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Florence Nightingale e Ana Néri: Histórias da Enfermagem

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Eduarda Micaela Neiva Santos 
Matrícula: 202210063 
 
Florence Nightingale – História da Enfermagem 
O filme é baseado na história e nas cartas de Florence Nightingale, considerada a mãe 
da enfermagem moderna. Mostra sua disposição para fazer a mudança, ao fazer viagens 
para França, Alemanha, além de sua atuação na Guerra da Criméia, para estudar e 
praticar a enfermagem. Ela era diferente da maioria das mulheres de seu tempo, ela 
queria cuidar, tratar, não apenas se casar, ela queria trabalhar, ser enfermeira, exercer o 
chamado que com tanta coragem e fé, dizia ter recebido de Deus. O filme mostra sua 
preocupação não apenas para que os soldados recebem cuidados, mas que também 
recebessem cuidados de qualidade. 
Ao ver nos jornais as notícias de que cada vez mais soldados morriam e da situação 
precária que se encontravam, principalmente os feridos, ficou cada vez mais irritada 
com tudo isso. Então decidiu que iria para a Criméia, porém não iria só, junto consigo, 
estavam indo outras voluntárias, incluindo freiras, para cuidar dos soldados feridos. 
Obviamente houve grande preconceito, afinal, guerra não era lugar para mulheres. 
Scutari, o lugar para onde foram designadas, no filme foi descrito como “inferno na 
Terra”. Em suas cartas, detalha as inúmeras baixas diárias e toda a precariedade da 
situação, faltam garfos e pratos, comida, suprimentos para curativos e cuidados dos 
feridos, enquanto os soldados bêbados tentam cozinhar algo, pessoas que eram 
autoridades e deveriam correr atrás de melhores condições para os seus homens, não 
iam, e os deixavam sofrer, com dores, fome, locais completamente sujos, infecções, 
doenças, frio. E também negligenciava o trabalho das enfermeiras, não as davam 
condições de fazer seu trabalho, colocavam dificuldades ou empecilhos para isso, além 
da má recepção. 
Florence acreditava piamente que os hospitais que estavam em situações precárias 
poderiam ser transformados em locais melhores, onde as pessoas realmente pudessem 
ser tratadas e se recuperarem, ao invés de um local onde se adoeceria mais, pegando 
infecções e outras doenças. Ela queria ampliar ao mundo, os reais cuidados, com 
organização e treinamento de pessoas, para torna-las capazes de cuidar de outros 
indivíduos. 
Ao se desanimar depois de ver os números das baixas, seu pai a anima novamente, 
dizendo que quando se é o primeiro em algo, os erros acontecem, para que deles sejam 
retiradas lições e depois sejam corrigidos e o projeto seja levado adiante. 
Seu projeto e a Comissão Real revolucionaram a enfermagem, os hospitais e as formas 
de tratamento em campos de batalha. Seu trabalho e esforço foram extremamente 
importantes para os dias atuais, afinal, ela foi o começo da enfermagem moderna. 
 
 
 
 
 
 
 
10:41 / 1:38:38 
IV Cine Debate CEDDU - Filme: Brava Gente, A História de Ana Néri 
 
Filme de ficção baseado na história de Ana Néri. 
Ana Néri, mulher baiana e viúva foi prestar serviços como enfermeira durante e Guerra 
do Paraguai, na qual seus 3 filhos e 2 irmãos também foram servir. Ela foi levada ao 
Hospital de Campanha em Santa Catarina. 
Chegando lá, encontrou um ferido paraguaio e contrariando ordens dos superiores, 
operou o menino, mesmo correndo risco de ser fuzilada. Porém não chegou a ir, apenas 
foi castigada, foi colocada para lavar as roupas dos feridos. E fez mais que isso, lavou as 
roupas de cama também. Se sentia na obrigação de cuidar e servir a todos os feridos e 
doentes. 
Ela tratou de ajudar os doentes com hábitos de higiene, como banho, cortar os cabelos e 
barbas, um jeito para acabar com os piolhos e também para manter a enfermaria limpa, 
iluminada e ventilada. 
A preocupação de Ana Néri era cuidar da saúde dos outros, não importando quem era 
ou se era aliado ou inimigo, cuidou até mesmo daqueles que não gostavam dela e de 
suas atitudes, como seus superiores. E seu trabalho foi notado pelo homem que foi fazer 
uma inspeção dos hospitais de campanha, O Marechal Caxias. 
Acabou soltando um comandante paraguaio que estava preso e sendo torturado, e 
quando ocorreu um ataque ao local do hospital, o mesmo a tirou da mira dos soldados 
paraguaios, mas ele levou um tiro e morreu. 
Um momento marcante foi quando o soldado brasileiro foi retirá-la de perto do 
comandante paraguaio já morto, o soldado disse “Ele era um inimigo” e ela responde 
com a seguinte frase: “Ele era um ser humano”. O que confirma que ela trata de todos. 
 
Foi considerada enfermeira modelo, e carinhosamente chamada de “Mãe dos 
brasileiros” pelos soldados. 
Acabou perdendo um de seus filhos durante a guerra. 
 
 
Observação feita pelos participantes do debate: o filme mostra que a enfermeira não 
escolhe de quem cuidar, ela cuida de gente, não importa quem seja. E também tem o 
cuidado consigo, como enfermeiro, para poder cuidar dos outros. E que o cuidado 
oferecido por Ana Néri vai além do cuidado do paciente, mas também o cuidado com o 
ambiente e assim também evitando outras doenças. É um exemplo a ser seguido. 
 
 
 
 
 
	IV Cine Debate CEDDU - Filme: Brava Gente, A História de Ana Néri
	Filme de ficção baseado na história de Ana Néri.
	Ana Néri, mulher baiana e viúva foi prestar serviços como enfermeira durante e Guerra do Paraguai, na qual seus 3 filhos e 2 irmãos também foram servir. Ela foi levada ao Hospital de Campanha em Santa Catarina.
	Chegando lá, encontrou um ferido paraguaio e contrariando ordens dos superiores, operou o menino, mesmo correndo risco de ser fuzilada. Porém não chegou a ir, apenas foi castigada, foi colocada para lavar as roupas dos feridos. E fez mais que isso, la...
	Ela tratou de ajudar os doentes com hábitos de higiene, como banho, cortar os cabelos e barbas, um jeito para acabar com os piolhos e também para manter a enfermaria limpa, iluminada e ventilada.
	A preocupação de Ana Néri era cuidar da saúde dos outros, não importando quem era ou se era aliado ou inimigo, cuidou até mesmo daqueles que não gostavam dela e de suas atitudes, como seus superiores. E seu trabalho foi notado pelo homem que foi fazer...
	Acabou soltando um comandante paraguaio que estava preso e sendo torturado, e quando ocorreu um ataque ao local do hospital, o mesmo a tirou da mira dos soldados paraguaios, mas ele levou um tiro e morreu.
	Um momento marcante foi quando o soldado brasileiro foi retirá-la de perto do comandante paraguaio já morto, o soldado disse “Ele era um inimigo” e ela responde com a seguinte frase: “Ele era um ser humano”. O que confirma que ela trata de todos.
	Foi considerada enfermeira modelo, e carinhosamente chamada de “Mãe dos brasileiros” pelos soldados.
	Acabou perdendo um de seus filhos durante a guerra.
	Observação feita pelos participantes do debate: o filme mostra que a enfermeira não escolhe de quem cuidar, ela cuida de gente, não importa quem seja. E também tem o cuidado consigo, como enfermeiro, para poder cuidar dos outros. E que o cuidado ofere...

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