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11.04.22 ANDROLOGIA VETERINÁRIA PROVAS 20 JUN – PRIMEIRA PROVA 15 AGO – SEGUNDA PROVA SEMINÁRIOS 11 JUL – 20 JUL AULAS PRÁTICAS MACACÃO E BOTA OBRIGATÓRIOS Anatomia Sistema Reprodutor Masculino - https://drive.google.com/file/d/1PFoUYQOp_E8e P99jsDHg1gRSjdQlo1bs/view Objetivos da disciplina: Apresentar e discutir a fisiologia reprodutiva dos machos, com ênfase às peculiaridades morfo- funcionais das espécies de interesse médico veterinário. Conceituar os distúrbios endócrinos, congênitos e fatores hereditários e adquiridos que afetam a reprodução dos animais domésticos e silvestres e a atuação do médico veterinário na reprodução. Aplicar metodologias didáticas para capacitar o aluno a realizar o exame andrológico e aplica-lo no manejo reprodutivo e biotécnicas da reprodução das diferentes espécies. Seminários: a partir de 11/07/2022 8 temas por turma (11 e 12): a) Os grupos deverão ser compostos por afinidade e distribuídos em número igualitário de componentes entre os grupos. b) O seminário será composto de uma revisão bibliográfica sobre o tema e apresentação c) A revisão bibliográfica deve seguir as normas da revista Ciência Rural e apresentar ampla e aprofundada abordagem sobre o tema com referências bibliográficas adequadas. Não serão aceitas revisões que referenciem sites, notas técnicas ou folhetos informativos. d) A apresentação será realizada pelo grupo e com tempo máximo de 15 minutos E 10 min arguição e) A revisão deverá ser entregue em arquivo word e a apresentação em ppt ou pdf . A pasta identificar a turma e o tema do seminário e os integrantes. Avaliação: Pontualidade na entrega, qualidade da revisão, conhecimento sobre o tema dos componentes do grupo durante a apresentação, arguição, postura e clareza. f) Os trabalhos não enviados aos professores até 15/01/21 terão descontados 50% da nota. g) Plágio=Zero e tomadas as medidas cabíveis em lei. Art. 184 código penal. - Dar exemplos e situações. - Responder perguntas e sorteio para quem fará as perguntas. https://drive.google.com/file/d/1PFoUYQOp_E8eP99jsDHg1gRSjdQlo1bs/view https://drive.google.com/file/d/1PFoUYQOp_E8eP99jsDHg1gRSjdQlo1bs/view TEMAS: 1 Doenças transmitidas pelo semen nas espécies domésticas (bovino, equino, ovino). (Agente, etiopatogenia, diagnóstico, prevenção/controle, tratamento/imunização, restrições internacionais conforme manual da OIE para comércio de sêmen e embriões, impacto econômico) 2 Conservação do semen e inseminação artificial em cervídeos 3 Colheita, manipulação e biotecnologia do semen em aves, coelhos e peixes 4 Captura, exame andrológico, conservação do ejaculado e inseminação artificial em canídeos e felídeos selvagens/silvestres em risco de extinção. 5 Manejo nutricional, aclimatação e manejo reprodutivo de reprodutores suínos em centrais 6 Abordagem clínico-cirúrgica da bolsa escrotal (castração cirúrgica e não cirúrgica) e produção de rufiões em ruminantes. 7 Abordagem clínico/cirúrgica/ andrológica do paciente ruminante com Hematoma peniano, urolitíase, uretrostomia, fimose e frênulo persistente 8 Abordagem clínico/cirúrgica/ andrológica no pênis, prepúcio de equinos e bolsa escrotal em equinos (Fimose, parafimose, tumores, criptorquidismo e hérnia escrotal: cirurgia convencional e videoassistida) Critérios de avaliação Duas avaliações teóricas Seminários Atividades de aula Prova 1 (peso 4) + Prova 2 (Peso 4) + Seminários (Peso 2,0) Conceitos básicos: fundamental Definição de diagnóstico: pode ser diferencial, hipotético, presuntivo, definitivo, anatomopatológico, aberto e indeterminado. ANATOMIA REPRODUTIVA FUNCIONAL DO MACHO • Anatomia funcional nos machos • Conceitos básicos produção espermática • Descida testicular • Termorregulação Determinação do sexo: Sexo cronossômico, gonadal e fenotípico. Controle genético e hormonal. Fator de determinação sexual – SRY. Nível molecular ou gonadal. Formação embrionária: Testículo: Células de Leydig – Testosterona. Células de Sertoli – Regressão dos Ductos de Muller. Criptorquidismo: Mais testosterona, testículo maior, mais cedo na bolsa. Menos, menor, podendo ir e voltar até que ela feche. Mecanismo molecular – diferenciação sexual. https://youtu.be/Ob8YRELPh3k CRONOLOGIA DA DIFERENCIAÇÃO DO TRATO GENITAL Na diferenciação sexual, o zigoto indiferenciado se desenvolve no macho ou fêmea dependendo da composição genética dos cromossomos sexuais. Gônada bipotencial – cordões gonadais indiferenciados. Começo da diferenciação pela presença do cromossomo XX ou XY. Se transformará em cordões testiculares em machos e em cordões corticais nas fêmeas. Y presente: Ao olhar o cromossomo XY, vemos que tem uma parte importante, o gene SRY (fator determinante dos testículos) ou região determinante do sexo. Também possui o gene DAX1, mas este não contribui para os fatores masculinos. Autossomos: Fator 1 esteroidogênico (SF1) Fator de crescimento fibroblástico 9 Conceitos anatômicos do aparelho reprodutor masculino Órgãos primários: • Testículos • Epidídimos • Bolsa escrotal Glândulas acessórias sexuais: Variando dependendo das espécies. • Dutos eferentes e deferentes • Ampolas (ausentes em algumas espécies) • Vesículas seminais • Próstata • Bulbouretrais ou Cowper Genitália externa: • Pênis https://youtu.be/Ob8YRELPh3k • Prepúcio Pênis: • Touro/Carneiro/Bode • Flexura sigmóide • Músculo Retrator do pênis • Tipo – Fibroelástico • Garanhão • Tipo: Músculo-cavernoso • Animais de companhia • Cão – bulbo peniano e osso peniano • Gato – espículas Touros com pênis do tipo A2 não são requisitados devido ao formato do órgão que dificulta a monta. GLÂNDULAS SEXUAIS ACESSÓRIAS Bovinos e garanhões possuem todas as glândulas (completos). Suínos domésticos só não possuem as ampolas, com exceção dos suínos selvagens que são completos. Cães só possuem a próstata, com exceção de alguns canídeos selvagens que possuem as bulbouretrais. Gatos só possuem próstata, mas algumas raças tem as bulbouretrais. - Para inseminação de uma gata deve-se injetar LH ou estimular a região com um cotonete para estimular a liberação de LH e futura ovulação. AMPOLAS • As ampolas são dilatações glandulares pares nas extremidades distais dos ductos deferentes • Desenvolvidas no garanhão, no touro e no carneiro, pequenas no cão e ausentes no porco • As glândulas da ampola desembocam no ducto deferente e contribuem para a formação do sêmen. Garanhões: Síndrome do garanhão que acumula sêmen (produção excessiva; fora da estação de monta). Isso pode levar a obstrução das ampolas. GLÂNDULAS VESICULARES • São glândulas pares que desembocam, juntamente com o ducto deferente, através de vários ductos ejaculatórios no interior da uretra pélvica, imediatamente caudal ao colo da VU. • São glândulas alongadas e com projeções vilosas internas, sendo sacos piriformes côncavos no garanhão e lobuladas de tamanho considerável no touro, carneiro e cachaço. • As glândulas vesiculares estão ausentes no cão e no gato • VESICULITE Importantes nos bovinos – vesiculite. Bovinos mal manejados – falta de higiene que compromete a flora ou higiene excessiva que também altera a flora local. Isso faz uma infecção ascendente. PRÓSTATA • A próstata é uma glândula ímpar, que circunda, de modo quase completo a uretra pélvica • No cão e no garanhão é uma estrutura discreta em forma de noz (distinta). • Em outros animais, é mais difusa (disseminada), cobrindo uma distância maior, ao longoda uretra pélvica, sob uma camada do músculo uretral. • Os cachaços e touros possuem uma combinação de formas disseminada e distinta, já os ovinos e caprinos possuem a próstata totalmente disseminada. • Os ductos desta glândula abrem-se em duas fileiras paralelas, uma a cada lado da uretra e produz uma secreção alcalina que ajuda a propiciar o odor característico do sêmen GLÂNDULAS BULBOURETRAIS • São glândulas túbulo-alveolares pares, localizadas a cada lado da uretra pélvica, próximo ao bulbo do pênis imediatamente anterior ao músculo bulbocavernoso e craniais ao arco isquiático, sendo, ainda, caudais às outras glândulas acessórias • Estão presentes em todos os animais domésticos, exceto no cão e, apresentam-se extremamente grandes e cilíndricas no cachaço e, são vestigiais no gato. • Possui importante função na preparação da uretra para ejaculação. • Suas secreções são forçadas a fluir através de um ducto curto para a uretra peniana por pressão do pênis ereto, o qual comprime as glândulas. Tais secreções removem resíduos da urina da uretra, elevando o pH antes da passagem do sêmen. BOLSA ESCROTAL Aloja os testículos Funções: • Proteção • Termo regulação Camadas constituintes • Porção externa para interna • Epiderme, • Derme, • Túnica dartos, • Camada parietal da túnica vaginal • Camada visceral da túnica vaginal • Túnica albugínea • Parênquima Posição e Orientação: Posição inguinal: touro, bode carneiro. Posição perineal: gato, suíno. Posição intermediária: cão, equino. Orientação: Vertical: ruminantes. Oblíquo: cachaço, gato. Horizontal: garanhão, cães. Importante: torção testicular em garanhões. Normal – cauda do epidídimo localizada caudalmente reto. Pode ocorrer torção de 90°, 180° ou 360° graus, sendo que a partir de 180 o caso é grave (isquemia). Há animais que conseguem conviver com a de 90 graus. 18.04.22 Termorregulação testicular • Mecanismo gasoso – relaxar... • Mecanismo de superfície – pele, pelos. • Mecanismo glandular – gl. Sudoríparas. • Mecanismo muscular: Animais mais velhos são mais propensos a alterações, como desgaste nas fibras do músculo cremáster, causando dificuldades de contrair a bolsa escrotal no frio, por exemplo. - O movimento de pêndulo dos testículos entre as pernas pode levar a pequenas lesões e degeneração. - A deposição exacerbada de gordura na bolsa escrotal afeta os mecanismos (fica mais pesada, com mais tecido adiposo que dificulta a troca de calor). • Mecanismo vascular contracorrente: Animais mais velhos tem maiores chances de torções testiculares – afeta o mecanismo vascular com redução do fluxo, o que leva a apoptose e isquemia. - Varicocele: dilatação dos vasos venosos (veias). Aumento da pressão arterial e diminuição da pressão de saída (quase nula). A avaliação do plexo fica prejudicada. Mais comum no homem, no equino e no cão. Pode ocorrer em consequência a hidrocele pela alteração nos vasos linfáticos. - US Doppler vascular; anestesia do plexo. Testosterona pode alterar a resistência vascular. Função testicular normal: • Testículos de 2 a 7°C abaixo da To corporal • Touro e Carneiro em média 4° C • Cachaço em média 2 - 3°C (menos penduloso). - Colocar mão e verificar se a temperatura está inferior a do corpo. Alteração na temperatura pode levar a alteração de espermatogênese. - Alteração na barreira hemato-testicular. Túnica Dartos. Mecanismo de contracorrente. • Plexo pampiniforme (vasos enovelados) Músculo cremáster (estriado). • Altera o grau de aproximação das gônadas com o abdômen. - Propensão ao desgaste, podendo ser genético. EPIDÍDIMO • 34 metros no touro - pode chegar a 100m no garanhão. • Ordem de maior comprimento: carneiro, cachaço e garanhão. Funções: • Transporte • Maturação: capacidade fecundante, motilidade, • Estoque • Proteção: ERO’s (espécies reativas ao oxigênio). - Deposição por muito tempo – autólise. - Coleta: máximo de 6h, manter temperatura entre 30-35°C. - Catéter no ducto deferente e até o eferente vai um diluente. Coleta em direção ao corpo. - Lavagem retrógrada – inseminação artificial. Congelamento: Da espécie menos sensível para a mais sensível: Touro – homem – cão – carneiro – garanhão – suíno. Isso varia conforme as camadas de lipídeos que compõem e assim fazem a permeabilidade da membrana e sua resistência ao crioprotetor (glicerol ou etilenoglicol). - O congelamento faz com que se formem cristais de gelo que formam espículas que danificam a membrana. Afetada conforme sua espessura. - No cavalo e suíno portanto a preferência é pelo sêmen fresco. - No cavalo, a inseminação precisa ser próxima a ovulação da fêmea e deposição na ponta de corno, ou Injeção intracitoplasmática. TESTICULOS: Órgão sexual primário. Funções • Endócrina – produção dos hormônios sexuais masculinos • Exócrina – produção de espermatozóides TRANSPORTE DOS ESPERMATOZÓIDES 1. Túbulos seminíferos – através de fluidos e contração. 2. Rete tetis – conduzido através de fluidos para o: 3. Ducto eferente - Epidídimo 4. Cabeça 5. Corpo 6. Cauda 7. Ducto Deferente – contrações. 8. Uretra - Pélvica. - Peniana. Contrações: prostaglandina e ocitocina. Aproximar macho da fêmea no cio – aumento da liberação de ocitocina – aumento das contrações – aumento do volume do ejaculado. PARÊNQUIMA TESTICULAR - Túbulos seminíferos: (85% parênquima) - Tecido intersticial: (15% parênquima - dos quais 50% cels de Leydig). Células de leydig – desenvolvimento na puberdade. TÚBULOS SEMINÍFEROS: Constituição: • Lâmina basal: o Células Mióides • Epitélio Seminífero: o Células de Sertoli (células de sustentação). • Células germinativas: 1. Espermatogônias 2. Espermatócitos 1ários, 3. Espermatócitos 2ários 4. Espermátides 5. Espermatozóides Constituição: • Tecido conjuntivo. • Vasos sanguíneos. • Vasos linfáticos. • Nervos. • Células de Leydig (intersticiais) Produção de Testosterona EPITÉLIO SEMINÍFERO: - Barreira hematotesticular. Ultrassonografia: Cuidar a evolução de ecogenicidade do parênquima testicular e mediastino. - Pontos anecoicos – geralmente indicam aumento do número de células, podendo estar relacionados a sertolioma. - Pontos hiperecoicos – geralmente indicam fibrose/degeneração testicular. FUNÇÕES TESTICULARES: Produção de gametas. Produção diária sptz/grama de parênquima: • Touro = 13 a 19 x 106 • Garanhão = 19 a 22 x 106 • Carneiro = 25 a 27 x 106 • Cachaço = 24 a 31 x 106 Produção dos hormônios esteróides: • LH - cel Leydig - Testosterona Produção de ABP – proteína ligadora de andrógenos: • FSH - cel de Sertoli – ABP - ABP – carrear. - Se tem tumor nas células de sertoli – produz mas não carreia. Produção de inibina e peptídeos. DESCIDA TESTICULAR: • Bovina: 3,5 a 4 meses de gestação. • Ovina: 2 meses e 20 dias de gestação. • Suína: 3 meses de gestação. • Eqüina: pouco antes / após o nascimento, fechamento anel inguinal aos 24 meses • Canina: ao redor de 5 dias após o nascimento. Ocorre em todos as espécies de mamíferos? - Roedores tem canal inguinal aberto. Como ocorre: vários fatores. - Polo caudal ligado ao gubernáculo. Antes da descida: - Testículos em posição retroperitoneal. - Inserção caudal ao gubernáculo. - Células do peritônio infiltram no gubernáculo no canal inguinal. - Fusão do peritônio e gubernáculo. - Gubernáulo começa a se formar e a puxar o testículo para o interior do escroto. Esse gubernaculo que da origem aoligamento da cauda do epidídimo. - Após o gubernáculo entrar no anel inguinal - rápido crescimento do gubernáculo distal provocando a força mecânica responsável pela passagem do testículo no anel inguinal. - Regressão final do gubernáculo, aprofundando o testículo no escroto provocando completa encapsulação de cada testículo pela camada visceral da túnica vaginal. - A camada interna reveste testículo, epidídimo e cordão espermático. - Porção externa do peritônio - camada parietal da túnica vaginal - adere internamente ao escroto adjacente a camada interna. - As duas camadas formam a cavidade vaginal (processo vaginal). Gene insL3: Bloqueia a ação de andrógenos e estrógenos. Ação negativa: testosterona – ligamento cefálico. Mecanismo regulatório da descida testicular: - Essa proteína também pode atuar como um hormônio para regular o crescimento e a diferenciação do gubernáculo e, assim, mediar a descida testicular intra-abdominal. Mutações neste gene podem levar a criptorquida. A expressão do INSL 3 pode ser bloqueada por moleculas estrogênicas. A translocação abdominal dos testículos envolve a ação positiva (verde acima) do INSL3 para estimular o crescimento e expansão do gubernáculo. Ao mesmo tempo, a testosterona exerce ação negativa (vermelho T e setas) sobre o ligamento cefálico facilitando a sua regressão gradual. Ambos são produzidos constitutivamente pelas células de Leydig fetais e se ligam a receptores no tecido alvo. - Gene INSL3: sem estrógenos ou andrógenos – sem células de leydig. - Fornecimento de moléculas de estrógenos durante a gestação – bloqueio desse gene. - Suplementação exagerada de estrógeno na prenhez – bloqueio do receptor de estrógeno – alteração nas células de sertoli e na diferenciação dos gonócitos. Fase embrionária – cavidade abdominal. Inguinal. Bolsa escrotal. Descida testicular e Criptorquidismo: Pode ser Uni ou bilateral. Espécies + acometidas? Equinos e cães. Reduz atividade esteroidogênica. Ftalatos são um grupo de compostos químicos derivados do ácido ftálico utilizado como aditivo para deixar o plástico mais maleável. Diminuição da atividade esteroidogênica – bloqueio do gene INSL3 – criptorquidismo; diminuição da testosterona – alteração no desenvolvimento do trato reprodutivo; diminuição da inibina – alteração do desenvolvimento das células de sertoli. - Criptorquida: Aumento da temperatura desse testículo. Aumento de estrógeno. Não produz espermatozóide nesse testículo, mas produz testosterona. - Hipoplasia pode levar a criptorquidismo por não ter peso suficiente para descer para a bolsa. DIAGNÓSTICO DE CRIPTORQUIDISMO: • PALPAÇÃO PRUFUNDA DA REGIÃO INGUINAL. • ULTRASSONOGRAFIA – TRANSDUTOR LINEAR OU CONVEXO – 3.5 – 5 MHz • PALPAÇÃO RETAL: difícil pela mobilidade. Localizado em 80% dos casos apenas • TESTE ENDÓCRINO - Mensurar testosterona e estrogenos conjugados quando há história cirúrgica incompleta ou ausência de testículos externamente palpáveis (~95% precisos, ambos os testes devem ser realizados se qualquer um for inconclusivo). Níveis de testosterona: medidos no sangue antes e após a administração de gonadotrofina coriônica humana (hCG). Os garanhões e os criptorquidas têm níveis mais elevados de testosterona e níveis de aumento hormonal após a administração de hCG. Os cavalos castrados têm níveis baixos de testosterona que não aumentam após a administração de hCG. Níveis de estrogênio: tipicamente, os níveis são mais elevados em cavalos com tecido testicular, e uma única medida geralmente pode identificar criptorquídeos. Não confiável em cavalos com menos de 3 anos e em jumentos. Diagnóstico Simples: 1. Coletar a primeira amostra sanguínea; 2. Administrar entre 6.000 e 10.000 UI hCG IM ou IV logo após a coleta da primeira amostra sanguínea; 3. Coletar segunda amostra sanguínea 2h após administração do hCG; 4. Dosar testosterona nas 2 amostras sanguíneas. Diagnóstico Completo: 1. Coletar a primeira amostra sanguínea; 2. Administrar entre 6.000 e 10.000 UI hCG IM ou IV logo após a coleta da primeira amostra sanguínea; 3. Coletar segunda amostra sanguínea 1h após administração do hCG 3. Coletar terceira amostra sanguínea 2h após administração do hCG; Curva de dosagem da testosterona. 4. Dosar testosterona e estrógenos totais nas 3 amostras sanguíneas. Dosagens testosterona: 5. Garanhões aumenta 4- 30x 6. Castrados ou monorquidas 0-2x 7. Criptorquidas 2x-33x Hcg estimula as células a produzirem testosterona. Cavalos castrados apresentam valores médios de testosterona sérica de 0,12 ng/mL (0,03-0,15 ng/mL), enquanto animais com tecido testicular (garanhões e criptorquidas) tem valores médios que variam de 0,72 a 0,98 ng/mL (0,38-1,2 ng/mL). CONTROLE NEUROENDÓCRINO DO REPRODUTOR MASCULINO: Função testicular: GnRH – hipotálamo – GRH – hipófise anterior – FSH (inibina). Células de Leydig: Desenvolvem-se durante a puberdade. Poligonal, citoplasma eosinofílico e rico em gotículas lipídicas. Célula produtora de esteróide - REL e mitocôndrias abundantes. Produzem testosterona. Funções das células de Sertoli: Suporte, proteção e suprimento nutricional das células germinativas. Fagocitose. Secreção - fluido (transporte de espermatozóidees), ABP (proteína andrógeno- ligante) e inibina. Produção do fator inibidor dos ductos de Muller. Barreira hematotesticular. Barreira entre o sangue e o interior dos túbulos seminíferos. Junções oclusivas na membrana basolateral. Espermatozóides são liberados por movimentos do ápice das células de sertoli. PUBERDADE: Definição: Múltiplas: histológica, capacidade de cópula (andrológica). Ponto de vista prático: Atingiu puberdade quando: O ejaculado contém >= 50 x 106 espermatozóides com >= 10% de motilidade. - Início do desenvolvimento fetal: hipotálamo GnRH – maturação gonadotrófos da hipófise anterior. - Metade da gestação: liberação transisótia de LH e FSH mais expressivas – programação da capacidade reprodutiva do macho adulto (proliferação e maturação das células testiculares). - Hormônios placentários + andrógenos = inibem liberação de LH e FSH até o final da gestação. FSH: principal estímulo responsável pela divisão das células de sertoli (receptores FSH e testosterona). Holstein: concentração plasmática de FSH aumenta na terceira semana após o nascimento e permanece alta até a 15ª semana. Alto FSH, LH = marca número de células de Leydig ? (sem mais diferenciação). A segunda elevação do FSH ocorre na puberdade e já está associada ao aumento do tamanho testicular e início da espermatogênese. LH aumenta a partir da 5ª semana de vida até a 30ª semana. Células de Leydig: fetais (produz testosterona/ descida testicular) independentes de gonadotrofinas. Adultas – mesenquimais diferenciadas a partir da 4ª semana pós-natal. Estresse: Aumento cortisol – diminui FSH e LH. Período pré-puberal: Eventos cerebrais estimulatórios predominam sobre inibitórios. - Leptina pelos adipócitos – liberação de GnRH com aumento da frequência e amplitude. LH – Cél. Leydig – testosterona. FSH – cél. Sertoli – manutenção e regulação da espermatogênese em conjunto com a testosterona. Após a puberdade as células de sertoli não se dividem mais. Máx. 4 semana – que tem crescimento testicular. E até 6-7 anos cresce o perímetro escrotal, depois fica constante. PUBERDADE: PRÉ-PÚBERE: Baixa produção e liberação de GnRH: Reduzida produção de testosterona (Cél. Leydig). PÚBERE: Elevada produção de GnRH, LH e testosterona. Diferenciação dascélulas de sertoli. Diferenciação das cél. Germinativas. Picos de LH: Devo selecionar os touros por puberdade a idade, peso ou perímetro escrotal? MATURIDADE SEXUAL: Níveis de testosterona: Características seminais no período peri-pós- puberal: Alta quantidade de células arredondadas no pré- puberal. Pós-puberal: diminuição das células arredondadas e aumento das células normais. Fatores que afetam a puberdade e maturidade: Limiar de idade e peso (2 fatores limitantes). Fator genético. Nutrição. Sazonalidade. T3 e T4: correlação negativa com tamanho testicular na fase neonatal (testosterona, metabolismo glicose e lipólise). T3 inibe a proliferação de células de sertoli. Raça. Práticas de manejo (efeito social machos com fêmeas). Doenças sistêmicas. NEUROENDOCRINOLOGIA DO MACHO: ________________________________________ ____ 25.05.22 ESPERMATOGÊNESE: Envolve 2 processos: Espermacitogênese e Espermiogênese. É o processo de formação e maturação dos gametas masculinos nas gônadas. Espermatogônia – Mitoses vai de A1 para B e isso leva em torno de 45 dias no touro. Proliferação. Barreira hematotesticular. Diferenciação. Dano na barreira hematotesticular: Perda das células responsáveis pela proliferação. Há casos de alteração em espermatogônias A2 ou A1 – neste caso não há recuperação, não voltam a produzir. Corpos residuais: Gota citoplasmática distal e proximal se deslocando para região final da cauda e perde essa gota. Alta exigência do animal – presença de células imaturas na amostra – presença de gotas proximais/distais (corpos residuais). Quanto maior a incidência de gotas, indica maior exigência do animal, podendo ter até espermátides presentes. Espermatogênese é um processo centrípeto – da periferia dos túbulos seminíferos ao centro. Mais sensível a alterações: Espermatócito secundário. Espermátide. Espermatozóides. Espermatogônia. Alterações em espermatogônia podem indicar processos muito agressivos como muito carrapato – o que leva a aumento de citocinas e de temperatura local.. Alteração em espermatócito primário – lesão muito grande e agressiva ao tecido testicular. Recuperação de mín 45 dias. Se for de espermatogônia – 60 dias. Fazer no mínimo 2-3 exames com intervalo de 60 dias. Laudo tem duração validade de 60 dias. Onda espermática: Sequência ordenada de estágios ao longo do comprimento do túbulo seminífero formando um ciclo. Onde vários ciclos completam a espermatogênese. Estágios no touro: 4,5 ciclos com duração de 13,5 dias. Estágios da espermatogênese (cada estágio compreende uma das 12 associações celulares observadas no corte histológico); Cachaço 40 dias. A cada 13,5 dias um novo grupo de célula inicia o ciclo. A cada 13,5 dias os espermatozóides são liberados neste ponto. ESPERMIOGÊNESE: Fase de Golgi: Ocorre dentro do complexo de golgi. Espermátide esférica. Início da formação da vesícula acrossômica. Migração dos centríolos e início do desenvolvimento dos axonemas. Polo caudal da cauda. Fase de Capuz ou capuchão: Distribuição das vesículas acrossômicas sobre o núcleo. Distribuição dos grânulos acrossômicos. Formação dos axonemas. Achatamento da vesícula acrossômica. Início do desenvolvimento do flagelo. Formação da cauda – alongamento do centríolo distal. Fase de Acrossomo: Alongamento do núcleo e citoplasma. Maiores alterações no núcleo, acrossomo e cauda. Começo da maturação. Alongamento da espermátide para formar a cabeça. Acrossomo cobre a maior parte do núcleo. Formação de pescoço e ânulus (junção peça intermediária e principal). Condensação da cromatina de forma esferoidal. Fase de Maturação: Mudanças morfológicas finais. Posicionamento das mitocôndrias em espiral. Formação da capa pós-nuclear. Gotas citoplasmáticas começam a ir para a cauda e consequentemente a perda delas. ESPERMIAÇÃO: É o processo pelo qual os espermatozoides são liberados a partir do epitélio seminífero no lúmen dos túbulos seminíferos. Túbulos – mediastino – rede testis. D – corpos residuais. Basal • Mitose • Espermatogonia (A, I, B). • Espermatócitos primários. Adluminal • Meiose. • Espermatócitos primários. • Espermatócitos secundários. • Espermátides. • Espermiogênese. Lumen • Espermiação. Barreira hematotesticular: Células de sertoli e junções de oclusão. Forma-se na puberdade. Induzida pelo FSH. Após a puberdade é mantida pelo equilíbrio nos níveis de FSH e/ou testosterona. Essencial para a meiose. Após a puberdade – apenas manutenção para essa barreira – dependente de FSH e testosterona. Não se formam novas junções pós puberdade. Papel das junções de colusão na meiose: As células de sertoli podem manipular o ambiente em torno dos primeiros espermatócitos. Inicia a meiose. Completa a meiose. Destruição das junções causa comprometimento da meiose. Calor, metais pesados, disruptores endócrinos, pesticidas, falta de FSH ou testosterona afetam essas junções. Separa espermatozóides do sistema imune – barreira. Eventos fisiológicos: Espermatogênese. Efeitos hormonais: FSH, Testosterona, estradiol. Doenças: Parada na espermatogênese – azoospermia. Tumor de testículo – seminoma. Agentes tóxicos: Pesticidas, compostos industriais... Fornecimento de concentrado com zearalenona (micotoxina) – diminuição de FSH e testosterona – se liga nos receptores de andrógenos. Animais mais sensíveis a essa micotoxina: suínos e equinos. Por mais de 15 dias – alteração em produção espermática. Formação de metabólitos mais ativos de zearalenona mais tóxicos. Apoptose ou perda de células germinativas: Causas: Período sazonal. Doenças infecciosas. Traumas. Aumento de temperatura na bolsa escrotal. Alterações nos níveis hormonais – tumor. Perda fisiológica do processo de espermatogênese. - Senilidade. - Doenças autoimunes. ESPERMATOZÓIDE: Touro é quem mais tem volume de cabeça. Galo – filiforme. Microtúbulos de actina. CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA: Alterações bioquímicas na membrana plasmática dos espermatozóides. Cabeça: Remoção gradual e alterações glicoproteínas de superfície de membrana. Alterações na distribuição e composição fosfolipídios membrana. Redistribuição glicoproteínasintegrais. Redução do colesterol na membrana – capacidade dos espermatozóides sofrerem choques térmicos – criopreservação. Cauda: Hiperativação: alterações na velocidade e no padrão de motilidade espermática. Espermatozóides ligados entre si, aglomerados – estão hiperativados – receptores expostos antes de chegar no trato feminino. Quando chega no trato feminino ele se capacita totalmente. Expõe seus receptores para se ligar na célula feminina. Esteroides anabolizantes: • Usado como forma de melhorar desempenho. • Derivados de andrógenos. • Uso contínuo leva a redução da atividade endócrina do testículo por um longo período e afeta a função hipofisária. • Alterações em parâmetros seminais. • Redução número de células germinativas. • Redução de células de Leyding. • Maiores danos nos indivíduos pré-puberes. Atividade física: • Estudos limitados. • Snyder & Ralston (1955): touros holandeses confinados x touros exercitados 1,24 milha/h 6x/semena, limitado a 15min/d: sem efeito nas características seminais. • Dinger & Noiles (1986): 8 garanhões 2 anos de idade, confinado, trote e corrida forçada: diminuição da libido, porem sem efeito na produção espermática.• Janett et al (2006): Garanhões exercício extenuante afeta qualidade seminal a partir da 3ª semana do início do período de exercício. FREQUÊNCIA DE EJACULAÇÃO: • Depende da capacidade de produção (tamanho testicular) • Pode afetar quantidade • Esgotamento pode levar a liberação de formas imaturas • Fator individual. EMISSÃO: movimento do fluído espermático ao longo do ducto deferente para a uretra pélvica, onde é misturado com secreções das glândulas acessórias. EJACULAÇÃO: é a expulsão (passagem) do sêmen ao longo da uretra peniana. Pode haver ejaculação retrógrada: Neurônios motores alterados, lesões na próstata, gl. Bulbouretrais. – Sem fechamento do colo vesical. Contaminação com urina. Emissão: Desencadeada pela estimulação dos nervos sensitivos localizados na glande do pênis, que desencadeia contrações peristálticas da ducto deferente associada com contração sincrônica das glândulas sexuais acessórias que misturam os espermatozóides e líquidos na uretra pélvica, por ação do sistema nervoso autônomo (simpático). Deve-se treinar os animais para que mantenham suas características de comportamentos naturais para cópula. Passo a passo para a cópula – estímulos, liberação de oxitocina – contração da cauda do epidídimo. EJACULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA (EXPULSÃO)= É a ejeção do sêmen determinada pelas contrações dos músculos isqueocarvenoso, bulboesponjoso e uretrais por ação reflexa sacral pelo Sistema Nervoso parassimpático. Estímulo: Glande peniana. Temperatura. Pressão. Cão – pressão na glande e bulbo peniano. Local de deposição do sêmen: Ruminantes: vagina. Garanhão: útero. Cachaço: cérvix. Cão e gato: vagina. Distúrbios ejaculatórios em garanhões: Os distúrbios ejaculatórios podem estar associados a um antagonismo entre os sistemas parassimpáticos e simpáticos ou falhas da contração da musculatura lisa no trato genital que ocorre por déficit de liberação de noradrenalina ou exaustão das células musculares. Falha na emissão e ejaculação: • A anejaculação em equinos é a falta de emissão e ejaculação, embora apresente excitação sexual, ereção e monta normais. • Alterações do comportamento sexual e da libido podem ocorrer secundárias ao distúrbio ejaculatório. • Alguns garanhões podem perder o interesse sexual, • Avaliar histórico do animal. Incompetência do colo da vesícula urinária: • A emissão e o fechamento do colo vesical é controlado pelo sistema nervoso simpático α adrenérgico, • Além das causas locais como fibrose, tumores, alterações neurogênicas podem estar envolvidos na patogênese desta afecção. - Animais mais velhos ou com lesões. Azoospermia e déficits de monta: • Azoospermia ou ausência de células espermática é rara em garanhões (degeneração testicular e aplasias bilaterais dos ductos deferentes ou epidídimo e obstrução bilateral de ampolas). • Dosagem fosfatase alcalina e/ou biópsia testicular. ➢ Disfunções ejaculatórias e de monta muitas vezes estão acompanhadas de deficiências músculo-esqueléticas ou traumas durante a cópula ou adquirida de cópulas anteriores. Azoospermia sempre deve ser investigada. Dosagem de FA ou biópsia testicular (mais invasiva com lesão tecidual – afeta produção). Obstrução total abaixo de 100 FA. Obstrução parcial entre 100 e 1000. Acima de 1000 – tem origem testicular. Questões: 1. Para a maioria da espécies domésticas, a duração da espermatogênese é de aproximadamente: Em torno de 60 dias. 2- A espermatogênese normal requer uma concentração intratesticular de testosterona que é: a) A mesma dos níveis circulantes b) Menor que a dos níveis circulantes c) Estática e inalterada d) Muito maior que a dos níveis circulantes. e) Capaz de se alterar rapidamente com o estágio de maturação dos espermatozóides. 3- A puberdade no macho: a) Ocorre aproximadamente ao mesmo tempo para todas as espécies. b) É influenciada apenas pela idade do animal. c) É sinônimo de maturidade sexual. *A maturidade sexual só é alcançada quando o animal atinge todo o seu potencial reprodutivo*. d) É definida como o momento em que ele se torna capaz de produzir número de espermatozoides suficiente para emprenhar uma fêmea. e) Não depende da secreção de LH. 4 – Um touro da raça Hereford com 7 anos e peso 1180 kgs considerado de alto valor genético encontra-se em uma central de coleta de sêmen. Há 15 dias apresentou redução na qualidade do ejaculado. Ao exame foi identificado perímetro escrotal de 45cm, testículo esquerdo com rotação de 90 graus, termografia escrotal detectou temperatura de 37° graus no ápice da bolsa. Ao exame ultrassonográfico, o parênquima testicular apresentou pontos hiperecogênicos. Ejaculado com presença de células redondas, leucócitos e hemácias. Motilidade 50% (parâmetro de >70%). Células anormais: 44% (parâmetro de <30%). Principais alterações morfológicas: Gota proximal. Cauda fortemente dobrada. Alteração acrossoma. Células redondas (espermatogônia). Qual etapa da espermatogênese foi afetada? Espermacitogênese, devido a presença de espermatogônias no ejaculado. Qual expectativa (prognóstico), recuperação? Perímetro escrotal aumentado. Temperatura mais elevada no ápice da bolsa – inflamação. Pontos hiperecogênicos – degeneração. Células redondas – espermatogônias – lesão. O índices atuais representam inabilidade do animal para reprodução. Porém, deve ser realizado pelo menos mais um exame andrológico para confirmação e descarte do animal como reprodutor – em 45 dias. Prognóstico reservado a desfavorável. Lesão a nível de apresentar espermatogônia resulta em parada de produção, sendo improvável a recuperação do animal. 5- Os esteroides anabolizantes são derivados de testosterona e portanto: a) Podem ser úteis no tratamento de machos inférteis b) Não tem efeito na fertilidade do macho c) Melhoram a função testicular d) Não devem ser usados em machos destinados a reprodução devido aos efeitos de feedback negativo. 6- Relacione os eventos fisiológicos da vida fetal a puberdade e a futura capacidade reprodutiva de um reprodutor. - Gestação: o início do desenvolvimento fetal é marcado pela maturação dos gonadotrofos que serão importantes para a endocrinologia da reprodução do macho. Na metade da gestação ocorre liberação de LH e FSH de forma mais expressiva, o que programa a capacidade reprodutiva do macho adulto, pois há proliferação e maturação das células testiculares. - Nascimento: há aumento na concentração de FSH na terceira semana de vida e vai até a 15ª semana. Esse hormônio estimula a divisão das células de sertoli (que auxiliará na manutenção e regulação da espermatogênese). - Puberdade: Elevação de FSH novamente – que está associada ao aumento do tamanho testicular e início da espermatogênese. FSH – estimula a produção de receptores para gonadotrofinas no testículo; nesse contexto, o crescimento testicular avança em paralelo com o aumento da secreção de FSH. Ocorre elevada produção de GnRH, LH e Testosterona – diferenciação das células de sertoli e das células germinativas. 13.04.22 Andrologia Prática Coleta de sêmen: Vagina artificial ou eletroejaculador. Fita métrica para medir capacidade do reprodutor inserir o órgão, ou paquímetro nas espécies menores. Gatos – somente sedados. Bovinos: massagem nas glândulas acessórias. Funil + frasco para amostra (aquecido). Microscópico e mesa térmica (manter aquecido) – pré avaliação. Colorações para avaliar a viabilidade da célula. Panótipo – não mostra as alterações direito. Ruminantes – escova citológica – escovado prepucial e verificarse há presença de Trichomonas, bacteriose, etc. Em 400x – avaliar a mobilidade. Em 1000x – avaliar a morfologia. Material para congelamento: Paleta média (0,5 – mais utilizada equinos) e fina (0,25 – mais utilizada bov). Bovinos – 20 milhões em 1 paleta (dose inseminante). Equinos – 6-8 paletas para inseminar uma égua. Vagina artificial: Bovino: ejacula sob pressão. Pode-se colocar ar para dentro do equipamento para dar pressão. Equino: ejacula influenciado pela temperatura. Material: Tubo rígido, válvula, alça fixa ou flexível, tubo flexível de borracha e tubo flexível de plástico descartável onde será introduzido o pênis e o ejaculado. Entre tubo rígido e flexível se administra água de 44 a 45°C para manter a temperatura na coleta entre 40 a 42°C. Copo coletor – que pode ser garrafa térmica ou mamadeira. Coloca-se água quente pelo buraco lateral e controla com termômetro. Hannover. Vai de 3-4 L de água. Já o com válvula em baixo é feito de material rígido que é mais susceptível a quedas, porém é mais acessível economicamente. Vai 5-6 L de água, ou para não ficar tão pesado ás vezes completam com ar, porém ele pode vazar e diminuir o estímulo pelo menor contato com a temperatura da água no garanhão, por exemplo. Lâminas: Eosina – vermelho/róseo. Difícil de ver acrossoma. Usado para equinos. Alterações: caudas dobradas ou enroladas. Equino: Coloração siver? Diferença de coloração da porção apical da cabeça com restante. Permite ver melhor o acrossoma. Avaliação do material com suspeita de infertilidade ou irregularidades. Platina aquecedora – mudança brusca de temperatura prejudica a motilidade. Alterações: andar em círculos, parando movimento. Normal: movimento da cauda em caracol, movimento flagelar em hélice. Quando mexe mais a cabeça e parte intermediária é porque houve uma hiperativação (seria usada para entrar em contato com o oócito). Vigor: 1 – parados. 5 – oscilação máxima. Motilidade: Estimando percentual de motilidade de 3-5 campos. Objetiva: vídeo e sistema de mensuração de velocidade linear, curvilínea e retilínea. Isso só mostra se está vivo ou morto. Falta testes para fertilidade. Testes: Funcionalidade da mitocôndria. Funcionalidade da membrana. Reação acrossômica. Penetração na zona pelúcida (in vitro). Gota citoplasmática: reserva. Quando maduro perde ela. Muitos espermatozóides com gota = exigido do touro além de sua capacidade = células imaturas no ejaculado. Touros parados – muito tempo sem coleta: espermatozóides com cauda solta, cabeça solta, sem acrossoma. 20.04.22 AULA PRÁTICA SIST. REPROD. CARNEIRO: Bolsa escrotal não pode ficar encostando nas faces mediais da coxa. Deve ter uma boa amplitude de pernas (afastadas). Sentir asas do ílio – verificação do escore corporal. Verificar esterno – ocorrência de calos ou deformidades. Consistência da bolsa escrotal não deve ser mais flácida do que a de uma mão fechada. Segurar firme (mas não tanto) – separar um pouco no meio e passar o dedo entre os dois testículos para sentir a cabeça do epidídimo (leve aumento de volume). Verificar relação da bolsa com o testículo e cauda do epidídimo é mais palpável que a cabeça. US: Verificar mediastino. Região fora do mediastino com regiões hiperecogênicas – fibrose/degeneração. Região com líquido anecoico – líquido seminal com espermatozóides. Se mais ecogênico – mais quantidade de células. Fazer no mínimo 2 avaliações de sêmen para descarte de reprodutor. Condições de colheita podem ser diferentes, assim como as alterações encontradas. Se alterações permanecem as mesmas nas duas coletas (ex. gotas citoplasmáticas, baixa mobilidade) – descarte. Carneiro geralmente não faz mais que 1-2ml de sêmen coletado. Uma quantidade maior – animal fora de função, acumulado. Células coradas (roxinho) – membrana lesionada. Membrana íntegra não cora (fica rosinha clara). Fazer exames andrológicos antes e depois da estação de monta. 02.05.22 EXAME ANDROLÓGICO Fundamentos gerais e específicos. Roteiro do exame. Identificação. Exame clínico. Anamnese. Inspeção geral. Específico do sistema genital. Comportamento sexual. Espermograma (avaliação do sêmen). Diagnóstico e conclusão. Fertilidade: é uma das características mais importantes a ser considerada, tanto nos sistemas produtivos de carne quanto nos de leite. Economicamente, o mérito reprodutivo é cinco vezes mais importante para o produtor de bezerros do que o desempenho no crescimento e dez vezes mais importante do que a qualidade do produto. Esses aspectos ilustram a importância relativa dessa característica no rebanho como um todo. Fertilidade: manutenção dos indivíduos – peso econômico. Fertilidade é diferente de mobilidade. Fundamentos gerais do Exame Andrológico: Saúde geral. Saúde genital. Saúde hereditária. Potência coeundi: capacidade de copular. Potência generandi: capacidade fecundante. Um touro comprado em 2018/2019 irá trabalhar até 2023, deixará 100 filhos até 2024 e suas filhas ficarão reproduzindo até 2032. Influência no negócio. - Lucro ou prejuízo. Avançamos muito na seleção e produção de reprodutores que possuem muita tecnologia embarcada: programas de seleção, avaliação genética, resistência genética ao carrapato, ultrassonografia de carcaça, genômica, etc. Mérito genético, clínico e de qualidade espermática – índices para reprovação no exame andrológico. Touro – finalidade de ser melhorador. Baixa inseminação artificial, alta reposição de touros por ano e a maioria não são provados geneticamente. RM – Reprodutores múltiplos. Trios de touros a venda – geralmente 1 é muito bom, 1 é mediano e 1 é ruim. Seleção de reprodutor. Bolsa bipartida – termorregulação devido ao alto calor. Exame andrológico avalia os custos que terá e os prejuízos. Exame andrológico: Principais indicações: Comercialização de reprodutores. Avaliação do potencial reprodutivo pré-estação de reprodução. Diagnóstico de sub ou infertilidade (descarte). Determinação da puberdade. Preservação do sêmen. Provar fertilidade: proteínas BSP’s – envolvidas na capacitação espermática. Permitem que haja a fusão entre as membranas plasmáticas do espermatozóide (reação acrossomática) preparando-as para interagirem com a zona pelúcida (processo de fusão) e penetrar no oolema ovocitário. - Problemas nessas proteínas – capacitação antes do tempo. - Medição dessas proteínas. Mesmo se expandisse a demanda de inseminações artificiais e de transferência de embriões – não temos mão de obra suficiente (veterinários). Como ser eficiente? Metodologia correta e aplicada de forma sistemática – seguindo uma mesma ordem e sequência. Identificação. Exame clínico. Anamnese. Inspeção. Exame clínico geral. Sistema genital externo e interno. Espermograma. Comportamento sexual. Exames complementares: sanitários, US, Termorafia, provas.. Laudo: identificação. Animais puros são tatuados. Certificado andrológico. Classificação andrológica por pontos. Proprietário/propriedade: Nome, endereço, telefones, e-mail. Animal: Espécie, tatuagem, registro, idade, raça, peso, filiação. Anamnese: Razão do exame (investigar). Regime da atividade sexual – sistemática da estação de monta. Manejo sanitário e nutricional. Aspecto geral. Existe algum distúrbio? Evolução do processo em curso. Tratamentos executados/resposta. Avaliação geral do rebanho: Sanitária e reprodutiva. Data e condições da aquisição do reprodutor. Vacinas? Doenças controladas? Rebanho: abortos, retorno ao cio, natimorfos,mortalidade. Exame clínico geral: Inspeção em estação e movimento. Avaliação dos sistemas: Nervoso, respiratório, circulatório, digestório, locomotor (aprumos, articulações, cascos). Condição corporal (peso e cobertura de gordura). Escore de condição corporal. Defeitos hereditários: Microagnatias, prognatismo, paresias, hérnias.. Sistema músculo-esquelético: cascos e aprumos. Demanda membros posteriores fortes. Posicionamento dos membros, ângulo. Touro baixo – campo – lesões. Predisposição a lesões de casco e alterações. Erosões de talão, úlcera de solo. Linhas de crescimento – laminite, acidose ruminal, úlcera de solo, artrite. Sistema ocular: Exame do sistema genital: Inspeção, palpação, ultrassonografia: Presença. Dimensões. Integridade. Consistência. Simetria. Mobilidade. Compatibilidade. Relação idade e desenvolvimento corporal. Órgãos externos: Escroto. Testículos. Epidídimos. Cordões espermáticos. Prepúcio e pênis. Genitália interna: Ampola. Glândulas vesiculares. Próstata. Bulbouretrais. ESCROTO: Exame em estação. Avaliação da pele: Lesões, ectoparasitas, verrugas, ferimentos, cicatrizes, abscessos. Mobilidade e sensibilidade. Espessura, temperatura e aderências. Avaliação da bolsa escrotal Tracionando com uma das mãos e a outra faz a palpação. Não pode ser esférica ou bipartida no touro – carneiro e bode que vivem em clima mais temperado podem desenvolver como medida de termorregulação pelas condições quentes. Posição e orientação: inguinal vertical. Cordão espermático curto – não consegue tracionar – afeta a termorregulação. Testículos: Tracionados levemente junto ao escroto distendido. Forma oval, alongada. Simetria: quanto ao tamanho e forma. Consistência: tenso-elástica, flácida ou firme (teste mão fechada com força, lábio e mão fechada levemente). Mobilidade. Sensibilidade. Temperatura. Posição. Tamanho (biometria testicular). Biometria escrotal: Alto parênquima escrotal – alta produção espermática. Alto perímetro escrotal – menor idade à puberdade da prole. Herdabilidade média. Perímetro escrotal (fita métrica) x volume escrotal (paquímetro). EPIDÍDIMOS: cabeça, corpo e cauda. Presença e forma. Simetria: quanto ao tamanho e forma. Sensibilidade. Temperatura. Posição. Epidimite: Corpo e cauda do epidídimo. Cordões espermáticos: Aumento de volume: Cistos, varicocele, processos inflamatórios. Encurtamento: Afeta a posição testicular e termorregulação. Considerar a situação climática no momento do exame. Termografia da bolsa testicular bovina: Quantificação do calor liberado. Deficiência no resfriamento testicular. PREPÚCIO: Examinado lateralmente. Avaliar: Integridade da pele. Volume. Temperatura. Existência de ferimentos, cicatrizes. Óstio prepucial: Deve permitir a passagem livre do pênis. Em bovinos, ao redor de três dedos deve passar. Prepúcio: excesso de pelo e carrapicho – lesões ao expor. Cicatrizes – cirurgias de correção de prepúcio – mais próximo do abdômen. Importância das Provas genômicas. PÊNIS: Avaliação em repouso (retraído). Avaliação em exposição, após excitação sexual. - Fêmea em cio – exposição e excitação. Aspectos avaliados: Tamanho, mobilidade, mucosa, secreções, anormalidades. Frênulo peniano: Descartados mesmo com correção. Anel piloso: Pelos do prepúcio não aparados – enrosca e vai enrugando dentro do prepúcio – isquemia. Presença de vesículas, pústulas. Genitália interna: Ampolas dos canais deferentes. Glândulas vesiculares. Próstata. Bulbouretrais. Considerar cada espécie. Assimetria de vesícula seminal: Vesiculite. Avaliação testicular: Plano longitudinal: mediastino testicular – linha hiperecóica no centro do parênquima testicular. No plano transversal: mediastino testicular – ponto hiperecoico no centro do parênquima testicular. Alterações patológicas: Tumores e degeneração testiculares. Hidrocele. Picocele. Espermatocele. Hematocele. Hérnias inguinais. Entre parede e testículo – líquido. 1 lado mais globoso. Infecção ascendente – uretrite. Atingiu as glândulas vesiculares – uma com edema e outra com aspceto de massa solidificada. Obstrução das ampolas. Epidídimo: Cauda do epidídimo: hipoecóica quando comparada ao parênquima testicular. Extermidade distal do testículo: numerosas estruturas tubulares anecóicas. Cabeça do epidídimo: extremidade dorsal do testículo, textura homogênea. Corpo do epidídimo e ducto deferente: dificilmente são identificados. Glândulas anexas: Obstrução das ampolas dos ductos deferentes. Processos inflamatórios. Aplasias. Hipoplasias. Foco do equipamento configurado para próximo ao transdutor. Transretal. Glândulas vesiculares: Transretal. Transdutor linear 5-7,5 MHz. Estruturas irregulares e lobuladas. Dilatação das ampolas. US: granuloma espermático, epidimites, criptorquidismo, varicocele, estruturas císticas do epidídimo, aumento da espessura da túnica vaginal e neoplasias testiculares. Aferidas de medidas: altura, largura, comprimento – estimar volume testicular e produção diária de espermatozóides. Não é rotineiro – usado na suspeita de processo patológico. Doppler: permite avaliação hemodinâmica em tempo real, pois fornece informações importantes sobre o fluxo sanguíneo. Exame espermático: Métodos de colheita do sêmen. Avaliação das características físicas do sêmen (exame imediato). Análise das características morfológicas do sêmen (exame imediato). Requisitos para coleta do ejaculado: O ejaculado completo deve ser obtido sem perdas ou contaminação. A sobrevivência dos espermatozóides não deve ser comprometida. A concentração deve ser semelhante à do ejaculado produzido na monta natural. A saúde e libido do animal devem ser mantidas. O método deve ser de fácil execução. Preferência: Vagina artificial. Manipulação digital. Eletroejaculador. Vagina artificial: Água a 55-60°C (42-45° no momento da coleta) + pressão (ar). 2 saltos cegos para estimular o touro antes da coleta. Alicate aplicador de argola para touros – contenção. Chifres – cordas, bucal. Borrifar urina da vaca em cio no posterior de outro macho. Touro não faz movimentos copulatórios – só pula. Eletroejaculação: Local x contenção. Contaminação. Volume. Cordas na borda cranial e caudal dos membros torácicos – pisos lisos escorregadios – evitar quedas devido a rigidez muscular causada. Quais parâmetros devem ser analisados no sêmen fresco? Cor, volume, aspecto. Turbilhão. Motilidade (motilidade progressiva, linear, imóvel) – objetivo ou subjetivo. Vigor, PH. Concentração. Morfologia. Testes complementares. Exame macroscópico do ejaculado: Volume: ml. Aspecto: cremoso, cremoso-leitoso, leitoso, leitoso-seroso, seroso, sero-aquoso, aquoso. Relação com concentração? Odor: clara de ovo. Cor: pode variar de acordo com o teor de riboflavina na dieta – branco a marfim ou amarelado. Volume: Touro: 0,5 a 14ml (5ml). Carneiro: 0,5 a 3ml (1ml). Bode: 0,2 a 2ml (1ml). Garanhão: 40-320ml (75ml). Porco: 125-500ml (200ml). Coelho: 0,4 a 0,6. Cão: 2-4ml. Galo: 0,5-1,5ml. Espermograma: Aspecto do ejaculado: Cor e aparência (consistência). Cores: branca, marfim, amarelada, avermelhada, marrom, cinza escuro. Consistência: cremosa, leitosa, opalescente, serosa, aquosa– dependendo da concentração espermática. Aspecto: Relação com a concentração espermática. Aspecto e Densidade (espermatozóide/mm³). Cremoso – denso >1.000.000 Leitoso – semi denso 500.00 a 1.000.000. Seroso – ralo 200.000 a 500.000. Aquoso – oligospérmico <200.000. Avaliação das características físicas do sêmen: Turbilhonamento: Ondas de espermatozóides formando verdadeiras cristas que aparecem como linhas mais escuras nos pontos em que se encontram com os outros. Relação entre concentração de espermatozóides e motilidade. Gota em microscópio – 40x. 5 = deslocamento intenso, ondas espessas. 4 = ondas com rápidos movimentos. 3 ondas aparentes, movimentos moderados. 2 = ondas em movimentos pouco perceptíveis. 1 = não tem andar, células imóveis. Motilidade: A avaliação da motilidade espermática é o parâmetro mais utilizado para a avaliação do sêmen, definida como a porcentagem de espermatozóides móveis da amostra avaliada imediatamente após a colheita ou após a criopreservação do sêmen. A avaliação da motilidade após a criopreservação tem como objetivo verificar a proporção de espermatozóides que mantiveram a motilidade após as injúrias causadas por esse processo de conservação. A proporção de espermatozóides exibindo motilidade progressiva é, geralmente, estimada subjetivamente no microscópio óptico de contraste de fase ou de forma objetiva utilizando- se a análise computadorizada. Motilidade: Expressa em % em aumento de 10-40x. Avaliação subjetiva (total ou progressiva). Lâmina + lamínula, ou diluído em solução de citrato de sódio. Fotomicrografia. Computadorizado. Boa motilidade não quer dizer fertilidade. Motilidade progressiva – segue reto a algum lugar. Motilidade não progressiva – andar em círculos. Mortos arrastados pelos vivos. 10-20 ml no máximo. Carneiro – precisa diluição. Libido: Atitudes frente a fêmea avaliado em tempo. Índole/temperamento: Temperamento do animal quando na presença de animais da mesma espécie e no seu relacionamento com o homem. Linfático, dócil, violento. Comportamento sexual: Libido: desejo sexual, vontade de realizar a cobertura. Habilidade de serviço: perfeição com que o ato sexual é desenvolvido. Capacidade do serviço: reduzido período refratário entre duas cópulas consecutivas. Libido em touros tem herança genética. Os touros são poligâmicos e tendem a distribuir seus serviços entre fêmeas receptivas. O maior estímulo para um touro tentar montar e servir é o posterior imóvel de uma fêmea, ou algo semelhante. A pré-estimulação de touros aumenta sua resposta sexual. A competição entre touros pode aumentar sua resposta sexual. 10min de estimulação sexual prévia: 10min: taurino. 15min: cruza. 20min: zebuíno. 0-2 inapto. 3-4 questionável. 5-6 bom. 7-8 muito bom. 9-10 excelente ou superior. Como evitar falhas no exame de comportamento sexual: 1 – testes de touros excessivamente apreensivos ou agitados. Além de tomar precauções para lidar silenciosamente e evitar distrações (muitas pessoas assistindo e cães). Nenhuma solução fácil para esse problema, o que pode levar a pontuações deprimidas. 2 – testes de touros imediatamente após sua sujeição a outros procedimentos, como medidas de eletroejaculação, vacinação e controle de parasitas. Imediato após a coleta, pode haver baixo desempenho. 3 – Testes em condições climáticas severas, como calor extremo, frio ou intermpéries. 4 – Testes de touros em grupos em que um ou mais touros são marcadamente dominantes, como, por exemplo, grupos de touros em meia idade. A exposição de apenas 2 touros para testar de cada vez e subseqüente retestação com um touro diferente, ajuda a minimizar esse problema. Nota-se que um touro dominante pode exercer um efeito inibitório a uma distância (por exemplo, de uma caneta adjacente). 5 – uso de estímulos inadequados. As fêmeas contidas devem ser incapazes de movimentos excessivos ou alguns touros podem ser dissuadidos. Os bretes de serviço utilizados não devem impedir a montagem e o serviço. Se forem utilizados fêmeas sem contenção, elas devem estar em pleno estro. 6 - Disseminação de doenças venéreas. Todas as precauções devem ser tomadas para garantir que doenças como a campilobacteriose e tricomoníase não sejam transmitidas por tais procedimentos. 7 – Lesão ou estresse indevido para fêmeas reprimidas. As considerações sobre bem-estar exigem que as fêmeas sejam monitoradas de perto por sinais de estresse e sejam substituídas se estas se tornarem evidentes. A sedação suave de fêmeas e a lubrificação prévia de suas regiões genitais também são recomendadas. Coleta de material (teste genético e exames sanitários): Sanitário (ex: bovino). Brucelose (dois intervalos 30 dias), tuberculose. Campilobacteriose e tricomoníase (15 dias de descanso, 3 raspados com intervalo de 15 dias). Sorologia: leptospirose – vacina. Sêmen: IBR/BVDV – touros centrais: se positivos isolamento ou PCR sêmen. Equino: taylorella equigenitalis, herpes vírus, arterite viral e trypanosoma equiperdum. Cão: brucella canis, herpes vírus, clamidiose. DNA e marcadores genômicos: sêmen ou 20 pelos da cauda com bulbo. TRITRICHOMONAS: Antes da coleta – limpeza na região prepucial ou vulval, com água e sabão neutro. Estimular a micção. Touros – a coleta antes da cobertura natural ou artificial. Fêmeas 2-3 dias antes do cio até 2-3 dias após o cio. Evitar erros 3 coletas em um período de 1-2 semanas. QUESTÕES: 1 – Cite o material indispensável para realização do exame andrológico no garanhão e no touro. Vagina artificial ou eletroejaculador, copo coletor, microscópio para avaliação microscópica com platina aquecida de temperatura controlada, lâmina histológica, pipeta, escova citológica. 2 – Descreva a metodologia do exame andrológico no garanhão. Passos: Identificação. Exame clínico. Anamnese. Inspeção. Exame clínico geral. Sistema genital externo e interno. Espermograma. Comportamento sexual. Exames complementares: sanitários, US, Termorafia, provas.. 3 – descreva as particularidades do exame de libido e capacidade de monta do touro. Exame de libido avalia as atitudes do touro frente a fêmea, se ele tem interesse sexual, se reconhece a fêmea em cio, se expõe o pênis, se ele salta sobre a vaca. No teste de libido clássico os touros são colocados individualmente em piquetes de 200 m2 com uma a três vacas em cio natural ou induzido. Nesta ocasião, são registradas todas as manifestações de interesse sexual ocorridas em um prazo de 10 minutos, bem como o tempo de reação. A avaliação final é realizada através de notas atribuídas aos animais que variam de zero a dez. Capacidade de monta: medido de acordo com quantidade de vacas que são cobertas pelo animal, é sua capacidade de copular. O teste de capacidade de serviço foi desenvolvido para predizer a monta natural dos touros a campo, sendo definido como o número de montas efetuadas em um determinado período de tempo, utilizando-se vacas contidas em anestro e fazendo-se a excitação visual prévia dos touros a serem submetidos ao teste. ______________________________________ 09.05.22 EXAME ANDROLÓGICO DO GARANHÃO Objetivos: Estimativa da fertilidade potencial de um reprodutor Identificação de anormalidades no trato genital ou comportamento sexual Diagnóstico de sub ou infertilidade Comprender causas de anormalidades e buscar soluções Seleção e comercialização de reprodutores Preservação de sêmen in vitro Questões a serem resolvidas: Relacionar a anatomia e fisiologia do animal em exame Estabelecerdiagnóstico e prognóstico Avaliar a capacidade reprodutiva do garanhão durante a estação reprodutiva Bom desempenho atlético configura ser bom reprodutor. Geralmente há baixa qualidade seminal. Verificar a capacidade da coleta, quantas fêmeas serão cobertas. Capacidade reprodutiva – estimativa – quantas éguas cobertas. Fertilidade da fêmea também deve ser avaliada através de um exame ginecológico. Experiências negativas podem levar a falha na ereção. Por isso a importância da persistência no treinamento. Estresse, déficit de alimentação também são fatores que afetam a ereção/ejaculação. Recuperação pós corridas – importante esse manejo. Animal deve descansar de preferência a campo. Reação inflamatória endometrial pode acontecer devido a presença do plasma seminal. Uso indiscriminado de antibióticos. Se utilizar sêmen fresco não precisa antibioticoterapia. Na inseminação em que o sêmen fica armazenado por longos períodos, utiliza-se diluente com antibiótico. Excesso de limpeza no órgão também modifica as condições para os espermatozóides. Alguns animais possuem plasma seminal inadequado levando a morte de espermatozóides. Diluente: Utilizado em bovinos para aumentar o volume da amostra. Em equinos utilizado para aumentar o volume e diluir, e após centrifugar o sêmen para reter mais espermatozóides (cavalos produzem muito plasma seminal – espermatozóides muitos esparsos). Dose inseminante para a égua: 5 milhões de espermatozóides viáveis. (5 x106). Exemplo: 70 ml de sêmen fresco. Possui 3 x 109 espermatozóides. Adiciona-se o diluente (70ml) formando 140ml. Cada égua precisa de 20 ml. Concentrar através da centrifugação ou uso do spermfilter. Volume concentrado de 20 ml com alta concentração de espermatozóides. Se precisa de 120ml (6 éguas), adiciona-se 100 ml de diluente. Um volume muito alto de plasma seminal e muito diluente causa maior reação inflamatória endometrial na égua. Se caso o sêmen for refrigerado: Dose inseminante: 1 x 109 de espermatozóides. Pois vai perdendo viabilidade na amostra que é manipulada e criopreservada. 20 ml por égua. Poderão ser usadas 3 éguas. 60 ml de volume total. Congelamento: Maior o diluente, menor o plasma e maior tempo de sobrevivência. Centrifugação: 2500 RPM por 10min. Toda centrifugação irá causar danos aos espermatozóides (em torno de 10-15% deles). Quanto maior a manipulação do ejaculado, menor a taxa de concepção. Os espermatozóides mortos liberam radicais livres e fatores tóxicos que afetam os outros espermatozóides vivos. Teste de congelamento – se é viável o congelamento daquele ejaculado. Animais mais velhos tendem a ter seqüelas de infecção. Cobrir em manada por monta natural – lesões de cascos. Semen pobre em espermatozóides – excesso de coberturas. Maximizar as chances em um ejaculado ruim – inseminação artificial em ponta de corno. Se a amostra for boa – 3 dias de intervalo entre coberturas. Se a amostra for ruim – 10 dias de intervalo entre coberturas. Fatores associados a infertilidade: Ambiente: homem, clima, manejo. Fêmea. Macho: Comportamento sexual. Lesões. Sêmen de baixa qualidade. Agentes patogênicos na genitália ou sêmen. Espermatogênese: duração de 57 dias. Epidídimo: Passagem pela cabeça e corpo independe da atividade sexual – 4,1 dias. Passagem pela cauda é dependente: 2 a 3 dias – atividade. 10 dias – repouso. Exame andrológico: Indicações: Preventivo - Prévio ao início da temporada de monta. Curativo – durante a temporada de monta. Compra – venda. Exame andrológico: Saúde hereditária. Saúde geral. Saúde genital. Potencia coeundi. Potencia generandi. Passos: Resenha. Anamnese. Exame geral. Exame genital. Exame morfológico dos órgãos genitais. Exame funcional. Exame morfológico do sêmen. Exame microbiológico. Exame clínico: Condição corporal, peso, pelo. Boca, laringe, olhos, aprumos. Linfagite – animais mais velhos podem ter seqüelas de infecção. Exame genital: Presença ou não do órgão. Desenvolvimento de acordo com a raça e a idade do animal. Ausência de alterações. Testículo: Posição intermediária. Orientação horizontal. Simétrico, consistência 3, indolor. Epidídimo: Cabeça. Corpo: palha. Cauda: bem destacada, tamanho maior que uma cereja. Manejo: Não encostar na virilha – chutes. Agarrar a crina do cavalo com uma mão (estabilidade) e com a outra mão avaliar a bolsa. Volume testicular: específico para cada raça. Ponei pode ter tamanho de bolsa igual a um PSI mas com maior produção. Inverno: não cessa produção espermática. Melhor clima para manejo – menor produção de testosterona. Exame genital – medida: Mensuração com paquímetro (não se utiliza fita). Verificação de comprimento, largura e altura. Correlação entre parâmetros andrológicos e índice de concepção (IC): Crescimento testicular: Idade: aumenta até os 7 anos e diminui a partir dos 17 anos. Sazonalidade: influência do fotoperíodo (aumento LH, FSH e testosterona). Index kenney aplicado a garanhões: Hipoplasia <3,4. Maior que 8,3 = tumor. Produção espermática diária: Sazonalidade: Diminuição de células de leydig, de sertoli, de produção diária... Cavalo é mais susceptível a ocorrência de alterações vasculares. US: Corroborar achados clínicos (ver em exame do touro). Hidrocele – acúmulo de líquido entre o testículo e a bolsa, atrofia do parênquima. Com ocorrência de várias glândulas dilatadas pensamos em obstrução. Endoscopia reprodutiva do garanhão: Vesícula seminal sadia: Vesiculite: Com a endoscopia pode-se fazer lavagem e retirada desse pus. Hemospermia – aumento dos polimorfos nucleares na lâmina. Colículo seminal: estrutura central dominante dentro da região pélvica do garanhão. Ductos (esquerda ou direita), vesícula seminal e ampola se juntam cranial à fenda do colículo seminal. Potencia coeundi: Monta natural. Vantagem: melhor verificação do desempenho. Desvantagem: não se aproveita o sêmen. Vagina artificial: Com ou sem monta. Estimulação manual. Estimulação vibratória – necessária anestesia. Não se utiliza eletroejaculação em equinos – risco de rompimento de reto. Eventos da cópula: Potencia coeundi. Excitação, protrusão, exposição e ereção – relacionados a libido. Animais que não demonstram esses tópicos – anafrodisia. Monta, procura, introdução, fricção, emissão, ejaculação, relaxamento, descida. Animal com ereção completa toca com o pênis em seu abdômen. Cavalo faz movimentos copulatórios. Uretra pulsando significa ejaculação. Equino curva a cabeça e abana a cauda. Menor temperatura – dificuldade de ejaculação. Maior temperatura – queimaduras. Termômetro. Vagina artificial: Se apresenta o garanhão à fêmea, deixa ele cheirar ela, mostra o manequim para ele, depois do salto, lateralizar o penis do animal, colocar na vagina artificial, objeto na horizontal, sem movimentos bruscos, com outra mão segurar a base do penis do animal. Não é indicado muita lubrificação. Pode alterar as condições do ejaculado. Um pouco de vaselina na entrada está bom. Desvio excessivo do pênis – fraturas. Ultimas gotas de sêmen servem como tampão gelatinoso na cérvix da fêmea. Modelos de vagina artificial: Modelo hannover. Modelo colorado. De Botucatu: Composta de um tubo rígido, uma mucosa de látex, um copo coletor protegido de luz e alterações de temperatura. A VA deve ser preenchida com água quente e a pressão pode ser determinada com ar insuflado na válvula.Temperatura de 42-44 °C. Normalmente são usadas temperaturas entre 42°C e 44°C, mais em casos que o cavalo apresenta problemas para ejacular e conveniente elevar levemente a temperatura da água para aumentar o estimulo no pênis. Em nenhum dos casos deve se ultrapassar os 50°C pois pode gerar rejeição da vagina por parte do cavalo. É importante ter em conta que em muitos casos, diferentes aspectos geram preferências individuais quanto a temperatura interna da VA. Pressão interna da vagina artificial: O grau de pressão interna da VA também tem efeito direto sobre a ejaculação. Deve ser suficientemente alta para permitir o contato e estimulação, mas não deve restringir a penetração nem a expansão do membro para seu estado de total ereção. A TEMPERATURA É MAIS IMPORTANTE QUE A PRESSÃO em algumas espécies (Equino). ANTIGAMENTE ACREDITAVA-SE QUE PRESSÃO ERA NECESSARIO POR ISSO VAGINAS ERAM EXTREMIDADE FECHADA. DEPOIS MODELOS BIELANSKI ABERTOS QUE SE TEM HOJE. Lubrificação: No momento prévio a coletar lubrificar a parte interna da VA com uma pequena quantidade de gel estéril (entre outras opções), evitando os lubrificantes bacteriostáticos pois podem ser espermicidas. Uma boa lubrificação favorece e pseudocopula e a ejaculação. Coleta: Pra fazer uma boa coleta precisa-se de uma égua em cio ou de um manequim. Coleta de sêmen com vagina artificial: égua em cio ou manequim. Técnica da coleta: Uma vez que o garanhão monta a égua ou o manequim, o pênis deve ser desviado pra um lado e introduzido na VA. Operador com a VA ficar distante 1,5m do manequim Aguardar animal saltar e fazer movimento de intromissão Desviar o pênis e oferecer a VA Deixar levemente aberta a válvula para sair excesso pressão Com a mão direita segurar a VA Mão esquerda que desviou o pênis colocar na base do pênis para sentir a passagem do ejaculado pela uretra Manter a VA na horizontal Após ejaculação trocar a mão da VA e abrir válvula Direcionar a VA com o copo coletor para baixo O operador do cavalo direcionar a cabeça para a direita e o operador da VA se afastar para evitar coices. NÃO APOIAR A VA NO ABDOMEN DO COLETADOR. Geralmente a VA deve se manter com seu extremo distal um pouco mais elevado, emulando o ducto vaginal e mantendo o mais perto possível da égua ou do manequim. Coleta em estação – animal com dificuldades para saltar. Casos especiais: diminuição da libido. Em alguns casos é preciso estímulo adicional que pode-se conseguir: – Fazer pressão na glande do garanhão (efeito cérvix) (SEM NENHUM EFEITO COMPROVADO). – Fazendo massagens ou colocando panos mornos na base do pênis . – Empurrando a VA em direção ao cavalo. X Possíveis complicações A sensação de instabilidade no garanhão pode inibir a ejaculação, por isso devemos conferir que o manequim ou a égua tenham o tamanho adequado. No caso de garanhões com problemas podemos ajuda-lo com éguas mais baixas segurando as patas e oferecendo uma superfície para morder e se segurar. No momento da coleta deve colocar os dedos na zona ventral do pênis pra sentir as pulsações uretrais da ejaculação, nesse momento muda-se a direção da VA pra facilitar a passagem do sêmen ao copo coletor pois o contato com o látex e o calor pode afetar os espermatozoides. Vantagens do manequim: O uso do manequim oferece uma monta mais estável e reduz a variabilidade das condicões entre as coletas, reduzindo o risco para os animais e pessoas. Se o manequim for de altura ajustável é possível modificar para as diferentes tamanhos dos garanhões. A utilização do manequim precisa de um período de treinamento, inicialmente uma égua em cio tem que ser colocada do lado do manequim como estímulo sexual. Após varias coletas o garanhão relaciona o manequim com a monta, então periodicamente pode-se afastar a égua até não precisar mais dela. Cuidado com piso escorregadio. Manequim com vagina artificial já inclusa e sistema de aquecimento automático. Preservativo: O preservativo é usado quando não temos uma VA disponível ou o cavalo não aceita a coleta. Coloca-se o preservativo no pênis do cavalo em total ereção e este deve ser recuperado imediatamente após a cobertura para evitar cair no chão. A coleta com preservativo é totalmente completa e representativa, mas deve-se ter em conta que contém mais carga bacteriana e detritos do exterior do pênis. A BORRACHA – LATEX CONTEM FORMOL, PORTANTO, DEVE SER LAVADO ANTES DO USO. O receio com a utilização do preservativo vem de que o contato do sêmen com o látex diminui a motilidade espermática Precisa-se de habilidade para seu uso, por isto não deve ser a primeira opção. Acredita-se que os cavalos que não aceitam a VA dificilmente aceitam o preservativo. Masturbação: Consiste em fazer a coleta do sêmen por meio de massagens no pênis do cavalo, normalmente com ele em estação sobre as suas quatro extremidades. Outros métodos: Consiste na utilização de fármacos para provocar a ejaculação e pode ser uma opção nos garanhões com problemas de baixa libido, ereção, monta ou ejaculação. Ambiente TRANQUILO; Deve-se permanecer abaixado com um recipiente de ampla boca, Aproximadamente 10 min após aplicação ocorre protrusão e ereção do pênis; Fármacos mais reportados Xilazina Clomipramina hidrocloride em combinação com Xilazina Imipramina; em dose baixa produz ereção e masturbação Imipramina (2mg/kg) em combinação com Xilazina (0,3mg/kg) produz ejaculação em 30-40% dos casos. PROTOCOLO IMIPRAMINA + XILAZINA IMIPRAMINA: 2,2mg/kg VO (estimulo alfa adrenérgico) Após 1-2h: 0,3mg/kg xilazina IV Emissão ocorre 3-5min após xilazina 35-70% Potencia generandi: Garanhões em repouso sexual. Volume > 40ml. Concentração acima de 150 x 106 espermatozóides. NTE acima de 8x109 spz. Para melhor determinar a produção espermática de garanhões em repouso sexual realizar duas coletas com 1h de intervalo. Ph, fita, phmetro. Integridade da membrana. Eosina amarelada 5%. Garanhões em repouso sexual Motilidade Total – > 40% Motilidade Progressiva >15% Não Corados - >60% pH – 5,7 e 6,3. Alterações morfológicas do espermatozóide. Karras 1– Fixação em Metanol 2- Secar - 30’ 3-Coloração Rosa Bengala + Formol - 5’ 4- Lavar água destilada corrente 5- Sol. Adstringente casca carvalho - 1’ 6- Lavar água destilada corrente 7- Azul de Vitória 30” 8- Secar. Cerovsky: 1- Solução saturada Vermelho Congo em água destilada – 30-60” 2- Lavagem em água destilada 3- Secar 4- Violeta de Genciana 0,5% - 5-20” 5- Secar Principais alterações: Alterações de: Acrossoma Cabeça Peça Intermediária Cabeças detacadas Caudas fortemente enroladas Gotas proximais Alterações de membrana – CFDA Funcionalidade de Membrana – HOST Teste hiposmótico. Potencia Generandi Garanhões em repouso sexual Espermatozóides sem alteração – 40% Espermatozóides sem alteração de acrossoma – 75% Viáveis= Vol X conc. X %motil x %normal Inverno > 1x109 esp. Verão > 2,2x109 esp. Exame microbiológico: Coleta pré secreção. Pseudomonas aeroginosa Klebsiella pneumoniae Taylorella equigenitalis _______________________________________ 23.05.22 Exame andrológico no cão: Cenário mundial: faturamento do setor pet. Reprodução de cães: Guias das raças. Cães policiais – apoio, farejador, resgate. Cães de pastoreio, guarda, terapia, companhia. Exame andrológico: Finalidades: Confirmação de fertilidade. Compra e venda. Controle da produção espermática diária. Doadores de sêmen. Orientação para infertilidade. Alteraçõestesticulares. Displasia coxofemoral. Criptorquidismo. Brucella canis – deve ser testado. Puberdade: 6-9 meses de idade. Geralmente com mudança de hábito de micção. Espermatozóides no ejaculado: 7-9 meses. Reprodutor ativo após 1 ano – concentração mínima com viabilidade mínima. Descida testicular (ao nascimento observar essa característica na ninhada). Pode descer desde o nascimento até 30-45 dias. Após isso = criptorquida. Criptorquidismo = infertilidade. Puberdade: início da produção hormonal. Hipotálamo, GnRH, LH, FSH. Maturidade: Fêmea – ovulação. Macho – atividade espermática completa. Fatores genéticos, ambientais e nutricionais. Exame andrológico no macho: Identificação. Anamnese – já copulou antes, já coletaram, tempo com o tutor, vacinação, medicação – corticóide. Exame clínico geral – ortopedia. Exame clínico especial. Diagnóstico – infértil. Prognóstico – capacidade de se recuperar. Tratamento. Cães tem frações espermáticas que são avaliadas separadamente. Sistema reprodutor: Escroto e conteúdo, pênis, prepúcio, próstata. Medições testiculares. Palpação testicular e próstata. Avaliação seminal. Ecografia do testículo e próstata. Provas para doenças infecciosas – Erliquiose, babesiose, leishmaniose, herpesvirus, brucelose. Anatomia: Prostata palpável transretal. Próstata, bulbo – uretral e cavernoso. Bulbo da glande. Osso peniano. Pênis – ejaculação completa. Próstata: única glândula sexual acessória no cão. Prostatopatias – importância clínica. Aumentos de volume, animais acima de 6 anos = hiperplasia prostática benigna. Próstata: Cães novos: região pélvica. Cães velhos: atrofia, região abdominal (sem hiperplasia). Tamanho do animal: Pequeno - <2cm. Médio 3cm. Grande 4cm. GG 5cm. Consistência, textura via retal. Bilobada, simétrica, indolor, sem irregularidades e consistência uniforme. Cauda do epidídimo – palpável. Normal = mais caudal. Torção = fica não palpável, centralização. Carcinoma prostático. US: mediastino, cauda do epidídimo. Porções do testículo: Corpo do epidídimo – dorsais ao testículo. Cauda do epidídimo – palpável. Testículo possui posição horizontal. Ductos deferentes – mediais ao testículos. Exame especial: Inspeção e palpação. Testículos ovais com eixo oblíquo longo dirigido dorsocaudalmente. Presença. Tamanho: hiperplasia, atrofia. Consistência: orquite, tumores, cistos. Sensibilidade: orquite aguda, torção. Aderências: orquite. Medições: Acompanhamento clínico. Pênis: Osso peniano. Área vascular bulbo da glande. Avaliação cópula e libido. Cortejo. Identificação do cio (olfato, feronômio – metil- hidroxibenzoato). Cópula. Swab de secreção vaginal de cadela no cio. Geralmente precisa só na primeira coleta que é a mais difícil. Cópula: Primeiro estágio: coito. Segundo estágio: ejaculação por gotejamento. Ejaculado: terceira porção não fértil. Descartamos. Importante apenas para medir o volume total. Segunda porção é a que coletamos. Bulbo peniano: 5-60min acoplados. Acasalamento natural: Monta. Movimento pélvico e introdução do pênis. Ereção: inchaço do pênis e bulbo. Primeira fração. Rotação e ejaculação. Segunda fração. Amarrado. Terceira fração. Travagem do laço. Infertilidade: Impotência coeundi: Incapacidade de copular ou libido. Baixa ou nenhuma libido, ou libido ok mas com incapacidade de copular. Impotência generandi: Incapacidade de fertilizar. Alterações hormonais ou espermáticas. Impotência coeundi: Estímulo insuficiente. Dor óssea, dor prostática. Medo. Deficiências hormonais. Manejo de tutores. Idade. Drogas. Doenças. Raças. Comportamento sexual: Ambiente: dominância, tutores, piso, luz, barulho. Experiência: jovens/adultos. Fêmea seletiva. Impotência generandi: Desordens funcionais. Nenhuma ou baixa de espermatozóides no ejaculado. Azoospermia com libido ok. Oligozoospermia. Teratozoospermia – alta quantidade de defeitos. Coleta de sêmen: Material – mesa térmica com placa aquecida. Dos cães suportam uma maior queda de temperatura, mas mesmo assim precisa mesa térmica. Banho Maria de 35-37 °C para armazenamento. Porções coletadas. Pipetas. Corante para exame morfológico. Métodos de coleta: Manipulação digital/ massagem. Eletroejaculação (não muito eficiente). Vagina artificial com fêmea em cio. Colheita do fundo vaginal. Colheita cauda do epidídimo. Excitar o cão, tracionar o prepúcio até caudal ao bulbo da glande – deve ser exposto. Se não expor todo o bulbo – lesões. Estímulo visual ou odor. Limpeza da região. Movimentos de pressão atrás do bulbo da glande. Evitar contato com material da coleta – mucosa sangra facilmente. Primeira fração: pré-espermática (plasma). Origem prostática. Limpeza e estabilização do ph da uretra. 0,1 – 2 ml. 1-2min. Segunda fração: espermática (sêmen). Origem epididimária. Rica em espermatozóides. 0,1 a 4ml. 30-60seg (cão imóvel). Terceira fração: prostática (plasma). Origem prostática. Diluidor natural. 1 a 25ml. 10-45min (tenta girar a perna durante a ejaculação). Falhas: De exposição. Tempo de exposição. Aplicação de força excessiva. Coleta fria. Local de coleta inadequado. Presença de observadores. Avaliação: Imediatamente: Volume, aspecto, coloração. Motilidade, vigor, concentração, morfologia. Ph e osmolaridade. 70% de motilidade. Vigor 3. 70% de espermatozóides normais (10% defeitos maiores, 20% defeitos menores). 4-400 x 106 espermatozóides/ml. Ph = 6,3 a 7. Fatores de produção: Idade. Tamanho testicular e próstata. Frequência da coleta. Repouso sexual – mais de 10 dias diminui a produção. Cães em coleta: 25% menos células. Peso corporal. Largura testicular – mais epitélio para produção. Volume do sêmen. Produção espermática. Inseminação artificial: 150 – 200 x106 espermatozóides totais – dose inseminante. _____________________________________ 30.05.22 Espermograma: Características físicas do ejaculado. Manual conselho brasileiro de reprodução. Colheita e exames biológicos do sêmen: Colheita espécie específica. Exame macroscópico do ejaculado: Volume: Copo graduado (ml) ou balança. Aspecto: Cremoso. Cremoso-leitoso. Leitoso. Leitoso-seroso. Seroso. Seroso-aquoso. Aquoso. Relação com concentração: decrescente. Odor: suis generis (clara de ovo). Cor varia de acordo com teor de riboflavina na dieta – branco a marfim ou amarelado. Presença de células sanguíneas, partículas de pus, vesiculite. Exame microscópico do ejaculado: Movimentação: Movimento de massa (turbilhão): ruminantes e aves. Movimento (motilidade) individual: movimento progressivo, movimento local, imóveis. Lâmina + lamínula aquecidas (37°C). Mobilidade sêmen fresco: 70% Bovinos e equinos. 75-80% Bubalinos, suínos, aves e caninos. 80% Ovinos, caprinos. Vigor: intensidade que esses espermatozóides móveis passam pelo campo de visão. Concentração: câmara de neubauer. Exame morfológico: corar. Turbilhão ou movimento de massa: Bovinos e ovinos (++). Pequeno volume de ejaculado para grande concentração de sêmen. Motilidade 200x Vigor 400x PH: Lesões de membrana. Lesões na mitocôndria. Queda na mobilidade. Fazer 2 lâminas por animal e realizar média. Volume: determinado diretamente no copo coletor. Expresso em ml. Varia conforme espécie, método de coleta, regime de serviços, tempo de excitação, condição da coleta, sazonalidade, puberdade... Volume dos ejaculados: Touro 0,5 – 14ml (5ml). Carneiro 0,5-3ml (1ml). Bode 0,2-2ml (1ml). Garanhão 40-320ml (75ml). Porco 125-500ml (200ml). Cão 2-4ml. Galo 0,5-1,5ml. Aspecto: Avaliação visual. Cor e aparência (consistência). Cores: branca, marfim, amarelada, avermelhada, marrom, cinza escuro (sujidades). Consistência: cremosa, leitosa, opalescente, serosa, aquosa. Depende da concentração espermática. Lesões na uretra, prepúcio, vesiculites – lesões sanguinolentas. Endoscópio. Líquido seminal – mantém PH. Cremoso (denso) >1.000.000 sptz/mm3. Leitoso (semi-denso) 500.000 a 1.000.000. Seroso (ralo) 200.000 a 500.000. Aquoso (oligospérmico) <20.000. PH 6,8 – 7,2 (neutralidade). Papel indicador. Variação: baixa densidade espermática, inflamações (alcalino), substâncias estranhas. Turbilhonamento: ondas de espermatozóides formando verdadeiras cristas que aparecem como linhas mais escuras nos pontos em que se encontram com os outros. Relação entre concentração, motilidade e vigor. Ver na ponta da lâmina os turbilhonamentos. Gota em microscopia 40x 5 = deslocamento intenso, ondas espessas. 4 = ondas com rápido movimento. 3 = ondas aparentes, movimentos moderados. 2 = ondas em movimento pouco perceptíveis. 1 = não tem ondas imóveis. Motilidade: Percentual de espermatozóides da amostra avaliada imediatamente após a colheita ou após a criopreservação do sêmen (nesse caso o objetivo é de verificar a proporção de espermatozóides que mantiveram a motilidade após as injúrias da conservação). Proporção estimada subjetivamente pelo microscópico óptico de contraste de fase ou forma objetiva (análise computadorizada). Diluente aquecido: 10-40x em 10x. Lâmina + lamínula ou diluído em solução de citrato de sódio. Fotomicrografia. Computadorizada – CASA. Métodos de avaliação de motilidade: Microscópico óptico. CASA. Método fotográfico. Swin up – baixa eficácia (subir gradiente de concentração, separação espermática). Motilidade – forte relação com fertilidade. Variações na espermatogênese: Aumento da motilidade na estação reprodutiva. A qualidade do sêmen avaliada também na morfologia, potencial de membrana mitocondrial e integridade de membrana aumentada no inverno para o verão. Na estação reprodutiva: as características espermáticas apresentam melhores valores de integridade de acrossoma e mais espermatozóides com maior potencial de membrana mitocondrial. Vigor: força do movimento ou velocidade com que os espermatozóides se movimentam. Limites: Bovino, ovino, equino – mínimo vigor 3 (escala CBRA). Walton: porcentagem 5 = todos ou quase todos movimentos com movimento progressivo. 4 = 75% com movimento progressivo. 3 = 50% com movimento progressivo e oscilatórios e metade imóveis. 2 = movimento lento e alto número de imóveis. 1 = apenas movimentos oscilatórios. 0 = ausência de móveis. CBRA: padrão de movimento 5 = Progressivo retilíneo e muito rápido. 4 = Progressivo retilíneo e rápido. 3 = intermediário. 2 = lento. 1 = exclusivamente oscilatório. Concentração: Número de espermatozóides por mm3. Método para determinação: Câmara de contagem (neubauer). Espectrofotometria. Micro-cell-conter. CASA. Varia conforme fatores intrínsecos e extrínsecos. Número de fêmeas para inseminar a fresco. Número de doses de sêmen congelado. Hemocitômetro: Diluir água destilada ou formol salina. Contar no “L” invertido. Diluições: Bovinos 1:200 Ovinos e caprinos 1:400 Suinos 1:100 (ejaculado total) e 1:200 (fração rica). Equinos 1:10 – 1:100. Caninos 1:20 – 1:100. Contar na diagonal ou cada canto e centro. Altura da câmara, área de cada quadrado, diluição da amostra. Equipamentos: fotômetro, espermiodensímetro, spermacue. 50 uL/9,95ml solução formol salina 1:200 100 uL/9,99ml solução formol salina 1:100 Microscopia óptica com contraste de fase. Concentração = número de espermatozóides contados/ (1/10 x A/25 x 1/d). D = diluição. A = número de quadrados da área contada. Diluição 1:20 Conte os dois lados da câmara e faça a média. Sempre que a diluição efetuada for de 1:20 basta multiplicar o n (número médio contado nos retículos) por milhão e tem-se direto a concentração por ml. ______________________________________ Câmara de neubauer – escolher qual lado de cada quadrado considerá como um L ou um L invertido. Ela tem 2 lados e deve-se fazer nos dois e depois uma média. Utiliza-se a borda da gota para ver o turbilhonamento em ruminantes. ________________________________________ ___ 06.06.22 Avaliação da morfologia espermática: Corantes: coloração apenas pinta a célula – melhor visibilidade. Coloração supravitais – mostra diferença entre célula viva e morta. Eosina em equinos e bovinos. Nomenclatura: Aspermia é a ausência completa da ejaculação. Oligospermia caracteriza a situação em que o volume do ejaculado está abaixo do fisiológico. Oligozoospermia caracteriza a situação em que a contagem de espermatozóides no ejaculado está abaixo do fisiológico. Azoospermia caracteriza a situação em que nenhum espermatozóide é encontrado no ejaculado. Astenozoospermia é um dos mais comuns achados em reprodutores inférteis caracterizados pela redução ou ausência da motilidade espermática. Teratozoospermia é uma condição caracterizada pela presença de células espermáticas de morfologia anormal. Azoospermia Pode ter duas origens: Falha na espermatogênese. Falha no transporte espermático. Oclusões podem ocorrer no garanhão, touro/carneiro e cão. Determinação de fosfatase alcalina. Fluido seminal com origem testicular > 1000 UI/L. Ejaculação parcial ou obstrução parcial 100 – 1000 UI/L. Falha na ejaculação ou obstrução total < 100 UI/L. Morfologia espermática – procedimentos. Esfregaços corados. Colorações específicas: acrossoma, diferenciação entre vivas e mortas. Avaliação microscópica de 1000x – objetiva de 10x + 100x. Contagem de 200 células – valor vai ser referente a essas 200. Esfregaços em lâminas limpas pré aquecidas 37°C, ângulo de 45°C e é puxada. 3 lâminas/amostra. Secagem: ar ou calor brando (mesa térmica 5min seca). Armazenagem e coloração posterior. Lâmina com borda fosca. Coloração vermelho-congo. Rosa-bengala. Panótico rápido. Eosina-nigrosina (difere vivos e mortos). Preparação úmida: morfologia sem coloração utilizando microscópico com contraste de fase. Bordas das células são destacadas. Deve-se utilizar uma solução que paralise as células para que fiquem imóveis. Colorações supravitais: Eosina, Eosina-nigrosina e fastGreen. De acordo com a permeabilidade da membrana. Membrana íntegra não cora. Membrana lesada – são corados; células mortas. Quer dizer que já vieram do ejaculado mortas. Avaliação da Funcionalidade da membrana: Choque hiposmótico: Diluição de água destilada (mesma da concentração). Lesados = retos. Viabilidade espermática: Sondas fluorescentes: Carboxifluoresceína (verde) – membrana citoplasmática. Iodeto de propídio (vermelho) – membrana nuclear. Lesados vermelhos ou com as 2 cores (semi- lesados). Teste hiposmótico: Espermatozóides com uma membrana funcional quando expostos a soluções hiposmóticas sofrem um aumento no seu tamanho (tentativa de estabilizar o equilíbrio osmótico), produzindo um inchaço típico na região da cauda. Solução hiposmótica: Citrato de sódio (7,35g), frutose (13,5g), água destilada (1000mL). Solução hiposmótica para sêmen de equino: água destilada. Passo a passo: 0,1 mL de sêmen in natura em 1ml de solução. Incubar a 37°C (30-60’). Colocar uma gota do material entre lâmina e lamínula. Avaliar 200 espermatozóides em microscópio de contraste de fase (400x). Resultado expressoem percentual de espermatozóides positivos ou reativos ao teste hiposmótico. Subtrair o percentual de espermatozóides com cauda dobrada encontrados na morfologia da amostra in natura. Células vivas = inchaço e se torcem. Cauda torcida e cauda inchada. Pontuar todas as formas de cauda inchada. Determinar o número de espermatozóides com deformidades de cauda antes do exame. Coloração pelo Vermelho congo: 1 – identificar a lâmina. 2 – após a lâmina seca, imergia ou colorir com a solução de vermelho congo por 1min. 3 – lavar suavemente em água corrente pela parte de trás da lâmina e secar. 4 – imergir ou cobrir com a solução de violeta de genciana por 30seg. 5 – Lavar em água corrente novamente e secar. 6 – avaliar em imersão (aumento 1000x). Não diferencia viva de mortas. Mostra alterações morfológicas. Dificilmente utilizada a campo. Eosina-negrosina (integridade da membrana): 1 – identificar a lâmina. 2 – colocar 1 gota de sêmen (ideal volume não superior a 20uL). 3 – Colocar uma gota de corante (observar se já estão em solução misturada). 4 – Distender o esfregaço. 5 – Secar. 5 – Avaliar em aumento de 400x ou imersão (morfologia 1000x). Eosina cora de vermelho células com membrana lesadas. Negrosina faz contraste verde/branco = células com membrana integra. Se metade está verde = contar como morta. Contar 200 células e dentro delas vão ter vivas e mortas e alterações. Morfologia espermática na Preparação úmida: 3-5 gotas de sêmen, em solução 1ml de formol salina tamponada, previamente aquecida a 37°C. Conservar amostras a 5°C. Colocar uma gota de sêmen entre lâmina e lamínula (limpas). Efetua-se leve pressão com papel filtro para retirar excesso de líquido. Fixar bordas com esmalte cosmético. Avaliação de 200 células no microscópio de fase ou interferência de fase. Coloração rosa de bengala: Esfregaço. Uma camada de cloramina T (5% em água destilada). Deixar descansar por 5min. Lavar em álcool 95%. Mergulhar na solução de cristal violeta (25%). Deixar descansar por 8min. Lavar em álcool 95%. Mergulhar na solução de rosa bengala (1%) por 8 seg. Lavar com água destilada. Secar e avaliar. Coloração Azul Trypan e Giemsa: O trypan blue é um corante vital que detecta espermatozóides mortos com membrana lesada, corando-os em azul, enquanto que íntegros não se coram. O Giemsa indica a presença ou ausência do acrossoma, corando em rosa os acrossomos intactos. Só azul = membrana lesada e acrossomos lesado. Só rosa = membrana íntegra e acrossomos intactos. Passo a passo: Em tubo cônico, 20 uL de trypan blue 0,4% acrescidos de 20 uL de sêmen e incubados em banho Maria a 37°C por 15min. Após, adiciona-se 2ml de talp-sp e as amostras são submetidas a centrifugação por 15min a 800G, por duas vezes. O pellet é ressuspendido, o esfregaço confeccionado e a lâmina seca à temperatura ambiente. Após serem fixadas em metanol por 5min e estarem secas, as lâminas são imersas overnight (noite toda) em solução corante de Giemsa, preparada em cubeta plástica com 27ml de água deionizada acrescida de 3ml da solução estoque de giemsa. Os espermatozóides são classificados como: I. Vivos (TBGV) – acrossomo corado em rosa pelo giemsa e região pós-acrossomal não corada. II. Mortos (TBGM) – acrossomo corado em rosa e região pós-acrossomal corada em azul escuro pelo trypan blue. III. Reação do acrossomo verdadeira (TBGRAV) – acrossomo e região pós-acrossomal não corados. IV. Reação de acrossomo falsa (TBGRAF) – acrossomo não corado e região pós-acrossomal corada em azul. Pelo laudo não é necessário diferenciação de vivos-mortos. Para informação é importante – machos com infertilidade. Informação mais completa. Se a motilidade está boa – nem perder tempo diferenciando vivo-morto. Características morfológicas do sêmen. Espermatozóide normal: Cabeça, parte equatorial, pescoço, pela intermediária, peça principal, peça final. Inserção da cauda central no pescoço. Inserção abaxial (mais lateral) = defeito. Defeitos na cabeça: Alteração no material genético. Morfologia espermática – classificação por segmentos: Defeitos de cabeça. Defeitos de cauda: Peça intermediária. Peça principal. Associadas a cauda. Total de espermatozóides anormais. Total de espermatozóides normais. Localização da lesão: Defeitos primários: Espermatogênese. Testicular: cabeça, peça intermediária e principal, gota proximal e cabeça solta. Se desprenderam dentro do ducto seminífero sem cauda. Defeitos secundários: Não terminam sua morfologia. Trânsito do epidídimo: Gota distal, cauda dobrada com gota, cabeça solta. Defeitos maiores: Defeitos que provocam redução significativa na capacidade fecundante. Até 10% permitido. Cabeça e acrossomo: Grânulos no acrossomo e variações. Subdesenvolvidos. Cabeça isolada anormal. Contorno anormal. Estreito na base. Cabeça piriforme. Pequena anormal. Pouch formation (vacúolos na cabeça). Peça intermediária: Gota proximal. Fibrilação, edema, pseudogota. Peça intermediária rudimentar. Peça principal: Cauda fortemente dobrada. Formas teratológicas. Defeitos menores: Defeitos que provocam pouco ou não tem efeito sobre a capacidade fecundante dos espermatozóides. Até 20% permitido. Se perdem no próprio tubo da fêmea. Mobilidade. Cabeça delgada. Cabeça gigante, curta larga e pequena normal. Cabeça isolada normal. Defeitos de implantação. Cauda dobrada. Gota distal. Cauda enrolada na porção terminal. Defeitos maiores: Defeitos de acrossomo: Defeito no acrossomo – Knobbed. Dobra a ponta do acrossoma ou há falta de tecido. Degeneração de acrossomo. Grânulo persistente no acrossomo: Defeito de caráter hereditário, pode conduzir a esterilidade. Detectado como um ponto refringente na margem anterior da cabeça do espermatozóide. Detectada em bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Tratamento com corticóide. Todos chegam ao oviduto mas não fazem a fertilização. Taxa de prenhez abaixo de 10%. Diadema: Formação de vesículas na região equatorial da cabeça do espermatozóide, dando aspecto de diadema. Ocorrem invaginações na membrana nuclear, provavelmente por rarefação na cromatina. Descrita em bovinos e suínos, geralmente em quadros de degeneração testicular. Vacúolos nucleares ou diadema: Pode ocorrer em bovinos, suínos, coelhos, equinos e humanos. Em contraste de fase, verifica-se estruturas arredondadas, vesículas, como um colar. Em amostras coradas (Giemsa, HE) o defeito não é visualizado, a menos que os vacúolos sejam grandes. Causas: Doenças virais, produtos tóxicos, estresse, condições climáticas adversas. Bovinos, tratamentos com dexametasona. Implantação abaxial: Suínos e equinos = normal implantação abaxial. As cabeças piriformes, de contorno anormal e estreitas na base são relacionadas a infertilidade. Em elevado número, geralmente estão associadas a casos de degeneração e hipoplasia testiculares. Fase de peri-puberdade: Gota distal e cauda dobrada. Em touros jovens. Medusas: Núcleos de células de linhagem espermatogênica com cílios (degenerações). Células primordiais: linhagem espermatogênica, células arredondadas, esferoidais. Células gigantes: multinucleadas. Leucócitos: processo inflamatório. Hemácias: hemorragias. Células epiteliais de mucosas – descamação da uretra. Exames complementares: Microbiológica: Esmegma prepucial. Pré-secreção seminal, sêmen, uretra. Considerar floragenital: saprófitas. Sorológicos: Anticorpos específicos contra agentes etiológicos de infecções genitais: Brucelose, BVD, IPV/IBR, Anemia infecciosa... 9 milhões* Diagnóstico e conclusão: Aptos. Questionáveis. Inaptos. Considerar número de exames, situação pode ser temporária ou permanente (verificar em 60 dias, depende da lesão). Considerar finalidade de utilização: monta natural ou doador de sêmen. 27.06.22 IMPOTÊNCIA COEUNDI E GENERANDI Avaliação clínica prévia a coleta. Teste de libido. Formas de infertilidade no macho: Impotência coeundi: Redução completa de interesse sexual e inabilidade à copula. Impotência generandi: Inabilidade ou habilidade reduzida de fertilizar devido a patologias do testículo, ductos mesonéfricos e glândulas acessórias. Lesões no epitélio germinativo ou todo ducto deferente, epidídimo, uretra – obstrução. Fotoperíodo vai controlar a melatonina que tem influencia no GnRH. Impotência coeundi: Pode ter como etiologia: Anomalias congênitas. Inflamações. Hematoma peniano. Tumores. Hemorragias. Prolapso prepucial. Outras alterações. Quais são os recursos sensoriais e comportamentais importantes no macho? Visão, olfação, gustação, audição – identificação da fêmea no cio. Cortejo – fase de excitação. Monta – introdução e ejaculação. Deposição do sêmen: Suíno – corpo uterino. Bovino – fundo de saco vaginal. Equino – cérvix. Fatores envolvidos na cobertura: Visuais. Olfativos: ferormônios, reação de flehmen. Auditivos: mugido – amedrontar outros animais também. Endócrinos: teores de testosterona, equilíbrio hormonal. Genéticos: raças zebuínas – melhores a noite; raças taurinas. Ambientais: aumento da temperatura e umidade, frio. Fatores nutricionais. Variações individuais: teste de capacidade de serviço (quantas vezes consegue saltar na fêmea). Inibição da sexualidade: Dominância, agressividade, aprendizado sexual. Equinos – distúrbios na ejaculação. Manejo de luz – aumento da luz artificial para garanhão – quando baixa as horas de luz ocorre efeito rebote e diminui muito as ações hormonais e rendimento. Fatores que afetam o desejo sexual e habilidade de copular: Nutrição: Deficiência nutricional: Diminui circunferência estrotal e a concentração de espermatozóides. Perda progressiva de interesse sexual. Atraso na puberdade. Excesso nutricional: Depósito de gordura no cordão espermático. Diminui termorregulação e espermatogênese. Deficiência protéica: Menos de 2% de PB na ração diminui a libido e a produção de espermatozóides em bovinos e ovinos. Deficiência de vitamina A: Parada da espermatogênese e atrofia do epitélio seminífero. Exigência diária = 100ml/Kg/PV/dia. Minerais: zinco, ferro e manganês Doenças sistêmicas (agudas e crônicas). Idade (animais muito jovens ou velhos): Jovens: imaturidade sexual. Velhos: diminuição dos níveis de testosterona, diminuição da condição corporal, senilidade, artrites. Fatores psicológicos: Relacionados a dor. Equinos são mais susceptíveis. Deficiências hormonais: Baixos níveis de tireoxina (tireoidectomia em touros e garanhões ocasiona impotência). Baixos níveis de gonadotrofinas e de testosterona. Lesões de tendão, articulações, nervos e músculos: Laminites. Lesões de medula. Síndrome espástica. Luxação de patela. Fibroma interdigital, pernas de dançarina, defeitos de casco, defeitos de jarrete. Anormalidades de pênis e prepúcio: Anomalias congênitas no desenvolvimento. Pênis curto (expõem menos de 25cm; hereditário). Desvio de pênis: Persistência do frênulo – não deixa estender; congênito. Espiral. Desvio ventral. Pênis duplo. Anomalias congênitas: Agenesia/micro/mégalo/fissura pênis. Hipospadia/epispadia uretra (abertura). Intersexualidade: hermafroditismo e pseudo- hermafroditismo. Transtornos inflamatórios: Balanopostite: Processo inflamatório do pênis (balanite) e prepúcio (postite). Ocorre em touros/cachaços. Fatores predisponentes: Prega prepucial exagerada. Irritações no prepúcio. Ferimentos. Principais raças bovinas: Brahma, angus, hereford. Suinos: divertículo prepucial. Agentes causadores: Campylobacter fetus (criptas). Actinomyces pyogenes (abscessos). Mycobacterium bovis. Pseudomonas aeruginosa (equinos). IBR/IPV (herpesvírus I). Lesões ulcerativas (10 dias). Infecção permanente. Transmissão: IA e coito. Trypanosoma equiperdum: Transmissão: coito. Lesões circulares. Edema de pênis e prepúcio. Habronemose (filarídeos): Transmissão: moscas. Miíases (infecções secundárias). Estrongiloides (migração de larvas). Tratamento balanopostite: Repouso sexual. Lavagem prepucial. Antibióticos parenterais. Reparação cirúrgica. Acrobustite: Alteração do prepúcio e óstio prepucial. Eversão do prepúcio. Normal = Angulação de 30-40°C em relação a linha abdominal, variando entre raças. Fimoses: Comprometimento da exposição do pênis. Adquiridas por traumas. Pode ser congênita. Umbigo longo (bos indicus). Estenoses (procedimento cirúrgico). Parafimose: Comprometimento da retração do pênis. Lesões de medula. Raiva. Lesão do músculo retrator do pênis. Tranquilizantes que relaxam o pênis (equinos = derivados de acepromazina = lesiona e não consegue retrair – edema por consequência). Prognóstico: reservado (necrose do pênis = amputação). Tratamento: compressa fria – aumento da abertura prepucial – manter pênis limpo e úmido. Ruptura de pênis: Bovinos. Coito e traumas. Retirada do hematoma em uma semana. Pós-operatório: evitar aderência. Cálculos uretrais: Mais comum em cães e gatos. Também em ovinos e caprinos. Neoplasias de pênis e prepúcio: Carcinoma de células escamosas: Equinos (áreas despigmentadas). Esmegma (predispõem aparecimento). Remoção cirúrgica (pouca metástase). Papilomatose no bovino. Tumor venéreo transmissível (TVT) no cão. Hemangioma nos pequenos ruminantes. Neoplasia benigna – células endoteliais vasculares. Carcinoma, angiomas, melanomas no equino. Impotência generandi: Inabilidade ou habilidade reduzida de fertilizar devido a patologias do testículo, ductos mesonéfricos e glândulas acessórias. Falha na espermatogênese. Mais difícil de localizar a lesão. Principais afecções: Degeneração testicular. Hipoplasia testicular. Cripdorquidismo. Aplasias. Orquite. Epididimite. Afecções das glândulas anexas. Tumores. Degeneração testicular: Patologia de maior incidência em animais de interesse zootécnico. Processo patológico que acomete toda linhagem seminal. Espermatogônia – espermatócito – erpermátide – espermatozóide. Epitélio seminífero muito sensível a variações. Desenvolvimento rápido da patologia (poucos dias a horas). Recuperação lenta da patologia (semanas ou meses). Início do processo – reversível. Corrigirmos – 60 dias até reestabelecimento dos índices normais. Aumento da temperatura testicular – aumento do metabolismo – hipóxia (aumento da presença de vacúolos, diminuição da consistência, aumento de volume) – degeneração testicular. Causas: Calor (aumento da temperatura testicular). Fatores: Ambientais (temperatura e umidade). Febre. Dermatites escrotais (ectoparasitas). Acúmulo de gordura. Edema e hematoma de escroto. Frio. Doenças sistêmicas. Traumas (perfurações, biopsias). Castrações unilaterais. Lesões vasculares – torções (cavalos de corrida). Varicocele. Viagens. Obesidade. Conformação escrotal. Idade (fibrosee calcificação testicular). Genéticos. Sintomatologia degeneração testicular: Variada (depende do grau). Queda da fertilidade, no entanto não compromete o desejo sexual. Flacidez testicular, diminui +/- 1 cm a circunferência testicular. Casos crônicos (fibrose e calcificação). Espermiograma (50 em 50 dias). Volume: não alterado. Concentração: diminui de 1/3 a 1/2. Motilidade: diminuída. Patologia: casos moderados: 15%. Moderados a graves: 20-30%. Graves: 35 a 60%. Patologia espermática: Patologia da cabeça. Gota citoplasmática proximal (começo e fim). Peça intermediária. Histopatologia: Presença de células gigantes multinucleadas. Células imaturas com núcleos picnóticos. Prognóstico: Depende da causa, do tempo de exposição e da condição do animal. Tratamento: Correção da causa. Descanso sexual. Boa alimentação (proteína e vitamina A). Boa pastagem com sombreamento. Cura de 3-6 meses. Hormonioterapia (não indicado). ______________________________________ 04.07.22 CONFORMAÇÃO DA BOLSA ESCROTAL: Incapacidade de termorregulação. Testículo pendular – (deve ficar na linha dos jarretes no máximo) afeta a termorregulação – músculo cremáster vai ter que contrair muito. Incidência de lesões – bolsa muito próxima ao chão. Ectoparasitas – cascas e feridas – miíase. Lesões na ponta do escroto – próximo a cauda do epidídimo – gota citoplasmática e cauda fortemente dobrada (lesões por alta temperatura). Gota distal – falha dentro do trânsito no epidídimo. Hidrocele uni ou bilateral: Acúmulo de líquido ao redor do testículo (túnicas). Líquido produzido e drenado normalmente – há uma falha – má drenagem linfática desse líquido – acúmulo e hidrocele. Edema na bolsa – equino. Garanhão solto em manada. Manejo inadequado – monta dirigida – fêmea arredia, coices – lesões, moscas. Acúmulo de sangue por lesão de plexo pampiniforme. Dor a palpação. Hérnia escrotal: Alças intestinais vão para dentro da bolsa e testículo fica pressionado. Pode ser hereditária. Varicocele nas veias testiculares: Palpação da cabeça do epidídimo – nos vasos acima dela. Aumento desses vasos. Afeta a termorregulação – queda na produção espermática. Acúmulo de gordura no testículo: Dieta de alta energia para acelerar o ganho de peso. Depósito de gordura – concentração espermática menor. Massa mais densa. Maior peso – mais problemas locomotores. Migração da larva Strongyllus. Torção testicular: Equinos atletas. Equino já tem 1 testículo menor que o outro. Direito é 20-30% menor. Maior capacidade de rotacionar. Contrai muito no exercício (retrai). Lesão de tecido intersticial – baixa testosterona e baixa libido. Hipoplasia testicular: Baixo desenvolvimento do testículo/gônada. Menor tamanho testicular, número de túbulos seminíferos e células germinativas. Hipoplasia ovariana – US. Menor concentração espermática. Origem: não há migração das células germinativas primordiais. há migração destas células para as gônadas, mas não iniciam mitoses nos testículos. há migração destas células, iniciam mitoses mas se degeneram depois de certo tempo. 3 TIPOS Clássica Baixa resistência das células germinativas: falha na barreira hematotesticular (acima da barreira há células haplóides que o organismo não reconhece (células invasoras)). Espermatogênese interrompida - falha na produção dos hormônios da hipófise. CAUSAS - genes recessivos de baixa penetrância e baixa expressividade. - aberração cromossômica do tipo 61, XXY (Síndrome de Klinefelder) - gêmeos dizigóticos quiméricos: 60, XX/60, XY e 60, XY/60, XY. (cromossomo do pai e da mãe no mesmo indivíduo – ovulação dupla (dizigóticos) – fase de zigoto há divisão e migração delas entre si – indivíduo quimera com dobro de informação genética. XX e XY = hermafroditismo. DIAGNÓSTICO -hipoplasia unilateral (> 1 cm) ou bilateral. - avaliação da circunferência escrotal. -feminilização (pouco freqüente). - espermiograma: volume: pouco alterado concentração: baixa motilidade: baixa patologia: >30% células gigantes multinucleadas (6 a 8) medusa Histologia: túbulos seminiferos sem epitélio ou rarefeito, com presença de vacúolos. Diferencial: degeneração testicular, imaturidade sexual. Tratamento hipoplasia: descarte. Glândulas acessórias: Vesiculite: incidência maior do que diagnosticado. Pode ser assimétrico. Ascendente via uretra. Touros examinados: 2000 -0,8% (Dinamarca) 828- 4,2% (Holanda) 7559- 2,5% (Colorado) 343- 4,6% (Nova lorque) Touros jovens (20 a 30%) - cura espontânea Eqüinos e suínos - pouco freqüente Contaminação ascendente ou descendente. Agentes Actinobacilus pyogenes (mais freqüente) Brucelose-30 soropositivos 17 vesiculites 05 ampolites 05 orquites 02 epididimites Micoplasmose Tuberculose Clamidioses. Prognóstico: Brucelose, Tuberculose e Micoplasmose - abate Animais jovens - cura espontânea animais adultos – desfavorável. Tratamento: Cultura a antibiograma Duas semanas de antibioticoterapia Massagem diária Remoção cirúrgica. Muita gota – espermatozóides velhos. DUCTO EFERENTE Porção superior do testículo. Fagocitose de espermatozóide. Células ciliadas. Maturação dos espermatozóides. Número de Ductos por Espécie caninos: 13 a 15 felinos: 14 a 17 ovinos: 17 a 20 suínos: 14 a 16 bovinos: 13 a 16 eqüinos: 14 a 17 Anomalias: aplasia dos ductos eferentes (aumento de volume testicular). EPIDIDIMO Características: Ducto único muito tortuoso Comprimento (touro = 40 a 50 m) Cabeça, corpo e cauda Tempo de passagem (8 a 11d. touro) Funções: Transporte de espermatozoide Maturação Estoque 1,5 dias de produção (jovem) 3,5 dias de produção (adulto) Nutrição Eliminar espermatozoides velhos Absorver líquidos. ANOMALIAS: Aplasia do epidídimo. Freqüência -0,59 a 5,0 % Uni ou bilateral (+ no direito) Associadas a aplasia da glândula vesicular Fator hereditário - gene autossômico recessivo 1 touro com aplasia do epididimo direito 19 filhos 4 aplasia unilateral 1 hipoplasia do epididimo e glândula vesicular Aplasia unilateral - animal fértil Concentração espermática diminuída Granuloma espermático próximo a interrupção. Diagnóstico Testiculo normal Hipoplasia da cauda do epididimo Aumento do volume na interrupção Aplasia do ducto deferente - aumento da cauda Aplasia próxima a uretra - aumento da ampola Tratamento: Descarte (fator hereditário). GRANULOMA ESPERMÁTICO: Contato do organismo com o espermatozóide Desencadeia processo imunológico antigenicidade semelhante ao bacilo da tuberculose mais observado nos ductos eferentes Causa interrupção do fluxo de espermatozóide puberdade → produção espermática → granuloma processo infeccioso → granuloma fibrose e calcificação Processo inflamatório – obstrução do fluxo espermático Espermostasia (queda na produção) → Espermatocele → Contato Imunológico Granuloma. EPIDIDIMITES Características Mais frequentes que orquites Cauda - maior predisposição Frequentemente unilateral Secundário a vesiculites Destruição do epitélio → granuloma Mais encontrados em bovinos, ovinos e caninos Transmissão pelo coito Agentes Brucela sp (maioria das espécies) Actinomyces pyogenes Pseudomonas aeroginosas Mycobacterium tuberculosis Mycoplasma, outros IBR/IPV Físicos (traumas e perfurações) Diagnóstico Palpação Granulomas espermáticos Abcessos Aumento do epididimo (cabaça, corpo e cauda) Exame do semen (piócitos) Cultura Prognóstico Desfavorável (interrupção do canal) Unilateral- castração ORQUITE CONCEITO: Processo inflamatório/infeccioso – aumento da temperatura. Uni/bilateral; reversível ou não Agudo/crônico Sobe via epidídimo – epididimite e vesiculite. ETIOLOGIA: Agentes específicos: Brucela sp Agentes inespecíficos: Actinomyces sp., Streptococcus sp., Staphylococcus sp. Ascendente, traumatismos ou hematógena. Sintomas, aguda Síndrome febre, patospermia bolsa escrotal c/sinais de inflamação Sintomas, crônica Rigidez, atrofia, testiculares mobilidade reduzida Epididimos e glândulas anexas podem estar afetadas aderências da túnica vaginal Hipertrofia, abcessos, necrose, calcificações. Neoplasia testicular: Tumor de células de sertoli. Tumor de células de Leydig. Hiperplasia das células de Leydig. Leydigocitoma. Sertolioma. Desuniformidade da borda do testículo. __________________________________ 11.07.22 MANEJO REPRODUTIVO DO GARANHÃO: Manipulação do ejaculado e inseminação artificial. Crioulo, quarto de milha. Puro sangue – animais de velocidade, quanto mais veloz e melhor a performance – pode passar isso para sua prole. Cavalo árabe ou crioulo – conformação. Linhagem pedigree. Características próprias – células, capacidade de suportar estresse pelo frio – membrana com menor capacidade de resistir ao resfriamento/congelamento. Pode ter Inviabilidade espermática ou alteração no trato reprodutivo da égua. Exame prévio a estação de monta: Exame clínico e andrológico. Lesões articulares, sistema locomotor, movimentos para cópula – potência coeundi. Seleção de garanhões para cobertura: Desempenho, Conformação, Pedigree, capacidade reprodutiva. Alterações no trato reprodutivo ou na qualidade espermática. Garanhões em condomínios (esperado alta fertilidade sem prévio conhecimento da fertilidade desses). Manejo da cobertura: Equipe, treinamento, manejo pré-copula ou coleta, proteção do garanhão. Treinando com éguas em cio. Animais que nunca tiveram contato com fêmea em cio. Após desmame os animais são separados machos das fêmeas e só tem contato na fase reprodutiva – pode manifestar comportamento agressivo. Proteger o cavalo da égua. Sistema de cordas – peias. imobilização dos membros posteriores. Garanhão morde a cernelha da egua – manter crina longa. Urina da égua no cio no manequim com égua na frente. Previne lesões, e pode-se fazer regulagem da altura do manequim. Comportamento de manada: Animal mais dominante geralmente é o mais agressivo e o mais velho. Urina para marcar território. Reflexo de flehmen. Afastar um pouco o potro da égua para evitar acidentes (égua fica nervosa, ou o potro pode ser machucado pelo macho, e não afastar muito pois ela deve-se concentrar apenas no macho). Cavalo após a cópula pode ficar arredio com a fêmea – separar eles após. Sinais externos de cio da égua: Égua levanta a cauda, exterioriza o clitóris, afasta os membros posteriores, urina, abaixa um pouco a traseira. Deixar os dois separados – cuidar cerca de arame, animal pode tentar pular e se machucar. Quanto mais velho, mais eficiente o reprodutor. Fêmea deve estar realmente no estro. Se estiver recém entrando em cio – não aceita a monta e pode machucar o macho. As vezes se utiliza garanhões de baixo valor só para estimular a égua e após faz a monta pelo garanhão de alto valor. Apresentar o cavalo, égua se excita, trazer pela frente, fazer a volta. 4 pessoas: 1 segurando a égua, 1 ao lado da égua para pegar a cauda com atadura, 1 para trazer o cavalo e 1 para segurar a vagina artificial. Peia – cinto com presilha e argola. 1 em cada lado na região da quartela. Peiteira com argola. Maneia só para derrubar a égua – aquela que vai até a região das axilas e envolve o pescoço. Traumas decorrentes de manejo incorreto. Postite, balanopostite. Traumas de chutes – edema testicular, orquite. Acúmulo de líquido e sangue. Baixa fertilidade – baixa concepção – vai formar menos doses. Vai ter que diminuir o número de éguas que serão inseminadas. Fracionar menos. Aumento do número de éguas prenhes no início da temporada – diferenças de 4 meses entre os potros nascidos – vantagens e desvantagens entre eles – alguns vão estar mais maduros. A cada ciclo reduzir a quantidade de éguas – muito exaustivo para o garanhão. 4-5 anos alcança a plenitude de maturação. 2 anos já é púbere – já pode conceber. Influência do fotoperíodo – maturação mais cedo ou mais tarde. Plena eficiência aos 11 anos. Puro sangue – deve-se ter filmagem para registro. Limpeza do penis, base do penis e fossa uretral. Água morna, gaze ou papel toalha. Coleta e preparação do ejaculado: Separação da fração gel com gaze ou filtro. Exame macroscópico, exame microscópico (motilidade, vigor). Diluição 1:1. 10 ml de ejaculado para 10ml de diluente de transporte (a base de leite desnatado). Ajuste da concentração – dividir por 2 pois metade é diluente e metade é ejaculado. Diluição final. Fracionamento (doses). Transporte. Inseminação artificial (dose inseminante: 500 x 106 spz móveis). Abaixo de 30°C já há uma queda na motilidade. Diluente com constituintes que suportam o resfriamento – transporte. Diluente de manutenção – 500x106 spz móveis - dose mínima. Quanto mais diluição, menos efeitos do plasma seminal. Para diminuir os efeitos prejudiciais: colheita fracionada (utiliza-se somente a fração rica em espermatozóides), alta diluição (3 diluidor: 1 sêmen). Centrifugação do sêmen (para concentrar a fração espermática). O que eu faço após a coleta? Sempre diluir 1:1. Avalia motilidade, vigor, concentração, etc. Viável: alta ou baixa concentração? Dilui ou concentra? Não viável: descarta ejaculado? Procurar a causa. Baixa concentração – necessita concentrar o ejaculado – centrifugação ou filtração – ressuspender em diluente – enviar para uso. Fluido de cushing – solução em gel no tubo que serve de almofada para os espermatozóides na centrifugação. Swin up: método de migração. Separa spz móveis de não móveis. Porém perde muitos espermatozóides. Soluções: equipure, androcoll. Resfriado 24 após a coleta. Congelamento: várias paletas para 1 égua. Temperatura a 20°C já cai para 10% o metabolismo celular – diminui o consumo, estresse oxidativo. Preservação da membrana – leite desnatado, gema de ovo. Princípios do resfriamento. Características de membrana individual. Exemplos: • GARANHÃO 1: 80 mL, 70% MOT, 20 x 106 sptz/mL • GARANHÃO 2: 50 mL, 70% MOT, 100 x 106 sptz/mL DOSE INSEMINANTE: 500 x 106 sptz/mL, volume total de 30 mL COMO FAZER? 1. 80 ejaculado+ 80 diluente: 160ml - 10 x 106 sptz/mL -70% = 7x 106 sptz/mL moveis 2. 50 ejaculado + 50 diluente: 50 x 106 sptz/mL = 35 x106 sptz/mL moveis 1. ~72ml = 500 x 106 sptz/mL móveis 2. ~15 ml = 500 x 106 sptz/mL móveis. Formas de utilização de sêmen equino para inseminação artificial – fresco, refrigerado e congelado. Sêmen fresco: 500 x 106 sptz/mL Sêmen Refrigerado: 1 x 109 sptz/mL Sêmen Congelado # Local deposição: ✓Corpo útero: 500 x 106 sptz/mL a 1x 109 sptz/mL ✓Corno uterino: 500 x 106 sptz/mL ✔Profunda low dose: 50 106 sptz/mL Profunda = papila tubárica. Sêmen REFRIGERADO Preserva o sêmen reduzindo seu metabolismo, pela diminuição da temperatura -15°C (RESFRIADO) ou 5°C (REFRIGERADO)- Permite o transporte por 24h com perda restrita da viabilidade - Exige a utilização de diluentes -[ ] 50 x 10 sptz/mL. Diluição • Dose total: 500x106 spz viáveis • Mínimo 300 milhões íntegros • 25 a 50 x106 spz/mL = diluição final Diluição > 1:3=1+2 • Volume inseminante máximo-máximo = 20- 30mL, ideal trabalhar com 15mL • Antibiótico somente se permanecer a temperatura ambiente ou a 15Cº. A 5ºC não necessita antibiótico. Sêmen refrigerado geralmente trabalha com dose total de 1x109 Sptz • IMPORTANTE: 500milhões de sptz móveis no momento da entrega. CÁLCULO • Ex1: Garanhão ejaculou 35 ml e concentração de 200 x 106 SPTZ/mL. Motilidade: 70% • Ex 2: Garanhão ejaculou 50 ml e concentração de 50 x 106 SPTZ/mL. Motilidade: 90% Princípios do resfriamento do ejaculado: A redução da temperatura do sêmen: • Auxilia na sua conservação por diminuição do crescimento bacteriano. Redução do metabolismo espermático e consequente controle da acidificação do meio diluidor. Diminuição da formação de espécies reativas de oxigênio, redução do O₂ favorecendo o metabolismo espermático anaeróbico e não aeróbico. A fertilidade é mantida por 24-48 horas, após este tempo a taxa de prenhez diminui O sêmen armazenado a 15°C: maior longevidade espermática, melhores índices de prenhez e previne danos a membrana plasmática (pelo choque frio) O armazenamento do sêmen diluído em baixas temperaturas prolonga a viabilidade espermática Manter o potencial fertilizante do sêmen por vários dias e mais tempo será o uso do sêmen transportado. O sêmen fica resfriado a 15-20ºC, ou refrigerado a 4 - 6ºC – ideal é 5°C. Curva de resfriamento • Evitar o choque térmico??? Pode ser mito Muitos garanhões toleram a diluição e ser colocado imediato na geladeira • Resfriamento 0,3-0,5C° entre 20°C e 8°C • Retirar presença de ar do frasco para não ocasionar estresse oxidativo também é mito. Os ROS se formam pelo próprio 02 no conteúdo Choque Térmico • Alterações ⇓ motilidade Danos membrana plasmática Danos membrana acrossomal Metabolismo reduzido Perda componentes celulares. Transporte de Sêmen Temperatura até destino: próxima a +5°C . Vários tipos comerciais de containers • Permanentes ou descartáveis (ambiente). Containers: Modelos nacionais: Botu-Box e Max-Semen Express: TF de 15°C e armazenamento por 24h. Botutainer: TF de 5°C e armazenamento por 48h. Transporte do ejaculado: Coleta e manipulação do ejaculado do garanhão. Transporte. _____________________________________ 18.07.22 INSEMINAÇÃO DA ÉGUA: É necessário um controle mais intenso na égua. Acompanhamento do desenvolvimento folicular, sincronização no momento mais próximo a ovulação para receber o sêmen. Recebe em 2 seringas com diluente, sêmen que foi coletado 24h antes (resfriado). Ovulação deve ocorrer no máximo 48h após a inseminação. Cérvix fica relaxada no estro de 4-8cm e fica mais curta – facilita a inseminação. Dedo indicador para auxiliar. Sêmen não precisa estar aquecido para IA. Volume: ≤20ml Região perineal limpa. Deposição: - Introduzir a pipeta na cérvix - Aplicar o sêmen no corpo do útero. Não necessita aquecer para fazer IA - Viabilidade por 24h. Momento da Inseminação: Égua com sinais externos de cio: Égua levanta a cauda, exterioriza o clitóris, afasta os membros posteriores, urina, abaixa um pouco a traseira. Folículo dominante mais de 35mm (palpação transretal e US) – consistência da cérvix e útero – tônus uterino e cervical. Tamanho do folículo, Edema uterino. Não deve apresentar corpo lúteo. hCG: 1500UI-2500 UI I.V (OV 36-40h). 1-1,5mg deslorelina IM (ov. 30-40h) – análogos de GnRH. +++ IA: 24h e 30h após o indutor. DINÂMICA FOLICULAR: ≥13mm Crescimento 22-25mm Divergência - Dominância ± 35mm pré-ovulatório. OVULAÇÃO: 48h antes ou 24h após o final do estro. 35 a 42 mm - em média entre as raças (medir pelo US na posição diagonal). PSI folículos de tamanhos entre 50-52mm. Monitoramento folicular: Momento da Inseminação: Deve estar pronta para receber o sêmen. 12 até 20h após inseminação para ovular. Sêmen tem viabilidade até 24h. Exemplo: se no aras as coletas são segunda, quarta e sexta, as inseminações devem ocorrer terça, quinta e sábado. Deve-se fazer acompanhamento com US a cada 6h. Ovário da égua é diferente, a córtex é por dentro e a medula é por fora, por isso a existência da fossa de ovulação. Folículo fica com a ponta afilada após então vai se romper e liberar seu conteúdo (oócito) na fossa. O edema endometrial vai aumentar conforme entra em estro e se desfaz quando estiver saindo do estro. Ecotextura vai variar de 1-4. O aumento da hiperecogenicidade indica o corpo hemorrágico. Esse corpo se luteiniza até virar o corpo lúteo (fase de diestro) que dura de 12 a 14 dias e possui hormônio progesterona agindo. Se houver fecundação: há a formação de um zigoto que se implanta na mucosa e corpo lúteo permanece. Se não houver fecundação: hormônio prostaglandina no endométrio - há a destruição do corpo lúteo. Inseminação da égua: Sêmen refrigerado - boas taxas de prenhez até 24 h (semelhante ao sêmen fresco). Variação individual - até 48h. Deposição e momento da IA iguais às do sêmen fresco. Inseminação Artificial - Vantagens: Maximiza utilização dos garanhões. Reduz transmissão de doenças venéreas. Reduz os riscos de acidentes. Diminui custos de transporte da égua. Diminui manejo e transporte de éguas com potros. *Utiliza-se a bainha, camisa sanitária a qual rompemos no momento exato da inseminação. *Égua tem cio do potro – 9 dias após o parto. Isso ajuda a parir sempre na mesma época, no início da estação de monta. Restrições: Mão de obra qualificada. Transporte. Armazenamento. Conhecimento técnico no momento do uso (descongelamento). Origem do material. Qualidade dos meios. Exclusivo do médico veterinário – muitas variáveis para se considerar, exames e monitoramento relacionando tamanhos e períodos. Já nas vacas, há muitos cursos de inseminação artificial que o próprio proprietário pode fazer. Sêmen Congelado: Logo que o animal (potencial reprodutor) chega ao centro reprodutivo, deve-se fazer exame andrológico e congelar vários exemplares de ejaculado. O animal pode ficar estressado, sofrer lesões ou morrer inesperadamente e assim perde-se o uso do seu potencial genético. Banco genético. Animais atletas. Mercado global: *Hemisfério Norte estação de monta de Janeiro a julho. Hemisfério Sul estação de Julho a dezembro. Menos transporte de animais. Controle sanitário. Desvantagens do sêmen congelado. Má congelabilidade (principalmente equino). Menores taxas de fertilidade. Menor sobrevida dos espermatozóides. Maior custo da IA. Baixa congelabilidade de alguns garanhões. Baixo rendimento por coleta: 10 a 15 doses. Taxas de prenhez: 20 a 30% /ciclo. Congelar no mínimo 150 x 106 spz móveis. Em média 5 palhetas. Avaliação do Sêmen congelado: Volume Aspecto Cor Motilidade Total Motilidade Progressiva Concentração – câmara de neubauer. Procedimento Congelamento: Diluição 1:1 Diluição com meio de transporte. Cushing - solução em gel no tubo que serve de almofada para os espermatozóides na centrifugação. Centrifugação 10' (400 G por 13-15 min). Coleta pellet. Calculo nº doses - 200 x 106 sptz/mL. Centrifugação: - Executada antes da adição do diluente para criopreservação. - A centrifugação do sêmen(400G por 10 min) para retirada do plasma seminal; - A centrifugação exerce efeito negativo sobre a motilidade espermática, mas estes efeitos negativos podem ser minimizados; Fatores que influenciam na qualidade do sêmen: Força de centrifugação; Tempo da centrifugação; Componentes do diluente; % de plasma seminal retirado; Diluente utilizado na ressuspensão do semen. Mantém-se o pallet no fundo, retira-se o diluente e ressupende-se no crioprotetor. Single layer-Androcoll-E: Centrifugação com coloides. Seleciona espermatozoides com maior motilidade e integridade de membrana antes da criopreservação maior sobrevivência após o descongelamento Os métodos de separação espermática apresentados: o Percoll® e a centrifugação com colóides (Androcoll-E) necessitam de uma centrífuga (nem sempre disponível a campo). 15 ml de sêmen estendido, sob o colóide: Não utilizar mais de 45ml por tubo. Congelamento: Adição crioprotetor (3% glicerol + dimetil formamida + antioxidante + a.a. (glicina) + lecitina e ac graxos). Antioxidante ajuda a evitar hiperatividade e estresse oxidativo quando descongelar. Envase: Curva resfriamento 60' no congelador (0,2- 0,4C/min) Curva congelamento (-0,5C/min). Mantém até chegar a -30 ou -35°C e se coloca no N líquido. Diferentes manuais – diferentes curvas de congelamento. Palhetas 0,5mL Palhetas 0,25mL Macrotubos 4mL (não se utiliza mais). Congelamento não automático – coloca-se na geladeira bem no centro para estabilizar por 2-4h a 5 graus. Coloca-se no recipiente com N líquido com uma grade em que vai baixando ela de 2-2cm até que fique submerso. 2h estabilização a 5°C 10-20 minutos a 4-6cm do espelho de N₂. Congelamento Armazenamento em botijão de Nitrogênio líquido a -196°C IDENTIFICAR as amostras. Tanque de N líquido duração de 60 dias, 600 doses. Cuidar medição do N. Descongelamento: Palhetas: 37°C/30s Macrotubos: 50°C 40s Avaliação pós descongelamento >30% MP Ajuste dose/volume Tipos de inseminação: Corpo útero. Inseminação profunda corno uterino. *Auxílio com palpação retal – corno uterino. Histeroscopia. Inseminação intracornual profunda: Endoscopia Pipeta Volume máximo: 0,2 a 0,5mL 5-10x106 spz móveis. Evitar manipulação excessiva – reação do útero junto a reação ao sêmen. Após, fazer lavagem uterina, retirar resíduos de diluente e ejaculado. IA com sêmen congelado: Tempo Ideal: 12 horas antes ou máximo 6h após a ovulação. Detectar folículo >35mm + edema e aplicar hCG- IA as 40h após o hCG + controle. É necessária um controle folicular rigoroso, pelo menos a cada seis horas. Considerações finais Sêmen fresco: Aumento da taxa de prenhez - técnica estabelecida. Sêmen resfriado: Aumento da taxa de prenhez até as 24h. Acima de 24h melhoria de diluentes. Sêmen Congelado: Diminuição da taxa de prenhez. Requer Mais pesquisa (diluentes, técnica, fatores intrínsecos). ________________________________________ __ 25.07.22 MANEJO REPRODUTIVO DE TOUROS: Objetivo: Definir as principais ações que devem ser tomados de manejo reprodutivo no touro prévio e durante a estação monta para aumentar a eficiência no rebanho. Touro vai ficar 90 dias ativo e 9 meses parado na propriedade, gastando com nutrição, aparos (destrói cercas, brigas), etc. A idade a puberdade é o fator determinante na eficiência produtiva em bovinos de corte. Reduz o intervalo entre gerações Aumenta os ganhos genéticos Com 14 meses já entra na vida reprodutiva. Progênie desse touro já apta a reprodução de 14- 24 meses. Esse touro já não vai ser mais útil, não poderá cobrir suas filhas. E com 5 anos o tour já não é mais utilizado. Espermatogênese: Concentração motilidade morfologia Desenvolvimento Testicular: + Peso testicular; Circunferência do testículo. Precocidade; pode ser herdável. Herdabilidade da puberdade nas novilhas; Prenhez – não relacionada a puberdade; Gráfico relacionando a precocidade sexual: Jersey raça mais precoce. Idade e produção espermática: Um touro com um ano de idade: 4 bilhões de sptz/dia Touros adultos: 7-9 bilhões de células sendo produzidas. Uma das grandes diferenças de touros jovens para adultos esta na capacidade do epididimo em armazenar espermatozóides. A capacidade de armazenagem em animais jovens é da produção de 1-2 dias, mas em animais com mais de 2 anos passa para 3.5 a 5 dias. Diferentes nas reservas do epidídimo; quanto maior o tamanho do epidídimo maior o armazenamento. Touro jovem não tem compartimento de reserva desenvolvido – coletar mais vezes. Touro mais velho – coletar 3 vezes na semana (menos frequentemente). Idade e produção espermática - criopreservação: Portanto touros jovens devem ser coletados mais frequentemente do que touros adultos. Espermatozóides que não são ejaculados são liberadas pela urina ou por masturbação. Touros subindo um nos outros; segregação de grupos em que há dominantes. Defeitos vs idade - peripuberdade: Gota citoplasmática proximal Defeitos de cabeça Trânsito no sistema tubular. Puberdade e Maturidade: Em 322 dias – 50% spz normais. 30% motilidade & ≥ 70 morfologia De 50 a 60 dias para dar esse salto para viabilidade. 50 dias Bos taurus – 1 ciclo. 110 dias Bos indicus – 2 ciclos. + Tardios motilidade mais baixa. Desenvolvimento de glândulas acessórias: Palpação de próstata, vesículas e se possível as ampolas. Vesícula seminal – alcança tamanho máximo nos 4 anos Próstata – tamanho máximo com 12 meses. Artérias e veias testiculares: cone vascular pouco desenvolvido nos animais jovens; desenvolvimento máximo perto de 1,5- 2anos – termorregulação. > aproximação Nutrição: Baixa nutrição interfere na idade a puberdade e produção espermática O efeito nutricional em relação a puberdade e desenvolvimento gonodal e espermático é até os 8 meses de idade Usar técnicas de manejo nutricional até os 6 meses. Programação celular – o quanto a nutrição da mãe afeta o desenvolvimento fetal. Creep feeding: Só os terneiros conseguem entrar para se alimentar. Com alimentação, terneiro mama menos e sobra mais energia para a mãe. Manejo do touro Os touros devem ser manejados durante todo ano para estarem prontos para curta e intensa temporada reprodutiva Aspectos nutricionais Sanitários Vacina Endo/ectoparasitas Pelos ferormônios, possuem mais carga parasitária. Manejo do touro- Prévio a estação de monta: Exame físico: Comportamento Conformação Alterações (não) Pigmentação ao redor dos olhos – doenças oculares. Se não tiver controle de idade – avaliar pela arcada dentária. Parte torácica mais desenvolvida – não colocar em novilhas – distocia. Exame do aparelho locomotor: Dermatite digital Erosão de talão Flegmão interdigital Problemas de angulação de membro. Prévio a estação de monta - Exame Andrológico. Sanitário: Mesma vacinação das fêmeas (exceção brucelose; não vacina macho contra brucelose). Clostridiose BDVD, IBR Leptospirose e Campilobacteriose Estação de monta: Período Época do ano Qual mais benéfico? Forragem melhor em que período? Taxa de touro por vaca: 1:20-1:30 Touros jovens Touros adultos Manejo após a estação de monta: Recuperar peso Sobrepeso Excesso de energia/evitar termorregulação Descanso Segregação Manejo de entrada – quarentena: Doenças transmissíveis: Brucelose Campylobacteriose Tricomoniose Leptospirose Tuberculose IBR BVDV Avaliação do sêmen congelado pré-estação de monta Será considerado fora dos padrão apresentar as seguintes características após a descongelação (30s/35-379): Volume da dose: <0,25 ml Motilidade progressiva: <30% Vigor: < 3 Para doses com = 10x106 sptz com motilidade progressiva. Defeitos totais: >30% Defeitos maiores: >20% Para doses com = 6x106 a < 10x106 sptz com motilidade progressiva. Defeitos totais: >20% Defeitos maiores: >10% Teste de termorresistência: Entre 3-4 horas no banho Maria para verificar se mantém o padrão de motilidade e etc. Importante no manejo de IATF. Indica Melhor sobrevivência no ambiente uterino. ___________________________________ 01.08 MANEJO E REPRODUÇÃO DE MACHOS SUÍNOS: Papel do macho: estimular a puberdade. Suínos não tem ganho compensatório, maior pressão. Fêmea em gestação – maior consumo reprodução. Prevenir prejuízos. Evitar que no final tenha abortos. Altas perdas econômicas. Adequação da genética é semanal. BLUP – sistema informatizado de ranking de reprodutores. 96% dos machos nascidos não são utilizados para reprodução. Alta pressão. Coletas às 2 da manhã. Ultra rapidez reprodutiva. 150-155 dias = abate. Fêmea confirmada – estimar nascimento. 114 dias = gestação. 32/fêmea/ano e 16 são machos. Estimulação do estro e manutenção da ciclicidade das fêmeas: Identificação do estro. Introdução do macho 2 vezes por dia. Transferência de patrimônio genético: Aumento do peso ao nascer. Aumento do peso ao desmame. Aumento da habilidade materna. Aumento do número de nascidos. Quantidade de carne. Anamnese: Genética (raça): + exgente, + sensível, puro é menos produtivo. Fazer pool até 4 raças. Origem: interna x externa (granjas, central) x CIA. Controles sanitários (vacinas/medicações): antes de chegar; proibidos de vacinar contra principais doenças livres no brasil; vacina contra doenças produtivas – pneumonia, diarréia. Idade, peso e procedência. Mínimo de 130kg. Alto peso: Cansa +, desgasta +, produz menos. Manejo (frequência de uso). Resultados zootécnicos (tx de parição, Número de nascidos vivos, números de nascidos mortos, mumificados). Indicativos da família (pai, mãe, quantos nasceram índices). Informações nutricionais (dar o que ele precisa). Manejo. Genética. Nutrição. Sanidade. RH, pessoas (recursos humanos, confiança). Meio ambiente. Enfermidades sistêmicas: Aparelho locomotor – musculatura, ossos, articulações. Coração/circulação – insuficiência cardíaca, circulatória. Doenças gerais – pulmonar, dermatológica, intestinal. Gene de estresse – morte subida aos 100kg. Suíno não suporta calor – diminui taxas reprodutivas. Suporta mais o frio do que o calor. MANEJO DE SUÍNOS: Instalações: arejadas e com espaço e condição de piso adequados. Ambiência: 15-20°C temperatura adequada. Acima de 30°C ambiente – temperatura crítica. Acima de 40°C corporal – temperatura crítica. Idade. Frequência de uso: Depende, jovens x adultos. Relação macho – fêmea. Sistema de cobertura: inseminação artificial ou monta natural. Nutrição: Matérias primas – micotoxinas. Formulação – nutrientes (difícil ter problemas de formulação). Temperatura do ambiente: conforto x desconforto. Ritmo de trabalho – sistema de reprodução. Consumo diário – Conforto de 2-3 kg/?/dia. Abaixo de 20°C + 100g. Seleção genética: Raças puras – usadas somente em granjas avós. O que valoriza é a hibridez. Cruzamentos – base da produção de terminados de fêmeas F1. Seleção – primeiro fazer divisão de grupos por idade de nascimento. 10/12 por grupo. Seleção das características que interessam. Parâmetros de aprovação – superiores a seleção anterior. Segundo – fazer sistema individualizado de seleção. Vida útil – de acordo com sanidade e validade zootécnica. Em suínos, se trabalha com preço de mercado: Fêmea 7x + Macho 12x + Fêmea mais comprida dá mais produção. Profundidade posterior. Gene da multiplicidade em porco chinês. Reposição: 44% fêmeas/ano. Macho fica no máximo 2 anos. Reposição de 50%/ano. Frigoríficos recebem machos reprodutores – excesso de couro, excesso de cabeça, osso muito grande – muito material descartado. Utilizado para COPA (gordura do pescoço?). Utilização: 1 – cosméticos; 2 – rações. Resposta do macho trabalhando bem é a consequência (índices). 4 raças principais: Large White Landrace Linhas fêmeas – profundidade maior, boa mãe. Característica visual = triângulo. Pietrain Duroc Linhas macho – produção de carne. Característica visual = retângulo. Seleção: Busca de animais com maior potencial genético em determinadas características compatíveis com interesse do mercado. Mercado – produtor; processador; consumidor. Coleta de sêmen de machos suínos: Manequim. Exposição. Guia e traciona. Copo coletor. Técnica da mão enluvada (luva de silicone). Muito caro sêmen congelado de suíno – processo muito complexo e demorado. Objetivo: não aumentar profundidade e sim garantir essa genética. Dura 3 dias sêmen fresco sem refrigeração de 15- 17°C. Primeira fração = gelatinosa; lubrificação do canal. É desprezada. Segunda fração = rica. Terceira fração = gelatinosa; tampão da cérvix. É desprezada. Ritual do macho: 1 – sala de coleta. 2 – condução com cuidado. 3 – baia prévia a sala de coleta. Exame físico. 4 – sala do manequim. Corteja o manequim; excitação mínima necessária – utilizar urina de fêmea em cio. 5 – Salto, ereção, exposição do pênis. 6 – Coleta. 7 – Tempo de retração, e depois leva de volta a baia dele e dá recompensa. Importância da confirmação das características reprodutivas: Monta natural: 1 macho = 20-25 fêmeas. Inseminação artificial: 1 macho = 120-200 fêmeas. Fatores influenciadores: Ambiente + meio ambiente. Idade. Genética. Manejo (montas x descanso). Nutrição. Avaliação clínica individual: Exames prévios a introdução de novos machos no plantel. Diagnóstico precoce de problemas reprodutivos – fêmea. Controle periódico de qualidade do ejaculado e fertilidade. Eliminação de características indesejáveis. Integridade de cascos e aprumos. Libido. Exame clínico: Anamnese. Exame individual. Exame geral. Exame de órgãos genitais. Exame de bainha, pênis, prepúcio. Exame de animal em ação. Exame de sêmen – macro, micro, microbiológico, bioquímico. _____________________________________ 10.08.22 PATOLOGIAS REPRODUTIVAS DE MACHOS SUÍNOS: Pênis e prepúcio. Testículos, epidídimo. Glândulas anexas. Deficiências genéticas – se descoberto depois de já estar trabalhando – mandar embora castrado. Frigorífico – só aceitam castrados. Procedimentos que passam machos inteiros – carcaça não vai ser utilizada para cortes nobres. Pênis, prepúcio e saco escrotal: Já são descartados antes. Traumatismos penianos. Persistência de frênulo. Aderência de mucosas (peniana e prepucial). Fimose. Hipoplasia peniana. Deficiência de ereção. Dilatação dos divertículos prepuciais. Ulcerações de divertículos prepuciais. Verrugas. Processo do estresse: A cada 3h – parar para dar água no transporte em caminhões. Propulção de pênis e exposição. Fraturas de pênis – montas mal dirigidas, brigas, masturbação dentro da baia. Lesão de pênis – condução mal feita. Fêmeas muito grandes ou muito pequenas. Laceração da túnica albugínea – brigas. Laceraçãode corpos cavernosos – animais tratador soltos com divisórias de arame. Laceração de uretra. Fratura de pênis (coberturas machos grandes e fêmeas pequenas). Frênulo persistente (nasce ou desenvolve através de infecções, aderências). Aderência entre mucosa peniana e prepucial – acúmulo e contaminação. Economicamente não tem o que fazer, descartar, abater. Lesão de prepúcio – vício, masturbação contra parede ao ver outros machos indo e ele não. Papilomas (saco escrotal). Não nascem com o animal. Descarte castrado. Verrugas lesionam e sangram ao deitar – miiase. Testículo e epidídimo: Hipoplasia testicular. Atrofia testicular. Criptorquidia. Microrquidia (cada vez mais pequeno, duro e afuncional). Epididimite. Orquite. Aplasia de epidídimo – sêmen não vai ser o suficiente, diminui volume e quantidade de células. Hipoplasia testicular unilateral: 1 com 550g e outro com 450g. Redução de doses e filhos. Aprumos – mão aberta. Trás instabilidade ao saltar, caminhar. Processos cicatriciais. Manejo: baia muito curta – lesões e orquite. Defeitos genéticos congênitos: Defeitos Congênitos – podem ser hereditários, infecciosos ou ambientais ou ainda ocorrerem por uma interação de todos eles, agindo em um ou mais estágios do desenvolvimento embrionário ou fetal. Hermafroditismo. Hérnias. Nanismo. Splay-leg: Tremores Mães com surtos de ciclovírus. 2 corpos e 1 cabeça. Atrasia anal – muito comum, abate e jamais vira reprodutor. Hérnia escrotal – pode estourar a qualquer momento. Defeito congênito de pele. Paraqueratose Desinfetante sem efeito. Hermafrodita – macho com resquício de vulva. Glândulas anexas – bulbouretrais e vesículas seminais. Infecção/inflamação. Dor, calor, indisposição, recusa alimento. Glândulas anexas: não usamos US. Não é comum, contenção é difícil. Enfermidades sistêmicas: Aparelho locomotor – impotência coeundi. Coração/circulação: raça mais pura maior tendência. Produção muscular exagerada, prejudica processo cardíaco, morte súbita. Doenças gerais: intestinais, diarréia, são muito sensíveis a processos intestinais. 1 dos problemas que mais mata. Não muito a genética, mas inviabiliza o processo reprodutivo. Panarício – integridade da parte muscular que circula a articulação. Problema nutricional, deficiência de biotina – protetor do tecido de transição. Sem “cutícula” há invasão tecidual. Lesões, morder, mutilação – ferimentos, sangue atrai. Nascem e tem fratura – mãe pisa em cima. Diferenciar de problema genético. Aprumos deficientes: Segurança no processo de monta/manequim – apoio. Crescimento exagerado dos cascos – pode dar a volta e entrar na pele. Dermatite. Abertura dos dedos. Lesão articular – fica na ponta dos dedos parece uma bailarina. Se for nos 4 – fecha na frente e abre atrás (ângulo entre membros). Lesão de jarrete adquirida – tipo de piso, comida no chão. Abscesso articular. Coração, genética, microbiológica. Insuficiência cardiocirculatória. Coleta e avaliação seminal: Posicionamento adequado do suíno no manequim, apoiando os membros da frente para dar segurança. Piso adequado, mão enluvada. Evitar contaminação. Processos de impotência coeundi: representa 75% dentre as impotências. Mono e poliartrites – 23%. Artrose e deformidade tarsal – 15%. Epifisiólise – 9%. Postite adesiva e problemas de ereção – 7%. Problemas de casco e almofada plantar – 4%. Insuficiência cardíaca – 4%. Miopatias – 2%. Prolapso prepucial – 1%. Espondilite – 1%. Ejaculação precoce – 1%. Impotência generandi: representa 15% dentre as impotências. Hemospermia – 6%. Teratospermia – 3%. Oligozoospermia – 3%. Azoospermia e oligospermia – 2%. Ejaculação com urina – 1%. Defeitos de espermatozóide: Cabeça solta, cauda dupla, enrolada. Ruptura citoplasmática proximal ou distal. Aglutinação de espermatozóides – choque de temperatura após coleta. Fragmentação do DNA: Íntegros não tem essa fragmentação. Muita gota proximal - Falta de maturidade. Muita gota distal – não dá problema na reprodução (reserva de nutriente, vai consumindo ou vai sendo eliminada). Problemas de Impotência coeundi e generandi ao mesmo tempo – 4%. Poliartrite e teratospermia – 1%. Poliartrite e dispermia – 1%. Poliartrose e hemospermia – 1%. Postite adesiva e hemospermia – 1%. Fatores de descarte de machos: Índices de concepção. Má qualidade do sêmen. Comportamento sexual anormal. Libido insuficiente. Problemas de pele. Condição corporal inadequada. Disfunção do aparelho locomotor. Idade. Distúrbios de temperamento. Enfermidades. Presença de genes depreciativos (Halotano positivo, perda de água, carne PSE).