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CAVIDADE TORÁCICA TÓRAX: • Cavidade hermeticamente fechada; o Completamente vedado; o A respiração depende dessa vedação. • Região mais cranial do tronco do animal; Principais órgãos: • Pulmões; • Coração; • Esôfago; • Traqueia; • Grandes vasos; • Linfonodos. Limites: • Dorsal: o Coluna vertebral; o Musculatura epaxial. • Ventral: o Esterno; o Costelas – sustentação da parede lateral; ▪ Limite lateral e cranial. • Caudal: o Diafragma. ▪ Músculo responsável pela separação do tórax e abdomen; ▪ Possui só três orifícios: • Veia cava; • Aorta; • Esôfago. ▪ Fica posicionado na diagonal; • Na região ventral ele se prende mais cranialmente e na região dorsal mais caudalmente; • Quando o animal deita em decúbito dorsal, as vísceras pressionam o diafragma. Camadas: • Externamente: pele, subcutâneo, músculos intercostais externo (importantes na inspiração – puxam o gradil costal para fora, expandem o tórax) e interno (puxam o gradil para dentro – expiração); • Internamente: pleuras. CAVIDADE TORÁCICA PLEURAS: Tecido mesotelial de revestimento que recobre a parede torácica e os pulmões, entre eles existe o espaço pleural. Existem duas (2 sacos pleurais). Pleura parietal: reveste a parede do tórax, diafragma e mediastino; Pleura parietal costal – grudada no gradil costal; Pleura parietal diafragmática – grudada no diafragma; Pleura parietal mediastinal. Pleura visceral: reveste os pulmões, isolando-os de todo o resto. • Cada pulmão é revestido por uma pleura visceral diferente; • Espaço entre as duas pleuras: mediastino torácico. 4 – pleura visceral; ao chegar no brônquio ela se dobra e vira a pleura parietal (1). Corte transversal: No mediastino: aorta, esôfago, coração. Veia cava (9): a pleura faz um recorte da veia cava e retorna – nasce o lobo acessório (lado direito). Pneumotórax: quando entra ar na cavidade torácica, pode acontecer unilateral (pois o mediastino é separado). CAVIDADE TORÁCICA Limites torácicos: • Lateral: parede torácica, costelas; • Cranial: a entrada da cavidade torácica; • Caudal: diafragma; • Ventral: esternébras (1ª manúbrio, última: xifoide); • Dorsal: corpos vertebrais torácicos. Pectus excavatum: desvio dorsal das esternébras – alteração congênita. • Pode levar um deslocamento do coração para um dos lados. Pectus carinatum: desvio ventral das esternébras. • Comum em salsichinhas HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA: • A forma mais comum é a hérnia diafragmática traumática (acidentes automobilísticos, quedas, chutes e brigas); • Interrupção da continuidade do diafragma – órgãos abdominais migram para o interior da cavidade torácica. Origem: • Congênita: desenvolvimento incompleto e anormal do diafragma; • Adquirida: traumas. No RX: visualiza-se órgãos abdominais no tórax e perde a definição do contorno do diafragma (cruras e cúpula). CAVIDADE TORÁCICA MEDIASTINO TORÁCICO: É o espaço entre as pleuras mediastínicas. Divide-se em: • Mediastino cranial; o O limite deve ser 2x a largura do corpo vertebral; o Animais obesos e braquicefálicos têm aumento. • Mediastino médio; o Mediastino ventral; o Mediastino dorsal. • Mediastino caudal. Estruturas encontradas nessa região: 1. Traqueia; 2. Carina; 3. VCC; 4. Aorta; 5. Margem ventral do mediastino cranial; 6. Cruras diafragmáticas; 7. Cúpula diafragmática. 1. Mediastino cranial; 2. Traqueia; 3. Brônquios lobares; 4. Diafragma. Cães obesos e cães braquicefálicos: • O mediastino cranial tende a ser largo. CAVIDADE TORÁCICA Reflexões mediastínicas: • Aspecto cranial: • Aspecto caudal – antímero esquerdo: Animais gordinhos: Animais magrinhos: Linfonodos: 1. Esternal; 2. Cranial mediastinal; 3. Traqueobrônquicos médios. Linfonodo esternal aumentado. Linfonodo traqueobrônquico aumentado. CAVIDADE TORÁCICA CAVIDADE PLEURAL: Espaço formado entre a pleura visceral e pleura parietal. Formada por: • Pleura visceral (pulmonar); • Pleura parietal: o Pleura costal; o Pleura diafragmática; o Pleura mediastínica; o Pleura pericárdica. No RX: não consegue visualizar as pleuras e sim as fissuras interpleurais ou incisuras lobares – aparecem entre os lobos pulmonares. Pleura: • Não visualizadas no RX; • Fissura interlobar – linha radiopaca entre os lobos pulmonares. Alterações: • Efusão pleural (não é identificado o tipo); o Coleção de líquido no espaço pleural – infecções, tumores, feridas perfurantes, embolia pulmonar, alterações cardíacas. • Espessamento pleural; • Fibrose pleural; • Pneumotórax; • Neoplasias. CAVIDADE TORÁCICA EFUSÃO PLEURAL – ACHADOS RADIOGRÁFICOS: • LL: o Conteúdo de radiopacidade água homogêneo em região ventral de tórax; o Fissuras interlobares; o Margens pulmonares separadas; ▪ Retração de lobo – afastado da parede torácica. o Lobo caudal em formato de folha. • VD: o Visibiliza-se com mais facilidade as fissuras interlobares; o Detecta melhor as pequenas quantidades. Efusão pleural + fibrose pleural: • Arredondamento das margens dos lobos pulmonares retraídos; • Pode ser efusão crônica ou de origem inflamatória. Toracocentese: retirada de líquido. Gatos: • Recesso lombodiafragmático, músculo psoas menor: parece que os lobos estão retraídos. No cão não tem: CAVIDADE TORÁCICA PNEUMOTÓRAX: • Ar na cavidade pleural. Causas: • Traumática; • Espontâneas o Ruptura de cistos, bolhas, alvéolos. • Iatrogênico; o Ex.: fazendo toracocentese e injeta ar na cavidade. RX: • LL: o Retração de lobos pulmonares por conteúdo de radiopacidade ar; ▪ Pode levar ao início de atelectasia parcial. o Fissuras interlobares com hipertransparência; o Lobos em formato de folha; o Deslocamento do ápice cardíaco em relação ao esterno; o Opacificação pulmonar. • VD: Pneumotórax + pneumopericárdio:
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