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➜ Identidade: “qualidade de ser a mesma coisa e não diversa” (Flamínio Fávero); É a soma dos caracteres que individualizam uma pessoa ou uma coisa, distinguindo-as das demais. É uma série de atributos que tornam alguém ou alguma coisa igual a si próprio. ➜ Identificação: processo pelo qual se estabelece a identidade. Um conjunto de diligências cuja finalidade é levantar uma identidade. A identificação é um método comparativo. ➜ Necessita de um registro anterior aos fatos que é comparado com o registro posterior. Consiste na parte da antropologia geral que interessa à Medicina Legal em algumas modalidades específicas, como a Identificação policial, Identificação judiciária, Identificação médico legal, Identificação cível e Identificação eleitoral. Consiste no conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa, isto é, os elementos que permitem afirmar ser uma pessoa ela mesma. São características e atributos que tornam a pessoa única entre os demais. Apresenta grande importância no foro civil e criminal por ser passível de falsificação; Artigo 307: atribui-se ou atribuir a terceira falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem; Pena: detenção de três meses a um ano; Artigo 308: usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem para que dele se utilize documento dessa natureza, próprio ou de terceiro; Artigo 68: recusar a autoridade, quando por esta justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à própria identidade, estado, profissão, domicílio ou residência; Artigo 5o LVIII: o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal salvo nas hipóteses previstas em lei; Contravenção Penal: recusar ordem de autoridade; Desacato a Autoridade: agressividade e grosseria. ➜ Reincidência de crimes; Crime de identidade falsa; Identificação da vítima (crimes contra a pessoa), etc. ➜ Importância da identificação civil: Casamento; Interdição ➜I Encerrar a vida do ponto de vista jurídico; Inventário; Desastres de massa, estados avançados de putrefação. Essas são características para buscar - Imutabilidade: não mudam ao longo do tempo; Praticabilidade: fácil registro; Classificabilidade: metodologia para o arquivamento e facilidade na busca dos registros; Perenidade: resistem à ação do tempo e permanecem até depois da morte; Variabilidade: propriedade dos elementos não se repetirem variando de pessoa para pessoa; Universalidade: propriedade de existir em todas as pessoas. ➥ Um método para escolher para que seja um bom método, deve ver vestimenta, cabelo, dente, tatuagem, sexo, idade, foto, pegar digital. Deve classificar. ➜ Identificação médico-legal: Requer conhecimento de medicina e ciências subsidiárias; Diferenciação da espécie (ossos, sangue); raça (ossos); sexo (vivos x cadáveres); idade (aparência, pele, pêlos, globo ocular, dentes, RX de ossos, suturas cranianas); estatura. ➜ Identificação policial ou judiciária: Não necessita desses conhecimentos, visa a caracterização por meio de operações rápidas. Reconhecimento; Fotografia; Retrato falado. Detalhes importantes da fisionomia – cromáticos – cor da íris, cabelo e pele; morfológicos – altura, fronte, nariz, orelha; Complementar–circunferência de crânio, características de lábios e sombrancelhas. Impressão datiloscópica. Física:Através de características anatômicas gerais, antropométricas, osteológicas, odontológicas, etc; Funcional: Escrita, fala, etc; Psíquica: Modo de pensar. Restos cadavéricos encontrados sem qualquer identificação: Identificação geral: espécie (pertencem a espécie humana?), sexo, raça, idade, estatura, características peculiares, causa da morte, tempo de morte, etc. ➜ Há suspeita de ser determinado indivíduo? Identificação individual: informações fidedignas anteriores, ficha dentária, radiografia, fotografia, sinais particulares (cicatrizes, próteses, tatuagens, etc). ➜ Método de identificação antropológica mais comumente utilizado na prática pericial - Utilizado em exames periciais para: - examinados vivos sem documento com foto válido; - exames cautelares; e, - exames necroscópicos. ➜Requisitos técnicos dos elementos de Identificação: • Imutabilidade: não mudam ao longo do tempo; • Praticabilidade: fácil registro; • Classificabilidade: metodologia para o arquivamento e facilidade na busca dos registros; • Perenidade: resistem à ação do tempo e permanecem até depois da morte; • Variabilidade: propriedade dos elementos não se repetirem variando de pessoa para pessoa; • Universalidade: propriedade de existir em todas as pessoas. ➜ Impressao digital:A polpa dos dedos, a palma das mãos e as plantas dos pés tem linhas e saliências papilares de disposição variável. Aparecem em torno do 6.º mês de vida intra-uterina, permanecem durante toda a vida do indivíduo, e continuam até algum tempo após a morte, quando são eliminadas pelo fenômeno putrefativo. Sistema de classificação decadactilar de Vucetich, 1891. Dactiloscopia: “ciência que se propõe a identificar pessoas, fisicamente consideradas, por meio das impressões ou reproduções físicas dos desenhos formados pelas cristas papilares das extremidades digitais." O Brasil iniciou a aplicação do Sistema Dactiloscópico de Vucetich desde 1903; Tipos fundamentais do sistema: Nº de deltas (01, 02 ou nenhum); 4 tipos: Arco, Verticilo, Presilha Externa e Presilha Interna; Desenho papilar é o conjunto de cristas e sulcos nas polpas e dedos; Impressão papilar é a reprodução do desenho Resumão de Medicina Legal P2 Antropologia Forense: ➥ Delta: encontro dos 3, marginal nuclear e basilar. Ele é a base para classificar. ➜ Delta: Um dos elementos mais importantes do desenho digital. “É um pequeno ângulo ou triângulo formado pelo encontro das três linhas”. ➥ Fundamental: dedao direito ➥ Divisão: os outros 4 dedos do lado D ➥ Subclassificação: dedo E ➥ Subdivisão: 4 dedos do lado E ➥ USAR: VEIA e 4,3,2,1 ➥ OLhando esta a esquerda quando coloca no papel é o inverso, direita ➥ FÓRMULA É SO PARA IMPRESSÃO DIGITAL ➥ EX: V (verticilo : tem 2 delta no Dedão D) 2 (tem 1 delta à direita: pressão interna) 3 (presilha externa: 1 delta à esquerda) 4 (tem 2 delta) 3 (presilha externa: tem um delta à esquerda) / I (presilha interna: tem um delta direita) 3 (presilha externa: tem um delta do lado esquerdo) 2 (presilha interna: tem um delta do lado direito) 2 (presilha interna: tem um delta do lado direito) 2 (presilha interna: tem um delta do lado direito). Portanto fica V2343/I3222. ➜ Quando ver o dedão usar letra, quando for os demais dedos usa numero. ➜ Pontos característicos: São os acidentes encontrados nas cristas papilares. São os elementos individualizadores da impressão digital. A evidenciação de 12 pontos característicos correspondentes em uma impressão digital, permite o estabelecimento da identidade de uma pessoa (Brasil). ➜ Coleta de impressões digitais: As digitais devem ser coletadas pelo legista ou papiloscopista em álcool 70% e podendo ser posteriormente hidratadas pelo papiloscopista. O papiloscopista informa depois se foi possível coletá-las e manda os dados para confronto. Letra D V 4 E 3 I 2 A 1 Letra A (E - delta presente pelas 3 juntos, marginal, nuclear e basila a esquerda é chamado de presilha externa. Quando coloca no papel fica a esquerda, pois estava olhando a direita). ➜ Art 5: São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; ➜ Art 154 (código penal): Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: Pena- detenção, de três meses a um ano, ou multa. ➜ Art 207 (código de processo penal): São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício Sigilo Médico ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada e quiserem dar o seu testemunho. Art- 308: A parte não é obrigada a depor sobre fatos: II – a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo; Art- 404: A parte e o terceiro se escusam de exibir, em juízo, o documento ou a coisa se: IV - sua exibição acarretar a divulgação de fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, devam guardar segredo; ➜ Código de Ética Médica- Princípios Fundamentais: XI - O médico guardará sigilo a respeito das informações de que detenha conhecimento no desempenho de suas funções, com exceção dos casos previstos em lei. Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido; b) quando de seu depoimento como testemunha. Nessa hipótese, o médico comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento; c) na investigação de suspeita de crime o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal; Art. 74. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes legais, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente; Art. 75. Fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos, em meios de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente; Art. 76. Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores, inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos empregados ou da Comunidade; Art. 77. Prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas na declaração de óbito, salvo por expresso consentimento do seu representante legal; Art. 78. Deixar de orientar seus auxiliares e alunos a respeitar o sigilo profissional e zelar para que seja por eles mantido; Art. 79. Deixar de guardar o sigilo profissional na cobrança de honorários por meio judicial ou extrajudicial. Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa. § 1o Quando requisitado judicialmente o prontuário será disponibilizado ao juiz requisitante; § 2o Quando o prontuário for apresentado em sua própria defesa, o médico deverá solicitar que seja observado o sigilo profissional; Art. 90. Deixar de fornecer cópia do prontuário médico de seu paciente quando de sua requisição pelos Conselhos Regionais de Medicina. ➜ O segredo profissional tem a função de manter a confidencialidade nas relações profissionais. O segredo profissional é um direito de quem procura o serviço de saúde. ➜ A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, no 13.709, de 14 de agosto de 2018, instituiu um regime geral de proteção de dados no ordenamento brasileiro. A lei visa proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade; e se aplica a qualquer pessoa, natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realize o tratamento de dados pessoais, no meio físico ou eletrônico. A LGPD surgiu para garantir maior segurança jurídica às atividades de tratamento de dados pessoais no País, estipulando uma série de obrigações para empresas e organizações sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, tanto online quanto offline. Para os médicos também se aplica a lei, embora já esteja consignado no Código de Ética Médica (CEM) a responsabilidade de proteção aos dados dos pacientes; ➜ DADO PESSOAL: É a informação relacionada a pessoa natural; como nome; sobrenome; data de nascimento; número de RG, CPF, e outros documentos pessoais; endereços residencial, comercial e eletrônico; números de telefone. ➜ DADO PESSOAL SENSÍVEL: É o dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural. ➜ Nos serviços de saúde, são considerados dados sensíveis às informações acerca de doenças, deficiências, relatórios médicos, prontuários, dados biométricos, resultados de exames, entre outros. ➜ DADO ANONIMIZADO: dado relativo a titular que não possa ser identificado, considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento. Os dados anonimizados não são protegidos pela LGPD, uma vez que não são relacionados a titulares específicos. ➜ BANCO DE DADOS: conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou em vários locais, em suporte eletrônico ou físico; ➜ TITULAR: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento; ➜ TRATAMENTO: toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração; ➜ CONSENTIMENTO: manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada; ➜ ELIMINAÇÃO: exclusão de dado ou de conjunto de dados armazenados em banco de dados, independentemente do procedimento empregado. Os prestadores de serviços médicos devem ter especial atenção com o PRONTUÁRIO MÉDICO, haja vista ser um documento que contém relevantes dados pessoais e sensíveis do paciente. Art. 1o - O médico não pode, sem o consentimento do paciente, revelar o conteúdo do prontuário ou ficha médica. A LGPD reforça a proteção dos dados pessoais já determinadas pelo CFM, e prevê sanções administrativas que podem ser aplicadas independentemente da apuração da infração ética pelo Conselho Regional de Medicina: Art. 52. Os agentes de tratamento de dados, em razão das infrações cometidas às normas previstas nesta Lei, ficam sujeitos às seguintes sanções administrativas aplicáveis pela autoridade nacional: I - advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas; II - multa simples, de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração; III - multa diária, observado o limite total a que se refere o inciso II; IV - publicização da infração após devidamente apurada e confirmada a sua ocorrência; V - bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização; VI - eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração; X - suspensão parcial do funcionamento do banco de dados a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período, até a regularização da atividade de tratamento pelo controlador; XI - suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período; XII - proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a tratamento de dados. ➜ Dados cadastrais: Nesta etapa da coleta de dados pessoais, é realizado o registro do paciente no estabelecimento de saúde, e devem ser requeridosapenas os dados estritamente necessários para a finalidade pretendida, e se possível, não deve abranger os dados referentes à saúde do paciente. ➜ Consulta e prontuário medico: No momento do atendimento médico, naturalmente são coletados os dados sensíveis relativos à saúde do paciente. Além do dever de proteção dos dados pessoais, deve ser resguardado o sigilo médico previsto na Lei no 13.787/2018 e no Código de Ética Médico. A Resolução CFM No 2.299/2021 regulamenta a emissão de documentos médicos eletrônicos, e autoriza a emissão de Prescrição; Atestado; Relatório; Solicitação de exames; Laudo e Parecer Técnico de forma eletrônica, tanto em atendimentos presenciais, como à distância; desde que contenham os seguintes dados: a) Identificação do médico: nome, CRM e endereço; b) Registro de Qualificação de Especialista (RQE), em caso de vinculação com especialidade ou área de atuação; c) Identificação do paciente: nome e número do documento legal; d) Data e hora; e) Assinatura digital do médico. ➜ O setor de saúde conta com grande utilização de dados sensíveis dos pacientes, e por essa razão, devem ser adotados procedimentos que garantam a privacidade dos titulares de dados. As instituições de saúde deverão se adequar a fim de se prevenirem em relação às sanções por vazamentos de dados de pacientes, ataques hackers e falha humana decorrente da atuação de seus funcionários que tiverem acesso aos dados de pacientes. ➜ A quebra de sigilo é, portanto, caracterizada como uma grave ofensa à liberdade do individuo, uma agressão a sua privacidade. A quebra caracteriza-se por: Existência de um segredo; Conhecê-lo em razão de função, ofício, ministério ou profissã0; Ausência de motivos relevantes; Possibilidade de dano a outrem; Existência de dolo. Documento: declaração escrita/impressa que fornece uma informação/prova usada para esclarecimento de algo. Será documento médico-legal uma declaração escrita de interesse legal, firmada por médico, sobre matéria médica. Os tipos são atestados médico, Relatório Médico-Legal (Auto e Laudo) e Parecer Médico-Legal (Laudo indireto especial). Para Croce e Croce Jr (1995 apud FRANÇA, 2009) trata-se de documento indicativo de uma atestação, no qual se afirmam fatos ou situações que têm uma existência, uma obrigação. Para Souza Lima, é a afirmação simples e por escrito de um fato médico e suas consequências (LOUZÃ, 2002). Pode ser classificado em atestado médico de sanidade/saúde, enfermidade/doença e óbito. Pode ainda ser classificado como oficioso, administrativo e judiciário: Os atestados oficiosos se aplicam na ausência de obrigações estudantis e/ou laborais; Os atestados administrativos são utilizados por servidores públicos: licenças, aposentadoria e justificativa às faltas; Os atestados judiciários ocorrem quando há solicitação de juiz e interessam à administração da justiça. I Identificação do destinatário e do emissor; II Diagnóstico; III Resultados dos exames complementares; IV Conduta terapêutica; V Prognóstico; VI Registro de dados de maneira legível; Segundo Alcântara, o atestado pode ser classificado quanto a veracidade, em: idôneo, gracioso, imprudente e falso; O atestado gracioso/complacente é concendido como forma de obter simpatia, sem nenhum apreço ao CEM; O atestado imprudente é aquele dado de forma inconsequente, intempestiva, geralmente em favor de terceiros; O atestado falso seria aquele fornecido quando se sabe do seu uso indevido e criminoso, tendo caráter doloso; O médico deve dizer a verdade em seus atestados, sob pena de infringir dispositivos éticos e legais, artigo 73 do CEM ou pelo artigo 302 do Código Penal (CP): “É vedado ao médico: expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade” (CREMESP, 2009); “Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso tem pena de detenção, de um mês a um ano. Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa” (BRASIL, 1940). É vedado ao médico: Art. 81:Atestar como forma de obter vantagens; Art. 82:Usar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar fatos verificados na clínica privada. Art. 91:Deixar de atestar atos executados no exercício profissional, quando solicitado pelo paciente ou por seu representante legal; Art. 84:Deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha prestando assistência, exceto quando houver indícios de morte violenta. É um documento complexo que contém o atestado de óbito. A Declaração de Óbito tem a finalidade de constatar o óbito, definir a causa da morte e atender às necessidades de ordem legal e médico sanitária. Pelo Código Civil (CC) a personalidade civil do homem começa com o nascimento e a existência da pessoa natural termina com a morte, sendo obrigatórios esses registros públicos (BRASIL, 2002). Certidão de óbito ocorre após atuação do cartório com a declaração de óbito, gerando a guia de sepultamento/cremação; Lei dos Registros Públicos - 6.015/73 alterada pela lei 6.216/75: Art. 77 - Nenhum sepultamento será feito sem certidão do oficial de registro do lugar do falecimento, extraída após a lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de médico, se houver no lugar, ou em caso contrário, de duas pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a morte. ➥ Formato padronizada e distribuída em todo território nacional, sendo composta por 9 itens: I Cartório; II Identificação; III Residência; IV Ocorrência; V Óbito Fetal ou Documentos Médico-legais menor que 1 ano; VI Condições e causas de óbito; VII Médico; VIII Causas Externas; IX Local sem médico; Item VI condições e causas de óbito. ➥ PARTE I: Estados mórbidos que produziram a causa da morte - subitens a, b, c e d ➥ Parte II: Outras condições significativas que contribuíram para a morte. ➥IMAGEM DE PROVA Se rasurado ou preenchimento errado, deve escrever “inutilizado” e grampeá-la juntamente com a correta; Não colocar termos como parada cardiorrespiratória, evitando ainda o uso de abreviações; Não é obrigatório registro da causa básica da morte na linha “d”, mas é importante que ela esteja na última linha da parte I; Nem todas as linhas precisam ser preenchidas, mas sugere-se colocar um traço naquelas que não forem preenchidas; Não se pode negar realizar a DO quando na função de plantonista, preencha-a como médico substituto; Quando a família deseja cremar, deve-se colher exames subsidiários; Não se deve preencher formulários próprios de empresas de seguros privados, cabendo às empresas seguradoras disponibilizarem médicos para exercerem essa função; Diferentemente do meio assistencial, faz-se declaração de óbito fetal independentemente da idade gestacional materna, do peso ou da altura do feto; Peças anatômicas retiradas por ato cirúrgico ou membro amputado, não se faz DO, faz ofício e inuma/crema. I. Morte com assistência médica: a) A Declaração de Óbito deverá ser fornecida, pelo médico que vinha prestando assistência; b) A Declaração de Óbito do paciente internado sob regime hospitalar deverá ser fornecida pelo médico assistente e, na sua falta por médico substituto pertencente à instituição; c) A declaração de óbito do paciente em tratamento sob regime ambulatorial deverá ser fornecida por médico designado pela instituição que prestava assistência, ou pelo SVO; d) A Declaração de Óbito do paciente em tratamento sob regime domiciliar (Programa Saúde da Família, internação domiciliar e outros) deverá ser fornecida pelo médico pertencente ao programa ao qual o paciente estava cadastrado, ou pelo SVO, caso o médico não consiga correlacionar o óbito com o quadro clínico concernente ao acompanhamento do paciente; I. Morte sem assistência médica: a) Nas localidades com SVO: A declaração de Óbito deverá ser fornecida pelos médicos do SVO; b) Nas Localidades sem SVO: A declaração de Óbito deverá ser fornecidapelos médicos do serviço público de saúde mais próximo do local onde ocorreu o evento; na sua ausência por qualquer médico da localidade. 2) Morte fetal: Em caso de morte fetal, os médicos que prestaram assistência à mãe ficam obrigados a fornecer a Declaração de Óbito quando a gestação tiver duração igual ou superior a 20 semanas ou o feto tiver peso corporal igual ou superior a 500 (quinhentos) gramas e/ou estatura igual ou superior a 25 cm. ➥ Mortes violentas ou não naturais: A Declaração de Óbito deverá, obrigatoriamente, ser fornecida pelos serviços médico- legais. ➜ RESOLUÇÃO CFM 2110 (set/14): Art. 23. O médico intervencionista, quando acionado em situação de óbito não assistido, deverá obrigatoriamente constatá-lo, mas não atestá- lo. Neste caso, deverá comunicar o fato ao médico regulador, que acionará as polícias civil, militar ou o Serviço de Verificação de Óbito para que tomem as providências legais; RESOLUÇÃO CFM- 2139 (fev/16)- Art. 23. O médico intervencionista, quando envolvido em atendimento que resulte em óbito de suposta causa violenta ou não natural (homicídio, acidente, suicídio, morte suspeita), deverá obrigatoriamente constatá-lo, mas não atestá-lo. Neste caso, deverá comunicar o fato ao médico regulador, que adotará as medidas necessárias para o encaminhamento do corpo para o Instituto Médico Legal – IML. ➜ Orientação quanto ao encaminhamento de óbitos ao Instituto Médico Legal: Morte violenta; Morte suspeita; Morte metatraumática; Morte em indivíduos desconhecidos; Morte em indivíduos sob a custódia do estado (detentos). É a descrição mais minuciosa de uma perícia médica a fim de responder à solicitação da autoridade policial ou judiciária frente ao inquérito (FRANÇA, 2004). É o registro de todos os fatos pertinentes de uma perícia médica praticada, em regra, por peritos oficiais e solicitado por autoridade competente por dever de cargo ou função; Classificação: Se ditado a um escrivão define-se como auto; Se for redigido posteriormente pelo perito, define-se como laudo. Composição: 1. Preâmbulo (É a introdução do relatório médico-legal e deve constar nome e identificação da autoridade que determina a perícia, nome e titulação dos peritos, qualificação do examinado e a finalidade do exame. Atualmente as autoridades solicitantes são delegado de polícia, juiz de direito, promotor, procurador e oficial maior das forças armadas); 2. Quesitos (São perguntas realizadas pela autoridade; Na área civil, os quesitos são apresentados pela autoridade requisitante e pelos patronos das partes; Na área criminal os quesitos são oficiais, são padronizados para os principais tipos de perícia, podendo ser solicitados quesitos acessórios); 3. Histórico (É o relato do fato a ser esclarecido e que deu origem à perícia e ao procedimento judiciário do qual ele é parte integrante. Nesse item cabem os informes colhidos de diversas fontes: da vítima, da autoridade requisitante, dos autos, de terceiros e de outros profissionais (médicos, peritos, dados de prontuário hospitalar, laudos anteriores e documentos relacionados); Deve conter informações relacionadas à hora, dia, local do fato; natureza do evento (agressão, acidente), no de agressores (se for o caso); tipo de agente vulnerante; regiões de corpo atingidas; local e tipo de atendimento médico; tempo de internação, entre outros.); 4. Descrição (É o visum et repertum, a alma do laudo, sendo considerada a parte mais importante deste. É a reprodução precisa, fiel e minuciosa de tudo que o perito vir, dos elementos colhidos no decorrer do exame, dos resultados das provas laboratoriais, exames radiológicos e outros exames solicitados; As lesões descrever ser caracterizadas quanto a nome, local, forma, dimensão, direção, profundidade, aspecto de bordas, idade, espectro equimótico Legrand du Saulle (coloração), tipicidade, profundidade, graus (I, II, III e IV), queimaduras, limitação de função, especificidade, aviltante, agrupamento, entre outros; Preferencialmente, devendo-se caracterizar a lesão e não o diagnóstico; Linguagem técnica; Croquis e fotografias.); 5. Discussão (É a interpretação dos fatos diagnósticos, prognósticos - quando possível - e de outros elementos considerados necessários; Nela os peritos comentam os dados obtidos pelo exame, cotejando-se com os informes registrados no histórico, discutindo as várias hipóteses, exteriorizam suas impressões pessoais, analisando cuidadosa e pormenorizada a matéria, e, se for o caso, documentando suas assertivas com referências e citações dos tratadistas; Linguagem mais acessível); 6. Conclusão (É a síntese diagnóstica, análise sumária do que foi concluído do histórico e do exame minucioso realizado. Deve ser clara e sintética, rejeitando ao máximo a nomenclatura complexa, se possível, de maneira numerada e ordenada de forma coerente); 7. Resposta aos quesitos (São as afirmações dadas aos questionamentos realizados.; Elas devem ser respostas simples, sucintas, convincentes e sempre que possível de maneira telegráfica, seja na forma afirmativa ou negativa; Todos os quesitos devem ser respondidos; Há situações nas quais o perito não pode concluir de forma a afirmar ou negar, assim não há demérito em responder aguardando exames ou ainda sem elementos no presente exame). É a resposta a uma consulta feita por interessado a um ou mais médicos, a uma comissão de profissionais ou a uma sociedade científica sobre fatos referentes a uma questão a ser esclarecida (FÁVERO). Esse documento pode ser solicitado quando há necessidade de esclarecimento de um fato duvidoso referente a um laudo. Em relação ao Código de Processo Civil, o perito judicial produz um laudo enquanto os assistentes técnicos produzem um parecer médico legal; “As partes no processo serão intimadas para, querendo, manifestar-se sobre o laudo do perito no prazo comum de 15 dias, podendo o assistente técnico de cada uma das partes, apresentar seu respectivo parecer técnico”; Os tipos são Preâmbulo (é semelhante ao preâmbulo do relatório médico legal), Exposição (deve conter toda documentação existente no caso), Discussão e Conclusões (os 2 últimos: devem ser direcionadas aos quesitos e a dúvida da autoridade em questão. É a discussão a parte mais importante do parecer médico legal) É um conjunto de documentos médicos padronizados e ordenados, destinados ao registro dos cuidados profissionais prestados ao paciente pelos serviços de saúde pública ou privada. Tendo o objetivo indispensável para aferir a assistência médica prestada, e é elemento valioso para o ensino, a pesquisa e os serviços de saúde pública ou privada, servindo também como instrumento de defesa legal. Identificação do paciente; Evolução médica diária; Evoluções de enfermagem e outros profissionais assistentes; Exames laboratoriais, radiológicos e outros; Raciocínio médico; Hipóteses diagnósticas e diagnóstico definitivo; Conduta terapêutica; Prescrições médicas e de enfermagem; Descrições cirúrgicas, fichas anestésicas; Resumo de alta; Fichas de atendimento ambulatorial e/ou atendimento de urgência; Folhas de observação médica, boletins médicos. Laudos biópsia, lâminas; ➜ Prontuário medico: É elaborado pelo médico, atendendo ao artigo 87 do Código de Ética Médica, e diz respeito ao paciente, pertencendo portanto, a ambos conjuntamente: Ao médico que o elabora; e ao paciente, porque esses dados lhe dizem respeito, são seus, e revelam sua intimidade física, emocional, mental, além de outras particularidades. É protegido pelo sigilo profissional ou segredo médico. Art. 1o - O médico não pode, sem o consentimento do paciente, revelar o conteúdo do prontuário ou ficha médica; Art. 2o - Nos casos do art. 269 do Código Penal, onde a comunicação de doença é compulsória, o dever do médico restringe-se exclusivamente a comunicar tal fato à autoridade competente, sendo proibida a remessa do prontuário médico dopaciente; Art. 3o - Na investigação da hipótese de cometimento de crime o médico está impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo criminal; Art. 4o - Se na instrução de processo criminal for requisitado o prontuário, por autoridade judiciária competente, a apresentação do prontuário, pode ser disponibilizado ao Juiz; Art. 5o - Se houver autorização expressa do paciente, tanto na solicitação como em documento diverso, o médico poderá encaminhar a ficha ou prontuário médico diretamente à autoridade requisitante; Art. 6o - O médico deverá fornecer cópia da ficha ou do prontuário médico desde que solicitado pelo paciente ou requisitado pelo Conselhos Federal ou Regional de Medicina. ➜ Art. 7o - Para sua defesa judicial, o médico poderá apresentar a ficha ou prontuário médico à autoridade competente, solicitando que a matéria seja mantida em segredo de justiça; Art. 8o - Nos casos não previstos nesta resolução e sempre que houver conflito no tocante à remessa ou não dos documentos à autoridade requisitante, o médico deverá consultar o Conselho de Medicina, onde mantém sua inscrição, quanto ao procedimento a ser adotado; Art. 9o - Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução CFM no 999/80. ➜ Artigo 1o : É obrigatória a criação de Comissões de Revisão de Prontuário Médico nas Unidades de Saúde onde se presta Assistência Médica; Artigo 2o : Os integrantes da Comissão de Revisão de Prontuário Médico, terão os seus mandatos e processo de escolha , consignados no Regimento Interno do Corpo Clínico da Instituição, ➜ Artigo 3o : A Comissão de Revisão de Prontuário compete: I - A avaliação dos itens que deverão constar obrigatoriamente: a)identificação do paciente, anamnese, exame físico, exames complementares e seus respectivos e seus respectivos resultados, hipótese diagnósticos definitivo e tratamento efetuado; b)obrigatoriedade de letra legível do profissional que atendeu o paciente, bem como de assinatura e carimbo ou nome legível, bem como a prescrição médica consignando data e hora; c) obrigatoriedade do registro diário da evolução clínica do paciente, bem como a prescrição médica consignando data e hora; d) tipo de alta. ➜ Art. 2o Autorizar a digitalização dos prontuários dos pacientes, desde que o modo de armazenamento dos documentos digitalizados obedeça a norma específica de digitalização contida nos parágrafos abaixo e, após análise obrigatória da Comissão de Revisão de Prontuários, as normas Prontuário Médico da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos da unidade médico-hospitalar geradora do arquivo. § 1o Os métodos de digitalização devem reproduzir todas as informações dos documentos originais. § 2o Os arquivos digitais oriundos da digitalização dos documentos do prontuário dos pacientes deverão ser controlados por sistema especializado (Gerenciamento eletrônico de documentos - GED), que possua, minimamente, as seguintes características: a) Capacidade de utilizar base de dados adequada para o armazenamento dos arquivos digitalizados; b)Método de indexação que permita criar um arquivamento organizado, possibilitando a pesquisa de maneira simples e eficiente; c)Obediência aos requisitos do "Nível de garantia de segurança 2 (NGS2)", estabelecidos no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde; ➜ Art. 3o - Autorizar o uso de sistemas informatizados para a guarda e manuseio de prontuários de pacientes e para a troca de informação identificada em saúde, eliminando a obrigatoriedade do registro em papel, desde que esses sistemas atendam integralmente aos requisitos do "Nível de garantia de segurança 2 (NGS2)", estabelecidos no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde; Art. 4o - Não autorizar a eliminação do papel quando da utilização somente do "Nível de garantia de segurança 1 (NGS1)", por falta de amparo legal; Art. 5o - Como o "Nível de garantia de segurança 2 (NGS2)", exige o uso de assinatura digital, e conforme os artigos 2o e 3o desta resolução, está autorizada a utilização de certificado digital padrão ICP-Brasil, até a implantação do CRM Digital pelo CFM, quando então será dado um prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias para que os sistemas informatizados incorporem este novo certificado. ➜ Art. 6o - No caso de microfilmagem, os prontuários microfilmados poderão ser eliminados de acordo com a legislação específica que regulamenta essa área e após análise obrigatória da Comissão de Revisão de Prontuários da unidade médico-hospitalar geradora do arquivo; Art. 7o - Estabelecer a guarda permanente, considerando a evolução tecnológica, para os prontuários dos pacientes arquivados eletronicamente em meio óptico, microfilmado ou digitalizado; Art. 8o - Estabelecer o prazo mínimo de 20 (vinte) anos, a partir do último registro, para a preservação dos prontuários dos pacientes em suporte de papel, que não foram arquivados eletronicamente em meio óptico, microfilmado ou digitalizado. Art. 86 - Deixar de fornecer laudo médico ao paciente ou a seu representante legal quando aquele for encaminhado ou transferido para continuação do tratamento ou em caso de solicitação de alta; Art. 87 - Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente; § 1o - O prontuário deve conter os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina; § 2o - O prontuário estará sob a guarda do médico ou da instituição que assiste o paciente. Art. 88 - Negar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada, bem como deixar de lhe dar explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio paciente ou a terceiros. Art. 76. Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores, inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos empregados ou da comunidade; Art. 77. Prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas na declaração de óbito, salvo por expresso consentimento do seu representante legal; Art. 78. Deixar de orientar seus auxiliares e alunos a respeitar o sigilo profissional e zelar para que seja por eles mantido; Art. 79. Deixar de guardar o sigilo profissional na cobrança de honorários por meio judicial ou extrajudicial. É elaborado pelo médico, atendendo ao artigo 87 do Código de Ética Médica, e diz respeito ao médico, que o elabora, contendo dados da história clínica, exames laboratoriais e radiológicos, o raciocínio médico, sua conclusão diagnóstica e conduta terapêutica; e pertence ao paciente, porque esses dados lhe dizem respeito, e revelam sua intimidade física, emocional, mental, além de outras particularidades. Pertence, portanto, ao paciente ficando sob guarda do médico/hospital. Conforme dispõe a Resolução CFM 1.821/07, o prontuário deve ser guardado por um tempo de 20 anos, a fluir da data do último registro de atendimento do paciente, e após decorrido esse prazo o prontuário pode ser substituído por métodos de registro capazes de assegurar a restauração plena das informações nele contidas. É de nosso entendimento que o artigo 88 do Código de Ética Médica garante ao paciente o manuseio e cópia de toda a documentação que integra o prontuário, a menos que isto ponha em risco a saúde do mesmo. Caso isso ocorra, as partes que possam causar-lhe prejuízos devem ser suprimidas ou mesmo todo prontuário, devendo ser-lhe entregue um laudo que contenha, genericamente, informações sobre sua saúde e as providências que estão sendo tomadas. Caso o pedido seja feito pelos familiares do paciente é necessário que este autorize o acesso pretendido ao prontuário. Nahipótese de que o paciente não tenha condições para isso as informações devem ser dadas sob forma de laudo ou até mesmo cópias. No caso de óbito, o laudo deverá revelar o diagnóstico, o procedimento do médico e a “causa mortis” e o prontuário só pode ser liberado mediante ordem judicial. Quando a solicitação for do responsável legal pelo paciente, sendo este menor ou incapaz, o acesso ao prontuário deve ser-lhe permitido e, se solicitado, fornecer as cópias solicitadas ou elaborar um laudo que contenha o resumo das informações lá contidas. Salvo haja autorização expressa do paciente, é vedado ao médico fornecer tais informações, nos termos do artigo 73 do Código de Ética Médica, que reza: É vedado ao médico: Artigo 73 - Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. Com relação ao pedido de cópia do prontuário pelas Autoridades Policiais e/ou Judiciárias, vale tecer alguns esclarecimentos sobre segredo médico. O segredo médico é uma espécie de segredo profissional, ou seja, resulta das confidências que são feitas ao médico pelos seus pacientes, em virtude da prestação de serviço que lhes é destinada. O segredo médico compreende, então, confidências relatadas ao profissional, bem como as percebidas no decorrer do tratamento e, ainda, aquelas descobertas e que o paciente não tem intenção de informar. O Código de Ética Médica, através de seus artigos 11 e 21, veda ao médico receitar de forma secreta ou ilegível, ou infringir legislação pertinente (Lei 5.991/73 e Decreto 20.931/32), ensejando sua inobservância a instauração de processo disciplinar. O arquivo de médico particular falecido sem herdeiro profissional deve ser incinerado por pessoa de convivência diária direta, familiares ou secretária particular (Parecer CFM no 31/95). Inexiste exigência no Código de Ética Médica de manter arquivo escrito, e o que importa, efetivamente, é o sigilo das informações e a sua recuperabilidade. Assim sendo, nada obsta que o médico utilize computadores no desempenho de suas atividades (Parecer CFM no 14/93 e Parecer CFM no 38/97). ➜ Não pode ser esquecido: O prontuário é documento valioso para o paciente, para o médico que o assiste e para as instituições de saúde, bem como para o ensino, a pesquisa e os serviços públicos de saúde, além de instrumento de defesa legal. ➜ Prontuário Médico --> O que deve conter: Registro correto e completo; Simples e objetivo; e Clareza e legibilidade do texto. ➜ Prontuário Médico --> O que não deve conter: Escrita a lápis; Usar líquido corretor; Deixar folha em branco; Registrar anotação que não se refere ao paciente; Evitar abreviaturas e siglas. ➜ Prontuário Médico --> Razões de falha: Preguiça, pressa e medo de escrever; Fluxo elevado de pacientes; Múltiplas atividades; Desinteresse; ➜ O Termo de Consentimento Esclarecido refere-se ao documento assinado pelo paciente, ou responsável, consentindo ao médico a realização de determinado procedimento diagnóstico ou terapêutico, após ter recebido informações pertinentes. Tem como finalidade garantir a autonomia do paciente e delimitar a responsabilidade do médico que realiza os procedimentos. - Identificação do paciente ou de seu responsável; Nome do procedimento; Descrição Técnica (em termos leigos e claros); Possíveis insucessos; Complicações pré e pós-operatórias; Descrição da anestesia; Destino da peça operatória; Explicação quanto à possibilidade de modificação de conduta durante o procedimento; Declaração de que as explicações foram efetivamente entendidas; Confirmação de autorização, com local e data da intervenção cirúrgica; Modelo para revogação da cirurgia; Assinatura de testemunhas. ➜ Ao ser observada, a regra promove a ética, impede abusos nas publicidades e propagandas e traz maior segurança aos pacientes e aos profissionais. O médico que cumpre as normas conquista credibilidade, respeito e a confiança junto à sociedade. ➜ Propagando e publicidade: Conjunto de técnicas e atividades de comunicação que tem por objetivo divulgar conhecimentos, tornar mais conhecido ou prestigiado determinado produto, marca ou serviço; OS MEDICOS NÃO PODEM PARTICIPAR DE PROPAGANDAS PARA VENDAS OU BENEFICIOS; A PROPAGANDA E A PUBLICIDADE DEVEM: Ser honestas, acuradas e informativas; Evitar a técnica da persuasão, Ter cautela para não explorar a vulnerabilidade dos pacientes ou sua falta de conhecimento médico. ➜ Criação de anexos com detalhamento das regras de publicidade de assuntos médicos, com indicações técnicas e exemplos de modos de aplicação. As regras passam a ser extensivas a entidades sindicais e associativas médicas. Determina que o uso de imagens em peças publicitárias enfatize apenas a assistência. Obriga o médico a declarar potenciais conflitos de interesse quando conceder entrevistas, participar de eventos públicos ou transmitir informações à sociedade. O documento indica especificações técnicas que permitem fácil leitura e compreensão das informações cuja presença é obrigatória nas peças publicitárias. Dados médicos devem ser inseridos nas peças impressas, tais como campos bem delineados, em letras de tamanho proporcional ao das demais informações e de modo destacado. Em peças audiovisuais, a locução dos dados do médico deve ser pausada, cadenciada e perfeitamente audível – também na TV devem ser observadas regras relacionadas a tipo e dimensão de letras. Anunciar cura de doenças para as quais ainda não exista tratamento apropriado, de acordo com conhecimentos científicos comprovados; anunciar especialidade ainda não admitida; Anunciar posse de títulos de pós-graduação que não guardem relação com a especialidade do médico, nem tenham sido registrados no CRM local; apresentar de forma abusiva, enganosa ou assustadora representações visuais das alterações do corpo humano causadas por doenças ou lesões; Apresentar nome, imagem ou voz de celebridade, afirmando ou sugerindo que utiliza o serviço ou recomendando seu uso; Conter afirmações ou dramatizações que provoquem medo ou apreensão no paciente; Divulgar endereço ou telefone de consultório, clínica ou serviços em participações em entrevistas e em programas nos diferentes tipos de mídias, inclusive nas redes sociais. Nestas oportunidades, deve-se identificar também com seu CRM; Empregar imperativos que induzam diretamente a contratação de serviços médicos específicos; Explorar apelos emotivos e situações dramáticas; Incluir a participação de crianças ou adolescentes; Incluir imagens de pessoas em uso do serviço ou apresentando eventuais resultados; Incluir selos ou marcas de instituições ou entidades, associações/sociedades (médicas e de consumidores); Induzir ao uso desnecessário do serviço; Induzir o paciente a erro quanto a usos, rapidez de alívio ou ações terapêuticas; Oferecer diagnóstico ou tratamento à distância; Oferecer facilidades, prêmios, participação em concursos ou recursos semelhantes; Participação do profissional em demonstrações de tratamento realizadas de modo a valorizar habilidades técnicas ou estimular a procura por serviços médicos; Provocar o temor popular; Usar designações, símbolos, figuras ou outras representações gráficas, ou quaisquer indicações que tornem a informação falsa, incorreta, ou que possibilitem interpretação falsa, induzindo a equívoco, erro ou confusão em relação ao serviço; Usar linguagem direta ou indireta relacionando o uso de serviço ao desempenho físico, intelectual, emocional, sexual ou à beleza de uma pessoa; Usar representações visuais de alterações do corpo humano causadas por lesões ou doenças ou por tratamentos; Valer-se de notícias que induzam à convicção de que o serviço é a única alternativa ao alcance do paciente. -SITUAÇÕES QUE O MÉDICO PODE QUEBRAR SIGILO: CONSENTIMENTO DO PACIENTE, DEVER LEGAL E JUSTA CAUSA. -medico pode quebrarsigilio em menores de idade: risco de vida (ex: suicidio), uso de drogas, abuso sexual, anorexia nervosa, etc. Tanatologia ➜ Tanatologia forense a parte da medicina legal que estuda a morte e as repercussões na esfera jurídica-social. É o ramo da ciência que estuda a morte e os fenômenos com ela relacionados. ➜ Auxilia as autoridades ao fornecer informações relevantes quanto à circunstância do óbito, como: Identificação do cadáver, Estabelecimento de morte real (sinais de certeza de morte), Causa da morte (natural, metatraumática, violenta), Tempo de morte, Posição do indivíduo falecido de acordo com os fenômenos cadavéricos. Coma aperceptivo com ausência de atividade motora supra espinhal e apneia; de atividade elétrica ou; de atividade metabólica ou; de perfusão sanguínea. Importância do conhecimento dos sinais tanatológicos: “Autópsia deverá ser realizada pelo menos 6 horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto” Os peritos devem fazer a necrolise 6h depois, mas pode fazer antes se ja tem sinais de certeza. ➜ Auxilia as autoridades ao fornecer informações relevantes quanto à circunstância do óbito, como: Identificação do cadáver, Estabelecimento de morte real (sinais de certeza de morte),Causa da morte (natural, metatraumática, violenta), Tempo de morte, Posição do indivíduo falecido de acordo com os fenômenos cadavéricos. Natural: Evolução de doença (ex: IC); Súbita Agônica: Rápida, imprevisível e que surpreende a todos pela boa condição de saúde do examinado, por exemplo; Violenta: Resulta de ato praticado por outra pessoa/pela própria pessoa ou em razão de acidentes, existindo uma responsabilidade penal a ser apurada; Agônica: Previsível e esperada, culminando com a evolução de doença ou estado pós-traumático, sempre prevista no prognóstico médico; Suspeita: Após investigação das circunstâncias e local de óbito, de modo fundamentado, a causa teria sido violenta e não natural, sendo que a necropsia buscará elementos para diferenciá-las; Morte não é instantânea, ela é um processo e portanto, apresenta sinais de presunção e de certeza de morte.. Inconsciência; Insensibilidade; Cessação da respiração; Imobilidade e atonia muscular (Face Hipocrática, Olhos fundos, nariz afilado, têmporas deprimidas, lábios caídos, semblante carregado e desconhecido); e Cessação da circulação : Prova da Fluoresceína de Icard). Evaporação tegumentar (Pergaminhamento da pele; Ressecamento das mucosas; Fenômenos oculares: afundamento do globo ocular, opacificação da córnea, deposição de sujeira (tela viscosa)); Resfriamento cadavérico (Há o resfriamento em média de 1,5 °C/h; ¬ Maior atuação em extremidades (mão, pés, cabeça); Interferem no processo de resfriamento: Temperatura interna, temperatura externa (ambiente), Idade, Constituição, Causa mortis, Vestes, Umidade e Arejamento); Hipóstase; e Rigidez cadavérica (Estado de dureza, de retração e de tensão que sobrevém aos músculos após a morte; Conforme Ley de Nysten tem evolução crânio- caudal e perda da rigidez no mesmo sentido (mandíbula 1 2h→→nuca→→tronco→→MMSS de 2h-4h→→ MMII em torno de 6 a 8 horas); início entre 1 e 2 horas da morte, máximo após 8 horas, desaparece com o início da putrefação (24 horas); A RIGIDEZ SE FORMA DE (VEM DE) CRANIO CAUDAL, E SE DESFAZ CRANIO-CAUDAL TBM; RIGIDEZ MANDIBULAR COM HIPÓSTASE FIXA, RIGIDEZ EM MEMBROS INFERIORES: ESSA RIGIDEZ PODE SER QUEBRADA POIS ELE FOI DESLOCADO OU ALGUEM MANUSEOU ELE, MAS O BRAÇO CONTINUA INTEGRO, MESMO TENDO RIGIDEZ QUEBRADA). Consiste em uma Mancha violácea formada pela deposição de sangue nas regiões em declive no cadáver devido a ação da gravidade; Início precoce (10 minutos após a morte); Bem visíveis cerca de 2 a 3 horas, Fixação entre 8 e 12 horas após a morte; a importância dela são Diferenciar de equimoses, Diagnóstico de realidade da morte, Estimativa do tempo de morte e Posição em que permaneceu o cadáver após fixação das hipóstases (cerca de 8 a 12 horas). ➥ CADAVER COM MANCHAS VIOLACEAS, PERNAS ROXAS, NAO ENCOnTROU NADA NO LOCAL, E ELA DEITO NO CHAO E PASSOU MAL, com edemas em duas pernas: tem hipostase nos membros inferiores, elas sao sinais e nao lesao, nao tem sinal de trauma, e tem sinal de hipostase (nao quer dizer que morreu em pé; nao quer dizer que morre deitada; o que da para afirmar é que quando tem hipostase até cerca de 8h se mexer ela acomapanha e depois de 8h fica fixo, se mexer nao solta mais, ou seja, até 8h a pessoa estava em pé ou sentada, mas depois das 8h alguem pode ter colocado deitado) ➥ A PARTIR DE 8H ELA MOSTRA O JEITO QUE TAVA O CORPO. ELA É IMORTANTE PARA DIFERENCIAR DE EQUIMOSE (A HIPOSTASE NAO TEM TRAUMA RELACIONADO), DIFERENCIAR DE VIVO E MORTO E O HORARIO DE FIXAÇAO DA LESAO. Autólise (Enzimas celulares realizam uma anaerobiose, sem interferência bacteriana, levando a acidificação celular; Sinal de Lecha-Marzo (papel de azul de tornassol que com a acidez muda a coloração de azul para vermelho); Cada tecido tem uma velocidade de autólise diferente; PROCESSO anaeróbico); Putrefação (a)Fase Coloração/ Cromática: mancha verde abdominal b) Fase gasosa: enfisema putrefativo c) Fase coliquativa: dissolução pútrida d) Fase esquelitização: esqueleto; processo aeróbico; Há decomposição fermentativa da matéria por ação bacteriana (aeróbicos, anaeróbicos, facultativos); Varia com fatores intrínsecos: idade, causa mortis, constituição e extrínsecos (temperatura, aeração e umidade); Composta por 4 períodos: coloração, gasoso, coliquativo e esqueletização); e Maceração (ocorre mais em crinça, RN, faz uma luva parece; Processo especial de transformação do cadáver que ocorre por excesso de umidade e pelo meio líquido; Fenômeno geralmente asséptico (feto no útero materno), mas também pode ser séptico; Destacamento de amplos retalhos de tegumento cutâneos que se assemelham a luvas com tonalidade avermelhado devido ao fenômeno de embebição de hemoglobina; O corpo perde a consistência, a epiderme se destaca e os ossos se livram dos tecidos; É possível recolher a impressão digital na luva cadavérica; O grau de maceração e tempo de morte intrauterina podem ser estimados). ✔ A: Período Cromático ou de Coloração: cadaver muda de cor, começa a ficar verde onde tem muita bacteria, no caso no intestino e ceco, ai começa a mancha verde em FID pelo ceco e acumulo de gases e vai se dilatando. A tonalidade verde ocorre pela sulfameteglobina. Putrefaçao é ate 24h; Inicia-se pela mancha verde abdominal, geralmente na fossa ilíaca direita em ceco pelo acúmulo de gases, maior dilatação e proximidade com a parede; Evolui para tórax, cabeça, membros; Nos submersos inicia-se pela cabeça e pela parte superior do tórax e depois difunde-se; A tonalidade verde ocorre devido à formação da sulfometahemoglobina; Ela aparece entre cerca de 8 e 24 horas após a morte em nosso clima e recobre totalmente o cadáver em 7 a 10 dias. ✔ B: Período Gasoso: omaçao dos enfisemas putretativos, cheio de bolhas, um monte de gases e o cadaver fica enorme, inchado; Há formação de um enfisema putrefativo e de flictenas putrefativas; Priapismo pós-mortal, prolapso de útero, reto; Elevação do diafragma, compressão pulmonar; Posição do lutador e; Circulação Póstuma de Brouardel; Aumento do tamanho do cadáver; Odor das ptomaínas - inicia a partir do 2 dia após a morte, podendo durar de 1 a 3 semanas (odor intenso; Gases inflamáveis: 2 ao 4 dia (não há combustão espontânea); Cuidado com a infiltração gasosa do tecido subcutâneo e cavidades corporais, pois ela pode everter bordas de orifícios de entrada. ✔ C: Período Coliquativo: cadáver dissolve, fica liquido, desprende da derme e as partes vao se desentegrando; Dissolução do cadáver: corpo perde sua forma, a epiderme se desprende da derme e as partes moles diminuemde volume pela desintegração progressiva dos tecidos; ¬ Fauna cadavérica (larvas e insetos, animais necrofágicos); ¬ Início em semanas e duração de meses. ✔ D: Período de Esqueletização: osso mais frageis e leves; Há ação da fauna cadavérica e do meio ambiente que levam redução do volume, ressecando e pulverizando os tecidos; Os ossos soltam-se dos tecidos e com o tempo vão se tornando mais frágeis e leves, perdendo a estrutura habitual; Essa fase pode durar 3 a 5 anos, dependendo principalmente da ação do meio ambiente. ➜ Mumificaçao (conservador): cadaver pode ser conservado por mumificaçao: ambiente com ventilaçao excessiva, clima quente e seco nao favorece a proliferaçao bacteriana e assim, conserva; Pode ser produzida por meio natural ou artificial; Ambiente favorável: ventilação excessiva; clima quente, seco levando a uma rápida desidratação (bactericida); Tanatopraxia; Características: Pele dura, Seca, Enrugada, Tonalidade enegrecida, Cabeça e Peso com volumes reduzidos e Traços fisionômicos, dentes e unhas conservados. Mumificação; Saponificação (o cadaver parece um sabao, precisando de um solo argiloso e umido, assim, o local mais comum é o MANGUE, pois tem formaçoes de esteres e volui para ascipoceras, sendo gosmento, mole, coloraçao amarelo escura; Transformação do cadáver em substância de consistência untosa, mole e quebradiço, de tonalidade amarelo-escura (aparência de cera ou sabão); Há variações conforme condições individuais: idade, sexo, obesidade e doenças que originam degeneração gordurosa); Corificação (Pele assemelha-se com couro, com abdome achatado e deprimido com líquido viscoso amarelado); Congelação (Referida em animais pré-históricos com conservação preservada); e Fossilização (Referida em animais pré-históricos com conservação preservada). ANOTAÇOES PARA PROVA: -SITUAÇÕES QUE O MÉDICO PODE QUEBRAR SIGILO: CONSENTIMENTO DO PACIENTE, DEVER LEGAL E JUSTA CAUSA. -SABER O QUE PODE FAZER (O QUE O MEDICO PODE) -NAO PODE FORNECER DADOS ALEM DOS DADOS DA DECLARACO DE OBITO -É VEDADO SABER ORIENTAR E DEIXAR DE GUARDAR O SIGILO -medico pode quebrar sigilio em menores de idade: risco de vida (ex: suicidio), uso de drogas, abuso sexual, anorexia nervosa, etc. -DADO PESSOAL: NOME, TG, CPF -DADO PESSOAL SENSIVEL: quando fala da ética, questão religiosa, dados que expressam a opiniao da pessoa. -nao pode enviar copia do prontuario, somente se tiver uma terceira pessoa em risco (pessoa presa que pagou por algo que nn cometeu, deve sim contestar) - se for pedido pelo juiz, deve mandar, mas ele deve colocar que é sigilo -se tiver consentimento do paciente pode disponibilizar -o CRM pode querer o prontuario e libera -CRM, JUIZ, PACIENTE E MEDICO: TEM O DIREITO DE TER O PRONTUARIO -ALGUEM DO TRABALHO NAO PODE QUERER TER ACESSO AO PRONTUARIO (AUDIO) -saber da propagando médica: so pode fazer para educar, nao pode fazer propaganda de si, e precisa do número do CRM (É OBRIGATÓRIO) E/OU rqrs se for especialista. TODA PROPAGANDA MEDICA TEM QUE TER ISSO PARA TER UM MEDICO RESPONSAVEL. -EX: UBS, CHEGA PARA ATENDIMENTI, TEM HIV +, COM COMPORTAMENTO DE RISCO E NAO TRATA POIS É ASSINTOMATICO, TEM HIV MAS NAO TEM AIDS, MAS TEM INUMEROS RELACIONAMENTO, E MESMO ASSIM VOCE ORIENTA QUE ELE DEVE CONTAR PARA QUEM FAZ QUE DEVE USAR PRESERVATIVOS, E ELE NUNCA MAIS VOLTA. DEPOIS DE PASSAR UM TEMPO, CHEGA UMA MOÇA E DIZ QUE SABE QUE O MEDICO ATENDIA A PESSOA ANTES E ELA ACHA QUE TEM HIV E PEGOU DESSA PESSOA DO PASSADO, ASSIM, O MEDICO NAO ABRE O JOGO, MAS AI PARECE UMA TERCEIRA PESSOA QUE TEM HIV TBM, DO MESMO CARA DO COMEÇO = NAO DEVE CONTAR, FALA COM ELE PRIMEIRO, MAS SE ELE SE NEGAR, VOCE DEVE ABRIR, POIS TEM DANO A TERCEIRA PESSOA. ➥ RAPAZ 1 TEM HIV E COMPORTAMENTO DE RISCO, ORIENTA E ELE NUNCA MAIS APARECE ➜ VEM UMA MULHER DEPOIS QUE FICA COM HIV + E ELA REFERE QUE PEGOU HIV DE UM NAMORADO DO PASSADO E CONTA QUE NAMOROU COM UMA PESSOA QUE JA PASSOU COM A MEDICA ➜ PASSA UM TEMPO E O RAPAZ COMEÇÅ A NAMORAR UMA TERCEIRA PESSOA E É O PRIMEIRO NAMORO E ELA DESCOBRE QUE TEM HIV ➜ VOCE CHAMA O RAPAZ E PEDE PARA ELE CONTAR E ELE RECUSA ➜ ENTAO VOCE QUEBRA O SIGILO, POIS TEM DANO A UMA TERCEIRA PESSOA. -assedios com conotaçao: assedio sexual -uso daquilo para afzr chantagem em beneficio: assedio moral -usa meios de tecnologias: assédio virtual