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Texto: Elisabete Viana Ilustrações: João Bosco Fortaleza ● Ceará ● 2016 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) V614q Viana, Elisabete. Quem já viu / Elisabete Viana ; ilustrações de João Bosco. Fortaleza: SEDUC, 2015. 24p.; il. (Coleção Paic Prosa Poesia) ISBN: 978-85-8171-124-9 1. Literatura infantojuvenil. I. Título. CDU 028.5 Copyright © 2016 Elisabete Viana Copyright © 2016 João Bosco SEDUC - Secretaria da Educação do Estado do Ceará Av. Gen. Afonso Albuquerque Lima, s/n - Cambeba - Fortaleza - Ceará | CEP: 60.822-325 (Todos os Direitos Reservados) Governador Camilo Sobreira de Santana Vice-Governadora Maria Izolda Cela de Arruda Coelho Secretário da Educação Antônio Idilvan de Lima Alencar Secretária-Adjunta da Educação Márcia Oliveira Cavalcante Campos Secretária-Executiva da Educação Antônia Dalila Saldanha de Freitas Coordenação Editorial, Preparação de Originais e Revisão Raimundo Moreira da Costa Projeto e Coordenação Gráfi ca Daniel Dias Revisão Final Marta Maria Braide Lima Conselho Editorial Antônio Élder Monteiro de Sales Sammya Santos Araújo Maria Fabiana Skeff de Paula Miranda Catalogação e Normalização Gabriela Alves Gomes Coordenador de Cooperação com os Municípios Lucas Fernandes Hoogerbrugge Orientador da Célula de Programas e Projetos Estaduais (CEGEE) Idelson de Almeida Paiva Júnior Articuladora Emilia Lucy Nogueira Marinho Coordenadora Regional MAIS PAIC/PNAIC Maria Socorro Bezerra Leal Aos meus pais Kika e Thilêr. Ao meu querido esposo Badé, por tudo que signifi ca para mim. Às queridas Giselle e Gabrielle, doçuras da minha alma. À Conceição Viana e ao Erick Ferraz, primeiros leitores desta história. A todos os meus familiares, em especial, a Vovó Luzia que muitas coisas já viu! A todas as crianças leitoras, aos meus amigos e alunos. 4 Esta é a história do quem já viu. Eu já vi e você, quando vai ver? 5 Quem já viu? Um papagaio tagarela reclamar com dor na goela, por ter falado demais com um velho capataz? 6 Quem já viu? Uma cobra a bater papo, bater papo com um sapo? 7 Conversa vai, conversa vem, mas sapo sabido sabe: papo de cobra não engana ninguém. 8 9 Quem já viu? Uma abelha na orelha de uma ovelha, a cochilar bem sentada, numa preguiça danada? 10 Quem já viu? Morcego usar palitó? Lagartixa usar barbicha? E uma cobra de cipó usar vestido de fi ló? 11 Quem já viu? Um coelho sonolento, sofredor, zonzo com dor de dente, pois os dentes não escovou, procurando numa lista o telefone de um dentista? 12 13 14 Quem já viu? Um pato ensapatado, encharcado, ensaboado? Um calango calejado, calado, camufl ado? Um gato de botas malhado, molhado, pendurado no telhado? 15 Quem já viu? Uma vaca a chacoalhar um chocalho barulhento, que deixa surdo um jumento, que reclama a um sargento? 16 17 Quem já viu? Cavalo arrogante dá conselho a elefante ignorante? E barata cascuda morar em bolso de bermuda? 18 Quem já viu? Uma onça-pintada, enfeitada, maquiada, dançando de saia rodada com um certo leão, em pleno São João? 19 Quem já viu? Jacaré com coceira, subindo a ribanceira, pra reclamar à população da sujeira na sua habitação? 20 Agora que você já viu, preste muita atenção a tudo que causa a poluição. Agora, use a imaginação e continue com essa diversão. 21 22 Quem já viu? Quem verá? Quem virá? Você? Venha ver você também! 23 Elisabete Viana Sou aracatiense, mas resido há muito tempo em Fortaleza, onde trabalho como educadora, alfabetizando e contando histórias às crianças. Além desta história, também escrevi: “O desfi le dos bichos” e “Dom Ratão o rei da confusão.” Meu encantamento pela literatura começou, ainda criança, através das leituras de cordéis e outros gêneros literários dos quais participava na casa dos saudosos Vovô Ruberto e Vovó Quitéria (Dear), na Vila Cajueiro, em Aracati. Participar desta coleção é uma honra para mim, pois ela é um incentivo ao meu trabalho como educadora e escritora de literatura infantil. João Bosco Nasci na cidade de Santo André, SP, no dia 04 de Julho de 1981. Moro em Fortaleza, Ceará desde 1994. A literatura para mim é uma porta para outros mundos, onde a imaginação corre solta e podemos sonhar acordados. Ilustrar para criança signifi ca partilhar um mundo particular e torná-lo um território livre para os pequenos usarem o que têm de melhor: a criatividade. Participar dessa coleção me faz renovar tudo que sei de ilustrar, permitindo resgatar elementos do passado como o lúdico e o prazer de brincar com as linhas e as cores, indo além da realidade e o bom senso do adulto que insiste em atrapalhar a nossa diversão.
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