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Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Normal - Indicação - Alimentos permitidos Branda - Indicação - Alimentos permitidos Pastosa - Indicação - Alimentos permitidos Semilíquidas - Indicação - Alimentos permitidos Líquida completa - Indicação - Alimentos permitidos Líquida restrita - Indicação - Alimentos permitidos Líquida de prova - Indicação - Alimentos permitidos TNO → perda de peso significativa e não intencional, com pelo menos um dos critérios: Perda de peso > 5% em 3 meses ou > 10% em 6 meses IMC abaixo de 20Kg/m2 (idosos) ou 18Kg/m2 (pacientes cirúrgicos, úlcera por pressão, DPOC) ASG grau C ou NRS ≥ 3 Albumina sérica < 30g/l, sem evidências de disfunção hepática ou renal Ingestão oral inadequada (aceitação inferior a 60% da oferta ideal) Na líquida completa – vai leite Na líquida restrita – caldos, é isenta de leite / líquida sem resíduo Líquida de prova – água, chás, água de coco TNE → conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio da alimentação via enteral Nutrição Enteral (NE) Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas RDC 63, ANVISA Objetivos da terapia nutricional Curto prazo: Interrupção ou redução da progressão das doenças Cicatrização das feridas Passagem para nutrição normal Melhora do estado de desnutrição Longo prazo: Manutenção do estado nutricional normal Reabilitação do paciente em termos de recuperação física e social ORAL NASOGÁSTRICA NASOENTERAL OSTOMIAS Médico NUTRICIONISTA Enfermeiro Farmacêutico VIA EXCLUSIVA SUPLEMENTAÇÃO Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Vantagens da TNE Preservação da integridade da mucosa intestinal Decréscimo da taxa metabólica e melhora do balanço nitrogenado Melhora da resposta imune Prevenção da atrofia de vilosidades Redução da translocação bacteriana A TNE deve abranger obrigatoriamente as seguintes etapas VIAS DE ACESSO De acordo com o período de tempo VIA NASOENTERAL (gástrica, duodenal ou jejunal) Baixo custo e fácil colocação Período curto de tempo < 6 semanas Até 3 a 4 semanas (Projeto diretrizes, 2011) ENTEROSTOMIAS Obstrução do TGI superior Período longo de tempo > 6 semanas ou 30 dias Após 3 a 4 semanas (Projeto diretrizes, 2011) GASTROSTOMIA – PROXIMAL JEJUNOSTOMIA – DISTAL ENTEROSTOMIAS [+ caras] │ SONDAS [ + baratas] Jejunostomia Risco de aspiração Atrasa o início da dieta 12 a 24 horas Maior custo (Pró-cinético) [medicamento] Menor complicação (bomba infusora) Indicação e prescrição médica Prescrição dietética Preparação, conservação e armazenamento Transporte Administração Controle clínico laboratorial Avaliação final EM RELAÇÃO – VIAS AÉREAS Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Indicações da TNE A qualquer indivíduo sem condições de atender ao MENOS 60% DE SUAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS, voluntariamente, por meio da via oral desde que o trato gastrointestinal seja funcionante e tenha capacidade de digerir e absorver alimentos, MESMO QUE PARCIALMENTE Risco de desnutrição (2/3 a ¾ NN) Pacientes críticos, hipermetabólicos Trato digestivo total ou parcialmente funcional Previsão de jejum superior a 3 dias em pacientes críticos Paciente gravemente desnutrido pré-operatório Infecção grave, trauma intenso Desnutrição energético-proteica Necessidade de utilização por pelo menos 5 a 7 dias Indicações de TNE em adultos: Pacientes que não podem se alimentar Pacientes com ingestão oral insuficiente Pacientes nos quais a alimentação comum produz dor e/ou desconforto Pacientes com disfunção e má absorção do TGI Distúrbio neuromuscular Anorexia secundaria ou hiporexia persistente Obstrução do TGI superior Hipermetabolismo Distúrbios psiquiátricos Tratamentos específicos Indicação de TNE POR OSTOMIAS EM ADULTOS Primária Disfunção na deglutição Distúrbios no SNC (Estado de consciência) Gastrostomia Doença do colágeno vascular (LES, artrite reumatoide, esclerose sistêmica) Gastrostomia Miastenia grave Gastrostomia Obstrução do TGI alto (Obstáculo mecânico) Neoplasia de orofaringe Gastrostomia Neoplasia/estreitamento esofágico Gastrostomia Neoplasia gástrica Jejunostomia Neoplasia/estreitamento duodenal Jejunostomia Neoplasia pancreática Jejunostomia Adjuvante Esofagectomia Gastrectomia Jejunostomia Gastroduodenopancreatectomia Jejunostomia Ressecção maciça do intestino delgado Jejunostomia Pancreatectomia Jejunostomia Indicação de TNE em crianças: Anorexia Perda de peso Doença ou obstrução esofágica Síndrome do intestino curto Crescimento deficiente Ingestão por via oral inadequada Diarreia crônica não especifica Fibrose cística Desnutrição Estado hipercatábolico Anomalias congênitas Quilotoráx Doenças neurológicas Coma por tempo indeterminado Cirurgia do TGI Câncer associado a QT, RxT e/ou cirurgia Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Contraindicações da TNE Doença terminal Síndrome do intestino curto Obstrução mecânica do TGI ou pseudo-obstrução Sangramento/hemorragia de TGI severa Vômitos incoercíveis e diarréia grave Fístulas enterocutâneas de alto débito Isquemia gastrointestinal Íleo adinâmico/ paralítico Inflamação do TGI Hiperêmese gravídica Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal Refluxo gastroesofágico intenso Enterocolite severa Recusa do paciente Expectativa de utilizar a TNE em período inferior a 5-7 dias para pacientes desnutridos ou 7-9 dias para pacientes bem nutridos Localização Gástrica Vantagens: Maior tolerância a fórmulas variadas Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas Progressão mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal Introdução de grandes volumes em curto tempo Fácil posicionamento da sonda Desvantagens: Alto risco de aspiração Saída acidental da sonda nasoenteral devido a tosse, náuseas ou vômitos Localização Duodenal/Jejunal Vantagens: Menor risco de aspiração e pneumonia Maior dificuldade de saída acidental da sonda Permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica é inconveniente ou inoportuna Desvantagens: Requer realização de endoscopia Risco de aspiração em pacientes que têm mobilidade alterada ou alimentação à noite Desalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico Requer dietas normo ou hipoosmolares Porções distais ao piloro Duodenal/Jejunal Escoamento rápido → cólica e diarreia → queda no aproveitamento nutricional → prejuízo ao paciente ESSA VIA É PREFERIDA: Gastroparesia Retardo do esvaziamento gástrico Alto risco de aspiração Período pós-operatório imediato Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Métodos de administração INTERMITENTE Administrada em períodos fracionados (a cada 2 – 4 horas) Indicada quando a sonda está posicionada no estômago Bolo: Uso de seringa Gravitacional: Uso da força da gravidade Vantagens: Similar à nutrição oral, fisiológica, baixo custo, não necessita de bomba de infusão e permite deambulação do paciente*** Desvantagens: Risco de Broncoaspiração quando o esvaziamento gástrico é retardado INDICAÇÕES ESPECÍFICAS: Pacientes com esvaziamento gástrico normal e/ou com NE domiciliar ASPECTOS PSICOLÓGICOS: Mais desejáveis ao paciente domiciliar.Permite deambulação CONTÍNUA Dieta administrada, continuamente, por 12 a 24 horas, utilizando uma bomba de infusão Alimentação contínua o Administração por período de 24 horas Alimentação cíclica o Administração por período de 12 horas (geralmente noturna) Vantagens: Facilita a absorção de nutrientes Diminui o risco de complicações Desvantagens: Alto custo Prejudica a deambulação do paciente INDICAÇÕES ESPECÍFICAS: Pacientes incapazes de tolerar alimentação intermitente, imobilizados, infusões lentas e precisas, eventualmente a noite ASPECTOS PSICOLÓGICOS: Maior confiança e confiabilidade de infusão em decorrência do uso da bomba de infusão Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Métodos de administração Administração em bolo Injeção com seringa Volume: 100 a 350mL de dieta (2 a 6h) Irrigação da sonda enteral (20 a 30mL de água) Administração intermitente Força da gravidade Volume de 50 a 500mL de dieta (3 – 6h) Irrigação da sonda enteral (20 a 30mL de água) Administração contínua Bomba de infusão Iniciar: 25 a 30ml/hora/dia Aumentar: 100 a 150ml/hora (24 horas) Administrada no estômago, no jejuno e no duodeno Interrompida de 6 a 8 horas Irrigação da sonda enteral (20 a 30mL de água) Contínua Iniciar com 30ml/hora, aumentando cerca de 25ml/h a cada dia, conforme a tolerância, até atingir o volume total desejado Em pacientes em ESTADO CRÍTICO OU SITUAÇÕES ESPECIFICAS, a infusão pode iniciar-se com 10ml/hora Intermitente Consiste em fracionar o volume total que se deseja infundir, de forma que sejam infundidos 150 a 350mL de dieta enteral por cerca de 60 a 90 minutos, com intervalo de 3 a 4 horas Mista Infusão contínua no período noturno e intermitente durante o período diurno Quanto a complexidade dos nutrientes Polimérica: Macronutrientes na forma intacta Teor de fibras variável Oligomérica ou semielementar: Macronutrientes parcialmente hidrolisados (oligopeptídeos) Absorção passiva Alta osmolaridade Custo elevado Monomérica ou elementar: 100% aa livres Mecanismo ativo Não contém fibras Alta osmolaridade Alto custo Classificação das fórmulas enterais quanto a especialização da fórmula Padrão Especializada Imunossupressão Intolerância à glicose Doença renal Doença pulmonar Doença hepática Trauma/estresse Classificação das fórmulas enterais quanto à densidade calórica Categorização Densidade Acentuadamente Hipocalórica < 0,6 Hipocalórica 0,6 – 0,8 Normocalórica 0,9 – 1,2 Hipercalórica 1,3 – 1,5 Acentuadamente hipercalórica > 1,5 Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Fatores que afetam a Osmolaridade (mOsm/Kg de água): Minerais/eletrólitos Proteínas (aa) Carboidratos (glicose) Composição das fórmulas enterais Fibras: Varia entre 5 a 14g de fibras/l Polissacarídeo da soja Água: As fórmulas enterais contem 690 a 860ml de água/1000ml Vitaminas e minerais: Adequada (1200ml) Água Densidade calórica (Kcal/ml) Conteúdo de água (ml/1000ml) Conteúdo de água (%) 1,0 – 1,2 800 – 860 80 – 86% 1,5 760 – 780 76 – 78% 2,0 690 – 710 68 – 71% NECESSIDADES HÍDRICAS: 1ml/Kcal MÉDIA PARA ADULTOS: 30 a 40mL/Kg MÉDIA PARA IDOSOS: 25mL/Kg CRIANÇAS: 1500mL para os primeiros 20Kg + 20mL/Kg acima Complicações da TNE Gastrointestinais: Náuseas, vômitos Estase gástrica RGE Diarreia* Constipação* Metabólicas: Hiper-hidratação Desidratação HIPERGLICEMIA Hipoglicemia HIPERCALEMIA HIPOFOSFATEMIA Mecânicas: Erosão nasal Sinusite aguda Esofagite Ulceração esofágica Fístula traqueoesofágica Causas mais comuns de diarreia na TNE Uso de agentes osmóticos: Alta osmolaridade Contaminação da fórmula enteral Idade avançada Induzida por medicação Temperatura da dieta enteral (ideal temperatura ambiente) Estado clínico do paciente Infecções intestinais Intolerância à lactose Presença de FODMAPs. Ex: FOS, GOS Classificação das fórmulas enterais quanto à osmolaridade Hipotônica (280 a 300mOsm) Isotônica (300 a 350mOsm) Levemente hipertônica (350 a 550mOsm) Hipertônica (550 a 750mOsm) Acentuadamente hipertônica (> 750mOsm) Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Consequências da diarreia na TNE Distúrbio hidroeletrolítico Translocação bacteriana Infecção pós-cirúrgica Aparecimento de escara Piora da desnutrição Tratamento da diarreia na TNE Uso de fibras – 10 a 20g de fibras solúveis/dia Uso de probióticos (CONTROVERSA) Não se deve interromper a administração da TNE, mais avaliar as possíveis causas Infusão contínua, controlado pela força gravitacional ou preferencialmente por meio de bombas de infusão Uso de dietas oligoméricas Complicações tardias relacionadas ao tempo prolongado de utilização de sonda nasoenteral: Migração da sonda Aspiração pulmonar da dieta Lesão da mucosa do TGI Infecções de vias aéreas e trato respiratório superior Estenose esofágica Paralisia de cordas vocais Complicações relacionadas as ostomias - GASTROSTOMIA Remoção acidental da sonda Obstrução da sonda Infecção de parede Fistula gástrica Peritonite química Sangramento Perfuração gástrica pela sonda Complicações relacionadas as ostomias - JEJUNOSTOMIA Remoção acidental da sonda Obstrução da sonda Vazamento e fístula entérica Volvo e obstrução intestinal Peritonite Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Terapia nutricional domiciliar (TND) Pode ser definida como assistência nutricional e clínica ao paciente em seu domicilio - Pacientes de média e alta complexidade Objetivos: Recuperar ou manter o nível máximo de saúde, funcionalidade e comodidade do paciente Evitar hospitalização recorrente ou prolongada Reduzir CUSTOS assistenciais ORAL → ENTERAL → PARENTERAL Indicações: Terapia nutricional enteral domiciliar (TNED) ↓ ingestão oral para manter seu estado nutricional e de hidratação Terapia nutricional parenteral domiciliar (TNPD) Nutrição oral e enteral está temporariamente ou definitivamente IMPOSSIBILITADA Distúrbios de absorção Critérios de seleção para aprovação da TND Estabilidade hemodinâmica Condições clínicas do tratamento no domicílio Presença de um familiar ou cuidador responsável e capacitado Domicílio com condições de higienização e manipulação de dieta Local apropriado para armazenamento da TN indicada Aprovação de alguma fonte pagadora, privada ou pública Atuação de uma equipe multiprofissional de terapia nutricional, com médico, enfermeiro, nutricionista e farmacêutico Nutrição Parenteral (NP): Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas PORTARIA Nº 272/MS/SNVS, DE 8 DE ABRIL DE 1998 NPT 2 em 1 – aa e glicose NPT 3 em 1 – aa, glicose e lipídios Tipos Nutrição parenteral periférica (NPP): Veia periférica de grosso calibre É indicada para períodos curtos (7 a 10 dias - 15 dias) 1000 – 1500Kcal/dia Osmolaridade é menor do que 900mOsm/L Vantagens: Ausência de complicações relacionadas a punção e presença de cateter central Punção venosa mais fácil, rápida e de menor custo Menor probabilidade de hiperglicemia (fórmula contêm mais lipídeos) Nutrição parenteral total (NPT): Veia central É indicada para uso superior a 7 a 10 dias (15 dias) A osmolaridade é superior a 1000mOsm/L Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Vias de acesso Acesso venoso periférico: Períodos curtos ou como alimentação complementar Impactomínimo do estado nutricional Menor taxa de infecções e menor custo Não permite a infusão de soluções hiperosmolares Acesso central: Períodos longos (> 10 dias/15 dias) Soluções hiperosmolares (> 900 mOsm/L) Maior risco de infecções As duas veias mais utilizadas: veia subclávia e veia jugular interna Indicações da TNP TGI não funciona, está obstruído ou inacessível pelo menos 7 dias Vômitos intratáveis/incoercíveis Diarreia grave/intratável Doenças inflamatórias intestinais [fase sintomática] Síndrome do intestino curto [ressecção mínima = enteral │ressecção máxima = parenteral] Mucosite e Esofagite Íleo adinâmico (prolongado ou paralítico) Obstrução intestinal Fístulas enteroentéricas e/ou intercutâneas (repouso intestinal) Fase pré-operatória (desnutrição grave) Pós-trauma Pancreatite aguda Hemorragia gastrointestinal severa/persistente Doença hepática grave Prematuros de baixo peso Contraindicações da TNP Em pacientes hemodinamicamente instáveis Hipovolemia Choque cardiogênico ou séptico Fase aguda do trauma (ebb-phase) Edema agudo de pulmão Infarto agudo do miocárdio Anúria sem diálise Distúrbios metabólicos e eletrolíticos graves Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Componentes das soluções de nutrição parenteral Glicose monoidratada Forma de dextrose a 15%, 50% ou 70% Ampolas, frascos ou bolsas plásticas, pH 3, concentração 5 a 70% Fornece 3,4Kcal por grama Máxima concentração de glicose o Via periférica – 10% o Via central - 35% Quantidade mínima de glicose é 100 a 150g (200g) por dia TIG: 5 a 8mg/Kg/min (7mg/Kg/min) – pacientes estáveis TIG: 3mg/Kg/min – pacientes graves Aminoácidos Soluções-padrão: aa cristalinos essenciais e não essenciais Concentração de 6,7% a 15%, disponíveis em frascos pH 5,5 a 6,5 e osmolaridade em torno de 900mOsm/L Fornece 4Kcal por grama Concentração final é de 3,5 a 5% Podem ser divididas em: o Formulação de aa padrão o Formulação de aa modificados: nefropatas ou hepatopatas ou em pacientes pediátricos Emulsão lipídica Concentração de 10 a 20% (1,1Kcal/mL e 2,0Kcal/mL) Emulsão a base de óleo de soja, óleo de oliva, óleo de coco, óleo de peixe A lecitina de ovo (agente emulsificante) Diariamente na solução 3:1 ou duas vezes por semana perifericamente Dose atual 0,5 – 1,0g/Kg/dia (máxima de 2,0g) Taxa de infusão: 100mL/h para emulsão de 10% e 50mL/h para emulsão a 20% Tipos de emulsões lipídicas •EL a 20% (TCL/TCM): Óleo de soja (40%) Óleo de oliva (20%) •EL a 20% (TCL/TCM): Óleo de soja (30%) Óleo de oliva (25%) Óleo de peixe (15%) • EL a 10% (TCL/TCM): Óleo de soja (50%) Óleo de coco (50%) • EL a 20% (TCL): Óleo de soja (50%) Óleo de coco (50%) • EL a 10% (TCL): Óleo de soja • EL a 20% (TCL): Óleo de soja (100%) • EL a 20% (TCL): Óleo de oliva (20%) Óleo de soja (80%) Lipídeos 1ª geração Lipídeos 2ª geração Lipídeos 3ª geração Lipídeos 4ª geração Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral São contraindicações absolutas a administração de emulsão lipídicas endovenosas: HIPERLIPIDEMIA PATOLÓGICA NEFROSE LIPOIDE ALERGIA GRAVE A OVOS PANCREATITE AGUDA ASSOCIADA À HIPERLIPIDEMIA Métodos de infusão da nutrição parenteral Nutrição parenteral continua: Forma ininterrupta, em 24 horas, não permitindo qualquer período pós-prandial Nutrição parenteral cíclica: Forma intermitente, por período de 8 a 12 horas, geralmente a noite Período livre de 12 a 16 horas durante o dia, melhor qualidade de vida ao paciente Complicações da NPT Técnicas ou associadas ao cateter: Pneumotórax, embolia gasosa, embolia por cateter, lesão do ducto torácico, localização inadequada do cateter e lesão arterial Hidrotórax, lesão vascular, flebite, trombose venosa, oclusão do acesso venoso e saída acidental do cateter Hepatobiliar: Esteatose hepática, esteatohepatite, colestase intra-hepática e colelitíase Atrofia da mucosa gastrointestinal Gastrite e úlcera Infeciosas: Morbimortalidade (70%) Ocorre por migração dos MO da pele Sepse pelo cateter Contaminação da formulação parenteral Metabólicas: Hiperglicemia Hipoglicemia Hipercapnia Deficiência de AGE Imunossupressão Eletrólitos Hipertrigliceridemia Síndrome de realimentação Balanço ácido básico Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Monitorização da nutrição parenteral Parâmetro Fase estável Fase instáveis Peso corpóreo Diariamente Diariamente NO SANGUE Eletrólitos plasmáticos (Na, K, Cl) Semanal Diariamente Cálcio total e fósforo Semanal 2x por semana Magnésio Semanal 2x por semana Glicemia Semanal 2 a 3 dias Osmolaridade plasmática Diariamente Diariamente Ureia Semanal 3x por semana Proteína total e frações Semanal 2x por semana Bilirrubina total e frações Semanal Semanal Transaminases Semanal 2x por semana Hemoglobina Semanal Diariamente pH e gasometria Quando iniciado Diariamente Triglicerídeos Semanal Semanal NA URINA Glicose, cetonas 2x semana 4 a 6 dias Densidade ou osmolaridade Diariamente 2 a 4 dias Controle gerais A cada 8 horas Continuamente Sinais vitais (PA e Temperatura) Diariamente A cada 6 horas Volume de infusão Diariamente A cada 6 horas Ingestão oral Diariamente A cada 6 horas Débito urinário/balanço hídrico A cada 6 horas Recomendações diárias de eletrólitos Eletrólitos Recomendação/dia Cálcio 10 a 15mEq Magnésio 8 a 20mEq Fosfato 20 a 40nmol Sódio 1 a 2 mEq/Kg + reposição Potássio 1 a 2 mEq/Kg Acetato Conforme o necessário para manter balanço acidobásico Cloreto Conforme o necessário para manter balanço acidobásico Recomendação de elementos traços para pacientes adultos em nutrição parenteral Elemento-traços Recomendação/dia Zinco 2,5 a 5mg Cobre 0,2 a 5mg Cromo 10 a 15 µg/dia Manganês 60 a 100 µg/dia Selênio 20 a 60 µg/dia Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral Recomendações de vitaminas para paciente adultos em NP Vitaminas Unidade de medida Recomendação/dia (FDA (2000)) A UI (mg) 3.300 (1) D UI (µg) 200 (5) E UI (ng) 10 (10) B1 Mg 6 B2 Mg 3,6 B3 Mg 40 B5 Mg 15 B6 Mg 6 B12 µg 5 C Mg 200 Biotina Mg 60 Ácido fólico µg 600 K µg 150 ADITIVOS: Insulina: 1 unidade para cada 10g de glicose Heparina/hidrocortisona: evitar flebite
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