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11.04.22 
ANDROLOGIA VETERINÁRIA 
 
PROVAS 
20 JUN – PRIMEIRA PROVA 
15 AGO – SEGUNDA PROVA 
 
SEMINÁRIOS 11 JUL – 20 JUL 
 
AULAS PRÁTICAS 
MACACÃO E BOTA OBRIGATÓRIOS 
 
Anatomia Sistema Reprodutor Masculino - 
https://drive.google.com/file/d/1PFoUYQOp_E8e
P99jsDHg1gRSjdQlo1bs/view 
 
Objetivos da disciplina: 
Apresentar e discutir a fisiologia reprodutiva dos 
machos, com ênfase às peculiaridades morfo-
funcionais das espécies de interesse médico 
veterinário. 
Conceituar os distúrbios endócrinos, congênitos e 
fatores hereditários e adquiridos que afetam a 
reprodução dos animais domésticos e silvestres e 
a atuação do médico veterinário na reprodução. 
Aplicar metodologias didáticas para capacitar o 
aluno a realizar o exame andrológico e aplica-lo 
no manejo reprodutivo e biotécnicas da 
reprodução das diferentes espécies. 
 
 
 
 
 
Seminários: a partir de 11/07/2022 
8 temas por turma (11 e 12): 
a) Os grupos deverão ser compostos por 
afinidade e distribuídos em número igualitário de 
componentes entre os grupos. 
b) O seminário será composto de uma revisão 
bibliográfica sobre o tema e apresentação 
c) A revisão bibliográfica deve seguir as normas 
da revista Ciência Rural e apresentar ampla e 
aprofundada abordagem sobre o tema com 
referências bibliográficas adequadas. Não serão 
aceitas revisões que referenciem sites, notas 
técnicas ou folhetos informativos. 
d) A apresentação será realizada pelo grupo e 
com tempo máximo de 15 minutos E 10 min 
arguição 
e) A revisão deverá ser entregue em arquivo 
word e a apresentação em ppt ou pdf . A pasta 
identificar a turma e o tema do seminário e os 
integrantes. Avaliação: Pontualidade na entrega, 
qualidade da revisão, conhecimento sobre o tema 
dos componentes do grupo durante a 
apresentação, arguição, postura e clareza. 
f) Os trabalhos não enviados aos professores até 
15/01/21 terão descontados 50% da nota. 
g) Plágio=Zero e tomadas as medidas cabíveis em 
lei. Art. 184 código penal. 
- Dar exemplos e situações. 
- Responder perguntas e sorteio para quem fará 
as perguntas. 
 
https://drive.google.com/file/d/1PFoUYQOp_E8eP99jsDHg1gRSjdQlo1bs/view
https://drive.google.com/file/d/1PFoUYQOp_E8eP99jsDHg1gRSjdQlo1bs/view
TEMAS: 
1 Doenças transmitidas pelo semen nas espécies 
domésticas (bovino, equino, ovino). (Agente, 
etiopatogenia, diagnóstico, prevenção/controle, 
tratamento/imunização, restrições internacionais 
conforme manual da OIE para comércio de sêmen 
e embriões, impacto econômico) 
 
2 Conservação do semen e inseminação artificial 
em cervídeos 
 
3 Colheita, manipulação e biotecnologia do 
semen em aves, coelhos e peixes 
 
4 Captura, exame andrológico, conservação do 
ejaculado e inseminação artificial em canídeos e 
felídeos selvagens/silvestres em risco de 
extinção. 
 
5 Manejo nutricional, aclimatação e manejo 
reprodutivo de reprodutores suínos em centrais 
 
6 Abordagem clínico-cirúrgica da bolsa escrotal 
(castração cirúrgica e não cirúrgica) e produção 
de rufiões em ruminantes. 
 
7 Abordagem clínico/cirúrgica/ andrológica do 
paciente ruminante com Hematoma peniano, 
urolitíase, uretrostomia, fimose e frênulo 
persistente 
 
8 Abordagem clínico/cirúrgica/ andrológica no 
pênis, prepúcio de equinos e bolsa escrotal em 
equinos (Fimose, parafimose, tumores, 
criptorquidismo e hérnia escrotal: cirurgia 
convencional e videoassistida) 
 
Critérios de avaliação 
Duas avaliações teóricas 
Seminários 
Atividades de aula 
 
Prova 1 (peso 4) + Prova 2 (Peso 4) + Seminários 
(Peso 2,0) 
 
Conceitos básicos: fundamental 
Definição de diagnóstico: pode ser diferencial, 
hipotético, presuntivo, definitivo, 
anatomopatológico, aberto e indeterminado. 
 
ANATOMIA REPRODUTIVA FUNCIONAL DO 
MACHO 
 
• Anatomia funcional nos machos 
• Conceitos básicos produção espermática 
• Descida testicular 
• Termorregulação 
 
Determinação do sexo: 
Sexo cronossômico, gonadal e fenotípico. 
Controle genético e hormonal. 
Fator de determinação sexual – SRY. 
Nível molecular ou gonadal. 
 
 
Formação embrionária: 
Testículo: 
Células de Leydig – Testosterona. 
Células de Sertoli – Regressão dos Ductos de 
Muller. 
 
 
 
Criptorquidismo: Mais testosterona, testículo 
maior, mais cedo na bolsa. 
Menos, menor, podendo ir e voltar até que ela 
feche. 
 
Mecanismo molecular – diferenciação sexual. 
 https://youtu.be/Ob8YRELPh3k 
 
CRONOLOGIA DA DIFERENCIAÇÃO DO TRATO 
GENITAL 
 
 
 Na diferenciação sexual, o zigoto indiferenciado 
se desenvolve no macho ou fêmea dependendo 
da composição genética dos cromossomos 
sexuais. 
 Gônada bipotencial – cordões gonadais 
indiferenciados. 
 Começo da diferenciação pela presença do 
cromossomo XX ou XY. Se transformará em 
cordões testiculares em machos e em cordões 
corticais nas fêmeas. 
Y presente: Ao olhar o cromossomo XY, vemos 
que tem uma parte importante, o gene SRY (fator 
determinante dos testículos) ou região 
determinante do sexo. 
Também possui o gene DAX1, mas este não 
contribui para os fatores masculinos. 
 
Autossomos: 
Fator 1 esteroidogênico (SF1) 
Fator de crescimento fibroblástico 9 
 
 
Conceitos anatômicos do aparelho reprodutor 
masculino 
 
 
 
Órgãos primários: 
• Testículos 
• Epidídimos 
• Bolsa escrotal 
 
Glândulas acessórias sexuais: 
Variando dependendo das espécies. 
• Dutos eferentes e deferentes 
• Ampolas (ausentes em algumas espécies) 
• Vesículas seminais 
• Próstata 
• Bulbouretrais ou Cowper 
Genitália externa: 
• Pênis 
https://youtu.be/Ob8YRELPh3k
• Prepúcio 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pênis: 
• Touro/Carneiro/Bode 
• Flexura sigmóide 
• Músculo Retrator do pênis 
• Tipo – Fibroelástico 
 
• Garanhão 
• Tipo: Músculo-cavernoso 
 
• Animais de companhia 
• Cão – bulbo peniano e osso peniano 
• Gato – espículas 
 
 
Touros com pênis do tipo A2 não são requisitados 
devido ao formato do órgão que dificulta a 
monta. 
 
 
 
GLÂNDULAS SEXUAIS ACESSÓRIAS 
 
 
 
Bovinos e garanhões possuem todas as glândulas 
(completos). 
Suínos domésticos só não possuem as ampolas, 
com exceção dos suínos selvagens que são 
completos. 
Cães só possuem a próstata, com exceção de 
alguns canídeos selvagens que possuem as 
bulbouretrais. 
Gatos só possuem próstata, mas algumas raças 
tem as bulbouretrais. 
- Para inseminação de uma gata deve-se injetar 
LH ou estimular a região com um cotonete para 
estimular a liberação de LH e futura ovulação. 
 
AMPOLAS 
• As ampolas são dilatações glandulares pares 
nas extremidades distais dos ductos deferentes 
• Desenvolvidas no garanhão, no touro e no 
carneiro, pequenas no cão e ausentes no porco 
• As glândulas da ampola desembocam no ducto 
deferente e contribuem para a formação do 
sêmen. 
 
Garanhões: Síndrome do garanhão que acumula 
sêmen (produção excessiva; fora da estação de 
monta). Isso pode levar a obstrução das ampolas. 
 
 
 
 
 
 
 
GLÂNDULAS VESICULARES 
• São glândulas pares que desembocam, 
juntamente com o ducto deferente, através de 
vários ductos ejaculatórios no interior da uretra 
pélvica, imediatamente caudal ao colo da VU. 
• São glândulas alongadas e com projeções 
vilosas internas, sendo sacos piriformes côncavos 
no garanhão e lobuladas de tamanho 
considerável no touro, carneiro e cachaço. 
• As glândulas vesiculares estão ausentes no cão 
e no gato 
• VESICULITE 
 
Importantes nos bovinos – vesiculite. 
Bovinos mal manejados – falta de higiene que 
compromete a flora ou higiene excessiva que 
também altera a flora local. Isso faz uma infecção 
ascendente. 
 
 
 
 
PRÓSTATA 
• A próstata é uma glândula ímpar, que circunda, 
de modo quase completo a uretra pélvica 
• No cão e no garanhão é uma estrutura discreta 
em forma de noz (distinta). 
• Em outros animais, é mais difusa (disseminada), 
cobrindo uma distância maior, ao longoda uretra 
pélvica, sob uma camada do músculo uretral. 
• Os cachaços e touros possuem uma 
combinação de formas disseminada e distinta, já 
os ovinos e caprinos possuem a próstata 
totalmente disseminada. 
• Os ductos desta glândula abrem-se em duas 
fileiras paralelas, uma a cada lado da uretra e 
produz uma secreção alcalina que ajuda a 
propiciar o odor característico do sêmen 
 
 
 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
• São glândulas túbulo-alveolares pares, 
localizadas a cada lado da uretra pélvica, próximo 
ao bulbo do pênis imediatamente anterior ao 
músculo bulbocavernoso e craniais ao arco 
isquiático, sendo, ainda, caudais às outras 
glândulas acessórias 
• Estão presentes em todos os animais 
domésticos, exceto no cão e, apresentam-se 
extremamente grandes e cilíndricas no cachaço e, 
são vestigiais no gato. 
• Possui importante função na preparação da 
uretra para ejaculação. 
• Suas secreções são forçadas a fluir através de 
um ducto curto para a uretra peniana por pressão 
do pênis ereto, o qual comprime as glândulas. 
Tais secreções removem resíduos da urina da 
uretra, elevando o pH antes da passagem do 
sêmen. 
 
 
 
 
 
BOLSA ESCROTAL 
Aloja os testículos 
Funções: 
• Proteção 
• Termo regulação 
 
Camadas constituintes 
• Porção externa para interna 
• Epiderme, 
• Derme, 
• Túnica dartos, 
• Camada parietal da túnica vaginal 
• Camada visceral da túnica vaginal 
• Túnica albugínea 
• Parênquima 
 
Posição e Orientação: 
 
Posição inguinal: touro, bode carneiro. 
Posição perineal: gato, suíno. 
Posição intermediária: cão, equino. 
 
 
 
Orientação: 
Vertical: ruminantes. 
 
 
Oblíquo: cachaço, gato. 
 
 
Horizontal: garanhão, cães. 
 
 
Importante: torção testicular em garanhões. 
Normal – cauda do epidídimo localizada 
caudalmente reto. 
Pode ocorrer torção de 90°, 180° ou 360° graus, 
sendo que a partir de 180 o caso é grave 
(isquemia). Há animais que conseguem conviver 
com a de 90 graus. 
 
 
 
18.04.22 
 
Termorregulação testicular 
 
• Mecanismo gasoso – relaxar... 
• Mecanismo de superfície – pele, pelos. 
• Mecanismo glandular – gl. Sudoríparas. 
• Mecanismo muscular: 
Animais mais velhos são mais propensos a 
alterações, como desgaste nas fibras do músculo 
cremáster, causando dificuldades de contrair a 
bolsa escrotal no frio, por exemplo. 
- O movimento de pêndulo dos testículos entre as 
pernas pode levar a pequenas lesões e 
degeneração. 
- A deposição exacerbada de gordura na bolsa 
escrotal afeta os mecanismos (fica mais pesada, 
com mais tecido adiposo que dificulta a troca de 
calor). 
 
• Mecanismo vascular contracorrente: 
Animais mais velhos tem maiores chances de 
torções testiculares – afeta o mecanismo vascular 
com redução do fluxo, o que leva a apoptose e 
isquemia. 
 
- Varicocele: dilatação dos vasos venosos (veias). 
Aumento da pressão arterial e diminuição da 
pressão de saída (quase nula). A avaliação do 
plexo fica prejudicada. Mais comum no homem, 
no equino e no cão. Pode ocorrer em 
consequência a hidrocele pela alteração nos 
vasos linfáticos. 
- US Doppler vascular; anestesia do plexo. 
 
Testosterona pode alterar a resistência vascular. 
 
Função testicular normal: 
• Testículos de 2 a 7°C abaixo da To corporal 
• Touro e Carneiro em média 4° C 
• Cachaço em média 2 - 3°C (menos penduloso). 
- Colocar mão e verificar se a temperatura está 
inferior a do corpo. Alteração na temperatura 
pode levar a alteração de espermatogênese. 
- Alteração na barreira hemato-testicular. 
 
Túnica Dartos. 
 
Mecanismo de contracorrente. 
• Plexo pampiniforme (vasos enovelados) 
 
Músculo cremáster (estriado). 
• Altera o grau de aproximação das gônadas com 
o abdômen. 
- Propensão ao desgaste, podendo ser genético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPIDÍDIMO 
• 34 metros no touro 
- pode chegar a 100m no garanhão. 
• Ordem de maior comprimento: carneiro, 
cachaço e garanhão. 
 
Funções: 
• Transporte 
• Maturação: capacidade fecundante, motilidade, 
• Estoque 
• Proteção: ERO’s (espécies reativas ao oxigênio). 
- Deposição por muito tempo – autólise. 
 
- Coleta: máximo de 6h, manter temperatura 
entre 30-35°C. 
- Catéter no ducto deferente e até o eferente vai 
um diluente. Coleta em direção ao corpo. 
- Lavagem retrógrada – inseminação artificial. 
 
Congelamento: 
Da espécie menos sensível para a mais sensível: 
Touro – homem – cão – carneiro – garanhão – 
suíno. 
Isso varia conforme as camadas de lipídeos que 
compõem e assim fazem a permeabilidade da 
membrana e sua resistência ao crioprotetor 
(glicerol ou etilenoglicol). 
- O congelamento faz com que se formem cristais 
de gelo que formam espículas que danificam a 
membrana. Afetada conforme sua espessura. 
- No cavalo e suíno portanto a preferência é pelo 
sêmen fresco. 
- No cavalo, a inseminação precisa ser próxima a 
ovulação da fêmea e deposição na ponta de 
corno, ou Injeção intracitoplasmática. 
 
 
 
TESTICULOS: 
Órgão sexual primário. 
Funções 
• Endócrina – produção dos hormônios sexuais 
masculinos 
• Exócrina – produção de espermatozóides 
 
 
 
TRANSPORTE DOS ESPERMATOZÓIDES 
1. Túbulos seminíferos – através de fluidos e 
contração. 
2. Rete tetis – conduzido através de fluidos para 
o: 
3. Ducto eferente - Epidídimo 
4. Cabeça 
5. Corpo 
6. Cauda 
7. Ducto Deferente – contrações. 
8. Uretra 
- Pélvica. 
- Peniana. 
 
Contrações: prostaglandina e ocitocina. 
Aproximar macho da fêmea no cio – aumento da 
liberação de ocitocina – aumento das contrações 
– aumento do volume do ejaculado. 
 
 
 
 
PARÊNQUIMA TESTICULAR 
- Túbulos seminíferos: (85% parênquima) 
- Tecido intersticial: (15% parênquima - dos quais 
50% cels de Leydig). 
 
Células de leydig – desenvolvimento na 
puberdade. 
 
 
TÚBULOS SEMINÍFEROS: 
Constituição: 
• Lâmina basal: 
o Células Mióides 
 
• Epitélio Seminífero: 
o Células de Sertoli (células de sustentação). 
 
• Células germinativas: 
1. Espermatogônias 
2. Espermatócitos 1ários, 
3. Espermatócitos 2ários 
4. Espermátides 
5. Espermatozóides 
 
 
 
 
 
Constituição: 
• Tecido conjuntivo. 
• Vasos sanguíneos. 
• Vasos linfáticos. 
• Nervos. 
• Células de Leydig (intersticiais) 
Produção de Testosterona 
 
 
 
 
 
 
 
EPITÉLIO SEMINÍFERO: 
- Barreira hematotesticular. 
 
 
 
Ultrassonografia: 
Cuidar a evolução de ecogenicidade do 
parênquima testicular e mediastino. 
- Pontos anecoicos – geralmente indicam 
aumento do número de células, podendo estar 
relacionados a sertolioma. 
- Pontos hiperecoicos – geralmente indicam 
fibrose/degeneração testicular. 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES TESTICULARES: 
Produção de gametas. 
Produção diária sptz/grama de parênquima: 
• Touro = 13 a 19 x 106 
• Garanhão = 19 a 22 x 106 
• Carneiro = 25 a 27 x 106 
• Cachaço = 24 a 31 x 106 
 
Produção dos hormônios esteróides: 
• LH - cel Leydig - Testosterona 
 
Produção de ABP – proteína ligadora de 
andrógenos: 
• FSH - cel de Sertoli – ABP 
- ABP – carrear. 
- Se tem tumor nas células de sertoli – produz 
mas não carreia. 
 
Produção de inibina e peptídeos. 
 
DESCIDA TESTICULAR: 
• Bovina: 3,5 a 4 meses de gestação. 
• Ovina: 2 meses e 20 dias de gestação. 
• Suína: 3 meses de gestação. 
• Eqüina: pouco antes / após o nascimento, 
fechamento anel inguinal aos 24 meses 
• Canina: ao redor de 5 dias após o nascimento. 
 
Ocorre em todos as espécies de mamíferos? 
- Roedores tem canal inguinal aberto. 
 
Como ocorre: vários fatores. 
- Polo caudal ligado ao gubernáculo. 
 
Antes da descida: 
- Testículos em posição retroperitoneal. 
- Inserção caudal ao gubernáculo. 
- Células do peritônio infiltram no gubernáculo no 
canal inguinal. 
- Fusão do peritônio e gubernáculo. 
- Gubernáulo começa a se formar e a puxar o 
testículo para o interior do escroto. Esse 
gubernaculo que da origem aoligamento da 
cauda do epidídimo. 
- Após o gubernáculo entrar no anel inguinal - 
rápido crescimento do gubernáculo distal 
provocando a força mecânica responsável pela 
passagem do testículo no anel inguinal. 
- Regressão final do gubernáculo, aprofundando o 
testículo no escroto provocando completa 
encapsulação de cada testículo pela camada 
visceral da túnica vaginal. 
- A camada interna reveste testículo, epidídimo e 
cordão espermático. 
- Porção externa do peritônio - camada parietal 
da túnica vaginal - adere internamente ao escroto 
adjacente a camada interna. 
- As duas camadas formam a cavidade vaginal 
(processo vaginal). 
 
 
 
 
 
Gene insL3: 
Bloqueia a ação de andrógenos e estrógenos. 
Ação negativa: testosterona – ligamento cefálico. 
 
Mecanismo regulatório da descida testicular: 
 
 
- Essa proteína também pode atuar como um 
hormônio para regular o crescimento e a 
diferenciação do gubernáculo e, assim, mediar a 
descida testicular intra-abdominal. Mutações 
neste gene podem levar a criptorquida. 
 
A expressão do INSL 3 pode ser bloqueada por 
moleculas estrogênicas. 
 A translocação abdominal dos testículos envolve 
a ação positiva (verde acima) do INSL3 para 
estimular o crescimento e expansão do 
gubernáculo. 
 Ao mesmo tempo, a testosterona exerce ação 
negativa (vermelho T e setas) sobre o ligamento 
cefálico facilitando a sua regressão gradual. 
 Ambos são produzidos constitutivamente pelas 
células de Leydig fetais e se ligam a receptores no 
tecido alvo. 
 
- Gene INSL3: sem estrógenos ou andrógenos – 
sem células de leydig. 
- Fornecimento de moléculas de estrógenos 
durante a gestação – bloqueio desse gene. 
- Suplementação exagerada de estrógeno na 
prenhez – bloqueio do receptor de estrógeno – 
alteração nas células de sertoli e na diferenciação 
dos gonócitos. 
 
 
 
Fase embrionária – cavidade abdominal. 
Inguinal. 
Bolsa escrotal. 
 
Descida testicular e Criptorquidismo: 
Pode ser Uni ou bilateral. 
Espécies + acometidas? Equinos e cães. 
Reduz atividade esteroidogênica. 
 
 Ftalatos são um grupo de compostos químicos 
derivados do ácido ftálico utilizado como aditivo 
para deixar o plástico mais maleável. 
 Diminuição da atividade esteroidogênica – 
bloqueio do gene INSL3 – criptorquidismo; 
diminuição da testosterona – alteração no 
desenvolvimento do trato reprodutivo; 
diminuição da inibina – alteração do 
desenvolvimento das células de sertoli. 
 
 
 
 
 
- Criptorquida: 
Aumento da temperatura desse testículo. 
Aumento de estrógeno. 
Não produz espermatozóide nesse testículo, mas 
produz testosterona. 
- Hipoplasia pode levar a criptorquidismo por não 
ter peso suficiente para descer para a bolsa. 
 
DIAGNÓSTICO DE CRIPTORQUIDISMO: 
 
• PALPAÇÃO PRUFUNDA DA REGIÃO INGUINAL. 
• ULTRASSONOGRAFIA – TRANSDUTOR LINEAR 
OU CONVEXO – 3.5 – 5 MHz 
• PALPAÇÃO RETAL: difícil pela mobilidade. 
Localizado em 80% dos casos apenas 
• TESTE ENDÓCRINO - Mensurar testosterona e 
estrogenos conjugados quando há história 
cirúrgica incompleta ou ausência de testículos 
externamente palpáveis (~95% precisos, ambos 
os testes devem ser realizados se qualquer um 
for inconclusivo). 
 
Níveis de testosterona: medidos no sangue antes 
e após a administração de gonadotrofina 
coriônica humana (hCG). 
 Os garanhões e os criptorquidas têm níveis mais 
elevados de testosterona e níveis de aumento 
hormonal após a administração de hCG. 
 Os cavalos castrados têm níveis baixos de 
testosterona que não aumentam após a 
administração de hCG. 
Níveis de estrogênio: tipicamente, os níveis são 
mais elevados em cavalos com tecido testicular, e 
uma única medida geralmente pode identificar 
criptorquídeos. 
 Não confiável em cavalos com menos de 3 anos 
e em jumentos. 
 
Diagnóstico Simples: 
1. Coletar a primeira amostra sanguínea; 
2. Administrar entre 6.000 e 10.000 UI hCG IM ou 
IV logo após a coleta da primeira amostra 
sanguínea; 
3. Coletar segunda amostra sanguínea 2h após 
administração do hCG; 
4. Dosar testosterona nas 2 amostras sanguíneas. 
 
Diagnóstico Completo: 
1. Coletar a primeira amostra sanguínea; 
2. Administrar entre 6.000 e 10.000 UI hCG IM ou 
IV logo após a coleta da primeira amostra 
sanguínea; 
3. Coletar segunda amostra sanguínea 1h após 
administração do hCG 
3. Coletar terceira amostra sanguínea 2h após 
administração do hCG; Curva de dosagem da 
testosterona. 
4. Dosar testosterona e estrógenos totais nas 3 
amostras sanguíneas. 
Dosagens testosterona: 
5. Garanhões aumenta 4- 30x 
6. Castrados ou monorquidas 0-2x 
7. Criptorquidas 2x-33x 
Hcg estimula as células a produzirem 
testosterona. 
 
Cavalos castrados apresentam valores médios de 
testosterona sérica de 0,12 ng/mL (0,03-0,15 
ng/mL), enquanto animais com tecido testicular 
(garanhões e criptorquidas) tem valores médios 
que variam de 0,72 a 0,98 ng/mL (0,38-1,2 
ng/mL). 
 
 
CONTROLE NEUROENDÓCRINO DO 
REPRODUTOR MASCULINO: 
 
 
 
Função testicular: 
 
GnRH – hipotálamo – GRH – hipófise anterior – 
FSH (inibina). 
 
Células de Leydig: 
Desenvolvem-se durante a puberdade. 
Poligonal, citoplasma eosinofílico e rico em 
gotículas lipídicas. 
Célula produtora de esteróide - REL e 
mitocôndrias abundantes. 
Produzem testosterona. 
 
Funções das células de Sertoli: 
Suporte, proteção e suprimento nutricional das 
células germinativas. 
Fagocitose. 
Secreção - fluido (transporte de 
espermatozóidees), ABP (proteína andrógeno-
ligante) e inibina. 
Produção do fator inibidor dos ductos de Muller. 
Barreira hematotesticular. 
 
Barreira entre o sangue e o interior dos túbulos 
seminíferos. 
Junções oclusivas na membrana basolateral. 
Espermatozóides são liberados por movimentos 
do ápice das células de sertoli. 
 
 
PUBERDADE: 
Definição: 
Múltiplas: histológica, capacidade de cópula 
(andrológica). 
 
Ponto de vista prático: Atingiu puberdade 
quando: 
 O ejaculado contém >= 50 x 106 espermatozóides 
com >= 10% de motilidade. 
 
- Início do desenvolvimento fetal: hipotálamo 
GnRH – maturação gonadotrófos da hipófise 
anterior. 
- Metade da gestação: liberação transisótia de LH 
e FSH mais expressivas – programação da 
capacidade reprodutiva do macho adulto 
(proliferação e maturação das células 
testiculares). 
- Hormônios placentários + andrógenos = inibem 
liberação de LH e FSH até o final da gestação. 
 
FSH: principal estímulo responsável pela divisão 
das células de sertoli (receptores FSH e 
testosterona). 
 
Holstein: concentração plasmática de FSH 
aumenta na terceira semana após o nascimento e 
permanece alta até a 15ª semana. 
 
Alto FSH, LH = marca número de células de Leydig 
? (sem mais diferenciação). 
 
A segunda elevação do FSH ocorre na puberdade 
e já está associada ao aumento do tamanho 
testicular e início da espermatogênese. 
 
LH aumenta a partir da 5ª semana de vida até a 
30ª semana. 
 
Células de Leydig: fetais (produz testosterona/ 
descida testicular) independentes de 
gonadotrofinas. 
Adultas – mesenquimais diferenciadas a partir da 
4ª semana pós-natal. 
 
Estresse: 
Aumento cortisol – diminui FSH e LH. 
 
Período pré-puberal: 
Eventos cerebrais estimulatórios predominam 
sobre inibitórios. 
- Leptina pelos adipócitos – liberação de GnRH 
com aumento da frequência e amplitude. 
 
LH – Cél. Leydig – testosterona. 
 
FSH – cél. Sertoli – manutenção e regulação da 
espermatogênese em conjunto com a 
testosterona. 
 
Após a puberdade as células de sertoli não se 
dividem mais. 
 
 
 
Máx. 4 semana – que tem crescimento testicular. 
E até 6-7 anos cresce o perímetro escrotal, depois 
fica constante. 
 
 
PUBERDADE: 
PRÉ-PÚBERE: 
Baixa produção e liberação de GnRH: 
Reduzida produção de testosterona (Cél. Leydig). 
 
PÚBERE: 
Elevada produção de GnRH, LH e testosterona. 
Diferenciação dascélulas de sertoli. 
Diferenciação das cél. Germinativas. 
 
Picos de LH: 
 
 
 
 
Devo selecionar os touros por puberdade a idade, 
peso ou perímetro escrotal? 
 
 
 
 
 
MATURIDADE SEXUAL: 
Níveis de testosterona: 
 
 
 
 
 
Características seminais no período peri-pós-
puberal: 
 
 
Alta quantidade de células arredondadas no pré-
puberal. 
Pós-puberal: diminuição das células 
arredondadas e aumento das células normais. 
 
Fatores que afetam a puberdade e maturidade: 
Limiar de idade e peso (2 fatores limitantes). 
Fator genético. 
Nutrição. 
Sazonalidade. 
T3 e T4: correlação negativa com tamanho 
testicular na fase neonatal (testosterona, 
metabolismo glicose e lipólise). 
T3 inibe a proliferação de células de sertoli. 
Raça. 
Práticas de manejo (efeito social machos com 
fêmeas). 
Doenças sistêmicas. 
 
NEUROENDOCRINOLOGIA DO MACHO: 
 
 
 
________________________________________
____ 
 
25.05.22 
 
ESPERMATOGÊNESE: 
Envolve 2 processos: 
Espermacitogênese e Espermiogênese. 
 
É o processo de formação e maturação dos 
gametas masculinos nas gônadas. 
 
 
 
Espermatogônia – Mitoses vai de A1 para B e isso 
leva em torno de 45 dias no touro. 
 
Proliferação. 
Barreira hematotesticular. 
Diferenciação. 
 
Dano na barreira hematotesticular: 
Perda das células responsáveis pela proliferação. 
Há casos de alteração em espermatogônias A2 ou 
A1 – neste caso não há recuperação, não voltam 
a produzir. 
 
Corpos residuais: 
Gota citoplasmática distal e proximal se 
deslocando para região final da cauda e perde 
essa gota. 
 Alta exigência do animal – presença de células 
imaturas na amostra – presença de gotas 
proximais/distais (corpos residuais). 
Quanto maior a incidência de gotas, indica maior 
exigência do animal, podendo ter até 
espermátides presentes. 
 
Espermatogênese é um processo centrípeto – da 
periferia dos túbulos seminíferos ao centro. 
 
 
 
Mais sensível a alterações: 
Espermatócito secundário. 
Espermátide. 
Espermatozóides. 
Espermatogônia. 
 
Alterações em espermatogônia podem indicar 
processos muito agressivos como muito 
carrapato – o que leva a aumento de citocinas e 
de temperatura local.. 
 
Alteração em espermatócito primário – lesão 
muito grande e agressiva ao tecido testicular. 
 
Recuperação de mín 45 dias. 
Se for de espermatogônia – 60 dias. 
 
Fazer no mínimo 2-3 exames com intervalo de 60 
dias. 
Laudo tem duração validade de 60 dias. 
 
Onda espermática: 
Sequência ordenada de estágios ao longo do 
comprimento do túbulo seminífero formando um 
ciclo. Onde vários ciclos completam a 
espermatogênese. 
 
 
 
 
 
 
Estágios no touro: 
4,5 ciclos com duração de 13,5 dias. 
Estágios da espermatogênese (cada estágio 
compreende uma das 12 associações celulares 
observadas no corte histológico); 
 
 
Cachaço 40 dias. 
 
A cada 13,5 dias um novo grupo de célula inicia o 
ciclo. 
A cada 13,5 dias os espermatozóides são 
liberados neste ponto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPERMIOGÊNESE: 
Fase de Golgi: 
Ocorre dentro do complexo de golgi. 
Espermátide esférica. 
Início da formação da vesícula acrossômica. 
Migração dos centríolos e início do 
desenvolvimento dos axonemas. 
Polo caudal da cauda. 
 
 
 
Fase de Capuz ou capuchão: 
Distribuição das vesículas acrossômicas sobre o 
núcleo. 
Distribuição dos grânulos acrossômicos. 
 
Formação dos axonemas. 
Achatamento da vesícula acrossômica. 
Início do desenvolvimento do flagelo. 
Formação da cauda – alongamento do centríolo 
distal. 
 
 
 
 
Fase de Acrossomo: 
Alongamento do núcleo e citoplasma. 
Maiores alterações no núcleo, acrossomo e 
cauda. 
Começo da maturação. 
 
Alongamento da espermátide para formar a 
cabeça. 
Acrossomo cobre a maior parte do núcleo. 
Formação de pescoço e ânulus (junção peça 
intermediária e principal). 
Condensação da cromatina de forma esferoidal. 
 
 
 
Fase de Maturação: 
Mudanças morfológicas finais. 
Posicionamento das mitocôndrias em espiral. 
Formação da capa pós-nuclear. 
Gotas citoplasmáticas começam a ir para a cauda 
e consequentemente a perda delas. 
 
 
 
ESPERMIAÇÃO: 
É o processo pelo qual os espermatozoides são 
liberados a partir do epitélio seminífero no lúmen 
dos túbulos seminíferos. 
 
 
 
Túbulos – mediastino – rede testis. 
 
 
D – corpos residuais. 
 
 
 
Basal 
• Mitose 
• Espermatogonia (A, I, B). 
• Espermatócitos primários. 
 
Adluminal 
• Meiose. 
• Espermatócitos primários. 
• Espermatócitos secundários. 
• Espermátides. 
• Espermiogênese. 
 
 Lumen 
• Espermiação. 
 
Barreira hematotesticular: 
Células de sertoli e junções de oclusão. 
Forma-se na puberdade. 
Induzida pelo FSH. 
Após a puberdade é mantida pelo equilíbrio nos 
níveis de FSH e/ou testosterona. 
Essencial para a meiose. 
 
Após a puberdade – apenas manutenção para 
essa barreira – dependente de FSH e 
testosterona. Não se formam novas junções pós 
puberdade. 
 
Papel das junções de colusão na meiose: 
As células de sertoli podem manipular o 
ambiente em torno dos primeiros 
espermatócitos. 
Inicia a meiose. 
Completa a meiose. 
Destruição das junções causa comprometimento 
da meiose. 
Calor, metais pesados, disruptores endócrinos, 
pesticidas, falta de FSH ou testosterona afetam 
essas junções. 
Separa espermatozóides do sistema imune – 
barreira. 
 
Eventos fisiológicos: 
Espermatogênese. 
 
Efeitos hormonais: 
FSH, Testosterona, estradiol. 
 
Doenças: 
Parada na espermatogênese – azoospermia. 
Tumor de testículo – seminoma. 
 
Agentes tóxicos: 
Pesticidas, compostos industriais... 
 
Fornecimento de concentrado com zearalenona 
(micotoxina) – diminuição de FSH e testosterona 
– se liga nos receptores de andrógenos. 
Animais mais sensíveis a essa micotoxina: suínos 
e equinos. 
Por mais de 15 dias – alteração em produção 
espermática. 
Formação de metabólitos mais ativos de 
zearalenona mais tóxicos. 
 
Apoptose ou perda de células germinativas: 
Causas: 
Período sazonal. 
Doenças infecciosas. 
Traumas. 
Aumento de temperatura na bolsa escrotal. 
Alterações nos níveis hormonais – tumor. 
Perda fisiológica do processo de 
espermatogênese. 
- Senilidade. 
- Doenças autoimunes. 
 
ESPERMATOZÓIDE: 
 
 
Touro é quem mais tem volume de cabeça. 
Galo – filiforme. 
 
 
Microtúbulos de actina. 
 
CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA: 
Alterações bioquímicas na membrana plasmática 
dos espermatozóides. 
 
Cabeça: 
Remoção gradual e alterações glicoproteínas de 
superfície de membrana. 
Alterações na distribuição e composição 
fosfolipídios membrana. 
Redistribuição glicoproteínasintegrais. 
Redução do colesterol na membrana – 
capacidade dos espermatozóides sofrerem 
choques térmicos – criopreservação. 
 
Cauda: 
Hiperativação: alterações na velocidade e no 
padrão de motilidade espermática. 
Espermatozóides ligados entre si, aglomerados – 
estão hiperativados – receptores expostos antes 
de chegar no trato feminino. 
 
 
 
Quando chega no trato feminino ele se capacita 
totalmente. 
Expõe seus receptores para se ligar na célula 
feminina. 
 
Esteroides anabolizantes: 
• Usado como forma de melhorar desempenho. 
• Derivados de andrógenos. 
• Uso contínuo leva a redução da atividade 
endócrina do testículo por um longo período e 
afeta a função hipofisária. 
• Alterações em parâmetros seminais. 
• Redução número de células germinativas. 
• Redução de células de Leyding. 
• Maiores danos nos indivíduos pré-puberes. 
 
Atividade física: 
• Estudos limitados. 
• Snyder & Ralston (1955): touros holandeses 
confinados x touros exercitados 1,24 milha/h 
6x/semena, limitado a 15min/d: sem efeito nas 
características seminais. 
• Dinger & Noiles (1986): 8 garanhões 2 anos de 
idade, confinado, trote e corrida forçada: 
diminuição da libido, porem sem efeito na 
produção espermática.• Janett et al (2006): Garanhões exercício 
extenuante afeta qualidade seminal a partir da 3ª 
semana do início do período de exercício. 
 
FREQUÊNCIA DE EJACULAÇÃO: 
• Depende da capacidade de produção (tamanho 
testicular) 
• Pode afetar quantidade 
• Esgotamento pode levar a liberação de formas 
imaturas 
• Fator individual. 
 
EMISSÃO: movimento do fluído espermático ao 
longo do ducto deferente para a uretra pélvica, 
onde é misturado com secreções das glândulas 
acessórias. 
 
EJACULAÇÃO: é a expulsão (passagem) do sêmen 
ao longo da uretra peniana. 
 
 
 
Pode haver ejaculação retrógrada: 
Neurônios motores alterados, lesões na próstata, 
gl. Bulbouretrais. – Sem fechamento do colo 
vesical. 
Contaminação com urina. 
 
Emissão: 
Desencadeada pela estimulação dos nervos 
sensitivos localizados na glande do pênis, que 
desencadeia contrações peristálticas da ducto 
deferente associada com contração sincrônica 
das glândulas sexuais acessórias que misturam os 
espermatozóides e líquidos na uretra pélvica, por 
ação do sistema nervoso autônomo (simpático). 
 
Deve-se treinar os animais para que mantenham 
suas características de comportamentos naturais 
para cópula. 
Passo a passo para a cópula – estímulos, 
liberação de oxitocina – contração da cauda do 
epidídimo. 
 
EJACULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA (EXPULSÃO)= 
É a ejeção do sêmen determinada pelas 
contrações dos músculos isqueocarvenoso, 
bulboesponjoso e uretrais por ação reflexa sacral 
pelo Sistema Nervoso parassimpático. 
 
 
 
Estímulo: 
Glande peniana. 
Temperatura. 
Pressão. 
 
Cão – pressão na glande e bulbo peniano. 
 
 
 
Local de deposição do sêmen: 
Ruminantes: vagina. 
Garanhão: útero. 
Cachaço: cérvix. 
Cão e gato: vagina. 
 
Distúrbios ejaculatórios em garanhões: 
Os distúrbios ejaculatórios podem estar 
associados a um antagonismo entre os sistemas 
parassimpáticos e simpáticos ou falhas da 
contração da musculatura lisa no trato genital 
que ocorre por déficit de liberação de 
noradrenalina ou exaustão das células 
musculares. 
 
Falha na emissão e ejaculação: 
• A anejaculação em equinos é a falta de emissão 
e ejaculação, embora apresente excitação sexual, 
ereção e monta normais. 
• Alterações do comportamento sexual e da 
libido podem ocorrer secundárias ao distúrbio 
ejaculatório. 
• Alguns garanhões podem perder o interesse 
sexual, 
• Avaliar histórico do animal. 
 
Incompetência do colo da vesícula urinária: 
• A emissão e o fechamento do colo vesical é 
controlado pelo sistema nervoso simpático α 
adrenérgico, 
• Além das causas locais como fibrose, tumores, 
alterações neurogênicas podem estar envolvidos 
na patogênese desta afecção. 
- Animais mais velhos ou com lesões. 
 
Azoospermia e déficits de monta: 
• Azoospermia ou ausência de células 
espermática é rara em garanhões (degeneração 
testicular e aplasias bilaterais dos ductos 
deferentes ou epidídimo e obstrução bilateral de 
ampolas). 
• Dosagem fosfatase alcalina e/ou biópsia 
testicular. 
➢ Disfunções ejaculatórias e de monta muitas 
vezes estão acompanhadas de deficiências 
músculo-esqueléticas ou traumas durante a 
cópula ou adquirida de cópulas anteriores. 
 
Azoospermia sempre deve ser investigada. 
Dosagem de FA ou biópsia testicular (mais 
invasiva com lesão tecidual – afeta produção). 
 
Obstrução total abaixo de 100 FA. 
Obstrução parcial entre 100 e 1000. 
Acima de 1000 – tem origem testicular. 
 
Questões: 
1. Para a maioria da espécies domésticas, a 
duração da espermatogênese é de 
aproximadamente: 
Em torno de 60 dias. 
 
2- A espermatogênese normal requer uma 
concentração intratesticular de testosterona que 
é: 
a) A mesma dos níveis circulantes 
b) Menor que a dos níveis circulantes 
c) Estática e inalterada 
d) Muito maior que a dos níveis circulantes. 
e) Capaz de se alterar rapidamente com o estágio 
de maturação dos espermatozóides. 
 
3- A puberdade no macho: 
a) Ocorre aproximadamente ao mesmo tempo 
para todas as espécies. 
b) É influenciada apenas pela idade do animal. 
c) É sinônimo de maturidade sexual. 
*A maturidade sexual só é alcançada quando o 
animal atinge todo o seu potencial reprodutivo*. 
d) É definida como o momento em que ele se 
torna capaz de produzir número de 
espermatozoides suficiente para emprenhar 
uma fêmea. 
e) Não depende da secreção de LH. 
 
4 – Um touro da raça Hereford com 7 anos e peso 
1180 kgs considerado de alto valor genético 
encontra-se em uma central de coleta de sêmen. 
Há 15 dias apresentou redução na qualidade do 
ejaculado. 
Ao exame foi identificado perímetro escrotal de 
45cm, testículo esquerdo com rotação de 90 
graus, termografia escrotal detectou temperatura 
de 37° graus no ápice da bolsa. 
Ao exame ultrassonográfico, o parênquima 
testicular apresentou pontos hiperecogênicos. 
Ejaculado com presença de células redondas, 
leucócitos e hemácias. 
Motilidade 50% (parâmetro de >70%). 
Células anormais: 44% (parâmetro de <30%). 
Principais alterações morfológicas: 
Gota proximal. 
Cauda fortemente dobrada. 
Alteração acrossoma. 
Células redondas (espermatogônia). 
 
Qual etapa da espermatogênese foi afetada? 
Espermacitogênese, devido a presença de 
espermatogônias no ejaculado. 
 
Qual expectativa (prognóstico), recuperação? 
 
Perímetro escrotal aumentado. 
Temperatura mais elevada no ápice da bolsa – 
inflamação. 
Pontos hiperecogênicos – degeneração. 
Células redondas – espermatogônias – lesão. 
 
O índices atuais representam inabilidade do 
animal para reprodução. Porém, deve ser 
realizado pelo menos mais um exame andrológico 
para confirmação e descarte do animal como 
reprodutor – em 45 dias. 
Prognóstico reservado a desfavorável. 
Lesão a nível de apresentar espermatogônia 
resulta em parada de produção, sendo 
improvável a recuperação do animal. 
 
5- Os esteroides anabolizantes são derivados de 
testosterona e portanto: 
a) Podem ser úteis no tratamento de machos 
inférteis 
b) Não tem efeito na fertilidade do macho 
c) Melhoram a função testicular 
d) Não devem ser usados em machos destinados 
a reprodução devido aos efeitos de feedback 
negativo. 
 
6- Relacione os eventos fisiológicos da vida fetal a 
puberdade e a futura capacidade reprodutiva de 
um reprodutor. 
 
- Gestação: o início do desenvolvimento fetal é 
marcado pela maturação dos gonadotrofos que 
serão importantes para a endocrinologia da 
reprodução do macho. 
Na metade da gestação ocorre liberação de LH e 
FSH de forma mais expressiva, o que programa a 
capacidade reprodutiva do macho adulto, pois há 
proliferação e maturação das células testiculares. 
 
- Nascimento: há aumento na concentração de 
FSH na terceira semana de vida e vai até a 15ª 
semana. Esse hormônio estimula a divisão das 
células de sertoli (que auxiliará na manutenção e 
regulação da espermatogênese). 
 
- Puberdade: Elevação de FSH novamente – que 
está associada ao aumento do tamanho testicular 
e início da espermatogênese. 
FSH – estimula a produção de receptores para 
gonadotrofinas no testículo; nesse contexto, o 
crescimento testicular avança em paralelo com o 
aumento da secreção de FSH. 
Ocorre elevada produção de GnRH, LH e 
Testosterona – diferenciação das células de 
sertoli e das células germinativas. 
 
 
 
 
 
 
13.04.22 
 
Andrologia Prática 
 
Coleta de sêmen: 
Vagina artificial ou eletroejaculador. 
 
Fita métrica para medir capacidade do 
reprodutor inserir o órgão, ou paquímetro nas 
espécies menores. 
 
Gatos – somente sedados. 
 
Bovinos: massagem nas glândulas acessórias. 
Funil + frasco para amostra (aquecido). 
 
Microscópico e mesa térmica (manter aquecido) 
– pré avaliação. 
Colorações para avaliar a viabilidade da célula. 
 
Panótipo – não mostra as alterações direito. 
 
Ruminantes – escova citológica – escovado 
prepucial e verificarse há presença de 
Trichomonas, bacteriose, etc. 
 
Em 400x – avaliar a mobilidade. 
Em 1000x – avaliar a morfologia. 
 
Material para congelamento: 
Paleta média (0,5 – mais utilizada equinos) e fina 
(0,25 – mais utilizada bov). 
Bovinos – 20 milhões em 1 paleta (dose 
inseminante). 
Equinos – 6-8 paletas para inseminar uma égua. 
 
Vagina artificial: 
Bovino: ejacula sob pressão. Pode-se colocar ar 
para dentro do equipamento para dar pressão. 
Equino: ejacula influenciado pela temperatura. 
 
Material: 
Tubo rígido, válvula, alça fixa ou flexível, tubo 
flexível de borracha e tubo flexível de plástico 
descartável onde será introduzido o pênis e o 
ejaculado. 
 
Entre tubo rígido e flexível se administra água de 
44 a 45°C para manter a temperatura na coleta 
entre 40 a 42°C. 
 
Copo coletor – que pode ser garrafa térmica ou 
mamadeira. 
Coloca-se água quente pelo buraco lateral e 
controla com termômetro. 
Hannover. Vai de 3-4 L de água. 
 
Já o com válvula em baixo é feito de material 
rígido que é mais susceptível a quedas, porém é 
mais acessível economicamente. 
Vai 5-6 L de água, ou para não ficar tão pesado ás 
vezes completam com ar, porém ele pode vazar e 
diminuir o estímulo pelo menor contato com a 
temperatura da água no garanhão, por exemplo. 
 
Lâminas: 
Eosina – vermelho/róseo. 
Difícil de ver acrossoma. 
Usado para equinos. 
 
Alterações: caudas dobradas ou enroladas. 
 
Equino: 
Coloração siver? 
Diferença de coloração da porção apical da 
cabeça com restante. 
Permite ver melhor o acrossoma. 
 
Avaliação do material com suspeita de 
infertilidade ou irregularidades. 
 
Platina aquecedora – mudança brusca de 
temperatura prejudica a motilidade. 
 
Alterações: andar em círculos, parando 
movimento. 
 
Normal: movimento da cauda em caracol, 
movimento flagelar em hélice. 
 
Quando mexe mais a cabeça e parte 
intermediária é porque houve uma hiperativação 
(seria usada para entrar em contato com o 
oócito). 
 
Vigor: 
1 – parados. 
5 – oscilação máxima. 
 
Motilidade: 
Estimando percentual de motilidade de 3-5 
campos. 
Objetiva: vídeo e sistema de mensuração de 
velocidade linear, curvilínea e retilínea. 
Isso só mostra se está vivo ou morto. 
Falta testes para fertilidade. 
 
Testes: 
Funcionalidade da mitocôndria. 
Funcionalidade da membrana. 
Reação acrossômica. 
Penetração na zona pelúcida (in vitro). 
 
Gota citoplasmática: reserva. Quando maduro 
perde ela. 
Muitos espermatozóides com gota = exigido do 
touro além de sua capacidade = células imaturas 
no ejaculado. 
 
Touros parados – muito tempo sem coleta: 
espermatozóides com cauda solta, cabeça solta, 
sem acrossoma. 
 
 
20.04.22 
AULA PRÁTICA SIST. REPROD. CARNEIRO: 
 
Bolsa escrotal não pode ficar encostando nas 
faces mediais da coxa. 
Deve ter uma boa amplitude de pernas 
(afastadas). 
Sentir asas do ílio – verificação do escore 
corporal. 
Verificar esterno – ocorrência de calos ou 
deformidades. 
 
Consistência da bolsa escrotal não deve ser mais 
flácida do que a de uma mão fechada. 
Segurar firme (mas não tanto) – separar um 
pouco no meio e passar o dedo entre os dois 
testículos para sentir a cabeça do epidídimo (leve 
aumento de volume). 
Verificar relação da bolsa com o testículo e cauda 
do epidídimo é mais palpável que a cabeça. 
 
US: Verificar mediastino. Região fora do 
mediastino com regiões hiperecogênicas – 
fibrose/degeneração. 
Região com líquido anecoico – líquido seminal 
com espermatozóides. Se mais ecogênico – mais 
quantidade de células. 
 
Fazer no mínimo 2 avaliações de sêmen para 
descarte de reprodutor. Condições de colheita 
podem ser diferentes, assim como as alterações 
encontradas. 
Se alterações permanecem as mesmas nas duas 
coletas (ex. gotas citoplasmáticas, baixa 
mobilidade) – descarte. 
 
Carneiro geralmente não faz mais que 1-2ml de 
sêmen coletado. 
Uma quantidade maior – animal fora de função, 
acumulado. 
 
Células coradas (roxinho) – membrana lesionada. 
Membrana íntegra não cora (fica rosinha clara). 
Fazer exames andrológicos antes e depois da 
estação de monta. 
02.05.22 
 
EXAME ANDROLÓGICO 
 
Fundamentos gerais e específicos. 
Roteiro do exame. 
Identificação. 
Exame clínico. 
Anamnese. 
Inspeção geral. 
Específico do sistema genital. 
Comportamento sexual. 
Espermograma (avaliação do sêmen). 
Diagnóstico e conclusão. 
 
Fertilidade: é uma das características mais 
importantes a ser considerada, tanto nos 
sistemas produtivos de carne quanto nos de leite. 
Economicamente, o mérito reprodutivo é cinco 
vezes mais importante para o produtor de 
bezerros do que o desempenho no crescimento e 
dez vezes mais importante do que a qualidade do 
produto. Esses aspectos ilustram a importância 
relativa dessa característica no rebanho como um 
todo. 
 
Fertilidade: manutenção dos indivíduos – peso 
econômico. 
Fertilidade é diferente de mobilidade. 
 
Fundamentos gerais do Exame Andrológico: 
Saúde geral. 
Saúde genital. 
Saúde hereditária. 
 
Potência coeundi: capacidade de copular. 
Potência generandi: capacidade fecundante. 
 
Um touro comprado em 2018/2019 irá trabalhar 
até 2023, deixará 100 filhos até 2024 e suas filhas 
ficarão reproduzindo até 2032. Influência no 
negócio. 
- Lucro ou prejuízo. 
 
Avançamos muito na seleção e produção de 
reprodutores que possuem muita tecnologia 
embarcada: programas de seleção, avaliação 
genética, resistência genética ao carrapato, 
ultrassonografia de carcaça, genômica, etc. 
 
Mérito genético, clínico e de qualidade 
espermática – índices para reprovação no exame 
andrológico. 
 
Touro – finalidade de ser melhorador. 
 
Baixa inseminação artificial, alta reposição de 
touros por ano e a maioria não são provados 
geneticamente. 
 
RM – Reprodutores múltiplos. 
Trios de touros a venda – geralmente 1 é muito 
bom, 1 é mediano e 1 é ruim. 
 
Seleção de reprodutor. 
Bolsa bipartida – termorregulação devido ao alto 
calor. 
Exame andrológico avalia os custos que terá e os 
prejuízos. 
 
Exame andrológico: Principais indicações: 
Comercialização de reprodutores. 
Avaliação do potencial reprodutivo pré-estação 
de reprodução. 
Diagnóstico de sub ou infertilidade (descarte). 
Determinação da puberdade. 
Preservação do sêmen. 
 
Provar fertilidade: proteínas BSP’s – envolvidas na 
capacitação espermática. 
Permitem que haja a fusão entre as membranas 
plasmáticas do espermatozóide (reação 
acrossomática) preparando-as para interagirem 
com a zona pelúcida (processo de fusão) e 
penetrar no oolema ovocitário. 
- Problemas nessas proteínas – capacitação antes 
do tempo. 
- Medição dessas proteínas. 
 
Mesmo se expandisse a demanda de 
inseminações artificiais e de transferência de 
embriões – não temos mão de obra suficiente 
(veterinários). 
 
Como ser eficiente? 
Metodologia correta e aplicada de forma 
sistemática – seguindo uma mesma ordem e 
sequência. 
 
Identificação. 
Exame clínico. 
Anamnese. 
Inspeção. 
Exame clínico geral. 
Sistema genital externo e interno. 
Espermograma. 
Comportamento sexual. 
Exames complementares: sanitários, US, 
Termorafia, provas.. 
 
Laudo: identificação. 
 
Animais puros são tatuados. 
 
Certificado andrológico. 
Classificação andrológica por pontos. 
 
Proprietário/propriedade: 
Nome, endereço, telefones, e-mail. 
Animal: 
Espécie, tatuagem, registro, idade, raça, peso, 
filiação. 
 
Anamnese: 
Razão do exame (investigar). 
Regime da atividade sexual – sistemática da 
estação de monta. 
Manejo sanitário e nutricional. 
Aspecto geral. 
Existe algum distúrbio? 
Evolução do processo em curso. 
Tratamentos executados/resposta. 
Avaliação geral do rebanho: 
Sanitária e reprodutiva. 
Data e condições da aquisição do reprodutor. 
 
Vacinas? Doenças controladas? 
Rebanho: abortos, retorno ao cio, natimorfos,mortalidade. 
 
Exame clínico geral: 
Inspeção em estação e movimento. 
Avaliação dos sistemas: 
Nervoso, respiratório, circulatório, digestório, 
locomotor (aprumos, articulações, cascos). 
Condição corporal (peso e cobertura de gordura). 
Escore de condição corporal. 
Defeitos hereditários: 
Microagnatias, prognatismo, paresias, hérnias.. 
 
Sistema músculo-esquelético: cascos e aprumos. 
Demanda membros posteriores fortes. 
Posicionamento dos membros, ângulo. 
Touro baixo – campo – lesões. 
Predisposição a lesões de casco e alterações. 
Erosões de talão, úlcera de solo. 
Linhas de crescimento – laminite, acidose 
ruminal, úlcera de solo, artrite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema ocular: 
 
 
Exame do sistema genital: 
Inspeção, palpação, ultrassonografia: 
Presença. 
Dimensões. 
Integridade. 
Consistência. 
Simetria. 
Mobilidade. 
Compatibilidade. 
Relação idade e desenvolvimento corporal. 
 
Órgãos externos: 
Escroto. 
Testículos. 
Epidídimos. 
Cordões espermáticos. 
Prepúcio e pênis. 
 
Genitália interna: 
Ampola. 
Glândulas vesiculares. 
Próstata. 
Bulbouretrais. 
 
ESCROTO: 
Exame em estação. 
Avaliação da pele: 
Lesões, ectoparasitas, verrugas, ferimentos, 
cicatrizes, abscessos. 
Mobilidade e sensibilidade. 
Espessura, temperatura e aderências. 
 
Avaliação da bolsa escrotal Tracionando com uma 
das mãos e a outra faz a palpação. 
Não pode ser esférica ou bipartida no touro – 
carneiro e bode que vivem em clima mais 
temperado podem desenvolver como medida de 
termorregulação pelas condições quentes. 
 
Posição e orientação: inguinal vertical. 
 
Cordão espermático curto – não consegue 
tracionar – afeta a termorregulação. 
 
Testículos: 
Tracionados levemente junto ao escroto 
distendido. 
Forma oval, alongada. 
Simetria: quanto ao tamanho e forma. 
Consistência: tenso-elástica, flácida ou firme 
(teste mão fechada com força, lábio e mão 
fechada levemente). 
Mobilidade. 
Sensibilidade. 
Temperatura. 
Posição. 
Tamanho (biometria testicular). 
 
Biometria escrotal: 
Alto parênquima escrotal – alta produção 
espermática. 
Alto perímetro escrotal – menor idade à 
puberdade da prole. 
Herdabilidade média. 
Perímetro escrotal (fita métrica) x volume 
escrotal (paquímetro). 
 
 
 
 
 
EPIDÍDIMOS: cabeça, corpo e cauda. 
Presença e forma. 
Simetria: quanto ao tamanho e forma. 
Sensibilidade. 
Temperatura. 
Posição. 
 
 
 
Epidimite: 
Corpo e cauda do epidídimo. 
 
 
Cordões espermáticos: 
Aumento de volume: 
Cistos, varicocele, processos inflamatórios. 
Encurtamento: 
Afeta a posição testicular e termorregulação. 
Considerar a situação climática no momento do 
exame. 
 
 
 
Termografia da bolsa testicular bovina: 
Quantificação do calor liberado. 
Deficiência no resfriamento testicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREPÚCIO: 
Examinado lateralmente. 
Avaliar: 
Integridade da pele. 
Volume. 
Temperatura. 
Existência de ferimentos, cicatrizes. 
Óstio prepucial: 
Deve permitir a passagem livre do pênis. 
Em bovinos, ao redor de três dedos deve passar. 
 
Prepúcio: excesso de pelo e carrapicho – lesões 
ao expor. 
 
Cicatrizes – cirurgias de correção de prepúcio – 
mais próximo do abdômen. 
 
Importância das Provas genômicas. 
 
 
 
 
 
PÊNIS: 
Avaliação em repouso (retraído). 
Avaliação em exposição, após excitação sexual. 
- Fêmea em cio – exposição e excitação. 
Aspectos avaliados: 
Tamanho, mobilidade, mucosa, secreções, 
anormalidades. 
 
 
 
Frênulo peniano: Descartados mesmo com 
correção. 
 
 
Anel piloso: 
 
Pelos do prepúcio não aparados – enrosca e vai 
enrugando dentro do prepúcio – isquemia. 
 
Presença de vesículas, pústulas. 
 
Genitália interna: 
Ampolas dos canais deferentes. 
Glândulas vesiculares. 
Próstata. 
Bulbouretrais. 
Considerar cada espécie. 
 
 
 
Assimetria de vesícula seminal: 
Vesiculite. 
 
 
Avaliação testicular: 
 
 
Plano longitudinal: mediastino testicular – linha 
hiperecóica no centro do parênquima testicular. 
No plano transversal: mediastino testicular – 
ponto hiperecoico no centro do parênquima 
testicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alterações patológicas: 
Tumores e degeneração testiculares. 
Hidrocele. 
Picocele. 
Espermatocele. 
Hematocele. 
Hérnias inguinais. 
 
 
 
 
 
Entre parede e testículo – líquido. 
1 lado mais globoso. 
 
Infecção ascendente – uretrite. 
Atingiu as glândulas vesiculares – uma com 
edema e outra com aspceto de massa 
solidificada. 
Obstrução das ampolas. 
 
Epidídimo: 
Cauda do epidídimo: hipoecóica quando 
comparada ao parênquima testicular. 
Extermidade distal do testículo: numerosas 
estruturas tubulares anecóicas. 
Cabeça do epidídimo: extremidade dorsal do 
testículo, textura homogênea. 
Corpo do epidídimo e ducto deferente: 
dificilmente são identificados. 
 
 
 
Glândulas anexas: 
Obstrução das ampolas dos ductos deferentes. 
Processos inflamatórios. 
Aplasias. 
Hipoplasias. 
 
Foco do equipamento configurado para próximo 
ao transdutor. 
Transretal. 
 
Glândulas vesiculares: 
Transretal. 
Transdutor linear 5-7,5 MHz. 
Estruturas irregulares e lobuladas. 
 
 
 
 
Dilatação das ampolas. 
 
US: granuloma espermático, epidimites, 
criptorquidismo, varicocele, estruturas císticas do 
epidídimo, aumento da espessura da túnica 
vaginal e neoplasias testiculares. 
 
Aferidas de medidas: altura, largura, 
comprimento – estimar volume testicular e 
produção diária de espermatozóides. 
 
Não é rotineiro – usado na suspeita de processo 
patológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doppler: permite avaliação hemodinâmica em 
tempo real, pois fornece informações 
importantes sobre o fluxo sanguíneo. 
 
Exame espermático: 
Métodos de colheita do sêmen. 
Avaliação das características físicas do sêmen 
(exame imediato). 
Análise das características morfológicas do sêmen 
(exame imediato). 
 
Requisitos para coleta do ejaculado: 
O ejaculado completo deve ser obtido sem 
perdas ou contaminação. 
A sobrevivência dos espermatozóides não deve 
ser comprometida. 
A concentração deve ser semelhante à do 
ejaculado produzido na monta natural. 
A saúde e libido do animal devem ser mantidas. 
O método deve ser de fácil execução. 
 
Preferência: 
Vagina artificial. 
Manipulação digital. 
Eletroejaculador. 
 
 
 
Vagina artificial: 
Água a 55-60°C (42-45° no momento da coleta) + 
pressão (ar). 
 
 
 
 
 
2 saltos cegos para estimular o touro antes da 
coleta. 
Alicate aplicador de argola para touros – 
contenção. 
Chifres – cordas, bucal. 
 
Borrifar urina da vaca em cio no posterior de 
outro macho. 
Touro não faz movimentos copulatórios – só pula. 
 
Eletroejaculação: 
Local x contenção. 
Contaminação. 
Volume. 
 
Cordas na borda cranial e caudal dos membros 
torácicos – pisos lisos escorregadios – evitar 
quedas devido a rigidez muscular causada. 
 
Quais parâmetros devem ser analisados no 
sêmen fresco? 
Cor, volume, aspecto. 
Turbilhão. 
Motilidade (motilidade progressiva, linear, 
imóvel) – objetivo ou subjetivo. 
Vigor, PH. 
Concentração. 
Morfologia. 
Testes complementares. 
 
Exame macroscópico do ejaculado: 
Volume: ml. 
Aspecto: cremoso, cremoso-leitoso, leitoso, 
leitoso-seroso, seroso, sero-aquoso, aquoso. 
Relação com concentração? 
Odor: clara de ovo. 
Cor: pode variar de acordo com o teor de 
riboflavina na dieta – branco a marfim ou 
amarelado. 
 
Volume: 
Touro: 0,5 a 14ml (5ml). 
Carneiro: 0,5 a 3ml (1ml). 
Bode: 0,2 a 2ml (1ml). 
Garanhão: 40-320ml (75ml). 
Porco: 125-500ml (200ml). 
Coelho: 0,4 a 0,6. 
Cão: 2-4ml. 
Galo: 0,5-1,5ml. 
 
Espermograma: 
Aspecto do ejaculado: 
Cor e aparência (consistência). 
Cores: branca, marfim, amarelada, avermelhada, 
marrom, cinza escuro. 
Consistência: cremosa, leitosa, opalescente, 
serosa, aquosa– dependendo da concentração 
espermática. 
 
Aspecto: 
Relação com a concentração espermática. 
 
Aspecto e Densidade (espermatozóide/mm³). 
 
Cremoso – denso >1.000.000 
Leitoso – semi denso 500.00 a 1.000.000. 
Seroso – ralo 200.000 a 500.000. 
Aquoso – oligospérmico <200.000. 
 
Avaliação das características físicas do sêmen: 
Turbilhonamento: 
Ondas de espermatozóides formando verdadeiras 
cristas que aparecem como linhas mais escuras 
nos pontos em que se encontram com os outros. 
Relação entre concentração de espermatozóides 
e motilidade. 
Gota em microscópio – 40x. 
 
5 = deslocamento intenso, ondas espessas. 
4 = ondas com rápidos movimentos. 
3 ondas aparentes, movimentos moderados. 
2 = ondas em movimentos pouco perceptíveis. 
1 = não tem andar, células imóveis. 
 
Motilidade: 
A avaliação da motilidade espermática é o 
parâmetro mais utilizado para a avaliação do 
sêmen, definida como a porcentagem de 
espermatozóides móveis da amostra avaliada 
imediatamente após a colheita ou após a 
criopreservação do sêmen. 
A avaliação da motilidade após a criopreservação 
tem como objetivo verificar a proporção de 
espermatozóides que mantiveram a motilidade 
após as injúrias causadas por esse processo de 
conservação. 
A proporção de espermatozóides exibindo 
motilidade progressiva é, geralmente, estimada 
subjetivamente no microscópio óptico de 
contraste de fase ou de forma objetiva utilizando-
se a análise computadorizada. 
 
Motilidade: 
Expressa em % em aumento de 10-40x. 
Avaliação subjetiva (total ou progressiva). 
Lâmina + lamínula, ou diluído em solução de 
citrato de sódio. 
Fotomicrografia. 
Computadorizado. 
 
Boa motilidade não quer dizer fertilidade. 
 
Motilidade progressiva – segue reto a algum 
lugar. 
Motilidade não progressiva – andar em círculos. 
 
Mortos arrastados pelos vivos. 
10-20 ml no máximo. 
Carneiro – precisa diluição. 
 
Libido: 
Atitudes frente a fêmea avaliado em tempo. 
 
Índole/temperamento: 
Temperamento do animal quando na presença de 
animais da mesma espécie e no seu 
relacionamento com o homem. 
Linfático, dócil, violento. 
 
Comportamento sexual: 
Libido: desejo sexual, vontade de realizar a 
cobertura. 
Habilidade de serviço: perfeição com que o ato 
sexual é desenvolvido. 
Capacidade do serviço: reduzido período 
refratário entre duas cópulas consecutivas. 
 
Libido em touros tem herança genética. 
Os touros são poligâmicos e tendem a distribuir 
seus serviços entre fêmeas receptivas. 
O maior estímulo para um touro tentar montar e 
servir é o posterior imóvel de uma fêmea, ou algo 
semelhante. 
A pré-estimulação de touros aumenta sua 
resposta sexual. 
A competição entre touros pode aumentar sua 
resposta sexual. 
 
 
 
10min de estimulação sexual prévia: 
10min: taurino. 
15min: cruza. 
20min: zebuíno. 
 
0-2 inapto. 
3-4 questionável. 
5-6 bom. 
7-8 muito bom. 
9-10 excelente ou superior. 
 
 
 
 
Como evitar falhas no exame de comportamento 
sexual: 
1 – testes de touros excessivamente apreensivos 
ou agitados. 
Além de tomar precauções para lidar 
silenciosamente e evitar distrações (muitas 
pessoas assistindo e cães). Nenhuma solução fácil 
para esse problema, o que pode levar a 
pontuações deprimidas. 
 
2 – testes de touros imediatamente após sua 
sujeição a outros procedimentos, como medidas 
de eletroejaculação, vacinação e controle de 
parasitas. 
Imediato após a coleta, pode haver baixo 
desempenho. 
 
3 – Testes em condições climáticas severas, como 
calor extremo, frio ou intermpéries. 
 
4 – Testes de touros em grupos em que um ou 
mais touros são marcadamente dominantes, 
como, por exemplo, grupos de touros em meia 
idade. 
A exposição de apenas 2 touros para testar de 
cada vez e subseqüente retestação com um touro 
diferente, ajuda a minimizar esse problema. 
Nota-se que um touro dominante pode exercer 
um efeito inibitório a uma distância (por 
exemplo, de uma caneta adjacente). 
 
5 – uso de estímulos inadequados. 
As fêmeas contidas devem ser incapazes de 
movimentos excessivos ou alguns touros podem 
ser dissuadidos. 
Os bretes de serviço utilizados não devem 
impedir a montagem e o serviço. 
Se forem utilizados fêmeas sem contenção, elas 
devem estar em pleno estro. 
 
6 - Disseminação de doenças venéreas. 
Todas as precauções devem ser tomadas para 
garantir que doenças como a campilobacteriose e 
tricomoníase não sejam transmitidas por tais 
procedimentos. 
 
7 – Lesão ou estresse indevido para fêmeas 
reprimidas. 
As considerações sobre bem-estar exigem que as 
fêmeas sejam monitoradas de perto por sinais de 
estresse e sejam substituídas se estas se 
tornarem evidentes. 
A sedação suave de fêmeas e a lubrificação prévia 
de suas regiões genitais também são 
recomendadas. 
 
 
 
 
Coleta de material (teste genético e exames 
sanitários): 
Sanitário (ex: bovino). 
Brucelose (dois intervalos 30 dias), tuberculose. 
Campilobacteriose e tricomoníase (15 dias de 
descanso, 3 raspados com intervalo de 15 dias). 
Sorologia: leptospirose – vacina. 
Sêmen: IBR/BVDV – touros centrais: se positivos 
isolamento ou PCR sêmen. 
 
Equino: taylorella equigenitalis, herpes vírus, 
arterite viral e trypanosoma equiperdum. 
 
Cão: brucella canis, herpes vírus, clamidiose. 
 
DNA e marcadores genômicos: sêmen ou 20 
pelos da cauda com bulbo. 
 
TRITRICHOMONAS: 
Antes da coleta – limpeza na região prepucial ou 
vulval, com água e sabão neutro. 
Estimular a micção. 
 
Touros – a coleta antes da cobertura natural ou 
artificial. 
Fêmeas 2-3 dias antes do cio até 2-3 dias após o 
cio. 
 
Evitar erros 3 coletas em um período de 1-2 
semanas. 
 
QUESTÕES: 
1 – Cite o material indispensável para realização 
do exame andrológico no garanhão e no touro. 
Vagina artificial ou eletroejaculador, copo coletor, 
microscópio para avaliação microscópica com 
platina aquecida de temperatura controlada, 
lâmina histológica, pipeta, escova citológica. 
 
2 – Descreva a metodologia do exame 
andrológico no garanhão. 
Passos: 
 Identificação. 
 Exame clínico. 
 Anamnese. 
 Inspeção. 
 Exame clínico geral. 
 Sistema genital externo e interno. 
 Espermograma. 
 Comportamento sexual. 
 Exames complementares: sanitários, US, 
Termorafia, provas.. 
 
3 – descreva as particularidades do exame de 
libido e capacidade de monta do touro. 
Exame de libido avalia as atitudes do touro frente 
a fêmea, se ele tem interesse sexual, se 
reconhece a fêmea em cio, se expõe o pênis, se 
ele salta sobre a vaca. 
No teste de libido clássico os touros são 
colocados individualmente em piquetes de 200 
m2 com uma a três vacas em cio natural ou 
induzido. Nesta ocasião, são registradas todas as 
manifestações de interesse sexual ocorridas em 
um prazo de 10 minutos, bem como o tempo de 
reação. A avaliação final é realizada através de 
notas atribuídas aos animais que variam de zero a 
dez. 
Capacidade de monta: medido de acordo com 
quantidade de vacas que são cobertas pelo 
animal, é sua capacidade de copular. 
O teste de capacidade de serviço foi desenvolvido 
para predizer a monta natural dos touros a 
campo, sendo definido como o número de 
montas efetuadas em um determinado período 
de tempo, utilizando-se vacas contidas em 
anestro e fazendo-se a excitação visual prévia dos 
touros a serem submetidos ao teste. 
 
______________________________________ 
 
09.05.22 
 
EXAME ANDROLÓGICO DO GARANHÃO 
 
Objetivos: 
Estimativa da fertilidade potencial de um 
reprodutor Identificação de anormalidades no 
trato genital ou comportamento sexual 
Diagnóstico de sub ou infertilidade 
Comprender causas de anormalidades e buscar 
soluções 
Seleção e comercialização de reprodutores 
Preservação de sêmen in vitro 
 
Questões a serem resolvidas: 
Relacionar a anatomia e fisiologia do animal em 
exame 
Estabelecerdiagnóstico e prognóstico 
Avaliar a capacidade reprodutiva do garanhão 
durante a estação reprodutiva 
 
Bom desempenho atlético configura ser bom 
reprodutor. 
Geralmente há baixa qualidade seminal. 
Verificar a capacidade da coleta, quantas fêmeas 
serão cobertas. 
 
Capacidade reprodutiva – estimativa – quantas 
éguas cobertas. 
 
Fertilidade da fêmea também deve ser avaliada 
através de um exame ginecológico. 
 
Experiências negativas podem levar a falha na 
ereção. 
Por isso a importância da persistência no 
treinamento. 
 
Estresse, déficit de alimentação também são 
fatores que afetam a ereção/ejaculação. 
 
Recuperação pós corridas – importante esse 
manejo. 
Animal deve descansar de preferência a campo. 
 
Reação inflamatória endometrial pode acontecer 
devido a presença do plasma seminal. 
 
Uso indiscriminado de antibióticos. 
Se utilizar sêmen fresco não precisa 
antibioticoterapia. 
Na inseminação em que o sêmen fica 
armazenado por longos períodos, utiliza-se 
diluente com antibiótico. 
 
Excesso de limpeza no órgão também modifica as 
condições para os espermatozóides. 
 
Alguns animais possuem plasma seminal 
inadequado levando a morte de 
espermatozóides. 
 
Diluente: 
Utilizado em bovinos para aumentar o volume da 
amostra. 
Em equinos utilizado para aumentar o volume e 
diluir, e após centrifugar o sêmen para reter mais 
espermatozóides (cavalos produzem muito 
plasma seminal – espermatozóides muitos 
esparsos). 
 
Dose inseminante para a égua: 5 milhões de 
espermatozóides viáveis. (5 x106). 
 
Exemplo: 70 ml de sêmen fresco. 
Possui 3 x 109 espermatozóides. 
Adiciona-se o diluente (70ml) formando 140ml. 
Cada égua precisa de 20 ml. 
Concentrar através da centrifugação ou uso do 
spermfilter. 
Volume concentrado de 20 ml com alta 
concentração de espermatozóides. 
Se precisa de 120ml (6 éguas), adiciona-se 100 ml 
de diluente. 
 
Um volume muito alto de plasma seminal e muito 
diluente causa maior reação inflamatória 
endometrial na égua. 
 
Se caso o sêmen for refrigerado: 
Dose inseminante: 1 x 109 de espermatozóides. 
Pois vai perdendo viabilidade na amostra que é 
manipulada e criopreservada. 
20 ml por égua. 
Poderão ser usadas 3 éguas. 
60 ml de volume total. 
 
Congelamento: 
Maior o diluente, menor o plasma e maior tempo 
de sobrevivência. 
 
Centrifugação: 
2500 RPM por 10min. 
Toda centrifugação irá causar danos aos 
espermatozóides (em torno de 10-15% deles). 
 
Quanto maior a manipulação do ejaculado, 
menor a taxa de concepção. 
 
Os espermatozóides mortos liberam radicais 
livres e fatores tóxicos que afetam os outros 
espermatozóides vivos. 
 
Teste de congelamento – se é viável o 
congelamento daquele ejaculado. 
 
Animais mais velhos tendem a ter seqüelas de 
infecção. 
Cobrir em manada por monta natural – lesões de 
cascos. Semen pobre em espermatozóides – 
excesso de coberturas. 
 
Maximizar as chances em um ejaculado ruim – 
inseminação artificial em ponta de corno. 
 
Se a amostra for boa – 3 dias de intervalo entre 
coberturas. 
Se a amostra for ruim – 10 dias de intervalo entre 
coberturas. 
 
Fatores associados a infertilidade: 
Ambiente: homem, clima, manejo. 
Fêmea. 
Macho: 
Comportamento sexual. 
Lesões. 
Sêmen de baixa qualidade. 
Agentes patogênicos na genitália ou sêmen. 
 
Espermatogênese: duração de 57 dias. 
 
Epidídimo: 
Passagem pela cabeça e corpo independe da 
atividade sexual – 4,1 dias. 
Passagem pela cauda é dependente: 
2 a 3 dias – atividade. 
10 dias – repouso. 
 
Exame andrológico: 
Indicações: 
Preventivo - Prévio ao início da temporada de 
monta. 
Curativo – durante a temporada de monta. 
Compra – venda. 
 
Exame andrológico: 
Saúde hereditária. 
Saúde geral. 
Saúde genital. 
Potencia coeundi. 
Potencia generandi. 
 
Passos: 
Resenha. 
Anamnese. 
Exame geral. 
Exame genital. 
Exame morfológico dos órgãos genitais. 
Exame funcional. 
Exame morfológico do sêmen. 
Exame microbiológico. 
 
Exame clínico: 
Condição corporal, peso, pelo. 
Boca, laringe, olhos, aprumos. 
 
Linfagite – animais mais velhos podem ter 
seqüelas de infecção. 
 
Exame genital: 
Presença ou não do órgão. 
Desenvolvimento de acordo com a raça e a idade 
do animal. 
Ausência de alterações. 
 
 
 
Testículo: 
Posição intermediária. 
Orientação horizontal. 
Simétrico, consistência 3, indolor. 
 
Epidídimo: 
Cabeça. 
Corpo: palha. 
Cauda: bem destacada, tamanho maior que uma 
cereja. 
 
Manejo: 
Não encostar na virilha – chutes. 
Agarrar a crina do cavalo com uma mão 
(estabilidade) e com a outra mão avaliar a bolsa. 
 
Volume testicular: específico para cada raça. 
Ponei pode ter tamanho de bolsa igual a um PSI 
mas com maior produção. 
 
Inverno: não cessa produção espermática. 
Melhor clima para manejo – menor produção de 
testosterona. 
 
Exame genital – medida: 
Mensuração com paquímetro (não se utiliza fita). 
Verificação de comprimento, largura e altura. 
 
Correlação entre parâmetros andrológicos e 
índice de concepção (IC): 
 
 
 
 
Crescimento testicular: 
Idade: aumenta até os 7 anos e diminui a partir 
dos 17 anos. 
Sazonalidade: influência do fotoperíodo 
(aumento LH, FSH e testosterona). 
 
 
 
 
 
Index kenney aplicado a garanhões: 
 
Hipoplasia <3,4. 
Maior que 8,3 = tumor. 
 
Produção espermática diária: 
 
 
Sazonalidade: 
Diminuição de células de leydig, de sertoli, de 
produção diária... 
 
Cavalo é mais susceptível a ocorrência de 
alterações vasculares. 
 
US: Corroborar achados clínicos (ver em exame 
do touro). 
Hidrocele – acúmulo de líquido entre o testículo e 
a bolsa, atrofia do parênquima. 
Com ocorrência de várias glândulas dilatadas 
pensamos em obstrução. 
 
Endoscopia reprodutiva do garanhão: 
 
 
 
 
 
 
 
Vesícula seminal sadia: 
 
 
 
Vesiculite: 
 
Com a endoscopia pode-se fazer lavagem e 
retirada desse pus. 
 
Hemospermia – aumento dos polimorfos 
nucleares na lâmina. 
 
 
 
 
Colículo seminal: estrutura central dominante 
dentro da região pélvica do garanhão. 
Ductos (esquerda ou direita), vesícula seminal e 
ampola se juntam cranial à fenda do colículo 
seminal. 
 
Potencia coeundi: 
Monta natural. 
Vantagem: melhor verificação do desempenho. 
Desvantagem: não se aproveita o sêmen. 
 
Vagina artificial: 
Com ou sem monta. 
Estimulação manual. 
Estimulação vibratória – necessária anestesia. 
Não se utiliza eletroejaculação em equinos – risco 
de rompimento de reto. 
 
Eventos da cópula: Potencia coeundi. 
Excitação, protrusão, exposição e ereção – 
relacionados a libido. Animais que não 
demonstram esses tópicos – anafrodisia. 
Monta, procura, introdução, fricção, emissão, 
ejaculação, relaxamento, descida. 
 
Animal com ereção completa toca com o pênis 
em seu abdômen. 
Cavalo faz movimentos copulatórios. 
Uretra pulsando significa ejaculação. 
Equino curva a cabeça e abana a cauda. 
 
Menor temperatura – dificuldade de ejaculação. 
Maior temperatura – queimaduras. 
Termômetro. 
 
 
Vagina artificial: 
Se apresenta o garanhão à fêmea, deixa ele 
cheirar ela, mostra o manequim para ele, depois 
do salto, lateralizar o penis do animal, colocar na 
vagina artificial, objeto na horizontal, sem 
movimentos bruscos, com outra mão segurar a 
base do penis do animal. 
 
Não é indicado muita lubrificação. 
Pode alterar as condições do ejaculado. 
Um pouco de vaselina na entrada está bom. 
Desvio excessivo do pênis – fraturas. 
Ultimas gotas de sêmen servem como tampão 
gelatinoso na cérvix da fêmea. 
 
Modelos de vagina artificial: 
Modelo hannover. 
Modelo colorado. 
 
De Botucatu: 
Composta de um tubo rígido, uma mucosa de 
látex, um copo coletor protegido de luz e 
alterações de temperatura. A VA deve ser 
preenchida com água quente e a pressão pode 
ser determinada com ar insuflado na válvula.Temperatura de 42-44 °C. 
 
Normalmente são usadas temperaturas entre 
42°C e 44°C, mais em casos que o cavalo 
apresenta problemas para ejacular e conveniente 
elevar levemente a temperatura da água para 
aumentar o estimulo no pênis. 
 Em nenhum dos casos deve se ultrapassar os 
50°C pois pode gerar rejeição da vagina por parte 
do cavalo. 
É importante ter em conta que em muitos casos, 
diferentes aspectos geram preferências 
individuais quanto a temperatura interna da VA. 
 
Pressão interna da vagina artificial: 
O grau de pressão interna da VA também tem 
efeito direto sobre a ejaculação. Deve ser 
suficientemente alta para permitir o contato e 
estimulação, mas não deve restringir a 
penetração nem a expansão do membro para seu 
estado de total ereção. 
A TEMPERATURA É MAIS IMPORTANTE QUE A 
PRESSÃO em algumas espécies (Equino). 
ANTIGAMENTE ACREDITAVA-SE QUE PRESSÃO 
ERA NECESSARIO POR ISSO VAGINAS ERAM 
EXTREMIDADE FECHADA. DEPOIS MODELOS 
BIELANSKI ABERTOS QUE SE TEM HOJE. 
 
Lubrificação: 
No momento prévio a coletar lubrificar a parte 
interna da VA com uma pequena quantidade de 
gel estéril (entre outras opções), evitando os 
lubrificantes bacteriostáticos pois podem ser 
espermicidas. 
Uma boa lubrificação favorece e pseudocopula e 
a ejaculação. 
 
Coleta: 
Pra fazer uma boa coleta precisa-se de uma égua 
em cio ou de um manequim. 
 
Coleta de sêmen com vagina artificial: égua em 
cio ou manequim. 
 
Técnica da coleta: 
Uma vez que o garanhão monta a égua ou o 
manequim, o pênis deve ser desviado pra um 
lado e introduzido na VA. 
Operador com a VA ficar distante 1,5m do 
manequim 
Aguardar animal saltar e fazer movimento de 
intromissão 
Desviar o pênis e oferecer a VA 
Deixar levemente aberta a válvula para sair 
excesso pressão 
Com a mão direita segurar a VA 
Mão esquerda que desviou o pênis colocar na 
base do pênis para sentir a passagem do 
ejaculado pela uretra 
Manter a VA na horizontal 
Após ejaculação trocar a mão da VA e abrir 
válvula 
Direcionar a VA com o copo coletor para baixo 
O operador do cavalo direcionar a cabeça para a 
direita e o operador da VA se afastar para evitar 
coices. 
 
NÃO APOIAR A VA NO ABDOMEN DO 
COLETADOR. 
Geralmente a VA deve se manter com seu 
extremo distal um pouco mais elevado, emulando 
o ducto vaginal e mantendo o mais perto possível 
da égua ou do manequim. 
 
Coleta em estação – animal com dificuldades para 
saltar. 
 
Casos especiais: diminuição da libido. 
Em alguns casos é preciso estímulo adicional que 
pode-se conseguir: 
– Fazer pressão na glande do garanhão (efeito 
cérvix) (SEM NENHUM EFEITO COMPROVADO). 
– Fazendo massagens ou colocando panos 
mornos na base do pênis . 
– Empurrando a VA em direção ao cavalo. X 
 
Possíveis complicações 
A sensação de instabilidade no garanhão pode 
inibir a ejaculação, por isso devemos conferir que 
o manequim ou a égua tenham o tamanho 
adequado. 
No caso de garanhões com problemas podemos 
ajuda-lo com éguas mais baixas segurando as 
patas e oferecendo uma superfície para morder e 
se segurar. 
 
No momento da coleta deve colocar os dedos na 
zona ventral do pênis pra sentir as pulsações 
uretrais da ejaculação, nesse momento muda-se 
a direção da VA pra facilitar a passagem do 
sêmen ao copo coletor pois o contato com o látex 
e o calor pode afetar os espermatozoides. 
 
Vantagens do manequim: 
O uso do manequim oferece uma monta mais 
estável e reduz a variabilidade das condicões 
entre as coletas, reduzindo o risco para os 
animais e pessoas. 
Se o manequim for de altura ajustável é possível 
modificar para as diferentes tamanhos dos 
garanhões. 
 
A utilização do manequim precisa de um período 
de treinamento, inicialmente uma égua em cio 
tem que ser colocada do lado do manequim 
como estímulo sexual. Após varias coletas o 
garanhão relaciona o manequim com a monta, 
então periodicamente pode-se afastar a égua até 
não precisar mais dela. 
 
Cuidado com piso escorregadio. 
 
Manequim com vagina artificial já inclusa e 
sistema de aquecimento automático. 
 
Preservativo: 
O preservativo é usado quando não temos uma 
VA disponível ou o cavalo não aceita a coleta. 
Coloca-se o preservativo no pênis do cavalo em 
total ereção e este deve ser recuperado 
imediatamente após a cobertura para evitar cair 
no chão. 
A coleta com preservativo é totalmente completa 
e representativa, mas deve-se ter em conta que 
contém mais carga bacteriana e detritos do 
exterior do pênis. 
A BORRACHA – LATEX CONTEM FORMOL, 
PORTANTO, DEVE SER LAVADO ANTES DO USO. 
O receio com a utilização do preservativo vem de 
que o contato do sêmen com o látex diminui a 
motilidade espermática Precisa-se de habilidade 
para seu uso, por isto não deve ser a primeira 
opção. Acredita-se que os cavalos que não 
aceitam a VA dificilmente aceitam o preservativo. 
 
Masturbação: 
Consiste em fazer a coleta do sêmen por meio de 
massagens no pênis do cavalo, normalmente com 
ele em estação sobre as suas quatro 
extremidades. 
 
Outros métodos: 
Consiste na utilização de fármacos para provocar 
a ejaculação e pode ser uma opção nos 
garanhões com problemas de baixa libido, 
ereção, monta ou ejaculação. 
 
Ambiente TRANQUILO; Deve-se permanecer 
abaixado com um recipiente de ampla boca, 
Aproximadamente 10 min após aplicação ocorre 
protrusão e ereção do pênis; 
 
Fármacos mais reportados 
Xilazina 
Clomipramina hidrocloride em combinação com 
Xilazina 
Imipramina; em dose baixa produz ereção e 
masturbação 
Imipramina (2mg/kg) em combinação com 
Xilazina (0,3mg/kg) produz ejaculação em 30-40% 
dos casos. 
 
PROTOCOLO IMIPRAMINA + XILAZINA 
IMIPRAMINA: 2,2mg/kg VO (estimulo alfa 
adrenérgico) 
Após 1-2h: 0,3mg/kg xilazina IV 
Emissão ocorre 3-5min após xilazina 
35-70% 
 
Potencia generandi: 
Garanhões em repouso sexual. 
Volume > 40ml. 
Concentração acima de 150 x 106 
espermatozóides. 
NTE acima de 8x109 spz. 
 
Para melhor determinar a produção espermática 
de garanhões em repouso sexual realizar duas 
coletas com 1h de intervalo. 
 
 
Ph, fita, phmetro. 
Integridade da membrana. 
Eosina amarelada 5%. 
Garanhões em repouso sexual 
Motilidade Total – > 40% 
Motilidade Progressiva >15% 
Não Corados - >60% 
pH – 5,7 e 6,3. 
 
Alterações morfológicas do espermatozóide. 
 
Karras 
1– Fixação em Metanol 
2- Secar - 30’ 
3-Coloração Rosa Bengala + Formol - 5’ 
4- Lavar água destilada corrente 
5- Sol. Adstringente casca carvalho - 1’ 
6- Lavar água destilada corrente 
7- Azul de Vitória 30” 
8- Secar. 
 
 
 
Cerovsky: 
1- Solução saturada Vermelho Congo em água 
destilada – 30-60” 
2- Lavagem em água destilada 
3- Secar 
4- Violeta de Genciana 0,5% - 5-20” 
5- Secar 
 
 
 
Principais alterações: 
Alterações de: 
Acrossoma 
Cabeça 
Peça Intermediária 
Cabeças detacadas 
Caudas fortemente enroladas 
Gotas proximais 
 
Alterações de membrana – CFDA 
 
 
Funcionalidade de Membrana – HOST 
Teste hiposmótico. 
 
 
Potencia Generandi 
Garanhões em repouso sexual 
Espermatozóides sem alteração – 40% 
Espermatozóides sem alteração de acrossoma – 
75% 
 
Viáveis= Vol X conc. X %motil x %normal 
Inverno > 1x109 esp. 
Verão > 2,2x109 esp. 
 
Exame microbiológico: 
Coleta pré secreção. 
 
 
Pseudomonas aeroginosa 
Klebsiella pneumoniae 
Taylorella equigenitalis 
 
 
 
 
 
_______________________________________ 
 
23.05.22 
 
Exame andrológico no cão: 
 
Cenário mundial: faturamento do setor pet. 
 
Reprodução de cães: 
Guias das raças. 
Cães policiais – apoio, farejador, resgate. 
Cães de pastoreio, guarda, terapia, companhia. 
 
Exame andrológico: 
Finalidades: 
Confirmação de fertilidade. 
Compra e venda. 
Controle da produção espermática diária. 
Doadores de sêmen. 
Orientação para infertilidade. 
Alteraçõestesticulares. 
Displasia coxofemoral. 
Criptorquidismo. 
Brucella canis – deve ser testado. 
 
Puberdade: 6-9 meses de idade. 
Geralmente com mudança de hábito de micção. 
Espermatozóides no ejaculado: 7-9 meses. 
Reprodutor ativo após 1 ano – concentração 
mínima com viabilidade mínima. 
Descida testicular (ao nascimento observar essa 
característica na ninhada). Pode descer desde o 
nascimento até 30-45 dias. Após isso = 
criptorquida. 
Criptorquidismo = infertilidade. 
 
Puberdade: início da produção hormonal. 
Hipotálamo, GnRH, LH, FSH. 
 
Maturidade: 
Fêmea – ovulação. 
Macho – atividade espermática completa. 
 
Fatores genéticos, ambientais e nutricionais. 
 
Exame andrológico no macho: 
Identificação. 
Anamnese – já copulou antes, já coletaram, 
tempo com o tutor, vacinação, medicação – 
corticóide. 
Exame clínico geral – ortopedia. 
Exame clínico especial. 
Diagnóstico – infértil. 
Prognóstico – capacidade de se recuperar. 
Tratamento. 
 
Cães tem frações espermáticas que são avaliadas 
separadamente. 
 
Sistema reprodutor: 
Escroto e conteúdo, pênis, prepúcio, próstata. 
Medições testiculares. 
Palpação testicular e próstata. 
Avaliação seminal. 
Ecografia do testículo e próstata. 
Provas para doenças infecciosas – Erliquiose, 
babesiose, leishmaniose, herpesvirus, brucelose. 
 
Anatomia: 
Prostata palpável transretal. 
Próstata, bulbo – uretral e cavernoso. 
Bulbo da glande. 
Osso peniano. 
Pênis – ejaculação completa. 
 
Próstata: única glândula sexual acessória no cão. 
Prostatopatias – importância clínica. 
Aumentos de volume, animais acima de 6 anos = 
hiperplasia prostática benigna. 
 
Próstata: 
Cães novos: região pélvica. 
Cães velhos: atrofia, região abdominal (sem 
hiperplasia). 
 
Tamanho do animal: 
Pequeno - <2cm. 
Médio 3cm. 
Grande 4cm. 
GG 5cm. 
 
Consistência, textura via retal. 
Bilobada, simétrica, indolor, sem irregularidades 
e consistência uniforme. 
 
Cauda do epidídimo – palpável. 
Normal = mais caudal. 
Torção = fica não palpável, centralização. 
 
Carcinoma prostático. 
 
US: mediastino, cauda do epidídimo. 
 
Porções do testículo: 
Corpo do epidídimo – dorsais ao testículo. 
Cauda do epidídimo – palpável. 
Testículo possui posição horizontal. 
Ductos deferentes – mediais ao testículos. 
 
Exame especial: 
Inspeção e palpação. 
Testículos ovais com eixo oblíquo longo dirigido 
dorsocaudalmente. 
Presença. 
Tamanho: hiperplasia, atrofia. 
Consistência: orquite, tumores, cistos. 
Sensibilidade: orquite aguda, torção. 
Aderências: orquite. 
 
Medições: Acompanhamento clínico. 
 
Pênis: 
Osso peniano. 
Área vascular bulbo da glande. 
 
Avaliação cópula e libido. 
Cortejo. 
Identificação do cio (olfato, feronômio – metil-
hidroxibenzoato). 
Cópula. 
Swab de secreção vaginal de cadela no cio. 
Geralmente precisa só na primeira coleta que é a 
mais difícil. 
 
Cópula: 
Primeiro estágio: coito. 
Segundo estágio: ejaculação por gotejamento. 
 
Ejaculado: terceira porção não fértil. 
Descartamos. 
Importante apenas para medir o volume total. 
 
Segunda porção é a que coletamos. 
 
Bulbo peniano: 5-60min acoplados. 
 
Acasalamento natural: 
Monta. 
Movimento pélvico e introdução do pênis. 
Ereção: inchaço do pênis e bulbo. Primeira fração. 
Rotação e ejaculação. Segunda fração. 
Amarrado. Terceira fração. 
Travagem do laço. 
 
Infertilidade: 
Impotência coeundi: 
Incapacidade de copular ou libido. 
Baixa ou nenhuma libido, ou libido ok mas com 
incapacidade de copular. 
 
Impotência generandi: 
Incapacidade de fertilizar. 
Alterações hormonais ou espermáticas. 
 
Impotência coeundi: 
Estímulo insuficiente. 
Dor óssea, dor prostática. 
Medo. 
Deficiências hormonais. 
Manejo de tutores. 
Idade. 
Drogas. 
Doenças. 
Raças. 
 
Comportamento sexual: 
Ambiente: dominância, tutores, piso, luz, barulho. 
Experiência: jovens/adultos. 
Fêmea seletiva. 
 
Impotência generandi: 
Desordens funcionais. 
Nenhuma ou baixa de espermatozóides no 
ejaculado. 
Azoospermia com libido ok. 
Oligozoospermia. 
Teratozoospermia – alta quantidade de defeitos. 
 
Coleta de sêmen: 
Material – mesa térmica com placa aquecida. Dos 
cães suportam uma maior queda de temperatura, 
mas mesmo assim precisa mesa térmica. 
Banho Maria de 35-37 °C para armazenamento. 
Porções coletadas. 
Pipetas. 
Corante para exame morfológico. 
 
Métodos de coleta: 
Manipulação digital/ massagem. 
Eletroejaculação (não muito eficiente). 
Vagina artificial com fêmea em cio. 
Colheita do fundo vaginal. 
Colheita cauda do epidídimo. 
Excitar o cão, tracionar o prepúcio até caudal ao 
bulbo da glande – deve ser exposto. 
Se não expor todo o bulbo – lesões. 
 
Estímulo visual ou odor. 
Limpeza da região. 
Movimentos de pressão atrás do bulbo da glande. 
Evitar contato com material da coleta – mucosa 
sangra facilmente. 
 
Primeira fração: pré-espermática (plasma). 
Origem prostática. Limpeza e estabilização do ph 
da uretra. 0,1 – 2 ml. 1-2min. 
 
Segunda fração: espermática (sêmen). Origem 
epididimária. Rica em espermatozóides. 0,1 a 
4ml. 30-60seg (cão imóvel). 
 
Terceira fração: prostática (plasma). Origem 
prostática. Diluidor natural. 1 a 25ml. 10-45min 
(tenta girar a perna durante a ejaculação). 
 
Falhas: 
De exposição. 
Tempo de exposição. 
Aplicação de força excessiva. 
Coleta fria. 
Local de coleta inadequado. 
Presença de observadores. 
 
Avaliação: 
Imediatamente: 
Volume, aspecto, coloração. 
Motilidade, vigor, concentração, morfologia. 
Ph e osmolaridade. 
 
70% de motilidade. 
Vigor 3. 
70% de espermatozóides normais (10% defeitos 
maiores, 20% defeitos menores). 
4-400 x 106 espermatozóides/ml. 
Ph = 6,3 a 7. 
 
Fatores de produção: 
Idade. 
Tamanho testicular e próstata. 
Frequência da coleta. 
Repouso sexual – mais de 10 dias diminui a 
produção. 
Cães em coleta: 25% menos células. 
 
Peso corporal. 
Largura testicular – mais epitélio para produção. 
Volume do sêmen. 
Produção espermática. 
 
Inseminação artificial: 150 – 200 x106 
espermatozóides totais – dose inseminante. 
 
 
_____________________________________ 
 
30.05.22 
 
Espermograma: 
Características físicas do ejaculado. 
 
Manual conselho brasileiro de reprodução. 
 
Colheita e exames biológicos do sêmen: 
Colheita espécie específica. 
 
Exame macroscópico do ejaculado: 
 
Volume: 
Copo graduado (ml) ou balança. 
 
Aspecto: 
Cremoso. 
Cremoso-leitoso. 
Leitoso. 
Leitoso-seroso. 
Seroso. 
Seroso-aquoso. 
Aquoso. 
 
Relação com concentração: decrescente. 
 
Odor: suis generis (clara de ovo). 
Cor varia de acordo com teor de riboflavina na 
dieta – branco a marfim ou amarelado. 
Presença de células sanguíneas, partículas de pus, 
vesiculite. 
 
Exame microscópico do ejaculado: 
Movimentação: 
Movimento de massa (turbilhão): ruminantes e 
aves. 
Movimento (motilidade) individual: movimento 
progressivo, movimento local, imóveis. 
Lâmina + lamínula aquecidas (37°C). 
 
Mobilidade sêmen fresco: 
70% Bovinos e equinos. 
75-80% Bubalinos, suínos, aves e caninos. 
80% Ovinos, caprinos. 
 
Vigor: intensidade que esses espermatozóides 
móveis passam pelo campo de visão. 
 
Concentração: câmara de neubauer. 
 
Exame morfológico: corar. 
 
Turbilhão ou movimento de massa: 
Bovinos e ovinos (++). 
Pequeno volume de ejaculado para grande 
concentração de sêmen. 
 
Motilidade 200x 
Vigor 400x 
 
PH: 
Lesões de membrana. 
Lesões na mitocôndria. 
Queda na mobilidade. 
 
Fazer 2 lâminas por animal e realizar média. 
 
Volume: determinado diretamente no copo 
coletor. 
Expresso em ml. 
Varia conforme espécie, método de coleta, 
regime de serviços, tempo de excitação, condição 
da coleta, sazonalidade, puberdade... 
 
Volume dos ejaculados: 
Touro 0,5 – 14ml (5ml). 
Carneiro 0,5-3ml (1ml). 
Bode 0,2-2ml (1ml). 
Garanhão 40-320ml (75ml). 
Porco 125-500ml (200ml). 
Cão 2-4ml. 
Galo 0,5-1,5ml. 
 
Aspecto: 
Avaliação visual. 
Cor e aparência (consistência). 
Cores: branca, marfim, amarelada, avermelhada, 
marrom, cinza escuro (sujidades). 
 
Consistência: cremosa, leitosa, opalescente, 
serosa, aquosa. Depende da concentração 
espermática. 
 
Lesões na uretra, prepúcio, vesiculites – lesões 
sanguinolentas. Endoscópio. 
 
Líquido seminal – mantém PH. 
 
Cremoso (denso) >1.000.000 sptz/mm3. 
Leitoso (semi-denso) 500.000 a 1.000.000. 
Seroso (ralo) 200.000 a 500.000. 
Aquoso (oligospérmico) <20.000. 
 
PH 6,8 – 7,2 (neutralidade). 
Papel indicador. 
Variação: baixa densidade espermática, 
inflamações (alcalino), substâncias estranhas. 
 
Turbilhonamento: ondas de espermatozóides 
formando verdadeiras cristas que aparecem 
como linhas mais escuras nos pontos em que se 
encontram com os outros. 
Relação entre concentração, motilidade e vigor. 
Ver na ponta da lâmina os turbilhonamentos. 
 
Gota em microscopia 40x 
5 = deslocamento intenso, ondas espessas. 
4 = ondas com rápido movimento. 
3 = ondas aparentes, movimentos moderados. 
2 = ondas em movimento pouco perceptíveis. 
1 = não tem ondas imóveis. 
 
Motilidade: 
Percentual de espermatozóides da amostra 
avaliada imediatamente após a colheita ou após a 
criopreservação do sêmen (nesse caso o objetivo 
é de verificar a proporção de espermatozóides 
que mantiveram a motilidade após as injúrias da 
conservação). 
 
Proporção estimada subjetivamente pelo 
microscópico óptico de contraste de fase ou 
forma objetiva (análise computadorizada). 
 
Diluente aquecido: 
10-40x em 10x. 
Lâmina + lamínula ou diluído em solução de 
citrato de sódio. 
Fotomicrografia. 
Computadorizada – CASA. 
 
Métodos de avaliação de motilidade: 
Microscópico óptico. 
CASA. 
Método fotográfico. 
Swin up – baixa eficácia (subir gradiente de 
concentração, separação espermática). 
 
Motilidade – forte relação com fertilidade. 
 
Variações na espermatogênese: 
Aumento da motilidade na estação reprodutiva. 
A qualidade do sêmen avaliada também na 
morfologia, potencial de membrana mitocondrial 
e integridade de membrana aumentada no 
inverno para o verão. 
Na estação reprodutiva: as características 
espermáticas apresentam melhores valores de 
integridade de acrossoma e mais 
espermatozóides com maior potencial de 
membrana mitocondrial. 
 
Vigor: força do movimento ou velocidade com 
que os espermatozóides se movimentam. 
 
Limites: Bovino, ovino, equino – mínimo vigor 3 
(escala CBRA). 
 
Walton: porcentagem 
5 = todos ou quase todos movimentos com 
movimento progressivo. 
4 = 75% com movimento progressivo. 
3 = 50% com movimento progressivo e 
oscilatórios e metade imóveis. 
2 = movimento lento e alto número de imóveis. 
1 = apenas movimentos oscilatórios. 
0 = ausência de móveis. 
 
CBRA: padrão de movimento 
5 = Progressivo retilíneo e muito rápido. 
4 = Progressivo retilíneo e rápido. 
3 = intermediário. 
2 = lento. 
1 = exclusivamente oscilatório. 
 
Concentração: 
Número de espermatozóides por mm3. 
 
Método para determinação: 
Câmara de contagem (neubauer). 
Espectrofotometria. 
Micro-cell-conter. 
CASA. 
Varia conforme fatores intrínsecos e extrínsecos. 
 
Número de fêmeas para inseminar a fresco. 
Número de doses de sêmen congelado. 
 
Hemocitômetro: 
Diluir água destilada ou formol salina. 
Contar no “L” invertido. 
 
Diluições: 
Bovinos 1:200 
Ovinos e caprinos 1:400 
Suinos 1:100 (ejaculado total) e 1:200 (fração 
rica). 
Equinos 1:10 – 1:100. 
Caninos 1:20 – 1:100. 
 
Contar na diagonal ou cada canto e centro. 
 
Altura da câmara, área de cada quadrado, 
diluição da amostra. 
 
Equipamentos: fotômetro, espermiodensímetro, 
spermacue. 
 
50 uL/9,95ml solução formol salina 1:200 
100 uL/9,99ml solução formol salina 1:100 
 
Microscopia óptica com contraste de fase. 
 
Concentração = número de espermatozóides 
contados/ (1/10 x A/25 x 1/d). 
D = diluição. 
A = número de quadrados da área contada. 
 
Diluição 1:20 
Conte os dois lados da câmara e faça a média. 
Sempre que a diluição efetuada for de 1:20 basta 
multiplicar o n (número médio contado nos 
retículos) por milhão e tem-se direto a 
concentração por ml. 
 
______________________________________ 
 
Câmara de neubauer – escolher qual lado de cada 
quadrado considerá como um L ou um L 
invertido. 
Ela tem 2 lados e deve-se fazer nos dois e depois 
uma média. 
 
Utiliza-se a borda da gota para ver o 
turbilhonamento em ruminantes. 
 
________________________________________
___ 
 
06.06.22 
 
Avaliação da morfologia espermática: 
 
Corantes: coloração apenas pinta a célula – 
melhor visibilidade. 
Coloração supravitais – mostra diferença entre 
célula viva e morta. Eosina em equinos e bovinos. 
 
 
 
Nomenclatura: 
Aspermia é a ausência completa da ejaculação. 
Oligospermia caracteriza a situação em que o 
volume do ejaculado está abaixo do fisiológico. 
Oligozoospermia caracteriza a situação em que a 
contagem de espermatozóides no ejaculado está 
abaixo do fisiológico. 
Azoospermia caracteriza a situação em que 
nenhum espermatozóide é encontrado no 
ejaculado. 
Astenozoospermia é um dos mais comuns 
achados em reprodutores inférteis caracterizados 
pela redução ou ausência da motilidade 
espermática. 
Teratozoospermia é uma condição caracterizada 
pela presença de células espermáticas de 
morfologia anormal. 
 
Azoospermia 
Pode ter duas origens: 
Falha na espermatogênese. 
Falha no transporte espermático. 
 
Oclusões podem ocorrer no garanhão, 
touro/carneiro e cão. 
 
Determinação de fosfatase alcalina. 
 
Fluido seminal com origem testicular > 1000 UI/L. 
Ejaculação parcial ou obstrução parcial 100 – 
1000 UI/L. 
Falha na ejaculação ou obstrução total < 100 UI/L. 
 
Morfologia espermática – procedimentos. 
Esfregaços corados. 
Colorações específicas: acrossoma, diferenciação 
entre vivas e mortas. 
Avaliação microscópica de 1000x – objetiva de 
10x + 100x. 
Contagem de 200 células – valor vai ser referente 
a essas 200. 
 
Esfregaços em lâminas limpas pré aquecidas 
37°C, ângulo de 45°C e é puxada. 
 
3 lâminas/amostra. 
Secagem: ar ou calor brando (mesa térmica 5min 
seca). 
Armazenagem e coloração posterior. 
Lâmina com borda fosca. 
 
Coloração vermelho-congo. 
Rosa-bengala. 
Panótico rápido. 
Eosina-nigrosina (difere vivos e mortos). 
 
Preparação úmida: morfologia sem coloração 
utilizando microscópico com contraste de fase. 
Bordas das células são destacadas. Deve-se 
utilizar uma solução que paralise as células para 
que fiquem imóveis. 
 
Colorações supravitais: 
Eosina, Eosina-nigrosina e fastGreen. 
De acordo com a permeabilidade da membrana. 
Membrana íntegra não cora. 
Membrana lesada – são corados; células mortas. 
Quer dizer que já vieram do ejaculado mortas. 
 
Avaliação da Funcionalidade da membrana: 
Choque hiposmótico: 
Diluição de água destilada (mesma da 
concentração). 
Lesados = retos. 
 
Viabilidade espermática: 
Sondas fluorescentes: 
Carboxifluoresceína (verde) – membrana 
citoplasmática. 
Iodeto de propídio (vermelho) – membrana 
nuclear. 
Lesados vermelhos ou com as 2 cores (semi-
lesados). 
 
Teste hiposmótico: 
Espermatozóides com uma membrana funcional 
quando expostos a soluções hiposmóticas sofrem 
um aumento no seu tamanho (tentativa de 
estabilizar o equilíbrio osmótico), produzindo um 
inchaço típico na região da cauda. 
 
Solução hiposmótica: Citrato de sódio (7,35g), 
frutose (13,5g), água destilada (1000mL). 
Solução hiposmótica para sêmen de equino: água 
destilada. 
 
Passo a passo: 
0,1 mL de sêmen in natura em 1ml de solução. 
Incubar a 37°C (30-60’). 
Colocar uma gota do material entre lâmina e 
lamínula. 
Avaliar 200 espermatozóides em microscópio de 
contraste de fase (400x). 
Resultado expressoem percentual de 
espermatozóides positivos ou reativos ao teste 
hiposmótico. 
Subtrair o percentual de espermatozóides com 
cauda dobrada encontrados na morfologia da 
amostra in natura. 
 
Células vivas = inchaço e se torcem. 
Cauda torcida e cauda inchada. 
 
 
Pontuar todas as formas de cauda inchada. 
Determinar o número de espermatozóides com 
deformidades de cauda antes do exame. 
 
 
 
Coloração pelo Vermelho congo: 
1 – identificar a lâmina. 
2 – após a lâmina seca, imergia ou colorir com a 
solução de vermelho congo por 1min. 
3 – lavar suavemente em água corrente pela 
parte de trás da lâmina e secar. 
4 – imergir ou cobrir com a solução de violeta de 
genciana por 30seg. 
5 – Lavar em água corrente novamente e secar. 
6 – avaliar em imersão (aumento 1000x). 
 
Não diferencia viva de mortas. 
Mostra alterações morfológicas. 
Dificilmente utilizada a campo. 
 
Eosina-negrosina (integridade da membrana): 
1 – identificar a lâmina. 
2 – colocar 1 gota de sêmen (ideal volume não 
superior a 20uL). 
3 – Colocar uma gota de corante (observar se já 
estão em solução misturada). 
4 – Distender o esfregaço. 
5 – Secar. 
5 – Avaliar em aumento de 400x ou imersão 
(morfologia 1000x). 
 
Eosina cora de vermelho células com membrana 
lesadas. 
Negrosina faz contraste verde/branco = células 
com membrana integra. 
Se metade está verde = contar como morta. 
Contar 200 células e dentro delas vão ter vivas e 
mortas e alterações. 
 
Morfologia espermática na Preparação úmida: 
3-5 gotas de sêmen, em solução 1ml de formol 
salina tamponada, previamente aquecida a 37°C. 
Conservar amostras a 5°C. 
Colocar uma gota de sêmen entre lâmina e 
lamínula (limpas). 
Efetua-se leve pressão com papel filtro para 
retirar excesso de líquido. 
Fixar bordas com esmalte cosmético. 
Avaliação de 200 células no microscópio de fase 
ou interferência de fase. 
 
Coloração rosa de bengala: 
Esfregaço. 
Uma camada de cloramina T (5% em água 
destilada). 
Deixar descansar por 5min. 
Lavar em álcool 95%. 
Mergulhar na solução de cristal violeta (25%). 
Deixar descansar por 8min. 
Lavar em álcool 95%. 
Mergulhar na solução de rosa bengala (1%) por 8 
seg. 
Lavar com água destilada. 
Secar e avaliar. 
 
 
Coloração Azul Trypan e Giemsa: 
O trypan blue é um corante vital que detecta 
espermatozóides mortos com membrana lesada, 
corando-os em azul, enquanto que íntegros não 
se coram. 
O Giemsa indica a presença ou ausência do 
acrossoma, corando em rosa os acrossomos 
intactos. 
 
Só azul = membrana lesada e acrossomos lesado. 
Só rosa = membrana íntegra e acrossomos 
intactos. 
 
 
 
Passo a passo: 
Em tubo cônico, 20 uL de trypan blue 0,4% 
acrescidos de 20 uL de sêmen e incubados em 
banho Maria a 37°C por 15min. 
Após, adiciona-se 2ml de talp-sp e as amostras 
são submetidas a centrifugação por 15min a 
800G, por duas vezes. 
O pellet é ressuspendido, o esfregaço 
confeccionado e a lâmina seca à temperatura 
ambiente. 
Após serem fixadas em metanol por 5min e 
estarem secas, as lâminas são imersas overnight 
(noite toda) em solução corante de Giemsa, 
preparada em cubeta plástica com 27ml de água 
deionizada acrescida de 3ml da solução estoque 
de giemsa. 
 
Os espermatozóides são classificados como: 
I. Vivos (TBGV) – acrossomo corado em rosa pelo 
giemsa e região pós-acrossomal não corada. 
II. Mortos (TBGM) – acrossomo corado em rosa e 
região pós-acrossomal corada em azul escuro 
pelo trypan blue. 
III. Reação do acrossomo verdadeira (TBGRAV) – 
acrossomo e região pós-acrossomal não corados. 
IV. Reação de acrossomo falsa (TBGRAF) – 
acrossomo não corado e região pós-acrossomal 
corada em azul. 
 
Pelo laudo não é necessário diferenciação de 
vivos-mortos. 
Para informação é importante – machos com 
infertilidade. Informação mais completa. 
 
Se a motilidade está boa – nem perder tempo 
diferenciando vivo-morto. 
 
Características morfológicas do sêmen. 
Espermatozóide normal: 
Cabeça, parte equatorial, pescoço, pela 
intermediária, peça principal, peça final. 
 
 
 
 
 
Inserção da cauda central no pescoço. 
Inserção abaxial (mais lateral) = defeito. 
 
Defeitos na cabeça: 
Alteração no material genético. 
 
Morfologia espermática – classificação por 
segmentos: 
Defeitos de cabeça. 
Defeitos de cauda: 
Peça intermediária. 
Peça principal. 
Associadas a cauda. 
 
Total de espermatozóides anormais. 
Total de espermatozóides normais. 
 
Localização da lesão: 
Defeitos primários: 
Espermatogênese. 
Testicular: cabeça, peça intermediária e principal, 
gota proximal e cabeça solta. 
Se desprenderam dentro do ducto seminífero 
sem cauda. 
 
Defeitos secundários: 
Não terminam sua morfologia. 
Trânsito do epidídimo: 
Gota distal, cauda dobrada com gota, cabeça 
solta. 
 
Defeitos maiores: 
Defeitos que provocam redução significativa na 
capacidade fecundante. 
Até 10% permitido. 
 
Cabeça e acrossomo: 
 Grânulos no acrossomo e variações. 
 Subdesenvolvidos. 
 Cabeça isolada anormal. 
 Contorno anormal. 
 Estreito na base. 
 Cabeça piriforme. 
 Pequena anormal. 
 Pouch formation (vacúolos na cabeça). 
 
Peça intermediária: 
 Gota proximal. 
 Fibrilação, edema, pseudogota. 
 Peça intermediária rudimentar. 
 
Peça principal: 
 Cauda fortemente dobrada. 
 Formas teratológicas. 
 
Defeitos menores: 
Defeitos que provocam pouco ou não tem efeito 
sobre a capacidade fecundante dos 
espermatozóides. 
Até 20% permitido. 
Se perdem no próprio tubo da fêmea. 
Mobilidade. 
 
 Cabeça delgada. 
 Cabeça gigante, curta larga e pequena 
normal. 
 Cabeça isolada normal. 
 Defeitos de implantação. 
 Cauda dobrada. 
 Gota distal. 
 Cauda enrolada na porção terminal. 
 
 
 
Defeitos maiores: 
Defeitos de acrossomo: 
 
 
Defeito no acrossomo – Knobbed. 
Dobra a ponta do acrossoma ou há falta de 
tecido. 
Degeneração de acrossomo. 
 
 
Grânulo persistente no acrossomo: 
Defeito de caráter hereditário, pode conduzir a 
esterilidade. 
Detectado como um ponto refringente na 
margem anterior da cabeça do espermatozóide. 
Detectada em bovinos, suínos, ovinos e caprinos. 
 
 
Tratamento com corticóide. 
Todos chegam ao oviduto mas não fazem a 
fertilização. 
Taxa de prenhez abaixo de 10%. 
 
Diadema: 
Formação de vesículas na região equatorial da 
cabeça do espermatozóide, dando aspecto de 
diadema. 
Ocorrem invaginações na membrana nuclear, 
provavelmente por rarefação na cromatina. 
Descrita em bovinos e suínos, geralmente em 
quadros de degeneração testicular. 
 
 
Vacúolos nucleares ou diadema: 
Pode ocorrer em bovinos, suínos, coelhos, 
equinos e humanos. 
Em contraste de fase, verifica-se estruturas 
arredondadas, vesículas, como um colar. 
Em amostras coradas (Giemsa, HE) o defeito não 
é visualizado, a menos que os vacúolos sejam 
grandes. 
Causas: 
Doenças virais, produtos tóxicos, estresse, 
condições climáticas adversas. 
Bovinos, tratamentos com dexametasona. 
 
Implantação abaxial: 
Suínos e equinos = normal implantação abaxial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As cabeças piriformes, de contorno anormal e 
estreitas na base são relacionadas a infertilidade. 
Em elevado número, geralmente estão associadas 
a casos de degeneração e hipoplasia testiculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fase de peri-puberdade: 
Gota distal e cauda dobrada. 
Em touros jovens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medusas: Núcleos de células de linhagem 
espermatogênica com cílios (degenerações). 
Células primordiais: linhagem espermatogênica, 
células arredondadas, esferoidais. 
Células gigantes: multinucleadas. 
Leucócitos: processo inflamatório. 
Hemácias: hemorragias. 
Células epiteliais de mucosas – descamação da 
uretra. 
 
Exames complementares: 
Microbiológica: 
Esmegma prepucial. 
Pré-secreção seminal, sêmen, uretra. 
Considerar floragenital: saprófitas. 
 
Sorológicos: 
Anticorpos específicos contra agentes etiológicos 
de infecções genitais: 
Brucelose, BVD, IPV/IBR, Anemia infecciosa... 
 
 
 
 
9 milhões* 
 
Diagnóstico e conclusão: 
Aptos. 
Questionáveis. 
Inaptos. 
 
Considerar número de exames, situação pode ser 
temporária ou permanente (verificar em 60 dias, 
depende da lesão). 
Considerar finalidade de utilização: monta natural 
ou doador de sêmen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27.06.22 
 
IMPOTÊNCIA COEUNDI E GENERANDI 
 
Avaliação clínica prévia a coleta. 
Teste de libido. 
 
Formas de infertilidade no macho: 
 
Impotência coeundi: 
Redução completa de interesse sexual e 
inabilidade à copula. 
 
Impotência generandi: 
Inabilidade ou habilidade reduzida de fertilizar 
devido a patologias do testículo, ductos 
mesonéfricos e glândulas acessórias. 
Lesões no epitélio germinativo ou todo ducto 
deferente, epidídimo, uretra – obstrução. 
 
Fotoperíodo vai controlar a melatonina que tem 
influencia no GnRH. 
 
Impotência coeundi: 
Pode ter como etiologia: 
 Anomalias congênitas. 
 Inflamações. 
 Hematoma peniano. 
 Tumores. 
 Hemorragias. 
 Prolapso prepucial. 
 Outras alterações. 
 
Quais são os recursos sensoriais e 
comportamentais importantes no macho? 
Visão, olfação, gustação, audição – identificação 
da fêmea no cio. 
Cortejo – fase de excitação. 
Monta – introdução e ejaculação. 
 
Deposição do sêmen: 
Suíno – corpo uterino. 
Bovino – fundo de saco vaginal. 
Equino – cérvix. 
 
Fatores envolvidos na cobertura: 
Visuais. 
Olfativos: ferormônios, reação de flehmen. 
Auditivos: mugido – amedrontar outros animais 
também. 
Endócrinos: teores de testosterona, equilíbrio 
hormonal. 
Genéticos: raças zebuínas – melhores a noite; 
raças taurinas. 
Ambientais: aumento da temperatura e umidade, 
frio. 
Fatores nutricionais. 
Variações individuais: teste de capacidade de 
serviço (quantas vezes consegue saltar na fêmea). 
Inibição da sexualidade: 
Dominância, agressividade, aprendizado sexual. 
Equinos – distúrbios na ejaculação. 
 
Manejo de luz – aumento da luz artificial para 
garanhão – quando baixa as horas de luz ocorre 
efeito rebote e diminui muito as ações hormonais 
e rendimento. 
 
Fatores que afetam o desejo sexual e habilidade 
de copular: 
 Nutrição: 
Deficiência nutricional: Diminui circunferência 
estrotal e a concentração de espermatozóides. 
Perda progressiva de interesse sexual. 
Atraso na puberdade. 
 
Excesso nutricional: 
Depósito de gordura no cordão espermático. 
Diminui termorregulação e espermatogênese. 
 
Deficiência protéica: 
Menos de 2% de PB na ração diminui a libido e a 
produção de espermatozóides em bovinos e 
ovinos. 
 
Deficiência de vitamina A: 
Parada da espermatogênese e atrofia do epitélio 
seminífero. 
Exigência diária = 100ml/Kg/PV/dia. 
 
Minerais: zinco, ferro e manganês 
 
 Doenças sistêmicas (agudas e crônicas). 
 
 Idade (animais muito jovens ou velhos): 
Jovens: imaturidade sexual. 
Velhos: diminuição dos níveis de testosterona, 
diminuição da condição corporal, senilidade, 
artrites. 
 
 Fatores psicológicos: 
Relacionados a dor. 
Equinos são mais susceptíveis. 
 
 Deficiências hormonais: 
Baixos níveis de tireoxina (tireoidectomia em 
touros e garanhões ocasiona impotência). 
Baixos níveis de gonadotrofinas e de 
testosterona. 
 
Lesões de tendão, articulações, nervos e 
músculos: 
Laminites. 
Lesões de medula. 
Síndrome espástica. 
Luxação de patela. 
 
Fibroma interdigital, pernas de dançarina, 
defeitos de casco, defeitos de jarrete. 
 
Anormalidades de pênis e prepúcio: 
Anomalias congênitas no desenvolvimento. 
Pênis curto (expõem menos de 25cm; 
hereditário). 
Desvio de pênis: 
Persistência do frênulo – não deixa estender; 
congênito. 
Espiral. 
Desvio ventral. 
Pênis duplo. 
 
Anomalias congênitas: 
Agenesia/micro/mégalo/fissura pênis. 
Hipospadia/epispadia uretra (abertura). 
Intersexualidade: hermafroditismo e pseudo-
hermafroditismo. 
 
Transtornos inflamatórios: 
Balanopostite: Processo inflamatório do pênis 
(balanite) e prepúcio (postite). Ocorre em 
touros/cachaços. 
 
Fatores predisponentes: 
 Prega prepucial exagerada. 
 Irritações no prepúcio. 
 Ferimentos. 
Principais raças bovinas: Brahma, angus, 
hereford. 
Suinos: divertículo prepucial. 
 
Agentes causadores: 
 Campylobacter fetus (criptas). 
 Actinomyces pyogenes (abscessos). 
 Mycobacterium bovis. 
 Pseudomonas aeruginosa (equinos). 
 IBR/IPV (herpesvírus I). 
Lesões ulcerativas (10 dias). 
Infecção permanente. 
Transmissão: IA e coito. 
 
 Trypanosoma equiperdum: 
Transmissão: coito. 
Lesões circulares. 
Edema de pênis e prepúcio. 
 
 Habronemose (filarídeos): 
Transmissão: moscas. 
 
 Miíases (infecções secundárias). 
 Estrongiloides (migração de larvas). 
 
Tratamento balanopostite: 
Repouso sexual. 
Lavagem prepucial. 
Antibióticos parenterais. 
Reparação cirúrgica. 
 
Acrobustite: 
Alteração do prepúcio e óstio prepucial. 
Eversão do prepúcio. 
Normal = Angulação de 30-40°C em relação a 
linha abdominal, variando entre raças. 
 
Fimoses: 
Comprometimento da exposição do pênis. 
Adquiridas por traumas. 
Pode ser congênita. 
Umbigo longo (bos indicus). 
Estenoses (procedimento cirúrgico). 
 
Parafimose: 
Comprometimento da retração do pênis. 
Lesões de medula. 
Raiva. 
Lesão do músculo retrator do pênis. 
Tranquilizantes que relaxam o pênis (equinos = 
derivados de acepromazina = lesiona e não 
consegue retrair – edema por consequência). 
Prognóstico: reservado (necrose do pênis = 
amputação). 
Tratamento: compressa fria – aumento da 
abertura prepucial – manter pênis limpo e úmido. 
 
Ruptura de pênis: 
Bovinos. 
Coito e traumas. 
Retirada do hematoma em uma semana. 
Pós-operatório: evitar aderência. 
 
Cálculos uretrais: 
Mais comum em cães e gatos. 
Também em ovinos e caprinos. 
 
Neoplasias de pênis e prepúcio: 
Carcinoma de células escamosas: 
Equinos (áreas despigmentadas). 
Esmegma (predispõem aparecimento). 
Remoção cirúrgica (pouca metástase). 
 
Papilomatose no bovino. 
Tumor venéreo transmissível (TVT) no cão. 
Hemangioma nos pequenos ruminantes. 
Neoplasia benigna – células endoteliais 
vasculares. 
Carcinoma, angiomas, melanomas no equino. 
 
Impotência generandi: 
Inabilidade ou habilidade reduzida de fertilizar 
devido a patologias do testículo, ductos 
mesonéfricos e glândulas acessórias. 
 Falha na espermatogênese. 
 Mais difícil de localizar a lesão. 
 
Principais afecções: 
 Degeneração testicular. 
 Hipoplasia testicular. 
 Cripdorquidismo. 
 Aplasias. 
 Orquite. 
 Epididimite. 
 Afecções das glândulas anexas. 
 Tumores. 
 
Degeneração testicular: 
Patologia de maior incidência em animais de 
interesse zootécnico. 
Processo patológico que acomete toda linhagem 
seminal. 
 
Espermatogônia – espermatócito – erpermátide – 
espermatozóide. 
 
Epitélio seminífero muito sensível a variações. 
Desenvolvimento rápido da patologia (poucos 
dias a horas). 
Recuperação lenta da patologia (semanas ou 
meses). 
Início do processo – reversível. 
 
Corrigirmos – 60 dias até reestabelecimento dos 
índices normais. 
 
Aumento da temperatura testicular – aumento 
do metabolismo – hipóxia (aumento da presença 
de vacúolos, diminuição da consistência, 
aumento de volume) – degeneração testicular. 
 
Causas: 
Calor (aumento da temperatura testicular). 
 
Fatores: 
 Ambientais (temperatura e umidade). 
 Febre. 
 Dermatites escrotais (ectoparasitas). 
 Acúmulo de gordura. 
 Edema e hematoma de escroto. 
 Frio. 
 Doenças sistêmicas. 
 Traumas (perfurações, biopsias). 
 Castrações unilaterais. 
 Lesões vasculares – torções (cavalos de 
corrida). 
 Varicocele. 
 Viagens. 
 Obesidade. 
 Conformação escrotal. 
 Idade (fibrosee calcificação testicular). 
 Genéticos. 
 
Sintomatologia degeneração testicular: 
 Variada (depende do grau). 
 Queda da fertilidade, no entanto não 
compromete o desejo sexual. 
 Flacidez testicular, diminui +/- 1 cm a 
circunferência testicular. 
 Casos crônicos (fibrose e calcificação). 
 Espermiograma (50 em 50 dias). 
 Volume: não alterado. 
 Concentração: diminui de 1/3 a 1/2. 
 Motilidade: diminuída. 
 Patologia: casos moderados: 15%. 
 Moderados a graves: 20-30%. 
 Graves: 35 a 60%. 
 
Patologia espermática: 
 Patologia da cabeça. 
 Gota citoplasmática proximal (começo e 
fim). 
 Peça intermediária. 
 
Histopatologia: 
Presença de células gigantes multinucleadas. 
Células imaturas com núcleos picnóticos. 
 
Prognóstico: 
Depende da causa, do tempo de exposição e da 
condição do animal. 
 
Tratamento: 
 Correção da causa. 
 Descanso sexual. 
 Boa alimentação (proteína e vitamina A). 
 Boa pastagem com sombreamento. 
 Cura de 3-6 meses. 
 Hormonioterapia (não indicado). 
 
______________________________________ 
 04.07.22 
 
CONFORMAÇÃO DA BOLSA ESCROTAL: 
 
 Incapacidade de termorregulação. 
 Testículo pendular – (deve ficar na linha 
dos jarretes no máximo) afeta a 
termorregulação – músculo cremáster vai 
ter que contrair muito. 
 Incidência de lesões – bolsa muito 
próxima ao chão. 
 Ectoparasitas – cascas e feridas – miíase. 
 Lesões na ponta do escroto – próximo a 
cauda do epidídimo – gota citoplasmática 
e cauda fortemente dobrada (lesões por 
alta temperatura). 
 Gota distal – falha dentro do trânsito no 
epidídimo. 
 
 Hidrocele uni ou bilateral: 
Acúmulo de líquido ao redor do testículo 
(túnicas). 
Líquido produzido e drenado normalmente – há 
uma falha – má drenagem linfática desse líquido 
– acúmulo e hidrocele. 
 
 Edema na bolsa – equino. 
Garanhão solto em manada. 
Manejo inadequado – monta dirigida – fêmea 
arredia, coices – lesões, moscas. 
Acúmulo de sangue por lesão de plexo 
pampiniforme. 
Dor a palpação. 
 
 Hérnia escrotal: 
Alças intestinais vão para dentro da bolsa e 
testículo fica pressionado. 
Pode ser hereditária. 
 
 Varicocele nas veias testiculares: 
Palpação da cabeça do epidídimo – nos vasos 
acima dela. 
Aumento desses vasos. 
Afeta a termorregulação – queda na produção 
espermática. 
 
 Acúmulo de gordura no testículo: 
Dieta de alta energia para acelerar o ganho de 
peso. 
Depósito de gordura – concentração espermática 
menor. 
Massa mais densa. 
Maior peso – mais problemas locomotores. 
 
Migração da larva Strongyllus. 
 
 Torção testicular: 
Equinos atletas. 
Equino já tem 1 testículo menor que o outro. 
Direito é 20-30% menor. 
Maior capacidade de rotacionar. 
Contrai muito no exercício (retrai). 
Lesão de tecido intersticial – baixa testosterona e 
baixa libido. 
 
 Hipoplasia testicular: 
Baixo desenvolvimento do testículo/gônada. 
Menor tamanho testicular, número de túbulos 
seminíferos e células germinativas. 
Hipoplasia ovariana – US. 
Menor concentração espermática. 
 
Origem: 
 não há migração das células germinativas 
primordiais. 
 há migração destas células para as 
gônadas, mas não iniciam mitoses nos 
testículos. 
 há migração destas células, iniciam 
mitoses mas se degeneram depois de 
certo tempo. 
 
3 TIPOS 
 Clássica 
 Baixa resistência das células germinativas: 
falha na barreira hematotesticular (acima 
da barreira há células haplóides que o 
organismo não reconhece (células 
invasoras)). 
 Espermatogênese interrompida 
- falha na produção dos hormônios da hipófise. 
 
CAUSAS 
- genes recessivos de baixa penetrância e baixa 
expressividade. 
 
- aberração cromossômica do tipo 61, XXY 
(Síndrome de Klinefelder) 
 
- gêmeos dizigóticos quiméricos: 60, XX/60, XY e 
60, XY/60, XY. (cromossomo do pai e da mãe no 
mesmo indivíduo – ovulação dupla (dizigóticos) – 
fase de zigoto há divisão e migração delas entre si 
– indivíduo quimera com dobro de informação 
genética. 
XX e XY = hermafroditismo. 
 
DIAGNÓSTICO 
-hipoplasia unilateral (> 1 cm) ou bilateral. 
- avaliação da circunferência escrotal. 
-feminilização (pouco freqüente). 
- espermiograma: 
 volume: pouco alterado 
 concentração: baixa 
 motilidade: baixa 
 patologia: >30% 
 células gigantes 
 multinucleadas (6 a 8) 
 medusa 
 
Histologia: túbulos seminiferos sem epitélio ou 
rarefeito, com presença de vacúolos. 
 
Diferencial: degeneração testicular, imaturidade 
sexual. 
 
 
 
 
 
Tratamento hipoplasia: descarte. 
 
Glândulas acessórias: 
Vesiculite: 
incidência maior do que diagnosticado. 
Pode ser assimétrico. 
Ascendente via uretra. 
 
Touros examinados: 
2000 -0,8% (Dinamarca) 
828- 4,2% (Holanda) 
7559- 2,5% (Colorado) 
343- 4,6% (Nova lorque) 
Touros jovens (20 a 30%) - cura espontânea 
Eqüinos e suínos - pouco freqüente 
Contaminação ascendente ou descendente. 
 
Agentes 
 Actinobacilus pyogenes (mais freqüente) 
 Brucelose-30 soropositivos 
 17 vesiculites 
 05 ampolites 
 05 orquites 
 02 epididimites 
 Micoplasmose 
 Tuberculose 
 Clamidioses. 
 
Prognóstico: 
Brucelose, Tuberculose e Micoplasmose - abate 
Animais jovens - cura espontânea animais adultos 
– desfavorável. 
 
Tratamento: 
Cultura a antibiograma 
Duas semanas de antibioticoterapia 
Massagem diária 
 
Remoção cirúrgica. 
 
Muita gota – espermatozóides velhos. 
 
DUCTO EFERENTE 
Porção superior do testículo. 
Fagocitose de espermatozóide. 
Células ciliadas. 
Maturação dos espermatozóides. 
 
Número de Ductos por Espécie 
 caninos: 13 a 15 felinos: 14 a 17 
 ovinos: 17 a 20 
 suínos: 14 a 16 
 bovinos: 13 a 16 
 eqüinos: 14 a 17 
 
Anomalias: aplasia dos ductos eferentes 
(aumento de volume testicular). 
 
EPIDIDIMO 
Características: 
Ducto único muito tortuoso 
Comprimento (touro = 40 a 50 m) 
Cabeça, corpo e cauda 
Tempo de passagem (8 a 11d. touro) 
 
Funções: 
Transporte de espermatozoide 
Maturação 
Estoque 
 1,5 dias de produção (jovem) 
 3,5 dias de produção (adulto) 
Nutrição 
Eliminar espermatozoides velhos 
Absorver líquidos. 
 
ANOMALIAS: 
Aplasia do epidídimo. 
Freqüência -0,59 a 5,0 % 
Uni ou bilateral (+ no direito) 
Associadas a aplasia da glândula vesicular 
Fator hereditário - gene autossômico recessivo 
 1 touro com aplasia do epididimo direito 
 19 filhos 4 aplasia unilateral 
 1 hipoplasia do epididimo e glândula 
vesicular 
Aplasia unilateral - animal fértil 
 
Concentração espermática diminuída 
Granuloma espermático próximo a interrupção. 
 
 
 
Diagnóstico 
Testiculo normal 
Hipoplasia da cauda do epididimo 
Aumento do volume na interrupção 
Aplasia do ducto deferente - aumento da cauda 
Aplasia próxima a uretra - aumento da ampola 
 
Tratamento: 
Descarte (fator hereditário). 
 
GRANULOMA ESPERMÁTICO: 
Contato do organismo com o espermatozóide 
Desencadeia processo imunológico 
 antigenicidade semelhante ao bacilo da 
tuberculose 
 mais observado nos ductos eferentes 
 
Causa 
 interrupção do fluxo de espermatozóide 
 puberdade → produção espermática → 
granuloma 
 processo infeccioso → granuloma 
 fibrose e calcificação 
 Processo inflamatório – obstrução do 
fluxo espermático 
 
Espermostasia (queda na produção) → 
Espermatocele → Contato Imunológico 
Granuloma. 
 
 
 
EPIDIDIMITES 
Características 
 Mais frequentes que orquites 
 Cauda - maior predisposição 
 Frequentemente unilateral 
 Secundário a vesiculites 
 Destruição do epitélio → granuloma 
 Mais encontrados em bovinos, ovinos e 
caninos 
 Transmissão pelo coito 
 
Agentes 
 Brucela sp (maioria das espécies) 
 Actinomyces pyogenes 
 Pseudomonas aeroginosas 
 Mycobacterium tuberculosis 
 Mycoplasma, outros 
 IBR/IPV 
 Físicos (traumas e perfurações) 
 
Diagnóstico 
 Palpação 
 Granulomas espermáticos 
Abcessos 
 Aumento do epididimo (cabaça, corpo e 
cauda) 
 Exame do semen (piócitos) 
 Cultura 
 
Prognóstico 
 Desfavorável (interrupção do canal) 
 Unilateral- castração 
 
 
 
ORQUITE 
CONCEITO: 
 Processo inflamatório/infeccioso – 
aumento da temperatura. 
 Uni/bilateral; reversível ou não 
 Agudo/crônico 
 Sobe via epidídimo – epididimite e 
vesiculite. 
 
ETIOLOGIA: 
 Agentes específicos: Brucela sp 
 Agentes inespecíficos: Actinomyces sp., 
Streptococcus sp., Staphylococcus sp. 
 Ascendente, traumatismos ou 
hematógena. 
 
Sintomas, aguda 
 Síndrome febre, patospermia bolsa 
escrotal c/sinais de inflamação 
 
Sintomas, crônica 
 Rigidez, atrofia, testiculares mobilidade 
reduzida 
 Epididimos e glândulas anexas podem 
estar afetadas aderências da túnica 
vaginal 
 Hipertrofia, abcessos, necrose, 
calcificações. 
 
Neoplasia testicular: 
Tumor de células de sertoli. 
 
Tumor de células de Leydig. 
Hiperplasia das células de Leydig. 
 
Leydigocitoma. 
Sertolioma. 
 
Desuniformidade da borda do testículo. 
 
 
__________________________________ 
 
11.07.22 
 
MANEJO REPRODUTIVO DO GARANHÃO: 
 
Manipulação do ejaculado e inseminação 
artificial. 
 
Crioulo, quarto de milha. 
Puro sangue – animais de velocidade, quanto 
mais veloz e melhor a performance – pode passar 
isso para sua prole. 
Cavalo árabe ou crioulo – conformação. 
Linhagem pedigree. 
 
Características próprias – células, capacidade de 
suportar estresse pelo frio – membrana com 
menor capacidade de resistir ao 
resfriamento/congelamento. 
 
Pode ter Inviabilidade espermática ou alteração 
no trato reprodutivo da égua. 
 
Exame prévio a estação de monta: 
 Exame clínico e andrológico. 
 Lesões articulares, sistema locomotor, 
movimentos para cópula – potência 
coeundi. 
 
Seleção de garanhões para cobertura: 
 Desempenho, Conformação, Pedigree, 
capacidade reprodutiva. 
 Alterações no trato reprodutivo ou na 
qualidade espermática. 
 Garanhões em condomínios (esperado 
alta fertilidade sem prévio conhecimento 
da fertilidade desses). 
 
Manejo da cobertura: 
 Equipe, treinamento, manejo pré-copula 
ou coleta, proteção do garanhão. 
 Treinando com éguas em cio. 
 Animais que nunca tiveram contato com 
fêmea em cio. 
 Após desmame os animais são separados 
machos das fêmeas e só tem contato na 
fase reprodutiva – pode manifestar 
comportamento agressivo. 
 
 Proteger o cavalo da égua. 
 Sistema de cordas – peias. 
 imobilização dos membros posteriores. 
 
Garanhão morde a cernelha da egua – manter 
crina longa. 
 
Urina da égua no cio no manequim com égua na 
frente. 
Previne lesões, e pode-se fazer regulagem da 
altura do manequim. 
 
Comportamento de manada: 
 Animal mais dominante geralmente é o 
mais agressivo e o mais velho. 
 Urina para marcar território. 
 Reflexo de flehmen. 
Afastar um pouco o potro da égua para evitar 
acidentes (égua fica nervosa, ou o potro pode ser 
machucado pelo macho, e não afastar muito pois 
ela deve-se concentrar apenas no macho). 
Cavalo após a cópula pode ficar arredio com a 
fêmea – separar eles após. 
 
Sinais externos de cio da égua: 
Égua levanta a cauda, exterioriza o clitóris, afasta 
os membros posteriores, urina, abaixa um pouco 
a traseira. 
 
 Deixar os dois separados – cuidar cerca de 
arame, animal pode tentar pular e se 
machucar. 
 Quanto mais velho, mais eficiente o 
reprodutor. 
 Fêmea deve estar realmente no estro. 
 Se estiver recém entrando em cio – não 
aceita a monta e pode machucar o macho. 
 
As vezes se utiliza garanhões de baixo valor só 
para estimular a égua e após faz a monta pelo 
garanhão de alto valor. 
 
 Apresentar o cavalo, égua se excita, trazer 
pela frente, fazer a volta. 
 4 pessoas: 1 segurando a égua, 1 ao lado 
da égua para pegar a cauda com atadura, 
1 para trazer o cavalo e 1 para segurar a 
vagina artificial. 
 
Peia – cinto com presilha e argola. 
1 em cada lado na região da quartela. 
Peiteira com argola. 
 
Maneia só para derrubar a égua – aquela que vai 
até a região das axilas e envolve o pescoço. 
Traumas decorrentes de manejo incorreto. 
Postite, balanopostite. 
 
Traumas de chutes – edema testicular, orquite. 
Acúmulo de líquido e sangue. 
 
Baixa fertilidade – baixa concepção – vai formar 
menos doses. 
Vai ter que diminuir o número de éguas que 
serão inseminadas. 
Fracionar menos. 
 
Aumento do número de éguas prenhes no início 
da temporada – diferenças de 4 meses entre os 
potros nascidos – vantagens e desvantagens 
entre eles – alguns vão estar mais maduros. 
 
A cada ciclo reduzir a quantidade de éguas – 
muito exaustivo para o garanhão. 
 
4-5 anos alcança a plenitude de maturação. 
2 anos já é púbere – já pode conceber. 
Influência do fotoperíodo – maturação mais cedo 
ou mais tarde. 
Plena eficiência aos 11 anos. 
 
Puro sangue – deve-se ter filmagem para registro. 
 
Limpeza do penis, base do penis e fossa uretral. 
Água morna, gaze ou papel toalha. 
 
Coleta e preparação do ejaculado: 
 Separação da fração gel com gaze ou 
filtro. 
 Exame macroscópico, exame microscópico 
(motilidade, vigor). 
 Diluição 1:1. 10 ml de ejaculado para 
10ml de diluente de transporte (a base de 
leite desnatado). 
 Ajuste da concentração – dividir por 2 pois 
metade é diluente e metade é ejaculado. 
 Diluição final. 
 Fracionamento (doses). 
 Transporte. 
 Inseminação artificial (dose inseminante: 
500 x 106 spz móveis). 
 
Abaixo de 30°C já há uma queda na motilidade. 
Diluente com constituintes que suportam o 
resfriamento – transporte. 
Diluente de manutenção – 500x106 spz móveis - 
dose mínima. 
 
Quanto mais diluição, menos efeitos do plasma 
seminal. 
 
Para diminuir os efeitos prejudiciais: colheita 
fracionada (utiliza-se somente a fração rica em 
espermatozóides), alta diluição (3 diluidor: 1 
sêmen). 
Centrifugação do sêmen (para concentrar a 
fração espermática). 
 
O que eu faço após a coleta? 
 Sempre diluir 1:1. 
 Avalia motilidade, vigor, concentração, 
etc. 
 Viável: alta ou baixa concentração? Dilui 
ou concentra? 
 Não viável: descarta ejaculado? Procurar a 
causa. 
 
Baixa concentração – necessita concentrar o 
ejaculado – centrifugação ou filtração – 
ressuspender em diluente – enviar para uso. 
 
Fluido de cushing – solução em gel no tubo que 
serve de almofada para os espermatozóides na 
centrifugação. 
 
Swin up: método de migração. 
Separa spz móveis de não móveis. 
Porém perde muitos espermatozóides. 
 
Soluções: equipure, androcoll. 
 
Resfriado 24 após a coleta. 
 
Congelamento: várias paletas para 1 égua. 
 
Temperatura a 20°C já cai para 10% o 
metabolismo celular – diminui o consumo, 
estresse oxidativo. 
 
Preservação da membrana – leite desnatado, 
gema de ovo. 
 
Princípios do resfriamento. 
Características de membrana individual. 
 
Exemplos: 
• GARANHÃO 1: 80 mL, 70% MOT, 20 x 106 
sptz/mL 
 
• GARANHÃO 2: 50 mL, 70% MOT, 100 x 106 
sptz/mL 
 
 DOSE INSEMINANTE: 500 x 106 sptz/mL, volume 
total de 30 mL 
 
COMO FAZER? 
 
1. 80 ejaculado+ 80 diluente: 160ml - 10 x 
106 sptz/mL -70% = 7x 106 sptz/mL 
moveis 
 
2. 50 ejaculado + 50 diluente: 50 x 106 
sptz/mL = 35 x106 sptz/mL moveis 
 
1. ~72ml = 500 x 106 sptz/mL móveis 
 
2. ~15 ml = 500 x 106 sptz/mL móveis. 
 
Formas de utilização de sêmen equino para 
inseminação artificial – fresco, refrigerado e 
congelado. 
 
Sêmen fresco: 500 x 106 sptz/mL 
Sêmen Refrigerado: 1 x 109 sptz/mL 
 
Sêmen Congelado # Local deposição: 
✓Corpo útero: 500 x 106 sptz/mL a 1x 109 
sptz/mL 
✓Corno uterino: 500 x 106 sptz/mL 
✔Profunda low dose: 50 106 sptz/mL 
Profunda = papila tubárica. 
 
Sêmen REFRIGERADO 
Preserva o sêmen reduzindo seu metabolismo, 
pela diminuição da temperatura 
 
-15°C (RESFRIADO) ou 5°C (REFRIGERADO)- Permite o transporte por 24h com perda restrita 
da viabilidade 
 
- Exige a utilização de diluentes 
 
-[ ] 50 x 10 sptz/mL. 
 
Diluição 
• Dose total: 500x106 spz viáveis 
• Mínimo 300 milhões íntegros 
• 25 a 50 x106 spz/mL = diluição final 
Diluição > 1:3=1+2 
 
• Volume inseminante máximo-máximo = 20-
30mL, ideal trabalhar com 15mL 
• Antibiótico somente se permanecer a 
temperatura ambiente ou a 15Cº. A 5ºC não 
necessita antibiótico. 
Sêmen refrigerado geralmente trabalha com dose 
total de 1x109 Sptz 
• IMPORTANTE: 500milhões de sptz móveis no 
momento da entrega. 
 
CÁLCULO 
 
• Ex1: Garanhão ejaculou 35 ml e concentração 
de 200 x 106 SPTZ/mL. Motilidade: 70% 
 
• Ex 2: Garanhão ejaculou 50 ml e concentração 
de 50 x 106 SPTZ/mL. Motilidade: 90% 
 
Princípios do resfriamento do ejaculado: 
A redução da temperatura do sêmen: 
• Auxilia na sua conservação por diminuição do 
crescimento bacteriano. 
 Redução do metabolismo espermático e 
consequente controle da acidificação do 
meio diluidor. 
 Diminuição da formação de espécies 
reativas de oxigênio, redução do O₂ 
favorecendo o metabolismo espermático 
anaeróbico e não aeróbico. 
 
A fertilidade é mantida por 24-48 horas, após 
este tempo a taxa de prenhez diminui 
 
O sêmen armazenado a 15°C: maior longevidade 
espermática, melhores índices de prenhez e 
previne danos a membrana plasmática (pelo 
choque frio) 
 
O armazenamento do sêmen diluído em baixas 
temperaturas prolonga a viabilidade espermática 
 
Manter o potencial fertilizante do sêmen por 
vários dias e mais tempo será o uso do sêmen 
transportado. 
 
O sêmen fica resfriado a 15-20ºC, ou refrigerado 
a 4 - 6ºC – ideal é 5°C. 
 
Curva de resfriamento 
 
• Evitar o choque térmico??? Pode ser mito 
 
Muitos garanhões toleram a diluição e ser 
colocado imediato na geladeira 
 
• Resfriamento 0,3-0,5C° entre 20°C e 8°C 
 
• Retirar presença de ar do frasco para não 
ocasionar estresse oxidativo também é mito. Os 
ROS se formam pelo próprio 02 no conteúdo 
 
Choque Térmico 
 
• Alterações 
⇓ motilidade 
 Danos membrana plasmática 
 Danos membrana acrossomal 
 Metabolismo reduzido 
 Perda componentes celulares. 
 
Transporte de Sêmen 
Temperatura até destino: próxima a +5°C 
. Vários tipos comerciais de containers 
 
• Permanentes ou descartáveis (ambiente). 
 
Containers: 
Modelos nacionais: 
Botu-Box e Max-Semen Express: TF de 15°C e 
armazenamento por 24h. 
Botutainer: TF de 5°C e armazenamento por 48h. 
 
Transporte do ejaculado: 
Coleta e manipulação do ejaculado do garanhão. 
Transporte. 
_____________________________________ 
 
 
 
 
 
18.07.22 
 
INSEMINAÇÃO DA ÉGUA: 
 É necessário um controle mais intenso na 
égua. 
 Acompanhamento do desenvolvimento 
folicular, sincronização no momento mais 
próximo a ovulação para receber o sêmen. 
 Recebe em 2 seringas com diluente, 
sêmen que foi coletado 24h antes 
(resfriado). 
 Ovulação deve ocorrer no máximo 48h 
após a inseminação. 
 Cérvix fica relaxada no estro de 4-8cm e 
fica mais curta – facilita a inseminação. 
 Dedo indicador para auxiliar. 
 Sêmen não precisa estar aquecido para IA. 
 
Volume: ≤20ml 
Região perineal limpa. 
Deposição: 
 - Introduzir a pipeta na cérvix 
 - Aplicar o sêmen no corpo do útero. 
Não necessita aquecer para fazer IA - Viabilidade 
por 24h. 
 
Momento da Inseminação: 
Égua com sinais externos de cio: Égua levanta a 
cauda, exterioriza o clitóris, afasta os membros 
posteriores, urina, abaixa um pouco a traseira. 
 Folículo dominante mais de 35mm 
(palpação transretal e US) – consistência 
da cérvix e útero – tônus uterino e 
cervical. 
 Tamanho do folículo, Edema uterino. 
 Não deve apresentar corpo lúteo. 
 hCG: 1500UI-2500 UI I.V (OV 36-40h). 
 1-1,5mg deslorelina IM (ov. 30-40h) – 
análogos de GnRH. +++ 
 IA: 24h e 30h após o indutor. 
 
DINÂMICA FOLICULAR: 
 ≥13mm Crescimento 
 22-25mm Divergência - Dominância 
 ± 35mm pré-ovulatório. 
 
 
 
OVULAÇÃO: 
 48h antes ou 24h após o final do estro. 
 35 a 42 mm - em média entre as raças 
(medir pelo US na posição diagonal). 
 PSI folículos de tamanhos entre 50-52mm. 
 
Monitoramento folicular: 
 
 
Momento da Inseminação: 
 Deve estar pronta para receber o sêmen. 
 12 até 20h após inseminação para ovular. 
 Sêmen tem viabilidade até 24h. 
 
Exemplo: se no aras as coletas são segunda, 
quarta e sexta, as inseminações devem ocorrer 
terça, quinta e sábado. 
 
Deve-se fazer acompanhamento com US a cada 
6h. 
Ovário da égua é diferente, a córtex é por dentro 
e a medula é por fora, por isso a existência da 
fossa de ovulação. 
 
Folículo fica com a ponta afilada após então vai se 
romper e liberar seu conteúdo (oócito) na fossa. 
 
 
 
O edema endometrial vai aumentar conforme 
entra em estro e se desfaz quando estiver saindo 
do estro. 
Ecotextura vai variar de 1-4. 
 
 
 
O aumento da hiperecogenicidade indica o corpo 
hemorrágico. 
 Esse corpo se luteiniza até virar o corpo 
lúteo (fase de diestro) que dura de 12 a 14 
dias e possui hormônio progesterona 
agindo. 
 Se houver fecundação: há a formação de 
um zigoto que se implanta na mucosa e 
corpo lúteo permanece. 
 Se não houver fecundação: hormônio 
prostaglandina no endométrio - há a 
destruição do corpo lúteo. 
 
 
Inseminação da égua: 
Sêmen refrigerado - boas taxas de prenhez até 24 
h (semelhante ao sêmen fresco). 
Variação individual - até 48h. 
Deposição e momento da IA iguais às do sêmen 
fresco. 
 
Inseminação Artificial - Vantagens: 
 Maximiza utilização dos garanhões. 
 Reduz transmissão de doenças venéreas. 
 Reduz os riscos de acidentes. 
 Diminui custos de transporte da égua. 
 Diminui manejo e transporte de éguas 
com potros. 
*Utiliza-se a bainha, camisa sanitária a qual 
rompemos no momento exato da inseminação. 
*Égua tem cio do potro – 9 dias após o parto. Isso 
ajuda a parir sempre na mesma época, no início 
da estação de monta. 
 
Restrições: 
 Mão de obra qualificada. 
 Transporte. 
 Armazenamento. 
 Conhecimento técnico no momento do 
uso (descongelamento). 
 Origem do material. 
 Qualidade dos meios. 
 
Exclusivo do médico veterinário – muitas 
variáveis para se considerar, exames e 
monitoramento relacionando tamanhos e 
períodos. 
Já nas vacas, há muitos cursos de inseminação 
artificial que o próprio proprietário pode fazer. 
 
Sêmen Congelado: 
 Logo que o animal (potencial reprodutor) chega 
ao centro reprodutivo, deve-se fazer exame 
andrológico e congelar vários exemplares de 
ejaculado. 
 O animal pode ficar estressado, sofrer lesões ou 
morrer inesperadamente e assim perde-se o uso 
do seu potencial genético. 
 Banco genético. 
 Animais atletas. 
 Mercado global: 
*Hemisfério Norte estação de monta de Janeiro a 
julho. Hemisfério Sul estação de Julho a 
dezembro. 
 Menos transporte de animais. 
 Controle sanitário. 
 
Desvantagens do sêmen congelado. 
 Má congelabilidade (principalmente 
equino). 
 Menores taxas de fertilidade. 
 Menor sobrevida dos espermatozóides. 
 Maior custo da IA. 
 
 Baixa congelabilidade de alguns 
garanhões. 
 Baixo rendimento por coleta: 10 a 15 
doses. 
 Taxas de prenhez: 20 a 30% /ciclo. 
 
Congelar no mínimo 150 x 106 spz móveis. 
Em média 5 palhetas. 
 
Avaliação do Sêmen congelado: 
 Volume 
 Aspecto 
 Cor 
 Motilidade Total 
 Motilidade Progressiva 
 Concentração – câmara de neubauer. 
 
Procedimento Congelamento: 
Diluição 1:1 
Diluição com meio de transporte. 
Cushing - solução em gel no tubo que serve de 
almofada para os espermatozóides na 
centrifugação. 
 Centrifugação 10' (400 G por 13-15 min). 
 Coleta pellet. 
 Calculo nº doses - 200 x 106 sptz/mL. 
 
Centrifugação: 
- Executada antes da adição do diluente para 
criopreservação. 
- A centrifugação do sêmen(400G por 10 min) 
para retirada do plasma seminal; 
- A centrifugação exerce efeito negativo sobre a 
motilidade espermática, mas estes efeitos 
negativos podem ser minimizados; 
 
Fatores que influenciam na qualidade do sêmen: 
 Força de centrifugação; 
 Tempo da centrifugação; 
 Componentes do diluente; 
 % de plasma seminal retirado; 
 Diluente utilizado na ressuspensão do 
semen. 
Mantém-se o pallet no fundo, retira-se o diluente 
e ressupende-se no crioprotetor. 
 
Single layer-Androcoll-E: 
Centrifugação com coloides. 
Seleciona espermatozoides com maior motilidade 
e integridade de membrana antes da 
criopreservação maior sobrevivência após o 
descongelamento 
Os métodos de separação espermática 
apresentados: o Percoll® e a centrifugação com 
colóides (Androcoll-E) necessitam de uma 
centrífuga (nem sempre disponível a campo). 
 
15 ml de sêmen estendido, sob o colóide: 
 
Não utilizar mais de 45ml por tubo. 
 
Congelamento: 
 Adição crioprotetor (3% glicerol + dimetil 
formamida + antioxidante + a.a. (glicina) + 
lecitina e ac graxos). 
Antioxidante ajuda a evitar hiperatividade e 
estresse oxidativo quando descongelar. 
 
Envase: 
Curva resfriamento 60' no congelador (0,2-
0,4C/min) 
Curva congelamento (-0,5C/min). 
Mantém até chegar a -30 ou -35°C e se coloca no 
N líquido. 
Diferentes manuais – diferentes curvas de 
congelamento. 
 
 Palhetas 0,5mL 
 Palhetas 0,25mL 
 Macrotubos 4mL (não se utiliza mais). 
 
Congelamento não automático – coloca-se na 
geladeira bem no centro para estabilizar por 2-4h 
a 5 graus. 
Coloca-se no recipiente com N líquido com uma 
grade em que vai baixando ela de 2-2cm até que 
fique submerso. 
 2h estabilização a 5°C 
 10-20 minutos a 4-6cm do espelho de N₂. 
 
Congelamento 
Armazenamento em botijão de Nitrogênio líquido 
a -196°C 
IDENTIFICAR as amostras. 
Tanque de N líquido duração de 60 dias, 600 
doses. 
Cuidar medição do N. 
 
Descongelamento: 
 Palhetas: 37°C/30s 
 Macrotubos: 50°C 40s 
 Avaliação pós descongelamento 
 >30% MP 
 Ajuste dose/volume 
 
Tipos de inseminação: 
 Corpo útero. 
 Inseminação profunda corno uterino. 
*Auxílio com palpação retal – corno uterino. 
 Histeroscopia. 
 
Inseminação intracornual profunda: 
 Endoscopia 
 Pipeta 
 Volume máximo: 0,2 a 0,5mL 
 5-10x106 spz móveis. 
 
Evitar manipulação excessiva – reação do útero 
junto a reação ao sêmen. 
Após, fazer lavagem uterina, retirar resíduos de 
diluente e ejaculado. 
 
IA com sêmen congelado: 
 Tempo Ideal: 12 horas antes ou máximo 
6h após a ovulação. 
 Detectar folículo >35mm + edema e 
aplicar hCG- IA as 40h após o hCG + 
controle. 
 É necessária um controle folicular 
rigoroso, pelo menos a cada seis horas. 
 
Considerações finais 
Sêmen fresco: 
Aumento da taxa de prenhez - técnica 
estabelecida. 
 
Sêmen resfriado: 
Aumento da taxa de prenhez até as 24h. Acima 
de 24h melhoria de diluentes. 
 
Sêmen Congelado: 
Diminuição da taxa de prenhez. 
Requer Mais pesquisa (diluentes, técnica, fatores 
intrínsecos). 
 
________________________________________
__ 
 
25.07.22 
 
MANEJO REPRODUTIVO DE TOUROS: 
 
Objetivo: Definir as principais ações que devem 
ser tomados de manejo reprodutivo no touro 
prévio e durante a estação monta para aumentar 
a eficiência no rebanho. 
 
Touro vai ficar 90 dias ativo e 9 meses parado na 
propriedade, gastando com nutrição, aparos 
(destrói cercas, brigas), etc. 
 
A idade a puberdade é o fator determinante na 
eficiência produtiva em bovinos de corte. 
 Reduz o intervalo entre gerações 
 Aumenta os ganhos genéticos 
 
Com 14 meses já entra na vida reprodutiva. 
Progênie desse touro já apta a reprodução de 14-
24 meses. Esse touro já não vai ser mais útil, não 
poderá cobrir suas filhas. E com 5 anos o tour já 
não é mais utilizado. 
 
Espermatogênese: 
Concentração  motilidade morfologia 
 
Desenvolvimento Testicular: 
 + Peso testicular; Circunferência do 
testículo. 
 Precocidade; pode ser herdável. 
 Herdabilidade da puberdade nas novilhas; 
 Prenhez – não relacionada a puberdade; 
 
Gráfico relacionando a precocidade sexual: 
 
Jersey raça mais precoce. 
 
Idade e produção espermática: 
 Um touro com um ano de idade: 4 bilhões 
de sptz/dia 
 Touros adultos: 7-9 bilhões de células 
sendo produzidas. 
Uma das grandes diferenças de touros jovens 
para adultos esta na capacidade do epididimo em 
armazenar espermatozóides. 
A capacidade de armazenagem em animais 
jovens é da produção de 1-2 dias, mas em 
animais com mais de 2 anos passa para 3.5 a 5 
dias. 
 Diferentes nas reservas do epidídimo; 
quanto maior o tamanho do epidídimo 
maior o armazenamento. 
 Touro jovem não tem compartimento de 
reserva desenvolvido – coletar mais vezes. 
 Touro mais velho – coletar 3 vezes na 
semana (menos frequentemente). 
 
Idade e produção espermática - criopreservação: 
 Portanto touros jovens devem ser 
coletados mais frequentemente do que 
touros adultos. 
 Espermatozóides que não são ejaculados 
são liberadas pela urina ou por 
masturbação. 
 Touros subindo um nos outros; 
segregação de grupos em que há 
dominantes. 
 
 
 
Defeitos vs idade - peripuberdade: 
 Gota citoplasmática proximal 
 Defeitos de cabeça 
Trânsito no sistema tubular. 
 
Puberdade e Maturidade: 
 Em 322 dias – 50% spz normais. 
 30% motilidade & ≥ 70 morfologia 
De 50 a 60 dias para dar esse salto para 
viabilidade. 
 50 dias Bos taurus – 1 ciclo. 
 110 dias Bos indicus – 2 ciclos. 
 + Tardios motilidade mais baixa. 
 
Desenvolvimento de glândulas acessórias: 
Palpação de próstata, vesículas e se possível as 
ampolas. 
 Vesícula seminal – alcança tamanho 
máximo nos 4 anos 
 Próstata – tamanho máximo com 12 
meses. 
 Artérias e veias testiculares: cone vascular 
pouco desenvolvido nos animais jovens; 
desenvolvimento máximo perto de 1,5-
2anos – termorregulação. 
 > aproximação 
 
Nutrição: 
 Baixa nutrição interfere na idade a 
puberdade e produção espermática 
 O efeito nutricional em relação a 
puberdade e desenvolvimento gonodal e 
espermático é até os 8 meses de idade 
 Usar técnicas de manejo nutricional até os 
6 meses. 
 
Programação celular – o quanto a nutrição da 
mãe afeta o desenvolvimento fetal. 
 
Creep feeding: 
 
Só os terneiros conseguem entrar para se 
alimentar. 
Com alimentação, terneiro mama menos e sobra 
mais energia para a mãe. 
 
Manejo do touro 
Os touros devem ser manejados durante todo 
ano para estarem prontos para curta e intensa 
temporada reprodutiva 
 Aspectos nutricionais 
 Sanitários 
 Vacina 
 Endo/ectoparasitas 
Pelos ferormônios, possuem mais carga 
parasitária. 
 
Manejo do touro- Prévio a estação de monta: 
Exame físico: 
 Comportamento 
 Conformação 
 Alterações 
(não) Pigmentação ao redor dos olhos – doenças 
oculares. 
Se não tiver controle de idade – avaliar pela 
arcada dentária. 
Parte torácica mais desenvolvida – não colocar 
em novilhas – distocia. 
 
Exame do aparelho locomotor: 
 Dermatite digital 
 Erosão de talão 
 Flegmão interdigital 
 Problemas de angulação de membro. 
 
Prévio a estação de monta - Exame Andrológico. 
 
 
 
 
Sanitário: 
 Mesma vacinação das fêmeas (exceção 
brucelose; não vacina macho contra 
brucelose). 
 Clostridiose 
 BDVD, IBR 
 Leptospirose e Campilobacteriose 
 
Estação de monta: 
 Período 
 Época do ano 
 Qual mais benéfico? Forragem melhor em 
que período? 
 
Taxa de touro por vaca: 
 1:20-1:30 
 Touros jovens 
 Touros adultos 
 
Manejo após a estação de monta: 
 Recuperar peso 
 Sobrepeso 
 Excesso de energia/evitar 
 termorregulação 
 Descanso 
 Segregação 
 
Manejo de entrada – quarentena: 
Doenças transmissíveis: 
 Brucelose 
 Campylobacteriose 
 Tricomoniose 
 Leptospirose 
 Tuberculose IBR 
 BVDV 
 
Avaliação do sêmen congelado pré-estação de 
monta 
Será considerado fora dos padrão apresentar as 
seguintes características após a descongelação 
(30s/35-379): 
 Volume da dose: <0,25 ml 
 Motilidade progressiva: <30% 
 Vigor: < 3 
 Para doses com = 10x106 sptz com 
motilidade progressiva. 
 Defeitos totais: >30% 
 Defeitos maiores: >20% 
 
 Para doses com = 6x106 a < 10x106 sptz 
com motilidade progressiva. 
 Defeitos totais: >20% 
 Defeitos maiores: >10% 
 
Teste de termorresistência: 
Entre 3-4 horas no banho Maria para verificar se 
mantém o padrão de motilidade e etc. 
Importante no manejo de IATF. 
Indica Melhor sobrevivência no ambiente uterino. 
 
___________________________________ 
 
01.08 
MANEJO E REPRODUÇÃO DE MACHOS SUÍNOS: 
 
 Papel do macho: estimular a puberdade. 
 Suínos não tem ganho compensatório, 
maior pressão. 
 Fêmea em gestação – maior consumo 
reprodução. 
 Prevenir prejuízos. 
 Evitar que no final tenha abortos. 
 Altas perdas econômicas. 
 Adequação da genética é semanal. 
 
BLUP – sistema informatizado de ranking de 
reprodutores. 
 
96% dos machos nascidos não são utilizados para 
reprodução. Alta pressão. 
 
Coletas às 2 da manhã. 
Ultra rapidez reprodutiva. 
150-155 dias = abate. 
Fêmea confirmada – estimar nascimento. 
114 dias = gestação. 
32/fêmea/ano e 16 são machos. 
 
Estimulação do estro e manutenção da ciclicidade 
das fêmeas: 
Identificação do estro. 
Introdução do macho 2 vezes por dia. 
Transferência de patrimônio genético: 
 Aumento do peso ao nascer. 
 Aumento do peso ao desmame. 
 Aumento da habilidade materna. 
 Aumento do número de nascidos. 
 Quantidade de carne. 
 
Anamnese: 
Genética (raça): + exgente, + sensível, puro é 
menos produtivo. Fazer pool até 4 raças. 
 
Origem: interna x externa (granjas, central) x CIA. 
 
Controles sanitários (vacinas/medicações): antes 
de chegar; proibidos de vacinar contra principais 
doenças livres no brasil; vacina contra doenças 
produtivas – pneumonia, diarréia. 
 
Idade, peso e procedência. 
Mínimo de 130kg. 
Alto peso: Cansa +, desgasta +, produz menos. 
 
Manejo (frequência de uso). 
 
Resultados zootécnicos (tx de parição, Número 
de nascidos vivos, números de nascidos mortos, 
mumificados). 
Indicativos da família (pai, mãe, quantos 
nasceram índices). 
 
Informações nutricionais (dar o que ele precisa). 
 
 Manejo. 
 Genética. 
 Nutrição. 
 Sanidade. 
 RH, pessoas (recursos humanos, 
confiança). 
 Meio ambiente. 
 
Enfermidades sistêmicas: 
Aparelho locomotor – musculatura, ossos, 
articulações. 
Coração/circulação – insuficiência cardíaca, 
circulatória. 
Doenças gerais – pulmonar, dermatológica, 
intestinal. 
Gene de estresse – morte subida aos 100kg. 
 
Suíno não suporta calor – diminui taxas 
reprodutivas. 
Suporta mais o frio do que o calor. 
 
MANEJO DE SUÍNOS: 
 Instalações: arejadas e com espaço e 
condição de piso adequados. 
 
 Ambiência: 15-20°C 
temperatura adequada. 
 Acima de 30°C ambiente – 
temperatura crítica. 
 Acima de 40°C corporal – 
temperatura crítica. 
 Idade. 
 
 Frequência de uso: Depende, jovens x 
adultos. 
 
 Relação macho – fêmea. 
 
 Sistema de cobertura: inseminação 
artificial ou monta natural. 
 
 Nutrição: Matérias primas – micotoxinas. 
Formulação – nutrientes (difícil ter problemas de 
formulação). 
 
 Temperatura do ambiente: conforto x 
desconforto. 
 
 Ritmo de trabalho – sistema de 
reprodução. 
 
 Consumo diário – Conforto de 2-3 
kg/?/dia. 
Abaixo de 20°C + 100g. 
 
 Seleção genética: 
Raças puras – usadas somente em granjas avós. 
O que valoriza é a hibridez. 
 
Cruzamentos – base da produção de terminados 
de fêmeas F1. 
 
Seleção – primeiro fazer divisão de grupos por 
idade de nascimento. 10/12 por grupo. Seleção 
das características que interessam. 
 
Parâmetros de aprovação – superiores a seleção 
anterior. 
 
Segundo – fazer sistema individualizado de 
seleção. 
 
Vida útil – de acordo com sanidade e validade 
zootécnica. 
 
Em suínos, se trabalha com preço de mercado: 
Fêmea 7x + 
Macho 12x + 
 
Fêmea mais comprida dá mais produção. 
Profundidade posterior. 
 
Gene da multiplicidade em porco chinês. 
 
Reposição: 
44% fêmeas/ano. 
Macho fica no máximo 2 anos. Reposição de 
50%/ano. 
 
Frigoríficos recebem machos reprodutores – 
excesso de couro, excesso de cabeça, osso muito 
grande – muito material descartado. 
Utilizado para COPA (gordura do pescoço?). 
 
Utilização: 1 – cosméticos; 2 – rações. 
 
Resposta do macho trabalhando bem é a 
consequência (índices). 
 
4 raças principais: 
 Large White 
 Landrace 
Linhas fêmeas – profundidade maior, boa mãe. 
Característica visual = triângulo. 
 
 Pietrain 
 Duroc 
Linhas macho – produção de carne. 
Característica visual = retângulo. 
 
Seleção: 
Busca de animais com maior potencial genético 
em determinadas características compatíveis com 
interesse do mercado. 
 
Mercado – produtor; processador; consumidor. 
 
Coleta de sêmen de machos suínos: 
 Manequim. 
 Exposição. 
 Guia e traciona. 
 Copo coletor. 
 Técnica da mão enluvada (luva de 
silicone). 
 
Muito caro sêmen congelado de suíno – processo 
muito complexo e demorado. 
Objetivo: não aumentar profundidade e sim 
garantir essa genética. 
Dura 3 dias sêmen fresco sem refrigeração de 15-
17°C. 
 
 Primeira fração = gelatinosa; lubrificação 
do canal. É desprezada. 
 
 Segunda fração = rica. 
 
 Terceira fração = gelatinosa; tampão da 
cérvix. É desprezada. 
 
Ritual do macho: 
1 – sala de coleta. 
2 – condução com cuidado. 
3 – baia prévia a sala de coleta. Exame físico. 
4 – sala do manequim. Corteja o manequim; 
excitação mínima necessária – utilizar urina de 
fêmea em cio. 
5 – Salto, ereção, exposição do pênis. 
6 – Coleta. 
7 – Tempo de retração, e depois leva de volta a 
baia dele e dá recompensa. 
 
Importância da confirmação das características 
reprodutivas: 
Monta natural: 1 macho = 20-25 fêmeas. 
Inseminação artificial: 1 macho = 120-200 
fêmeas. 
 
Fatores influenciadores: 
 Ambiente + meio ambiente. 
 Idade. 
 Genética. 
 Manejo (montas x descanso). 
 Nutrição. 
 
Avaliação clínica individual: 
 Exames prévios a introdução de novos 
machos no plantel. 
 Diagnóstico precoce de problemas 
reprodutivos – fêmea. 
 Controle periódico de qualidade do 
ejaculado e fertilidade. 
 Eliminação de características indesejáveis. 
 Integridade de cascos e aprumos. 
 Libido. 
 
 
 
Exame clínico: 
 Anamnese. 
 Exame individual. 
 Exame geral. 
 Exame de órgãos genitais. 
 Exame de bainha, pênis, prepúcio. 
 Exame de animal em ação. 
 Exame de sêmen – macro, micro, 
microbiológico, bioquímico. 
 
_____________________________________ 
10.08.22 
 
PATOLOGIAS REPRODUTIVAS DE MACHOS 
SUÍNOS: 
 
 Pênis e prepúcio. 
 Testículos, epidídimo. 
 Glândulas anexas. 
 Deficiências genéticas – se descoberto 
depois de já estar trabalhando – mandar 
embora castrado. 
 
Frigorífico – só aceitam castrados. 
Procedimentos que passam machos inteiros – 
carcaça não vai ser utilizada para cortes nobres. 
 
Pênis, prepúcio e saco escrotal: 
Já são descartados antes. 
Traumatismos penianos. 
Persistência de frênulo. 
Aderência de mucosas (peniana e prepucial). 
Fimose. 
Hipoplasia peniana. 
Deficiência de ereção. 
Dilatação dos divertículos prepuciais. 
Ulcerações de divertículos prepuciais. 
Verrugas. 
 
Processo do estresse: 
A cada 3h – parar para dar água no transporte em 
caminhões. 
 
 Propulção de pênis e exposição. 
 Fraturas de pênis – montas mal dirigidas, 
brigas, masturbação dentro da baia. 
 Lesão de pênis – condução mal feita. 
 Fêmeas muito grandes ou muito 
pequenas. 
 Laceração da túnica albugínea – brigas. 
 Laceraçãode corpos cavernosos – animais 
tratador soltos com divisórias de arame. 
 Laceração de uretra. 
 Fratura de pênis (coberturas machos 
grandes e fêmeas pequenas). 
 Frênulo persistente (nasce ou desenvolve 
através de infecções, aderências). 
 Aderência entre mucosa peniana e 
prepucial – acúmulo e contaminação. 
 
Economicamente não tem o que fazer, descartar, 
abater. 
 
 Lesão de prepúcio – vício, masturbação 
contra parede ao ver outros machos indo 
e ele não. 
 
 Papilomas (saco escrotal). 
Não nascem com o animal. 
Descarte castrado. 
Verrugas lesionam e sangram ao deitar – miiase. 
 
Testículo e epidídimo: 
 Hipoplasia testicular. 
 Atrofia testicular. 
 Criptorquidia. 
 Microrquidia (cada vez mais pequeno, 
duro e afuncional). 
 Epididimite. 
 Orquite. 
 Aplasia de epidídimo – sêmen não vai ser 
o suficiente, diminui volume e quantidade 
de células. 
 
Hipoplasia testicular unilateral: 
1 com 550g e outro com 450g. 
Redução de doses e filhos. 
 
Aprumos – mão aberta. 
Trás instabilidade ao saltar, caminhar. 
 
Processos cicatriciais. 
 
Manejo: baia muito curta – lesões e orquite. 
 
Defeitos genéticos congênitos: 
Defeitos Congênitos – podem ser hereditários, 
infecciosos ou ambientais ou ainda ocorrerem 
por uma interação de todos eles, agindo em um 
ou mais estágios do desenvolvimento 
embrionário ou fetal. 
 
 Hermafroditismo. 
 Hérnias. 
 Nanismo. 
 
Splay-leg: 
Tremores 
Mães com surtos de ciclovírus. 
 
2 corpos e 1 cabeça. 
Atrasia anal – muito comum, abate e jamais vira 
reprodutor. 
 
Hérnia escrotal – pode estourar a qualquer 
momento. 
 
Defeito congênito de pele. 
 
Paraqueratose 
Desinfetante sem efeito. 
 
Hermafrodita – macho com resquício de vulva. 
 
Glândulas anexas – bulbouretrais e vesículas 
seminais. 
Infecção/inflamação. 
Dor, calor, indisposição, recusa alimento. 
 
Glândulas anexas: não usamos US. Não é comum, 
contenção é difícil. 
 
Enfermidades sistêmicas: 
Aparelho locomotor – impotência coeundi. 
Coração/circulação: raça mais pura maior 
tendência. 
Produção muscular exagerada, prejudica 
processo cardíaco, morte súbita. 
 
Doenças gerais: intestinais, diarréia, são muito 
sensíveis a processos intestinais. 
1 dos problemas que mais mata. 
Não muito a genética, mas inviabiliza o processo 
reprodutivo. 
 
Panarício – integridade da parte muscular que 
circula a articulação. Problema nutricional, 
deficiência de biotina – protetor do tecido de 
transição. Sem “cutícula” há invasão tecidual. 
 
Lesões, morder, mutilação – ferimentos, sangue 
atrai. 
 
Nascem e tem fratura – mãe pisa em cima. 
Diferenciar de problema genético. 
 
Aprumos deficientes: 
Segurança no processo de monta/manequim – 
apoio. 
 
Crescimento exagerado dos cascos – pode dar a 
volta e entrar na pele. 
 
Dermatite. 
 
Abertura dos dedos. 
 
Lesão articular – fica na ponta dos dedos parece 
uma bailarina. 
Se for nos 4 – fecha na frente e abre atrás (ângulo 
entre membros). 
 
Lesão de jarrete adquirida – tipo de piso, comida 
no chão. 
 
Abscesso articular. 
 
Coração, genética, microbiológica. 
Insuficiência cardiocirculatória. 
 
Coleta e avaliação seminal: 
Posicionamento adequado do suíno no 
manequim, apoiando os membros da frente para 
dar segurança. 
 Piso adequado, mão enluvada. 
 Evitar contaminação. 
 
Processos de impotência coeundi: representa 
75% dentre as impotências. 
 Mono e poliartrites – 23%. 
 Artrose e deformidade tarsal – 15%. 
 Epifisiólise – 9%. 
 Postite adesiva e problemas de ereção – 
7%. 
 Problemas de casco e almofada plantar – 
4%. 
 Insuficiência cardíaca – 4%. 
 Miopatias – 2%. 
 Prolapso prepucial – 1%. 
 Espondilite – 1%. 
 Ejaculação precoce – 1%. 
 
 
 
 
Impotência generandi: representa 15% dentre as 
impotências. 
 Hemospermia – 6%. 
 Teratospermia – 3%. 
 Oligozoospermia – 3%. 
 Azoospermia e oligospermia – 2%. 
 Ejaculação com urina – 1%. 
 
Defeitos de espermatozóide: 
Cabeça solta, cauda dupla, enrolada. 
Ruptura citoplasmática proximal ou distal. 
 
Aglutinação de espermatozóides – choque de 
temperatura após coleta. 
 
 
Fragmentação do DNA: 
Íntegros não tem essa fragmentação. 
 
 
Muita gota proximal - Falta de maturidade. 
Muita gota distal – não dá problema na 
reprodução (reserva de nutriente, vai 
consumindo ou vai sendo eliminada). 
 
Problemas de Impotência coeundi e generandi 
ao mesmo tempo – 4%. 
 Poliartrite e teratospermia – 1%. 
 Poliartrite e dispermia – 1%. 
 Poliartrose e hemospermia – 1%. 
 Postite adesiva e hemospermia – 1%. 
 
 
Fatores de descarte de machos: 
 Índices de concepção. 
 Má qualidade do sêmen. 
 Comportamento sexual anormal. 
 Libido insuficiente. 
 Problemas de pele. 
 Condição corporal inadequada. 
 Disfunção do aparelho locomotor. 
 Idade. 
 Distúrbios de temperamento. 
 Enfermidades. 
 Presença de genes depreciativos 
(Halotano positivo, perda de água, carne 
PSE).

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