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Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral

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Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Normal
- Indicação
- Alimentos 
permitidos
Branda
- Indicação
- Alimentos 
permitidos
Pastosa
- Indicação
- Alimentos 
permitidos
Semilíquidas
- Indicação
- Alimentos 
permitidos
Líquida completa
- Indicação
- Alimentos 
permitidos
Líquida restrita
- Indicação
- Alimentos 
permitidos
Líquida de prova
- Indicação
- Alimentos 
permitidos
TNO → perda de peso significativa e não intencional, com pelo menos um dos critérios: 
 Perda de peso > 5% em 3 meses ou > 10% em 6 meses 
 IMC abaixo de 20Kg/m2 (idosos) ou 18Kg/m2 (pacientes cirúrgicos, úlcera por pressão, DPOC) 
 ASG grau C ou NRS ≥ 3 
 Albumina sérica < 30g/l, sem evidências de disfunção hepática ou renal 
 Ingestão oral inadequada (aceitação inferior a 60% da oferta ideal) 
 
 
 
 
 
 
Na líquida completa – vai leite 
Na líquida restrita – caldos, é isenta de leite / líquida sem resíduo 
Líquida de prova – água, chás, água de coco 
TNE → conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para manutenção ou recuperação do estado nutricional 
por meio da alimentação via enteral 
 
 
Nutrição Enteral (NE) 
Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição 
definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, 
utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou 
não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese 
ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas 
RDC 63, ANVISA 
Objetivos da terapia nutricional 
Curto prazo: 
 Interrupção ou redução da progressão das doenças 
 Cicatrização das feridas 
 Passagem para nutrição normal 
 Melhora do estado de desnutrição 
Longo prazo: 
 Manutenção do estado nutricional normal 
 Reabilitação do paciente em termos de recuperação física e social 
 
ORAL NASOGÁSTRICA NASOENTERAL OSTOMIAS
Médico
NUTRICIONISTA
Enfermeiro
Farmacêutico
VIA EXCLUSIVA SUPLEMENTAÇÃO 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Vantagens da TNE 
 Preservação da integridade da mucosa intestinal 
 Decréscimo da taxa metabólica e melhora do balanço nitrogenado 
 Melhora da resposta imune 
 Prevenção da atrofia de vilosidades 
 Redução da translocação bacteriana 
A TNE deve abranger obrigatoriamente as seguintes etapas 
 
VIAS DE ACESSO 
De acordo com o período de tempo 
VIA NASOENTERAL (gástrica, duodenal ou jejunal) 
 Baixo custo e fácil colocação 
 Período curto de tempo < 6 semanas 
 Até 3 a 4 semanas (Projeto diretrizes, 2011) 
ENTEROSTOMIAS 
 Obstrução do TGI superior 
 Período longo de tempo > 6 semanas ou 30 dias 
 Após 3 a 4 semanas (Projeto diretrizes, 2011) 
GASTROSTOMIA – PROXIMAL 
JEJUNOSTOMIA – DISTAL 
 
ENTEROSTOMIAS [+ caras] │ SONDAS [ + baratas] 
Jejunostomia 
 Risco de aspiração 
 Atrasa o início da dieta 12 a 24 horas 
 Maior custo (Pró-cinético) [medicamento] 
 Menor complicação (bomba infusora) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicação e 
prescrição médica
Prescrição 
dietética
Preparação, 
conservação e 
armazenamento
Transporte Administração Controle clínico laboratorial
Avaliação final
EM RELAÇÃO – VIAS AÉREAS 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Indicações da TNE 
A qualquer indivíduo sem condições de atender ao MENOS 60% DE SUAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS, 
voluntariamente, por meio da via oral desde que o trato gastrointestinal seja funcionante e tenha capacidade de digerir 
e absorver alimentos, MESMO QUE PARCIALMENTE 
 Risco de desnutrição (2/3 a ¾ NN) 
 Pacientes críticos, hipermetabólicos 
 Trato digestivo total ou parcialmente funcional 
 Previsão de jejum superior a 3 dias em pacientes críticos 
 Paciente gravemente desnutrido pré-operatório 
 Infecção grave, trauma intenso 
 Desnutrição energético-proteica 
 Necessidade de utilização por pelo menos 5 a 7 dias 
Indicações de TNE em adultos: 
 Pacientes que não podem se alimentar 
 Pacientes com ingestão oral insuficiente 
 Pacientes nos quais a alimentação comum produz dor e/ou desconforto 
 Pacientes com disfunção e má absorção do TGI 
 Distúrbio neuromuscular 
 Anorexia secundaria ou hiporexia persistente 
 Obstrução do TGI superior 
 Hipermetabolismo 
 Distúrbios psiquiátricos 
 Tratamentos específicos 
Indicação de TNE POR OSTOMIAS EM ADULTOS 
Primária 
Disfunção na deglutição 
Distúrbios no SNC (Estado de consciência) Gastrostomia 
Doença do colágeno vascular (LES, artrite reumatoide, esclerose sistêmica) Gastrostomia 
Miastenia grave Gastrostomia 
Obstrução do TGI alto (Obstáculo mecânico) 
Neoplasia de orofaringe Gastrostomia 
Neoplasia/estreitamento esofágico Gastrostomia 
Neoplasia gástrica Jejunostomia 
Neoplasia/estreitamento duodenal Jejunostomia 
Neoplasia pancreática Jejunostomia 
 
Adjuvante 
Esofagectomia 
Gastrectomia Jejunostomia 
Gastroduodenopancreatectomia Jejunostomia 
Ressecção maciça do intestino delgado Jejunostomia 
Pancreatectomia Jejunostomia 
 
Indicação de TNE em crianças: 
Anorexia Perda de peso Doença ou obstrução 
esofágica 
Síndrome do intestino 
curto 
Crescimento deficiente Ingestão por via oral 
inadequada 
Diarreia crônica não 
especifica 
Fibrose cística 
Desnutrição Estado hipercatábolico Anomalias congênitas Quilotoráx 
Doenças neurológicas Coma por tempo 
indeterminado 
Cirurgia do TGI Câncer associado a QT, 
RxT e/ou cirurgia 
 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Contraindicações da TNE 
 Doença terminal 
 Síndrome do intestino curto 
 Obstrução mecânica do TGI ou pseudo-obstrução 
 Sangramento/hemorragia de TGI severa 
 Vômitos incoercíveis e diarréia grave 
 Fístulas enterocutâneas de alto débito 
 Isquemia gastrointestinal 
 Íleo adinâmico/ paralítico 
 Inflamação do TGI 
 Hiperêmese gravídica 
 Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal 
 Refluxo gastroesofágico intenso 
 Enterocolite severa 
 Recusa do paciente 
Expectativa de utilizar a TNE em período inferior a 5-7 dias para pacientes desnutridos ou 7-9 dias para 
pacientes bem nutridos 
Localização Gástrica 
Vantagens: 
 Maior tolerância a fórmulas variadas 
 Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas 
 Progressão mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal 
 Introdução de grandes volumes em curto tempo 
 Fácil posicionamento da sonda 
Desvantagens: 
 Alto risco de aspiração 
 Saída acidental da sonda nasoenteral devido a tosse, náuseas ou vômitos 
Localização Duodenal/Jejunal 
Vantagens: 
 Menor risco de aspiração e pneumonia 
 Maior dificuldade de saída acidental da sonda 
 Permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica é inconveniente ou inoportuna 
Desvantagens: 
 Requer realização de endoscopia 
 Risco de aspiração em pacientes que têm mobilidade alterada ou alimentação à noite 
 Desalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico 
 Requer dietas normo ou hipoosmolares 
Porções distais ao piloro Duodenal/Jejunal 
Escoamento rápido → cólica e diarreia → queda no aproveitamento nutricional → prejuízo ao paciente 
ESSA VIA É PREFERIDA: 
 Gastroparesia 
 Retardo do esvaziamento gástrico 
 Alto risco de aspiração 
 Período pós-operatório imediato 
 
 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Métodos de administração 
INTERMITENTE 
Administrada em períodos fracionados (a cada 2 – 4 horas) 
Indicada quando a sonda está posicionada no estômago 
 Bolo: Uso de seringa 
 Gravitacional: Uso da força da gravidade 
Vantagens: 
 Similar à nutrição oral, fisiológica, baixo custo, não necessita de bomba de infusão e permite deambulação 
do paciente*** 
Desvantagens: 
 Risco de Broncoaspiração quando o esvaziamento gástrico é retardado 
INDICAÇÕES ESPECÍFICAS: 
 Pacientes com esvaziamento gástrico normal e/ou com NE domiciliar 
ASPECTOS PSICOLÓGICOS: 
 Mais desejáveis ao paciente domiciliar.Permite deambulação 
CONTÍNUA 
Dieta administrada, continuamente, por 12 a 24 horas, utilizando uma bomba de infusão 
 Alimentação contínua 
o Administração por período de 24 horas 
 Alimentação cíclica 
o Administração por período de 12 horas (geralmente noturna) 
Vantagens: 
 Facilita a absorção de nutrientes 
 Diminui o risco de complicações 
Desvantagens: 
 Alto custo 
 Prejudica a deambulação do paciente 
INDICAÇÕES ESPECÍFICAS: 
 Pacientes incapazes de tolerar alimentação intermitente, imobilizados, infusões lentas e precisas, 
eventualmente a noite 
ASPECTOS PSICOLÓGICOS: 
 Maior confiança e confiabilidade de infusão em decorrência do uso da bomba de infusão 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Métodos de administração 
Administração em bolo Injeção com seringa 
Volume: 100 a 350mL de dieta (2 a 6h) 
Irrigação da sonda enteral (20 a 30mL de água) 
Administração intermitente Força da gravidade 
Volume de 50 a 500mL de dieta (3 – 6h) 
Irrigação da sonda enteral (20 a 30mL de água) 
Administração contínua Bomba de infusão 
Iniciar: 25 a 30ml/hora/dia 
Aumentar: 100 a 150ml/hora (24 horas) 
Administrada no estômago, no jejuno e no duodeno 
Interrompida de 6 a 8 horas 
Irrigação da sonda enteral (20 a 30mL de água) 
 
Contínua Iniciar com 30ml/hora, aumentando cerca de 25ml/h a 
cada dia, conforme a tolerância, até atingir o volume 
total desejado 
Em pacientes em ESTADO CRÍTICO OU SITUAÇÕES 
ESPECIFICAS, a infusão pode iniciar-se com 10ml/hora 
Intermitente Consiste em fracionar o volume total que se deseja 
infundir, de forma que sejam infundidos 150 a 350mL de 
dieta enteral por cerca de 60 a 90 minutos, com 
intervalo de 3 a 4 horas 
Mista Infusão contínua no período noturno e intermitente 
durante o período diurno 
Quanto a complexidade dos nutrientes 
Polimérica: 
 Macronutrientes na forma intacta 
 Teor de fibras variável 
Oligomérica ou semielementar: 
 Macronutrientes parcialmente hidrolisados (oligopeptídeos) 
 Absorção passiva 
 Alta osmolaridade 
 Custo elevado 
Monomérica ou elementar: 
 100% aa livres 
 Mecanismo ativo 
 Não contém fibras 
 Alta osmolaridade 
 Alto custo 
Classificação das fórmulas enterais quanto a especialização da fórmula 
Padrão 
Especializada 
 Imunossupressão 
 Intolerância à glicose 
 Doença renal 
 Doença pulmonar 
 Doença hepática 
 Trauma/estresse 
 
 
Classificação das fórmulas enterais 
quanto à densidade calórica 
Categorização Densidade 
Acentuadamente 
Hipocalórica 
< 0,6 
Hipocalórica 0,6 – 0,8 
Normocalórica 0,9 – 1,2 
Hipercalórica 1,3 – 1,5 
Acentuadamente 
hipercalórica 
> 1,5 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
 
Fatores que afetam a Osmolaridade (mOsm/Kg de água): 
 Minerais/eletrólitos 
 Proteínas (aa) 
 Carboidratos (glicose) 
 
 
 
 
 
Composição das fórmulas enterais 
Fibras: 
 Varia entre 5 a 14g de fibras/l 
 Polissacarídeo da soja 
Água: 
 As fórmulas enterais contem 690 a 860ml de água/1000ml 
Vitaminas e minerais: 
 Adequada 
 (1200ml) 
Água 
Densidade calórica (Kcal/ml) Conteúdo de água (ml/1000ml) Conteúdo de água (%) 
1,0 – 1,2 800 – 860 80 – 86% 
1,5 760 – 780 76 – 78% 
2,0 690 – 710 68 – 71% 
NECESSIDADES HÍDRICAS: 1ml/Kcal 
MÉDIA PARA ADULTOS: 30 a 40mL/Kg 
MÉDIA PARA IDOSOS: 25mL/Kg 
CRIANÇAS: 1500mL para os primeiros 20Kg + 20mL/Kg acima 
 
Complicações da TNE 
Gastrointestinais: 
 Náuseas, vômitos 
 Estase gástrica 
 RGE 
 Diarreia* 
 Constipação* 
Metabólicas: 
 Hiper-hidratação 
 Desidratação 
 HIPERGLICEMIA 
 Hipoglicemia 
 HIPERCALEMIA 
 HIPOFOSFATEMIA 
Mecânicas: 
 Erosão nasal 
 Sinusite aguda 
 Esofagite 
 Ulceração esofágica 
 Fístula traqueoesofágica 
 
Causas mais comuns de diarreia na TNE 
Uso de agentes osmóticos: Alta 
osmolaridade 
Contaminação da fórmula enteral Idade avançada 
Induzida por medicação Temperatura da dieta enteral (ideal 
temperatura ambiente) 
Estado clínico do paciente 
Infecções intestinais Intolerância à lactose Presença de FODMAPs. Ex: FOS, 
GOS 
Classificação das fórmulas enterais 
quanto à osmolaridade 
Hipotônica (280 a 300mOsm) 
Isotônica (300 a 350mOsm) 
Levemente 
hipertônica 
(350 a 550mOsm) 
Hipertônica (550 a 750mOsm) 
Acentuadamente 
hipertônica 
(> 750mOsm) 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Consequências da diarreia na TNE 
 Distúrbio hidroeletrolítico 
 Translocação bacteriana 
 Infecção pós-cirúrgica 
 Aparecimento de escara 
 Piora da desnutrição 
 
Tratamento da diarreia na TNE 
 Uso de fibras – 10 a 20g de fibras solúveis/dia 
 Uso de probióticos (CONTROVERSA) 
 Não se deve interromper a administração da TNE, mais avaliar as possíveis causas 
 Infusão contínua, controlado pela força gravitacional ou preferencialmente por meio de bombas de infusão 
 Uso de dietas oligoméricas 
 
 
Complicações tardias relacionadas ao tempo prolongado de utilização de sonda nasoenteral: 
 Migração da sonda 
 Aspiração pulmonar da dieta 
 Lesão da mucosa do TGI 
 Infecções de vias aéreas e trato respiratório superior 
 Estenose esofágica 
 Paralisia de cordas vocais 
 
Complicações relacionadas as ostomias - GASTROSTOMIA 
 Remoção acidental da sonda 
 Obstrução da sonda 
 Infecção de parede 
 Fistula gástrica 
 Peritonite química 
 Sangramento 
 Perfuração gástrica pela sonda 
 
Complicações relacionadas as ostomias - JEJUNOSTOMIA 
 Remoção acidental da sonda 
 Obstrução da sonda 
 Vazamento e fístula entérica 
 Volvo e obstrução intestinal 
 Peritonite 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Terapia nutricional domiciliar (TND) 
Pode ser definida como assistência nutricional e clínica ao paciente em seu domicilio 
- Pacientes de média e alta complexidade 
Objetivos: 
 Recuperar ou manter o nível máximo de saúde, funcionalidade e comodidade do paciente 
 Evitar hospitalização recorrente ou prolongada 
 Reduzir CUSTOS assistenciais 
ORAL → ENTERAL → PARENTERAL 
Indicações: 
 Terapia nutricional enteral domiciliar (TNED) 
 ↓ ingestão oral para manter seu estado nutricional e de hidratação 
 Terapia nutricional parenteral domiciliar (TNPD) 
 Nutrição oral e enteral está temporariamente ou definitivamente IMPOSSIBILITADA 
 Distúrbios de absorção 
Critérios de seleção para aprovação da TND 
 Estabilidade hemodinâmica 
 Condições clínicas do tratamento no domicílio 
 Presença de um familiar ou cuidador responsável e capacitado 
 Domicílio com condições de higienização e manipulação de dieta 
 Local apropriado para armazenamento da TN indicada 
 Aprovação de alguma fonte pagadora, privada ou pública 
Atuação de uma equipe multiprofissional de terapia nutricional, com médico, enfermeiro, nutricionista e farmacêutico 
Nutrição Parenteral (NP): 
Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e 
apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes 
desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, 
órgãos ou sistemas 
PORTARIA Nº 272/MS/SNVS, DE 8 DE ABRIL DE 1998 
NPT 2 em 1 – aa e glicose 
NPT 3 em 1 – aa, glicose e lipídios 
Tipos 
Nutrição parenteral periférica (NPP): 
 Veia periférica de grosso calibre 
 É indicada para períodos curtos (7 a 10 dias - 15 dias) 
 1000 – 1500Kcal/dia 
 Osmolaridade é menor do que 900mOsm/L 
Vantagens: 
 Ausência de complicações relacionadas a punção e presença de cateter central 
 Punção venosa mais fácil, rápida e de menor custo 
 Menor probabilidade de hiperglicemia (fórmula contêm mais lipídeos) 
Nutrição parenteral total (NPT): 
 Veia central 
 É indicada para uso superior a 7 a 10 dias (15 dias) 
 A osmolaridade é superior a 1000mOsm/L 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Vias de acesso 
Acesso venoso periférico: 
 Períodos curtos ou como alimentação complementar 
 Impactomínimo do estado nutricional 
 Menor taxa de infecções e menor custo 
 Não permite a infusão de soluções hiperosmolares 
Acesso central: 
 Períodos longos (> 10 dias/15 dias) 
 Soluções hiperosmolares (> 900 mOsm/L) 
 Maior risco de infecções 
 As duas veias mais utilizadas: veia subclávia e veia jugular interna 
Indicações da TNP 
 TGI não funciona, está obstruído ou inacessível pelo menos 7 dias 
 Vômitos intratáveis/incoercíveis 
 Diarreia grave/intratável 
 Doenças inflamatórias intestinais [fase sintomática] 
 Síndrome do intestino curto [ressecção mínima = enteral │ressecção máxima = parenteral] 
 Mucosite e Esofagite 
 Íleo adinâmico (prolongado ou paralítico) 
 Obstrução intestinal 
 Fístulas enteroentéricas e/ou intercutâneas (repouso intestinal) 
 Fase pré-operatória (desnutrição grave) 
 Pós-trauma 
 Pancreatite aguda 
 Hemorragia gastrointestinal severa/persistente 
 Doença hepática grave 
 Prematuros de baixo peso 
Contraindicações da TNP 
Em pacientes hemodinamicamente instáveis 
 Hipovolemia 
 Choque cardiogênico ou séptico 
 Fase aguda do trauma (ebb-phase) 
 Edema agudo de pulmão 
 Infarto agudo do miocárdio 
 Anúria sem diálise 
 Distúrbios metabólicos e eletrolíticos graves 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Componentes das soluções de nutrição parenteral 
Glicose monoidratada 
 Forma de dextrose a 15%, 50% ou 70% 
 Ampolas, frascos ou bolsas plásticas, pH 3, concentração 5 a 70% 
 Fornece 3,4Kcal por grama 
 Máxima concentração de glicose 
o Via periférica – 10% 
o Via central - 35% 
 Quantidade mínima de glicose é 100 a 150g (200g) por dia 
TIG: 5 a 8mg/Kg/min (7mg/Kg/min) – pacientes estáveis 
TIG: 3mg/Kg/min – pacientes graves 
Aminoácidos 
 Soluções-padrão: aa cristalinos essenciais e não essenciais 
 Concentração de 6,7% a 15%, disponíveis em frascos 
 pH 5,5 a 6,5 e osmolaridade em torno de 900mOsm/L 
 Fornece 4Kcal por grama 
 Concentração final é de 3,5 a 5% 
 Podem ser divididas em: 
o Formulação de aa padrão 
o Formulação de aa modificados: nefropatas ou hepatopatas ou em pacientes pediátricos 
Emulsão lipídica 
 Concentração de 10 a 20% (1,1Kcal/mL e 2,0Kcal/mL) 
 Emulsão a base de óleo de soja, óleo de oliva, óleo de coco, óleo de peixe 
 A lecitina de ovo (agente emulsificante) 
 Diariamente na solução 3:1 ou duas vezes por semana perifericamente 
 Dose atual 0,5 – 1,0g/Kg/dia (máxima de 2,0g) 
Taxa de infusão: 100mL/h para emulsão de 10% e 50mL/h para emulsão a 20% 
Tipos de emulsões lipídicas 
 
•EL a 20% 
(TCL/TCM): Óleo de 
soja (40%) Óleo de 
oliva (20%)
•EL a 20% (TCL/TCM): 
Óleo de soja (30%) 
Óleo de oliva (25%) 
Óleo de peixe (15%)
• EL a 10% (TCL/TCM): Óleo 
de soja (50%) Óleo de 
coco (50%)
• EL a 20% (TCL): Óleo de 
soja (50%) Óleo de coco 
(50%)
• EL a 10% (TCL): Óleo de 
soja
• EL a 20% (TCL): Óleo de 
soja (100%)
• EL a 20% (TCL): Óleo de 
oliva (20%) Óleo de soja 
(80%)
Lipídeos 
1ª 
geração
Lipídeos 
2ª 
geração
Lipídeos 
3ª 
geração
Lipídeos 
4ª 
geração
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
São contraindicações absolutas a administração de emulsão lipídicas endovenosas: 
 HIPERLIPIDEMIA PATOLÓGICA 
 NEFROSE LIPOIDE 
 ALERGIA GRAVE A OVOS 
 PANCREATITE AGUDA ASSOCIADA À HIPERLIPIDEMIA 
Métodos de infusão da nutrição parenteral 
Nutrição parenteral continua: 
 Forma ininterrupta, em 24 horas, não permitindo qualquer período pós-prandial 
Nutrição parenteral cíclica: 
 Forma intermitente, por período de 8 a 12 horas, geralmente a noite 
 Período livre de 12 a 16 horas durante o dia, melhor qualidade de vida ao paciente 
Complicações da NPT 
Técnicas ou associadas ao cateter: 
 Pneumotórax, embolia gasosa, embolia por cateter, lesão do ducto torácico, localização inadequada 
do cateter e lesão arterial 
 Hidrotórax, lesão vascular, flebite, trombose venosa, oclusão do acesso venoso e saída acidental do 
cateter 
Hepatobiliar: 
 Esteatose hepática, esteatohepatite, colestase intra-hepática e colelitíase 
 Atrofia da mucosa gastrointestinal 
 Gastrite e úlcera 
Infeciosas: 
 Morbimortalidade (70%) 
 Ocorre por migração dos MO da pele 
 Sepse pelo cateter 
 Contaminação da formulação parenteral 
Metabólicas: 
 Hiperglicemia 
 Hipoglicemia 
 Hipercapnia 
 Deficiência de AGE 
 Imunossupressão 
 Eletrólitos 
 Hipertrigliceridemia 
 Síndrome de realimentação 
 Balanço ácido básico 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Monitorização da nutrição parenteral 
Parâmetro Fase estável Fase instáveis 
Peso corpóreo Diariamente Diariamente 
 NO SANGUE 
Eletrólitos plasmáticos (Na, K, Cl) Semanal Diariamente 
Cálcio total e fósforo Semanal 2x por semana 
Magnésio Semanal 2x por semana 
Glicemia Semanal 2 a 3 dias 
Osmolaridade plasmática Diariamente Diariamente 
Ureia Semanal 3x por semana 
Proteína total e frações Semanal 2x por semana 
Bilirrubina total e frações Semanal Semanal 
Transaminases Semanal 2x por semana 
Hemoglobina Semanal Diariamente 
pH e gasometria Quando iniciado Diariamente 
Triglicerídeos Semanal Semanal 
 NA URINA 
Glicose, cetonas 2x semana 4 a 6 dias 
Densidade ou osmolaridade Diariamente 2 a 4 dias 
Controle gerais A cada 8 horas Continuamente 
Sinais vitais (PA e Temperatura) Diariamente A cada 6 horas 
Volume de infusão Diariamente A cada 6 horas 
Ingestão oral Diariamente A cada 6 horas 
Débito urinário/balanço hídrico A cada 6 horas 
 
Recomendações diárias de eletrólitos 
Eletrólitos Recomendação/dia 
Cálcio 10 a 15mEq 
Magnésio 8 a 20mEq 
Fosfato 20 a 40nmol 
Sódio 1 a 2 mEq/Kg + reposição 
Potássio 1 a 2 mEq/Kg 
Acetato Conforme o necessário para manter balanço acidobásico 
Cloreto Conforme o necessário para manter balanço acidobásico 
 
Recomendação de elementos traços para pacientes adultos em nutrição parenteral 
Elemento-traços Recomendação/dia 
Zinco 2,5 a 5mg 
Cobre 0,2 a 5mg 
Cromo 10 a 15 µg/dia 
Manganês 60 a 100 µg/dia 
Selênio 20 a 60 µg/dia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia Nutricional Oral, Enteral E Parenteral 
Recomendações de vitaminas para paciente adultos em NP 
Vitaminas Unidade de medida Recomendação/dia (FDA (2000)) 
A UI (mg) 3.300 (1) 
D UI (µg) 200 (5) 
E UI (ng) 10 (10) 
B1 Mg 6 
B2 Mg 3,6 
B3 Mg 40 
B5 Mg 15 
B6 Mg 6 
B12 µg 5 
C Mg 200 
Biotina Mg 60 
Ácido fólico µg 600 
K µg 150 
 
ADITIVOS: 
 Insulina: 1 unidade para cada 10g de glicose 
 Heparina/hidrocortisona: evitar flebite

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