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PÓS-GRADUAÇÃO AO VIVO- DERMATOFUNCIONAL
MÓDULO= ANÁTOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR, CARDIOVASCULAR E LINFÁTICO
Professor(a): Dra. Nara Porto
• Fisioterapeuta
• Doutora em Ciências da Saúde – Universidade de Guarulhos- UNG- SP
• Mestre em Ergonomia- UFPE
• Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional- COFFITO- ABRAFIDEF- FIR
• Coordenadora Nacional da Escola de Saúde - GRUPO SER
• Docente de Pós-graduações 
Conteúdo Programático do Módulo.
• 1º Parte- Fisiologia e fisiopatologia do Sistema Tegumentar
• Principais estruturas da pele e anexos
• 2º Parte- Anatomo-fisiologia e fisiopatologia do sistema 
cardiovascular e linfático
• Principais técnicas da Drenagem Linfática
Qual a importância do Módulo?
Entender os processos dos tecidos
Embasar todos os outros módulos
Garantir maturidade para raciocínio clínico e escolha do 
melhor tratamento/ técnica/ equipamento.
Anatomia do Sistema Tegumentar
• O nosso organismo é formado por diversos sistemas e órgãos que, em 
completa harmonia, garantem a saúde do nosso corpo. 
• O sistema tegumentar uni tecidos e sistemas em um único corpo humano. 
• Apresenta diversas funções, como proteger os nossos órgãos internos e 
estabelecer comunicação com o meio externo.
• Basicamente, esse sistema é formado pela pele e seus anexos (glândula 
sudorípara, glândula sebácea, pelo e unhas), além de conter inúmeros 
receptores sensoriais responsáveis pelas sensações de calor e frio, além das 
sensações tácteis. 
PELE - ÓRGÃO
• É o nosso maior órgão
• Área média de 1.8 m2
• Corresponde a cerca de 16% do peso corporal
• 80% de água
• Espessura varia de 0,4 a 3 ou 4 mm
Anatomia do Sistema Tegumentar
Funções da Pele 
• Barreira e proteção
• Barreira entre o organismo e o meio ambiente
• Penetração de microorganismos e
• Substâncias
• Radiação Solar
• Traumas 
• Barreira para materiais tóxicos e organismos estranhos
• Evitar perda de água e eletrólitos
• Metabólica
• Síntese de vitamina D produzida pela pele através da radiação 
solar.
• Regulação da pressão sanguínea e linfática
Funções da Pele 
• Sensorial
• Fibras nervosas sensitivas, principalmente ao tato
• Fonte organizadora e processadora de informações
• Mediadora de sensações
• Termorregulação
• Temperatura 
• Sudorese e rede vascular.
• Reparo 
• Cicatrização de feridas
Tecido Epitelial
• Nutrição
• Difusão através da membrana basal
• Inervação
• Terminações nervosas livres
• Tipos de tecido epitelial
• Epitélio de revestimento
• Epitélio glandular (invaginações)
• Epitélio glandular
• Glândulas exócrinas
• Glândulas endócrinas (desprendem para próprio 
organismo)
Composição
3 estratos sobrepostos
• Epiderme
• Derme 
• Tecido Celular Subcutâneo (Hipoderme )
Epiderme : camada mais externa constituída 
por células epiteliais, avascular.
Derme: é constituída de tecido conjuntivo , 
de nervos e vasos sanguíneos e tem função 
de regular a temperatura , sensibilidade e 
barreira mecânica 
Hipoderme : tecido subcutâneo constituído 
de gordura , artérias e veias e tem a função 
de amortecedor mecânico, isolante térmico , 
conservação de energia e mobilidade da pele
Composição
PELE - ESTRUTURA
EPIDERME
4 estratos sobrepostos que refletem estados diferentes de maturação 
da queratina
Estrato córneo
Estrato granuloso
Estrato espinhoso
Estrato basal
Epiderme
• Epitélio escamoso estratificado
• Camada basal
• Camada espinhosa
• Camada granulosa
• Camada lúcida (palmas, Plantas).
• Camada córnea
Células da epiderme
• Melanócitos
• Células dendriticas,
• Camada basal (5-10%)
• Melanina- responsável 
pela cor da pele
• Melanogênese: 
melanossomos
• Maior densidade na 
face e genitária
Queratinização
• Sequência de eventos que ocorre desde a 
camada basal até a camada córnea, onde as 
células sofrem diferenciação (queratina), morrem 
e descamam na camada córnea.
Queratinização
• Esse processo leva cerca de 30 dias, então as células vão sofrendo 
alterações e em cada camada que passam, uma quantidade de queratina 
vai se acumulando, até perderem seu núcleo e na altura do estrato córneo 
onde as células são denominadas corneócitos sofrem seu processo de 
descamação natural.
PELE – ESTRUTURA
EPIDERME
Estrato Basal
• Queratinocitos basais
• Melanocitos
• Células Merckel
• Faz a difusão dos 
nutrientes para os 
epitélios fornecendo 
assim nutrição 
Estrato córneo
Estrato granuloso
Estrato 
espinhoso
Estrato 
basal
Células da epiderme
• Queratinócitos
• Principais células epidérmicas (95%)
• Ceratinócito basal
• Células germinativas
• Processo de renovação epidérmico (queratinização)
• Unidas entre si através dos desmossomos.
Células da epiderme
• Melanócitos
• Células dendriticas,
• Camada basal (5-10%)
• Melanina- responsável 
pela cor da pele
• Melanogênese: 
melanossomos
• Maior densidade na 
face e genitária
Células da epiderme
ESTRATO BASAL
Células de Merckel
• esparsas
• ligação a terminações nervosas livres
• papel sensorial
Células da epiderme
•Células de Langerhans
•Células dendríticas
•Camada basal (3%)
•Função imunológica:
Membrana basal
• Membrana Basal
• Junção dermo-epidérmica
• Hemidesmossomas
Prof. Nara Porto
Derme
• Tecido Conjuntivo
• Derme papilar
• Camada superior da derme
• Papilas dérmicas
• Derme reticular
• Material fibrilar (F. colágenas, elásticas e reticulares)
• Substância fundamental amorfa
• Aloja apêndices epidérmicos, nervos, vasos e elementos celulares 
(fibroblastos, linfócitos, macrófagos e mastócitos)
DERME
• Tecido de suporte da 
epiderme à qual está 
intima/ ligada – 
membrana basal
• Espessura variável
• 0.6mm pálpebras
• 3mm dorso
• 2 zonas: derme papilar e 
derme reticular
Derme= Tec. Conjuntivo
•Células,
•Fibras (elásticas, reticulares 
e colágenas)
•Substância Fundamental 
Amorfa (SFA)
•Anexos cutâneos
•Vasos sanguíneos e 
linfáticos
Tecido Conjuntivo
• Células
• Fibras elásticas, reticulares e colágenas
• Substância Fundamental Amorfa (SFA)
• Anexos cutâneos
• Suprida por vasos sanguíneos, vasos linfáticos e 
nervos.
Tipos de células do tecido conjuntivo
• Fibroblastos (maior n° do tecido conj)
• Mastócitos 
• Macrófagos 
• Adipócitos
• Osteoblastos,
• Condroblástos,
• Células sanguíneas, etc.
Fibroblastos
• São as numerosas;
• Produzem as fibras e substancias intercelulares;
• Atuam no processo de reparo dos tecidos lesados.
1.Prós-colágeno:
2.Pró-colágeno é envolvido em vesículas de secreção 
no aparelho de golgi;
3.Deslocam-se para a membrana plasmática;
4.Passam por exocitose para o meio extracelular;
5.Polimerizam-se formando as fibras.
Macrófagos 
• Células fagocitárias,
• Podem formar células gigantes de corpo estranho,
• Heparina- anticoagulantes;
• Histamina- atuam na resposta alérgica e reações inflamatórias. 
• Serotonina- atyuam no processo inflamatório.
• Leucócitos- vindas do sangue por migração através das paredes dos 
capilares e vênulas. Essa migração aumenta nos processos inflamatórios.
Adipócitos
• Armazenam gordura;
• Formam o tecido adiposo.
Anexos Cutâneos
• Folículo pilossebáceo
• Glândulas sudoríparas 
• Glândulas sebáceas
• Unhas
Tecido conjuntivo
• Substância intercelular (produzida pelas células do tecido conjuntivo)
• Fibras
• Substância fundamentel amorfa (GAG + proteoglicanos)
• Fibras do tecido conjuntivo
• Fibras de colágeno
• Fibras elásticas
• Fibras reticulares
Fibras de colágeno
• Colágeno é uma proteína fibrosa e resistente 
que é produzida pelos fibroblastos e está 
presente em todos os órgãos;
• Fibras de colágeno
• São as mais numerosas: 30% de todas as 
proteínas corporais.
Fibras do tecido conjuntivo
• Fibras elásticas
• Contém elastina
• As moléculas de elastina organizam-se frouxamente permitindo seu estiramento;
• São encontradas no tecido conjuntivo areolar frouxo, parede das artérias 
elásticas, glândulas mamárias, etc.
Hipoderme
• Tecido celular subcutâneo ou tecido 
adiposo
• Adipócitos agrupados em lóbulos, 
separados por septos de colágeno.• Reservatório de calorias,
• Protege contra traumas mecânicos,
• Age como isolante térmico.
Inervação
• Corpúsculos de Pacine: sensibilidade á pessão,
• Corpúsculos de Ruffine: sensibilidade ao calor,
• Corpúsculo de Krause: sensibilidade ao frio,
• Corpúsculos de Meissner: sensibilidade tatil,
• Terminações nervosas livres: sensibilidade tátil, térmica e dolorosa.
Irrigação sanguínea
• Plexo vascular profundo,
• Plexo vascular sub-papilar
Anexos Cutâneos
• Folículo pilossebáceo
• Glândulas sudoríparas écrinas
• Glândulas sudoríparas apócrinas
• Unhas
PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Unha
• placa dura de queratina densamente compactada
• crescimento médio 0.1mm/24h unhas mãos; 
metade unhas pés
PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Unha
• matriz
• prato ungueal
• leito ungueal
• pregas ungueais / cutícula
• hiponiquium
PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas Sudoríparas
• Estruturas tubulares
• Produzem secreção aquosa - suor
• 2 tipos: 
• Écrinas
• Apócrinas 
PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas Écrinas
• São invaginações epidérmicas 
• Universalmente distribuídas
• ++ mãos / axilas / região frontal
• Secreção mínima 0.5l / 24 horas 
• Composição : água / K / Na / cloretos / ureia 
/ amónia
PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas Écrinas
• Inervação fibras simpáticas colinérgicas
• Estimulação psico/emocional e térmica 
• Importante na hidratação camada 
córnea essencial para a sua 
funcionalidade
PELE - ESTRUTURA 
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas Écrinas
• porção secretória enrolada profunda/ derme reticular
• porção excretória verticalizada, atravessando D-E e 
abrindo na superfície cutânea
PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas Apócrinas
• Resíduo filogenético das glândulas de odor sexual em mamíferos 
(feromonas)
• Abrem-se nos folículos pilo-sebáceos e são maiores que as écrinas
• Axilas / genitais / aréolas ++
• Inervação simpáticas adrenérgicas
Folículo Pilossebáceo
• Glândula sebácea,
• Pêlo,
• Folículo piloso,
• Infundíbulo (abertura até a 
inserção da gl. Sebácea)
• Istma (gl. Sebácea a inserção do 
m. eretor do pêlo)
• Segmento inferior: bulbo piloso 
(papila)
Glândulas Sebáceas
• Glândula holócrina,
• Sebum- lubrificar superfície cutânea,
• Ativada por andrógenos,
• Maior atividade na adolescência,
• Todo tegumento (exceto palmas e plantas).
PELE – FISIOLOGIA
CRESCIMENTO PILOSO
• É variável em função da localização
• Cabelos 0.4 mm / 24 h
• Sem sincronia
• Cada pêlo é uma unidade funcional independente 
• Cíclico – Ciclo Pilar
PELE – FISIOLOGIA 
CICLO PILAR 
3 fases
• Anagénese
• Catagénese
• Telogénese
Adiposidade Localizada/ 
OBESIDADE E FLACIDEZ
Obesidade
• A Obesidade pode ser considerada como um aumento das reservas 
nutricionais, havendo desequilíbrio entre a ingestão de nutrientes e a 
necessidade diária dos mesmos (MASTOS et al, 2006). 
• É um distúrbio multifatorial:
• Susceptibilidade Genética;
• Distúrbios Hormonais, Metabólicos;
• Sexo, Idade, Hábitos e estilo de vida;
• Dieta e atividade física. 
Tecido Adiposo
• A principal função do tecido adiposo é armazenar os triglicerídeos até que 
se tornem necessários para o suprimento de energia em outras partes do 
corpo (GUYTON, 2002). 
• Os adipócitos são cél. gordurosas especializadas em síntese e 
armazenamento de triglicerídeos, aumentam em n° (hiperplasia) até o 
início da adolescência. A (até 6x)ocorre por toda a vida.
• Aumento 9kg em 3 meses= hipertrofia, a continuidade pode causar 
. (BORGES, 2010)
• Lipólise Mecanismo que disponibiliza gordura 
corporal como energia. 
Tela subcutânea
• Areolar superficial, adipócitos 
globulares e volumosos na 
disposição vertical. Vasos 
sanguíneos numerosos e delicados.
• Lamelar células menores, 
alongadas e horizontais, vasos 
calibrosos, maior acúmulo lipídico. 
Flacidez Tissular
Flacidez Muscular
FIBRO EDEMA GELÓIDE
É uma desordem localizada que afeta o tecido 
dérmico e subcutâneo, com alterações vasculares 
e lipodistrofia com resposta esclerosante. 
 
 
 Derme Microcirculação Adipócitos
Conceitos
• Etiopatologicamente:
• SFA= líquido coeso que banha o tecido conjuntivo. É formada por GAG´s. Têm uma capacidade 
hidrofílica.
• Reação da SFA, decorrente de alterações no meio interno, levam a uma hiperpolimerização da 
SFA.
• O edema decorrente do FEG, leva a uma hiperpolimerização da SFA. Isso ocorre pq o edema faz 
com o espaço intersticial reduza, fazendo com que as moléculas da SFA fiquem mais coesas, 
mais próximas levando a uma fibrose do tecido.
 (GUIRRO, 2002)
Diferenças Entre Homem e Mulher
HOMEM MULHER
-Estrógeno Concentração de gordura redução da lipase.
-Organização do tecido conjuntivo formação de nódulos
Estrias
Estrias
• Definição:
São atrofias lineares, algo sinuosas, dispõem-se paralelamente umas 
as outras e perpendicularmente às linhas de fenda da pele.
• Classificação:
 Estrias Rubras
 Estrias Albas
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
Envelhecimento 
• Processo involutivo que acomete todos os 
tecidos orgânicos, constituindo um conjunto de 
alterações fisiológicas irreversíveis e inevitáveis.
• A pele:
• Alterações circulatórias;
• Alterações na síntese protéica,
• Alterações musculares.
Fatores extrínsecos
RADIAÇÃO UVA RADIAÇÃO UVB INFRAVERMELHOS
FROUXIDÃO 
TECIDUAL
TUMOR DE 
PELE
ALT. 
VASCULARES
FUMO (alt. Vasculares e Hormonais),
Clima, poluição
Nutrição, higiene.
Fatores extrínsecos
Distúrbios de Pigmentação
Pigmentação
• Hipercromias: São o excesso de pigmentação na pele causada por excesso de 
produção de melanina:
• Efélides,
• Cloasma
• Nervus
• Manchas senis
• Acromias e hipocromias:
• Vitiligo,
• Albinismo,
• Leucodermia actínica.
Pigmentação
• Efélides: máculas puntiformes de cor parda clara que escurece 
quando expostos ao sol,(sardas).
Pigmentação
• Melasma: são placas 
pigmentação que 
pigmentadas que parecem 
no rosto. Normalmente 
aparecem na gestação, 
podendo ou não 
desaparecer.
Pigmentação
• Nervus pigmentares: são 
nódulos formados por um 
aumento de melanócitos, 
que podem ser brandos 
ou duros.
Pigmentação
• Manchas senis: são máculas que aparecem no dorso 
das mãos ou na face, geralmente após os 50 anos.
Pigmentação
• Acromias:
• Vitiligo: máculas acrômicas causadas por destruição 
dos melanócitos, de causa desconhecida que atinge 
principalmente as áreas expostas e ao redor dos 
orifícios.
Pigmentação
• Acromias:
• Albinismo: ausência total ou parcial de coloração na pele, 
devido alterações genéticas na síntese de melanina.
Pigmentação
• Leucodermia actínica: são manchas hipopigmentadas ou acrômicas 
resultando da ação solar.
Turgor
• Turgor da pele: avalia o estado de 
hidratação da pele através de um 
pinçamento de pele.
• Aumento do turgor- edema e excesso de panículo 
adiposo;
• Diminuição do turgor- pessoas idosas ou 
desnutridas.
Estamos em atividade
• Se você entrou agora, a atividade está liberada de 11:00 até as 13:30, 
retornaremos do almoço 13:30, vocês terão esse tempo para responder o 
questionário de revisão de 30 questões e almoçarem.
•Entre no: https://b.socrative.com/login/student/
• Quando perguntar o nome da sala ou Room Name coloque 
SERMELHOR (letra maiúscula e junto).
• Depois ele vai pedir o seu nome.
• Não tem cronômetro de realização, pode fazer com calma.
• BOA ATIVIDADE!!!
ANATOMOFISIOLOGIA 
DO SISTEMA LINFÁTICO
Sistema Linfático
oVia secundária de acesso, onde 
líquidos, proteínas e pequenas 
células do interstício voltam ao 
sangue e sistema venoso. 
oSistema fechado ligado a circulação 
sg.
Sistema Linfático
• Funções:
• Manutenção do equilíbrio hídrico;
• Absorção e transportes do exceso de líquido, proteínas e pequenas 
células;
• 10-20% do líquido intersticial Linfa
• Defesa do organismo (fagocitose/pinocitose);• Formação da memória imunológica. 
Principais características
• São mais numerosos que os vasos 
sanguíneos;
• Acompanham o trajeto dos vasos sanguíneos;
• Não possui sistema bombeador próprio;
• É um sistema de mão única;
• Grande capacidade de regeneração
Formação da Linfa
 STARLING
Incolor, viscoso, 96% água.
15% do peso corporal.
Semelhante ao plasma
Contém leucócitos (pp. Linfócitos), poucas hemácias.
Fatores de coagulação.
Concentração protéica de 2g.
Quilo – Linfa aspecto leitoso (vias linfáticas intestinais).
Linfa
Vasos linfáticos
1653 – Thomar Bartholin (1º.Trabalho)
Linfáticos 
Iniciais
Produção da 
Linfa
Vasos
Linfáticos
Transporte
da Linfa
Dois Sistemas Linfáticos
Maior
Drena ambos 
quadrantes 
inferiores e 
Superior esquerdo
90% de produçãoda Linfa
Menor
Quadrantesuperior Direito
10% restantes delinfa
Distribuição dos Vasos Linfáticos
Linfáticos Iniciais
Pré Coletores
Coletores
Ducto Torácico/ Canal Linfático Direito
Linfáticos Iniciais
Pequenos tubos em forma de dedo.
Microscópicos
Colabam facilmente – Frágeis
Malha de redes capilares
Não possuem válvulas e sim “pregas 
endoteliais”
Linfa pode fluir em diferentes direções
Mais volumosos do que os sanguíneos
Possui filamentos de ancoragem – permitem fixação nos 
tecidos
• – impedem colabamento (baixa pressão interna – 1 a 5 
mmHg)
Mesmo com um aumento de pressão no interstício, em decorrência de um edema 
por exemplo, os linfáticos iniciais são mantidos abertos
Pressão
baixa
intersticial
– portas
linfáticas fechadas.
Pressão intersticial alta
– tração nos
filamentosde
ancoragem e portas
linfáticas abertas.
Formação da Linfa
STARLING
ULTRAFILTRAÇÃO
Saem do vaso sanguíneo arterial: proteínas, O2,
minerais.
Absorção venosa
Starling diz que 90% do líquido intersticial é absorvido
pelo S.Venoso
10% restantes: proteínas de grande peso molecular (rodeadas de água)
Absorção linfática
As células do interstício empurram e tracionam os
filamentos de Casley-Smith e entram no capilar linfático.
Linfa enche todo o “linfangion”
Ativa receptores da túnica adventícia.
Linfangion se encurta e aumenta sua largura
Propulsão da linfa
Fluxo linfático (8 a 22x/min)
Vasos Pré Coletores
São os menores vasos linfáticos condutores
Aprofundam-se verticalmente na pele e mucosas
Desembocam nos vasos Coletores (paralelos à pele).
Possuem fibras elásticas, células musculares e válvulas.
Não possuem camada externa na sua parede, desta forma
absorve fluidos do interstício.
Na falta de um pré coletor, seu conteúdo pode ser escoado, através da rede 
capilar, para a região de entrada de um pré coletor vizinho, pois a direção do 
fluxo nos linfáticos iniciais pode ser invertida devido à ausência de válvulas.
Vasos Coletores
Correspondem aos longos caminhos linfáticos
Possuem seus próprios vasos sanguíneos (vasa vasorum)
Mais ricos em válvulas do que as veias
Aspecto de colar de pérolas (quando cheios)
Válvulas garantem fluxo em direção ao coração.
Paredes semelhantes a dos vasos sanguíneos
Linfangion: segmento de vaso linfático entre dois pares de válvulas
(3 a 15mm).
Distância entre as válvulas aumenta em direção ao centro, e a
maior é no Ducto Torácico (4 a 8 cm)
10.000 a 15.000 linfangions em um adulto
Troncos Linfáticos
Ducto Torácico
Ducto linfático direito
O maior vasolinfático do corpo é o ducto torácico.
Em um adulto tem o diâmetro de 2 a 4 mm, 40cm de
comprimento, e possui 5 a 10 pares de válvulas.
Ducto
Torácico
Vasos de MMII
Vasos dos 
órgãos 
pélvicos e 
abdominais
Parte superior 
do pulmão 
esquerdo
Parte esquerda 
da região 
torácica e 
dorsal
Confluência 
Venosa 
Esquerda
Vasos do MSE
Metade 
Esquerda da 
Cabeça e 
Pescoço
Ducto 
Linfático 
Direito
MSD
Lado Direito da
Cabeça e Pescoço
Lado direito das 
regiões torácica e 
dorsal
Tronco 
broncomediastinal 
Direito
Anastomoses
Ligações linfogênicas, que podem se tornar importantes desvios,
em casos de obstrução do sistema linfático
Localizadas nos vasos linfáticos cutâneos (fluxo reversível)
Permitem transporte linfático no sentido contrário ao habitual.
Anastomoses nas Extremidades
S. Linfático 
Profundo
S. Linfático 
Superficial
Deste modo quase não há edema muscular, a linfa é 
pressionada para o plano suprafascial
Anastomoses entre grandes 
feixes
Feixe cefálico (lateral MMSS) – fluxo alternativo do antebraço para 
linfonodo infraclavicular (contorna o ombro) – importante na 
linfonodectomia axilar com interrupção dos vasos linfáticos basílicos.
Região posterior da coxa – anastomose ciática – em casos de 
obstrução inguinal pode ser usada para desviar a linfa da 
perna para trajetos pré sacrais e após para ilíacos.
Linfonodos
localizam-se ao longo dos coletores
A linfa passa por um deles ou vários
Vasos linfáticos
periféricos
Transportam 
linfa para os 
linfonodos
Vasos aferentes
Vasos linfáticos
centrais
Transportam linfa 
dos linfonodos 
para S.Venoso
Vasos eferentes
Adulto – 500 a 600 linfonodos (100 a 150 na raiz do intestino) e
100 no pescoço.
Com a idade não diminuem em número e sim em tamanho e acumulam gordura
Número grande de infecções aumentam os linfonodos ou novos
se formam
São regenerativos, podem se formar após ressecções.
Estão alojados no tecido conjuntivo frouxo, rico em lipídeos.
Ordenados em grupos
Extremidades com poucos 
linfonodos
Linfonodos regionais
Sistema linfático da cabeça e pescoço
Localizam-se em ambas laterais, abaixo e acima do ECM
(principais)
Divididos em profundos e superficiais
Superficiais para profundos
30 linfonodos ao longo da carótida interna e jugular.
Os LN profundos cervicais inferiores recebem uma parte da
linfa dos MMSS, ombro, tórax.
Sistema Linfático do Membro Superior
Vasos linfáticos superficiais, suprafasciais ou subcutâneos
Vasos linfáticos profundos, subfasciais ou intrafasciais
Os vasos linfáticos superficiais, que correm fora da fáscia muscular 
no tecido conjuntivo subcutâneo da região anterior do MS, tem 
uma capacidade de transporte de cerca de 80 a 90% do total do 
membro e são, por isso, mais importantes do que os vasos 
linfáticos profundos.
Face ântero-
medial do braço
Feixe radialFeixe MédioFeixe Ulnar
Rica em vasos 
linf. (6 a 8 
coletores)
Os Feixes se unem no cúbito formando o FEIXE BASÍLICO
A linfa da pele do braço é coletada por vasos linfáticos que desembocam nos 
linfonodos axilares.
Não há coletores linfáticos importantes na região posterior do braço.
Vias linfáticas superficiais do tronco
Vias linfáticas superficiais da mama
Vias linfáticas alternativas do tronco
Vias linfáticas alternativas da mama
FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO
• Edema: acúmulo de líquido intersticial de composição aquosa. O 
sistema linfático consegue absorver e transportar 
adequadamente as grandes moléculas.
• Linfedema: acúmulo de líquido intersticial rico em proteínas. No 
caso de comprometimento Linfático (insuficiência valvular, 
linfangites ou obstrução). 
Definição do linfedema 
Classificação: etiopatogenia
SecundárioPrimário
Alterações 
congênitas dos 
vasos linfáticos,
linfonodos... 
Integridade dos 
vasos ao nascer.
Sem doença
Primário- Idade 
-Congênitos (surge antes do 2º ano de vida)
-Hereditário (doença de Milroy)
-Não hereditário
-Precoce (entre 2 e 35 anos de idade)
-Tardio (surge após 35 anos de idade
LINFEDEMA
• Classificação segundo a causa:
• Linfedemas Primários:
• Precoce: etiologia desconhecida; mulheres na puberdade. 
Deficiência na drenagem dos MMII.
• Congênito: hipoplasia linfática, estrutura inadequada dos vasos 
linfáticos (linfangiectasia – dilatação anormal) e insuficiência 
valvular. (Doença de Milroy)
Estágio clínico 
Agudo
Crônico 
0-Assintomático / subclinico 
I Reversível com repouso
II Espontaneamente irreversível com 
repousoIII Elefantiase 
Secundários 
Todas doenças que afetam 
diretamente ou indiretamente o 
sistema linfático
LINFEDEMA
Linfedemas Secundários:
Lesões teciduais;
Filariose (parasitários);
Insuficiência Venosa Crônica;
Traumático;
Recidivas de Erisipela, Linfangite ou Celulite;
Linfadenectomia e/ou Ressecção de Vasos Linfáticos;
Metástases de Tumores Malignos, Neoplásico.
Por Fibrose Pós Radioterapia e Radiodermite.
Infeccioso-microbiano.
LINFEDEMA
• Classificação segundo o grau de intensidade (Foldi)
• Fase I: regride facilmente apenas com estímulo da circulação linfática;
• Fase II: Espontaneamente irreverssível, atitudes terapêuticas mais 
intensivas, fibrose do fluido intersticial em certos pontos da região 
afetada;
• Fase III: Grau elevado de fibrose linfostática com grave estagnação da 
linfa nos vasos e capilares; a pele apresenta alterações importantes, 
ressecadas, friável, coloração escura, aspecto de casca de laranja. 
Vulneráveis a infecções (erisipelas ou linfangites).
Necessário acompanhamento vascular e da fisioterapia
LINFEDEMA
• Fase IV: chamado de elefantíase. Todas as alterações da Fase III com 
maior gravidade; total falência dos vasos linfáticos, insuficiência valvular 
leva ao refluxo linfático causando extravasamento para a pele (fístulas 
linfáticas e linfocistos).
Necessário acompanhamento vascular e da fisioterapia
Estágio clínico grau III-
elefantiase 
6 a 8 horas/dia
Drenagem mecânica
Drenagem Manual
Mecanismos contenção
Necessário acompanhamento vascular e da fisioterapia
Estágio clínico grau III-elefantiase 
Linfedema subclinico
Estágio clínico grau III-elefantiase 
Necessário acompanhamento vascular e da fisioterapia
Tratamentos
Pacientes Dr. Godoy
Necessário acompanhamento vascular e da fisioterapia
Estágio clínico grau III-elefantiase 
Necessário acompanhamento vascular e da fisioterapia
Tratamento intensivo
Necessário acompanhamento vascular e da fisioterapia
Elefantíase HistóriaInspeção
Exames
Suspeita clínica 
Edema subclínico
Erisipela de repetição
Esvaziamento linfonodal
Linfedema primário
Congênito 
< 2 anos 
idade 
Linfedema primário 
Congênito 
< 2 anos 
idade 
4 membros 
e face
Linfedema primário 
Linfedema sindrômico 
Linfedema sindrômico 
Linfedema congênito 
Primário 
Congênito 
Surgiu < 2 
anos de idade 
Piorou com a gravidez 
aos 16 anos
Linfedema congênito precoce
Primário 
Precoce 
Surgiu > 2 anos de 
idades 
Linfedema primário tardio 
Após 35 anos 
de idades 
Linfedema secundário 
Flebolinfedema 
Lipedema 
Não tem 
edema pés 
Lipedema= Disfunção Hereditária crônica da distribuição de gordura nas coxas e pernas, não atinge pés e nem glúteo. Afeta mulheres, não relacionado a peso excessivo. Acomete os dois membros, pode estar associado ao linfedema.
Lipedema 
–linfedema 
Lipedema 
não envolve 
navegas
Linfedema secundário 
trauma
Drenagem linfática técnica 
Godoy & Godoy 
Drenagem linfática técnica 
Godoy & Godoy 
Baseada nos Conceitos da :
-Anatomia
-Fisiologia
-Fisiopatologia
-Hidrodinâmica 
Onde está a linfa ? 
Aumento 
Pressão
Espaço
intersticial
 
Para onde caminham os coletores
Neter
Troncos
 linfáticos
Troncos Lombares
Troncos intestinais
Ducto torácico
Tronco jugular
Ducto linfático direito 
Tronco 
brocomediastinal
Tronco subclávio
Troncos descendentes
intercostais
Como posso drenar 
coletores superficiais ?
Para onde a linfa vai ? 
Coletores 
superficial 
Troncos:
 -Subclávio
--Lombares
--jugulares
Drenagem linfática
Divide em duas fases:
Drenagem da linfa 
Hidrodinâmica 
Hidrodinâmica drenagem 
coletor 
Estudo in vitro 
Hidrodinâmica drenagem 
coletor 
Hidrodinâmica drenagem 
coletor 
Hidrodinâmica drenagem 
coletor 
Interferência da pressão 
gravitacional
Manter capilar abertos
válvulas
Regras para drenagem 
pressão
Pressão sugerida 
Formação da linfa in 
vitro
-Compressão manual
-sentido de drenagem dos 
coletores
-Até chegar linfonodos 
correspondentes
-pressão
-velocidade
A drenagem no sentido 
dos coletores gera:
Como posso drenar 
coletores profundos:
Como posso drenar 
coletores profundos:
Atividade muscular
Regras para drenar: 
Cuidados com o movimento: 
Regras
1-comprimir o vaso e deslizar sobre este 
no sentido de sua drenagem 
3-Pressão exercida
2-Velocidade exercida
Regras
4-Iniciar a drenagem nas regiões 
proximais e depois as distais
Identificar as vias alternativas de 
drenagem quando necessário 
5-Drenar o lado saudável 
depois o doente
DLM -Constitui em: 
1-Movimentos que levam ao colabamento dos vasos 
seguido de deslizamento sobre o mesmo
2-Aumento da pressão espaço intersticial -
compressão 
3-Atividade muscular passiva
4-Estimulo respiração
5-Aumento pressão abdominal 
Godoy & Godoy 2008 QMJ
Outros estímulos 
O que é drenar
Drenagem linfática global 
Drenagem linfática global
Drenagem linfática global
Drenagem linfática cabeça
Drenagem linfática cabeça
Drenagem linfática cabeça
Drenagem linfática cabeça
Drenagem Linfática Cabeça
Drenagem Linfática 
de Membros 
Superiores
Características dos vasos 
Fisiologia
Unidirecionamento fluxo
“Barreira limitante do fluxo” 
–Filtro 
Linfonodos dos MMSS
• Linfonodos deltopeitorais;
• Linfonodos Axilares;
• Grupo lateral
• Anterior ou Peitoral,
• Posterior ou subescapular,
• Central ou intermédio,
• Medial ou subeclavicular.
• Linfonodos Supratrocleares.
Drenagem da Mama
1.Linfonodos Braquais
2.Linfonodos sub-escapulares
3.Linfonodos Peitorais
4.Linfonodos Centrais
5.Linfonodos sub-clávios
6.Linfonodos mamário internos
7.Linfonodos esternais.
Trajeto da Linfa na Mama
• Face Medial  Linfonodos Esternais;
• Face Superior Linfonodos Subclaviculares;
• Face Lateral Grupo peitoral
Fisiopatologia 
Estímulo cervical
Principais vias de drenagem 
Principais vias de drenagem 
Principais vias de drenagem 
Principais vias de drenagem 
 Prof. Dr.Ciucci JL, 2005.
-Anatomia
-Fisiologia
-Fisiopatologia
-Hidrodinâmica 
Critérios de desenvolvimento da técnica
Esvaziamento axilar 
Compressão 
Via cefálica 
Via cefálica 
Via cefálica 
Via posterior 
Sequências de drenagem 
PROXIMAL AO LINFONODO
Drenagem linfática de 
membros inferiores 
Drenagem linfática de 
membros inferiores 
Tipo de movimentos
Velocidade
Pressão
Estímulo Cervical
Godoy & Godoy 2008 QMJ
Passam 8 a 20 coletores
Anatomia 
3
1
2
4
1-safena magna
2-ântero-externa coxa
Correntes:
3-Linfonodos inguinais
4-Veia safena magna
Ciucci-In Reabilitação linfovenosa
Godoy 2005
Unidirecionamento 
do fluxo 
Obrigatoriamente devo drenar no sentido do vaso
Velocidade de drenagem 
A linfa está dentro dos coletores
Drenar deslocar linfa dentro 
coletor
2
11-Safena magna tibial
2-Safena magna femoral
Ciucci-In Reabilitação linfovenosa
Godoy 2005
3
1
2
1-Corrente interna coxa
2-Corrente postero-externa
 coxa
3-Linfonodos inguinais
Ciucci-In Reabilitação linfovenosa
Godoy 2005
2
5
4
1
3
3-Pudendo externo
2-Subcutâneo abdominal
1-circunflexo ilíaco
4-Safeno acessório
5-safeno magno
Dr.Ciucci
2
4
3
5
1
1-Bifurcação nervo ciático
2-Linfonodo poplíteo 
3-corrente interna safena
4-póstero externa da
safena parva
5-vaso comunicante safena
Magna/parva
Ciucci-In Reabilitação linfovenosa
Godoy 2005
RA Godoy- 
Drenagem Linfática de 
Tórax e Abdome
Estímulo cervical 
Hipótese
Contração 
linfangion
Drenagem mama/ braço 
Drenagem contra-lateral 
Pós-operatório imediato 
Pós-imediato
Compressão 
Compressão 
DRENA PARA AXILA 
Drena para axila 
Drena para axila 
Compressão região tórax e drena a 
corrente posterior 
Compressão região umbilical 
Compressão / drenagemVariações da 
Drenagem Linfática
•Godoy
•Leduc
•linfoterapia
LEDUC
• Estímulos nos linfonodos iniciais e finais,
• Manobras em Chamada, Reabsorção e Bracelete;
• Movimentos lentos e rítmicos,
• Proximal para distal,
• Sem deslizamento, promovendo deslocamento 
da pele.
LEDUC
Drenagem 
dos MMII
Drenagem da Região Cervical
Drenagem do 1/3 inferior da face
Drenagem do 1/3 médio da face
Drenagem da região frontal
MANOBRAS DOS CINCO PONTOS
• Manobras de evacuação; 
• Estimula a cisterna do quilo por meio 
de exercícios respiratórios 
diafragmáticos associados a pressões 
manuais exercidas em 5 pontos na 
região abdominal;
CONTRA-INDICAÇÕES
• Inflamações e infecções agudas;
• Edema cardíaco;
• Edema por insuficiência renal;
• Arritmias cardíacas;
• Micoses (relativo);
• T.V.P. na fase aguda;
• Feridas infectadas;.
Drenagem nas Cirurgias 
Estéticas
Drenagem de Mama
Fisiologicamente Pós- Mamoplastia
Drenagem Abdomen
Fisiologicamente Abdominoplastia
Lipoaspirações
Drenagem semelhante á drenagem fisiológica;
Observar locais de maior congestão linfática;
Manobras em “S” para as fibroses;
Atenção aos seromas presença de dor intensa 
em alguns casos;
Paciente deve sentir alívio e não dor;
Frequência maior nos primeiros dias.
Linfonodos da Cabeça e Pescoço
• Occipital;
• Auricular posterior;
• Auricular anterior;
• Parotídeo;
• Facial;
• Submandibular;
• Submentoniano;
• Cervical.
Ritidoplastias
Fisiologicamente Ritidoplastia
Pós-operatório x drenagem
• Pós-operatório não se resume a Drenagem;
• Avaliação constante, em todas as sessões;
• Modificação da terapia em cada sessão;
• Se possível a mesma terapeuta em todas as sessões;
• Registro fotográfico é de extrema importância;
• Contato com o Cirurgião Plásticoretorno;
• Ética profissional em relação a resultados;
• Evitar exposição da cliente;
Orientações para Pacientes
• Evitar exposição solar;
• Uso regular da cinta ou sutiã cirúrgico;
• Observar o tamanho da cinta e marcar ajustes;
• Orientar para ingestão excessiva de água;
• Evitar ingestão de sódio;
• Posicionamentos ao dormir e no dia-a-dia;
• Sempre consultar seu médico.
DRENAGEM LINFÁTICA 
EM GESTANTES
Dlm em Gestantes
• Apenas após o primeiro trimestre contra-indicado qualquer 
procedimento que aumente ou acelere metabolismo.
• Principal POSICIONAMENTO
• Do 4° ao 6° mês Decúbito Dorsal e lateral 
Dlm em Gestantes
• Do 6° mês em diante Decúbito Dorsal elevado 45° e Lateral Esquerdo 
exclusivamente.
• Peso do bebê faz compressão veia cava inferior, que passa pelo lado direito 
e faz o retorno venoso, além das artérias de nutrição do bebê também 
ficarem comprimida no decúbito dorsal reto ou no lateral direito. 
Reabilitação Linfática na 
Oncologia
Cirurgias oncológicas
• Câncer de mama
• Câncer de testículo
• Câncer de cabeça e pescoço
• Câncer bucal
• Câncer de pele
• Dentre outros...
Tumores Benígnos da Mama
• Precisam ser investigados também (punção e biópsia);
• Frequentemente ocorrem em mulheres jovens;
• Mais comuns:
• Fibroadenoma
• Mais frequente em mulheres jovens e negras, 
• Nódulo firme, de consistência fibroelástica, bem delimitado e móvel.
• Lipoma 
• Derivado do tecido adiposo
• Quando apresenta-se em grandes volumes, o tratamento é cirúrgico. Tem consistência macia e 
seus limites nem sempre são bem evidenciados.
• Hamartoma
• Componente epitelial, conjuntivo e gorduroso, apresentando-se como uma lesão firme e 
circunscrita
Câncer de Mama
• Embora muito se tenha avançado, a incidência de câncer de mama ainda é preocupante. 2º maior no 
mundo e 1º entre as mulheres.
• Além de ser heterogênica, com manifestações e repercussões clínicas variáveis, a doença tem impacto 
psicológico importante desde o diagnóstico até o tratamento e expectativa de vida. 
Câncer de Mama
• A cirurgia constitui uma das etapas mais importantes no tratamento, incluindo remoção do tumor e dos 
tecidos adjacentes e quase sempre, esvaziamento axilar. . 
• Os parâmetros para o tratamento levam em consideração:
• Características do tumor;
• Características da paciente;
• Fase do diagnóstico.
Tratamento radical
• Mastectomia radical- 1894- William Halsted
• Retirada das glândulas mamárias, dos músculos peitorais (maior e menor), 
seguindo-se de esvaziamento axilar.
• Mastectomia radical modificada
• Retirada das glândulas mamárias, preservando ou não o músculo peitoral, 
seguindo-se de esvaziamento axilar.
• Mastectomia periareolares
• Mais estéticas
• Faz a ressecção de toda a glândula mamária e abordagem adequada da axila. 
Tratamentos conservadores
• Já entende-se que são cirurgias também segurança.
• Tumores de até 3cm.
• Associados a radioterapia.
• Tumorectomia- Remoção do tumor com margens livres, esvaziamento 
axilar.
• Quadrantectomia- Retirada do quadrante mamário onde se localiza o 
tumor, com margens de segurança, e boa parte da fáscia e músculo.
• Quando associada a esvaziamento axilar e radioterapia têm se mostrado eficaz. 
Radioterapia
• Objetiva destruir as células de câncer.
• O princípio é semelhante a quimioterapia, interferindo nas moléculas de 
DNA, os raios ionizantes bloqueiam a divisão celular ou determinam sua 
destruição.
• Se restringe a área tratada, sendo local e regional.
• Os efeitos colaterais dependem das doses:
• irritação, queimadura de pele, inflamação das mucosas, queda de cabelo nas áreas irradiadas 
e diminuição nas contagens de células sanguíneas.
Quimioterapia
• Os quimioterápicos são drogas que, ingeridas ou injetadas nas veias, músculos ou sob a pele do 
paciente, determinam danos às células tumorais.
• Bloqueiam reações químicas comuns ao tumor e aos tecidos sadios efeitos colaterais 
frequentes.
• Atuam em diversas etapas do metabolismo celular, , geralmente interferem na síntese de DNA, 
agredindo células de divisão. 
• Efeitos colaterais: 
• queda na produção de células do sangue reduz a disposição a atividades físicas, torna-o 
vulnerável a infecções e sangramentos.
• Inflamações no trato digestivo (mucosite)  aftas ou diarréia
• Queda do cabelo pela ação da droga na raíz.
Dissecção axilar
• Dissecção axilar:
• Linfadenectomia dos três níveis axilares
• Cirurgias conservadoras da axila
• Linfonodo sentinela(primeiro linfonodo que drena o tumor)
• O linfonodo é ressecado e estudado para avaliar o comprometimento metastático, e 
quando é positivo, realização o esvaziamento axilar nos 3 níveis.
• Se negativo, não há dissecção
1%
Micropigmentação 3D
Complicações do pós-operatório
• Apesar das cirurgias mais atualizadas e conservadoras, ainda ocorre:
• Lesões Nervosas
• Síndrome dolorosa
• Síndrome da Rede axilar
• Seroma
• Disfunção do Ombro
• Limitações pós radioterapia
• Linfedema
SÍNDROME DOLOROSA PÓS-
MASTECTOMIA (SDPM)
• Caracteriza-se por dor crônica que se inicia após mastectomia ou quadrantectomia, localizada na face anterior 
do tórax, axila e/ou na face interna superior do braço e que persiste por período superior a três meses após a 
operação. 
• A queixa dolorosa pode ter início em horas após a lesão do nervo ou, semanas ou meses após o procedimento 
cirúrgico.
SÍNDROME DOLOROSA PÓS-
MASTECTOMIA (SDPM)
• A causa ainda não está clara e acredita-se ser multifatorial e está relacionada à retirada ganglionar da axila que 
por sua proximidade, pode lesionar de nervos que passam na axila. 
• Essa lesão pode ser durante o procedimento cirúrgico, ou por envolvimento do nervo pelo tecido em 
cicatrização ou por hematomas, ou pelo posicionamento com os braços abertos durante a cirurgia, ou pelo 
contato direto da porção interna do dreno com a parede do tórax, ou por descuido médico.
SÍNDROME DOLOROSA PÓS-
MASTECTOMIA (SDPM)
• Os nervos frequentemente comprometidos são os que se distribuem na 
parede torácica: o toracodorsal, o peitoral medial, o peitoral lateral, o torácico 
longo, o intercostobraquial, sendo a lesão deste nervo a principal lesão 
nervosa detectada na SDPM.
• O quadro clínicodessa síndrome depende do nervo lesado. 
• Quando a lesão é dos nervos peitoral medial e peitoral lateral ocorre paralisia do músculo peitoral 
maior e consequentemente atrofia da parede anterior do tórax.
• Se a lesão for do nervo torácico longo acarretará paralisia do músculo serrátil anterior, sendo, neste 
caso, relatada pela paciente dor no ombro em repouso e identificada ao exame físico presença de 
escápula alada.
• Havendo lesão do nervo toracodorsal, o músculo grande dorsal sofrerá paralisia, resultando em 
fraqueza para fechar e realizar rotação interna no ombro.
SDPM
• A frequência da síndrome dolorosa pós-mastectomia é alta, variando entre 20 e 50%. 
• A presença da dor dificulta a realização dos trabalhos domésticos e atividades de vida 
diária, de maneira geral. 
• Há relatos que a dor interfere no ato de dirigir, no cuidar dos filhos, no lazer e na 
atividade sexual; resultando em prejuízo na qualidade de vida das portadoras dessa 
síndrome dolorosa.
SDPM
• O fisioterapeuta irá ajudar a posicionar o membro desde o pós operatório, prescrever o 
uso de tipoias se necessário e programar a sua recuperação funcional.
• O tratamento fisioterapêutico será feito através de técnicas de fortalecimento e 
alongamento muscular. 
• Também utilizamos técnicas para o estímulo nervoso dessas áreas e dessensibilização da 
pele com gelo, diferentes tipo de texturas e também com eletroterapia para analgesia.
SDPM
• O uso de taping elástico funcional (kinesiotaping) é uma ferramenta valiosa para 
estabilizar as articulações e estimular a funcionalidade. Laserterapia pode ser utilizada 
no trajeto nervoso visando a cicatrização e regeneração tecidual. Se houver pontos 
gatilhos dolorosos ou síndrome miofascial, que é aquela sensação de endurecimento 
muscular com dores agudas que irradiam pelo membro ou pescoço, podemos utilizar 
técnicas de manipulação miofascial, pompagens e massoterapia.
SDPM
• A recuperação do nervo (se não houver lesão total) pode ocorrer no período de um mês 
até dois anos, durante esse período é imprescindível acompanhar com um 
fisioterapeuta para evitar futuras complicações no ombro como bursites, tendinites, 
ombro congelado e contraturas musculares devido à instabilidade articular e 
posicionamento compensatório muscular.
Síndrome da rede axilar
• É uma complicação decorrente da cirurgia do câncer de mama. 
• É caracterizada por um ou mais cordões que podem iniciar na parede do tórax, passar 
pela axila e seguir até a base do polegar. Muitas vezes são mais facilmente visualizados 
abaixo da axila.
Perda da amplitude de movimento
• Dor na incisão;
• Adesões na parede torácica
• Hipersensibilidade e proteção muscular reflexa
• Fraqueza temporária ou permanente dos músculos da cintura escapular.
O que é funcionalidade para você?
Fisioterapia no Pós-operatório de 
Câncer de Mama
• Atuações
• PRÉ-OPERATÓRIO
• PÓS- OPERATÓRIO IMEDIATO
• PÓS-OPERATÓRIO TARDIO
PRÉ-OPERATÓRIO
• Tensão reflexa na região cervical e nos ombros em detrimento da notícia do 
diagnóstico;
• Identificação de alterações posturais e quando possível correção;
• Ajustes articulares;
• Anamnese completa, avaliação de força muscular, padrões respiratórios, 
funcionalidade dos membros, amplitude dos movimentos, perimetria dos 
MMSS.
• Esclarecer as dúvidas e orientar. 
PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
• Exercícios que visem a função dos membros
• Reeducação respiratória
• Mobilização ativo assistida e ativa dos MMSS
• Mobilização tecidual (evitar fibrose e aderências)
• Drenagem linfática
• FNP ou PNF
• Deambulação precoce
• Controle da dor com TENS
• Tapping
PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
• Evitar posturas antálgicas
• Evitar respiração de defesa
• Melhorar a expansibilidade e elasticidade torácica
• Prevenir acúmulo de secreções
• Profilaxia à tendência à retração da cicatriz
• Manutenção das ADM´s
• Manter o trofismo e força muscular
• Redução das algias
• Prevenção da formação do linfedema
• Normalizar as alterações e sensibilidade
• Reeducação postural
PÓS-OPERATÓRIO TARDIO
• Reestabelecimento das funções e atividades de vida diária
• Alongamento da cintura escapular e MMSS associado a padrões 
respiratórios
• Exercícios ativos e ativos assistidos
• Exercícios resistidos para tronco, MMSS e abdome- desempenho muscular
• Drenagem linfática e terapia manual
• Tape Linfático
• Reeducação Postural
Tapping na Síndrome da rede axilar
Linfedema de Membro Superior
• Cada vez menos incidente- cirurgias mais conservadoras
• Aumento do volume do membro
• Limitação de amplitude
• Peso do membro
Fatores que devem ser evitados na prevenção de 
linfedema
• Evitar feridas provocadas no braço (tesoura, alicate, fogo)
• Evitar raspar ou depilar a axila (preferir barbeadores elétricos)
• Evitar aferir pressão no braço ipsilateral
• Evitar injeções, vacinas, acupuntura ou retirada de sangue
• Não tirar cutículas ou calos, cortar as unhas cuidadosamente
• Não pegar peso ou fazer esforço
• Evitar trabalhos repetitivos
• Evitar Sol excessivo ou ambientes muito quentes (sauna)
• Manter a pele hidratada
• Se proteger de picadas de mosquitos
• Ingerir bastante líquido
Fisioterapia Complexa Descongestiva
• É padrão ouro na prevenção de linfedemas
• É dividido em 2 fases:
• 1º tem objetivo de mobilizar o excesso de líquido e iniciar a regressão das alterações 
fibroescleróticas;
• 2º ajuda a impedir um novo acúmulo de líquidos no espaço intersticial e continua 
evitando fibrose. 
• Drenagem linfática Manual
• Enfaixamento Compressivo
• Exercícios Linfocinéticos
• Cuidados Gerais.
ENFAIXAMENTO
Reeducação Funcional de Cintura Escapular e 
Membro Superior
• Importância:
• Contratura pós diagnóstico
• Posição no bloco cirúrgico de hiperextensão do membro
• Controle da dor
• Prevenção de limitações
• Evitar dores durante a 
radioterapia pela postura
• Realinhamento articular
Do P.O 0 ao P.O. 15
• Exercícios posturais simples
• Exercícios dinâmicos (respiratórios, membros superior e cervical)
• Exercícios globais menos específicos
Exercícios posturais simples
• Exercícios de amplitude reduzida
• Movimentos escapulares livres
• PNF escapular
https://www.youtube.com/watch?v=6yrV8Dx2p1s
Exercícios dinâmicos
• Preferencialmente de forma ativa podendo ser assistida nas primeiras 
tentativas.
• Tem como objetivo preparar o paciente para os exercícios sem dor. 
Exercícios Globais
• Objetivando equilibrar a coluna como um todo.
Do P.O 15 em diante
Síndrome da rede axilar x fibrose
• Fibrose pós cirúrgica
• Síndrome da rede axilar
Síndrome da rede 
axilar
CINESIOTERAPIA E 
FACILITAÇÃO 
NEUROMUSCULAR 
PROPRIOCEPTIVA (PNF)
• Dra. Nara Porto
MOVIMENTO É VIDA
• Pós operatório não é sinônimo de repouso absoluto.
• Exercícios de bomba muscular
• Alongamentos do tecido
• Caminhada
• Orientação postural
• Exercícios respiratórios
Alongamentos funcionais
TERAPIA MANUAL
• Dra. Nara Porto
TERAPIA MANUAL NA REABILITAÇÃO
• MOBILIZAÇÃO TECIDUAL
• PREVENÇÃO DE IRREGULARIDADES
• MANTER A FUNCIONALIDADE DO TECIDO
CASO
• N.A.P- 34 anos, 1 filho. Descobriu o câncer de mama após sentir dores na mama direita. Após exames de imagem descobriu um nódulo na 
mama direita e 2 na esquerda. Fez punção e recebeu o diagnóstico de câncer malígno em ambas as mamas. Com esse diagnóstico, seus 
médicos iniciaram o tratamento com Quimioterapia e na sequência resolveram fazer a linfadenectomia de ambas as axilas e mastectomia 
radiacal de ambas as mamas. Na ocasião, aproveitaram e fizeram a colocação de uma prótese de 100ml para preenchimento, uma vez que 
tinha pouca pele para uma prótese maior. Com 2 dias de Pós operatório, a paciente procurou a fisioterapia. Diante do caso, responda:
1- Quais as abordagens da fisioterapia no pós imediato? E descreva as técnicas utilizadas e as orientações que devem ser dadas. (Vocês 
precisarão demonstrar)
2- Caso a paciente apresente descência da cicatriz, quais as abordagens possíveis?
3- Caso a paciente apresentelindefema de MMSS, qual fator fará escolher entre enfaixamento e linfotapping?
4- No pós operatório tardio, quais as suas abordagens e objetivos terapêuticos?
5- Quais os direcionamentos corretos do linfotapping nesse caso. 
6- Quais os exercícios de cinesioterapia deve ser realizado em cada etapa da reabilitação?
Fisioterapia Vasculares
INSUFICIÊNCIA 
VENOSA
Varizes
• Varizes são veias tortuosas e dilatadas que podem aparecer em qualquer região do 
corpo, sendo as pernas (e, algumas vezes, os pés) as áreas mais afetadas. 
• Embora usualmente consideradas apenas como uma questão estética, as varizes são um 
indicativo de má circulação venosa que pode, em casos mais graves, evoluir para 
insuficiência venosa crônica e provocar uma série de danos à saúde. 
• Telangiectasia: popularmente conhecidas como “vasinhos”, as 
telangiectasias são pequenas veias superficiais, de calibre inferior a 2 mm, 
localizadas logo abaixo da pele e que apresentam coloração avermelhada 
ou azul.
• Região das pernas e da face, podendo apresentar disposição linear ou sinuosa, bem como formar 
emaranhados ou exibir aspecto aracneiforme – também chamadas de “aranhas vasculares”. 
• Não provocam prejuízos graves à saúde vascular, porém, podem comprometer a aparência estética 
da pele;
• Varizes reticulares: também localizadas na superfície da pele, as varizes 
reticulares medem entre 1 e 3 mm de diâmetro, apresentam coloração 
azulada ou esverdeada, e podem aparecer juntas formando um aspecto de 
rede. 
• Não resultam em sintomas clínicos evidentes, no entanto, podem 
provocar sensação de peso, cansaço e desconforto das pernas;
• Varizes tronculares: são consideradas o tipo mais grave e, por isso, exigem 
tratamento imediato. Apresentam aspecto dilatado, inchado e tortuoso 
(“veias saltadas” na pele, de coloração azul arroxeada), com cerca de 4 mm 
de diâmetro e bem visíveis. 
• Além de afetar a estética da pele, estas varizes indicam um problema na saúde vascular: a 
insuficiência venosa.
• Além de sintomas como cansaço e peso demasiado dos membros inferiores, de acordo com o grau de 
severidade e o risco que oferecem, as varizes tronculares podem também provocar edema na região 
afetada ou nos tornozelos, coceira, vermelhidão e sensação de queimação. 
• Os sintomas podem evoluir para o aparecimento de eczemas e ulcerações 
dolorosas e profundas, ocasionando extremo desconforto na região afetada. A 
presença de varizes tronculares pode, também, favorecer a ocorrência de flebite ou 
tromboflebite – inflamação de veias superficiais devido à formação de coágulos 
sanguíneos. 
Varizes
Cirurgias Vasculares
Pontos de fibrose
ERISIPELA x CELULITE
Erisipela x Celulite
• Erisipela e celulite são dois tipos de infecção na pele. 
• As duas causam vermelhidão, dor e inchaço. A diferença entre elas é 
profundidade que a infecção atinge. 
• A erisipela atinge as camadas mais superficiais da pele e a celulite atinge as 
camadas mais profundas e também, a camada de gordura que fica embaixo da 
pele. 
• Tanto a erisipela quanto a celulite ocorrem quando bactérias penetram na pele. 
Estas bactérias, que são parte da flora bacteriana, vivem normalmente na pele 
saudável sem causar problemas. Se há um corte ou ferida, as bactérias podem 
penetrar na pele e causar infecção. 
Prováveis causas
• Algumas situações aumentam a chance de se ter erisipela ou celulite:
• Ter um corte no pé
• Ter ferida no pé ou na perna
• Ter micose (fungos) entre os dedos
• Ter inchaço na perna
• Estar acima do peso
Erisipela
• É um processo infeccioso da pele, que pode atingir a gordura do 
tecido celular, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos 
linfáticos. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais 
comum nos diabéticos, obesos e nos portadores de deficiência da 
circulação das veias dos membros inferiores.
• Diagnóstico clínico
Sintomas da erisipela
• Febre alta e calafrios;
• Dor de cabeça;
• Náuseas e vômito;
• Feridas vermelhas na pele, inflamadas e doloridas;
• Sensação de queimação na região afetada;
• Manchas vermelhas com bordas elevadas.
Referências Bibliográficas
• BALBINO, C. A., PEREIRA, L. M., CURI, R. Mecanismos envolvidos 
na cicatrização: uma revisão. Revista Brasileira de Ciências 
Farmacêuticas. vol. 41, n. 1, jan./mar., 2005.
• GUIRRO, E. GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato Funcional. 
Fundamentos, recursos e patologias. 3 ed. São Paulo: Manole, 
2006.
• KEDE, M.P.V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: 
Atheneu, 2004.
• BORGES, F dos S. Modalidades Terapêuticas nas disfunções 
estéticas; São Paulo, Phortes, 20115.
• JUNQUEIRA, L.C.;CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 
OBRIGADO(A)
naraporto.fisio@gmail.comProfa. NARA PORTO@dra.naraporto

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