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Resumão de psiquiatria •Transtorno de personalidade: ➜ Personalidade: Aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais dos indivíduos nos contextos em que estão inseridos. Fale dos elementos do funcionamento da personalidade? ✔ Individual: Identidade: Vivência de si como único, com fronteiras claras entre si mesmo e os outros; estabilidade da autoestima e precisão da autoavaliação; capacidade e habilidade de regular, várias experiências emocionais; Autodirecionamento: Busca de objetivos de curto prazo e de vida coerentes e significativos; utilização de padrões internos de comportamento construtivos e pró-sociais; capacidade de autorrefletir produtivamente. ✔ Interpessoal: Empatia: Compreensão e apreciação das experiências e motivações das outras pessoas; tolerância em relação a perspectivas divergentes; entendimento dos efeitos do próprio comportamento sobre os outros; Intimidade: Profundidade e duração do vínculo com outras pessoas; desejo e capacidade de proximidade; respeito mútuo refletido no comportamento interpessoal. ➜ Ninguém é totalmente empático ou não tem nada de empatia. ➜ Funcionamento ótimo: mundo psicológico complexo, plenamente elaborado e bem integrado que inclui um autoconceito predominantemente positivo, volitivo e adaptativo; uma vida emocional rica, ampla e apropriadamente regulada; e a capacidade de se comportar como um membro produtivo da sociedade com relações interpessoais recíprocas e satisfatórias. Fale do caráter e temperamento? Caráter: traços de personalidade que são moldados pelos processos evolutivos e pelas experiências de vida. Aqui entra Autodirecionamento, Cooperatividade e Autotranscedência; Já o Temperamento é a base biológica que colore a personalidade. Ideia da antiguidade que relacionava os humores com as personalidades (ex: personalidade melancólica com a bile negra), com Quatro dimensões ou traços, geneticamente independentes: Esquiva ao Dano, Busca por Novidades, Dependência de Gratificação e Persistência. ➥ Esquiva do dano: Tendência hereditária à inibição de um comportamento em resposta a sinais de punição ou frustração por não gratificação; por exemplo você foi mal na prova, como você vai reagir a isso? Fica depressivo ou busca gratificação? ➥ Busca por novidades: Tendência hereditária a iniciar comportamento exploratório frente a novidades, impulsividade, excitação na aproximação a sinais de recompensa, e evitação ativa de frustração. ➥ Dependência de gratificação: Tendência hereditária à manutenção de um comportamento em resposta a sinais de recompensa social. ➥Persistência: Tendência hereditária à manutenção de um comportamento independentemente de frustração, fadiga ou reforçadores intermitentes. Fale do diagnóstico de transtorno de personalidade? Um padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo. Esse padrão manifesta-se em duas (ou mais) das seguintes áreas: 1. Cognição (i.e., formas de perceber e interpretar a si mesmo, outras pessoas e eventos), 2. Afetividade (i.e., variação, intensidade, labilidade e adequação da resposta emocional), 3. Funcionamento interpessoal, 4. Controle de impulsos; O padrão persistente é inflexível e abrange uma faixa ampla de situações pessoais e sociais; O padrão persistente provoca sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo; O padrão é estável e de longa duração, e seu surgimento ocorre pelo menos a partir da adolescência ou do início da fase adulta; O padrão persistente não é mais bem explicado como uma manifestação ou consequência de outro transtorno mental; O padrão persistente não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., traumatismo craniencefálico). ➜ Transtornos de personalidade devem ser considerados por profissionais da atenção primária pelo menos por sua prevalência: 12% da população geral; 25% dos pacientes na atenção primária; e Até 50% dos pacientes psiquiátricos. Fale do grupo A? Sao o grupo (“estranhos”) – “psicóticos” (psicóticos” que podem ter ideias deliroides com ideações muito estranhas); Características comuns: estranheza, excentricidade e distanciamento afetivo e / ou social; Os tipos sao: Paranoide, Esquizoide e Esquizotípica. ➥ Transtorno de personalidade paranóide: Um padrão de desconfiança e suspeitas difusas dos outros, de modo que sua motivações são interpretadas como malévolas, que surge no início da idade adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por 4 dos seguintes critérios: Suspeita, sem fundamento suficiente, de estar sendo explorado, maltratado ou enganado por terceiros; Preocupa-se com dúvidas infundadas acerca da lealdade ou confiabilidade de amigos ou colegas; Reluta em confiar nos outros por um medo infundado de que essas informações possam ser maldosamente usadas contra si; Interpreta significados ocultos, de caráter humilhante ou ameaçador em observações ou acontecimentos benignos; Guarda rancores persistentes, ou seja, é implacável com insultos, injúrias ou deslizes; Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são visíveis pelos outros e reage rapidamente com raiva ou contra-ataque; Tem suspeitas recorrentes, sem justificativa, quanto à fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual; Nesse transtorno a pessoa que acha que todo ambiente que ela está alguém vai fazer mal pra ela. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos ou outro transtorno psicótico e não é atribuível aos efeitos fisiológicos de outra condição médica (esperar remitir o transtorno secundário para fechar diagnóstico de TP); Nota: Se os critérios são atendidos antes do surgimento de esquizofrenia, acrescentar “pré-mórbido”, isto é, “transtorno da personalidade paranoide (pré-mórbido)”; Mais frequente em homens; Prevalência aumentada em familiares de portadores de esquizofrenia crônica e transtorno delirante; Complicações: psicose reativa breve frente a situações estressantes, evolução para transtorno delirante persistente (paranoia e outros); Comorbidades: risco aumentado para depressão, TOC, agorafobia e abuso ou dependência de substâncias. ➥ Transtorno de Personalidade Esquizóide: Um padrão difuso de distanciamento das relações sociais e uma faixa restrita de expressão de emoções em contextos interpessoais que surgem no início da vida adulta e estão presentes em vários contextos, conforme indicado por 4 (ou mais) dos seguintes: Não deseja nem desfruta de relações íntimas, inclusive ser parte de uma família; Quase sempre opta por atividades solitárias; Manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências sexuais com outra pessoa (não tem capacidade de integrar a consciência); Tem prazer em poucas atividades, por vezes em nenhuma; Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam os familiares de primeiro grau; Mostra-se indiferente ao elogio ou à crítica de outros; Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento afetivo. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou transtorno do espectro autista e não é atribuível aos efeitos psicológicos de outra condição médica. Nota: Se os critérios são atendidos antes do surgimento de esquizofrenia, acrescentar “pré-mórbido”, isto é, “transtorno da personalidade esquizoide (pré-mórbido)”; Mais comum em homens; Relatos esparsos de prevalência aumentada em familiares de portadores de esquizofrenia; Pode ocorrer como antecedente pré-mórbido de esquizofrenia ou transtorno delirante. ➥ Transtorno de Personalidade Esquizotípica: Um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida pararelacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por 5 (ou mais) dos seguintes: Ideias de referência (excluindo delírios de referência); Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com as normas subculturais (p. ex., superstições, crença em clarividência, telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes, fantasias ou preocupações bizarras); Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais; Pensamento e discurso estranhos (p. ex., vago, circunstancial, metafórico, excessivamente elaborado ou estereotipado); Desconfiança ou ideação paranoide; Afeto inadequado ou constrito; Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar; Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam parentes de primeiro grau; Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio e que tende a estar associada mais a temores paranoides do que a julgamentos negativos sobre si mesmo. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou transtorno do espectro autista. Nota: Se os critérios são atendidos antes do surgimento de esquizofrenia, acrescentar “pré-mórbido”, isto é, “transtorno da personalidade esquizotípica (pré-mórbido)”; Distribuição entre os sexos desconhecida; Evidência de prevalência aumentada em familiares de portadores de esquizofrenia e vice-versa, além de agregação familiar do próprio transtorno; Complicações: episódios psicóticos transitórios e evolução para esquizofrenia (10-20% dos pacientes); Comorbidades: depressão em 30-50%. Fale do grupo B? Chamados de “dramáticos” – “vínculo”; Características comuns: teatralidade, impulsividade e desajustamento social; Temperamento predominante: alta busca por novidade; os tipos sao: Antissocial, Narcisista, Histriônica e Borderline. ➥ Transtorno de Personalidade Antissocial: Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de idade, conforme indicado por 3 (ou mais) dos seguintes: Fracasso em ajustar-se às normas sociais relativas a comportamentos legais, conforme indicado pela repetição de atos que constituem motivos de detenção; Tendência à falsidade, conforme indicado por mentiras repetidas, uso de nomes falsos ou de trapaça para ganho ou prazer pessoal; Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro; Irritabilidade e agressividade, conforme indicado por repetidas lutas corporais ou agressões físicas; Descaso pela segurança de si ou de outros; Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por falha repetida em manter uma conduta consistente no trabalho ou honrar obrigações financeiras; e Ausência de remorso, conforme indicado pela indiferença ou racionalização em relação a ter ferido, maltratado ou roubado outras pessoas; O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade; Há evidências de transtorno da conduta com surgimento anterior aos 15 anos de idade. A ocorrência de comportamento antissocial não se dá exclusivamente durante o curso de esquizofrenia ou transtorno bipolar. Prevalência: 3% em homens e 1% em mulheres; Estudos de agregação familiar e adoção revelam contribuição de componentes genéticos e ambientais para este transtorno (maior prevalência de comportamento antissocial nos pais, maior taxa de alcoolismo); Complicações: alterações do humor, problemas legais e morte prematura; Transtorno da conduta (TC): padrão repetitivo e persistente de comportamento no qual os direitos básicos dos outros ou as principais normas ou regras sociais apropriadas à idade são violados. Os comportamentos específicos característicos do TC encaixam-se em uma de quatro categorias: agressão a pessoas e animais, destruição de propriedade, fraude ou roubo ou grave violação de regras. ➥ Transtorno de Personalidade Narcisista: Um padrão difuso de grandiosidade (em fantasia ou comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes: Tem uma sensação grandiosa da própria importância (p. ex., exagera conquistas e talentos, espera ser reconhecido como superior sem que tenha as conquistas correspondentes); É preocupado com fantasias de sucesso ilimitado, poder, brilho, beleza ou amor ideal; Acredita ser “especial” e único e que pode ser somente compreendido por, ou associado a, outras pessoas (ou instituições) especiais ou com condição elevada; Demanda admiração excessiva; Apresenta um sentimento de possuir direitos (i.e., expectativas irracionais de tratamento especialmente favorável ou que estejam automaticamente de acordo com as próprias expectativas); É explorador em relações interpessoais (i.e., tira vantagem de outros para atingir os próprios fins); Carece de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e as necessidades dos outros; É frequentemente invejoso em relação aos outros ou acredita que os outros o invejam; Demonstra comportamentos ou atitudes arrogantes e insolentes. Mais comum em homens; Intenso sentimento de vergonha e humilhação – uso de estratégias para a defesa da baixa autoestima: agressividade, fantasias, perfeccionismo, desviar a atenção de si, hipersensibilidade a críticas, medo de ter suas imperfeições reveladas; Estudos de gêmeos: 79% de herdabilidade. ➥ Transtorno de Personalidade Histriônica: Um padrão difuso de emocionalidade e busca de atenção em excesso que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes: Desconforto em situações em que não é o centro das atenções; A interação com os outros é frequentemente caracterizada por comportamento sexualmente sedutor inadequado ou provocativo; Exibe mudanças rápidas e expressão superficial das emoções; Usa reiteradamente a aparência física para atrair a atenção para si; Tem um estilo de discurso que é excessivamente impressionista e carente de detalhes; Exibe dramatização, teatralidade e expressão exagerada das emoções; É sugestionável (i.e., facilmente influenciado pelos outros ou pelas circunstâncias); Considera as relações pessoais mais íntimas do que na realidade são; Mais frequente em mulheres; Complicações (Pessoas que dramatizam tudo e precisa ser o centro da atenção em todas as situações): comportamento suicida ou hipocondríaco frequente; relacionamentos interpessoais instáveis, superficiais e geralmente não gratificantes; problemas conjugais; Comorbidades: depressão maior, transtornos conversivo e de somatização. ➥ Transtorno de personalidade borderline: Um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes: Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado; Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização; Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo; Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas (p. ex., gastos, sexo, abuso de substância, direção irresponsável, compulsão alimentar); Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante; Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade de humor (p. ex., disforia episódica, irritabilidade ou ansiedade intensa com duração geralmente de poucas horas e apenas raramente de mais de alguns dias); Sentimentos crônicos de vazio; Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la (p. ex., mostrasfrequentes de irritação, raiva constante, brigas físicas recorrentes); Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas dissociativos intensos; CID-10 e 11: Emocionalmente instável ( Tipo impulsivo e Tipo borderline); Impulsividade em 2 áreas potencialmente autolesivas; Comportamento autodestrutivo recorrente (suicídio, ameaças, automutilação); Sentimento crônico de vazio; Raiva intensa e inapropriada, difícil de controlar; Ideação paranoide ou sintomas dissociativos transitórios, relacionados a estresse. Mais comum em mulheres (75% dos casos); Fatores predisponentes: trauma (abuso físico ou sexual, hostilidade) na infância, perda parental precoce, temperamento vulnerável. Complicações: sintomas psicóticos relacionados em resposta a estresse, morte prematura ou sequelas de comportamento suicida / autodestrutivo. Comorbidades: depressão maior, abuso e dependência de substâncias, transtornos alimentares (principalmente bulimia nervosa), PTSD. Fale do grupo C? Características comuns: ansiedade e apreensão; Temperamento predominante: alta esquiva ao dano; Personalidades Obsessivo-compulsivas (anancástica), Evitativa e Dependente. ➥ Obsessivo-compulsivo (Anancástica): Um padrão difuso de preocupação com ordem, perfeccionismo e controle mental e interpessoal à custa de flexibilidade, abertura e eficiência que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes: É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários a ponto de o objetivo principal da atividade ser perdido. Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas (p. ex., não consegue completar um projeto porque seus padrões próprios demasiadamente rígidos não são atingidos). É excessivamente dedicado ao trabalho e à produtividade em detrimento de atividades de lazer e amizades (não explicado por uma óbvia necessidade financeira). É excessivamente consciencioso, escrupuloso e inflexível quanto a assuntos de moralidade, ética ou valores (não explicado por identificação cultural ou religiosa). É incapaz de descartar objetos usados ou sem valor mesmo quando não têm valor sentimental. Reluta em delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas a menos que elas se submetam à sua forma exata de fazer as coisas. Adota um estilo miserável de gastos em relação a si e a outros; o dinheiro é visto como algo a ser acumulado para futuras catástrofes. Exibe rigidez e teimosia. 2 vezes mais comum nos homens; Associação com o “Espectro Obsessivo-compulsivo”; Complicações: estresse e dificuldades frente a novas situações que demandam flexibilidade; Comorbidade: Transtornos ansiosos e depressão. ➥ Transtorno de Personalidade Evitativa: Um padrão difuso de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade a avaliação negativa que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes: Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo de crítica, desaprovação ou rejeição; Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de que será recebido de forma positiva; Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a medo de passar vergonha ou de ser ridicularizado; Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais; Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de inadequação; Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior aos outros; Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em quaisquer novas atividades, pois estas podem ser constrangedoras. Distribuição igual entre os sexos; Comorbidade: Transtornos ansiosos, principalmente transtorno de ansiedade social e depressão; Sobreposição com o transtorno de ansiedade social e a agorafobia ➥ Transtorno de Personalidade Dependente: Uma necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a comportamento de submissão e apego que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes: Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros; Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas de sua vida; Tem dificuldades em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação. (Nota: Não incluir os medos reais de retaliação); Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (devido mais a falta de autoconfiança em seu julgamento ou em suas capacidades do que a falta de motivação ou energia); Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis; Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo; Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após o término de um relacionamento íntimo; Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à própria sorte; Baixa autoestima; Não há diferença na distribuição entre os sexos; Comorbidade: depressão maior, transtornos ansiosos e de ajustamento. Fale do tratamento? Psicoeducação: discussão aberta sobre a biologia, o diagnóstico, o prognóstico e o tratamento; Vínculo – atmosfera de confiança, validação emocional, consistência e previsibilidade do clínico; Estabilização das crises – contrato de segurança, internações curtas (3 a 7 dias); Psicoterapia; Furor curandis; Tratar as comorbidades – cuidado com polifarmácia; Prevenção de complicações; Terapia farmacológica específica visando reduzir: Instabilidade afetiva e Impulsividade. ➜ PRECISA SABER: saber sobre os transtornos esquizoide e esquizotrifico; os transtornos de cluster B (os transtornos são narcisismo, borderline, estrione e ), tem prevalência maior no borderline e no antissocial; o transtorno borderline é importante, sofrimento muito intenso aos relacionamento afetivos; se cortar para aliviar sofrimento, se corta para mostrar pro outro •Delirium e demência: Fale do delirium? Tem rebaixamento de consciência, tem uma alteração quantitativa e qualitativa. No delirium apresenta-se com confusão e desatenção (critérios obrigatórios). Tem vários campos da mente humana, tendo alteração no campo da consciência e tem alteração quantitativa e qualitativa e os 2 critérios obrigatórios são confusão (alteraçåo no nível qualitativo da consciência) e desatenção (reflexo do nível quantitativo do nível de consciência, tem alteração no campo da atenção). O quadro acomete mis idosos e mais vulneraveis (hospitalizados, acamados), sexo masclino e quadro infeccioso. A fisiopatologia diz em torno da atividade dopaminérgica (tem aumento da atividade, mas nao da dopamina) e diminuição da atividade colinérgica (outro quadro que tem diminuição de hipocolinergica é o alzheimer igual o delirium, que terá essa hipocolinergica da atividade). O delirium ele afeta os dois hemisfério e o sistema reticular ativador ascendente (o que nos mantém vigil). Os fatores predisponentes sao idosos e sexo masculino, já os fatores precipitantes sao quadro infeccioso, alteraçao hidroeletrolitiva e uso de medicamentos (aqueles que diminuem acetilcolina e anticolinergicos - triciclicos que causam os sintomas piramidais; e os que aumentam dopamina - em parkison voce da levodopa, ela precipita quadros de delirium por aumentar dopamina). ➥As alterações do nivel de consciência pode vir acompanhada com alteraçåo de humor (depressão, muito importante, pois esta muito presente); quadros alucinatórios podem acompanhar delirium; alterações de sensopercepção pode vir acompanhada com delirium; ➥ É UMA DOENÇA DE EVOLUÇÃO AGUDA E RÁPIDA DIFERENCIANDO ISSO DA DEMÊNCIA. O delirium dura 1-2 dias. ➥ Os tipos de delirium: quadro de agitação (hiperativo) e letargia(hipoativo) e misto. ➥ Tratamento: trata a causa de base (é uma doença que é um desresflexo de base), como por exemplo se for uma alteraçao HDE tratar o disturbio, se for infeccioso tratar a infecçao, etc. Mas viu se que ele ta desorientado deve suspeitar de uma doença orgânica (como em síndrome de abstinência, síndrome de korsakoff, etc). As medidas nao farmacologicas sao: deve suspeitar de doença organica (delirium ou demencia), Se tem alteraçao do sono vigia deve deixar em um ambiente que veja ceu e janelas. Preferir que a mesma equipe acompanhe o paciente (pois a troca afeta o paciente de forma ruim), deixar o relogio no uqarto, deixar o paciente em um quarto privativo, evitar estímulos sonoros e estímulos que afetam (som, pessoas), evitar procedimentos invasivos; Os medicamentos utilizados são: evitar sedação, deve deixar no máximo de vigilancia possível, assim, deve evitar benzodiazepínico (somente no delirium tremens que deve usar - agitação, tremores grosseiros, deve ver base de lingua que é muito tipico, irritabilidade, diarreia, confusão mental, se tem alteração do nivel de consciência por confusão e falta de atenção tem o delirium tremens que tem uma mortalidade muito alta), uso haloperidol (se nao ta em abstinência alcoólico, para idoso faz via oral, em todos fazem VO para não ser invasivo, usando 1mg VO, 1-5mg; mas para conter a agitação faz IM, mas idealmente não usar IM, usar sempre VO primeiro; o máximo de haldol é com 30mg, mas não atinge máximo e não pode mandar embora), manter o paciente bem alimentado e hidratado, nao se faz prometazina para delirium (e nunca faz ela isoladamente, ela so é usado proscrita para agitaçao mas nao controla de forma adequado, essa so usa em associaçao com haldol, mas em DELIRIUM NAO USAR ESSA ASSOCIAÇAO, SOMENTE O HALDOL). ➥ Precisa dos 2 critérios obrigatórios, mas acompanha outros como alteração do centro vigia. ➥ Para ver a orientação do paciente, deve-se ver a alopsíquica (tem a primeira alteração) e autopsíquica (só está muito alterada quando tem uma alteração muito grave). ➥ O diagnóstico de delirium é clínico, e os exames complementares sao somente para identificar a causa. MAS O DIAGNOSTICO É CLINICO. ➥ O tempo de evolução de abstinência alcoólica (se ele diminuiu ou parou totalmente) é de 4-6h que pode abrir o quadro, e em 24-48h que tem pico e ela costuma se resolver de 5-7 dias. A síndrome de abstinência alcoólica se tiver grau leve ou moderado pode usar somente benzo, já se for grave (como no delirium tremens) deve usar benzo mais de 2 vezes, usando benzo de vida longa (os dois medicamentos são lorazepam - 2-4 mg sendo melhor para delirium tremens por ter menos metabolismo hepático; e diazepam - 5-20 mg, mas esse é o que tem no SUS, ele é um ótimo relaxante muscular. OS DOIS USAM VO, so faz EV se ele tem convulsão). Depende da gravidade para ver a duração, se for leve faz de 8-8h ou 12-12h, já se for grave usa de 1-1h. ➥ Lorazepam é muito amniótico, ele dá uma amnésia e sono muito grande. ➥ Meia vida curta: clonazepam (não prefere usar ele em abstinência alcoólica, mas usa em intoxicaçao com cocaína e drogas). ➜ Início insidioso: demência ➜ Alteração do centro vigia: ocorre no delirium e na demência. ➜ Saber os fármacos e os tipos de contenção de agitação psicomotora. PROVA (aula de psicomotora agitação) ➜ Clorpromazina = parecido com a quetiapina e ele é usado para dormir (insônia). ➜ Diagnóstico diferencial de delirium: acomete os idosos, neuropsiquiátricos. Fale da demência? Consiste em um quadro insidioso (arrastado, demora para se instalar), irreversível, 10 a 15% são reversíveis (podem ser, mas normalmente nao), demência por deficiência de vitamina (b12) que está presente em intoxicação alcoólica (na demência de korsakoff (tem lapsos de memória, ela tem confabulações - alteração no campo da memória com lacunas de amnésia; é reversível), que deveria repor tiamina, depende, o começo ver se tem síndrome de wernicke (síndrome de alcoolismo pela deficiência da tiamina com características clínicas que são ataxia, alteração muscular oculomotora com nistagmo e confusão mental. Ela resolve e previne com descrição de tiamina, que usa 500mg EV 3 vezes ao dia por 3 dias, depois 250 mg IM 1 vez por dia por mais 3 dias e depois comprimido de 300mg VO por 6 meses) ou não, a glicose só se faz depois da tiamina; outra demência é o alzheimer (tem acúmulo da placa beta-amiloide - os emaranhados de fibrinoides, de modo que esse acúmulo ocorre na parte extracelular dos neurônios; e intracelular tem acúmulo e aumento da proteína TAL - ela causa morte -, principalmente a hiperfosforilada; no líquor espera que a beta-amiloide esteja diminuída, tendo diminuição da proteína beta-amilóide e tem aumento da proteína tal pois estava dentro do neurônio e o neurônio morreu e jogou para o líquor) ➥ Fatores de risco para Alzheimer: idade avançada (principal), genética-familiar (2% somente; mas tem herdabilidade alta e tem início precoce), genética-esporádica (se não tem genética familiar, mas é uma genética. Sendo 98% dos casos), tem outros fatores mas eles são desconhecidos. ➥ Tratamiento de alzheimer (demencia hipocolinergica): ➥ Tratamento de demência: a classe farmacológica são os anticolinesterásicos (diminui o avanço da doença e melhorar a qualidade de vida; medicamentos que impedem a degradação das enzimas que degradam a acetilcolina, aumentando os medicamentos nos cérebros), um tipo desse anticolinesterásico é a donepezila usado de 5-10 mg VO (podem usar em alzheimer leve, moderado e grave), e o efeito dela sao bradicardia (que vai fazer suspender o uso do medicamento), diarreia, nausea , vomito, compremete muito o sistema gastrointestinal; tem os antigluamatergico que é a memantina (causa influxo de cálcio para dentro da célula, sendo toxico para a celula, e ai se diminui glutamina voce melhora esse influxo. Somente usada para casos moderados e graves) ➥ Os anticolinérgicos pioram, e os que melhoram sao os anticolinesterásico. ➥ Demecia vascular: tendo pequenos infartos (trombos) por ser uma demência vascular tendo quadros demenciais, ela melhora com anticolinesteraticos; segunda demência mais comum; tem uma evoluçao em degral, tendo piora muito rapida e depois tem melhoras; TRATA COM ANTICOLINERGICOS ➥ Demência dos corpúsculo de levine: demencia degenerativo, tendo quadros demências; terceiro quadro mais comum; tem associação com a doença de parkinson, causa alucinações visuais, alterações depressiva (alteração no campo de humor), pode fazer diagnóstico diferencial com quadros depressivos e demenciais. O diagnóstico etiológico é o anatomopatológico; 2 doença degenerativa mais comum; TRATA COM ANTICOLINESTERASICOS ➥ Demência frontotemporal: 4 demência mais comum e 3 doença degenerativa; paciente esta frontlaizado (caracterizado pela perda da capacidade inibitória, tendo um paciente muito inapropriado, normalmente endo jovem); acomete dos 45-60 anos, início precoce, penetrância familiar muito forte e caracteriza por uma evolução muito rápida. ELA NÃO NECESSITA DE TRATAMENTO FARMACOLÓGICO, DENTRO DE TODAS AS DEMÊNCIAS. As duas variantes sao comportamental (doença de pick: caracteriza pela alteração de desinibição comportamental mais importante, ficand hipersexualidade mas sem aumento da libido e do desejo sexual; e a hiperoralidade que é leva tudo pra boca, tendo uma regressão no desenvolvimento; fissura por carboidrato) e a segunda é a variante de linguagem (tem afasia e perda de capacidade de recordar palavras, faz muito neologismo- inventa palavras que não existem). ➜ Diferenciar demência e declínio cognitivo leve (o tipo amnéstico é o que lembra da demência; mas ele não compromete a função; o declínio consiste em uma perda da capacidade mental das capacidades psíquicas mas sem alterar a funcionalidade). O declinio congitivo leve nao trata com medicaçao e é um quadro demencial. ➜ Delirium: quadrorápido para se instalar, reversível ➜ Precisa saber: -quem ta mais propenso (saber quem está mais): idoso, debilitado, hospitalizado; delirium: alteraçao quantitativa e qualitativa do nivel de conciencia, tem uma flutuação; os critérios para diagnosticar: confusao + desatençåo (pela capacidade de nivel de conciencia diminuida); abordagem de delirium um, o tratamento: tratar a causa do delirium (a principal é infecçao do trata urinario) + tratar comportamento (haloperidol VO em doses baixas, nao usa BENZO; so usa benzo em delirium tremens, pois esta tratando a causa do deliirum tremens); sindrome de abstinência alcoolica - como se trata, como se reconhecendo, tempo de instalação: atinge o pico de 24-48h, ela começa de 4-6h apos diminuido ou cessado (nao necessita estar cessado, só diminuir já é tbm) o uso; resolvê de 5-7 dias; tem varios graus, em graus leve (tremor de extremidades; tremor em base de lingua - pedir para ver a lingua; alteraçåo GI, como diarreia e vomito; fissura = muito necessidade do uso) e em graus mais intenso (alteraçåo de consciência + convulsão. esse é um caso de delirum tremens) Trata com benzo de meia vida longa (no SUS tem o diazepam que é de 10-20mg e pode repetir de 2-2h em casos graves; mas em mais leve pode deixar em 8-8h; e o lorazepam 2-4 mg e repete de 2-2h em casos graves ou 8-8h); síndrome de wernicke: deficiência de tiamina (vitamina B1), a tríade de sintomas são (ataxia - alteração de marcha, marcha estranha + alteração oculomotora- nistagmo + confusão mental); trata-se com vitamina b1 parenteral e bastante; síndrome de wernicke korsakoff: quadro de demência pela deficiência de tiamina; trata-se com reposiçao de vitamina b1 parenteral e bastante + (nao precisa saber a dose). ➜ Fisiopatologia: Doença relacionada ao aumento da atividade dopaminérgica e diminuição da transmissão colinérgica, o último ocorre também nas demências como na de Alzheimer. No delirium afeta os dois hemisférios cerebrais e o sistema reticular ativador ascendente (localizado no tronco encefálico). ➜ TRATAMENTO de alcoólatra crônico: Reduzir o déficit de acetilcolina no SNC (pois tem uma diminuição da transmissão colinérgica); Drogas anticolinesterásicas: Rivastigmina, Galantamina e Donepezila; Donepezila: 5 a 10 mg Efeitos adversos: bradicardia, aumento da peristalse : diarreia. MECANISMO DE AÇÃO: causam aumento da concentração de ACh que resulta na potenciação dos seus efeitos em receptores muscarínicos. Outras drogas: Memantina, função antiglutamatérgica, usada em estágios avançados da doença (moderados a graves). ➜ DECLÍNIO COGNITIVO LEVE: perda das capacidades psíquicas, mas não tem prejuízos de suas funções, porém tem uma leve amnésia, tipo amnésico é o mais comum. 10% a cada ano converte para um quadro demencial, Fale da DEMÊNCIA DOS CORPÚSCULOS DE LEWY? A demência neurodegenerativa, associação com doença de Parkinson. Causam alucinações visuais, alterações no campo do humor. Fale da DEMÊNCIA VASCULAR? Consiste no nfarto lacunar cerebral, evolução em degrau, pioras muito rápidas e tem estabilidade. ➜ O DIAGNÓSTICO FINAL É ANATOMOPATOLÓGICO, SÓ DESCOBRE POST-MORTEM (depois de morrer). Fale da DEMÊNCIA FRONTO-TEMPORAL? perda da capacidade de controlar impulsividade, paciente fica muito inapropriado, 45-50 anos de idade , penetrância familiar forte, evolução muito rápida, NÃO EXISTE TRATAMENTO FARMACOLÓGICO. ➜ Duas variantes: variante comportamental: doença de Pick, paciente fica muito hipersexualizado, fissura por carboidrato, hiperoralidade; variante de linguagem: proeminente de afasia e perda da capacidade de pronunciar palavras, alteração do campo da compreensão da fala. •Emergência psiquiátrica: ➜ Emergências psiquiátricas: risco iminente que a pessoa está colocando. Aqui entra as tentações de suicídio. ➜ Mais expostos ao suicidio: Esquizofrenia (risco alto), TAB, transtorno de personalidade do cluster B (acomete muito com suicidio e confundem com síndrome de borderline), depressão com caracteristica psicotica (risco de suicidio alto), uso de álcool (principalmente) e outras substâncias, ➜ Quanto homem como a mulher o principal método é o enforcamento. As mulheres fazem muito também envenenamento (mas é mais fácil de salvar). ➜ A principal faixa etária que acomete suicídio é idosos. ➜ Policial militar está bem propenso ➜ Pergunta se tem ideação de suicídio não faz a pessoa se matar ➜Ideação suicida passiva: ele pensa que quer morrer, ele deseja e não faz nada, não deseja fazer ➜ Ideação ativa: tem vontade de morrer e faz algo pra morrer ➜ Planejamento concreto; sabe quando e como vai acometer o suicídio. Fale do risco em pacientes psiquiátricos? Risco aumentado em 3 a 12 x. / Pacientes pós internação: 5x H e 10 M x. / Pacientes Ambulatoriais: 3x H e 4M x; Estudos relatam que pacientes psiquiátricos suicidas tendem a ser mais jovens – esquizofrenia e transtorno de depressão maior; Média: H 29,5 anos e M 38,4 anos; Transtorno do Humor apresenta maior risco de suicídio. ➜ Avaliação: História psiquiatra completa; Exame do estado mental; Indagação sobre sintomas depressivos, pensamentos, intenções, uma falta de plano para o futuro, doar propriedade pessoal, fazer testamento; Decisão de internação depende do diagnostico, gravidade da depressão, estrutura familiar, ausência ou presença de fatores de risco. Fale do alto risco de ideação suicida? Acima dos 45 anos; Masculino; divorciado ou viúvo - Esses três itens são avaliados na identificação; Relacionamentos conflitantes; Doença crônica (câncer, AIDS e outras); Depressão grave; Psicose; Uso de substâncias psicoativas (álcool, drogas) e a presença de problemas desencadeados pelo uso; Transtorno de personalidade (maneira de lidar com ela mesma e/ou com o outro e/ou com o mundo de maneira disfuncional); principal fator de risco para tentativas de suicídio são as tentativas anteriores; disfuncional); planejamento; desejo claro de morte; falta de suporte social e familiar. ➜ Perguntas para um paciente com leve perturbação: emocional: Você sente as vezes que sua vida não tem sentido? Com que frequência você pensa isso? Você teve alguma decepção recentemente? Perguntas para um paciente com ideias vaga de morte: Alguma vez você já pensou a respeito da morte? Como você imagina que seja isso? Você já pensou em fazer algo contra si mesmo? A presença de transtorno mental exige um cuidado maior. ➜ Critérios de internação: paciente com tentativa de suicídio prévio, paciente com ideação suicida, mas tem baixa contingência familiar (não tem família pra ajudar), ➜ Alguém próximo que cometeu suicídio é algo que pode favorecer para acometer. ➜ Quem fala de suicídio tem um risco aumentado de tentar se matar ➜ 85-90% dos suicídios ocorrem por doenças psiquiátricas, deve tratar de forma adequada para não progredir pra isso, então tem como resolver. Os outros 10% estão sem doença psiquiátrica. ➜ Não trata nenhum suicídio com medicamento, trata somente as doenças psiquiátricas que levam a ter a sensação de suicídio. Ex: o lítio ele diminui a ação suicida, mas não é para todos, ele só diminui se o paciente tem TAB (depressão). Fale das ações necessárias? Ofereça apoio emocional, trabalhe com os sentimentos suicidas da pessoa e focalize nos aspectos positivos (já descritos anteriormente). Focalize os sentimentos de ambivalência. O profissional da saúde deve focalizar na ambivalência sentida pelo indivíduo em risco de suicídio entre viver e morrer, até que gradualmente o desejo de viver se fortaleça. indivíduo em risco de suicídio entre viver e morrer, até que gradualmente o desejo de viver se fortaleça. Explore alternativas ao suicídio. O profissional da saúde deve tentar explorar as várias alternativas ao suicídio, até aquelas que podem não ser soluções ideais, na esperança de que a pessoa vá considerar ao menos uma delas. Faça um contrato, negocie, aqui é o momento para usar a força do vínculoexistente entre você e o paciente. Extraia uma promessa sincera do indivíduo de que ele ou ela não vai cometer suicídio: 1. sem que se comunique com a equipe de saúde; 2. por um período específico; O objetivo é ganhar tempo até conseguir ajuda especializada ou até que as medidas tomadas comecem a dar resultado; que foi feito o contrato. Entre em contato com a família, os amigos e/ou colegas e reforce seu apoio. Antes de fazer esse contato, peça autorização ao paciente, para deixá-lo ciente sobre quais informações serão dadas, preservando seu direito ao sigilo. Oriente sobre medidas de prevenção ao suicídio que poderão ser realizadas pelos familiares/amigos/colegas, como: Impedir o acesso aos meios para cometer suicídio. Exemplos: esconder armas, facas, cordas, deixar medicamentos em local que a pessoa não tenha acesso, de preferência trancados, e com alguém responsável em administrá-los. Tudo isso também deve ser esclarecido ao paciente, solicitando sua autorização. Explicar que essas medidas são temporárias, até que ele/ela melhore o suficiente para reassumir o controle. O que não deve fazer? Ignorar a situação; Ficar chocado ou envergonhado e em pânico; Tentar se livrar do problema acionando outro serviço e considerar-se livre de qualquer ação; falar que tudo bem, sem agir para que isso aconteça; desafiar que a pessoa continue em frente; fazer problemas parecer trivial; dar falsas garantias; jurar segredos; deixar a pessoa sozinha. Fale do tratamento? Hospitalização x Tratamento externo; Para tratamento externo: Avaliar o suporte social, familiar, Fazer busca de pertences que possam ser usados em uma tentativa de suicídio, fazer contrato com o paciente para curtos períodos de tempo, Estar disponível 24 horas por dia, Fazer contrato também com a família, Oferecer apoio real, alternativas para suicídio e Tratar a causa base. Fale sobre a agitação psicomotora? Definição: estado de excitação mental e hiperatividade motora frequentemente precedida de atos violentos que ocorrem em amplas faixas de transtornos mentais; Avaliação Clínica / Sinais Vitais; Anamnese e Diagnóstico Inicial; Identificação dos fatores desencadeantes e necessidades imediatas; Iniciar o tratamento medicamentoso; Medidas Ambientais; Encaminhamento para Serviço Especializado; Se bem feito - maiores chances de sucesso no tratamento; Condições orgânicas X funcionais; Manifestações psiquiátricas e Delirium são encontradas em condições orgânicas que afetam o funcionamento cerebral: TCE, Intoxicações agudas, Estado de abstinência, Descompensações endócrinas e metabólicas, HIV, Meningite, Encefalopatias; Produção delirante de cunho paranoide e autorreferente; alucinação auditiva; vivencias que resultam em sofrimento interno; comportamento auto e heteroagressivo; ➜ Aumento da atividade psíquica e física/ motora com ou sem um objetivo. Podem chegar a causar doenças orgânicas ou psiquiátricas. ➜ Deve fazer contenção e encaminhar para descartar doenças orgânicas. ➜ Manejo: primeiro controlar o paciente que está agitada com conversa (técnica de desescalada verbal - protege primeiro você e sua equipe, esteja dentro de um ambiente em que fique em uma porta e o paciente na outra, ou voe na porta e o paciente em outro lugar; saber se posicionar na sala; tirar objetos da sala que pode fazer algo; atender mais de uma pessoa; atender de porta aberta; tentar abordar o paciente por meio da conversa; o paciente está muito agitado e vamos tentar puxar ele pra baixo e para dentro da realidade que está dentro dele; deixar o paciente expor as demandas dele, normalmente ocorrem por demandas simples e atendendo essa demanda deve ajudá-lo), se nao funcionar esse primeiro passo deve fazer a contenção farmacológica (sempre via oral é preferível - paciente tem que aceitar a tomar o remédio; tudo depende do nível; as medicações via oral que podem usar são haloperidol 1mg nao usa VO pois o tempo via terapêutico é muito demorado, deve usar IM, mas gestante, idoso usar VO; medicação via oral que usa na maioria dos paciente é a risperidona (antipsicótico)que não é gestante e nem idosa, 2mg VO; pode combinar clonazepam (benzodiazepnico) com risperidona é muito utilizado; outra medicação que pode usar é o clonazepam 2mg VO; os medicamentos injetáveis que usam são haloperidol (em gestante e idoso usar 1mg em VO, se não for nenhum desses 2 usar IM e ele age em 30 minutos, esse nao [e o decanoato, sendo uma 5mg por ml e faz IM), se precisa de uma sedação maior pode associar com a prometrazica (Fernigam, que é de 50mg/ 2ml/ NUNCA ELA ISOLADA SOMENTE COM O HALOPERIDOL, ela é anti-histamínico); midazolam (dermanonidio; usado somente para agitaçao mais grave, tem uma meia vida curta - dura faz efeito de 20-30 minutos e dura somente de 3-4h; usado 15mg em 3ml, mas nao usar os 15 de uma vez, professor usa ele 5mg em 1 ml) e depois a contenção física (sempre antes e chegar nessa contenção física deve estar contido farmacológico antes), nao deve ficar mais 2h contido e alguns casos de exceção pode ser 4h, precisa de 3 pessoas para fazer a contenção um para conduzir e cuidar d acebaçz, outra dos membros superiores e outra dos membros inferiores; a técnica de 4 pontos: tornozelo e antebraço; tecnica de 8 pontos: tornozelo, braço, antebraço e coxas; se precisar conter a mão e o dedo deve usar uma luva com algodão e atadura dentro).. ➜ Uso de drogas, intoxicação de drogas e abstinência gera essa agitação psicomotora. ➜ Descartar causas (distúrbio hidroeletrolítico, álcool e droga) e etiologias orgânicas ➜ Etiologias psicológicas que causam agitação: esquizofrenia, mania, síndrome do pânico. ➜ Benzodiazepínico e antipsicótico é bom para sedar, anti histamínico não. ➜ Haloperidol não se faz EV. ➜ Midazolam: faz dormir muito rápido; pode dar rebaixamento; ele usar IM e pode usar EV (se for muita agitação; ). Se ele tiver com uso de álcool e droga nao usar midazolam. ➜ Haloperidol decanoato: dura 21 dias (só age depois de 48h) e não é usado em agitação, ele é uma medicação de depósito, assim, ele é usado para aqueles pacientes que é difícil de tomar a medicação, sendo usado IM. ELE É PARA DOENÇAS CRÔNICAS. ➜ AGITAÇÅO POR DROGA SEDATIVA (ALCOOL): HALOPERIDOL NAO FAZ BENZO ➜ MEDICAMENTO COM DROGA ESTIMULANTE: USAR BENZODIAZEPÍNICO ➜ ANTÍDOTO DE BENZO: FLUMAZENIL ➜ OPIOIDE: NALOXONA ➜ SINDROME DE ABSTINENCIA ALCOOLICA: VIDA LONGA, TRATA COM BENZODIAZEPNICO. Precisa saber:-crise de pânico: é urgência (nao tem risco eminente de morte) -emergência: tem risco eminente de morte; agitação psicomotora (saber fazer o manejo - desescalada verbal, dar benzo, os fatores ambientais importantes são ficar perto da porta, porta aberta, atender em ambiente calmo, atender as demandas do paciente como fome, frio, sede; boa parte das agitaçoes psicomotoras se resolvem atendendo as demandas); fazer primeiro manejo com contenção farmacológica (sempre prefirir do método menos invasivo para o mais; prefere a conteçao quimica = farmacologica; usando haloperidol - IM 5mg e VO somente em idoso e gravida e usa de 1-5mg; risperidona uso de 2mg; clonazepam VO sendo um benzo de meia vida curta e usa 2mg; em criançå prefere fazer com benzo VO ou antipsicótico atípicos, nao dar haloperidol; prometazina (50mg) só pode dar em associação com o haloperidol (5mg)) e contençao mecanica / fisica (fazer no menor tempo possivel e sempre que fazer contenção mecânica deve estar associado com farmacológico); os fatores de risco para suicidio: homem, idoso, com algum trasntorno previo, esquizofrenia, uso de álcool (desinibe a pessoa, faz com que a pessoa faça isso), TAB; paciente que tem tentativa de suicidio (se tem a intenção de morrer) = precisa de internação; paciente que tem plano completo para de matar e não tem planejamento familiar, cuidado familiar = critério de internação; o método sucidio, qual o mais comum = enforcamento. •Disfunçao sexual: Faleda Hedonia? A palavra hedonia vem originalmente da palavra para prazer do grego antigo (ἡ δονή; no alfabeto latino: hédoné), por sua vez, derivada da palavra "doce" (ἡ δύς, ou hēdús). Atualmente, hedônico refere-se a prazeres sensoriais, bem como a muitos tipos mais elevados de prazer (por exemplo, cognitivo, social, estético e moral). Transtornos afetivos podem envolver alterações na capacidade de experimentar prazer. ➥ O fator biológico diferencia a resposta sexual do homem e da mulher ➥ O desejo sexual começa com o desejo e sai com o orgasmo sexual. Fale do Ciclo de resposta sexual? Helen Kaplan: desejo, excitação, orgasmo, resolução; 1 – desejo; 2 – excitação (SNP) - M: ereção e F: vasocongestão e lubrificação da vagina e vulva; 3 – orgasmo (SNS); 4 – resolução ➥ A mulher pode ter orgasmos múltiplos, assim, seu período de tempo é mais longo comparado com a do homem. ➜ Disfunções Sexuais são um grupo de transtornos heterogêneos tipicamente caracterizados por uma perturbação clinicamente significativa na capacidade de uma pessoa para responder sexualmente ou de sentir prazer sexual. “Vários modos nos quais um indivíduo é incapaz de participar de um relacionamento sexual como ele desejaria.” Comprometimento do desempenho sexual do indivíduo. É persistente e causa sofrimento / aflição. Prevalência: em torno de 40% (Shifren et al, 2008). ➥ Entender o que é a disfunção (PROVA) ESTUDOS PARA HOMENS: ➜ Usa o IELT (tempo que demora desde penetração vaginal para o homem atingir o orgasmo). Tempo de latencia ijaculatoria. Quem não tem ejaculação precoce ele tem uma média de 15 minutos. Esses valores mudam de acordo com a ética, ou seja, os homens afro-cadernos têm um ielt maior do que os homens asiáticos. ➜ O MELT (tempo de latencia ejaculatoria por masturbação), ele tem em média 8 minutos de tempo de latência (é uma tempo menos em relação ao IELT), ➜ O valor é de 15 minutos, ou 1 minuto ou ausência de controle sobre a sua ejaculação = disfunção sexual. ➜ Para quem não tem ejaculação precoce é em média de 15 minutos. Homens afro-caribenhos têm um IELT maior que homens asiáticos. O tempo de latência ejaculatório muda de acordo com a etnia. ➜ MELT: tempo de latência ejaculatório por masturbação. Em média 8 minutos. Menor que o vaginal. ➜ EJACULAÇÃO PRECOCE: IELT menor que 1 min, e ausência de controle sobre a ejaculação. Fale das etiologias das disfunção sexual? 1) fatores relacionados ao parceiro (p. ex., problemas sexuais; estado de saúde); 2) fatores associados ao relacionamento (p. ex., falta de comunicação; discrepâncias no desejo para atividade sexual); 3) fatores relacionados à vulnerabilidade individual (p. ex., má imagem corporal; história de abuso sexual ou emocional), comorbidade psiquiátrica (p. ex., depressão, ansiedade) ou estressores (p. ex., perda de emprego, luto); 4) fatores culturais ou religiosos (inibições relacionadas a proibições de atividade sexual ou prazer; atitudes em relação à sexualidade); e 5) fatores médicos relevantes para prognóstico, curso ou tratamento. ➥ Interpessoal: Conflitos conjugais, Disfunção sexual do(a) parceiro(a), Relacionamento extraconjugal, Conflito de orientação sexual, Conflito religioso, Criação dos filhos, Conflitos culturais, Falta de atração física / Repertório sexual restrito. ➥ Psicológico: Estresse, raiva, tristeza; Ansiedade antecipatória (muito relacionado a jaulção precoce); Depressão; Uso/abuso de álcool e drogas; Tr. alimentares; Outras doenças psiquiátricas; História de abuso sexual; Baixa autoestima e autoimagem negativa, culpa e hostilidade; Cognições mal adaptativas – expectativas negativas, falta de informações, mitos, valores religiosos e culturais. ➥ Biológica: Hipertensão; Endocrinopatia; Doenças crônicas (diabetes), neuropatias; Doenças cardiovasculares; Doenças urológicas; Doenças ginecológicas (anormalidades do hímen, alterações congênitas, cirurgia vaginal, endometriose, infecções, ISTs, etc; Uso de medicamentos (anti-hipertensivos, antidepressivos, antipsicóticos); Uso de álcool (↓testosterona, problemas hepáticos, processos neurológicos); Níveis hormonais ( ↓ testosterona); Indiretas: idade, tabagismo, dores crônicas, problemas crônicos de saúde, mastectomia, alteração de imagem corporal. Fale do Transtorno erétil? Disfunção erétil (DE): incapacidade persistente ou recorrente de ter ou manter uma ereção adequada até se completar a relação sexual. Feldman e cols (1994): 1290 ♂ entre 40 e 70 anos: - completa: 5% aos 40, 15 % aos 70; - parcial ou moderada: 17% aos 40, 34% aos 70; Havendo ereção completa durante o sono a probabilidade maior é de que seja psicogênica.Um dos três sintomas deve ocorrer em todas, ou quase todas, atividades sexuais: 1) Dificuldade em obter ereção durante a atividade sexual, 2) Dificuldade em manter ereção durante a atividade sexual, e 3) Diminuição da rigidez da ereção. As causas dessa disfunção sao DE neurogênica: comprometimento da rede neuronal central / periférica; esclerose múltipla, Dç Alzheimer, Dç de Parkinson, diabetes; DE vascular: aterosclerose, dislipidemia, HAS; DE psicogênica: depressão, ansiedade, pânico, fobia, estresse; Outras causas: traumas pélvicos, prostatectomia, deformidades penianas (Doença de Peyronie); O tratamento de primeira linha consiste em Educação, mudanças no estilo de vida, hábitos saudávei. Tratamento dos fatores de risco: uso de álcool em excesso, tabagismo, sedentarismo, estresse, alimentação hipercalórica, uso de drogas ilícitas; Psicoterapia / terapia sexual / terapia de casal; Inibidores da Fosfodiesterase (PDE) – 5 - Tadalafila (Cialis) / Sildenafila (Viagra) / Vardenafila (Levitra) / Lodenafila (Helleva) ➥ Se não consegue completar o ciclo é uma disfunção erétil; ➥ Disfunção erétil aumenta a prevalência com a idade. ➥ Tratamento pode variar de prótese penianas, uso de medicamentos, viagra, etc. ➥ Para saber se é orgânica ou psicogênica deve perguntar se está tendo ereção durante o sono (se estiver tendo é uma doença psicogênica). ➥ DE PSICOGÊNICA: Ansiedade antecipatória (MUITO RELACIONADO AOS TRANSTORNOS SEXUAIS MASCULINOS); Medo da rejeição; Agressividade em relação à mulher/homem; Conflitos religiosos; Culpa ➥ A maioria dos pacientes com disfunção erétil não tem uma causa exclusiva, tem diversos fatores que influenciam. SE NA PROVA TIVER QUE ELES TEM 1 CAUSA ESTÁ ERRADO, E SE TIVER UM TRATAMENTO (VE SE ALGUEM ANOTOU). Fale da Ejaculação retardada? Existe atraso ou falta de ejaculação por no mínimo 6 meses, causando sofrimento ao indivíduo e sem causa conhecida. Causas: parceira(o), relação, vulnerabilidades do indivíduo, ansiedade/depressão, fatores culturais ou religiosos, fatores médicos. Queixa sexual pouco frequente ➥ A principal causa é o uso de antidepressivo que geram o retardo ejaculatório, ou seja, eles aumentam o tempo de latência ejaculatoria. ➥ A ejaculação precoce tem mais procura (mais prevalência) do que a ejaculação retardada. Fale do Transtorno orgásmico feminino? Cada um dos sintomas deve ocorrer em todas, ou quase todas, as atividades sexuais (75-100%): atraso, falha ou ausência de orgasmo; redução da intensidade das sensações orgásmicas. Afeta 25% das mulheres - Laumann e cols (1999): 29% ♀; NAO TEM UM PADRÃO TEMPORAL; Disfunção Orgásmica: falta de técnica do parceiro associada a sentimentos de culpa em relação ao sexo por parte da mulher (o fator cultural e social é importante para a manutenção do sexo das mulheres e homens); deficiência feminina em assumir o papel erótico; temor à satisfação plena; história de abusos sexuais (estupro, primeira vez dolorosa); causas situacionais (falta de atração física, fadiga, coito interrompido, conflitos conjugais...). ➜ Ejaculação precoce: < 1 minuto Fale do Transtorno do Interesse/Desejo sexual feminino e masculino? Desejo sexual: desejo (componente biológico) + crenças/valores (comp. Social: expectativas e idealizações) + motivação (fatoresinterpessoais e emocionais); Diminuição ou perda do interesse/desejo, manifestada no mínimo por 3 dos seguintes sintomas: ausência ou redução de interesse por atividades sexuais, pensamentos ou fantasias; nega ou diminui a receptividade sexual às iniciativas do parceiro, falta de prazer ou excitação durante atividade sexual, falta de interesse erótico, falta de reação/sensação genital durante atividade sexual. Fale do Desejo sexual hipoativo e Aversão sexual? Estimulam ou inibem a excitação sexual: Cheiro, Toque, Fantasia, Humor; Causas mais frequentes de falta de desejo feminina: problemas com o(a) parceiro(a) (ansiedade, raiva); problemas situacionais (econômicos, existenciais). Tratamento: 1 – Tratamento da depressão, se esta for a causa: AD de menor efeito sobre a função sexual ou “antídotos” (bupropiona - nao piora e melhora na função desse paciente, mirtazapina, desvenlafaxina, vortioxetina - esses 3 seguidos eles nao pioram mas nao ajudam, trazodona - apresenta uma disfunção quando esta relacionada a ereção, so tem que tomar cuidado pois pode dar priapismo); 2 – Terapia androgênica homem com hipogonadismo do adulto e sem contraindicações) mulheres na pós-menopausa (pouco tempo, baixa dose), ooforectomizadas bilateralmente, em RDT ou QT em tratamento estrogênico; 3 – Psicoterapia / terapia sexual / terapia de casal Fale do vaginismo? Espasmo dos músculos que circundam a vagina, causando oclusão do orifício vaginal. Penetração impossível ou dolorosa; Pode ser uma reação secundária a alguma causa local de dor. Rosen e cols (1993): 6,8%; 21,6% de forma intermitente. Experiências sexuais traumatizantes; Tratamento: Ansiolíticos, Gel hidrossolúvel, Fisioterapia específica para o assoalho pélvico e os genitais e Psicoterapia / terapia sexual / terapia de casal ➥ É esse espasmo que dificulta a penetração ou é forçadamente a penetração (fechamento da vagina que dificulta a penetração) Fale da Ejaculação rápida ou precoce? Padrão persistente ou recorrente de ejaculação, que ocorre durante atividade sexual com parceria, com duração aproximada de 1 minuto após a penetração e antes que o indivíduo queira. Sensação de falta de controle sobre a ejaculação e apreensão a respeito da incapacidade prevista para retardar a ejaculação em futuros encontros sexuais. Prevalência: 20-30% Tempo de latência ejaculatória intravaginal (IELT) < 1-2 min - 2-5%. Aspectos psicológicos associados: ansiedade; dificuldade de comunicação de desejos sexuais entre o casal/medo de rejeição; agressividade em relação a mulher; imaturidade frente ao papel masculino. O tratamento consiste em ISRS: paroxetina, fluoxetina, sertralina; Tricíclicos: amitriptilina, clomipramina; Ansiolíticos: alprazolam, bromazepam; Aplicações tópicas de creme de lidocaína; Inibidores da PDE-5 associado a ISRS; Opioide analgésico de ação central (tramadol); Psicoterapia / terapia sexual / terapia de casal ➥ Os principais tratamentos são a psicoterapia e antidepressivos (causam retardo ejaculatorio). ➥ A paroxestina é a mais causa retardo ejaculatorio ➜ Especificar a gravidade atual: Leve: ejaculação ocorre dentre 30s a 1min após a penetração; Moderada: 15-30s; Grave: Ejaculação ocorre antes da atividade sexual, no início da atividade sexual ou dentro de 15s após penetração Fale da disforia de genero? Disforia de gênero, transtorno de identidade de gênero, transtorno de identidade sexual e transgênero foram e ainda são utilizadas como sinônimos, designando uma síndrome, sendo o transexualismo uma das possibilidades diagnósticas dessa síndrome. O termo Disforia de Gênero refere-se, então, a pessoas com marcante incongruência entre seu gênero vivenciado ou expresso e aquele com o qual nasceram. A Disforia de Gênero pode ocorrer na infância. TRATAMENTO: CRIANÇAS: terapia individual, de família e de grupo para que possam explorar seus interesses e suas identidades de gênero; terapia reparativa ou de conversão, que tenta alterar a identidade de gênero ou orientação sexual são CONTRÁRIAS ao posicionamento da maioria dos órgãos de representação psiquiátrica e psicológica, tanto nacional quanto internacionalmente; ADOLESCENTES: Psicoterapia; Avaliar medicamentos bloqueadores da puberdade (agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina) – indicados quando há medo ou ansiedade extremas relacionadas às mudanças corporais advindas da puberdade. ➥ Conceitos fundamentais: Sexo biológico, Identidade de gênero, Papel de gênero e Orientação sexual. ➥ Pessoa que nasce com um sexo biologico mas nao se sente favoravel com isso. ➥ Disforia: incomodo. ➜ Identidade de gênero e orientação sexual tem que saber pra prova. ➜ Cis genero: tem uma identidade sexual igual a sua identidade de nascimento ➜ Transgênero: tem uma identidade sexual diferente da sua identidade de nascimento. ➜ Orientação sexual: campo dos desejos e afetos. ➜ Identidade sexual: Experiência ÍNTIMA e PRIVADA da noção de ser homem ou mulher, ou ambivalente. ➜ Orientação sexual: Comportamento sexual declarado e fantasiado, expresso pela escolha do objeto e natureza da atividade (heterossexual, homossexual, bissexual). A orientação sexual de uma pessoa indica por quais sexos ou gêneros ela sente-se atraída, seja física, romântica e/ou emocionalmente. Ela pode ser assexual, bissexual, heterossexual, homossexual ou pansexual. ➜ Papel de genero: Expressão PÚBLICA da identidade de gênero; tudo o que uma pessoa diz e faz para indicar aos outros (ou a si mesmo) seu grau de masculinidade, feminilidade ou ambivalência. Inclui o desejo e a resposta sexual. ➜ É possível, então, que uma pessoa tenha transtorno de identidade degênero e seja homo, bi, heterossexual ou mesmo sexualmente antipática (sem sentimento sexual por outras pessoas). ➜ Um dos três sintomas deve ocorrer em todas, ou quase todas, atividades sexuais: Dificuldade em obter ereção durante a atividade sexual; Dificuldade em manter ereção durante a atividade sexual; Diminuição da rigidez da ereção. Fale do transtorno de identidade sexual? Transtornos de Personalidade e de comportamento em adultos, e são classificados como TRANSTORNOS DE IDENTIDADE SEXUAL (F64); Dentro desta categoria, enquadram-se: Transexualismo (F64.0); Transvestismo de duplo papel (F64.1); Transtorno de identidade sexual na infância (F64.2); F64.0 – Transexualismo: Um desejo de viver e ser aceito como um membro do sexo oposto; Usualmente acompanhado por uma sensação de desconforto ou impropriedade de seu próprio sexo anatômico; Geralmente acompanhado do desejo de se submeter a tratamento hormonal e cirúrgico para tornar seu corpo tão congruente quanto possível com o sexo preferido; F64.1 – Transvestismo de Duplo Papel: Uso de roupas do sexo oposto durante parte da existência para desfrutar a experiência TEMPORÁRIA de ser membro do sexo oposto; Não há desejo de uma mudança de sexo mais permanente ou de redesignação sexual cirúrgica associada; Nenhuma excitação sexual acompanha a troca de roupas, o que distingue o transtorno do transvestismo fetichista; F64.2 – Transtornos de Identidade Sexual na Infância: Tem sua manifestação inicial na primeira infância; Angústia persistente e intensa com relação ao sexo designado; Desejo de ser (ou insistência que é) do outro sexo; Preocupação persistente com vestimentas/ atividades do sexo oposto e repúdio pelo próprio sexo; O diagnóstico requer uma PROFUNDA perturbação do sentido normal de masculinidade e feminilidade; O diagnóstico não ocorre se já tiver ocorrido a puberdade. O tratamento consiste em ADULTOs; Psicoterapia para explorar questões de gênero; Tratamento hormonal; O tratamento hormonal de homens transgênero é alcançado sobretudo com testosterona, normalmente administrada por meio de injeções semanais ou a cada duas semanas; Mulheres transgênero podem usar estrogênio, bloqueadores de testosterona ou progesterona, frequentemente em combinação. ➜ Precisa saber:ejaculaçao precocemais comum que retardo ejaculatorio; retardo ejaculatorio: associado ao ISRS; o tratamento para ejaculaçåo precoce é ISRS; homofobia, transfobia = é crime e não é doença; transexualidade = relação com identidade de genero; orientacao sexual = bisexualidade; identidade de genero e orientacao sexual é difernete. •Transtorno alimentares: Fale dos transtornos alimentares? Maior prevalência em sociedades industrializadas, com alimentos em abundância e padrão de atratividade feminina relacionada com a magreza do que em regiões rurais; Imigrantes oriundos de culturas nas quais a anorexia e a bulimia são raras tendem a desenvolver a doença à medida em que assimilam os ideais de uma aparência corporal esbelta ➥ Dentro do ambiente urbano tem um estereótipo montado que afeta na anorexia e bulimia, pelo padrão de beleza da sociedade. Fale da anorexia nervosa? Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando a um peso corporal significativamente baixo no contexto de idade, gênero, trajetória do desenvolvimento e saúde física. Peso significativamente baixo é definido como um peso inferior ao peso mínimo normal ou, no caso de crianças e adolescentes, menor do que o minimamente esperado. Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou comportamento persistente que interfere no ganho de peso, mesmo estando com peso significativamente baixo. Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma corporal são vivenciados, influência indevida do peso ou da forma corporal na autoavaliação ou ausência persistente de reconhecimento da gravidade do baixo peso corporal atual. Os subtipos sao: Tipo restritivo (ex: diminuir a ingesta calórica) e Tipo compulsão alimentar purgativa (vômitos autoinduzidos ou uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas), esses subtipos é a forma para perder peso; Gravidade: (IMC normal: 18,5-25): Leve: IMC maior ou igual a 17; Moderada: IMC entre 16-16,99; Grave: IMC entre 15-15,99; Extrema: IMC < 15; Ocorre mais em mulheres e no ambiente urbano (no rural é menor, pois no urbano a sociedade impõe mais um padrão de beleza, mas ocorre no rural tbm); Prevalência: cerca de 0,4% (provavelmente mais, pois somente os casos mais graves chegam a procurar ajuda médica); Homens: prevalência baixa, porém aumentando - homossexualidade; Terceira causa de doença crônica nessa faixa etária e no 1o mundo (1a: asma, 2a: obesidade); Profissões com maior chance: bailarinas, modelos, atletas, atrizes e atores, estudantes de nutrição, medicina e psicologia. Paciente apresenta-se com Escondem comida, Manobras obsessivas de cortar / embalar alimentos, Muitas vezes gostam de cozinhar / servir os outros, colecionam livros de culinária, Questões ligadas à dieta passam a se tornar centrais na vida da paciente, Comportam-se de maneira hostil ao pedido de que se alimentem regularmente, Examinam-se no espelho muitas vezes por dia, Perfeccionismo é traço de personalidade proeminente, Podem abusar de laxantes, diuréticos, cafeína (CAUSA DESCARGA ADRENÉRGICA E PODE ACELERAR O METABOLISMO), exercício físico, vômitos autoinduzidos (40% dos casos), Características Psicopatológicas costumam persistir por toda a vida, mesmo quando há ganho gradual do peso e retorno dos ciclos menstruais Normalmente, recaídas ou persistência dos sintomas. Índice de mortalidade: 18% em 20 anos (3% por suicídio, outras: complicações clínicas decorrentes do estado nutricional). Evolução para outros quadros psiquiátricos é comum → alcoolismo, bulimia nervosa, depressão; Preditivos de mau prognóstico: longo período de doença antes do início do tratamento, relações familiares disfuncionais; Bom prognóstico: início na infância ➥ MAIOR ÍNDICE DE MORTALIDADE DE TODAS AS ANOREXIAS ➥ ela tem uma necessidade de ingesta calórica, mas ela diminui essa ingesta, perdendo peso por um desejo, e essa perda de peso é por criação de estereótipos. ➥ Mesmo que já seja magra, pelo estereótipo quer ficar mais, e mesmo que fale não adianta, pois ela se enxerga de forma diferente. ➥ Acomete mais mulher. ➥ Anorexia: mulher com peso significativamente abaixo do que é esperado, com uma distorção da autoimagem, com padrões repetitivos para manter a imagem. ➥ A PESSOA COM ANOREXIA SENTE FOME MAS NAO COME. SE A PESSOA NÃO SENTE FOME ELA TEM UMA DOENÇA E NAO ANOREXIA. ➥ MULHER QUE INDUZ O VÔMITO, ELA VAI ESTAR APRESENTANDO ALCALOSE METABÓLICA, ASSIM, SE FAZ EXAME CONSEGUE VER ESSA ALCALOSE E SABE QUE ELA TA FAZENDO USO DE LAXANTE. Fale dos exames de anorexia nervosa? AVALIAÇÃO INICIAL: Hemograma, K, Ca, Mg, Na , P, Glicemia, Proteínas totais e frações, Ureia e creatinina, TSH e T4 livre, Amilase, TGO, TGP e gama-GT, ECG, Densitometria óssea, Neuroimagem (TC/RNM) – apenas se há suspeita de quadro neurológico associado. Fale do tratamento de anorexia nervosa? Grande dificuldade: aderência do paciente ao tratamento, qualquer que ele seja; Meta inicial: recuperar estado nutricional – VO ou por via parenteral; Métodos: Tratar as complicações clínicas e comorbidades psiquiátricas; Promover recuperação cognitiva e afetiva, do medo mórbido de engordar e da insatisfação relativa à imagem corporal; Envolver a família; Prevenir recaídas e recorrências; Promover recuperação funcional e de autoestima; Desenvolver autorresponsabilização sobre o tratamento. Fundamental abordagem multidisciplinar!!!; Objetivos do tratamento dos transtornos alimentares na infância e na Adolescência; Estabilização das condições clínicas reabilitação nutricional recuperação e manutenção de faixa de peso adequada de acordo com o estágio de desenvolvimento interrupção dos comportamentos de compulsão (binge), purgação e compensação restauração dos padrões alimentares de forma a promover a saúde e o convívio social identificação e manejo dos processos de insatisfação com imagem corporal/distorção de imagem reestabelecimento dos vínculos sociais; Principal medida para a melhora da distorção de imagem corporal é o ganho de peso; Tratamento medicamentoso: ISRS, Olanzapina, Quetiapina (abre muito o apetite), Mirtazapina, BZD antes das refeições (é para deixar a pessoa menos ansiosa e se alimentar mais; mas não fazem muito isso nao), Psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) e Psicoterapia familiar ➥ É MAIS UM TRATAMENTO MULTIFATORIAL, ENVOLVE MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS + AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR + ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR + USO DE FÁRMACOS SOMENTE PARA ALGUMA COISA EM ESPECIFICO (NAO USA FÁRMACO). ➥ BINGE: COMPULSÃO (come muito, bebe muito ou cheira muita cocaína) ➥ DEVE TRABALHAR A DISTORÇÃO DA AUTOIMAGEM. ➥ MULHER GANHANDO PESO DIMINUI A DISTORÇÃO DA AUTOIMAGEM. ➥ olanzapina e quetiapina sao as mais usadas para abrir o apetite. ➥ ISRS: trata a compulsão (binge), mas diminui o apetite, então piora. ➥ O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NÃO É A BASE, O ANTIDEPRESSIVO É USADO PARA QUEM TEM MUITA ANSIEDADE, O ANTIPSICÓTICO É PARA ABRIR O APETITE. MAS A BASE DO TRATAMENTO (A PESSOA MELHORAR) VAI SER A ABORDAGEM MULTITERAPÉUTICA. Quais são as indicações de internação? Desnutrição grave (peso menor que 75% do esperado de peso/altura); Desidratação; Distúrbios hidroeletrolíticos; Arritmia cardíaca; Instabilidade fisiológica; Bradicardia, hipotensão, hipotermia; Falha no tratamento ambulatorial; Recusa alimentar aguda; Descontrole de purgações e compulsões; Ideação suicida e sintomas psicóticos; Depressão grave Fale da bulimia nervosa? Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos: Ingestão, em um período de tempo determinado (p. ex., dentro de cada período de duas horas), de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes; Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex., sentimento de não conseguir parar de comer ou controlar o que e o quanto se está ingerindo);. Comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes a fim de impedir o ganho de peso, como vômitos autoinduzidos; uso indevido de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou exercício em excesso. A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios inapropriados ocorrem, em média, no mínimo uma vez por semana durante três meses; A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso corporais; A perturbação não ocorre exclusivamente durante episódios de anorexia nervosa; Prevalência: 1 a 2% das mulheres em escolas secundárias e universidades em países do 1o mundo; População Geral: 0,5 a 4%; 9 mulheres : 1 homem; Início dos sintomas entre 16 e 19 anos; Procura de tratamento: cerca de 5 anos após início dos sintomas; 10 a 15% transitam para Anorexia Nervosa; Pavor mórbido de engordar; Paciente se autodetermina meta de peso como abaixo do seu IMC saudável; Geralmente estão dentro da faixa normal de peso ou com sobrepeso (IMC > 18,5 kg/m2 e < 30 em adultos); Preocupação persistente com o comer e um desejo irresistível por comida; Antecedente: afeto negativo; Risco de mortalidade significativamente maior que na pop. geral; Estratégias de purgação 80 a 95% dos pacientes apresentam vômitos autoinduzidos; Frequência de vômitos autoinduzidos varia muito, pode chegar até a 10 por dia!; Exame Físico: Hipertrofia bilateral de parótidas, Lesão na pele do dorso da mão (sinal de Russel - ele que descreveu a bulimia, que tem essa lesão pois a pessoa coloca a mão na boca para vomitar) (sina quase patognomônico) e Desgaste dentário pelo suco gástrico dos vômitos → descalcificação e aumento do risco de vir a ter cáries, retração gengival; ➥ COMPULSÃO ALIMENTAR: INGESTÃO POR UM PERÍODO DE TEMPO INDETERMINADO E COM UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE ANTES COMIAM E EM UM TEMPO MAIS OU MENOS DE 2H + falta de controle + ➥ a acidose e alcalose metabólica indica como esta a bulimia da pessoa. ➥ A ANOREXIA NERVOSA (SEMPRE TEM IMC BAIXO) DO TIPO PURGATIVO DIFERENCIA DO BULEMIA (IMC NORMAL OU ALTO) SOMENTE PELO IMC, POIS A ANOREXIA NERVOSA PODE TER BINGE, VÔMITO. ➥ BULIMIA NERVOSA: PADRÃO DE RECORRÊNCIA + COMER MAIS + FALTA DE CONTROLE SOBRE AQUILO (AQUILO É MAIOR QUE VOCE). Fale das complicações da bulimia nervosa? Alterações metabólicas e hidroeletrolíticas (cerca de 50% dos pacientes): Desidratação, Hipocalemia (→ arritmias cardíacas), Hipomagnesemia, Hipocloremia, Hiponatremia, Alcalose metabólica, Amenorreia em menor número de casos do que na Anorexia Nervosa, achado mais comum é a irregularidade menstrual. Fale do tratamento de bulimia? Equipe multiprofissional, Regularização do padrão alimentar, Orientação nutricional, Psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC), Terapia familiar; Farmacoterapia: ISRS (fluoxetina - ela tira muito o apetite, tem açao anorexigena muito forme, ela controla o BINGE - COMER MUITO), Inibidores da recaptura de serotonina e noradrenalina (venlafaxina), Topiramato ➥ A bupropiona é muito bom para compulsões, para controlar tabagismo, mas é contraindicado para bulimia, pois eles ficam expostos a crise convulsiva, gera hipocalemia. ➥ na bulimia pode usar tratamento farmacológico como primeira escolha. Já na anorexia não é como primeira linha. Fale do Transtorno de Compulsão Alimentar? Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos: ingestão, em um período determinado (p. ex., dentro de cada período de duas horas), de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes e Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex., sentimento de não conseguir parar de comer ou controlar o que e o quanto se está ingerindo); Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes aspectos: 1. Comer mais rapidamente do que o normal. 2. Comer até se sentir desconfortavelmente cheio. 3. Comer grandes quantidades de alimento na ausência da sensação física de fome. 4. Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo. 5. Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida; Sofrimento marcante em virtude da compulsão alimentar; Os episódios de compulsão alimentar ocorrem, em média, ao menos uma vez por semana durante três meses; A compulsão alimentar não está associada ao uso recorrente de comportamento compensatório (...); 1,5% a 5% dos indivíduos no mundo; Brasil: 15% obesos mórbidos e 49% dos obesos que procuram tratamento para emagrecer; 27 a 47% dos pacientes que fazem cirurgia bariátrica; Dos pacientes com TCAP, 78,9% possuem outra comorbidade psiquiátrica (depressão, TAB, ansiedade). O tratamento consiste em Antidepressivos (ISRS) – fluoxetina, sertralina, citalopram, Sibutramina, Topiramato e Liraglutida (tratamento para diabetico); Terapia cognitivo-comportamental ➥ NÃO TEM PREOCUPAÇÃO COM GANHO DE PESO E NÃO TEM PREOCUPAÇÃO PURGATIVO ➜ Precisa saber: -anorexia e bulimia: acomete mais mulher, mais jovens (mais comum) e mais velhas, acomete mais urbano; anorexia: os tipos (purgativo e restritivo); quer perder peso mesmo estando em baixo peso, adotando metodos de comer pouco ou usando metodos para vomitar; IMC baixo; tratamento multidiciplinar, com alteração comportamental + psicoeducaçao; bulimia: tem hábitos de purgação, mas o IMC ta normal para alto; uso de farmaco para tratamento que é a fluoxetina (tem um efeito anorexigeno maior).
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