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Aula 8 - Tuberculose pulmonar

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HAM III
Tuberculose pulmonar
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria  Mycobac-
terium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A doença afeta prioritaria-
mente os pulmões (forma pulmonar), embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A 
forma extrapulmonar, que afeta outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais frequentemen-
te em pessoas vivendo com HIV, especialmente aquelas com comprometimento imunológi-
co. 
O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse. Essa tosse pode ser seca ou produ-
tiva (com catarro).
→ Tosse por 3 semanas ou mais;
→ Febre vespertina;
→ Sudorese noturna;
→ Emagrecimento.
Recomenda-se que toda pessoa com sintomas respiratórios, ou seja, que apresente tosse 
por três semanas ou mais, seja investigada para tuberculose.
Infecção primária é quase sempre assintomática, mas quando os sintomas ocorrem, normal-
mente são inespecíficos e incluem febre baixa e fadiga sem tosse proeminente.
Na tuberculose pulmonar ativa, mesmo na doença moderada ou grave, o paciente pode não 
ter nenhuma sintoma, exceto “não se sentir bem” junto com anorexia, fadiga e perda pon-
deral, que se desenvolvem gradualmente ao longo de várias semanas, ou ter sintomas mais 
específicos. Tosse é muito comum. A princípio, ela pode ser minimamente produtiva de 
escarro amarelo ou verde, frequentemente ao levantar de manhã, mas a tosse pode ficar 
mais produtiva com a evolução da doença. Hemoptise só ocorre com tuberculose cavitária 
(devido a danos granulomatosos nos vasos, mas às vezes devido a crescimento fúngico na 
cavidade).
Aula 8
Tuberculose pulmonar
Resumo
A febre baixa é comum, mas não invariável. Suores noturnos são sintomas clássicos, mas não 
são tão comuns e nem tão específicos para tuberculose. Dispneia pode ser o resultado de 
envolvimento de parênquima pulmonar, pneumotórax espontâneo, ou tuberculose pleural 
com derrame.
Na coinfecção pelo HIV, muitas vezes a apresentação clínica é atípica por causa da deficiência 
de hipersensibilidade tardia; é provável que os pacientes tenham sintomas extrapulmonares 
ou disseminação da doença.
→ Tuberculose extrapulmonar causa várias manifestações sistêmicas e localizadas, 
dependendo dos órgãos afetados.
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NA INFÂNCIA/ADOLESCÊNCIA: 
A forma mais comum de tuberculose na infância é a pulmonar, podendo causar sintomas 
como irritabilidade, inapetência, perda (ou não ganho) de peso, tosse e sudorese noturna, às 
vezes profusa, febre moderada e persistente, frequentemente vespertina, por mais de 15 
dias. Esses sintomas podem ser confundidos com uma pneumonia por germes comuns, mas 
que não melhoram com o uso dos antibióticos usuais.
Nem todos os infectados com a bactéria da tuberculose ficam doentes. Como resultado, 
existem duas condições relacionadas à tuberculose: a infecção latente por tuberculose (ou 
seja, a pessoa teve contato com a bactéria, mas ainda não desenvolveu a doença pulmonar) e 
a doença ativa por tuberculose.
CASO 1: João, 12 anos, com história de tosse com escarro, febre vespertina e sudorese noturna há 
20 dias, veio com a mãe para avaliação na emergência. Segundo a responsável, não houve melhora 
com uso de antibiótico e a criança já começou a cansar em repouso. Após a avaliação do exame 
físico, exame complementar abaixo, informe qual o possível diagnóstico.
A ausculta: estertores finos;
Caso clínico
Achado do RX: cavitação;
Diagnóstico: TB.
________________________________________________________________________________________________________
CASO 2: L.A.J., sexo masculino, 42 anos, com queixa principal de cansaço e falta de ar há 
aproximadamente 2 meses. HMA: o paciente refere início de dispneia há mais ou menos 2 meses 
inicialmente aos esforços e posteriormente em repouso. Refere também tosse seca, sudorese 
(principalmente à noite) e perda ponderal não mensurada há 1 mês; e episódios de vômitos após 
ingesta alimentar há mais ou menos 2 semanas. Nega febre, dor torácica, hemoptise, diarréia. 
Realize ausculta pulmonar e verbalize o possível diagnóstico.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde [homepage on the Internet]. 
Brasília: the Ministry; [cited 2021 Feb 1]. Boletim Epidemiológico - Tuberculose 2020. 
Kritsky AL, Conde MB, Souza GRM. Tuberculose: do ambulatório a enfermaria. Rio de Janeiro: 
Atheneu; 2000.
Referências

Outros materiais