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Análise de fluido ruminal Rumén ↪Características do órgão: ↳Processo de ruminação; ↳Anaerobiose (quase total); ↳pH de 5,5 a 7,0 (6,8 a 6,9); ↳Temperatura 39,4º C; ↳Fornecimento contínuo de substrato; ↳Movimento contínuo: 3-4/2min. Fluido ruminal ↪Líquido, suco ou fluido ruminal. ↪Essencial para os ruminantes. ↪Riqueza de microrganismos em simbiose com o animal. ↪Microrganismos fermentadores: bactérias, protozoários, fungos e micoplasmas. ↪Animal – substratos e ambiente ideal. ↪Microrganismos – ácidos graxos de cadeia curta, proteína microbiana, vitaminas. ↪Transtornos metabólicos: alterações iniciais detectáveis no fluido ruminal. ↪Provas e equipamentos muito simples e baratos, quando comparados com outros tipos de exames. ↪Diagnósticos e terapêutica. Como é feita a coleta? Coleta ↪Coleta, análise física, química e microbiólogica. ↪Saber qual o melhor método de coleta, de acordo com seu objetivo. ↪Pode ser feito por fístula ou sonda oro-gástrica. Fístula: ↪Vantagens: facilita a colheita e homogeneização do fluido ruminal. ↪Desvantagem: intervenção cirúrgica para colocar a fístula. Aumenta custo de experimento, limita o número de animais. Sondagem gástrica: ↪Vantagens: mais simples e gasto menor; permite o uso maior de animais a campo. ↪Desvantagens: contaminação por saliva; trauma no percurso. ↪Material necessário: ↳Sonda esofágica longa (2 a 3 metros); ↳Bomba para coleta de suco ruminal; ↳Bomba a vácuo; ↳Recipiente para armazenar o fluido (becker grande); ↳Coador de tecidos e EPI’s. Colheita ↪Sonda esofagiana ou fístula ruminal; ↪500 ml de fluido para provas laboratoriais; ↪Processamento até 8h após colheita (20-22°C); ↪Refrigeração (1-4ºC) – 24h; ↪Ideal realizar as provas após a colheita, evitando alterações bioquímicas importantes; Hora da colheita ↪A decisão da hora da coleta pode influenciarnos resultados. ↪Animais sem sinais clínicos: ↳3-5 horas depois de alimentar-se de concentrado; ↳4h depois da primeira alimentação com dieta integral. ↳Risco de contaminação com saliva, aumentando o pH. ↳Desprezar os primeiros 100 ml do fluido. Exame físico Cor ↪Alimento ingerido: ↳Verde escura: animais a pasto ou feno de boa qualidade; ↳Amarelo acastanhado: silagem ou alimento seco; ↳Branca leitosa acinzentada: grãos (acidose lática); ↳Esverdeada e enegrecida: putrefação; ↳Atonia ruminal prolongada e decomposição de ingesta. Consistência: ↪Ligeiramente viscosa; ↪Excesso de espuma: timpanismo espumoso; ↪Aquoso: acidose ruminal. Odor ↪Aromático e não repugnante: ↪Mofo ou podre: putrefação de proteína; ↪Ácido desagradável: excesso de ac.lático; ↪Inodoro: inativo. Sedimentação e flutuação ↪Fazer logo após a colheita. ↪Avaliação da atividade microbiana. ↪Deixar em repouso e marcar o tempo. ↪Normal: 4 – 8 minutos: ausência de flutuação – acidose ou indigestão simples. Químicos – pH ↪Tipo de alimento e momento da colheita. ↪Normal: 6,2 – 7,2: ↳Alto (8,0 a 10): putrefação de proteína ou excesso de saliva, jejum; ↳Baixo ( 4,0 – 5,0): carboidratos; ↳Muito baixo (menor que 5,0): sobrecarga de grãos, refluxo contínuo do suco abomasal. Redução do azul de metileno (PRAM) ↪Metabolismo anaeróbico das bactérias. ↪Tempo em que as bactérias reduzem o azul de metileno. ↪0,5 de azul de metileno 0,03% em 10ml do líquido ruminal + frasco testumunha e avalia o tempo: ↳Microflora normal: 3-6 minutos; ↳Indigestão simples: mais de 8 minutos; ↳Acidose aguda: mais de 30 minutos. Teor de cloretos ↪Refluxo abomaso ruminal e doenças do abomaso. ↪Normal: 15-30mmol/l. ↪Aparelhos automatizados. ↪Centrifuga o fluido e envia o sobrenadante. Protozoários ↪Densidade, população e intensidade dos movimentos; ↪Ciliados e flagelados; ↪Lâmina + lamínula; ↪Abundante (+++), moderada (++), pouca (+), nenhum (-); ↪Grandes, médios e pequenos; ↪Vivos (móveis) ou mortos. ↪Fluido ruminal: ↳Pequenos: maior quantidade. ↳Médios: intermediários. ↳Grandes: menor quantidade. ↳Condições anormais: os grandes morrem primeiro, seguidos dos médios e por último os pequenos.
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