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Aula - Enterobius vermicularis (enterobíase)

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ENTEROBIUS VERMICULARIS 
(ENTEROBÍASE)
Parasitologia
Introdução
■ Família Oxyuridae possui várias espécies de importância médica e 
veterinária.
■ Enterobius vermiculares é o causador da enterobíase no ser humano.
■ Existe uma denominação anterior – Oxyurius vermicularis – 
antigamente conhecido como oxiuríase.
Morfologia
■ O E. vermicularis apresenta nítido dimorfismo sexual, entretanto, 
alguns caracteres são comuns aos dois sexos: cor branca, filiformes.
■ Na extremidade anterior, lateralmente a boca, apresentam-se as 
“asas cefálicas”. 
■ A boca é pequena, seguida de um esôfago também pequeno e típico.
Morfologia – fêmeas 
■ Mede cerca de 1 cm de comprimento e 0,4 
mm de diâmetro.
■ Causa pontiaguda e longa.
■ Mais grossas que os machos.
Morfologia – machos 
■ Mede cerca de 5mm de comprimento 
por 0,2mm de diâmetro. 
■ Causa fortemente recurvada em 
sentido ventral.
■ Menores e mais finos que as fêmeas
Morfologia – ovos 
■ Medem cerca de 50 micrometros de 
comprimento por 20 micrometros de largura. 
■ Apresenta aspecto grosseiro de D, pois um 
dos lados é convexo e o outro é achatado. 
■ No momento que sai da fêmea, já possui 
uma larva em seu interior.
Hábitat
■ Machos e fêmeas vivem no intestino grosso do ser humano, mais 
especificamente no ceco.
■ Caso atinjam o apêndice, podem deflagrar uma resposta inflamatória 
e causar apendicite.
■ As fêmeas, repletas de ovos (5 a 16 mil ovos), são encontradas na 
região perianal.
■ Em mulheres, ás vezes, pode-se encontrar o parasito na vagina, útero 
e bexiga. 
Ciclo biológico
■ É do tipo monoxênico (um único hospedeiro, o homem)
■ Após a cópula, os machos morrem e são eliminados com as fezes.
■ As fêmeas, repletas de ovos, se dirigem do ceco para o ânus 
(principalmente a noite)
■ Alguns autores suspeitam que ela realiza ovoposição na região 
perianal, enquanto outros dizem que as fêmeas que “são um saco de 
ovos” se rompem e liberam os ovos na região perianal. 
Ciclo biológico
■ Os ovos eliminados, já embrionados, se tornam infectantes em 
poucas horas e são ingeridos pelo hospedeiro. 
■ No intestino delgado, as larvas rabditoides eclodem e sofrem duas 
mudas no trajeto intestinal até o ceco. Aí, chegando, transformam-se 
em vermes adultos. 
■ Um a dois meses depois as fêmeas são encontradas na região 
perianal. 
■ Não havendo reinfecção, o parasitismo extingue-se aí.
Transmissão
■ Heteroinfecção: quando ovos presentes na poeira ou alimentos atingem novo 
hospedeiro.
■ Infecção indireta: quando ovos presentes na poeira ou alimentos atingem o mesmo 
hospedeiro que os eliminou.
■ Auto-infecção externa ou direta: a criança (frequentemente) ou o adulto (raramente) 
levam os ovos da região perianal à boca. É o principal mecanismo responsável pela 
cronicidade dessa parasitose.
■ Auto-infecção interna: parece ser um processo raro no qual as larvas eclodiriam 
ainda dentro do reto e depois migrariam até o ceco, transformando-se em vermes 
adultos.
■ Retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal (externamente), penetram pelo 
ânus e migram pelo intestino grosso chegando até o ceco, onde se transformam em 
vermes adultos.
Patogenia
■ Na maioria dos casos, a parasitose passa despercebida 
pelo paciente. Só nota que alberga o verme quando sente 
um prurido anal noturno intenso ou quando vê o verme 
nas fezes e roupas íntimas. 
■ Em infecções maiores, pode provocar enterite catarral por 
ação mecânica e irritativa. O ceco apresenta-se inflamado 
e, ás vezes, o apêndice também é atingido (apendicite!)
■ A alteração mais intensa e mais frequente é o prurido 
anal. A mucosa local mostra-se recoberta de muco 
contendo ovo, e, ás vezes, fêmeas inteiras. O ato de coçar 
a região anal pode lesar ainda mais o local, possibilitando 
infecção bacteriana secundária. O prurido ainda provoca 
perda de sono, nervosismo e, devido a proximidade dos 
órgãos genitais, pode levar à masturbação e erotismo, 
principalmente em meninas. A presença de verme nos 
órgãos genitais femininos pode levar à vaginite e ovarite.
Diagnóstico
■ Clínico: o prurido anal noturno e continuado pode levar a uma 
suspeita clínica de enterobíase.
■ Laboratorial: o EPF não funciona para essa verminose intestinal. O 
melhor método é o da fita adesiva (método de Graham).
➢ Corta-se um pedaço de 8 a 10 cm de fita adesiva transparente;
➢ Coloca-se a mesma com a parte adesiva para fora sobre um tubo de 
ensaio ou dedo indicador (nesse último caso é perigoso pois corre o 
risco de infecção do examinador)
➢ Coloca-se várias vezes a fita na região perianal;
➢ Coloca-se a fita em uma lâmina para microscópio e examina-se com 
aumento de 10x a 40x
➢ Essa técnica deve ser feita ao amanhecer, antes de a pessoa tomar 
bano, e repetir em dias sucessivos, caso dê negativo. Caso a lâmina 
não possa ser examinada no mesmo dia, a mesma deverá ser 
conservada em geladeira, devidamente protegida em papel 
alumínio. 
Epidemiologia
■ Esse helminto tem alta prevalência nas crianças em idade escolar. É de 
transmissão doméstica ou de ambientes coletivos fechados (creches, asilos, 
enfermarias infantis etc.)
➢ Somente a espécie humana alberga o E. vermicularis
➢ Fêmeas eliminam grande quantidade de ovos na região perianal
➢ Os ovos em poucas horas se tornam infectantes, podendo atingir o mesmo 
hospedeiro por vários mecanismos
➢ Ovos podem permanecer no ambiente por até três semanas e contaminar 
alimentos, roupas de cama e ‘’poeira’’
➢ O hábito de, pela manhã, sacudir as roupas de cama pode disseminar os ovos pelo 
ambiente
Profilaxia
■ Devido ao comportamento especial desse helminto, os métodos profiláticos 
recomendados são:
➢ A roupa de cama usada pelo hospedeiro não deve ser sacudida pela manhã, e sim 
enrolada e fervida em água quente diariamente.
➢ Tratar todas as pessoas parasitadas da família (ou da comunidade) e repetir o 
medicamentos duas ou três vezes com intervalo de 20 dias, até que nenhuma 
pessoa se apresente parasitada.
➢ Corte rente de unhas, banho de chuveiro ao levantar-se e limpeza doméstica com 
aspirador de pó.
Tratamento
■ Os medicamentos utilizados são os mesmos para o Ascaris 
lumbricoides:
➢ Albendazol
➢ Mebendazol
➢ Ivermectina
Referência
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 13 Rio de Janeiro: Atheneu, 2016, 588 p.
	Slide 1: Enterobius vermicularis (enterobíase)
	Slide 2: Introdução
	Slide 3: Morfologia
	Slide 4: Morfologia – fêmeas 
	Slide 5: Morfologia – machos 
	Slide 6: Morfologia – ovos 
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9: Hábitat
	Slide 10: Ciclo biológico
	Slide 11: Ciclo biológico
	Slide 12
	Slide 13: Transmissão
	Slide 14: Patogenia
	Slide 15: Diagnóstico
	Slide 16: Epidemiologia
	Slide 17: Profilaxia
	Slide 18: Tratamento
	Slide 19: Referência

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