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Profª Bianca Campos CONSULTA DE ENFERMAGEM AO IDOSO Imagem: http://www.vrmedcare.com.br/site/?page_id=42 QUAL DAS IMAGENS REPRESENTA SOCIALMENTE O ENFERMEIRO? Por quê? Ø Termo “Consulta de Enfermagem” surgiu em 1960; Ø Pontos importantes: Ø Criação da Escola de Enfermagem Anna Nery em 1923 quando a saúde pública alcançou seu ápice; Ø Pós-guerra: Imagem muito positiva da enfermagem e da consulta de enfermagem; Ø A partir de 1956 iniciaram-se as pesquisas em enfermagem, congressos e a reformulação do ensino; Ø Em 1968 foi criada a denominação “Consulta de Enfermagem” durante o II Curso de Planejamento de Saúde da Fundação de Ensino Especializado de Saúde Pública; Ø Em 1986 a Consulta de Enfermagem foi legitimada como atividade privativa do enfermeiro, com aprovação da nova legislação do exercício profissional. HISTÓRIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM CONSULTADE ENFERMAGEM Ø Lei nº 7.498/1986 e Decreto 94.406/87 (Regulamentação do exercício profissional da enfermagem): Legitimam a Consulta de Enfermagem, como atividade privativa do enfermeiro; Ø Utiliza componentes do método científico para identificar situações de saúde/doença, prescrever e implementar medidas de Enfermagem que contribuam para a promoção, prevenção, proteção da saúde, recuperação e reabilitação do indivíduo, família e comunidade; Ø Fundamentada nos princípios de universalidade, equidade, resolutividade e integralidade das ações de saúde; Ø Histórico de Enfermagem (compreendendo a entrevista), Exame Físico, Diagnóstico de Enfermagem, Prescrição e Implementação da Assistência, Evolução de Enfermagem; Resolução COFEN Nº 159/1993 Dispõe sobre a Consulta de Enfermagem A Consulta de Enfermagem é considerada um processo da prática profissional que colabora para a concretização de um modelo assistencial adequado às condições das necessidades de saúde da população; Resolução COFEN Nº 358/2009 Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados . Art.1 § 2º - Quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem. PROCESSO DE ENFERMAGEM Histórico Ø Identificação, hábitos relacionados às necessidades básicas, problemas de saúde, observações do paciente; ØExame físico: Diferenciação entre o que é patológico e alterações do envelhecimento. Fonte: HORTA, Wanda. Processo de Enfermagem – Série Enfermagem. Essencial. Guanabara Koogan, 2011. Imagem: http://enfermagemurgenciaemergencia.blogspot.com.br/2011/02/modelo-da-sistematizacao-da-assistencia.html PROCESSO DE ENFERMAGEM Diagnóstico de enfermagem Ø Identificação das necessidades humanas básicas afetadas; Ø Estabelece o grau de dependência do paciente em relação à enfermagem. Ø Unidades Básicas: Dependência parcial (é mais comum) àSupervisão, Orientação, Ajuda e Encaminhamento Tipos: Ø Diagnóstico atual (real): Alterações presentes à recuperação Ø Diagnóstico de risco: Vulnerabilidade à prevenção Ø Diagnóstico de bem estar: Reações saudáveis à manutenção Ø Diagnóstico de promoção da saúde: Motivação, desejo, disposição à mudança de hábitos Fonte: HORTA, Wanda. Processo de Enfermagem – Série Enfermagem. Essencial. Guanabara Koogan, 2011. Maria VLR. Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE): Processo de Enfermagem. São Paulo: Audiovis; 2009. PROCESSO DE ENFERMAGEM Planejamento de enfermagem ØDeterminação dos resultados que se espera alcançar; ØDeterminação das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas para alcançar esses resultados, face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem”. Fonte: BRASIL. Resolução COFEN 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados . Imagem: https://www.algosobre.com.br/carreira/planejamento-estrategico-pessoal.html PROCESSO DE ENFERMAGEM Implementação de enfermagem Ø É a realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem. Ø Exemplo: Ø Assistência no autocuidado: Ø Levar em conta a idade do paciente ao promover atividade de autocuidado; Ø Monitorar a capacidade do paciente para o autocuidado independente. Fonte: BRASIL. Resolução COFEN 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados . Imagens: http://instintodoemagrecimento.com/ | http://carlosbritto.ne10.uol.com.br/autocuidado-e-tema-de-encontro-para-diabeticos-neste- domingo-no-bairro-km-2/ Implementação de enfermagem ØAs prescrições de enfermagem e suas realizações, no dia-a-dia dos idosos, permitem que eles se empoderem de sua própria saúde ØEmpoderamento é: “Um processo educativo destinado a ajudar os pacientes a desenvolver conhecimentos, habilidades, atitudes e autoconhecimento necessário para assumir efetivamente a responsabilidade com as decisões acerca de sua saúde” (FESTE, 1995) PROCESSO DE ENFERMAGEM Fonte: Feste C, Anderson EM. Empowerment: from philosophy to practice. Patient Education Counselling1995; 26(1-3):139-144 PROCESSO DE ENFERMAGEM Implementação de enfermagem PROCESSO DE ENFERMAGEM Implementação de enfermagem PROCESSO DE ENFERMAGEM Avaliação/Evolução de enfermagem Ø “Processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem”. Todo cuidado prestado ou avaliação realizada deve ser registrado(a)! Fonte: BRASIL. Resolução COFEN 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados . ØOs resultados comprovam que as intervenções de enfermagem mudam a condição de saúde do paciente e contribuem para promoção da saúde “Pacientes mais informados, envolvidos e empoderados, interagem de forma mais eficaz (...) tentando realizar as ações que produzem resultados de saúde” (WAGNER, 1998) Descritores de avaliação: Ø Ausente, Presente, Inicial, Mantido, Melhorado, Piorado, Aumentado, Diminuído, Estabilizado, Transformado, Resolvido etc (MARIA, 2009) Fonte: Wagner EH. Chronic disease management: what will take to improve care for chronic illness? Effective Clinical Practice 1998; 1(1):2-4. |Maria VLR. Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE): Processo de Enfermagem.[diapositivo]. São Paulo: Audiovis; 2009. 21 diapositivos, color. PROCESSO DE ENFERMAGEM Avaliação/Evolução de enfermagem ØIBGE (2010) ØPopulação brasileira: 190.755.799 habitantes Ø20.590.599 eram idosos (idade ≥ 60 anos), correspondendo a mais de 10% da população brasileira. ØTransição demográfica Imagem: http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/introducao-demografia-dados-censo-611910.shtml?page=all SAÚDE DO IDOSO Por que tem ocorrido essa transição demográfica? ØRedução expressiva na taxa de fecundidade; ØForte redução da taxa de mortalidade infantil; ØAumento da expectativa de vida. Estimativa para 2025: Cerca de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais Fonte: MENDES, E. M. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde, 2011. Perfil demográfico mais envelhecido Doenças crônico- degenerativas Adequações das políticas sociais nas áreas da saúde, previdência e assistência social SAÚDE DO IDOSO SAÚDE DO IDOSO ØConceito de SAÚDE: Uma medida da capacidade de realização de aspirações e da satisfação das necessidades e não, simplesmente,ausência de doenças. ØA maioria dos idosos é portadora de doenças ou disfunções orgânicas que, na maioria das vezes, não estão associadas à limitação das atividades ou à restrição da participação social. Assim, mesmo com doenças, o idoso pode continuar desempenhando os papéis sociais. ØFoco da atenção à saúde do idoso: manutenção da funcionalidade global do indivíduo, definida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo. ØUma pessoa é considerada saudável quando é capaz de realizar suas atividades sozinha, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças Fonte: MORAES, E. N. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Belo Horizonte: Folium, 2009 ØAutonomia: Capacidade individual de decisão e comando sobre as ações, estabelecendo e seguindo as próprias regras. ØIndependência: Capacidade de realizar algo com os próprios meios. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa “O conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua condição de autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença orgânica” (BRASIL, 2006) Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=MRZGXITqwIE SAÚDE DO IDOSO O principal problema que pode afetar o idoso é a perda de sua capacidade funcional, isto é, a perda das habilidades físicas e mentais necessárias para realização de atividades básicas e instrumentais da vida diária. A independência e autonomia estão intimamente relacionadas ao funcionamento integrado e harmonioso dos seguintes sistemas funcionais principais: ØCognição: é a capacidade mental de compreender e resolver os problemas do cotidiano. ØHumor: é a motivação necessária para atividades e/ou participação social. Inclui, também, outras funções mentais como o nível de consciência, a senso-percepção e o pensamento. ØMobilidade: é a capacidade individual de deslocamento e de manipulação do meio onde o indivíduo está inserido. Depende da capacidade de alcance/preensão/pinça (membros superiores), postura/marcha/transferência (membros inferiores), capacidade aeróbica e continência esfincteriana. ØComunicação: é a capacidade estabelecer um relacionamento produtivo com o meio, trocar informações, manifestar desejos, ideias, sentimentos; e está intimamente relacionada à habilidade de se comunicar. Depende da visão, audição, fala, voz e motricidade orofacial. SAÚDE DO IDOSO Fonte: MORAES, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. Fonte: MORAES, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. SAÚDE DO IDOSO CONSULTA DE ENFERMAGEM AO IDOSO: ESPECIFICIDADES Deve ter como objetivos: Ø Promover a saúde; Ø Preservar a funcionalidade do idoso; Ø Prevenir complicações minimizando os fatores de risco de doenças crônicas-degenerativas; Ø Realizar atividades para reabilitar ou para manter sua capacidade funcional; Ø Melhorar a precisão do diagnóstico; Ø Acompanhar a evolução das doenças; Ø Elaborar um planejamento terapêutico racional; Ø Orientar o uso apropriado de serviços; Ø Fazer recomendação de um meio ambiente adequado para o idoso (que ofereça segurança). Imagens: http://www.isaudebahia.com.br/noticias/detalhe/noticia/conhecendo-melhor-a-fisioterapia-geriatrica/ http://vivomaissaudavel.com.br/atividade-fisica/terceira-idade/veja-6-exercicios-que-ajudam-na-capacidade-funcional-do-idoso/ É importante durante a consulta o enfermeiro “[...] escutar, olhar, sem pressa, estando atento para a linguagem verbal e não-verbal, saindo de uma relação de superficialidade para o acolhimento do idoso” CONSULTA DE ENFERMAGEM AO IDOSO: ESPECIFICIDADES Fonte: Duarte YAO, Diogo MJD. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu; 2000. p. 49-70. Imagem: http://www.venturaresidence.com.br/diferenciais/attachment/enfermagem-24h-shutterstock_39734473/ ELEMENTOS PARA O DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DE UMA RELAÇÃO TERAPÊUTICA Ø Sinceridade; Ø Empatia; Ø Estar atento as expressões faciais do idoso; Ø O olhar direto para o idoso transmite a impressão de que ele está sendo ouvido; Ø A linguagem corporal utilizada na comunicação não verbal; Ø Deve-se sentar para entrevistar o idoso ou manter uma distância de 1,0 a 1,5m para a comunicação. É menos ameaçador para o idoso. Imagens: http://elikatakimoto.com/2011/08/03/aprendendo-a-sorrir/ https://dimensaosuperior.wordpress.com/category/espiritualidade/ Tarefas do cotidiano = Atividades de vida diária (AVD) ØAVD básicas (ABVD): Necessárias para o cuidado com corpo, como tomar banho, vestir-se, higiene pessoal (uso do banheiro), transferência, continência esfincteriana e alimentar-se sozinho. ØAVD instrumentais (AIVD): Usar o telefone, viajar, fazer compras, preparar refeições, fazer trabalhos domésticos, lidar com medicamentos, lidar com dinheiro. ØAVD avançadas (AAVD): Atividades de lazer, sociais e produtivas, como assistir TV, praticar atividades físicas, dirigir automóvel, preparar refeições para amigos, praticar esportes, realizar atividades manuais, praticar jardinagem, ler jornais, livros ou revistas, realizar passatempos, pescar, tocar instrumento musical, viajar, participar de atividades políticas, freqüentar restaurantes, entre outras. SAÚDE DO IDOSO Fonte: MORAES, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. São as últimas a serem perdidas ØIndependência: realiza todas as atividades básicas de vida diária de forma independente. ØSemidependência: representa o comprometimento de, pelo menos, uma das funções influenciadas pela cultura e aprendizado (banhar-se e/ou vestir--se e/ou uso do banheiro). ØDependência incompleta: apresenta comprometimento de uma das funções vegetativas simples (transferência e/ou continência), além de ser dependente para banhar-se, vestir-se e usar o banheiro. A presença isolada de incontinência urinária não deve ser considerada, pois é uma função e não uma atividade. ØDependência completa: apresenta comprometimento de todas as AVD, inclusive para se alimentar. Representa o grau máximo de dependência funcional. SAÚDE DO IDOSO Fonte: MORAES, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. MEEM: Mini-Exame do Estado Mental AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. Nível 20/40 AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONALDA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. Escala de Depressão Geriátrica Abreviada Aplicação: A cada resposta afirmativa some 1 ponto Avaliação do resultado: ØPontuação entre 0 e 5: Normal ØPontuação entre 6 a 10: Depressão Leve ØPontuação entre 11 e 15: Depressão Severa AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. Mini-Exame do Estado Mental Pontuação total = 30 pontos. Resultados normais: ØAnalfabetos = 19. Ø1 a 3 anos de escolaridade = 23. Ø4 a 7 anos de escolaridade = 24. ØMais de > 7 anos de escolaridade = 28. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. ESCALA DE AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO E DA MARCHA DE TINNET Quanto menor a pontuação maior o problema. Pontuação menor que 19 indica risco 5 vezes maior de quedas. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. ECOMAPA AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA SAÚDE DO IDOSO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. O comprometimento dos principais sistemas funcionais gera as incapacidades e, por conseguinte, as grandes síndromes geriátricas: ØInstabilidade postural; ØIncapacidade cognitiva; ØImobilidade; ØIncontinência; ØInsuficiência familiar. SAÚDE DO IDOSO Fonte: MORAES, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. INSTABILIDADE POSTURAL: QUEDAS ØMarcador de início de declínio funcional; Ø Sintoma de uma enfermidade nova; Ø Aumenta com a idade - mudanças musculoesqueléticas. Epidemiologia das quedas em idosos Incidência anual de quedas: - Indivíduos de 65 a 74 anos: 32% - Indivíduos de 75 a 84 anos: 35% - Idosos com mais de 85 anos: 51% - Idosos brasileiros (60+anos): 30% - Idosos institucionalizados: 50% Fonte: Pereira SRM et al. Projeto Diretrizes AMB 2001; Pereira & Mendonça. Tratado de Geriatria e Gerontologia 2ª ed. 2006. Imagem: http://farmaco.ufsc.br/2014/04/01/medicamentos-para-pressao-alta-sao-associados-a-traumatismo- devido-a-queda-em-idosos/idoso-queda/ INSTABILIDADE POSTURAL: QUEDAS Fatores de risco intrínsecos ØAlterações Fisiológicas (envelhecimento); ØEnfermidades Específicas; ØTerapia medicamentosa. Fatores de risco extrínsecos (Ambiente) Ø Iluminação inadequada Ø Superfícies escorregadias Ø Tapetes soltos ou com dobras Ø Degraus altos ou estreitos Fonte: Pereira SRM et al. Projeto Diretrizes AMB 2001; Pereira & Mendonça. Tratado de Geriatria e Gerontologia 2ª ed. 2006. Imagem: http://gestaodelogisticahospitalar.blogspot.com.br/2014_09_26_archive.html Ø Obstáculos no caminho ØAusência de corrimão / barras de apoio ØCadeira sem braço ou encosto Ø Cama e assentos muito baixos ou altos Ø Calçados e bengalas inadequados Mais de 70% das quedas ocorrem em casa: Maior risco para quem vive só INSTABILIDADE POSTURAL Consequências Ø Traumatismos; ØEmbolia gordurosa; ØFeridas (até infecções); ØImobilidade. Fonte: Pereira SRM et al. Projeto Diretrizes AMB 2001; Pereira & Mendonça. Tratado de Geriatria e Gerontologia 2ª ed. 2006. Imagens:http://www.consisteelevadores.com.br/2012/10/os-transtornos-e-prejuizos-dos-elevadores-quebrados/ http://medicalimportsusa.com/produto/SUPORTE-PARA-VASO-SANITARIO-%252d-DURO-%252d-MED.html#.Vm8G9vkrLIU Ø Oferecer um ambiente seguro; Ø Orientação sobre: sapatos adequados, avaliação periódica da visão e audição; Ø Orientação postural / avaliação da marcha (Timed up and go <20s); Ø Avaliar sobre: medo de queda e isolamento social; Ø Racionalização o uso de medicações; Ø Atentar para as condições nutricionais; Ø Orientação à família (cuidadores). INSTABILIDADE POSTURAL: CUIDADOS DE ENFERMAGEM Ambiente Seguro Sapatos Imagens:http://www.consisteelevadores.com.br/2012/10/os-transtornos-e-prejuizos-dos-elevadores-quebrados/ http://medicalimportsusa.com/produto/SUPORTE-PARA-VASO-SANITARIO-%252d-DURO-%252d-MED.html#.Vm8G9vkrLIU http://melhoridade.esporteblog.com.br/22511/Cuidados-para-evitar-quedas-dos-idosos/ INSTABILIDADE POSTURAL: CUIDADOS DE ENFERMAGEM IMOBILIDADE Ø Síndrome de degeneração fisiológica decorrente da redução de atividade e descondicionamento físico, sendo caracterizada pela incapacidade de se deslocar sem o auxílio de outros, para atender às necessidades de vida diária. Causas ØDor e rigidez; ØImobilização no leito; ØRestrição ambiental; ØInstabilidade e medo de quedas; ØFármacos (alteração na marcha, hipotensão ortostática); ØCausas cardiovasculares e pulmonares; ØCausas neurológicas (AVC, Parkinson); ØCausas mentais e sensoriais (depressão, delirium, alterações visuais e auditivas). Imagem: http://www.boituvasp.com.br/materia.php?title=QUANDO-A-PESSOA-IDOSA-FICA-SOMENTE-NA-CAMA--EM- SITUACAO-DE-IMOBILIDADE:&boituvasp=373&access=yeah#.Vm8KevkrLIU IMOBILIDADE Consequências ØRedução da imunidade; Ø Tegumentares (úlceras por pressão); Ø Respiratórias (broncoaspiração, infecções); Ø Músculo-esqueléticas (atrofia das fibras musculares e fraqueza); Ø Cardiovasculares (diminuição do desempenho cardiovascular, elevação da pressão arterial e aumento da viscosidade sanguínea); Ø Urinários (esvaziamento incompleto da bexiga); Ø Nervosas (depressão); Ø Digestivas (redução do apetite, constipação, fecaloma); Ø Metabólicas (balanço iônico negativo, alterações hormonais). Fonte: CAZEIRO, ANA PAULA M.; PERES, PATRÍCIA T. A TERAPIA OCUPACIONAL NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DE COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA IMOBILIZAÇÃO NO LEITO. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, Mai/Ago 2010, v. 18, n.2, p. 149-167 Sarcopenia Adulto de 21 anos Idoso de 63 anos IMOBILIDADE: CUIDADOS DE ENFERMAGEM ØQuantificar a funcionalidade (AVD); ØCalcular IMC e fazer respectivas orientações; ØAvaliar os exames complementares ØDesnutrição: albumina Ø Distúrbio metabólico: Na , K,U, C, TSH, T4 livre, Ca, glicemia jejum Ø Anemia: hemograma e ferritina Ø Artropatia: PCR, Raio X Ø Miopatias inflamatórias: CK, transaminases ØSíndromes Infecciosas: hemograma, Urina , Raio X ØAvaliar e orientar quando a Higiene cutânea / tratamento das lesões; ØEstímulos sensoriais (ambiental / intelectual). Fonte: CAZEIRO, ANA PAULA M.; PERES, PATRÍCIA T. A TERAPIA OCUPACIONAL NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DE COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA IMOBILIZAÇÃO NO LEITO. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, Mai/Ago 2010, v. 18, n.2, p. 149-167 IMOBILIDADE: CUIDADOS DE ENFERMAGEM Fonte: DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira; ANDRADE, Claudia Laranjeira de and LEBRAO, Maria Lúcia. O Índex de Katz na avaliação da funcionalidade dos idosos. Rev. esc. enferm. USP [online].2007, vol.41, n.2, pp. 317-325. Atividades Básicas de Vida Diária IMOBILIDADE: CUIDADOS DE ENFERMAGEM Fonte: Santos, Robert L.; Virtuoso Júnior, Jair S. CONFIABILIDADE DA VERSÃO BRASILEIRA DA ESCALA DE ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DA VIDA DIÁRIA. RBPS 2008; 21 (4) : 290-296 Atividades Instrumentais de Vida Diária INCONTINÊNCIA URINÁRIA FISIOLOGIA DA MICÇÃO Imagens: http://www.drcarlos.med.br/artigo_028.html | http://gloriagrazziotin.synthasite.com/controle-da-bexiga.php Ø A sua prevalência aumenta com a idade, variando de 12,2 para 20,9% em mulheres entre 60 e 64 anos e com pelo menos 85 anos de idade, respectivamente. ØAtinge 15 a 30% e pelo menos 50% dos idosos que vivem em domicílio ou em instituições asilares, respectivamente, sendo de aproximadamente 1:3 mulheres e 1:5 homens acima de 60 anos de idade. INCONTINÊNCIA URINÁRIA Fonte: Liu C, Andrews GR. Prevalence and incidence of urinary incontinence in the elderly: a longitudinal study in South Australia. Chin Med J (Engl). 2002 Jan; 115(1):119-22. Fonte: Anger JT, Saigal CS, Litwin MS. The prevalence of urinary incontinence among community dwelling adult women: results from the National Health and Nutrition Examination. Survey J Urol. 2006 Fev; 175(2):601-4. Ø Causas: Alterações vesicais ou alterações esfincterianas. Fatores de risco: ØIdade; ØTrauma do assoalho pélvico; ØFatores hereditários (hiperplasia prostática benigna em membros da família); ØRaça; ØMenopausa; ØObesidade; ØDoenças crônicas; ØUso de alguns medicamentos; ØConstipação; ØTabagismo; ØConsumo de cafeína; ØExercícios intensos na região abdominal. INCONTINÊNCIA URINÁRIA Imagem: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/11/incontinencia-urinaria-atinge-dez-milhoes-no-brasil-maioria-mulheres.html ØAbordagem terapêutica Ø Médica; ØFisioterapêutica; ØDe enfermagem (terapia comportamental). ØMudança de Hábitos de Vida ØDiário Miccional ØExercícios Perineais INCONTINÊNCIA URINÁRIA Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. Imagem: http://www.tuasaude.com/exercicios-para-incontinencia-urinaria/ Ø A incontinência anal é a incapacidade, em graus variados, de reter a matéria fecal e de evacuá-la de forma voluntária. Trata-se de condição incapacitante, constrangedora e com repercussão social e econômica significativa. ØIncontinência anal total: Perda de controle sobre a eliminação de fezes sólidas ØIncontinência anal parcial: Perda de controle restrito à eliminação de gases ou fezes líquidas Ø Em idosos acima de 60 anos, os índices encontrados foram de 10,9% para Incontinência fecal. INCONTINÊNCIA ANAL Fonte: Lopes MC, Teixeira MG, Jacob Filho W, Carvalho Filho ET, Habr-Gama A, Pinotti HW. Prevalência da incontinência anal no idoso: estudo epidemiológico com base na população atendida no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em regime ambulatorial. Rev Hosp Clin Fac Med Univ São Paulo. 1997;52(1):1-12 Causas ØTrauma; Ø Lesão iatrogênica; Ø Incontinência fecal idiopática ou neurogênica; ØDegeneração do assoalho pélvico; Ø Impactação fecal, algumas doenças orificiais e a encoprese; Ø Abuso de laxantes; Ø Tratamento com radiação. Cuidados de Enfermagem INCONTINÊNCIA ANAL Fonte: Lopes MC, Teixeira MG, Jacob Filho W, Carvalho Filho ET, Habr-Gama A, Pinotti HW. Prevalência da incontinência anal no idoso: estudo epidemiológico com base na população atendida no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em regime ambulatorial. Rev Hosp Clin Fac Med Univ São Paulo. 1997;52(1):1-12 | Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. | Imagem: http://www.fisiobemviver.com.br/links/35/incontinencia-fecal.html ØPrograma de Educação Intestinal; ØControle da Alimentação; ØOrientação quanto a higiene íntima. ØAgravo à saúde provocado pela assistência em saúde ØIatrogenia medicamentosa: É preocupante em virtude da polifarmácia decorrente da prevalência de doenças neurodegenerativas (Parkinson, Alzheimer), psiquiátricas (depressão e ansiedade) e cardiovasculares. ØExemplos: ØDrogas para tratar efeitos colaterais; ØSequencias de exames desnecessários; ØDrogas com eficácia e segurança duvidosa, prescritas em dose muito elevada; ØMedicações de custo muito elevado. IATROGENIA Razões para menor adesão do idoso ao tratamento: Ø Reações Adversas aos Medicamentos; Ø Esquemas Posológicos Incompatíveis com AVD; Ø Apresentações Inflexíveis para Dosagens apropriadas; Ø Desconhecimento da Gravidade da Doença; Ø Custo Elevado dos Medicamentos; Ø Crenças e Mitos; Ø Falta de Convencimento na Relação Equipe-Paciente. IATROGENIA Qual remédio é agora? IATROGENIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM Ø Manter um alto índice de suspeição para reações adversas; Ø Evitar tratamentos desnecessários; Ø Iniciar com doses baixas e aumentar devagar; Ø Interrogar o paciente sobre automedicação; Ø Revisar regular a Prescrição Médica; Ø Verificar se o paciente conhece as reações adversas potenciais. INCAPACIDADE COGNITIVA Ø Comprometimento das funções encefálicas superiores, em particular as do desempenho intelectual, a ponto de prejudicarem a funcionalidade do idoso. Ø As principais etiologias da Incapacidade Cognitiva são: Delirium, Demência, Depressão e Doenças Mentais (Esquizofrenia, oligofrenia e parafrenia). Imagem: http://ossintomas.com/doencas/incapacidade-de-conduzir INCAPACIDADE COGNITIVA Esquecimento (Perda de memória ou lapso de memória) Presença de perda cognitiva Transtorno cognitivo leve (AVD’s preservadas) Incapacidade cognitiva (AVD’s comprometidas) Ausência de perda cognitiva Triagem cognitiva normal ¢ É recomendado o uso de normas padronizadas para detectar as alterações na funcionalidade dos idosos pelo desempenho em suas atividades básicas ou instrumentais de vida diária, por intermédio das escalas de Katz e de Lawton-Brody. Delirium Depressão Demência Doença Mental Incapacidade Cognitiva Baixa performance nos testes cognitivos Dependência nas AVD’s Causas Reversíveis Causas Irreversíveis INCAPACIDADE COGNITIVA DELIRIUM Ø O Delirium (estado confusional agudo) é uma síndrome neurocomportamental por desordem transitória do metabolismo cerebral e da neurotransmissão, caracterizada por distúrbio súbito que envolve a consciência, cognição, atenção e a percepção. INCAPACIDADE COGNITIVA Fatores de Risco Ø Polipatologia Ø Obstipações Ø Infecções Ø Distúrbio metabólico e sensoriais Ø Fratura Ø Demência Ø Múltiplas drogas psicoativas Ø Idade > 80 anos Ø Hospitalização Investigação Ø Listar medicamentos em uso; Ø Investigar distúrbios metabólicos, hidroeletrolíticos e processo infeccioso; Ø Avaliação laboratorial: hemograma, bioquímica, EAS, culturas; Ø Raios X de tórax; Ø Funcionamento das eliminações: urinária e fecal. É um distúrbio da área afetiva ou do humor, com forte impacto funcional em qualquer faixa etária, reconhecidamente de natureza multifatorial, envolvendo inúmeros aspectos de ordem biológica, psicológica e social DEPRESSÃO INCAPACIDADE COGNITIVA Fonte: DSM-IV – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. Cláudia Dornelles; 4. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2002. | Imagem: http://reporteralagoas.com.br/novo/10-da-populacao-de-idosos-no-mundo-sofre-de-depressao/ Fatores de Risco: •Sexo Feminino •História pessoal / familiar; •Doença física crônica; •Estar sozinho; •Falta de base de apoio social. Tratamento não-farmacológico Ø Abordagem multiprofissional; Ø Medidas que propiciem melhora no suporte social; Ø Combinação de intervenções farmacológicas e técnicas psicoterapêuticas; Ø Religião; Ø Tratamento precoce; Ø Casos graves, com risco de morte: eletroconvulsoterapia. DEPRESSÃO INCAPACIDADE COGNITIVA Imagens:http://www.afasc.com.br/noticias/ver/605/oficina-cognitiva-para-idosos-do-projeto-vida http://www.ipan.med.br/blog-post/estimulacao-magnetica-para-euforia/ Tratamento farmacológico Ø IMAO (inibidores da monoaminoxidase): moclobemida; toloxatona; brofaromina; befloxatona. Ø ADT (antidepressivos tricíclicos): amitriptilina; nortriptilina; clomipramina. Ø ISRS (inibidores seletivos de recaptação de serotonina): setralina; fluoxetina; citalopram. Ø IRSN (inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina): Venlafaxina; Desvenlafaxina. Ø IRAS (inibidores da recaptação/antagonista da serotonina): trazodona. Ø Outros (aumento da neurotransmissão noradrenérgica): Mirtazapina. DEPRESSÃO INCAPACIDADE COGNITIVA Ø A demência é uma síndrome clínica, decorrente de doença cerebral, caracterizada por comprometimento de múltiplas funções cognitivas. Ø Frequentemente, o déficit cognitivo é acompanhado por sintomas comportamentais e prejuízo no funcionamento geral, social e ocupacional. DEMÊNCIA INCAPACIDADE COGNITIVA Fonte: Organização Mundial da Saúde (1993). The ICD-10 classification of mental and behavioural disorders: diagnostic criteria for research. Genebra, Organização Mundial da Saúde. Imagem: http://clinicadralexandrecruzeiro.webnode.com.br/ Evolução Ø Fase Amnética: onde predominaria o déficit de memória. Ø Fase Demencial: o paciente já apresenta alterações cognitivas mais globais. Ø Estágio Vegetativo: caracterizada por inabilidade de manter cuidados básicos, pela deterioração das funções intelectuais e acometimento da funções motoras. Diagnóstico Ø Testes neuropsicológicos - diagnóstico diferencial entre demência e depressão; Ø História médica, neurológica, social e comportamental – afastar causas reversíveis de demência: tóxicas, metabólica, infecciosa ou estruturais; Ø Teste de rastreamento (MEEM: considera nível de escolaridade); Ø Exames complementares (neuroimagem, laboratoriais). DEMÊNCIA INCAPACIDADE COGNITIVA Fonte: DSM-IV – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. Cláudia Dornelles; 4. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2002. | Imagem: http://reporteralagoas.com.br/novo/10-da-populacao-de-idosos-no-mundo-sofre-de-depressao/ Etiologia Sintomatologia Doença de Alzheimer Apatia, agitação, depressão, ansiedade, irritabilidade. Delusões e alucinações são mais frequentes nas fases moderada a avançada. Demência de Corpos de Lewy Demência associada à Doença de Parkinson Alucinações visuais (80%), delusão, depressão e desordens comportamentais no sono REM (sonhos vívidos, pesadelos, agitação, etc). Demência Vascular Apatia (circuitos frontal-subcortical), depressão, labilidadeemocional (incontinência emocional), delusão. Demência Fronto- Temporal Apatia, desinibição, elação, comportamentos repetitivos e ritualísticos (compulsão), hiperoralidade e alterações dietéticas importantes. DEMÊNCIA INCAPACIDADE COGNITIVA Tratamento farmacológico ØDrogas antidemenciais: ØInibidores da acetilcolinesterase: donepezil, rivastigmina e galantamina; ØAntagonistas dos receptores do glutamato: memantina. ØControle das alterações comportamentais: Antidepressivos e Antipsicóticos. Tratamento não farmacológico Ø Estimulação cognitiva, atividades em grupo (ludicidade e terapias manuais) e apoio ao familiar/cuidador DEMÊNCIA INCAPACIDADE COGNITIVA •A família constitui-se na principal instituição cuidadora dos idosos frágeis • As mudanças sociodemográficas e culturais têm repercussões importantes na capacidade familiar de acolhimento às pessoas com incapacidades. • A família é um elemento fundamental para o bem-estar biopsicossocial e sua ausência é capaz de desencadear ou perpetuar a perda de autonomia e independência do idoso (insuficiência familiar). INSUFICIÊNCIA FAMILIAR OBRIGADA!
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