Monitorização invasiva

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Monitorização Hemodinâmica
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA
OBJETIVOS
Ao final dessa aula, o aluno será capaz de:
- identificar os tipos de monitorização invasiva utilizados em alta complexidade;
- revisar os tipos de monitorização não invasiva ;
- desenvolver conhecimento para instalação, manutenção, avaliação desses dispositivos.
- compreender os cuidados a serem adotados na monitorização hemodinâmica ao paciente crítico.
Paciente crítico
Instabilidade Hemodinâmica
Sinais vitais
Precisos Fidedignos
Dispositivos invasivos
Dispositivos não invasivos
MONITORAMENTO NÃO INVASIVO
Monitor
multiparamétrico
Mensuração dos SINAIS VITAIS
Eletrocardiograma
S
A
L
eptal: V1 – V2
nterior: V3 – V4
ateral: V5 – V6
NÃO CONFUNDIR!
- Verificar as condições físicas, pele, distribuição de pêlos e outros dispositivos presentes;
- Verificar a presença de artefatos metálicos;
- Atenção ao Protocolo da CA-GA-DA!
- Atenção à Pletimografia!
- Atenção ao local de posicionamento dos sensores!
- Fazer rodízio dos sensores e eletrodos;
- Realizar desinfecção após o uso;
CUIDADOS GERAIS
Suponha a seguinte situação:
Você, é enfermeiro de uma Unidade de Pronto-Atendimento, responsável pela admissão de um paciente com queixa de dor precordial, irradiando para a mandíbula, náuseas e sudores. Como conduta, você deverá:
1. Monitorar o paciente;
2. Realizar ECG.
Como você procederia?
MONITORAMENTO INVASIVO
PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA
Mensuração da pressão intravascular por meio de cateteres e introdutores. São utilizados circuitos, que por meio do preenchimento de seus canais, transferem a pressão hidrostática do local de medição (artéria) ao transdutor, codificando os sinais recebidos em ondas de leituras pressóricas.
+ fidedigna!
Abertura da válvula aórtica
Pressão Arterial Sistólica
Final da sístole
Fechamento da válcula aórtica (incisura dicrótica)
Diástole
Pressão Arterial Diastólica
= PAS - PAD
300mmHg
3ml/h
Atualiza a norma para a execução, pelo Enfermeiro, da punção arterial para gasometria e/ou instalação de cateter intra-arterial para monitorização da pressão arterial invasiva (PAI).
Art. 1º [...] procedimento privativo do Enfermeiro
Art. 2º O Enfermeiro poderá utilizar-se do ultrassom à beira leito para a realização da punção arterial,
Art. 3º O Enfermeiro deverá realizar, quando julgar necessário, botão anestésico prévio à fixação do cateter intra-arterial com fio cirúrgico.
Art. 4º Os procedimentos a que se referem os artigos anteriores devem ser executados no contexto do Processo de Enfermagem.
PUNÇÃO ARTERIAL
Resolução COFEN nº 703/2022
Evita leituras incorretas e valores não fidedignos.
Posição supina, cabeceira elevada 30 – 45º
POSIÇÃO DO TRANSDUTOR
EIXO FLEBÓSTÁTICO
4º EIC linha axilar média
Mensurar a pressão arterial fisiológica em relação à pressão atmosférica.
Zerar o sistema para evitar interferência dessa pressão.
O sistema de zeragem produz uma calibração, para produzir uma pressão referencial, com linha de base igual a zero.
Evita desnível entre as duas extremidades do circuito: ponto circulatório do cateter e transdutor.
Se NÃO ZERAR: valores incorretos de PAI.
SISTEMA DE ZERAGEM
Zerar o sistema!
https://www.youtube.com/watch?v=obG8gKNoPjc
Resposta adequada:
- 1,5 a 2 oscilações após o flush
- retorna à onda de pressão
CURVAS PRESSÓRICAS
Resposta Amortecida ou Supramortecida:
- apenas uma onda oscilatória após o flush.
Causa: bolhas, tubulação com complacência, dobras na linha de pressão, vazamentos, falha na calibração do monitor, uso de SG no sistema
Resposta Subamortecida:
- várias ondas oscilatórias (>2), com diferentes amplitudes, após o flush.
Causa: linhas de pressão muito longa, presença de objetos móveis em contato com as extensões ou transdutor e calibração inadequada.
https://www.youtube.com/watch?v=N_dV7woFeNQ
COLETA DE AMOSTRA ARTERIAL
https://www.youtube.com/watch?v=obG8gKNoPjc
Referências