Slides de Aula II

Prévia do material em texto

Profa. Claudia Figueiredo
UNIDADE II
Biologia, Histologia,
Embriologia
Unidade II – Embriologia
Embriologia
Gametogênese
Desenvolvimento embrionário
Fatores que interferem no desenvolvimento
Fonte: Fecundação GIF by 
gustavogama | Gfycat 
 Embriologia: estudo do desenvolvimento do embrião até a formação do indivíduo adulto.
 Desenvolvimento: é todo processo contínuo e organizado que se inicia no momento em que 
o óvulo é fecundado por um espermatozoide e só termina quando o indivíduo morre.
Embriologia
Fonte: Adaptado de: 
https://www.quora.com/What-is-the-
difference-between-an-embryo-and-
a-foetus-Why-is-breastfeeding-
important
Até 8ª 
semana -
embrião A partir da 
9ª semana 
feto
12 16 20 24 28 32 36 40
Desenvolvimento fetal
Prematuro
extremo
< 28 semanas
Prematuro
< 37 semanas
Termo
37 a 42
semanas
O conhecimento sobre a embriologia através dos tempos:
Embriologia
“Sangue materno, após ser 
ativado pelo sêmen, forma 
uma massa uniforme com 
alma e todas as partes 
corporais” (Aristóteles)
“Seres humanos são 
produzidos a partir da 
mistura de secreções do 
homem e da mulher”
476 d.C. – 1453 d.C. Desenho de um 
espermatozoide
Antoni van 
Leeuwenhoek, 1677 
Fonte: https://profrenanbio.webnode.com/news/introdu%C3%A7%C3%A3o-a-genetica-/ 
https://www.sutori.com/en/story/copy-1-of-la-teoria-celular--EpHb9AB6rPDigt7BCS9ESWUT
Teoria celular
Schleiden e 
Schawann
1839
Antiguidade Idade Média
O conhecimento sobre a embriologia:
Embriologia
Microscópio 
eletrônico, 1940
Primeiro bebê 
de proveta, 
1978 Ovelha Dolly, 1997
Fontes: https://www.clubealuno.com.br/blog/post/28/o-que-%C3%A9-zigoto 
https://pt.khanacademy.org/science/biology/structure-of-a-cell/introduction-to-cells/a/microscopy 
https://ceferp.com.br/blog/tudo-sobre-fertilizacao-in-vitro/ 
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Biotecnologia/biotecnologia2.php 
Zigoto, a partir
de 1902
 A gametogênese é o processo que leva à formação dos 
gametas sexuais.
 Engloba a ovulogênese – formação dos óvulos.
 E espermatogênese – formação dos espermatozoides.
 A formação dos gametas se inicia nas células germinativas dos 
ovários e testículos pelo processo de meiose.
 Em que uma célula germinativa (2n) gera 4 células-filhas (n).
 Os gametas são células especializadas com tempos de 
diferenciação diferentes conforme cada espécie.
Gametogênese
Fonte: 
https://enemgame.com.br/blog/
144-mitose-e-meiose 
 Ovários e testículos são gônadas – glândulas pélvicas – que fazem parte do
sistema reprodutor.
 Produzem hormônios esteroides considerados “hormônios sexuais”.
 Testículos: produzem 
 Testosterona
 Ovários: produzem 
 Estrógeno
 Progesterona
Gametogênese
Fonte: Adaptado de: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-reprodutor.htm
Sistema reprodutor
Tuba uterina
Útero
Fímbria
Ovários
Endométrio
Colo do útero
Vagina
Bexiga
Vesícula
seminal
Ducto
deferente
Uretra
Pênis
Testículo
Epidídimo
 A produção hormonal influencia na fisiologia do aparelho reprodutor, na maturação das 
gônadas e na capacidade de produção de gametas viáveis.
Gônadas masculinas – testículos – produzem: 
Testosterona e metabólitos:
 No feto promove diferenciação do trato genital interno e externo;
 Na puberdade e fase adulta promove padrão masculino; 
 Distribuição de pelos corporais, calvície; 
 Atividade das glândulas sebáceas; 
 Crescimento da próstata.
Gametogênese
Osso púbico
Ducto deferente
Pênis
Uretra
Vesícula seminal
Bexiga
Próstata
Testículo
Saco escrotal
Epidídimo
Fonte: Adaptado de: 
https://www.biologianet.com/anat
omia-fisiologia-animal/sistema-
reprodutor.htm 
Gônadas femininas – ovários – produzem: 
Estrógeno:
 Maturação e manutenção do útero, tubas uterinas;
 Desenvolvimento do padrão feminino e mamas;
 Proliferação das células granulosas do ovário;
 Manutenção da gestação;
 Controle do ciclo ovariano.
Progesterona: 
 Manutenção da atividade
secretória do útero;
 Desenvolvimento das mamas;
 Controle do ciclo ovariano;
 Manutenção da gestação.
Gametogênese
Fonte: Adaptado de: 
https://amigopai.wordpress.com/2
017/04/24/11353/
Útero
OvárioTuba uterina
Colo
uterino
Orifício interno
do colo do útero
Vagina
Orifício externo
do colo do útero
Pequenos lábios
 Através da reprodução, os seres vivos produzem seus descendentes.
 Conforme a complexidade da espécie, temos reprodução assexuada ou sexuada.
 Reprodução assexuada: os organismos se reproduzem por si só, geram organismos 
idênticos a si, sem a ajuda de outro da mesma espécie. Não há combinação gênica. Ex.: 
fissão binária, brotamento, fragmentação.
 Reprodução sexuada: ocorre união de material genético de 2 organismos da mesma 
espécie, existe a variabilidade genética. Ex.: animais e vegetais.
 Reprodução sexuada indiferenciada: quando ocorre 
conjugação de material genético, mas não se identificam 
sexos diferentes. Ex.: algumas bactérias.
Você sabia?
Analise a sentença: 
“A gônada feminina é o óvulo, que produz estrógeno e o hormônio produzido nos testículos é a 
progesterona.”
A sentença está certa ou errada? Justifique sua resposta.
Interatividade
Analise a sentença: 
“A gônada feminina é o óvulo, que produz estrógeno e o hormônio produzido nos testículos é a 
progesterona.”
A sentença está certa ou errada? Justifique sua resposta.
A sentença está duplamente errada, pois a gônada feminina é o ovário e o hormônio produzido 
nos testículos é a testosterona.
Resposta
 Na fecundação ocorre a determinação sexual cromossômica, sexo feminino (XX),
sexo masculino (XY).
 A diferenciação da gônada começa a se formar entre a 5ª e a 6ª semana de gestação
(gônadas indiferenciadas). 
 Os testículos se diferenciam a partir da 7ª semana, antes dos ovários, devido à expressão de 
um gene no cromossomo Y, que induz essa diferenciação.
 Se não houver esse estímulo, a gônada se diferencia tardiamente (8ª ou 9ª semana)
em ovário.
 Por serem sensíveis ao calor da cavidade abdominal,
os testículos migram para o saco escrotal antes do final
da gestação.
 Modificações estruturais ocorrem até os 6 meses de vida para 
formação das espermatogônias.
Espermatogênese
 Até os 3 anos, o testículo se mantém em repouso.
 De 4 a 9 anos ocorre proliferação das espermatogônias.
 De 11 a 14 anos ocorre maturação dos túbulos seminíferos nos testículos – aumento e ação 
da produção de testosterona.
 Na maturidade sexual, a espermatogênese ocorre em média por 60 dias até formação
dos espermatozoides.
 Espermatogênese: sequência de eventos na qual células germinativas chamadas de 
espermatogônias (2n) transformam-se em espermatozoides (n).
 Ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos.
 A espermatogênese ocorre desde a puberdade até o final da 
vida do homem – diminuindo na velhice.
Espermatogênese
 Testículos – possuem de 250 a 1000 túbulos seminíferos com produção de testosterona e 
formação de espermatozoides.
 Epidídimo – maturação dos espermatozoides.
 Ducto deferente + ductos seminais formam os ductos ejaculatórios.
 Vesículas seminais – produção de líquido viscoso.
 Próstata – secreção de enzimas e nutrientes.
 Uretra – comum ao sistema reprodutor e urinário. 
 Pênis – órgão copulador que aloja uretra,
corpo esponjoso e corpos cavernosos.
 Saco escrotal – controle de temperatura.
Espermatogênese
Sistema reprodutor masculino
Bexiga
Uretra
Pênis
Vesícula
seminal
Próstata
Canal
deferente
Epidídimo
Testículos
Fonte: Adaptado de: 
https://mundoeducacao.uol.c
om.br/biologia/sistema-
genital-masculino.htm
 Formação do espermatozoide.
 Os túbulos seminíferos são revestidos pelas 
células de Sertoli que dão sustentação
e são responsáveis pela nutrição das
células germinativas.
 Os espermatozoides, depois de prontos, são 
conduzidose armazenados nos túbulos 
seminíferos (cerca de 60 dias ou mais).
Espermatogênese
Túbulos 
seminíferos
Testículo em corte
Epidídimo
Testículo Bolsa
escrotal
Canal deferente
Epidídimo
Lóbulo
Septo
Células
intersticiais
Capilar
T
ú
b
u
lo
 s
e
m
in
íf
e
ro
Espermatogônia
Espermátide
Espermatócito I
Espermatócito II
Espermatozoide
Corte esquemático de túbulo seminífero
Fonte: Adaptado de: 
https://www.sobiologia.com.br/conteudo
s/Citologia2/nucleo15_2.php
Ao longo da espermatogênese, identificam-se 4 fases: 
 Proliferativa, 
 Crescimento,
 Maturação e 
 Espermiogênese.
Espermatogênese
Fonte: Adaptado de: https://dex.descomplica.com.br/enem/biologia/extensivo-
enem-gametogenese-e-fecundacao/explicacao/1
Proliferativa:
Mitose das espermatogônias
desde fase embrionária
Crescimento:
Espermatogônias 
aumentam volume
a partir da puberdade
Maturação: meiose
a partir da puberdade
Espermiogênese:
Maturação dos 
espermatozoides
a partir da puberdade
Epidídimo
Túbulo
Seminífero
Testículo
Núcleo
das Células
de Sertoli
Seção Transversal
do Túbulo Seminífero
Lúmen do
Túbulo Seminífero
Espermatogônia
Espermatócito Primário
Espermatócito Secundário
Espermátides
(dois estágios)
Esperma
 Espermiogênese – diferenciação do espermatozoide.
 Ocorre: estabilização da cromatina.
 Modificações na superfície da membrana
com redução do citoplasma.
 Formação do acrossoma pelo
Complexo de Golgi.
 Centríolos formando o flagelo.
 Mitocôndrias formando bainha
na base do flagelo.
Espermiogênese
Diferenciação do espermatozoide
ESPERMÁTIDE FASE DE
GOLGI
FASE
ACROSSÔMICA
FASE DE
MATURAÇÃO
INICIAL
FASE DE
MATURAÇÃO
INTERMEDIÁRIA
Núcleo
Grânulo
acrossômico
Mitocôndria
Núcleo
Núcleo
Flagelo
Vesícula acrossômica
Capuz
acrossômico
Peça principalPeça terminal
Colo
Mitocôndrias
Cabeça
Fonte: Adaptado de: 
https://www.famema.br/ensino/emb
riologia/espermatogenese.php
 Do seu local de armazenagem, no epidídimo a na ampola do ducto deferente, os 
espermatozoides são transportados para a uretra por meio de contrações peristálticas da 
capa muscular do ducto deferente.
 Cerca de 200 a 600 milhões de espermatozoides são depositados no colo do útero, 
atravessam o canal cervical, o útero e as tubas uterinas.
 Somente 200 espermatozoides alcançam o sítio de fertilização.
 E apenas 1 consegue transpor as barreiras de proteção do 
óvulo e fecundá-lo.
Transporte do espermatozoide
 Espermatozoides, quando recém-ejaculados, não são capazes de fecundar o ovócito. 
 É preciso um período de condicionamento que dura cerca de 7 horas, dentro do útero,
em um processo chamado de capacitação.
 Eles são capacitados no útero ou na tuba uterina, em que são removidas as capas de 
glicoproteínas e proteínas seminíferas da superfície do acrossoma.
 Só após a capacitação, os espermatozoides migram pela tuba uterina chegando até o óvulo 
e apenas 1 vencerá as camadas que o revestem.
 Na entrada do espermatozoide no óvulo, ele perde a cauda.
 Ocorre a união dos núcleos masculino e feminino, formando um zigoto.
Capacitação dos espermatozoides
De onde surgiu a simbologia de gênero da biologia?
 A origem vem de divindades greco-romanas e dos metais 
utilizados pelos alquimistas na Idade Média.
 Para o sexo feminino – o espelho de Vênus (♀) – Deusa do 
amor, beleza, harmonia – associada com o metal cobre.
 Para o sexo masculino – o escudo de Marte (♂) – Deus da 
guerra, força, impulsividade – associado ao metal ferro.
 Carl Linnaeus (1735), pai da taxonomia, popularizou esses 
signos na descrição de plantas.
Você sabia?
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-
premium/simbolo-de-genero-significado-de-sexo-e-
igualdade-de-homens-e-mulheres_5184654.htm 
A espermatogênese dura em torno de 60 dias e mesmo assim, ao entrar no organismo 
feminino, o espermatozoide não está apto para a fecundação, necessitando de modificações 
na região do acrossoma dentro do útero.
Como se chama e qual a duração dessa fase?
Interatividade
A espermatogênese dura em torno de 60 dias e mesmo assim, ao entrar no organismo 
feminino, o espermatozoide não está apto para a fecundação, necessitando de modificações 
na região do acrossoma dentro do útero.
Como se chama e qual a duração dessa fase?
Uma vez dentro do organismo feminino, o espermatozoide passa por uma etapa de 
“capacitação” dentro do útero, que dura cerca de 7 horas, para liberar a região do acrossoma e 
poder seguir pela tuba uterina.
Resposta
 O sistema reprodutor feminino é responsável por produzir gametas (óvulos).
 Fornecer local adequado para a fecundação e desenvolvimento de um embrião.
 Ovogênese ocorre nos ovários, é o processo de formação dos gametas femininos,
desde o período fetal.
 A diferenciação dos ovários durante a gestação ocorre mais tardiamente que os testículos,
a partir da 8ª ou 9ª semana até a 12ª semana, com formação de aglomerados
de células foliculares. 
 A ovogônia é o folículo primordial, envolto por células foliculares.
 As células foliculares também irão produzir hormônios sexuais 
femininos (estrogênio e progesterona). 
 Nas meninas, todas as ovogônias se desenvolvem em 
ovócitos primários antes do nascimento.
Ovogênese
 Existem muitas diferenças na gametogênese masculina e feminina.
 No sexo feminino, ao nascimento, os ovários já contêm todos os gametas da vida inteira. 
Enquanto os homens produzem gametas continuamente.
 A partir da puberdade, a produção de gametas femininos se alterna entre os ovários de 
forma cíclica, gerando um óvulo por mês. Enquanto nos homens, a produção de gametas
é abundante.
 As mulheres sofrem interrupção da ovogênese na fase da menopausa. Enquanto nos 
homens, a espermatogênese é contínua até o fim da vida.
 O óvulo é uma célula grande, imóvel, com muito citoplasma e 
organelas. Enquanto o espermatozoide é pequeno, citoplasma 
muito reduzido e apresenta motilidade.
Ovogênese
 O sistema reprodutor 
feminino é separado do 
sistema urinário.
 Internamente é composto 
por ovários, tuba uterina, 
útero e vagina.
Ovogênese
Sistema reprodutor feminino
Tuba uterina
Infundíbulo
Fundo do
útero
Cavidade
uterina
Tuba uterina
Ovário
Ligamento
amplo do
útero
Ligamento
do ovário Fímbrias
Cérvice
Vagina
Cérvice
Reto
Vagina
Ânus
Ovário
Bexiga
Osso do púbis
Pequenos lábios
Abertura
da vagina
Clitóris
Abertura da uretra
Grandes lábios
Pequenos lábios
Vagina
Ânus
Fonte: Adaptado de: 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/
aparelho-reprodutor-feminino.htm
 As ovogônias entram em meiose e até o 7º mês de gestação chegam ao estágio de ovócito 
primário (prófase I) – permanecem nesse estágio até a puberdade.
 A partir da puberdade e por toda a vida fértil, cada ovócito termina a meiose I, gera 2 células
de tamanhos diferentes – a maior é o ovócito secundário – a menor é o corpo polar
que se degenera.
Ovogênese
Fonte: 
Adaptado de: 
Adaptado de: 
https://brasiles
cola.uol.com.br
/biologia/ovulo
genese.htm
Gestação
A partir da 
puberdade 
Se houver 
fecundação
Ovulogênese
célula germinativa (2n)
ovogônias (2n)
Mitose
ovogônias (2n)
P
e
rí
o
d
o
g
e
rm
in
a
ti
v
o
Mitose
ovócito I (2n)
ovócito II (n)
Meiose I
Meiose II
glóbulo polar (n)
glóbulos polaresóvulo
n n n n
P
e
rí
o
d
o
 d
e
c
re
s
c
im
e
n
to
P
e
rí
o
d
o
 d
e
m
a
tu
ra
ç
ã
o
 O ovócito secundário entra em meiose II, mas fica no estágio de metáfase II.
 É o ovócito secundário que entra no ciclo ovariano e é expelido na menstruação.
 Caso ocorra fecundação, a meiose II se completa e novamente duas células de tamanhos 
diferentes se formam.
 A maior é o óvulo maduro fertilizado.
 A menor é o segundo corpo polar que degenera.
Ovogênese
Fonte: 
Adaptado de: 
https://brasiles
cola.uol.com.br
/biologia/ovulo
genese.htm
Gestação
A partir da 
puberdade 
Se houver 
fecundação
Ovulogênese
célula germinativa(2n)
ovogônias (2n)
Mitose
ovogônias (2n)
P
e
rí
o
d
o
g
e
rm
in
a
ti
v
o
Mitose
ovócito I (2n)
ovócito II (n)
Meiose I
Meiose II
glóbulo polar (n)
glóbulos polaresóvulo
n n n n
P
e
rí
o
d
o
 d
e
c
re
s
c
im
e
n
to
P
e
rí
o
d
o
 d
e
m
a
tu
ra
ç
ã
o
 A partir da puberdade, quando o ovócito primário inicia a meiose II se transformando em 
ovócito secundário, ocorrem algumas modificações.
 Aparece a zona pelúcida – material amorfo que circunda o ovócito.
 O ovócito fica maior e assume formato oval.
 As células foliculares formam uma segunda camada – a corona radiata.
 Abaixo da membrana, vesículas com enzimas serão liberadas se um espermatozoide entrar 
– como forma de bloqueio da poliespermia.
Ovogênese
Zona pelúcida
Corona radiata
1º glóbulo polar
Ovócito II
Fonte: Adaptado de: https://www.ufrgs.br/colegiodeaplicacao/wp-
content/uploads/2020/06/Biologia-_-atividade-11-_-semana-14-_-300.pdf 
 Ao nascimento, a menina apresenta de 700.000 a 2.000.000 folículos ovarianos.
 Na puberdade, esse número cai para cerca de 400.000.
 Na fase madura, chegam a em torno de 500 folículos.
 Em média, o processo de menopausa se inicia entre 48 e 51 anos.
 A perda de tantos folículos ao longo da vida da mulher é chamada de atresia folicular.
 Esse fenômeno contribui para seleção dos folículos mais viáveis e sofre
influências hormonais.
 A cada ciclo ovariano é expelido um folículo com líquido folicular.
 As fímbrias na extremidade da tuba uterina aderem ao ovário e 
direcionam o ovócito até o útero.
Ovogênese
 O ciclo ovariano sofre influência hormonal.
 Ao mesmo tempo que o ovócito cresce no 
ovário – o útero sofre alterações.
 O endométrio se prepara para receber um 
óvulo fecundado.
 Se não houver fecundação, o endométrio se 
descama e é eliminado durante a menstruação.
Ovogênese
Fonte: Adaptado de: 
https://brasilescola.uol.
com.br/o-que-
e/biologia/o-que-e-
ovulacao.htm
https://www.saudebem
estar.pt/pt/clinica/ginec
ologia/fases-do-ciclo-
menstrual/ 
Ciclo ovulatório
Crescimento do folículo
TempoFolículo primário
Folículo maduroVasos sanguíneos
Ovulação
Ovócito
secundário
Corpo lúteo
Corpo albicans
Endométrio
proliferativo
Endométrio
secretor
Crescimento
folicular
Ovócito
liberado
Corpo
amarelo
Corpo amarelo
regride
Menstruação Fase folicular Ovulação Fase lútea
1
Menstruação
5 13 28
M
e
n
s
tr
u
a
ç
ã
o
M
e
n
s
tr
u
a
ç
ã
o
E
n
d
o
m
é
tr
io
D
e
s
e
n
v
o
lv
im
e
n
to
fo
li
c
u
la
r
Segundo evidências científicas, a probabilidade de ocorrerem alterações cromossômicas
em uma gravidez após os 40 anos é muito maior e isso se agrava com o avanço
da idade feminina.
Por qual motivo as alterações genéticas aumentam após os 40 anos?
Interatividade
Segundo evidências científicas, a probabilidade de ocorrerem alterações cromossômicas
em uma gravidez após os 40 anos é muito maior e isso se agrava com o avanço
da idade feminina.
Por qual motivo as alterações genéticas aumentam após os 40 anos?
No caso feminino, todas as células germinativas entram no processo de meiose ainda durante 
a gestação. Ao nascimento, os ovários já contêm todos os gametas da vida inteira.
Sendo assim, em um gameta com 40 anos ou mais, a ocorrência de erros é maior.
Resposta
 Após a ovulação, a viabilidade do ovócito secundário é de até 24 horas.
 O espermatozoide sofre o período de capacitação (cerca de 7 horas).
 A fertilização ou fecundação ocorre quando o espermatozoide (n) entra no óvulo maduro (n) 
formando o zigoto (2n) – a primeira célula de um novo organismo.
 Nesse processo, o espermatozoide precisa atravessar: 1) A corona radiata, 2) A zona 
pelúcida, 3) A membrana plasmática e 4) desencadear a reação da zona, bloqueando a 
poliespermia. Apenas o núcleo e os centríolos entram.
 O ovócito conclui a meiose e ocorre união dos pronúcleos.
Desenvolvimento embrionário – fertilização
Fonte: Fecundação GIF by 
gustavogama | Gfycat 
 A clivagem corresponde às primeiras divisões mitóticas a partir do zigoto.
 Mórula: maciço celular com até 16 células. 
 Blástula: aparecimento de cavidade interna com líquido  células internas (embrioblasto –
formará o embrião) e células externas (trofoblasto – participará da formação da placenta).
 A implantação – chegada e fixação
do blastocisto no útero e início
da circulação uteroplacentária.
Desenvolvimento embrionário – clivagem e implantação
Útero
Estágio de
4 células
Estágio de
8 células
Estágio de 2 células
Fertilização
Óvulo não
fertilizado
Embrião
Endométrio
Implantação
Ovário
Fonte: Adaptado de: 
https://www.sobiologia.
com.br/conteudos/Cor
po/reproducao2.php 
 Gástrula: formação dos 
folhetos germinativos 
(endoderme, 
mesoderme, 
ectoderme) – 3ª 
semana de gestação.
Desenvolvimento embrionário – gastrulação
Endoderme Mesoderme Ectoderme
 Revestimento dos S. 
respiratório e 
digestório
 Fígado e pâncreas
 Glândulas tireoide e 
paratireoide
 Timo
 Revestimento interno 
das vias urinárias
 Músculos, ossos e 
cartilagens
 Tecido conjuntivo
 Tecido sanguíneo
 S. cardiovascular
 S. genitouretral
 Revestimento externo 
de órgãos (pleura, 
peritônio e pericárdio)
 S. nervoso
 Epiderme, pelos, 
unhas
 Glândulas 
 Cristalino, retina e 
córnea
 Esmalte dos dentes
 Revestimento de 
cavidades 
Fonte: Adaptado de: 
https://blogdoenem.com.br/embr
iologia-blastulacao-gastrulacao-
biologia-enem/
Gastrulação
Mesoderme
Ectoderme
Endoderme
Arquêntero
BlastóporoBlástula
 Nêurula: formação da notocorda, tubo neural, futuro Sistema Nervoso Central.
 Na 3ª e 4ª semana de gestação.
 Organogênese: formação
dos órgãos e tecidos entre a
4ª e 8ª semana de gestação.
Desenvolvimento embrionário – neurulação
Neurulação
MesodermeEndoderme
Ectoderme
Placa neural Goteira neural Tubo neural
Celoma Tubo neural
Notocorda
A B C
D E
Endoderme
Intestino
Estágio E
em corte longitudinal
mediano
Fonte: Adaptado de: https://anatomia-papel-e-caneta.com/embriologia-do-sistema-nervoso/
 A ocorrência de gestações múltiplas na espécie humana de forma natural deveria ser um 
evento raro, pois a mulher só libera um ovócito por mês.
 No entanto, fatores ambientais, como a utilização de hormônios na alimentação, acabam 
influenciando no ciclo ovariano e aumentando esses eventos.
 Com a evolução das técnicas de inseminação artificial e tratamentos de fertilização, as 
estatísticas subiram, inclusive aumentando o número de fetos por gestação.
Existem dois tipos de formação gemelar: 
 Os monozigóticos: gêmeos idênticos – se desenvolvem
a partir de um único zigoto.
 Os dizigóticos: gêmeos fraternos – se desenvolvem
a partir de ovócitos diferentes fecundados por
espermatozoides diferentes.
Desenvolvimento embrionário – gravidez gemelar
Formação dos gêmeos:
Desenvolvimento embrionário – gravidez gemelar
Gravidez gemelar
Um único ovo fecundado se divide
em duas células.
Dois óvulos são fecundados, cada um por um
espermatozoide, e começam a se dividir.
O zigoto continua se dividindo e forma
uma massa celular que se separa.
Os zigotos continuam se dividindo e formam
duas massas de células independentes.
As duas massas celulares originam
dois indivíduos idênticos.
As duas massas de células originam
dois gêmeos fraternos independentes.
Gêmeos idênticos Gêmeos fraternos
Fonte: Adaptado de: 
https://escolaeducacao.com.br/gravidez-
multipla-gemeos-univitelinos-e-
bivitelinos/gravidez-multipla-gemeos/
 Gêmeos siameses ou xifópagos:
 Ocorrência de gêmeos univitelinos. 
 Começa a formação de dois embriões, 
que voltam a se unir.
 O grau de dependência é variável.
Desenvolvimento embrionário
Entenda como ocorre a formação
de gêmeos siameses
Gestação
normal de
gêmeos univitelinos
Gestação
de siameses
Ocorre até o 9º dia Ocorre por
volta do 12º dia
FECUNDAÇÃO
DIVISÃO
CELULAR
EMBRIÕES
Embriões
separados
Siameses
Fonte:Adaptado de: 
https://g1.globo.com/ciencia-e-
saude/noticia/2012/02/morrem-
gemeos-siameses-no-para.html
Fatores que afetam o desenvolvimento embrionário:
 Alterações cromossômicas, gerando síndromes Ex.: síndrome de Down (trissomia do 21), 
síndrome de Edwards (trissomia do 18), síndrome de Klinefelter (cromossomo sexual –
23 – XXY). 
 Alterações genéticas como deleções gerando erros inatos do metabolismo.
 Rupturas e deformações em estruturas essenciais na gestação como placenta
ou cordão umbilical.
 Doenças hereditárias, malformações orgânicas. 
 Implantação ectópica, gestações múltiplas.
 Fatores ambientais – microrganismos (zika, toxoplasma), 
agentes teratogênicos (álcool, fumo, drogas, poluição, 
radiação, produtos químicos).
Desenvolvimento embrionário
 Células-tronco são aquelas que ainda não se diferenciaram e respondem a estímulos e 
podem se especializar em células diferentes.
 Células totipotentes – que são capazes de se diferenciar em qualquer tecido do corpo 
humano, incluindo placenta e anexos embrionários.
 As células totipotentes são encontradas no embrião até a formação de 32 células
(3 a 4 dias de vida).
 Células pluripotentes ou multipotentes capazes de se diferenciar em um número limitado de 
tecidos – quando o embrião já está entre 32 a 64 células – a partir do 5º dia de vida –
fase de blastocisto.
 Em adultos encontramos células pluripotentes na medula 
óssea, polpa do dente jovem.
 Também são encontradas no cordão umbilical.
Células-tronco 
Instruções para a atividade:
 Façam grupos.
 Respondam às questões de avaliação, discutindo os conceitos envolvidos referentes à
gestação gemelar (4 questões).
 Resolver a situação-problema.
Convite ao chat – Desenvolvimento embrionário
ATÉ A PRÓXIMA!