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Sumário Lúpus eritematoso sistêmico (LES) ......................................................................................... 3 Artrite Gotosa .............................................................................................................................. 4 Febre reumática .......................................................................................................................... 5 Osteoporose ................................................................................................................................ 6 Artrose (osteoartrite) .................................................................................................................. 7 Artrite Reumatoide ..................................................................................................................... 8 Espondilite anquilosante ........................................................................................................... 9 Artrite psoriásica ....................................................................................................................... 11 Esclerose Sistêmica ................................................................................................................. 12 Artrite séptica ............................................................................................................................ 14 Artrite reativa ............................................................................................................................. 15 Polimiosite e Dermatomiosite ................................................................................................. 16 Artrite idiopática juvenil ............................................................................................................ 17 Fibromialgia ............................................................................................................................... 18 Osteomielite ............................................................................................................................... 19 Lúpus eritematoso sistêmico (LES) Lúpus eritematoso sistêmico é uma doença autoimune que pode se manifestar sob a forma cutânea (atinge apenas a pele) ou ser generalizado, nesse caso, atinge qualquer tecido do corpo e recebe o nome de lúpus eritematoso sistêmico (LES). O que causa o Lúpus? Não se sabe ao certo que causa o Lúpus, tendo em vista que o sistema imunológico atacar e destruir tecidos saudáveis do próprio corpo é um comportamento anormal do organismo. No entanto, os estudos presentes na literatura médica e científica nacional e mundial apontam que as doenças autoimunes, o que inclui o Lúpus, podem ser uma combinação de fatores, como: hormonais; infecciosos; genéticos; ambientais. Quais são os fatores de risco para Lúpus? O lúpus não é uma doença comum e que tenha fatores de risco pré- determinados, uma vez que pode se manifestar em pessoas de qualquer idade, raça e sexo. Como é feito o tratamento para Lúpus? O tratamento do Lúpus, assim como para outras doenças crônicas como câncer, hipertensão e diabetes, é mais paliativo e tem por objetivo controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa. Isso porque, até o momento, Lúpus não tem cura. A fisioterapia visa a mobilização membros inferiores – MMII, especialmente para a articulação dos tornozelos, estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), exercícios de alongamento, cinesioterapia respiratória, cinesioterapia ativa livre e resistida para os segmentos apendiculares superiores e inferiores, exercícios de coordenação da marcha e do equilíbrio corporal e exercícios gerais de relaxamento. Artrite Gotosa Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue, o que leva a um depósito de cristais de monourato de sódio nas articulações. É esse depósito que gera os surtos de artrite aguda secundária, que tanto incomodam seus portadores. É importante saber destacar que somente 20% das pessoas com a taxa de ácido úrico elevada (hiperucemia) desenvolverão a doença que acomete mais os homens adultos do que as mulheres. Tratamento - Geralmente dieta e medicamentos são indicados para diminuir a taxa de ácido úrico no sangue e, consequentemente, evitar as crises de gota. Diagnóstico - Um exame de raio-X pode ajudar a definir o quadro. A gota é uma doença muito comum e conhecida desde a época da Roma antiga. Seu aparecimento ocorre pelo acúmulo de ácido úrico sob a forma de um sal denominado urato de sódio, em várias regiões do corpo, mas principalmente nas articulações. O sintoma mais comum é uma inflamação aguda na região lateral do dedão do pé chamada podagra ou no joelho denominada gonagra. Outras articulações podem ser acometidas, mas o pé e o joelho são as mais comuns.Medidas para evitar as crises de gota e o acúmulo de ácido úrico. Febre reumática É uma doença inflamatória, de caráter autoimune, provocada pela bactéria Estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield. A enfermidade, em geral, se manifesta por volta de sete a 15 dias depois de um episódio infeccioso de faringite ou amidalite com febre. Sintomas: Dor nas juntas (artrite migratória); Sopro cardíaco, quando há comprometimento das válvulas do coração; Inflamação no músculo do coração (cardite); Movimentos descoordenados dos membros (coreia) em consequência de inflamação no cérebro; Manchas avermelhadas na pele (eritema marginado); Nódulos subcutâneos; Febre baixa (37,5º C); Prostração; Inapetência; Falta de ar. Diagnóstico Exames de sangue, de cultura de material da orofaringe e a pesquisa de anticorpos para identificar a presença do estreptococo são úteis para confirmar o diagnóstico com base na avaliação clínica. Prevenção A maneira mais eficaz de prevenir a doença é combater o estreptococo do grupo A com antibióticos específicos, sempre sob a orientação de um médico. Tratamento Inclui repouso absoluto no leito e o uso da penicilina benzatina (ou da eritromicina para os pacientes alérgicos à penicilina), de anti-inflamatórios e de analgésicos. Osteoporose A osteoporose é uma condição mais comum em mulheres acima dos 45 anos, que deixa os ossos frágeis e porosos. À medida que vai progredindo com o avançar da idade, a doença aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e colo do fêmur. Sintomas A osteoporose é uma doença de instalação silenciosa. O primeiro sinal pode aparecer quando ela está numa fase mais avançada e costuma ser a fratura espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco, a ponto de não suportar nenhum trauma ou esforço por menor que sejam. Diagnóstico A densitometria óssea por raios X é um exame não invasivo fundamental para o diagnóstico da osteoporose. Prevenção Como até os 20 anos, 90% do esqueleto humano estão prontos, medidas de prevenção contra a osteoporose devem ser tomadas desde a infância e, especialmente, na adolescência para garantir a formação da maior massa óssea possível. Para tanto, é preciso pôr em prática três medidas básicas: ingerir cálcio, tomar sol para fixar a vitamina D no organismo e fazer exercícios físicos, na verdade, essas regras devem ser mantidas durante toda a vida. Artrose (osteoartrite) Artrose vem do termo “artros” que significa articulação e “ose” que significa desgaste. Portanto, artrose significa o desgaste de uma articulação. É a doença a mais frequente da reumatologia, representando cerca de 30 a 40% das consultas em ambulatórios de Reumatologia. É uma doença que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas, entre elas os osteófitos, conhecidos, vulgarmente, como “bicos de papagaio”. Prevalência Pelas mulheres, mas há localizações que ocorrem mais no sexo feminino, por exemplo mãos e joelhos, outras no masculino,como a da articulação coxofemoral (do fêmur com a bacia). Causas Desta última forma são inúmeras, desde defeitos das articulações, como os joelhos com desvios de direção (valgo ou varo), até alterações do metabolismo. Sintomas Dor nas articulações, que começa aos poucos e aumenta de intensidade no decorrer dos anos.; Rigidez e diminuição da mobilidade articular; Perda de flexibilidade; rangidos e estalos na articulação; Inchaço, quando há inflamação. Artrite Reumatoide Artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, autoimune, que afeta as membranas sinoviais (fina camada de tecido conjuntivo) de múltiplas articulações (mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, pés, ombros, coluna cervical) e órgãos internos, como pulmões, coração e rins, dos indivíduos geneticamente predispostos. Causas e Prevalência A causa é desconhecida e acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens. Inicia-se geralmente entre 30 e 40 anos e sua incidência aumenta com a idade. Tratamento: Anti-inflamatórios são a base do tratamento seguidos de corticóides para as fases agudas e drogas modificadoras do curso da doença, a maior parte delas imunossupressoras. Quais são os sintomas? Os sintomas mais comuns são os da artrite (dor, edema, calor e vermelhidão) em qualquer articulação do corpo sobretudo mãos e punhos. Espondilite anquilosante É um tipo de artrite, autoimune inflamatória crônica, que afeta os tecidos conjuntivos, especialmente as articulações da coluna, causando rigidez e dor nas costas. A doença também pode afetar os quadris, joelhos, ombros e outras regiões. Causa Destas doenças permanece desconhecida, mas sabe-se que espondilite anquilosante ocorre quando o sistema imunológico do corpo passa a atacar suas próprias articulações, por razões ainda não compreendidas. Sintomas Principal das espondilartrites axiais é a dor na coluna lombar. Esta dor surge tipicamente durante o repouso, condicionando despertares na segunda metade da noite. Ao acordar (ou após períodos de repouso), o paciente sente rigidez, “prisão nos movimentos”, com duração geralmente superior a trinta minutos, referindo dificuldade, por exemplo, em dobrar‐se para calçar os sapatos. Com a evolução da doença o paciente pode ter dificuldade em inclinar o tronco ou em virar o pescoço para olhar para trás, por exemplo. Diagnóstico Normalmente, seu diagnóstico é baseado no histórico do paciente, conjunto de sintomas descritos por ele (dor nas nádegas e dor nas costas) e exames físicos. Tratamento O cuidado e o manejo das doenças reumáticas incluem tratamentos diversos (com a utilização de práticas integrativas e complementares, exercícios, terapia física, entre outros). Assim como o tratamento farmacológico (com o uso de medicamentos como anti-inflamatórios, analgésicos, corticosteroides e antirreumáticos). Fisioterapia Mobilização Articular Passiva dos Punhos e dos Ombros Exercício de “Ponte” do Método Bobath com Bola Suíça (3×10) Rotação de Tronco com Bastão (3×10) Fortalecimento dos Músculos Flexores de Ombro com Bastão sem Carga – progredindo até o uso de um halter de 1kg (3×10) Fortalecimento dos Músculos Abdutores de Ombro com Halter 1kg (3×10) Fortalecimento dos Músculos Extensores de Ombro com Faixa Elástica Rosa (3×10) Fortalecimento dos Músculos Bíceps Braquial com Halter 500g (3×10) Fortalecimento das Cinturas Escapulares Obedecendo as Diagonais de Kabat com Faixa Elástica Rosa, Progredindo até a Cor Cinza (3×7) Fortalecimento dos Músculos Flexores de Quadril sem Carga – progredindo até o uso de uma caneleira de 1kg (3×6) Fortalecimento dos Músculos Abdutores e Adutores de Quadril com uma Caneleira de 500g (3×10); Exercício de Equilíbrio em uma Bola Suíça Pompagens da Região Cervical Alongamentos Finais dos Principais Grupos Musculares dos Membros Superiores e Inferiores e de Tronco, de modo ativo assistido (15 segundos cada grupo muscular) e um programa hidrocinesioterapêutico. Artrite psoriásica (ou artrite psoriática ou também psoríase atropática) É uma condição de doença psoriásica que engloba tanto sintomas na pele quando na articulação. Até 40% das pessoas com psoríase manifestam também os sintomas da artrite, mas a gravidade das lesões na pele e sintomas nas articulações nem sempre ocorrem ao mesmo tempo e/ou com a mesma intensidade. De onde vem o nome “artrite psoriásica”? Artro = junta, junção. Ite = inflamação. Psora = coceira A psoríase é uma doença inflamatória da pele que causa lesões avermelhadas espessas, coceira, dor e descamação. Os impactos da psoríase vão muito além da pele, já que a doença afeta de forma profunda e direta a qualidade de vida. A psoríase é uma doença inflamatória da pele que causa lesões avermelhadas espessas, coceira, dor e descamação. Os impactos da psoríase vão muito além da pele, já que a doença afeta de forma profunda e direta a qualidade de vida. Diagnóstico - O reumatologista avalia o histórico do paciente e pode solicitar exames como raio-x, ressonâncias e ultrassonografias, que permitem avaliar os sinais da doença nas articulações. Causa - ocorre quando o sistema imunológico ataca as células e tecidos saudáveis do corpo, causando inflamação na pele e nas articulações (juntas). Ainda não existe um acordo sobre as causas que promovem este comportamento no organismo, mas os aspectos genéticos parecem ser os mais relevantes. Esclerose Sistêmica É uma doença reumática autoimune crônica, rara, caracterizada por alterações degenerativas e formação de cicatrizes na pele, articulações e órgãos internos, além de anormalidades dos vasos sanguíneos. A esclerose sistêmica provoca um excesso de produção de colágeno e de outras proteínas em vários tecidos. Causa - É desconhecida. Prevalência - Mais comum entre mulheres e mais comum entre as pessoas com idade entre 20 a 50 anos. Ela é rara entre as crianças. Sintomas - Podem ocorrer como parte da doença mista do tecido conjuntivo e algumas pessoas com doença mista do tecido conjuntivo acabam desenvolvendo esclerose sistêmica grave. A esclerose sistêmica pode ser categorizada como • Esclerose sistêmica limitada (síndrome CREST) • Esclerose sistêmica generalizada • Esclerose sistêmica sem esclerodermia Diagnóstico • Os sintomas e a avaliação de um médico • Testando para anticorpos • Critérios estabelecidos Tratamento • Medidas para aliviar os sintomas e reduzir a lesão dos órgãos • Não há cura para a esclerose sistêmica. Fisioterapia e exercícios - Podem ajudar a manter a força muscular, mas não conseguem evitar totalmente que as articulações fiquem travadas em contraturas. Em resposta à diminuição de temperatura ocorrem respostas fisiológicas e diminuição de fluxo sanguíneo cutâneo de forma a reduzir o calor local e que preserva a temperatura normal. O fenômeno de Raynaud é uma resposta vascular exagerada a estímulos como frio e estresse emocional, caracterizado por alterações marcantes de coloração da pele dos dedos, acredita-se que seja causado por vasoconstrição anormal de artérias digitais e de arteríolas cutâneas embora seu aparecimento possa ser multifatorial. O fenômeno é considerado primário quando sem evidência de doença associada. Artrite séptica Infecção articular é uma invasão purulenta de uma articulação por um agente infeccioso que produz uma artrite (inflamação articular). Sintomas geralmente incluem vermelhidão, calor, dor e diminuição da capacidade de mover a articulação afetada. Tratamento Pacientes com artrite séptica baseia-se na antibioticoterapia intravenosa e na drenagem articular. Causas A artrite séptica é a infecção de uma articulação provocada por bactérias que pode aparecer após uma cirurgia, devido a uma lesão próxima, ou longe, da articulação, ou comoconsequência de uma infecção em outro local do corpo, como infecção urinária ou em uma ferida presente na pele. Diagnóstico É realizado por artrocentese (punção articular) com demonstração da presença de uma bactéria pela coloração de Gram ou pela cultura do líquido sinovial. De fato, a análise do fluido sinovial é o principal exame laboratorial para a avaliação das monoartrites agudas. Artrite reativa Também chamada de Síndrome de Reiter é uma doença reumática em resposta a uma infecção noutra parte do corpo. Afeta entre 1 e 4% dos pacientes após uma infecção bacteriana aguda intestinal ou urogenital e é mais comum em homens (4:1) entre 20 e 40 anos. Causa - Frequentemente é causada por infecção bacterianas como por Clamídia, Salmonela ou Shiguela. Sinais e sintomas - Caracteriza-se pelo aparecimento repentino de inflamações assimétricas reativas da área ao redor das articulações e acompanhados de envolvimento da pele, mucosas, olhos e das vias urinárias. Os sintomas mais frequentes são: • Inflamação em várias articulações, principalmente no quadril e em outras grandes articulações; • Conjuntivite e outras inflamações oftalmológicas; • Inflamações do sistema urinário. Diagnóstico - Não existe nenhum exame específico para a doença, porém a constatação do antígeno HLA-B27 em um homem jovem com alterações psoriasiformes, associadas a infecções oculares e articulares, ajuda a estabelecer o diagnóstico. Tratamento - Conforme a causa e severidade pode ser tratada com anti-inflamatórios e analgésicos como paracetamol ou imunossupressores como metotrexato. Fisioterapia - A fisioterapia, como nos demais casos de artrite, visa manter a mobilidade e prevenir a perda de ADM. Polimiosite e Dermatomiosite Constituem um grupo heterogêneo de doenças caracterizadas por fraqueza muscular proximal e inflamação dos músculos esqueléticos. Figura 1: Edema e eritema na face; manchas em região anterior do tórax. Observe que o sulco nasolabial é poupado. Figura 2: Heliótropo: coloração lilás nas pálpebras. Figura 3: Pápulas de Gottron. Pápulas violáceas nas superfícies extensoras das interfalângicas proximais e metacarpofalâgicas. São doenças raras e estima-se que a incidência varie de 0,5 a 8,4 casos por milhão. A idade dos pacientes no início da doença segue uma distribuição bimodal, com um pico observado em crianças de 10 a 15 anos e outro em adultos de 45 a 60 anos. Miosites associadas a malignidade e por corpúsculo de inclusão em geral atingem pacientes com mais de 50 anos. As mulheres são duas vezes mais afetadas do que os homens, com exceção da miosite por corpúsculo de inclusão, em que o sexo masculino é mais afetado. Diagnóstico - são utilizados os seguintes critérios: fraqueza muscular proximal, aumento de enzimas musculares, alterações miopáticas na eletroneuromiografia e evidência histológica de inflamação muscular. A presença de lesões cutâneas características permite o diagnóstico de dermatomiosite. Classicamente as poli/dermatomiosites são subdivididas em 5 grupos: dermatomiosite; polimiosite; dermatomiosite e polimiosite juvenil; miosites associadas a neoplasias e miosites associadas a doenças do colágeno como lúpus eritematoso sistêmico e esclerose sistêmica. A miosite por corpúsculo de inclusão foi considerada como doença inflamatória, porém muitos investigadores atualmente a consideram primariamente degenerativa, apresentando secundariamente alterações inflamatórias Fisioterapia - A fisioterapia na fase ativa da inflamação muscular, a cinesioterapia tem como objetivo prevenir possíveis contraturas e retrações articulares, bem como ajudar a preservar a função respiratória. Na fase de recuperação deve ser enfatizado o fortalecimento muscular. Artrite idiopática juvenil É um grupo de doenças reumáticas que começa em torno dos 16 anos de idade. Causa - é desconhecida, mas parece haver uma predisposição genética, bem como fisiopatologia autoimune e autoinflamatória. A AIJ é distinta da artrite reumatoide em adultos, apesar das semelhanças ocasionais. Sinais e sintomas As manifestações envolvem as articulações e às vezes os olhos e/ou a pele; a artrite idiopática juvenil sistêmica pode afetar vários órgãos. Crianças tipicamente têm rigidez articular, edema, derrame, dores e sensibilidade, mas algumas crianças não têm dor. As manifestações nas articulações podem ser simétricas ou assimétricas, e envolver grandes ou pequenas articulações. Entesite normalmente provoca sensibilidade da crista ilíaca e coluna vertebral, grande trocânter do fêmur, patela, tuberosidade da tíbia ou inserções da fáscia plantar e do tendão calcâneo. Diagnóstico • Avaliação clínica • Fator reumatoide (FR), anticorpos antinucleares (FAN), anticorpo antipeptídeo citrulinado anticíclico (anti-CCP) e testes de HLA-B27. Tratamento - Fármacos que desaceleram a progressão da doença (em particular metotrexato, inibidores de FNT e inibidores de IL-1); Injeções de corticoides intra-articulares; AINEs Fibromialgia É uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas. Presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, de 18 que estão pré- estabelecidos). Causas - As causas da fibromialgia ainda são desconhecidas. Prevalência - Síndrome é mais comum em mulheres do que em homens, em especial naquelas entre 20 e 50 anos. Diagnóstico - O diagnóstico da fibromialgia é feito clinicamente (por meio da história dos sintomas e do exame físico). Não existem testes laboratoriais que possam realizar o diagnóstico. Os critérios de diagnóstico da fibromialgia são: Dor provocada pela palpação de pontos dolorosos específicos. A palpação deve ser feita com a aplicação de força de 4 kg. Um resultado positivo requer que a palpação seja dolorosa. Deve haver uma história de dor generalizada durante, pelo menos, 3 meses. A dor é considerada generalizada quando os pacientes têm dor no lado esquerdo e direito do corpo, acima e abaixo da cintura. Fisioterapia - Hidroterapia, aeróbicos, terapia manual para alívio da dor, eletroterapia e crioterapia para analgesia. Osteomielite É o nome que se dá à infecção no osso causada por bactérias, micobactérias ou fungos. Na grande maioria dos casos, o agente patogênico é o Staphylococcus aureus, bactéria que pode formar colônias na pele e instalar-se nas fossas nasais de pessoas saudáveis, sem causar danos ao hospedeiro. Atinge geralmente nas pernas, no braço ou na coluna. As infecções podem chegar aos ossos pela corrente sanguínea ou espalhando- se a partir de tecidos próximos. Geralmente, o tratamento é cirúrgico. Os fragmentos ósseos necróticos são removidos e antibióticos são administrados. Sintomas mais comuns incluem dor, febre e calafrios. Úlceras na pele, fístulas, secreção purulenta são sinais mais ligados à osteomielite crônica. Tratamento - Geralmente o tratamento é cirúrgico. Os fragmentos ósseos necróticos são removidos e antibióticos são administrados. Pode ser necessário amputação, cirurgia para religar ossos quebrados (fixação interna) ou cirurgia para estabilizar ossos quebrados (fixação externa).
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