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Aula Consulta de Enfermagem Idoso

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Prévia do material em texto

Profª Bianca Campos 
CONSULTA DE
ENFERMAGEM AO IDOSO
Imagem: http://www.vrmedcare.com.br/site/?page_id=42
QUAL DAS IMAGENS REPRESENTA
SOCIALMENTE O ENFERMEIRO?
Por quê?
Ø Termo “Consulta de Enfermagem” surgiu em 1960;
Ø Pontos importantes:
Ø Criação da Escola de Enfermagem Anna Nery em 1923 quando a saúde
pública alcançou seu ápice;
Ø Pós-guerra: Imagem muito positiva da enfermagem e da consulta de
enfermagem;
Ø A partir de 1956 iniciaram-se as pesquisas em enfermagem, congressos e a
reformulação do ensino;
Ø Em 1968 foi criada a denominação “Consulta de Enfermagem” durante o II
Curso de Planejamento de Saúde da Fundação de Ensino Especializado de
Saúde Pública;
Ø Em 1986 a Consulta de Enfermagem foi legitimada como atividade privativa
do enfermeiro, com aprovação da nova legislação do exercício profissional.
HISTÓRIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM
CONSULTADE ENFERMAGEM
Ø Lei nº 7.498/1986 e Decreto 94.406/87 (Regulamentação do
exercício profissional da enfermagem): Legitimam a Consulta de
Enfermagem, como atividade privativa do enfermeiro;
Ø Utiliza componentes do método científico para identificar situações de
saúde/doença, prescrever e implementar medidas de Enfermagem que
contribuam para a promoção, prevenção, proteção da saúde, recuperação e
reabilitação do indivíduo, família e comunidade;
Ø Fundamentada nos princípios de universalidade, equidade, resolutividade e
integralidade das ações de saúde;
Ø Histórico de Enfermagem (compreendendo a entrevista), Exame Físico,
Diagnóstico de Enfermagem, Prescrição e Implementação da Assistência,
Evolução de Enfermagem;
Resolução COFEN Nº 159/1993
Dispõe sobre a Consulta de Enfermagem
A Consulta de Enfermagem é considerada um processo da prática
profissional que colabora para a concretização de um modelo assistencial
adequado às condições das necessidades de saúde da população;
Resolução COFEN Nº 358/2009
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a
implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou
privados .
Art.1 § 2º - Quando realizado em instituições prestadoras de serviços
ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre
outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao usualmente
denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Histórico
Ø Identificação, hábitos relacionados às necessidades básicas,
problemas de saúde, observações do paciente;
ØExame físico: Diferenciação entre o que é patológico e alterações do
envelhecimento.
Fonte: HORTA, Wanda. Processo de Enfermagem – Série Enfermagem. Essencial. Guanabara Koogan, 2011.
Imagem: http://enfermagemurgenciaemergencia.blogspot.com.br/2011/02/modelo-da-sistematizacao-da-assistencia.html
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Diagnóstico de enfermagem
Ø Identificação das necessidades humanas básicas afetadas;
Ø Estabelece o grau de dependência do paciente em relação à
enfermagem.
Ø Unidades Básicas: Dependência parcial (é mais comum)
àSupervisão, Orientação, Ajuda e Encaminhamento
Tipos:
Ø Diagnóstico atual (real): Alterações presentes à recuperação
Ø Diagnóstico de risco: Vulnerabilidade à prevenção
Ø Diagnóstico de bem estar: Reações saudáveis à manutenção
Ø Diagnóstico de promoção da saúde: Motivação, desejo, disposição 
à mudança de hábitos
Fonte: HORTA, Wanda. Processo de Enfermagem – Série Enfermagem. Essencial. Guanabara Koogan, 2011.
Maria VLR. Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE): Processo de Enfermagem. São Paulo: 
Audiovis; 2009. 
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Planejamento de enfermagem
ØDeterminação dos resultados que se espera alcançar;
ØDeterminação das ações ou intervenções de enfermagem que
serão realizadas para alcançar esses resultados, face às respostas
da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento
do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico
de Enfermagem”.
Fonte: BRASIL. Resolução COFEN 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do 
Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados .
Imagem: https://www.algosobre.com.br/carreira/planejamento-estrategico-pessoal.html
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Implementação de enfermagem
Ø É a realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de
Planejamento de Enfermagem.
Ø Exemplo:
Ø Assistência no autocuidado:
Ø Levar em conta a idade do paciente ao promover atividade de
autocuidado;
Ø Monitorar a capacidade do paciente para o autocuidado independente.
Fonte: BRASIL. Resolução COFEN 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de 
Enfermagem em ambientes, públicos ou privados .
Imagens: http://instintodoemagrecimento.com/ | http://carlosbritto.ne10.uol.com.br/autocuidado-e-tema-de-encontro-para-diabeticos-neste-
domingo-no-bairro-km-2/
Implementação de enfermagem
ØAs prescrições de enfermagem e suas realizações, no dia-a-dia dos
idosos, permitem que eles se empoderem de sua própria saúde
ØEmpoderamento é:
“Um processo educativo destinado a ajudar os pacientes a desenvolver 
conhecimentos, habilidades, atitudes e autoconhecimento necessário para 
assumir efetivamente a responsabilidade com as decisões acerca de sua saúde”
(FESTE, 1995)
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Fonte: Feste C, Anderson EM. Empowerment: from philosophy to practice. Patient Education Counselling1995; 
26(1-3):139-144
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Implementação de enfermagem
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Implementação de enfermagem
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Avaliação/Evolução de enfermagem
Ø “Processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de
mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade
humana em um dado momento do processo saúde doença, para
determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram
o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças
ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem”.
Todo cuidado prestado ou 
avaliação realizada deve ser 
registrado(a)!
Fonte: BRASIL. Resolução COFEN 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do 
Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados .
ØOs resultados comprovam que as intervenções de enfermagem mudam a 
condição de saúde do paciente e contribuem para promoção da saúde
“Pacientes mais informados, envolvidos e empoderados, interagem de forma 
mais eficaz (...) tentando realizar as ações que produzem resultados de saúde” 
(WAGNER, 1998)
Descritores de avaliação:
Ø Ausente, Presente, Inicial, Mantido, Melhorado, Piorado, Aumentado,
Diminuído, Estabilizado, Transformado, Resolvido etc (MARIA, 2009)
Fonte: Wagner EH. Chronic disease management: what will take to improve care for chronic illness? 
Effective Clinical Practice 1998; 1(1):2-4. |Maria VLR. Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE): 
Processo de Enfermagem.[diapositivo]. São Paulo: Audiovis; 2009. 21 diapositivos, color.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Avaliação/Evolução de enfermagem
ØIBGE (2010)
ØPopulação brasileira: 190.755.799 habitantes
Ø20.590.599 eram idosos (idade ≥ 60 anos), correspondendo a mais de 10% da
população brasileira.
ØTransição demográfica
Imagem: http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/introducao-demografia-dados-censo-611910.shtml?page=all
SAÚDE DO IDOSO
Por que tem ocorrido essa transição demográfica?
ØRedução expressiva na taxa de fecundidade;
ØForte redução da taxa de mortalidade infantil;
ØAumento da expectativa de vida.
Estimativa para 2025: Cerca de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais
Fonte: MENDES, E. M. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana de 
Saúde, 2011.
Perfil demográfico 
mais envelhecido
Doenças crônico-
degenerativas 
Adequações das 
políticas sociais 
nas áreas da 
saúde, previdência 
e assistência social
SAÚDE DO IDOSO
SAÚDE DO IDOSO
ØConceito de SAÚDE: Uma medida da capacidade de realização de aspirações e da
satisfação das necessidades e não, simplesmente,ausência de doenças.
ØA maioria dos idosos é portadora de doenças ou disfunções orgânicas que, na
maioria das vezes, não estão associadas à limitação das atividades ou à
restrição da participação social. Assim, mesmo com doenças, o idoso pode
continuar desempenhando os papéis sociais.
ØFoco da atenção à saúde do idoso: manutenção da funcionalidade global do
indivíduo, definida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si
mesmo.
ØUma pessoa é considerada saudável quando é capaz de realizar suas atividades
sozinha, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças
Fonte: MORAES, E. N. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Belo Horizonte: Folium, 2009
ØAutonomia: Capacidade individual de decisão e comando sobre as ações,
estabelecendo e seguindo as próprias regras.
ØIndependência: Capacidade de realizar algo com os próprios meios.
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
“O conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua condição de 
autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença orgânica” 
(BRASIL, 2006)
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006. Aprova a Política Nacional de 
Saúde da Pessoa Idosa. Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=MRZGXITqwIE
SAÚDE DO IDOSO
O principal problema que pode afetar o idoso é 
a perda de sua capacidade funcional, 
isto é, a perda das habilidades físicas e 
mentais necessárias para realização de 
atividades básicas e instrumentais da vida 
diária.
A independência e autonomia estão intimamente relacionadas ao funcionamento 
integrado e harmonioso dos seguintes sistemas funcionais principais:
ØCognição: é a capacidade mental de compreender e resolver os problemas do
cotidiano.
ØHumor: é a motivação necessária para atividades e/ou participação social. Inclui,
também, outras funções mentais como o nível de consciência, a senso-percepção e
o pensamento.
ØMobilidade: é a capacidade individual de deslocamento e de manipulação do
meio onde o indivíduo está inserido. Depende da capacidade de
alcance/preensão/pinça (membros superiores), postura/marcha/transferência
(membros inferiores), capacidade aeróbica e continência esfincteriana.
ØComunicação: é a capacidade estabelecer um relacionamento produtivo com o
meio, trocar informações, manifestar desejos, ideias, sentimentos; e está
intimamente relacionada à habilidade de se comunicar. Depende da visão,
audição, fala, voz e motricidade orofacial.
SAÚDE DO IDOSO
Fonte: MORAES, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de 
Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.
Fonte: MORAES, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de 
Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.
SAÚDE DO IDOSO
CONSULTA DE ENFERMAGEM AO IDOSO:
ESPECIFICIDADES
Deve ter como objetivos:
Ø Promover a saúde;
Ø Preservar a funcionalidade do idoso;
Ø Prevenir complicações minimizando os fatores
de risco de doenças crônicas-degenerativas;
Ø Realizar atividades para reabilitar ou para
manter sua capacidade funcional;
Ø Melhorar a precisão do diagnóstico;
Ø Acompanhar a evolução das doenças;
Ø Elaborar um planejamento terapêutico racional;
Ø Orientar o uso apropriado de serviços;
Ø Fazer recomendação de um meio ambiente
adequado para o idoso (que ofereça segurança).
Imagens: http://www.isaudebahia.com.br/noticias/detalhe/noticia/conhecendo-melhor-a-fisioterapia-geriatrica/
http://vivomaissaudavel.com.br/atividade-fisica/terceira-idade/veja-6-exercicios-que-ajudam-na-capacidade-funcional-do-idoso/
É importante durante a consulta o enfermeiro
“[...] escutar, olhar, sem pressa, estando atento 
para a linguagem verbal e não-verbal, 
saindo de uma relação de superficialidade 
para o acolhimento do idoso”
CONSULTA DE ENFERMAGEM AO IDOSO:
ESPECIFICIDADES
Fonte: Duarte YAO, Diogo MJD. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu; 2000. p. 49-70. Imagem: 
http://www.venturaresidence.com.br/diferenciais/attachment/enfermagem-24h-shutterstock_39734473/
ELEMENTOS PARA O DESENVOLVIMENTO E
MANUTENÇÃO DE UMA RELAÇÃO TERAPÊUTICA
Ø Sinceridade;
Ø Empatia;
Ø Estar atento as expressões faciais do idoso;
Ø O olhar direto para o idoso transmite a impressão de que ele
está sendo ouvido;
Ø A linguagem corporal utilizada na comunicação não verbal;
Ø Deve-se sentar para entrevistar o idoso ou manter uma
distância de 1,0 a 1,5m para a comunicação. É menos
ameaçador para o idoso.
Imagens: http://elikatakimoto.com/2011/08/03/aprendendo-a-sorrir/
https://dimensaosuperior.wordpress.com/category/espiritualidade/
Tarefas do cotidiano = Atividades de vida diária (AVD)
ØAVD básicas (ABVD): Necessárias para o cuidado com corpo, como tomar banho,
vestir-se, higiene pessoal (uso do banheiro), transferência, continência esfincteriana
e alimentar-se sozinho.
ØAVD instrumentais (AIVD): Usar o telefone, viajar, fazer compras, preparar
refeições, fazer trabalhos domésticos, lidar com medicamentos, lidar com dinheiro.
ØAVD avançadas (AAVD): Atividades de lazer, sociais e produtivas, como assistir
TV, praticar atividades físicas, dirigir automóvel, preparar refeições para amigos,
praticar esportes, realizar atividades manuais, praticar jardinagem, ler jornais,
livros ou revistas, realizar passatempos, pescar, tocar instrumento musical, viajar,
participar de atividades políticas, freqüentar restaurantes, entre outras.
SAÚDE DO IDOSO
Fonte: MORAES, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de 
Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.
São as últimas a 
serem perdidas 
ØIndependência: realiza todas as atividades básicas de vida diária de forma
independente.
ØSemidependência: representa o comprometimento de, pelo menos, uma das
funções influenciadas pela cultura e aprendizado (banhar-se e/ou vestir--se e/ou
uso do banheiro).
ØDependência incompleta: apresenta comprometimento de uma das funções
vegetativas simples (transferência e/ou continência), além de ser dependente para
banhar-se, vestir-se e usar o banheiro. A presença isolada de incontinência
urinária não deve ser considerada, pois é uma função e não uma atividade.
ØDependência completa: apresenta comprometimento de todas as AVD,
inclusive para se alimentar. Representa o grau máximo de dependência funcional.
SAÚDE DO IDOSO
Fonte: MORAES, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de 
Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
MEEM: 
Mini-Exame
do Estado 
Mental
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da 
Saúde. Secretaria de Atenção 
à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde 
da pessoa idosa. – Brasília 
: Ministério da Saúde, 2007.
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
Nível 20/40
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONALDA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
Escala de Depressão 
Geriátrica Abreviada
Aplicação: A cada resposta 
afirmativa some 1 ponto
Avaliação do resultado:
ØPontuação entre 0 e 5: 
Normal
ØPontuação entre 6 a 10: 
Depressão Leve
ØPontuação entre 11 e 15: 
Depressão Severa
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
Mini-Exame do Estado 
Mental
Pontuação total = 30 pontos. 
Resultados normais:
ØAnalfabetos = 19.
Ø1 a 3 anos de escolaridade = 23.
Ø4 a 7 anos de escolaridade = 24.
ØMais de > 7 anos de 
escolaridade = 28.
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da 
pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
ESCALA DE AVALIAÇÃO 
DO EQUILÍBRIO E DA 
MARCHA DE TINNET
Quanto menor a pontuação 
maior o problema. Pontuação 
menor que 19 indica risco 5 
vezes maior de quedas.
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
ECOMAPA 
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL 
DA SAÚDE DO IDOSO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
O comprometimento dos principais sistemas funcionais
gera as incapacidades e, por conseguinte, as grandes
síndromes geriátricas:
ØInstabilidade postural;
ØIncapacidade cognitiva;
ØImobilidade;
ØIncontinência;
ØInsuficiência familiar.
SAÚDE DO IDOSO
Fonte: MORAES, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de 
Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.
INSTABILIDADE POSTURAL: QUEDAS
ØMarcador de início de declínio funcional;
Ø Sintoma de uma enfermidade nova;
Ø Aumenta com a idade - mudanças musculoesqueléticas.
Epidemiologia das quedas em idosos
Incidência anual de quedas:
- Indivíduos de 65 a 74 anos: 32%
- Indivíduos de 75 a 84 anos: 35%
- Idosos com mais de 85 anos: 51%
- Idosos brasileiros (60+anos): 30%
- Idosos institucionalizados: 50%
Fonte: Pereira SRM et al. Projeto Diretrizes AMB 2001; Pereira & Mendonça. Tratado de Geriatria e Gerontologia 2ª
ed. 2006. Imagem: http://farmaco.ufsc.br/2014/04/01/medicamentos-para-pressao-alta-sao-associados-a-traumatismo-
devido-a-queda-em-idosos/idoso-queda/
INSTABILIDADE POSTURAL: QUEDAS
Fatores de risco intrínsecos
ØAlterações Fisiológicas (envelhecimento);
ØEnfermidades Específicas;
ØTerapia medicamentosa.
Fatores de risco extrínsecos (Ambiente)
Ø Iluminação inadequada
Ø Superfícies escorregadias
Ø Tapetes soltos ou com dobras
Ø Degraus altos ou estreitos
Fonte: Pereira SRM et al. Projeto Diretrizes AMB 2001; Pereira & Mendonça. Tratado de Geriatria e Gerontologia 2ª
ed. 2006. Imagem: http://gestaodelogisticahospitalar.blogspot.com.br/2014_09_26_archive.html
Ø Obstáculos no caminho
ØAusência de corrimão / barras de apoio
ØCadeira sem braço ou encosto
Ø Cama e assentos muito baixos ou altos
Ø Calçados e bengalas inadequados
Mais de 70% das quedas 
ocorrem em casa: Maior 
risco para quem vive só
INSTABILIDADE POSTURAL
Consequências
Ø Traumatismos;
ØEmbolia gordurosa;
ØFeridas (até infecções);
ØImobilidade.
Fonte: Pereira SRM et al. Projeto Diretrizes AMB 2001; Pereira & Mendonça. Tratado de Geriatria e Gerontologia 2ª ed. 2006.
Imagens:http://www.consisteelevadores.com.br/2012/10/os-transtornos-e-prejuizos-dos-elevadores-quebrados/
http://medicalimportsusa.com/produto/SUPORTE-PARA-VASO-SANITARIO-%252d-DURO-%252d-MED.html#.Vm8G9vkrLIU
Ø Oferecer um ambiente seguro;
Ø Orientação sobre: sapatos adequados, avaliação periódica da visão e
audição;
Ø Orientação postural / avaliação da marcha (Timed up and go <20s);
Ø Avaliar sobre: medo de queda e isolamento social;
Ø Racionalização o uso de medicações;
Ø Atentar para as condições nutricionais;
Ø Orientação à família (cuidadores).
INSTABILIDADE POSTURAL:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Ambiente Seguro Sapatos
Imagens:http://www.consisteelevadores.com.br/2012/10/os-transtornos-e-prejuizos-dos-elevadores-quebrados/
http://medicalimportsusa.com/produto/SUPORTE-PARA-VASO-SANITARIO-%252d-DURO-%252d-MED.html#.Vm8G9vkrLIU
http://melhoridade.esporteblog.com.br/22511/Cuidados-para-evitar-quedas-dos-idosos/
INSTABILIDADE POSTURAL:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
IMOBILIDADE
Ø Síndrome de degeneração fisiológica decorrente da redução de
atividade e descondicionamento físico, sendo caracterizada pela
incapacidade de se deslocar sem o auxílio de outros, para atender às
necessidades de vida diária.
Causas
ØDor e rigidez;
ØImobilização no leito;
ØRestrição ambiental;
ØInstabilidade e medo de quedas;
ØFármacos (alteração na marcha, hipotensão ortostática);
ØCausas cardiovasculares e pulmonares;
ØCausas neurológicas (AVC, Parkinson);
ØCausas mentais e sensoriais (depressão, delirium, alterações visuais e
auditivas).
Imagem: http://www.boituvasp.com.br/materia.php?title=QUANDO-A-PESSOA-IDOSA-FICA-SOMENTE-NA-CAMA--EM-
SITUACAO-DE-IMOBILIDADE:&boituvasp=373&access=yeah#.Vm8KevkrLIU
IMOBILIDADE
Consequências
ØRedução da imunidade;
Ø Tegumentares (úlceras por pressão);
Ø Respiratórias (broncoaspiração, infecções);
Ø Músculo-esqueléticas (atrofia das fibras musculares e fraqueza);
Ø Cardiovasculares (diminuição do desempenho cardiovascular, elevação
da pressão arterial e aumento da viscosidade sanguínea);
Ø Urinários (esvaziamento incompleto da bexiga);
Ø Nervosas (depressão);
Ø Digestivas (redução do apetite, constipação, fecaloma);
Ø Metabólicas (balanço iônico negativo, alterações hormonais).
Fonte: CAZEIRO, ANA PAULA M.; PERES, PATRÍCIA T. A TERAPIA OCUPACIONAL NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DE
COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA IMOBILIZAÇÃO NO LEITO. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, Mai/Ago
2010, v. 18, n.2, p. 149-167
Sarcopenia
Adulto de 21 anos
Idoso de 63 anos
IMOBILIDADE: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ØQuantificar a funcionalidade (AVD);
ØCalcular IMC e fazer respectivas orientações;
ØAvaliar os exames complementares
ØDesnutrição: albumina
Ø Distúrbio metabólico: Na , K,U, C, TSH, T4 livre, Ca, glicemia jejum
Ø Anemia: hemograma e ferritina
Ø Artropatia: PCR, Raio X
Ø Miopatias inflamatórias: CK, transaminases
ØSíndromes Infecciosas: hemograma, Urina , Raio X
ØAvaliar e orientar quando a Higiene cutânea / tratamento das lesões;
ØEstímulos sensoriais (ambiental / intelectual).
Fonte: CAZEIRO, ANA PAULA M.; PERES, PATRÍCIA T. A TERAPIA OCUPACIONAL NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DE
COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA IMOBILIZAÇÃO NO LEITO. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, Mai/Ago
2010, v. 18, n.2, p. 149-167
IMOBILIDADE: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Fonte: DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira; ANDRADE, Claudia Laranjeira de and LEBRAO, Maria Lúcia. O Índex de Katz na 
avaliação da funcionalidade dos idosos. Rev. esc. enferm. USP [online].2007, vol.41, n.2, pp. 317-325. 
Atividades Básicas de Vida Diária
IMOBILIDADE: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Fonte: Santos, Robert L.; Virtuoso Júnior, Jair S. CONFIABILIDADE DA VERSÃO BRASILEIRA DA ESCALA DE ATIVIDADES 
INSTRUMENTAIS DA VIDA DIÁRIA. RBPS 2008; 21 (4) : 290-296
Atividades Instrumentais
de Vida Diária
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
FISIOLOGIA DA MICÇÃO
Imagens: http://www.drcarlos.med.br/artigo_028.html | http://gloriagrazziotin.synthasite.com/controle-da-bexiga.php
Ø A sua prevalência aumenta com a idade, variando de 12,2 para
20,9% em mulheres entre 60 e 64 anos e com pelo menos 85 anos de
idade, respectivamente.
ØAtinge 15 a 30% e pelo menos 50% dos idosos que vivem em
domicílio ou em instituições asilares, respectivamente, sendo de
aproximadamente 1:3 mulheres e 1:5 homens acima de 60 anos de
idade.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Fonte: Liu C, Andrews GR. Prevalence and incidence of urinary incontinence in the elderly: a longitudinal study in South 
Australia. Chin Med J (Engl). 2002 Jan; 115(1):119-22.
Fonte: Anger JT, Saigal CS, Litwin MS. The prevalence of urinary incontinence among community dwelling adult women: results 
from the National Health and Nutrition Examination. Survey J Urol. 2006 Fev; 175(2):601-4.
Ø Causas: Alterações vesicais ou alterações esfincterianas.
Fatores de risco:
ØIdade;
ØTrauma do assoalho pélvico;
ØFatores hereditários (hiperplasia
prostática benigna em membros da família);
ØRaça;
ØMenopausa;
ØObesidade;
ØDoenças crônicas;
ØUso de alguns medicamentos;
ØConstipação;
ØTabagismo;
ØConsumo de cafeína;
ØExercícios intensos na região abdominal.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Imagem: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/11/incontinencia-urinaria-atinge-dez-milhoes-no-brasil-maioria-mulheres.html
ØAbordagem terapêutica
Ø Médica;
ØFisioterapêutica;
ØDe enfermagem (terapia comportamental).
ØMudança de Hábitos de Vida
ØDiário Miccional
ØExercícios Perineais
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa 
idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
Imagem: http://www.tuasaude.com/exercicios-para-incontinencia-urinaria/
Ø A incontinência anal é a incapacidade, em graus variados, de reter a
matéria fecal e de evacuá-la de forma voluntária. Trata-se de condição
incapacitante, constrangedora e com repercussão social e econômica
significativa.
ØIncontinência anal total: Perda de controle sobre a eliminação de fezes
sólidas
ØIncontinência anal parcial: Perda de controle restrito à eliminação de
gases ou fezes líquidas
Ø Em idosos acima de 60 anos, os índices encontrados foram de 10,9% para
Incontinência fecal.
INCONTINÊNCIA ANAL
Fonte: Lopes MC, Teixeira MG, Jacob Filho W, Carvalho Filho ET, Habr-Gama A, Pinotti HW. Prevalência da incontinência anal no idoso: estudo
epidemiológico com base na população atendida no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em regime
ambulatorial. Rev Hosp Clin Fac Med Univ São Paulo. 1997;52(1):1-12
Causas
ØTrauma;
Ø Lesão iatrogênica;
Ø Incontinência fecal idiopática ou neurogênica;
ØDegeneração do assoalho pélvico;
Ø Impactação fecal, algumas doenças orificiais e a encoprese;
Ø Abuso de laxantes;
Ø Tratamento com radiação.
Cuidados de Enfermagem
INCONTINÊNCIA ANAL
Fonte: Lopes MC, Teixeira MG, Jacob Filho W, Carvalho Filho ET, Habr-Gama A, Pinotti HW. Prevalência da incontinência anal no idoso: estudo
epidemiológico com base na população atendida no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em regime
ambulatorial. Rev Hosp Clin Fac Med Univ São Paulo. 1997;52(1):1-12 | Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem
médico cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. | Imagem: http://www.fisiobemviver.com.br/links/35/incontinencia-fecal.html
ØPrograma de Educação Intestinal;
ØControle da Alimentação;
ØOrientação quanto a higiene íntima.
ØAgravo à saúde provocado pela assistência em saúde
ØIatrogenia medicamentosa: É preocupante em virtude da polifarmácia decorrente
da prevalência de doenças neurodegenerativas (Parkinson, Alzheimer), psiquiátricas
(depressão e ansiedade) e cardiovasculares.
ØExemplos:
ØDrogas para tratar efeitos colaterais;
ØSequencias de exames desnecessários;
ØDrogas com eficácia e segurança duvidosa, prescritas em dose muito elevada;
ØMedicações de custo muito elevado.
IATROGENIA
Razões para menor adesão do idoso ao tratamento:
Ø Reações Adversas aos Medicamentos;
Ø Esquemas Posológicos Incompatíveis com AVD;
Ø Apresentações Inflexíveis para Dosagens apropriadas;
Ø Desconhecimento da Gravidade da Doença;
Ø Custo Elevado dos Medicamentos;
Ø Crenças e Mitos;
Ø Falta de Convencimento na Relação Equipe-Paciente.
IATROGENIA
Qual remédio 
é agora?
IATROGENIA: 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Ø Manter um alto índice de suspeição para reações adversas;
Ø Evitar tratamentos desnecessários;
Ø Iniciar com doses baixas e aumentar devagar;
Ø Interrogar o paciente sobre automedicação;
Ø Revisar regular a Prescrição Médica;
Ø Verificar se o paciente conhece as reações adversas potenciais.
INCAPACIDADE COGNITIVA
Ø Comprometimento das funções
encefálicas superiores, em particular as do
desempenho intelectual, a ponto de
prejudicarem a funcionalidade do idoso.
Ø As principais etiologias da Incapacidade
Cognitiva são: Delirium, Demência,
Depressão e Doenças Mentais
(Esquizofrenia, oligofrenia e parafrenia).
Imagem: http://ossintomas.com/doencas/incapacidade-de-conduzir
INCAPACIDADE COGNITIVA
Esquecimento
(Perda de memória ou 
lapso de memória)
Presença de perda 
cognitiva
Transtorno cognitivo 
leve (AVD’s
preservadas)
Incapacidade 
cognitiva 
(AVD’s comprometidas)
Ausência de perda 
cognitiva
Triagem cognitiva 
normal
¢ É recomendado o uso de normas padronizadas para detectar
as alterações na funcionalidade dos idosos pelo desempenho em
suas atividades básicas ou instrumentais de vida diária, por
intermédio das escalas de Katz e de Lawton-Brody.
Delirium Depressão
Demência Doença Mental
Incapacidade Cognitiva
Baixa performance nos testes 
cognitivos
Dependência nas AVD’s
Causas 
Reversíveis
Causas 
Irreversíveis
INCAPACIDADE COGNITIVA
DELIRIUM
Ø O Delirium (estado confusional agudo) é uma síndrome
neurocomportamental por desordem transitória do metabolismo
cerebral e da neurotransmissão, caracterizada por distúrbio súbito que
envolve a consciência, cognição, atenção e a percepção.
INCAPACIDADE COGNITIVA
Fatores de Risco
Ø Polipatologia
Ø Obstipações
Ø Infecções
Ø Distúrbio metabólico e sensoriais
Ø Fratura
Ø Demência
Ø Múltiplas drogas psicoativas
Ø Idade > 80 anos
Ø Hospitalização
Investigação
Ø Listar medicamentos em uso;
Ø Investigar distúrbios metabólicos, 
hidroeletrolíticos e processo 
infeccioso;
Ø Avaliação laboratorial: hemograma, 
bioquímica, EAS, culturas;
Ø Raios X de tórax;
Ø Funcionamento das eliminações: 
urinária e fecal.
É um distúrbio da área afetiva ou do humor, com forte impacto funcional
em qualquer faixa etária, reconhecidamente de natureza multifatorial,
envolvendo inúmeros aspectos de ordem biológica, psicológica e social
DEPRESSÃO
INCAPACIDADE COGNITIVA
Fonte: DSM-IV – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. Cláudia Dornelles; 4. ed. rev. Porto Alegre: 
Artmed, 2002. | Imagem: http://reporteralagoas.com.br/novo/10-da-populacao-de-idosos-no-mundo-sofre-de-depressao/
Fatores de Risco:
•Sexo Feminino
•História pessoal / familiar;
•Doença física crônica;
•Estar sozinho;
•Falta de base de apoio social.
Tratamento não-farmacológico
Ø Abordagem multiprofissional;
Ø Medidas que propiciem melhora no suporte social;
Ø Combinação de intervenções farmacológicas e técnicas psicoterapêuticas;
Ø Religião;
Ø Tratamento precoce;
Ø Casos graves, com risco de morte: eletroconvulsoterapia.
DEPRESSÃO
INCAPACIDADE COGNITIVA
Imagens:http://www.afasc.com.br/noticias/ver/605/oficina-cognitiva-para-idosos-do-projeto-vida
http://www.ipan.med.br/blog-post/estimulacao-magnetica-para-euforia/
Tratamento farmacológico
Ø IMAO (inibidores da monoaminoxidase): moclobemida; toloxatona;
brofaromina; befloxatona.
Ø ADT (antidepressivos tricíclicos): amitriptilina; nortriptilina;
clomipramina.
Ø ISRS (inibidores seletivos de recaptação de serotonina): setralina;
fluoxetina; citalopram.
Ø IRSN (inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina):
Venlafaxina; Desvenlafaxina.
Ø IRAS (inibidores da recaptação/antagonista da serotonina): trazodona.
Ø Outros (aumento da neurotransmissão noradrenérgica): Mirtazapina.
DEPRESSÃO
INCAPACIDADE COGNITIVA
Ø A demência é uma síndrome
clínica, decorrente de doença cerebral,
caracterizada por comprometimento
de múltiplas funções cognitivas.
Ø Frequentemente, o déficit cognitivo
é acompanhado por sintomas
comportamentais e prejuízo no
funcionamento geral, social e
ocupacional.
DEMÊNCIA
INCAPACIDADE COGNITIVA
Fonte: Organização Mundial da Saúde (1993). The ICD-10 classification of mental and behavioural disorders: diagnostic criteria for research. 
Genebra, Organização Mundial da Saúde. Imagem: http://clinicadralexandrecruzeiro.webnode.com.br/
Evolução
Ø Fase Amnética: onde predominaria o déficit de memória.
Ø Fase Demencial: o paciente já apresenta alterações cognitivas mais globais.
Ø Estágio Vegetativo: caracterizada por inabilidade de manter cuidados básicos,
pela deterioração das funções intelectuais e acometimento da funções motoras.
Diagnóstico
Ø Testes neuropsicológicos - diagnóstico diferencial entre demência e depressão;
Ø História médica, neurológica, social e comportamental – afastar causas
reversíveis de demência: tóxicas, metabólica, infecciosa ou estruturais;
Ø Teste de rastreamento (MEEM: considera nível de escolaridade);
Ø Exames complementares (neuroimagem, laboratoriais).
DEMÊNCIA
INCAPACIDADE COGNITIVA
Fonte: DSM-IV – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. Cláudia Dornelles; 4. ed. rev. Porto Alegre: 
Artmed, 2002. | Imagem: http://reporteralagoas.com.br/novo/10-da-populacao-de-idosos-no-mundo-sofre-de-depressao/
Etiologia Sintomatologia
Doença de Alzheimer
Apatia, agitação, depressão, ansiedade, irritabilidade.
Delusões e alucinações são mais frequentes nas fases
moderada a avançada.
Demência de Corpos
de Lewy
Demência associada à
Doença de Parkinson
Alucinações visuais (80%), delusão, depressão e desordens
comportamentais no sono REM (sonhos vívidos, pesadelos,
agitação, etc).
Demência Vascular Apatia (circuitos frontal-subcortical), depressão, labilidadeemocional (incontinência emocional), delusão.
Demência Fronto-
Temporal
Apatia, desinibição, elação, comportamentos repetitivos e
ritualísticos (compulsão), hiperoralidade e alterações
dietéticas importantes.
DEMÊNCIA
INCAPACIDADE COGNITIVA
Tratamento farmacológico
ØDrogas antidemenciais:
ØInibidores da acetilcolinesterase: donepezil, rivastigmina e
galantamina;
ØAntagonistas dos receptores do glutamato: memantina.
ØControle das alterações comportamentais: Antidepressivos e
Antipsicóticos.
Tratamento não farmacológico
Ø Estimulação cognitiva, atividades em grupo (ludicidade e
terapias manuais) e apoio ao familiar/cuidador
DEMÊNCIA
INCAPACIDADE COGNITIVA
•A família constitui-se na principal instituição cuidadora dos idosos
frágeis
• As mudanças sociodemográficas e culturais têm repercussões
importantes na capacidade familiar de acolhimento às pessoas com
incapacidades.
• A família é um elemento fundamental para o bem-estar biopsicossocial
e sua ausência é capaz de desencadear ou perpetuar a perda de
autonomia e independência do idoso (insuficiência familiar).
INSUFICIÊNCIA FAMILIAR
OBRIGADA!

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