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Resumao de psiquiatria

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Resumão de psiquiatria
•Transtorno de personalidade:
➜ Personalidade: Aspectos cognitivos, emocionais e
comportamentais dos indivíduos nos contextos em que
estão inseridos.
Fale dos elementos do funcionamento da personalidade?
✔ Individual: Identidade: Vivência de si como único, com
fronteiras claras entre si mesmo e os outros;
estabilidade da autoestima e precisão da autoavaliação;
capacidade e habilidade de regular, várias experiências
emocionais; Autodirecionamento: Busca de objetivos de
curto prazo e de vida coerentes e significativos; utilização
de padrões internos de comportamento construtivos e
pró-sociais; capacidade de autorrefletir produtivamente.
✔ Interpessoal: Empatia: Compreensão e apreciação das
experiências e motivações das outras pessoas;
tolerância em relação a perspectivas divergentes;
entendimento dos efeitos do próprio comportamento sobre
os outros; Intimidade: Profundidade e duração do vínculo
com outras pessoas; desejo e capacidade de
proximidade; respeito mútuo refletido no comportamento
interpessoal.
➜ Ninguém é totalmente empático ou não tem nada de
empatia.
➜ Funcionamento ótimo: mundo psicológico complexo,
plenamente elaborado e bem integrado que inclui um
autoconceito predominantemente positivo, volitivo e
adaptativo; uma vida emocional rica, ampla e
apropriadamente regulada; e a capacidade de se comportar
como um membro produtivo da sociedade com relações
interpessoais recíprocas e satisfatórias.
Fale do caráter e temperamento?
Caráter: traços de personalidade que são moldados pelos
processos evolutivos e pelas experiências de vida. Aqui
entra Autodirecionamento, Cooperatividade e
Autotranscedência; Já o Temperamento é a base biológica
que colore a personalidade. Ideia da antiguidade que
relacionava os humores com as personalidades (ex:
personalidade melancólica com a bile negra), com Quatro
dimensões ou traços, geneticamente independentes:
Esquiva ao Dano, Busca por Novidades, Dependência de
Gratificação e Persistência.
➥ Esquiva do dano: Tendência
hereditária à inibição de um
comportamento em resposta a
sinais de punição ou frustração
por não gratificação; por exemplo
você foi mal na prova, como você
vai reagir a isso? Fica depressivo
ou busca gratificação?
➥ Busca por novidades: Tendência
hereditária a iniciar comportamento
exploratório frente a novidades,
impulsividade, excitação na
aproximação a sinais de recompensa, e evitação ativa de
frustração.
➥ Dependência de gratificação:
Tendência hereditária à manutenção
de um comportamento em resposta
a sinais de recompensa social.
➥Persistência: Tendência
hereditária à manutenção de um
comportamento
independentemente de frustração,
fadiga ou reforçadores
intermitentes.
Fale do diagnóstico de transtorno de personalidade?
Um padrão persistente de experiência interna e
comportamento que se desvia acentuadamente das
expectativas da cultura do indivíduo. Esse padrão
manifesta-se em duas (ou mais) das seguintes áreas: 1.
Cognição (i.e., formas de perceber e interpretar a si
mesmo, outras pessoas e eventos), 2. Afetividade (i.e.,
variação, intensidade, labilidade e adequação da resposta
emocional), 3. Funcionamento interpessoal, 4. Controle de
impulsos; O padrão persistente é inflexível e abrange uma
faixa ampla de situações pessoais e sociais; O padrão
persistente provoca sofrimento clinicamente significativo
e prejuízo no funcionamento social, profissional ou em
outras áreas importantes da vida do indivíduo; O padrão é
estável e de longa duração, e seu surgimento ocorre pelo
menos a partir da adolescência ou do início da fase
adulta; O padrão persistente não é mais bem explicado
como uma manifestação ou consequência de outro
transtorno mental; O padrão persistente não é atribuível
aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga
de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p.
ex., traumatismo craniencefálico).
➜ Transtornos de
personalidade devem ser
considerados por
profissionais da atenção
primária pelo menos por
sua prevalência: 12% da
população geral; 25% dos
pacientes na atenção
primária; e Até 50% dos
pacientes psiquiátricos.
Fale do grupo A?
Sao o grupo (“estranhos”) – “psicóticos” (psicóticos” que
podem ter ideias deliroides com ideações muito
estranhas); Características comuns: estranheza,
excentricidade e distanciamento afetivo e / ou social; Os
tipos sao: Paranoide, Esquizoide e Esquizotípica.
➥ Transtorno de personalidade paranóide: Um padrão de
desconfiança e suspeitas difusas dos outros, de modo que
sua motivações são interpretadas como malévolas, que
surge no início da idade adulta e está presente em vários
contextos, conforme indicado por 4 dos seguintes
critérios: Suspeita, sem fundamento suficiente, de estar
sendo explorado, maltratado ou enganado por terceiros;
Preocupa-se com dúvidas infundadas acerca da lealdade ou
confiabilidade de amigos ou colegas; Reluta em confiar
nos outros por um medo infundado de que essas
informações possam ser maldosamente usadas contra si;
Interpreta significados ocultos, de caráter humilhante ou
ameaçador em observações ou acontecimentos benignos;
Guarda rancores persistentes, ou seja, é implacável com
insultos, injúrias ou deslizes; Percebe ataques a seu
caráter ou reputação que não são visíveis pelos outros e
reage rapidamente com raiva ou contra-ataque; Tem
suspeitas recorrentes, sem justificativa, quanto à
fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual; Nesse transtorno
a pessoa que acha que todo ambiente que ela está alguém
vai fazer mal pra ela. Não ocorre exclusivamente durante o
curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo
com sintomas psicóticos ou outro transtorno psicótico e
não é atribuível aos efeitos fisiológicos de outra condição
médica (esperar remitir o transtorno secundário para
fechar diagnóstico de TP); Nota: Se os critérios são
atendidos antes do surgimento de esquizofrenia,
acrescentar “pré-mórbido”, isto é, “transtorno da
personalidade paranoide (pré-mórbido)”; Mais frequente em
homens; Prevalência aumentada em familiares de
portadores de esquizofrenia crônica e transtorno delirante;
Complicações: psicose reativa breve frente a situações
estressantes, evolução para transtorno delirante
persistente (paranoia e outros); Comorbidades: risco
aumentado para depressão, TOC, agorafobia e abuso ou
dependência de substâncias.
➥ Transtorno de Personalidade Esquizóide: Um padrão
difuso de distanciamento das relações sociais e uma faixa
restrita de expressão de emoções em contextos
interpessoais que surgem no início da vida adulta e estão
presentes em vários contextos, conforme indicado por 4
(ou mais) dos seguintes: Não deseja nem desfruta de
relações íntimas, inclusive ser parte de uma família;
Quase sempre opta por atividades solitárias; Manifesta
pouco ou nenhum interesse em ter experiências sexuais
com outra pessoa (não tem capacidade de integrar a
consciência); Tem prazer em poucas atividades, por vezes
em nenhuma; Não tem amigos próximos ou confidentes
que não sejam os familiares de primeiro grau; Mostra-se
indiferente ao elogio ou à crítica de outros; Demonstra
frieza emocional, distanciamento ou embotamento afetivo.
Não ocorre exclusivamente durante o curso de
esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo
com sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou
transtorno do espectro autista e não é atribuível aos
efeitos psicológicos de outra condição médica. Nota: Se os
critérios são atendidos antes do surgimento de
esquizofrenia, acrescentar “pré-mórbido”, isto é,
“transtorno da personalidade esquizoide (pré-mórbido)”;
Mais comum em homens; Relatos esparsos de prevalência
aumentada em familiares de portadores de esquizofrenia;
Pode ocorrer como antecedente pré-mórbido de
esquizofrenia ou transtorno delirante.
➥ Transtorno de Personalidade Esquizotípica: Um padrão
difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por
desconforto agudo e capacidade reduzida pararelacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou
perceptivas e comportamento excêntrico, que surge no
início da vida adulta e está presente em vários contextos,
conforme indicado por 5 (ou mais) dos seguintes: Ideias
de referência (excluindo delírios de referência); Crenças
estranhas ou pensamento mágico que influenciam o
comportamento e são inconsistentes com as normas
subculturais (p. ex., superstições, crença em clarividência,
telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes,
fantasias ou preocupações bizarras); Experiências
perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais;
Pensamento e discurso estranhos (p. ex., vago,
circunstancial, metafórico, excessivamente elaborado ou
estereotipado); Desconfiança ou ideação paranoide; Afeto
inadequado ou constrito; Comportamento ou aparência
estranha, excêntrica ou peculiar; Ausência de amigos
próximos ou confidentes que não sejam parentes de
primeiro grau; Ansiedade social excessiva que não diminui
com o convívio e que tende a estar associada mais a
temores paranoides do que a julgamentos negativos sobre
si mesmo. Não ocorre exclusivamente durante o curso de
esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com
sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou
transtorno do espectro autista. Nota: Se os critérios são
atendidos antes do surgimento de esquizofrenia,
acrescentar “pré-mórbido”, isto é, “transtorno da
personalidade esquizotípica (pré-mórbido)”; Distribuição
entre os sexos desconhecida; Evidência de prevalência
aumentada em familiares de portadores de esquizofrenia e
vice-versa, além de agregação familiar do próprio
transtorno; Complicações: episódios psicóticos transitórios
e evolução para esquizofrenia (10-20% dos pacientes);
Comorbidades: depressão em 30-50%.
Fale do grupo B?
Chamados de “dramáticos” – “vínculo”; Características
comuns: teatralidade, impulsividade e desajustamento
social; Temperamento predominante: alta busca por
novidade; os tipos sao: Antissocial, Narcisista, Histriônica
e Borderline.
➥ Transtorno de Personalidade Antissocial: Um padrão
difuso de desconsideração e violação dos direitos das
outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de idade,
conforme indicado por 3 (ou mais) dos seguintes: Fracasso
em ajustar-se às normas sociais relativas a
comportamentos legais, conforme indicado pela repetição
de atos que constituem motivos de detenção; Tendência à
falsidade, conforme indicado por mentiras repetidas, uso
de nomes falsos ou de trapaça para ganho ou prazer
pessoal; Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o
futuro; Irritabilidade e agressividade, conforme indicado
por repetidas lutas corporais ou agressões físicas; Descaso
pela segurança de si ou de outros; Irresponsabilidade
reiterada, conforme indicado por falha repetida em manter
uma conduta consistente no trabalho ou honrar obrigações
financeiras; e Ausência de remorso, conforme indicado
pela indiferença ou racionalização em relação a ter ferido,
maltratado ou roubado outras pessoas; O indivíduo tem no
mínimo 18 anos de idade; Há evidências de transtorno da
conduta com surgimento anterior aos 15 anos de idade. A
ocorrência de comportamento antissocial não se dá
exclusivamente durante o curso de esquizofrenia ou
transtorno bipolar. Prevalência: 3% em homens e 1% em
mulheres; Estudos de agregação familiar e adoção revelam
contribuição de componentes genéticos e ambientais para
este transtorno (maior prevalência de comportamento
antissocial nos pais, maior taxa de alcoolismo);
Complicações: alterações do humor, problemas legais e
morte prematura; Transtorno da conduta (TC): padrão
repetitivo e persistente de comportamento no qual os
direitos básicos dos outros ou as principais normas ou
regras sociais apropriadas à idade são violados. Os
comportamentos específicos característicos do TC
encaixam-se em uma de quatro categorias: agressão a
pessoas e animais, destruição de propriedade, fraude ou
roubo ou grave violação de regras.
➥ Transtorno de Personalidade Narcisista: Um padrão
difuso de grandiosidade (em fantasia ou comportamento),
necessidade de admiração e falta de empatia que surge no
início da vida adulta e está presente em vários contextos,
conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes: Tem
uma sensação grandiosa da própria importância (p. ex.,
exagera conquistas e talentos, espera ser reconhecido
como superior sem que tenha as conquistas
correspondentes); É preocupado com fantasias de sucesso
ilimitado, poder, brilho, beleza ou amor ideal; Acredita ser
“especial” e único e que pode ser somente compreendido
por, ou associado a, outras pessoas (ou instituições)
especiais ou com condição elevada; Demanda admiração
excessiva; Apresenta um sentimento de possuir direitos
(i.e., expectativas irracionais de tratamento especialmente
favorável ou que estejam automaticamente de acordo com
as próprias expectativas); É explorador em relações
interpessoais (i.e., tira vantagem de outros para atingir os
próprios fins); Carece de empatia: reluta em reconhecer ou
identificar-se com os sentimentos e as necessidades dos
outros; É frequentemente invejoso em relação aos outros
ou acredita que os outros o invejam; Demonstra
comportamentos ou atitudes arrogantes e insolentes. Mais
comum em homens; Intenso sentimento de vergonha e
humilhação – uso de estratégias para a defesa da baixa
autoestima: agressividade, fantasias, perfeccionismo,
desviar a atenção de si, hipersensibilidade a críticas,
medo de ter suas imperfeições reveladas; Estudos de
gêmeos: 79% de herdabilidade.
➥ Transtorno de Personalidade Histriônica: Um padrão
difuso de emocionalidade e busca de atenção em excesso
que surge no início da vida adulta e está presente em
vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais)
dos seguintes: Desconforto em situações em que não é o
centro das atenções; A interação com os outros é
frequentemente caracterizada por comportamento
sexualmente sedutor inadequado ou provocativo; Exibe
mudanças rápidas e expressão superficial das emoções;
Usa reiteradamente a aparência física para atrair a
atenção para si; Tem um estilo de discurso que é
excessivamente impressionista e carente de detalhes;
Exibe dramatização, teatralidade e expressão exagerada
das emoções; É sugestionável (i.e., facilmente influenciado
pelos outros ou pelas circunstâncias); Considera as
relações pessoais mais íntimas do que na realidade são;
Mais frequente em mulheres; Complicações (Pessoas que
dramatizam tudo e precisa ser o centro da atenção em
todas as situações): comportamento suicida ou
hipocondríaco frequente; relacionamentos interpessoais
instáveis, superficiais e geralmente não gratificantes;
problemas conjugais; Comorbidades: depressão maior,
transtornos conversivo e de somatização.
➥ Transtorno de personalidade borderline: Um padrão
difuso de instabilidade das relações interpessoais, da
autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada
que surge no início da vida adulta e está presente em
vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais)
dos seguintes: Esforços desesperados para evitar abandono
real ou imaginado; Um padrão de relacionamentos
interpessoais instáveis e intensos caracterizado pela
alternância entre extremos de idealização e
desvalorização; Perturbação da identidade: instabilidade
acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção
de si mesmo; Impulsividade em pelo menos duas áreas
potencialmente autodestrutivas (p. ex., gastos, sexo, abuso
de substância, direção irresponsável, compulsão
alimentar); Recorrência de comportamento, gestos ou
ameaças suicidas ou de comportamento automutilante;
Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade
de humor (p. ex., disforia episódica, irritabilidade ou
ansiedade intensa com duração geralmente de poucas
horas e apenas raramente de mais de alguns dias);
Sentimentos crônicos de vazio; Raiva intensa e
inapropriada ou dificuldade em controlá-la (p. ex., mostrasfrequentes de irritação, raiva constante, brigas físicas
recorrentes); Ideação paranoide transitória associada a
estresse ou sintomas dissociativos intensos; CID-10 e 11:
Emocionalmente instável ( Tipo impulsivo e Tipo
borderline); Impulsividade em 2 áreas potencialmente
autolesivas; Comportamento autodestrutivo recorrente
(suicídio, ameaças, automutilação); Sentimento crônico de
vazio; Raiva intensa e inapropriada, difícil de controlar;
Ideação paranoide ou sintomas dissociativos transitórios,
relacionados a estresse. Mais comum em mulheres (75%
dos casos); Fatores predisponentes: trauma (abuso físico ou
sexual, hostilidade) na infância, perda parental precoce,
temperamento vulnerável. Complicações: sintomas
psicóticos relacionados em resposta a estresse, morte
prematura ou sequelas de comportamento suicida /
autodestrutivo. Comorbidades: depressão maior, abuso e
dependência de substâncias, transtornos alimentares
(principalmente bulimia nervosa), PTSD.
Fale do grupo C?
Características comuns: ansiedade e apreensão;
Temperamento predominante: alta esquiva ao dano;
Personalidades Obsessivo-compulsivas (anancástica),
Evitativa e Dependente.
➥ Obsessivo-compulsivo (Anancástica): Um padrão difuso
de preocupação com ordem, perfeccionismo e controle
mental e interpessoal à custa de flexibilidade, abertura e
eficiência que surge no início da vida adulta e está
presente em vários contextos, conforme indicado por
quatro (ou mais) dos seguintes: É tão preocupado com
detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários a
ponto de o objetivo principal da atividade ser perdido.
Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de
tarefas (p. ex., não consegue completar um projeto porque
seus padrões próprios demasiadamente rígidos não são
atingidos). É excessivamente dedicado ao trabalho e à
produtividade em detrimento de atividades de lazer e
amizades (não explicado por uma óbvia necessidade
financeira). É excessivamente consciencioso, escrupuloso e
inflexível quanto a assuntos de moralidade, ética ou
valores (não explicado por identificação cultural ou
religiosa). É incapaz de descartar objetos usados ou sem
valor mesmo quando não têm valor sentimental. Reluta em
delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas a menos
que elas se submetam à sua forma exata de fazer as
coisas. Adota um estilo miserável de gastos em relação a
si e a outros; o dinheiro é visto como algo a ser
acumulado para futuras catástrofes. Exibe rigidez e
teimosia. 2 vezes mais comum nos homens; Associação
com o “Espectro Obsessivo-compulsivo”; Complicações:
estresse e dificuldades frente a novas situações que
demandam flexibilidade; Comorbidade: Transtornos
ansiosos e depressão.
➥ Transtorno de Personalidade Evitativa: Um padrão
difuso de inibição social, sentimentos de inadequação e
hipersensibilidade a avaliação negativa que surge no
início da vida adulta e está presente em vários contextos,
conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes:
Evita atividades profissionais que envolvam contato
interpessoal significativo por medo de crítica,
desaprovação ou rejeição; Não se dispõe a envolver-se com
pessoas, a menos que tenha certeza de que será recebido
de forma positiva; Mostra-se reservado em
relacionamentos íntimos devido a medo de passar
vergonha ou de ser ridicularizado; Preocupa-se com
críticas ou rejeição em situações sociais; Inibe-se em
situações interpessoais novas em razão de sentimentos de
inadequação; Vê a si mesmo como socialmente incapaz,
sem atrativos pessoais ou inferior aos outros; Reluta de
forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver
em quaisquer novas atividades, pois estas podem ser
constrangedoras. Distribuição igual entre os sexos;
Comorbidade: Transtornos ansiosos, principalmente
transtorno de ansiedade social e depressão; Sobreposição
com o transtorno de ansiedade social e a agorafobia
➥ Transtorno de Personalidade Dependente: Uma
necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a
comportamento de submissão e apego que surge no início
da vida adulta e está presente em vários contextos,
conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes: Tem
dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma
quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de
outros; Precisa que outros assumam responsabilidade pela
maior parte das principais áreas de sua vida; Tem
dificuldades em manifestar desacordo com outros devido a
medo de perder apoio ou aprovação. (Nota: Não incluir os
medos reais de retaliação); Apresenta dificuldade em
iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (devido
mais a falta de autoconfiança em seu julgamento ou em
suas capacidades do que a falta de motivação ou energia);
Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a
ponto de voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis;
Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho
devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de
si mesmo; Busca com urgência outro relacionamento como
fonte de cuidado e amparo logo após o término de um
relacionamento íntimo; Tem preocupações irreais com
medos de ser abandonado à própria sorte; Baixa
autoestima; Não há diferença na distribuição entre os
sexos; Comorbidade: depressão maior, transtornos ansiosos
e de ajustamento.
Fale do tratamento?
Psicoeducação: discussão aberta sobre a biologia, o
diagnóstico, o prognóstico e o tratamento; Vínculo –
atmosfera de confiança, validação emocional, consistência
e previsibilidade do clínico; Estabilização das crises –
contrato de segurança, internações curtas (3 a 7 dias);
Psicoterapia; Furor curandis; Tratar as comorbidades –
cuidado com polifarmácia; Prevenção de complicações;
Terapia farmacológica específica visando reduzir:
Instabilidade afetiva e Impulsividade.
➜ PRECISA SABER: saber sobre os transtornos esquizoide e
esquizotrifico; os transtornos de cluster B (os transtornos
são narcisismo, borderline, estrione e ), tem prevalência
maior no borderline e no antissocial; o transtorno
borderline é importante, sofrimento muito intenso aos
relacionamento afetivos; se cortar para aliviar sofrimento,
se corta para mostrar pro outro
•Delirium e demência:
Fale do delirium?
Tem rebaixamento de consciência, tem uma alteração
quantitativa e qualitativa. No delirium apresenta-se com
confusão e desatenção (critérios obrigatórios). Tem vários
campos da mente humana, tendo alteração no campo da
consciência e tem alteração quantitativa e qualitativa e
os 2 critérios obrigatórios são confusão (alteraçåo no nível
qualitativo da consciência) e desatenção (reflexo do nível
quantitativo do nível de consciência, tem alteração no
campo da atenção). O quadro acomete mis idosos e mais
vulneraveis (hospitalizados, acamados), sexo masclino e
quadro infeccioso. A fisiopatologia diz em torno da
atividade dopaminérgica (tem aumento da atividade, mas
nao da dopamina) e diminuição da atividade colinérgica
(outro quadro que tem diminuição de hipocolinergica é o
alzheimer igual o delirium, que terá essa hipocolinergica
da atividade). O delirium ele afeta os dois hemisfério e o
sistema reticular ativador ascendente (o que nos mantém
vigil). Os fatores predisponentes sao idosos e sexo
masculino, já os fatores precipitantes sao quadro
infeccioso, alteraçao hidroeletrolitiva e uso de
medicamentos (aqueles que diminuem acetilcolina e
anticolinergicos - triciclicos que causam os sintomas
piramidais; e os que aumentam dopamina - em parkison
voce da levodopa, ela precipita quadros de delirium por
aumentar dopamina).
➥As alterações do nivel de consciência pode vir
acompanhada com alteraçåo de humor (depressão, muito
importante, pois esta muito presente); quadros
alucinatórios podem acompanhar delirium; alterações de
sensopercepção pode vir acompanhada com delirium;
➥ É UMA DOENÇA DE EVOLUÇÃO AGUDA E RÁPIDA
DIFERENCIANDO ISSO DA DEMÊNCIA. O delirium dura 1-2
dias.
➥ Os tipos de delirium: quadro de agitação (hiperativo) e
letargia(hipoativo) e misto.
➥ Tratamento: trata a causa de base (é uma doença que é
um desresflexo de base), como por exemplo se for uma
alteraçao HDE tratar o disturbio, se for infeccioso tratar a
infecçao, etc. Mas viu se que ele ta desorientado deve
suspeitar de uma doença orgânica (como em síndrome de
abstinência, síndrome de korsakoff, etc). As medidas nao
farmacologicas sao: deve suspeitar de doença organica
(delirium ou demencia), Se tem alteraçao do sono vigia
deve deixar em um ambiente que veja ceu e janelas.
Preferir que a mesma equipe acompanhe o paciente (pois a
troca afeta o paciente de forma ruim), deixar o relogio no
uqarto, deixar o paciente em um quarto privativo, evitar
estímulos sonoros e estímulos que afetam (som, pessoas),
evitar procedimentos invasivos; Os medicamentos
utilizados são: evitar sedação, deve deixar no máximo de
vigilancia possível, assim, deve evitar benzodiazepínico
(somente no delirium tremens que deve usar - agitação,
tremores grosseiros, deve ver base de lingua que é muito
tipico, irritabilidade, diarreia, confusão mental, se tem
alteração do nivel de consciência por confusão e falta de
atenção tem o delirium tremens que tem uma mortalidade
muito alta), uso haloperidol (se nao ta em abstinência
alcoólico, para idoso faz via oral, em todos fazem VO para
não ser invasivo, usando 1mg VO, 1-5mg; mas para conter a
agitação faz IM, mas idealmente não usar IM, usar sempre
VO primeiro; o máximo de haldol é com 30mg, mas não
atinge máximo e não pode mandar embora), manter o
paciente bem alimentado e hidratado, nao se faz
prometazina para delirium (e nunca faz ela isoladamente,
ela so é usado proscrita para agitaçao mas nao controla
de forma adequado, essa so usa em associaçao com haldol,
mas em DELIRIUM NAO USAR ESSA ASSOCIAÇAO, SOMENTE O
HALDOL).
➥ Precisa dos 2 critérios obrigatórios, mas acompanha
outros como alteração do centro vigia.
➥ Para ver a orientação do paciente, deve-se ver a
alopsíquica (tem a primeira alteração) e autopsíquica (só
está muito alterada quando tem uma alteração muito
grave).
➥ O diagnóstico de delirium é clínico, e os exames
complementares sao somente para identificar a causa. MAS
O DIAGNOSTICO É CLINICO.
➥ O tempo de evolução de abstinência alcoólica (se ele
diminuiu ou parou totalmente) é de 4-6h que pode abrir o
quadro, e em 24-48h que tem pico e ela costuma se
resolver de 5-7 dias. A síndrome de abstinência alcoólica
se tiver grau leve ou moderado pode usar somente benzo,
já se for grave (como no delirium tremens) deve usar
benzo mais de 2 vezes, usando benzo de vida longa (os
dois medicamentos são lorazepam - 2-4 mg sendo melhor
para delirium tremens por ter menos metabolismo
hepático; e diazepam - 5-20 mg, mas esse é o que tem no
SUS, ele é um ótimo relaxante muscular. OS DOIS USAM VO,
so faz EV se ele tem convulsão). Depende da gravidade
para ver a duração, se for leve faz de 8-8h ou 12-12h, já se
for grave usa de 1-1h.
➥ Lorazepam é muito amniótico, ele dá uma amnésia e
sono muito grande.
➥ Meia vida curta: clonazepam (não prefere usar ele em
abstinência alcoólica, mas usa em intoxicaçao com
cocaína e drogas).
➜ Início insidioso: demência
➜ Alteração do centro vigia: ocorre no delirium e na
demência.
➜ Saber os fármacos e os tipos de contenção de agitação
psicomotora. PROVA (aula de psicomotora agitação)
➜ Clorpromazina = parecido com a quetiapina e ele é
usado para dormir (insônia).
➜ Diagnóstico diferencial de delirium: acomete os
idosos, neuropsiquiátricos.
Fale da demência?
Consiste em um quadro insidioso (arrastado, demora para
se instalar), irreversível, 10 a 15% são reversíveis (podem
ser, mas normalmente nao), demência por deficiência de
vitamina (b12) que está presente em intoxicação alcoólica
(na demência de korsakoff (tem lapsos de memória, ela
tem confabulações - alteração no campo da memória com
lacunas de amnésia; é reversível), que deveria repor
tiamina, depende, o começo ver se tem síndrome de
wernicke (síndrome de alcoolismo pela deficiência da
tiamina com características clínicas que são ataxia,
alteração muscular oculomotora com nistagmo e confusão
mental. Ela resolve e previne com descrição de tiamina,
que usa 500mg EV 3 vezes ao dia por 3 dias, depois 250
mg IM 1 vez por dia por mais 3 dias e depois comprimido
de 300mg VO por 6 meses) ou não, a glicose só se faz
depois da tiamina; outra demência é o alzheimer (tem
acúmulo da placa beta-amiloide - os emaranhados de
fibrinoides, de modo que esse acúmulo ocorre na parte
extracelular dos neurônios; e intracelular tem acúmulo e
aumento da proteína TAL - ela causa morte -,
principalmente a hiperfosforilada; no líquor espera que a
beta-amiloide esteja diminuída, tendo diminuição da
proteína beta-amilóide e tem aumento da proteína tal
pois estava dentro do neurônio e o neurônio morreu e
jogou para o líquor)
➥ Fatores de risco para Alzheimer: idade avançada
(principal), genética-familiar (2% somente; mas tem
herdabilidade alta e tem início precoce),
genética-esporádica (se não tem genética familiar, mas é
uma genética. Sendo 98% dos casos), tem outros fatores
mas eles são desconhecidos.
➥ Tratamiento de alzheimer (demencia hipocolinergica):
➥ Tratamento de demência: a classe farmacológica são os
anticolinesterásicos (diminui o avanço da doença e
melhorar a qualidade de vida; medicamentos que impedem
a degradação das enzimas que degradam a acetilcolina,
aumentando os medicamentos nos cérebros), um tipo desse
anticolinesterásico é a donepezila usado de 5-10 mg VO
(podem usar em alzheimer leve, moderado e grave), e o
efeito dela sao bradicardia (que vai fazer suspender o uso
do medicamento), diarreia, nausea , vomito, compremete
muito o sistema gastrointestinal; tem os
antigluamatergico que é a memantina (causa influxo de
cálcio para dentro da célula, sendo toxico para a celula, e
ai se diminui glutamina voce melhora esse influxo.
Somente usada para casos moderados e graves)
➥ Os anticolinérgicos pioram, e os que melhoram sao os
anticolinesterásico.
➥ Demecia vascular: tendo pequenos infartos (trombos)
por ser uma demência vascular tendo quadros demenciais,
ela melhora com anticolinesteraticos; segunda demência
mais comum; tem uma evoluçao em degral, tendo piora
muito rapida e depois tem melhoras; TRATA COM
ANTICOLINERGICOS
➥ Demência dos corpúsculo de levine: demencia
degenerativo, tendo quadros demências; terceiro quadro
mais comum; tem associação com a doença de parkinson,
causa alucinações visuais, alterações depressiva (alteração
no campo de humor), pode fazer diagnóstico diferencial
com quadros depressivos e demenciais. O diagnóstico
etiológico é o anatomopatológico; 2 doença degenerativa
mais comum; TRATA COM ANTICOLINESTERASICOS
➥ Demência frontotemporal: 4 demência mais comum e 3
doença degenerativa; paciente esta frontlaizado
(caracterizado pela perda da capacidade inibitória, tendo
um paciente muito inapropriado, normalmente endo
jovem); acomete dos 45-60 anos, início precoce,
penetrância familiar muito forte e caracteriza por uma
evolução muito rápida. ELA NÃO NECESSITA DE
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO, DENTRO DE TODAS AS
DEMÊNCIAS. As duas variantes sao comportamental (doença
de pick: caracteriza pela alteração de desinibição
comportamental mais importante, ficand hipersexualidade
mas sem aumento da libido e do desejo sexual; e a
hiperoralidade que é leva tudo pra boca, tendo uma
regressão no desenvolvimento; fissura por carboidrato) e a
segunda é a variante de linguagem (tem afasia e perda de
capacidade de recordar palavras, faz muito neologismo-
inventa palavras que não existem).
➜ Diferenciar demência e declínio cognitivo leve (o tipo
amnéstico é o que lembra da demência; mas ele não
compromete a função; o declínio consiste em uma perda
da capacidade mental das capacidades psíquicas mas sem
alterar a funcionalidade). O declinio congitivo leve nao
trata com medicaçao e é um quadro demencial.
➜ Delirium: quadrorápido para se instalar, reversível
➜ Precisa saber: -quem ta mais propenso (saber quem
está mais): idoso, debilitado, hospitalizado; delirium:
alteraçao quantitativa e qualitativa do nivel de
conciencia, tem uma flutuação; os critérios para
diagnosticar: confusao + desatençåo (pela capacidade de
nivel de conciencia diminuida); abordagem de delirium
um, o tratamento: tratar a causa do delirium (a principal é
infecçao do trata urinario) + tratar comportamento
(haloperidol VO em doses baixas, nao usa BENZO; so usa
benzo em delirium tremens, pois esta tratando a causa do
deliirum tremens); sindrome de abstinência alcoolica -
como se trata, como se reconhecendo, tempo de
instalação: atinge o pico de 24-48h, ela começa de 4-6h
apos diminuido ou cessado (nao necessita estar cessado,
só diminuir já é tbm) o uso; resolvê de 5-7 dias; tem
varios graus, em graus leve (tremor de extremidades;
tremor em base de lingua - pedir para ver a lingua;
alteraçåo GI, como diarreia e vomito; fissura = muito
necessidade do uso) e em graus mais intenso (alteraçåo de
consciência + convulsão. esse é um caso de delirum
tremens) Trata com benzo de meia vida longa (no SUS tem
o diazepam que é de 10-20mg e pode repetir de 2-2h em
casos graves; mas em mais leve pode deixar em 8-8h; e o
lorazepam 2-4 mg e repete de 2-2h em casos graves ou
8-8h); síndrome de wernicke: deficiência de tiamina
(vitamina B1), a tríade de sintomas são (ataxia - alteração
de marcha, marcha estranha + alteração oculomotora-
nistagmo + confusão mental);
trata-se com vitamina b1
parenteral e bastante; síndrome
de wernicke korsakoff: quadro de
demência pela deficiência de
tiamina; trata-se com reposiçao
de vitamina b1 parenteral e
bastante + (nao precisa saber a
dose).
➜ Fisiopatologia: Doença
relacionada ao aumento da
atividade dopaminérgica e
diminuição da transmissão
colinérgica, o último ocorre
também nas demências como na
de Alzheimer. No delirium afeta os dois hemisférios
cerebrais e o sistema reticular ativador ascendente
(localizado no
tronco
encefálico).
➜ TRATAMENTO de alcoólatra crônico: Reduzir o déficit de
acetilcolina no SNC (pois tem uma diminuição da
transmissão colinérgica); Drogas anticolinesterásicas:
Rivastigmina, Galantamina e Donepezila; Donepezila: 5 a
10 mg Efeitos adversos: bradicardia, aumento da peristalse
: diarreia. MECANISMO DE AÇÃO: causam aumento da
concentração de ACh que resulta na potenciação dos seus
efeitos em receptores muscarínicos. Outras drogas:
Memantina, função antiglutamatérgica, usada em estágios
avançados da doença (moderados a graves).
➜ DECLÍNIO COGNITIVO LEVE: perda das capacidades
psíquicas, mas não tem prejuízos de suas funções, porém
tem uma leve amnésia, tipo amnésico é o mais comum.
10% a cada ano converte para um quadro demencial,
Fale da DEMÊNCIA DOS CORPÚSCULOS DE LEWY?
A demência neurodegenerativa, associação com doença de
Parkinson. Causam alucinações visuais, alterações no
campo do humor.
Fale da DEMÊNCIA VASCULAR?
Consiste no nfarto lacunar cerebral, evolução em degrau,
pioras muito rápidas e tem estabilidade.
➜ O DIAGNÓSTICO FINAL É ANATOMOPATOLÓGICO, SÓ
DESCOBRE POST-MORTEM (depois de morrer).
Fale da DEMÊNCIA FRONTO-TEMPORAL?
perda da capacidade de controlar impulsividade, paciente
fica muito inapropriado, 45-50 anos de idade , penetrância
familiar forte, evolução muito rápida, NÃO EXISTE
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO.
➜ Duas variantes: variante comportamental: doença de
Pick, paciente fica muito hipersexualizado, fissura por
carboidrato, hiperoralidade; variante de linguagem:
proeminente de afasia e perda da capacidade de
pronunciar palavras, alteração do campo da compreensão
da fala.
•Emergência psiquiátrica:
➜ Emergências psiquiátricas: risco iminente que a pessoa
está colocando. Aqui entra as tentações de suicídio.
➜ Mais expostos ao suicidio: Esquizofrenia (risco alto),
TAB, transtorno de personalidade do cluster B (acomete
muito com suicidio e confundem com síndrome de
borderline), depressão com caracteristica psicotica (risco
de suicidio alto), uso de álcool (principalmente) e outras
substâncias,
➜ Quanto homem como a mulher o principal método é o
enforcamento. As mulheres fazem muito também
envenenamento (mas é mais fácil de salvar).
➜ A principal faixa etária que acomete suicídio é idosos.
➜ Policial militar está bem propenso
➜ Pergunta se tem ideação de suicídio não faz a pessoa
se matar
➜Ideação suicida passiva: ele pensa que quer morrer, ele
deseja e não faz nada, não deseja fazer
➜ Ideação ativa: tem vontade de morrer e faz algo pra
morrer
➜ Planejamento concreto; sabe quando e como vai
acometer o suicídio.
Fale do risco em pacientes psiquiátricos?
Risco aumentado em 3 a 12 x. / Pacientes pós internação:
5x H e 10 M x. / Pacientes Ambulatoriais: 3x H e 4M x;
Estudos relatam que pacientes psiquiátricos suicidas
tendem a ser mais jovens – esquizofrenia e transtorno de
depressão maior; Média: H 29,5 anos e M 38,4 anos;
Transtorno do Humor apresenta maior risco de suicídio.
➜ Avaliação: História psiquiatra completa; Exame do
estado mental; Indagação sobre sintomas depressivos,
pensamentos, intenções, uma falta de plano para o futuro,
doar propriedade pessoal, fazer testamento; Decisão de
internação depende do diagnostico, gravidade da
depressão, estrutura familiar, ausência ou presença de
fatores de risco.
Fale do alto risco de ideação suicida?
Acima dos 45 anos; Masculino; divorciado ou viúvo - Esses
três itens são avaliados na identificação; Relacionamentos
conflitantes; Doença crônica (câncer, AIDS e outras);
Depressão grave; Psicose; Uso de substâncias psicoativas
(álcool, drogas) e a presença de problemas desencadeados
pelo uso; Transtorno de personalidade (maneira de lidar
com ela mesma e/ou com o outro e/ou com o mundo de
maneira disfuncional); principal fator de risco para
tentativas de suicídio são as tentativas anteriores;
disfuncional); planejamento; desejo claro de morte; falta
de suporte social e familiar.
➜ Perguntas para um paciente com leve perturbação:
emocional: Você sente as vezes que sua vida não tem
sentido? Com que frequência você pensa isso? Você teve
alguma decepção recentemente? Perguntas para um
paciente com ideias vaga de morte: Alguma vez você já
pensou a respeito da morte? Como você imagina que seja
isso? Você já pensou em fazer algo contra si mesmo? A
presença de transtorno mental exige um cuidado maior.
➜ Critérios de internação: paciente com tentativa de
suicídio prévio, paciente com ideação suicida, mas tem
baixa contingência familiar (não tem família pra ajudar),
➜ Alguém próximo que cometeu suicídio é algo que pode
favorecer para acometer.
➜ Quem fala de suicídio tem um risco aumentado de
tentar se matar
➜ 85-90% dos suicídios ocorrem por doenças
psiquiátricas, deve tratar de forma adequada para não
progredir pra isso, então tem como resolver. Os outros 10%
estão sem doença psiquiátrica.
➜ Não trata nenhum suicídio com medicamento, trata
somente as doenças psiquiátricas que levam a ter a
sensação de suicídio. Ex: o lítio ele diminui a ação
suicida, mas não é para todos, ele só diminui se o
paciente tem TAB (depressão).
Fale das ações necessárias?
Ofereça apoio emocional, trabalhe com os sentimentos
suicidas da pessoa e focalize nos aspectos positivos (já
descritos anteriormente). Focalize os sentimentos de
ambivalência. O profissional da saúde deve focalizar na
ambivalência sentida pelo indivíduo em risco de suicídio
entre viver e morrer, até que gradualmente o desejo de
viver se fortaleça. indivíduo em risco de suicídio entre
viver e morrer, até que gradualmente o desejo de viver se
fortaleça. Explore alternativas ao suicídio. O profissional
da saúde deve tentar explorar as várias alternativas ao
suicídio, até aquelas que podem não ser soluções ideais,
na esperança de que a pessoa vá considerar ao menos uma
delas. Faça um contrato, negocie, aqui é o momento para
usar a força do vínculoexistente entre você e o paciente.
Extraia uma promessa sincera do indivíduo de que ele ou
ela não vai cometer suicídio: 1. sem que se comunique
com a equipe de saúde; 2. por um período específico; O
objetivo é ganhar tempo até conseguir ajuda especializada
ou até que as medidas tomadas comecem a dar resultado;
que foi feito o contrato. Entre em contato com a família,
os amigos e/ou colegas e reforce seu apoio. Antes de
fazer esse contato, peça autorização ao paciente, para
deixá-lo ciente sobre quais informações serão dadas,
preservando seu direito ao sigilo. Oriente sobre medidas
de prevenção ao suicídio que poderão ser realizadas pelos
familiares/amigos/colegas, como: Impedir o acesso aos
meios para cometer suicídio. Exemplos: esconder armas,
facas, cordas, deixar medicamentos em local que a pessoa
não tenha acesso, de preferência trancados, e com alguém
responsável em administrá-los. Tudo isso também deve ser
esclarecido ao paciente, solicitando sua autorização.
Explicar que essas medidas são temporárias, até que
ele/ela melhore o suficiente para reassumir o controle.
O que não deve fazer?
Ignorar a situação; Ficar chocado ou envergonhado e em
pânico; Tentar se livrar do problema acionando outro
serviço e considerar-se livre de qualquer ação; falar que
tudo bem, sem agir para que isso aconteça; desafiar que a
pessoa continue em frente; fazer problemas parecer trivial;
dar falsas garantias; jurar segredos; deixar a pessoa
sozinha.
Fale do tratamento?
Hospitalização x Tratamento
externo; Para tratamento
externo: Avaliar o suporte
social, familiar, Fazer busca de
pertences que possam ser
usados em uma tentativa de
suicídio, fazer contrato com o
paciente para curtos períodos
de tempo, Estar disponível 24 horas por dia, Fazer contrato
também com a família, Oferecer apoio real, alternativas
para suicídio e Tratar a causa base.
Fale sobre a agitação psicomotora?
Definição: estado de excitação mental e hiperatividade
motora frequentemente precedida de atos violentos que
ocorrem em amplas faixas de transtornos mentais;
Avaliação Clínica / Sinais Vitais; Anamnese e Diagnóstico
Inicial; Identificação dos fatores desencadeantes e
necessidades imediatas; Iniciar o tratamento
medicamentoso; Medidas Ambientais; Encaminhamento
para Serviço Especializado; Se bem feito - maiores chances
de sucesso no tratamento; Condições orgânicas X
funcionais; Manifestações psiquiátricas e Delirium são
encontradas em condições orgânicas que afetam o
funcionamento cerebral: TCE, Intoxicações agudas, Estado
de abstinência, Descompensações endócrinas e
metabólicas, HIV, Meningite, Encefalopatias; Produção
delirante de cunho paranoide e autorreferente; alucinação
auditiva; vivencias que resultam em sofrimento interno;
comportamento auto e heteroagressivo;
➜ Aumento da atividade psíquica e física/ motora com ou
sem um objetivo. Podem chegar a causar doenças
orgânicas ou psiquiátricas.
➜ Deve fazer contenção e encaminhar para descartar
doenças orgânicas.
➜ Manejo: primeiro controlar o paciente que está
agitada com conversa (técnica de desescalada verbal -
protege primeiro você e sua equipe, esteja dentro de um
ambiente em que fique em uma porta e o paciente na
outra, ou voe na porta e o paciente em outro lugar; saber
se posicionar na sala; tirar objetos da sala que pode fazer
algo; atender mais de uma pessoa; atender de porta
aberta; tentar abordar o paciente por meio da conversa; o
paciente está muito agitado e vamos tentar puxar ele pra
baixo e para dentro da realidade que está dentro dele;
deixar o paciente expor as demandas dele, normalmente
ocorrem por demandas simples e atendendo essa demanda
deve ajudá-lo), se nao funcionar esse primeiro passo deve
fazer a contenção farmacológica (sempre via oral é
preferível - paciente tem que aceitar a tomar o remédio;
tudo depende do nível; as medicações via oral que podem
usar são haloperidol 1mg nao usa VO pois o tempo via
terapêutico é muito demorado, deve usar IM, mas
gestante, idoso usar VO; medicação via oral que usa na
maioria dos paciente é a risperidona (antipsicótico)que
não é gestante e nem idosa, 2mg VO; pode combinar
clonazepam (benzodiazepnico) com risperidona é muito
utilizado; outra medicação que pode usar é o clonazepam
2mg VO; os medicamentos injetáveis que usam são
haloperidol (em gestante e idoso usar 1mg em VO, se não
for nenhum desses 2 usar IM e ele age em 30 minutos,
esse nao [e o decanoato, sendo uma 5mg por ml e faz IM),
se precisa de uma sedação maior pode associar com a
prometrazica (Fernigam, que é de 50mg/ 2ml/ NUNCA ELA
ISOLADA SOMENTE COM O HALOPERIDOL, ela é
anti-histamínico); midazolam (dermanonidio; usado
somente para agitaçao mais grave, tem uma meia vida
curta - dura faz efeito de 20-30 minutos e dura somente
de 3-4h; usado 15mg em 3ml, mas nao usar os 15 de uma
vez, professor usa ele 5mg em 1 ml) e depois a contenção
física (sempre antes e chegar nessa contenção física deve
estar contido farmacológico antes), nao deve ficar mais 2h
contido e alguns casos de exceção pode ser 4h, precisa de
3 pessoas para fazer a contenção um para conduzir e
cuidar d acebaçz, outra dos membros superiores e outra
dos membros inferiores; a técnica de 4 pontos: tornozelo e
antebraço; tecnica de 8 pontos: tornozelo, braço, antebraço
e coxas; se precisar conter a mão e o dedo deve usar uma
luva com algodão e atadura dentro)..
➜ Uso de drogas, intoxicação de drogas e abstinência
gera essa agitação psicomotora.
➜ Descartar causas (distúrbio hidroeletrolítico, álcool e
droga) e etiologias orgânicas
➜ Etiologias psicológicas que causam agitação:
esquizofrenia, mania, síndrome do pânico.
➜ Benzodiazepínico e antipsicótico é bom para sedar,
anti histamínico não.
➜ Haloperidol não se faz EV.
➜ Midazolam: faz dormir muito rápido; pode dar
rebaixamento; ele usar IM e pode usar EV (se for muita
agitação; ). Se ele tiver com uso de álcool e droga nao
usar midazolam.
➜ Haloperidol decanoato: dura 21 dias (só age depois de
48h) e não é usado em agitação, ele é uma medicação de
depósito, assim, ele é usado para aqueles pacientes que é
difícil de tomar a medicação, sendo usado IM. ELE É PARA
DOENÇAS CRÔNICAS.
➜ AGITAÇÅO POR DROGA SEDATIVA (ALCOOL): HALOPERIDOL
NAO FAZ BENZO
➜ MEDICAMENTO COM DROGA ESTIMULANTE: USAR
BENZODIAZEPÍNICO
➜ ANTÍDOTO DE BENZO: FLUMAZENIL
➜ OPIOIDE: NALOXONA
➜ SINDROME DE ABSTINENCIA ALCOOLICA: VIDA LONGA,
TRATA COM BENZODIAZEPNICO.
Precisa saber:-crise de
pânico: é urgência (nao
tem risco eminente de
morte)
-emergência: tem risco
eminente de morte;
agitação psicomotora
(saber fazer o manejo -
desescalada verbal, dar
benzo, os fatores
ambientais
importantes são ficar
perto da porta, porta
aberta, atender em
ambiente calmo,
atender as demandas
do paciente como fome, frio, sede; boa parte das
agitaçoes psicomotoras se resolvem atendendo as
demandas); fazer primeiro manejo com contenção
farmacológica (sempre prefirir do método menos invasivo
para o mais; prefere a conteçao quimica = farmacologica;
usando haloperidol - IM 5mg e VO somente em idoso e
gravida e usa de 1-5mg; risperidona uso de 2mg;
clonazepam VO sendo um benzo de meia vida curta e usa
2mg; em criançå prefere fazer com benzo VO ou
antipsicótico atípicos, nao dar haloperidol; prometazina
(50mg) só pode dar em associação com o haloperidol
(5mg)) e contençao mecanica / fisica (fazer no menor
tempo possivel e sempre que fazer contenção mecânica
deve estar associado com farmacológico); os fatores de
risco para suicidio: homem, idoso, com algum trasntorno
previo, esquizofrenia, uso de álcool (desinibe a pessoa, faz
com que a pessoa faça isso), TAB; paciente que tem
tentativa de suicidio (se tem a intenção de morrer) =
precisa de internação; paciente que tem plano completo
para de matar e não tem planejamento familiar, cuidado
familiar = critério de internação; o método sucidio, qual o
mais comum = enforcamento.
•Disfunçao sexual:
Faleda Hedonia?
A palavra hedonia vem originalmente da palavra para
prazer do grego antigo (ἡ δονή; no alfabeto latino:
hédoné), por sua vez, derivada da palavra "doce" (ἡ δύς, ou
hēdús). Atualmente, hedônico refere-se a prazeres
sensoriais, bem como a
muitos tipos mais elevados de prazer (por exemplo,
cognitivo, social, estético e moral).
Transtornos afetivos podem envolver alterações na
capacidade de experimentar prazer.
➥ O fator biológico diferencia a resposta sexual do
homem e da mulher
➥ O desejo sexual começa com o desejo e sai com o
orgasmo sexual.
Fale do Ciclo de resposta sexual?
Helen Kaplan: desejo, excitação, orgasmo, resolução; 1 –
desejo; 2 – excitação (SNP) - M: ereção e F: vasocongestão
e lubrificação da vagina e vulva; 3 – orgasmo (SNS); 4 –
resolução
➥ A mulher pode ter orgasmos múltiplos, assim, seu
período de tempo é mais longo comparado com a do
homem.
➜ Disfunções Sexuais são um grupo de
transtornos heterogêneos tipicamente
caracterizados por uma perturbação
clinicamente significativa na
capacidade de uma pessoa para
responder sexualmente ou de sentir
prazer sexual. “Vários modos nos quais
um indivíduo é incapaz de participar de
um relacionamento sexual como ele
desejaria.” Comprometimento do desempenho sexual do
indivíduo. É persistente e causa sofrimento / aflição.
Prevalência: em torno de 40% (Shifren et al, 2008).
➥ Entender o que é a disfunção (PROVA)
ESTUDOS PARA HOMENS:
➜ Usa o IELT (tempo que demora desde penetração
vaginal para o homem atingir o orgasmo). Tempo de
latencia ijaculatoria. Quem não tem ejaculação precoce
ele tem uma média de 15 minutos. Esses valores mudam
de acordo com a ética, ou seja, os homens afro-cadernos
têm um ielt maior do que os homens asiáticos.
➜ O MELT (tempo de latencia ejaculatoria por
masturbação), ele tem em média 8 minutos de tempo de
latência (é uma tempo menos em relação ao IELT),
➜ O valor é de 15 minutos, ou 1 minuto ou ausência de
controle sobre a sua ejaculação = disfunção sexual.
➜ Para quem não tem ejaculação precoce é em média de
15 minutos. Homens afro-caribenhos têm um IELT maior
que homens asiáticos. O tempo de latência ejaculatório
muda de acordo com a etnia.
➜ MELT: tempo de latência ejaculatório por masturbação.
Em média 8 minutos. Menor que o vaginal.
➜ EJACULAÇÃO PRECOCE: IELT menor que 1 min, e ausência
de controle sobre a ejaculação.
Fale das etiologias das disfunção sexual?
1) fatores relacionados ao parceiro (p. ex., problemas
sexuais; estado de saúde); 2) fatores associados ao
relacionamento (p. ex., falta de comunicação; discrepâncias
no desejo para atividade sexual); 3) fatores relacionados à
vulnerabilidade individual (p. ex., má imagem corporal;
história de abuso sexual ou emocional), comorbidade
psiquiátrica (p. ex., depressão, ansiedade) ou estressores
(p. ex., perda de emprego, luto); 4) fatores culturais ou
religiosos (inibições relacionadas a proibições de
atividade sexual ou prazer; atitudes em relação à
sexualidade); e 5) fatores médicos relevantes para
prognóstico, curso ou tratamento.
➥ Interpessoal: Conflitos conjugais, Disfunção sexual
do(a) parceiro(a), Relacionamento extraconjugal, Conflito
de orientação sexual, Conflito religioso, Criação dos
filhos, Conflitos culturais, Falta de atração física /
Repertório sexual restrito.
➥ Psicológico: Estresse, raiva, tristeza; Ansiedade
antecipatória (muito relacionado a jaulção precoce);
Depressão; Uso/abuso de álcool e drogas; Tr. alimentares;
Outras doenças psiquiátricas; História de abuso sexual;
Baixa autoestima e autoimagem negativa, culpa e
hostilidade; Cognições mal adaptativas – expectativas
negativas, falta de informações, mitos, valores religiosos
e culturais.
➥ Biológica: Hipertensão; Endocrinopatia; Doenças
crônicas (diabetes), neuropatias; Doenças cardiovasculares;
Doenças urológicas; Doenças ginecológicas (anormalidades
do hímen, alterações congênitas, cirurgia vaginal,
endometriose, infecções, ISTs, etc; Uso de medicamentos
(anti-hipertensivos, antidepressivos, antipsicóticos); Uso
de álcool (↓testosterona, problemas hepáticos, processos
neurológicos); Níveis hormonais ( ↓ testosterona);
Indiretas: idade, tabagismo, dores crônicas, problemas
crônicos de saúde, mastectomia, alteração de imagem
corporal.
Fale do Transtorno erétil?
Disfunção erétil (DE): incapacidade persistente ou
recorrente de ter ou manter uma ereção adequada até se
completar a relação sexual. Feldman e cols (1994): 1290 ♂
entre 40 e 70 anos: - completa: 5% aos 40, 15 % aos 70; -
parcial ou moderada: 17% aos 40, 34% aos 70; Havendo
ereção completa durante o sono a probabilidade maior é
de que seja psicogênica.Um dos três sintomas deve ocorrer
em todas, ou quase todas, atividades sexuais: 1)
Dificuldade em obter ereção durante a atividade sexual, 2)
Dificuldade em manter ereção durante a atividade sexual,
e 3) Diminuição da rigidez da ereção. As causas dessa
disfunção sao DE neurogênica: comprometimento da rede
neuronal central / periférica; esclerose múltipla, Dç
Alzheimer, Dç de Parkinson, diabetes; DE vascular:
aterosclerose, dislipidemia, HAS; DE psicogênica:
depressão, ansiedade, pânico, fobia, estresse; Outras
causas: traumas pélvicos, prostatectomia, deformidades
penianas (Doença de Peyronie); O tratamento de primeira
linha consiste em Educação, mudanças no estilo de vida,
hábitos saudávei. Tratamento dos fatores de risco: uso de
álcool em excesso, tabagismo, sedentarismo, estresse,
alimentação hipercalórica, uso de drogas ilícitas;
Psicoterapia / terapia sexual / terapia de casal; Inibidores
da Fosfodiesterase (PDE) – 5 - Tadalafila (Cialis) /
Sildenafila (Viagra) / Vardenafila (Levitra) / Lodenafila
(Helleva)
➥ Se não consegue completar o ciclo é uma disfunção
erétil;
➥ Disfunção erétil aumenta a prevalência com a idade.
➥ Tratamento pode variar de prótese penianas, uso de
medicamentos, viagra, etc.
➥ Para saber se é orgânica ou psicogênica deve perguntar
se está tendo ereção durante o sono (se estiver tendo é
uma doença psicogênica).
➥ DE PSICOGÊNICA: Ansiedade antecipatória (MUITO
RELACIONADO AOS TRANSTORNOS SEXUAIS MASCULINOS);
Medo da rejeição; Agressividade em relação à
mulher/homem; Conflitos religiosos; Culpa
➥ A maioria dos pacientes com disfunção erétil não tem
uma causa exclusiva, tem diversos fatores que
influenciam. SE NA PROVA TIVER QUE ELES TEM 1 CAUSA
ESTÁ ERRADO, E SE TIVER UM TRATAMENTO (VE SE ALGUEM
ANOTOU).
Fale da Ejaculação retardada?
Existe atraso ou falta de ejaculação por no mínimo 6
meses, causando sofrimento ao indivíduo e sem causa
conhecida. Causas: parceira(o), relação, vulnerabilidades do
indivíduo, ansiedade/depressão, fatores culturais ou
religiosos, fatores médicos. Queixa sexual pouco frequente
➥ A principal causa é o uso de antidepressivo que geram
o retardo ejaculatório, ou seja, eles aumentam o tempo de
latência ejaculatoria.
➥ A ejaculação precoce tem mais procura (mais
prevalência) do que a ejaculação retardada.
Fale do Transtorno orgásmico feminino?
Cada um dos sintomas deve ocorrer em todas, ou quase
todas, as atividades sexuais (75-100%): atraso, falha ou
ausência de orgasmo; redução da intensidade das
sensações orgásmicas. Afeta 25% das mulheres - Laumann
e cols (1999): 29% ♀; NAO TEM UM PADRÃO TEMPORAL;
Disfunção Orgásmica: falta de técnica do parceiro
associada a sentimentos de culpa em relação ao
sexo por parte da mulher (o fator cultural e social é
importante para a manutenção do sexo das mulheres e
homens); deficiência feminina em assumir o papel erótico;
temor à satisfação plena; história de abusos sexuais
(estupro, primeira vez dolorosa); causas situacionais (falta
de atração física, fadiga, coito interrompido, conflitos
conjugais...).
➜ Ejaculação precoce: < 1 minuto
Fale do Transtorno do Interesse/Desejo sexual feminino e
masculino?
Desejo sexual: desejo (componente biológico) +
crenças/valores (comp. Social: expectativas e idealizações)
+ motivação (fatoresinterpessoais e emocionais);
Diminuição ou perda do interesse/desejo, manifestada no
mínimo por 3 dos seguintes sintomas: ausência ou redução
de interesse por atividades sexuais, pensamentos ou
fantasias; nega ou diminui a receptividade
sexual às iniciativas do parceiro, falta de prazer ou
excitação durante atividade sexual, falta de
interesse erótico, falta de reação/sensação genital
durante atividade sexual.
Fale do Desejo sexual hipoativo e Aversão sexual?
Estimulam ou inibem a excitação sexual: Cheiro, Toque,
Fantasia, Humor; Causas mais frequentes de falta de
desejo feminina: problemas com o(a) parceiro(a)
(ansiedade, raiva); problemas situacionais (econômicos,
existenciais). Tratamento: 1 – Tratamento da depressão, se
esta for a causa: AD de menor efeito sobre a função sexual
ou “antídotos” (bupropiona - nao piora e melhora na
função desse paciente, mirtazapina,
desvenlafaxina, vortioxetina - esses 3 seguidos eles nao
pioram mas nao ajudam, trazodona - apresenta uma
disfunção quando esta relacionada a ereção, so tem que
tomar cuidado pois pode dar priapismo); 2 – Terapia
androgênica homem com hipogonadismo do adulto e sem
contraindicações) mulheres na pós-menopausa (pouco
tempo, baixa dose), ooforectomizadas bilateralmente, em
RDT ou QT em tratamento estrogênico; 3 – Psicoterapia /
terapia sexual / terapia de casal
Fale do vaginismo?
Espasmo dos músculos que circundam a vagina, causando
oclusão do orifício vaginal. Penetração impossível ou
dolorosa; Pode ser uma reação secundária a alguma causa
local de dor. Rosen e cols (1993): 6,8%; 21,6% de forma
intermitente. Experiências sexuais traumatizantes;
Tratamento: Ansiolíticos, Gel hidrossolúvel, Fisioterapia
específica para o assoalho pélvico e os genitais e
Psicoterapia / terapia sexual / terapia de casal
➥ É esse espasmo que dificulta a penetração ou é
forçadamente a penetração (fechamento da vagina que
dificulta a penetração)
Fale da Ejaculação rápida ou precoce?
Padrão persistente ou recorrente de ejaculação, que ocorre
durante atividade sexual com parceria, com duração
aproximada de 1 minuto após a penetração e antes que o
indivíduo queira. Sensação de falta de controle sobre a
ejaculação e apreensão a respeito da incapacidade
prevista para retardar a ejaculação em futuros encontros
sexuais. Prevalência: 20-30% Tempo de latência
ejaculatória intravaginal (IELT) < 1-2 min - 2-5%. Aspectos
psicológicos associados: ansiedade; dificuldade de
comunicação de desejos sexuais entre o casal/medo de
rejeição; agressividade em relação a mulher; imaturidade
frente ao papel masculino. O tratamento consiste em ISRS:
paroxetina, fluoxetina, sertralina; Tricíclicos:
amitriptilina, clomipramina; Ansiolíticos: alprazolam,
bromazepam; Aplicações tópicas de creme de lidocaína;
Inibidores da PDE-5 associado a ISRS; Opioide analgésico
de ação central (tramadol); Psicoterapia / terapia sexual /
terapia de casal
➥ Os principais tratamentos são a psicoterapia e
antidepressivos (causam retardo ejaculatorio).
➥ A paroxestina é a mais causa retardo ejaculatorio
➜ Especificar a gravidade atual: Leve: ejaculação ocorre
dentre 30s a 1min após a penetração; Moderada: 15-30s;
Grave: Ejaculação ocorre antes da atividade sexual, no
início da atividade sexual ou dentro de 15s após
penetração
Fale da disforia de genero?
Disforia de gênero, transtorno de identidade de gênero,
transtorno de identidade sexual e transgênero foram e
ainda são utilizadas como
sinônimos, designando uma síndrome, sendo o
transexualismo uma das possibilidades diagnósticas dessa
síndrome. O termo Disforia de Gênero refere-se, então, a
pessoas com marcante
incongruência entre seu gênero vivenciado ou expresso e
aquele com o qual nasceram. A Disforia de Gênero pode
ocorrer na infância. TRATAMENTO: CRIANÇAS: terapia
individual, de família e de grupo para que possam
explorar seus interesses e suas identidades de gênero;
terapia reparativa ou de conversão, que tenta alterar a
identidade de gênero ou orientação sexual são
CONTRÁRIAS ao posicionamento da maioria dos órgãos de
representação psiquiátrica e psicológica, tanto nacional
quanto internacionalmente; ADOLESCENTES: Psicoterapia;
Avaliar medicamentos bloqueadores da puberdade
(agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina) –
indicados quando há medo ou ansiedade extremas
relacionadas às mudanças corporais advindas da
puberdade.
➥ Conceitos fundamentais: Sexo biológico, Identidade de
gênero, Papel de gênero e Orientação sexual.
➥ Pessoa que nasce com um sexo biologico mas nao se
sente favoravel com isso.
➥ Disforia: incomodo.
➜ Identidade de gênero e orientação sexual tem que
saber pra prova.
➜ Cis genero: tem uma identidade sexual igual a sua
identidade de nascimento
➜ Transgênero: tem uma identidade sexual diferente da
sua identidade de nascimento.
➜ Orientação sexual: campo dos desejos e afetos.
➜ Identidade sexual: Experiência ÍNTIMA e PRIVADA da
noção de ser homem ou mulher, ou ambivalente.
➜ Orientação sexual: Comportamento sexual declarado e
fantasiado, expresso pela escolha do objeto e natureza da
atividade (heterossexual,
homossexual, bissexual). A orientação sexual de uma
pessoa indica por quais sexos ou gêneros ela
sente-se atraída, seja física, romântica e/ou
emocionalmente. Ela pode ser assexual, bissexual,
heterossexual, homossexual ou pansexual.
➜ Papel de genero: Expressão PÚBLICA da identidade de
gênero; tudo o que uma pessoa diz e faz para indicar aos
outros (ou a si mesmo) seu grau de masculinidade,
feminilidade ou ambivalência. Inclui o desejo e a resposta
sexual.
➜ É possível, então, que uma pessoa tenha transtorno de
identidade degênero e seja homo, bi, heterossexual ou
mesmo sexualmente antipática (sem sentimento sexual por
outras pessoas).
➜ Um dos três sintomas deve ocorrer em todas, ou quase
todas, atividades sexuais: Dificuldade em obter ereção
durante a atividade sexual; Dificuldade em manter ereção
durante a atividade sexual; Diminuição da rigidez da
ereção.
Fale do transtorno de identidade sexual?
Transtornos de Personalidade e de comportamento em
adultos, e são classificados como TRANSTORNOS DE
IDENTIDADE SEXUAL (F64); Dentro desta categoria,
enquadram-se: Transexualismo (F64.0); Transvestismo de
duplo papel (F64.1); Transtorno de identidade sexual na
infância (F64.2); F64.0 – Transexualismo: Um desejo de
viver e ser aceito como um membro do sexo oposto;
Usualmente acompanhado por uma sensação de desconforto
ou impropriedade de seu próprio sexo anatômico;
Geralmente acompanhado do desejo de se submeter a
tratamento hormonal e cirúrgico para tornar seu corpo tão
congruente quanto possível com o sexo preferido; F64.1 –
Transvestismo de Duplo Papel: Uso de roupas do sexo
oposto durante parte da existência para desfrutar a
experiência TEMPORÁRIA de ser membro do sexo oposto;
Não há desejo de uma mudança de sexo mais permanente
ou de
redesignação sexual cirúrgica associada; Nenhuma
excitação sexual acompanha a troca de roupas, o que
distingue o transtorno do transvestismo fetichista; F64.2 –
Transtornos de Identidade Sexual na Infância: Tem sua
manifestação inicial na primeira infância; Angústia
persistente e intensa com relação ao sexo designado;
Desejo de ser (ou insistência que é) do outro sexo;
Preocupação persistente com vestimentas/ atividades do
sexo oposto e repúdio pelo próprio
sexo; O diagnóstico requer uma PROFUNDA perturbação do
sentido normal de masculinidade e feminilidade; O
diagnóstico não ocorre se já tiver ocorrido a puberdade. O
tratamento consiste em ADULTOs; Psicoterapia para
explorar questões de gênero; Tratamento hormonal; O
tratamento hormonal de homens transgênero é alcançado
sobretudo com testosterona, normalmente administrada
por meio de injeções semanais ou a cada duas semanas;
Mulheres transgênero podem usar estrogênio, bloqueadores
de testosterona ou progesterona, frequentemente em
combinação.
➜ Precisa saber:ejaculaçao precocemais comum que
retardo ejaculatorio; retardo ejaculatorio: associado ao
ISRS; o tratamento para ejaculaçåo precoce é ISRS;
homofobia, transfobia = é crime e não é doença;
transexualidade = relação com identidade de genero;
orientacao sexual = bisexualidade; identidade de genero e
orientacao sexual é difernete.
•Transtorno alimentares:
Fale dos transtornos alimentares?
Maior prevalência em sociedades industrializadas, com
alimentos em abundância e padrão de atratividade
feminina relacionada com a magreza do que em regiões
rurais; Imigrantes oriundos de culturas nas quais a
anorexia e a bulimia são raras tendem a desenvolver a
doença à medida em que assimilam os ideais de uma
aparência corporal esbelta
➥ Dentro do ambiente urbano tem um estereótipo
montado que afeta na anorexia e bulimia, pelo padrão de
beleza da sociedade.
Fale da anorexia nervosa?
Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades,
levando a um peso corporal
significativamente baixo no contexto de idade, gênero,
trajetória do desenvolvimento e saúde física. Peso
significativamente baixo é definido como um peso inferior
ao peso mínimo normal ou, no caso de crianças e
adolescentes, menor do que o minimamente esperado.
Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou
comportamento persistente que interfere no ganho de
peso, mesmo estando com peso significativamente baixo.
Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma
corporal são vivenciados, influência
indevida do peso ou da forma corporal na autoavaliação
ou ausência persistente de reconhecimento da gravidade
do baixo peso corporal atual. Os subtipos sao: Tipo
restritivo (ex: diminuir a ingesta calórica) e Tipo
compulsão alimentar purgativa (vômitos autoinduzidos ou
uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas), esses
subtipos é a forma para perder peso; Gravidade: (IMC
normal: 18,5-25): Leve: IMC maior ou igual a 17; Moderada:
IMC entre 16-16,99; Grave: IMC entre 15-15,99; Extrema:
IMC < 15; Ocorre mais em mulheres e no ambiente urbano
(no rural é menor, pois no urbano a sociedade impõe mais
um padrão de beleza, mas ocorre no rural tbm);
Prevalência: cerca de 0,4% (provavelmente mais, pois
somente os casos mais graves chegam a procurar ajuda
médica); Homens: prevalência baixa, porém aumentando -
homossexualidade; Terceira causa de doença crônica nessa
faixa etária e no 1o mundo (1a: asma, 2a: obesidade);
Profissões com maior chance: bailarinas, modelos, atletas,
atrizes e atores, estudantes de nutrição, medicina e
psicologia. Paciente apresenta-se com Escondem comida,
Manobras obsessivas de cortar / embalar alimentos,
Muitas vezes gostam de cozinhar / servir os outros,
colecionam livros de culinária, Questões ligadas à dieta
passam a se tornar centrais na vida da paciente,
Comportam-se de maneira hostil ao pedido de que se
alimentem regularmente, Examinam-se no espelho muitas
vezes por dia, Perfeccionismo é traço de personalidade
proeminente, Podem abusar de laxantes, diuréticos,
cafeína (CAUSA DESCARGA ADRENÉRGICA E PODE ACELERAR
O METABOLISMO), exercício físico, vômitos autoinduzidos
(40% dos casos), Características Psicopatológicas
costumam persistir por toda a vida, mesmo quando há
ganho gradual do peso e retorno dos ciclos menstruais
Normalmente, recaídas ou persistência dos sintomas.
Índice de mortalidade: 18% em 20 anos (3% por suicídio,
outras: complicações clínicas
decorrentes do estado nutricional). Evolução para outros
quadros psiquiátricos é comum → alcoolismo, bulimia
nervosa, depressão; Preditivos de mau prognóstico: longo
período de doença antes do início do tratamento, relações
familiares disfuncionais; Bom prognóstico: início na
infância
➥ MAIOR ÍNDICE DE MORTALIDADE DE TODAS AS
ANOREXIAS
➥ ela tem uma necessidade de ingesta calórica, mas ela
diminui essa ingesta, perdendo peso por um desejo, e essa
perda de peso é por criação de estereótipos.
➥ Mesmo que já seja magra, pelo estereótipo quer ficar
mais, e mesmo que fale não adianta, pois ela se enxerga
de forma diferente.
➥ Acomete mais mulher.
➥ Anorexia: mulher com peso significativamente abaixo
do que é esperado, com uma distorção da autoimagem,
com padrões repetitivos para manter a imagem.
➥ A PESSOA COM ANOREXIA SENTE FOME MAS NAO COME.
SE A PESSOA NÃO SENTE FOME ELA TEM UMA DOENÇA E NAO
ANOREXIA.
➥ MULHER QUE INDUZ O VÔMITO, ELA VAI ESTAR
APRESENTANDO ALCALOSE METABÓLICA, ASSIM, SE FAZ
EXAME CONSEGUE VER ESSA ALCALOSE E SABE QUE ELA TA
FAZENDO USO DE LAXANTE.
Fale dos exames de anorexia nervosa?
AVALIAÇÃO INICIAL: Hemograma, K, Ca, Mg, Na , P,
Glicemia, Proteínas totais e frações, Ureia e creatinina,
TSH e T4 livre, Amilase, TGO, TGP e gama-GT, ECG,
Densitometria óssea, Neuroimagem (TC/RNM) – apenas se
há suspeita de quadro
neurológico associado.
Fale do tratamento de anorexia nervosa?
Grande dificuldade: aderência do paciente ao tratamento,
qualquer que ele seja; Meta inicial: recuperar estado
nutricional – VO ou por via parenteral; Métodos: Tratar as
complicações clínicas e comorbidades psiquiátricas;
Promover recuperação cognitiva e afetiva, do medo
mórbido de engordar e da insatisfação relativa à imagem
corporal; Envolver a família; Prevenir recaídas e
recorrências; Promover recuperação funcional e de
autoestima; Desenvolver autorresponsabilização sobre o
tratamento. Fundamental abordagem multidisciplinar!!!;
Objetivos do tratamento dos transtornos alimentares na
infância e na Adolescência; Estabilização das condições
clínicas reabilitação nutricional recuperação e manutenção
de faixa de peso adequada de acordo com o estágio de
desenvolvimento interrupção dos comportamentos de
compulsão (binge), purgação e compensação restauração
dos padrões alimentares de forma a promover a saúde e o
convívio social identificação e manejo dos processos de
insatisfação com imagem corporal/distorção de imagem
reestabelecimento dos vínculos sociais; Principal medida
para a melhora da distorção de imagem corporal é o ganho
de peso; Tratamento medicamentoso: ISRS, Olanzapina,
Quetiapina (abre muito o apetite), Mirtazapina, BZD antes
das refeições (é para deixar a pessoa menos ansiosa e se
alimentar mais; mas não fazem muito isso nao),
Psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) e
Psicoterapia familiar
➥ É MAIS UM TRATAMENTO MULTIFATORIAL, ENVOLVE
MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS + AVALIAÇÃO
MULTIDISCIPLINAR + ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR
+ USO DE FÁRMACOS SOMENTE PARA ALGUMA COISA EM
ESPECIFICO (NAO USA FÁRMACO).
➥ BINGE: COMPULSÃO (come muito, bebe muito ou cheira
muita cocaína)
➥ DEVE TRABALHAR A DISTORÇÃO DA AUTOIMAGEM.
➥ MULHER GANHANDO PESO DIMINUI A DISTORÇÃO DA
AUTOIMAGEM.
➥ olanzapina e quetiapina sao as mais usadas para abrir
o apetite.
➥ ISRS: trata a compulsão (binge), mas diminui o apetite,
então piora.
➥ O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NÃO É A BASE, O
ANTIDEPRESSIVO É USADO PARA QUEM TEM MUITA
ANSIEDADE, O ANTIPSICÓTICO É PARA ABRIR O APETITE.
MAS A BASE DO TRATAMENTO (A PESSOA MELHORAR) VAI SER
A ABORDAGEM MULTITERAPÉUTICA.
Quais são as indicações de internação?
Desnutrição grave (peso menor que 75% do esperado de
peso/altura); Desidratação; Distúrbios hidroeletrolíticos;
Arritmia cardíaca; Instabilidade fisiológica; Bradicardia,
hipotensão, hipotermia; Falha no tratamento ambulatorial;
Recusa alimentar aguda; Descontrole de purgações e
compulsões; Ideação suicida e sintomas psicóticos;
Depressão grave
Fale da bulimia nervosa?
Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um
episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos
seguintes aspectos: Ingestão, em um período de tempo
determinado (p. ex., dentro de cada período de duas horas),
de uma quantidade de alimento definitivamente maior do
que a maioria dos indivíduos consumiria no mesmo
período sob circunstâncias semelhantes; Sensação de falta
de controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex.,
sentimento de não conseguir
parar de comer ou controlar o que e o quanto se está
ingerindo);. Comportamentos compensatórios
inapropriados recorrentes a fim de impedir o ganho de
peso, como vômitos autoinduzidos; uso indevido de
laxantes, diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou
exercício em excesso. A compulsão alimentar e os
comportamentos compensatórios inapropriados ocorrem,
em média, no mínimo uma vez por semana durante três
meses; A autoavaliação é indevidamente influenciada pela
forma e pelo peso corporais; A perturbação não ocorre
exclusivamente durante episódios de anorexia nervosa;
Prevalência: 1 a 2% das mulheres em escolas secundárias e
universidades em países do 1o mundo; População Geral: 0,5
a 4%; 9 mulheres : 1 homem; Início dos sintomas entre 16
e 19 anos; Procura de tratamento: cerca de 5 anos após
início dos sintomas; 10 a 15% transitam para Anorexia
Nervosa; Pavor mórbido de engordar; Paciente se
autodetermina meta de peso como abaixo do seu IMC
saudável; Geralmente estão dentro da faixa normal de
peso ou com sobrepeso (IMC > 18,5 kg/m2 e < 30 em
adultos); Preocupação persistente com o comer e um
desejo irresistível por comida; Antecedente: afeto
negativo; Risco de mortalidade significativamente maior
que na pop. geral; Estratégias de purgação 80 a 95% dos
pacientes apresentam vômitos autoinduzidos; Frequência
de vômitos autoinduzidos varia muito, pode chegar até a
10 por dia!; Exame Físico: Hipertrofia bilateral de
parótidas, Lesão na pele do dorso da mão (sinal de Russel
- ele que descreveu a bulimia, que tem essa lesão pois a
pessoa coloca a mão na boca para vomitar) (sina quase
patognomônico) e Desgaste dentário pelo suco gástrico
dos vômitos → descalcificação e aumento do risco de vir
a ter cáries, retração gengival;
➥ COMPULSÃO ALIMENTAR: INGESTÃO POR UM PERÍODO DE
TEMPO INDETERMINADO E COM UMA QUANTIDADE MAIOR DO
QUE ANTES COMIAM E EM UM TEMPO MAIS OU MENOS DE 2H
+ falta de controle +
➥ a acidose e alcalose metabólica indica como esta a
bulimia da pessoa.
➥ A ANOREXIA NERVOSA (SEMPRE TEM IMC BAIXO) DO TIPO
PURGATIVO DIFERENCIA DO BULEMIA (IMC NORMAL OU ALTO)
SOMENTE PELO IMC, POIS A ANOREXIA NERVOSA PODE TER
BINGE, VÔMITO.
➥ BULIMIA NERVOSA: PADRÃO DE RECORRÊNCIA + COMER
MAIS + FALTA DE CONTROLE SOBRE AQUILO (AQUILO É MAIOR
QUE VOCE).
Fale das complicações da bulimia nervosa?
Alterações metabólicas e hidroeletrolíticas (cerca de 50%
dos pacientes): Desidratação, Hipocalemia (→ arritmias
cardíacas), Hipomagnesemia, Hipocloremia, Hiponatremia,
Alcalose metabólica, Amenorreia em menor número de
casos do que na Anorexia Nervosa, achado mais comum é a
irregularidade menstrual.
Fale do tratamento de bulimia?
Equipe multiprofissional, Regularização do padrão
alimentar, Orientação nutricional, Psicoterapia
cognitivo-comportamental (TCC), Terapia familiar;
Farmacoterapia: ISRS (fluoxetina - ela tira muito o
apetite, tem açao anorexigena muito forme, ela controla o
BINGE - COMER MUITO), Inibidores da recaptura de
serotonina e noradrenalina (venlafaxina), Topiramato
➥ A bupropiona é muito bom para compulsões, para
controlar tabagismo, mas é contraindicado para bulimia,
pois eles ficam expostos a crise convulsiva, gera
hipocalemia.
➥ na bulimia pode usar tratamento farmacológico como
primeira escolha. Já na anorexia não é como primeira
linha.
Fale do Transtorno de Compulsão Alimentar?
Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um
episódio de compulsão alimentar é caracterizado
pelos seguintes aspectos: ingestão, em um período
determinado (p. ex., dentro de cada período de duas horas),
de uma quantidade de alimento definitivamente maior do
que a maioria das pessoas consumiria no mesmo período
sob circunstâncias semelhantes e Sensação de falta de
controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex.,
sentimento de não conseguir parar de comer ou controlar o
que e o quanto se está ingerindo); Os episódios de
compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos
seguintes aspectos: 1. Comer mais rapidamente do que o
normal. 2. Comer até se sentir desconfortavelmente cheio.
3. Comer grandes quantidades de alimento na ausência da
sensação física de fome. 4. Comer sozinho por vergonha do
quanto se está comendo. 5. Sentir-se desgostoso de si
mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida;
Sofrimento marcante em virtude da compulsão alimentar;
Os episódios de compulsão alimentar ocorrem, em média,
ao menos uma vez por semana durante três meses; A
compulsão alimentar não está associada ao uso recorrente
de comportamento compensatório (...); 1,5% a 5% dos
indivíduos no mundo; Brasil: 15% obesos mórbidos e 49%
dos obesos que procuram tratamento para
emagrecer; 27 a 47% dos pacientes que fazem cirurgia
bariátrica; Dos pacientes com TCAP, 78,9% possuem outra
comorbidade psiquiátrica
(depressão, TAB, ansiedade). O tratamento consiste em
Antidepressivos (ISRS) – fluoxetina, sertralina, citalopram,
Sibutramina, Topiramato e Liraglutida (tratamento para
diabetico); Terapia cognitivo-comportamental
➥ NÃO TEM PREOCUPAÇÃO COM GANHO DE PESO E NÃO TEM
PREOCUPAÇÃO PURGATIVO
➜ Precisa saber: -anorexia e bulimia: acomete mais
mulher, mais jovens (mais comum) e mais velhas, acomete
mais urbano; anorexia: os tipos (purgativo e restritivo);
quer perder peso mesmo estando em baixo peso, adotando
metodos de comer pouco ou usando metodos para vomitar;
IMC baixo; tratamento multidiciplinar, com alteração
comportamental + psicoeducaçao; bulimia: tem hábitos de
purgação, mas o IMC ta normal para alto; uso de farmaco
para tratamento que é a fluoxetina (tem um efeito
anorexigeno maior).

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