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Elementos Constituintes em PPR

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PROFESSORA: ERNANDA SALES 28/04/2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A retenção de uma PPR está diretamente relacionada a capacidade da prótese de 
resistir ao deslocamento no sentido gengivo-oclusal ou gengivo-incisal; 
 Diante disso, os grampos e os sistemas de encaixe são responsáveis por promover 
essa retenção. 
EQUADOR PROTÉTICO X EQUADOR ANATÓMICO 
 O equador anatómico é a linha de maior circunferência de um dente isolado, 
dividindo a área expulsiva (superior a linha) e retentiva 
(inferior a linha); 
 Já o equador protético é aquele no qual contempla todos 
os dentes, demarcando as linhas equatoriais que delimitam 
as áreas retentivas e expulsivas, para que seja possível 
determinar a trajetória de inserção e remoção no 
planejamento de uma PPR. 
CONECTOR 
MAIOR 
RETENTORES 
APOIOS 
CONECTOR 
MENOR 
SELA 
GRAMPOS 
 Devem envolver o dente preparados de maneira que previna 
movimentos isolados dos dentes em relação ao retentor; 
 Deve ter retenção paralela à trajetória de inserção; 
 Deve impedir o deslocamento da PPR sob as forças de oclusão. 
ELEMENTOS DO GRAMPO: 
 Braço de retenção: promove a retenção direta, estando as pontas ativas do grampo 
localizada em áreas retentivas dos dentes pilares; 
 Braço de oposição: promove reciprocidade e estabilidade, resistindo aos 
movimentos do braço de retenção, para que não ocorra deformações ou 
movimentação dentária; 
 Apoio: promove fixação e suporte, sendo desenhado para evitar movimentos dos 
braços do grampo em direção à cervical; 
 Corpo do grampo: é a união entre os apoios e os braços. 
 
 
TIPOS DE GRAMPOS: 
 Grampo circunferenciais: 
└ Se originam nos apoios oclusais e apresentam ação 
por abraçamento; 
└ O braço de retenção sai do conector menor e aloja-
se na porção retentiva do dente; 
└ Enquanto que o braço de oposição sai do conector menor em direção à face 
oposta do dente e neutraliza a ação do braço de retenção 
└ Apresenta reciprocidade 
 Grampos a barra (por ação de ponta): 
└ Originam-se na conexão maior (ou barra) e, quando ultrapassam a margem 
gengival, atingem a área retentiva da superfície dental no sentido cérvico-
oclusal; 
Braço de retenção Braço de oposição Apoio 
└ O braço de retenção tem origem na sela e aloja-se por 
completo na área retentiva do dente 
└ O braço de oposição tem os mesmos desenho e função do 
grampo circunferencial. 
 Classificações: 
 
GRAMPOS CIRCUNFERENCIAS: 
1. Grampo Circunferencial Simples: 
 Indicações: em molares, em pré molares, em caninos sem limitação 
estética e em pilares diretos e indiretos a espaços intercalares; 
 O braço de retenção é flexível no terço final, para promover a 
retenção; 
 O braço de oposição localiza-se acima do equador protético; 
 Apresenta resistência ao deslocamento da PPR. 
2. Grampo Circunferencial Reverso: 
 Nesse grampo, o corpo e o apoio estão distantes do espaço 
protético, enquanto que o braço de retenção e de oposição 
estão voltados para o espaço protético; 
 Indicações: 
└ Molares superiores e inferiores posteriores ao espaço 
protético com inclinação mesial; 
└ Retenção localizada próxima da área edentula e espaços 
protéticos reduzidos; 
3. Grampo Geminado: 
 Apresenta dois apoios unidos, dois braços de oposição, dois braços de retenção 
unidos aos apoios e um conector menor; 
Circunferencias
• Simples ou de Ackers
• Reverso
• Geminado
• Grampo em anel
• Grampo Otolengui
Tipo Barra
• T
• U
• L
• I
• C
 É indicado em casos de retenção adicional, no qual não haja 
espaço protético em um dos lados do arco (Classes II e III sem 
modificações ou IV extensas como retentores indiretos); 
4. Grampo em Anel: 
 Apresenta dois conectores menores e dois apoios oclusais, 
interligados por uma braço de oposição; 
 Indicações: dentes inclinados (mesializados), com fins de 
melhor direcionar a resultante de força para o longo eixo do 
dente; 
5. Grampo Ottolengui: 
 Apresenta dois apoios (mesial e distal), um braço de 
retenção, um braço de oposição e um conector menor; 
 Os apoios são interligados por um braço de oposição; 
 Indicação: pré-molares e molares isolados entre dois 
espaços protéticos, intercalados por dentes. 
GRAMPO Y, MD OU MDL: 
 São composto por um apoio simples, um conector menor e um 
único braço de retenção/oposição 
 É um grampo estético, pois não há exposição demasiada de 
metal na vestibular 
 Indicações: Pilares de dentes anteriores, cujos espaços 
protéticos dentossuportados sejam pequenos. 
GRAMPO CONTÍNUO DE KENNEDY 
 É formado por 2 grampos Y, um em cada canino, unidos 
por uma barra dentária por lingual nos incisivos; 
 Indicações: 
└ Classe I ou II de Kennedy sobre o cíngulo de dentes 
anteriores 
└ Contenção de dentes com mobilidade 
└ Retentor indireto, impedindo o deslocamento cervico-oclusal da prótese causado 
por alimentos pegajosos 
 
 
GRAMPO DE AÇÃO DE PONTA (de Roach): 
1. T: 
 Composto por um apoio, um conector menor, um braço de 
oposição e um braço de retenção em forma de T 
 Indicações: pilares adjacentes a extremos livres e pilares 
anteriores de espaços intercalares de grande extensão; 
2. U: 
 Pouco utilizada; 
 Indicada para coroas clínicas curtas e/ou limitação em áreas 
retentivas e para molares e pré-molares inferiores. 
3. L: 
 Mais flexível 
 Apresenta boa retenção, porém menor que o T; 
 A ponta ativa em área de retenção encontra-se distante do 
espaço protético 
 Indicações: pré-molares e molares e caninos em Classe I ou Il de Kennedy; 
4. I: 
 Composto por um apoio, um conector menor, um braço de oposição 
e um braço de retenção em forma de I 
 Indicações: 
└ Desenho e aplicação similares ao T 
└ Pilar direto de espaço intercalar, sendo mais estético 
└ Pilar direto de extremidade livre com placa proximal distal RPI ou API 
 Grampo API (Apoio, Placa proximal, grampo em forma de I): 
└ Apoio na mesial com conector menor e placa proximal distal + grampo em I na 
vestibular 
└ Indicação: dentes contíguos ao espaço protético em extremidades livres uni ou 
bilateral 
5. C: 
 Adjacente ao espaço protético; 
 Indicações: pré-molares, caninos e molares quando a área de 
retenção localiza-se próxima ao espaço desdentado 
 Indicações: pré-molares, caninos e molares quando a área de 
retenção localiza-se próxima ao espaço desdentado. 
RETENTORES INTRACORONÁRIOS: 
 Confeccionados ou soldados dentro da coroa fundida 
 Fundidos junto com a coroa 
 A retenção é obtida pelo atrito do sistema macho/fêmea (friccional) 
 Vantagens: maior retenção mecânica e mais estéticos; 
 Desvantagens: mais oneroso e mais difícil de ser 
confeccionado. 
 Funções: 
└ Transmissão de esforços mastigatórios 
└ Retenção 
└ Evitar o deslocamento da prótese no sentido oclusogengival 
 Alojam-se sobre nichos preparados nas superfícies dentais distribuindo as forças 
oclusais em direção à raiz 
 OBS: dentes naturais são aptos a receber cargas axiais e não laterais 
 Podem ser: 
└ Diretos: localizados diretamente ao lado dos espaços desdentados com 
transmissão de forças aos dentes de suporte; 
└ Indiretos: localizados distante dos espaços desdentados, neutralizando o 
movimento de rotação da prótese 
 Localização dos apoios: 
└ Espaço desdentado intercalar  Apoio direto; 
└ Extremidades livres  Apoios indiretos; 
└ Em dentes isolados  Apoio duplo (dois apoios diretos); 
└ Em espaço desdentado intercalar estendido  Apoios indiretos. 
TIPOS DE APOIOS: 
APOIO OCLUSAL: 
 
Simples 
Duplo 
Geminado 
 Forma e características do preparo: 
└ Na oclusal: forma triangular, com vértice voltado para o centro 
da face oclusal e base para a proximal do dente pilar, com 
parede pulpar perpendicular ao longo eixo do dente; com 
bordas arredondadas e expulsivo; 
└ Por proximal: ângulos internos arredondados,com 
profundidade de aproximadamente 1,5mm. 
APOIO DE CÍNGULO: 
 Mais indicado sobre caninos 
 Tem prioridade de indicação sobre os apoios incisais quando as 
características anatômicas do cíngulo são favoráveis; 
APOIO INCISAL: 
 Indicado sobre dentes anteriores 
 Pouco utilizado 
 Cria uma alavanca grande sobre os dentes de suporte 
 Estética desfavorável 
 Preenche os espaços protéticos; 
 É responsável por suportar e unir os dentes artificiais 
à grade metálica; 
 Pode ser: 
└ Dentomucossuportada: a sela transmite a força 
mastigatória à mucosa e ao osso alveolar; 
└ Dentossuportada: a força oclusal é transmitida 
exclusivamente aos dentes de suporte e destes 
para o osso alveolar. 
 Apresenta um espaço mínimo de 0,5mm sob as redes metálicas. 
 Em casos de dentes artificiais isolados: 
└ Mais frágeis que um grupo de dentes; 
└ Pouco volume de resina que os envolve; 
└ Retenção adicional em forma de pino retentivo 
 Em casos de dentes artificiais anteriores isolados ou não: deve apresentar pino 
retentivo em cada elemento; 
 Finish line: 
└ Linha de término/linha de acabamento 
└ Junção entre metal e resina 
└ Deve ser bem definida 
└ Superfícies interna e externa da prótese 
 Substituem estética e funcionalmente os dentes naturais perdidos 
 Auxiliam ou melhoram a fonação 
 Preenchem os requisitos estéticos 
 É o elemento constituinte das próteses parciais removíveis com a função de unir direta 
ou indiretamente todas as outras partes componentes entre si; 
 Além disso, também apresentam função de suporte, retenção direta ou indireta e 
estabilização; 
CARACTERÍSTICAS 
 Rigidez: 
└ Bom desempenho biomecânico 
└ Distribuição correta das forças 
└ Preservação dos tecidos remanescentes 
└ Conforto do paciente 
 Os conectores maiores superiores são sempre justapostos à fibromucosa palatina, 
sendo esta espessa e densa; 
 Enquanto que os conectores maiores inferiores são aliados aos tecidos mucosos 
mandibulares, que apresentam uma fibromucosa fina, móvel e sensível, provocando 
injúrias. 
CONECTORES MAIORES INFERIORES 
BARRA LINGUAL SIMPLES OU EM “U”: 
 Mais utilizado na mandíbula; 
 Apresenta vertente lingual do rebordo residual; 
 Deve estar localizada distante da margem gengival livre (3-4mm); 
 Deve apresentar largura média de 4-5mm com limite inferior acima dos tecidos 
móveis do assoalho; 
 Deve ter secção em forma de meia pera; 
 Deve garantir rigidez e conforto; 
 Quanto mais longa, maior a espessura; 
 Não deve ter contato com a mucosa; 
 Indicações: 
└ Conector maior de aplicação universal 
└ Classe I, II, III e IV 
└ Altura do rebordo lingual compatível 
└ Posição mais confortável: mais baixa sem interferência em inserções musculares 
 Contraindicações: 
└ Distância pequena entre o assoalho da boca e a gengiva marginal livre 
└ Inserção alta de freio lingual ou presença de tórus lingual volumoso e inoperável 
 OBS: Relação de alívio 
└ Quantidade de alivio varia, dependendo das características do arco 
└ Rebordo com vertente lingual vertical ou vertente inclinada para vestibular e eixo 
de inserção na mesma inclinação – menor quantidade de alívio 
BARRA LINGUAL DUPLA 
 Barra lingual simples + grampo contínuo de Kennedy; 
 Indicações: 
└ Desdentado posterior bilateral; 
└ Aumento de retenção indireta; 
└ Reforço adicional para barra lingual quando vertente 
lingual não permite largura adequada para rigidez 
 Os dentes suportes são nichos preparados para a colocação da barra 
PLACA LINGUAL OU CHAPEADO LINGUAL 
 Utilizado quando não há espaço suficiente para a colocação 
da barra lingual; 
 Localização: recobre desde o cíngulo dos dentes anteriores 
(limite superior) até pouco além da gengiva marginal (limite inferior). 
 Forma e Secção: contorno anatômico e delgado; 
 Indicações: 
└ Ausência de espaço suficiente para barra lingual 
└ Altura reduzida de rebordo/inserção alta dos tecidos móveis 
└ Aumento de retenção indireta 
└ Expectativa de perda de elemento dental 
└ Tórus mandibular 
└ Contenção periodontal 
CONECTORES MAIORES SUPERIORES 
BARRA PALATINA SIMPLES 
 Barra metálica única 
 Unem retentores a selas 
 Apresenta-se achatado, fino e largo (adaptando-se aos 
detalhes mucosos); 
 Sua rigidez está relacionada a sua largura (10 mm e 15 mm) – dependendo da 
Classe II ou III e da extensão do espaço protético; 
 Indicações: classe III de kennedy, especialmente em espaços protéticos não muitos 
extensos; 
 Não utilizar em presença de Tórus ou palato profundo. 
BARRA PALATINA DUPLA 
 Constituída por uma barra anterior e uma barra posterior, unidas bilateralmente por 
barras mais estreitas; 
└ Barra anterior: distância de 5-6mm da gengiva marginal; 
contornar a papila dentária; largura de 7 a 9mm. 
└ Barra posterior: 7 a 9mm de largura; 
 Delimitação posterior: 
└ Classe I: limite do suporte mucoso 
└ Classe II: limite do suporte mucoso e região do retentor indireto mais posterior 
Classe III e IV: dois retentores mais posteriores entre si 
 União bilateral rígida entre os retentores e a sela 
 Boa comodidade do paciente: região central do palato livre; 
 Indicações: 
└ Classe I: dentes pilares implantados e rebordo residual pouco reabsorvido 
└ Classe II com espaço protético normal ou amplo; 
└ Classe III (modificação posterior) espaço protético normal ou amplo 
└ Presença de torus, desde que não se localize na região da barra posterior; 
 Contraindicado em palato profundo. 
BARRA PALATINA EM U 
 Indicações: 
└ Classe III e IV; 
└ Classe I e II com presença de torus 
CHAPEADO PALATINO 
 Indicações: 
└ Próteses com extremidade livre bilateral; 
└ Necessidade de mais suporte e estabilidade 
└ Poucos dentes 
 Unem os retentores (grampos/encaixes) à sela ou à barra (conector maior), e os 
apoios à barra; 
 Une os apoios e as grampos nas selas e nos conectores maiores 
 Vias de transmissão das cargas oclusais para os dentes suportes 
 Estabiliza a prótese 
 Serve de guia durante a inserção e a remoção da prótese 
 Não devem ser posicionados em regiões convexas dos dentes 
 Alívios nas regiões de ameia 
 Não produzir efeito cunha 
 Cruzar tecidos gengivais em ângulo reto 
 Devem contactar as superfícies axiais proximais e linguais ou palatinas chamadas 
planos-guia, naturais ou preparadas 
 Propiciar paredes paralelas entre si e com a trajetória de inserção 
 Tipos: 
└ Diretos: localizados ao lado dos espaços protéticos; 
└ Indiretos: localizados distantes dos espaços desdentados.

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