ALIMENTAÇÃO PARA A CRIANÇA AUTISTA

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e Nutrição
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou Autismo, é um
transtorno de desenvolvimento neurológico influenciado por
vários fatores que apresentam um papel na sua condição clínica,
comprometendo sua forma de se comunicar, interação social e
padrões repetitivos e restritos. Essas atitudes repetitivas podem
estender-se aos seus hábitos alimentares, que exibe
desintegração sensorial e pode limitar seu consumo a poucos
tipos de alimentos, limitar a consistência alimentar ou, ainda,
associar seu consumo a determinados hábitos e compulsão
alimentar. 
 DIREITO DO AUTISTA
Em 2012 entrou em vigor a Lei federal nº 12.764, onde a pessoa
com TEA é considerada pessoa com deficiência para todos os
efeitos legais. Nomeada como "Lei Berenice Piana", em
homenagem a uma mãe que após o diagnóstico do filho, luta
pelos direitos das pessoas com autismo. Dentre esses direitos
está disposto o direito à nutrição adequada e a terapia
nutricional, descrita abaixo:
Transtorno do
Especto Autista (TEA)
Comportamento
Alimentar
O comportamento alimentar inclui o que comemos, como e com
quem comemos, em quais situações comemos, o que pensamos,
e o que sentimos em relação ao alimento.
 COMPORTAMENTOS COMUNS DAS PESSOAS COM TEA
Estereotipias: movimentos repetitivos;
Comportamento compulsivo: organização de objetos em linhas
ou pilhas;
Comportamento ritualista: padrão de suas atividades diárias;
Comportamento restrito: foco limitado em um só interesse;
Automutilação: movimentos que se ferem a si próprio;
Limitações sensoriais: alterações e um mais mais dos cinco
sentidos.
Quanto antes a dificuldade alimentar for identificada e
diagnosticada, maior a chance do sucesso terapêutico e menos o
tempo de intervenção. A avaliação de uma equipe
multiprofissional é essencial, essa equipe é formada por um
fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, nutricionista e
médico.
Nunca elabore, por conta própria, dietas 
restritivas sem o acompanhamento de um 
profissional nutricionista. 
 
LEMBRE-SE: Você é exemplo! 
 
Sua postura diante dos alimentos influencia 
diretamente na relação do seu 
filho com o alimento. 
COMPULSÃO ALIMENTAR
 
Pensamentos e comportamentos
intensamente repetitivos e restritos, que
refletem na alimentação. Efeitos
recompensadores, redução da ansiedade e
que levam a dependencia comportamental. 
Complicações
alimentares no autismo
SENSIBILIDADE SENSORIAL
 
 inclui sensibilidade excessiva ou insuficiente a
estímulos sensoriais no ambiente (olfato,
paladar, visão, audição e tato). Na alimentação,
quando manifestada, as refeições são desafio
para o autista e para a família.
SELETIVIDADE E RECUSA ALIMENTAR
Ligada a disfunção sensorial oral.
Identificado a aversões a cor, sabor, cheiro
e/ou textura. Alimentos restritos e baixo
consumo de frutas e vegetais, podendo
levar ao risco nutricional.
ALERGIA À PROTEINA DO LEITE E
INTOLERÂNCIA A LACTOSE
Sintomas gastrointestinais presentes
em grande parte dos indivíduos
autistas.
O autista apresenta alterações na composição e função das
bactérias presentes no intestino, essas alterações estão
relacionadas a sintomas gastrointestinais como dor abdominal,
constipação, diarreia e disfunções cognitivos comportamentais
(eixo cérebro-intestino).
TODOS OS FATORES PODEM CONTRIBUIR PARA PROBLEMAS
COMPORTAMENTAIS EM CRIANÇAS COM AUTISMO.
Alterações
Gastrointestinais
EFEITOS DA ALIMENTAÇÃO INADEQUADRA
Os aditivos dos alimentos ultraprocessados (sal,
açucar, óleos, gorduras...) são alimentos
ultrapalatáveis e devem ser evitados em indivíduos
com autismo por comprometer toda a evolução
clinica além de comprometer sua saúde nutricional.
Estratégias Alimentares
através de 
Atividades Sensoriais
A sensibilidade sensorial oral atípica e seletividade
alimentar, identificados precocemente, pode beneficia-lo
afim de melhorar sua experiências sensoriais relacionadas a
alimentação e aumentar a adequação e variedade de
alimentos, através do trabalho da equipe multidisciplinar
com o auxilio dos pais, levando em conta sempre a
característica de cada indivíduo.
Exemplos de Atividade Sensorial:
Oferecer um alimento com várias texturas
diferentes. 
Exemplo: Cenoura ralada, picada, em forma
de purê...
Ouvir músicas sobre alimentos.
Exemplo: Comer, comer do Patati Patata
Falar sobre as características do alimentos na
hora da refeição.
Exemplo: Maça ("olha a maça filho"; "olha a cor
dela e vermelha"; " sente o cheiro dela, que
bom!"...
Considerações finais
O acompanhamento nutricional, assim como os
demais profissionais essências na equipe
multiprofissional, fará com que a vida do indivíduo
autista tenha mais qualidade e evolução. A
participação da família faz total diferença nessa
história. Esse é só o inicio de varias descoberta que o
mundo do autismo terá. 
TRABALHO ACADÊMICO FACULDADE MULTIVIX - SM
INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO NOS NEUROTRANSMISSORES DE CRIANÇAS
COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA)
Turma de Nutrição 
Alunos: Katielle Leonarde; Kenedy Anderson da Silva Souza;
Ludmilla Gomes Pinheiro; Mirian de Souza; Sara das Graças
Ribeiro e Thainá Guimarães Bomfim.
REFERENCIAS:
ARAÚJO DR, NEVES AS. Análise do uso de dietas Gluten Free e Casein Free em crianças com
Transtorno do Espectro Autista. Caderno Unifoa Especial – Centro Universitário de Volta
Redonda, Ano VI. Nov. 2011. Disponível em: Seletividade Alimentar e Sensibilidade Sensorial
em Crianças com Perturbação do Espectro do Autismo.pdf (rcaap.pt) 
GOMES, Vânia et al. NUTRIÇÃO E AUTISMO: REFLEXÕES SOBRE A ALIMENTAÇÃO DO
AUTISTA. EDUCAÇÃO E CIENCIA PARA A CIDADANIA GLOBAL, [s. l.], 28 ago. 2016. 
SILVESTRINI, Gabriela et al. COMPORTAMENTO ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL DE
CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA COMPORTAMENTO ALIMENTAR E
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. COMPORTAMENTO ALIMENTAR E ESTADO
NUTRICIONAL DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
COMPORTAMENTO ALIMENTAR E TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, [S. l.], p. 1-14, 26
abr. 2014