúria (nefrolitíase) 
o Podem causar carência de Vit.B12 
Em geral, a adaptação é difícil e com importantes repercussões nutricionais e metabólicas 
O comprimento do segmento jejuno-ileal que um adulto precisa para sobreviver sem NP é: 
 > 120cm (sem cólon em continuidade) 
 > 60cm (com cólon em continuidade) 
A capacidade de manter um bom estado nutricional na SIC depende da: 
 Extensão e da região ressecada 
 Presença da válvula ileocecal e do cólon 
A preservação da válvula ileocecal impede que bactérias normalmente presentes no cólon migrem para o delgado, 
evitando translocação bacteriana 
A superpopulação bacteriana no delgado pode provocar desconjugação de sais biliares e levar à má absorção de 
gorduras e Esteatorreia 
Além disso, aumenta a velocidade de trânsito diminuindo a absorção de nutrientes 
Terapia nutricional na SIC 
A SIC é dividida em 3 fases: 
 Reanimação pós-operatória (1ª fase) 
 Estabilização (2ª fase) 
 Adaptação (3ª fase) 
 
 
 
 
Fibra insolúvel – 
esponja, puxa água 
Nutrição Nas Cirurgias Do Trato Gastrointestinal 
Necessidades nutricionais 
Recomendações gerais 
A alimentação oral deve ser iniciada assim que haja estabilização das perdas eletrolíticas e o controle das perdas 
fecais 
Dietas hipogordurosas, ricas em carboidratos e fibras solúveis com restrição de oxalato (chocolate, bebidas à 
base de cola, chá, pimenta, cenoura, espinafre, pois a absorção aumentada de oxalato nesses pacientes pode 
levar a formação de cálculos de oxalato de cálcio) 
7 - 8 Refeições/dia, pequenos volumes, hipogordurosa e restrita em açúcares simples e fibras insolúveis. 
Com média de 35Kcal/Kg/dia e 1,5gPTN/Kg/dia 
Normalmente são necessários 35mL/Kg/dia de líquidos, porém pode haver necessidade de volumes maiores na 
vigência de diarreia importante e/ou fístula de alto débito 
Diten, 2011 
Vesícula Biliar 
- Colelitíase 
Colecistectomia por Videolaparoscopia – COLELAP 
COLECISTECTOMIA – DIETOTERAPIA 
Pré-operatório: Hipolipídica 
Pós-operatório: embora não seja necessária a restrição de lipídios, deve ser considerado que existe uma 
adaptação do organismo, que ocorrerá 2 meses após a cirurgia 
Não existe recomendação de restrição de lipídios 
Nesse período, pode haver Esteatorreia após ingestão de refeições ricas em gorduras (Silva e Mura, 2016) 
Pâncreas 
Funções: Endócrina (insulina, glucagon e somatostatina) e exócrina (Enzimas digestivas) 
Gastroduodenopancreatectomia cefálica 
Câncer de cabeça de pâncreas 
 Mais comum em homens 
 Alto risco de metástase 
 Tratamento: Qt, Rx e cirurgia 
 Tumor de cabeça de pâncreas tem pior prognóstico 
 Individuo ictérico – bilirrubina – coceira na pele 
 Acolia fecal – fezes sem cor 
 Colúria – urina cor de coca cola 
MESMA DIETA DA GASTRECTOMIA 
GPD CEFÁLICA – DIETOTERAPIA 
 Evoluir liquida de prova → branda sem sacarose (1º mês), Hipolipídica 
1º Mês: 
 = Gastrectomia 
o Branda 
o Sem sacarose 
o Hipolipídica (40 – 60g/dia) – evitar Esteatorreia com perdas nutricionais. Deve haver substituição de 
parte da gordura dietética por TCM para favorecer a absorção de gordura e promover ganho de peso 
(Dan, 2017; Campos. Tratado de Nutrição e metabolismo em Cirurgia, 2013) 
 Calorias: calorimetria indireta, fórmula de bolso (25 – 35Kcal/Kg/dia), Harris-Benedict, DRI (ingestão dietética 
e referência – fórmula para calorias) 
 Proteínas: POI 1,2 – 1,5g/Kg/dia (Campos, 2013) 
 Segundo Krause, 2018: dieta igual a pancreatite crônica (Hipolipídica- 40 – 60g/dia) ↓ álcool 
 No câncer pancreático avançado – dieta suplementada com altas quantidades de W3 – melhora significativa 
da caquexia (provavelmente pela ↓ de citocinas pró-inflamatórias) e maior sobrevida. (Dan, 2017; Campos. 
Tratado de Nutrição e metabolismo em Cirurgia, 2013) 
2º mês 
 Livre conforme aceitação 
 Hipercalórica (suplemento) 
 Hiperproteica 
 Geralmente a suplementação de vitamina D e selênio estão indicadas

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