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➥ As lesões que acometem a pele e a mucosa oral, podem se apresentar com alterações morfológicas, e é de extrema importância que o clínico esteja familiarizado com as características das lesões á ➥ São alterações de cor sem elevação ou depressão ➥ São extravasamentos sanguineos puntiformes ➥ Normalmente são lesões únicas, com formato circular ou ovalado, bordas regulares ou irregulares, limites bem definidos, superfície lisa, coloração variada (normalmente negra ou azul), dimensões reduzidas ➥ Pigmentações exógenas, causadas por pigmentos metálicos, podem ser produzidas pela penetração local. ➥ É fisiológica e comum em pessoas negras devido a grande quantidade de melanina. ➥ são lesões bem característica, elevada em relação ao tecido normal ➥ A superfície pode ser • Rugosa • Verrugosa • Ondulada • Lisa ➥ É consistente a palpação ➥ A leucoplasia oral é uma lesão da mucosa oral predominantemente branca que não pode ser caracterizada como nenhuma outra lesão definida. É uma mancha ou placa branca, com bordas irregulares, firmemente aderida a mucosa. ➥ Os fungos da Cândida podem colonizar as camadas superficiais do epitélio da mucosa oral, frequentemente produzindo uma placa espessa, granular, com uma coloração mista de vermelho e branco. çã ➥ É perda parcial do epitélio sem exposição do tecido conjuntivo subjacente ➥ Ocorre atrofia da mucosa bucal, que se torna fina, plana e de aparência frágil ➥ Não deixam cicatrizes ao se regenerarem ➥ A glossite migratória benigna ou língua geográfica consiste numa patologia que acomete a língua, caracterizada por lesões que variam na forma, tamanho e cor. ➥ Rompimento do epitélio com exposição do tecido conjuntivo subjacente ➥ Podem ser secundarias, decorrentes da evolução de bolhas, vesículas, nódulos ➥ São pequenas ulcerações em forma de fenda ou sulco ➥ Úlcera profunda, estreita e alongada que comunica o conjuntiva à superfície dando passagem a pus ou outro liquido OBS: o parúlide é o que vemos, a fístula seria o “trajeto”. O parúlide é um nódulo elevado no local de uma fístula que drena um abscesso periapical. ➥ Elevação do epitélio contendo liquido no seu interior ➥ A membrana de revestimento pode ser fina ou espessa, conforme a localização da lesão ➥ Não ultrapassam 3mm no seu maior diâmetro ➥ Quando perfuramos uma vesícula com uma agulha fina, apenas desse conteúdo escoa por punção. Frequentemente são múltiplas e agrupadas ➥ Elevação do epitélio contendo liquido no seu interior ➥ A membrana de revestimento pode ser fina ou espessa, conforme a localização da lesão ➥ Ultrapassam 3mm e são formadas por uma única cavidade ➥ Na perfuração de uma bolha com uma agulha fina, o seu conteúdo ira esvaziar-se por completo ➥ Pequena lesão solida (até 5mm) elevada em relação à mucosa, arredondada ou oval, podendo ser achatada ou pontiaguda ➥ Os grânulos de Fordyce são glândulas sebáceas que ocorrem na mucosa oral. ➥ O papiloma escamoso é uma proliferação benigna do epitélio escamoso estratificado que resulta em um aumento de volume papilar ou verruciforme. ➥ Nódulos são lesões solidas, circunscritas, bem delimitadas, com localização superficial ou profunda e formadas por tecido epitelial, conjuntivo ou misto ➥ Possuem tamanho maior que 5mm de diâmetro e menor do que 3cm, podendo ser séssil ou pediculado ➥ Massa nodular com mais de 3cm de diâmetro ➥ Massa de exsudato ou concreção de cor amarelo-claro ou esverdeado ou vermelho-escuro, que se forma em área de perda tecidual O exame anatomopatológico (AP) consiste na avaliação e microscópica de células e tecidos, permitindo diagnosticar o tipo de lesão (benigna ou maligna) e suas características ➥ Séssil: quando o diâmetro da lesão é menor ou igual a base da lesão ➥ Pediculada: quando o diâmetro da lesão é maior que sua base de implantação ➥ Irregular ➥ Arredondada ➥ Oval ➥ Digitiforme ➥ Verrucosa ➥ Lisa ➥ Áspera • São demarcadas as estruturas anatômicas adjacentes á lesão • Descrito em milímetros ou centímetros • Medida do maior eixo ➥ Mole ➥ Borrachoide ➥ Dura ➥ Resiliente (elástico) • Determinação da posição e da regiao anatômica onde se localiza a lesão: ➥ Assoalho de boca ➥ Borda lateral de língua ➥ Mucosa jugal ➥ Palato ➥ Lábios ➥ As biopsias são procedimentos empregados para a coleta de fragmentos de tecido de um ser vivo com a finalidade de verificar a natureza das alterações nele existentes pela microscopia ➥ Existe alguns tipos de biopse, sendo eles: • Biopsia incisional • Biopsia excisional • Biopsia por aspiração • Biópsia intraóssea ➥ A biópsia é indicada para um diagnóstico definitivo de qualquer lesão ➥ Procedimento rápido, simples e indolor ➥ Ambulatorio ➥ Instrumentos utilizados em cirurgia bucal ➥ Não injetar anestésico na lesão ➥ Anestesia à distancia ➥ Escolher a área mais representativa da lesão Acima de 1cm X 2mm profundidade ➥ Incisão em linha única em formato de cunha/clipse na superfície convergente em sua base ➥ Lamina de bisturi nova e afiada ➥ área da biopsia: tecido alterado + tecido normal ➥ Incisões paralelas a nervos e vasos ➥ Sutura ➥ Não utilizar bisturi elétrico ➥ Cuidado na manipulação do tecido ➥ É indicado para casos de: • Lesões grandes • Quando a localização é perigosa • Lesões em que a biopsia determinará o tipo de tratamento, se é radical ou conservador • Lesões que podem ser tratados por outro meio, e não por cirurgia • Suspeita de malignidade ➥ Parte da lesão é removida ➥ Formato de cunha ➥ Remoção na periferia da lesão ➥ A área escolhida deve ser característica da lesão ➥ Caso a lesão seja grande, a biópsia deve ser realizada em vários sítios ➥ Exemplos • Hemangioma • Doenças de glândulas salivares maiores ➥ É indicada para casos de: • Lesões menores que 1cm • Lesões clinicamente benignas • Lesão que possa ser completamente removida sem mutilar o paciente ➥ Ocorre a remoção completa da lesão ➥ A área da biopisia é o tecido alterado + tecido normal ➥ Os materiais específicos são: • Pinça saca-bocado • Punch ➥ É indicado para casos de: • Áreas mais profundas • Glândulas salivares • Linfonodos ➥ Esse tipo de método consiste no uso de agulha e seringa para penetrar a lesão e aspirar o conteúdo ➥ A área precisa ser anestesiada para ser realizado o procedimento ➥ A agulha de escolha deve ser com um calibre mais grosso ➥ É indicado para • Lesões menores que 1cm • Lesões clinicamente benignas • Lesão que possa ser completamente removida sem mutilar o paciente ➥ Ocorre a remoção completa da lesão ➥ Area da biopse – tecido alterado + tecido normal ➥ Materiais específicos • Pinça saca-bocado • Punch ➥ É indicada para • Áreas mais profundas • Glândulas salivares • Linfonodos ➥ É usado uma agulha e uma seringa para poder penetrar a lesão e assim aspirar o seu conteúdo ➥ A área aspirada precisa estar anestesiada e a agulha precisa necessariamente de possuir um calibre mais grosso ➥ Para esse caso, é importante uma biópsia aspirativa, uma confecção de retalho juntamente com a confecção de janela óssea e por fim, a remoção da peça. ➥ Evitar condutas que danifiquem sua estrutura, como o uso inadequado do sugador • Fixação da peca • Formol 10% (6 a 8 horas) • Imersão de toda peca (10 a 20 vezes o tamanho da peça) • Vidro de boca larga • Identificação no vidro • Requisição do exame anatomopatológico ➥ Ao enviar ao patologista para análise, junto aos dados do paciente, é necessário descrever a lesão e o seu histórico ➥ Falta de representatividade domaterial ➥ Manipulação inadequada ➥ Fixação inadequada ➥ Introdução de anestésico na lesão ➥ Informações deficientes na requesição ➥ As anomalias dentarias são alterações do desenvolvimento (6° à 8° semana intrauterina até a erupção) ú ➥ São aqueles que excedem o numero na dentição normal ➥É mais comum nos incisivos superiores, pré- molares inferiores e terceiros molares ➥ Aparentemente de caráter hereditário, ➥ Possuem etiologia relacionada com a proliferação dos restos epiteliais de Malassez, além de atividade anormal e contínua da lâmina dentária. • É a ausência de um ou mais dentes na cavidade bucal • Hipodontia: ausência de um ou alguns dentes • Oligodontia: ausência de vários dentes ( a partir de 6) • Anodontia: ausência de todos os dentes ➥ É um termo para designar um dente anatomicamente maior que o habitual ➥ Está comumente associada ao gigantismo. ➥ É a condição na qual os dentes são menores do que o normal. ➥ Os elementos mais comunentes afetados são os incisivos lateriais superiores ➥ É caracterizada pela união de dois germes dentários, ou seja, pela união de dois ou mais dentes durante o crescimento ➥ A fusão dentária também pode receber o nome de sinodontia. Fusão dentária é um tipo de anomalia dentária caracterizada pela união de dois germes dentários, ou seja, pela união de dois ou mais dentes durante o crescimento. ➥ Nesses casos, os dentes são unidos pela dentina e esmalte, gerando a sensação de um dente maior que o normal. ➥ Ocorre quando um único folículo se divide e forma dois dentes. ➥ O dente resultante tem duas coroas, mas apenas uma raiz ➥ Trata-se da união de dois dentes já formados a partir do cemente. Normalmente esses órgãos dentários já apresentam a coroa formada. ➥ A concrescência afeta principalmente os segundos de terceiros molares superiores ➥ É o aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente multirradicular ➥ Diagnosticada por exame radiográfico de rotina evidenciando câmara pulpar aumentadas em tamanho no sentindo apical-oclusal e raízes curtas ➥ Pode ser encontrada em pacientes com síndrome de Down ➥ A taurodontia é consequência de um distúrbio de desenvolvimento em que a bainha epitelial de Hertwig não invagina corretamente em um nível normal, repercutindo em um aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente multiradicular, predominantemente molares permanentes, pelo deslocamento do assoalho pulpar no sentido apical. ➥ Apesar de clinicamente aparentar-se como um dente normal, esta variação morfológica pode ser diagnosticada por exame radiográfico de rotina evidenciando câmara pulpar aumentadas em tamanho no sentido ápico-oclusal e raízes curtas. ➥ Ocorre uma angulação anormal da raiz e ou menos frequentemente, da coroa dentaria ➥ A dilaceração é uma anomalia dentária na qual ocorre uma angulação anormal da raiz e ou menos freqüentemente, da coroa dentária ➥ Pode comprometer a irrupção espontânea do dente, causando desde um atraso até a retenção intra-óssea. ➥ Os dentes mais acometidos são os caninos superiores, seguidos pelos segundos pré-molares inferiores e incisivos centrais superiores. ➥ Caracterizada pela presença de tecidos calcificados, como esmalte e dentina, no espaço da cavidade ➥ Dens in dente é uma anomalia de desenvolvimento dentário caracterizada pela presença de tecidos calcificados, como esmalte e dentina, no espaço da cavidade pulpar. ➥ A invaginação destes tecidos mineralizados, antes da sua calcificação, é a causa mais provável desta anomalia. O dens in dente pode acometer qualquer dente, mas ocorre com maior frequência nos incisivos laterais superiores permanentes. ➥ Sua ocorrência normalmente é bilateral, mas não necessariamente simétrica. ➥ É uma protuberância dentaria (semelhante a uma cúspide) localizada no centro da superfície oclusal ➥ Pode interferir na oclusão ➥ Nesses dentes, é comum a extensão da polpa até próximo à superfície oclusal. ➥ É uma perola de esmalte na regiao de furca ➥ A pérola de esmalte costuma atingir principalmente os dentes molares superiores. ➥ Pérola de esmalte é uma excrescência em formato de meia esfera. Como o próprio nome já diz, ela geralmente é constituída de esmalte, sendo que em casos de menor incidência pode ser formada por tecido dentário e até pulpar ➥ O problema normalmente atinge a superfície radicular da estrutura dentária ➥ O dente inclusos X semi-inclusos ➥ O dente incluso, também conhecido por não irrompido ou retido, é um dente que ainda não erupcionados por completo ➥ Em alguns casos, os dentes chegam a nascer, mas de maneira parcial, o que pe chamado de simi- incluso. ➥ Mas comum em terceiros molares ➥ Inclinação do dente ➥ É quando o dente esta “grudado” ao nosso alveolar ➥ Isso significa que ele está sem o ligamento periodontal - que une esses dois tecidos. ➥ É uma anomalia ocasionada pela inversão na posição de dois dentes adjacentes ➥ A transposição dentária nos casos mais frequentes, ocorre quando o dente canino e o pré- molar nascem em posições invertidas. Além disso, também pode acontecer dessa inversão ser entre o canino e incisivo lateral. ➥ Migração pré-eruptiva de um dente através da linha media ➥ A migração pré-eruptiva de um dente através da linha média é chamada de transmigração, é um fenômeno raro, que normalmente afeta os caninos. ➥ Hipoplasia de esmalte • É um distúrbio quantitativo de mineralização que afeta os ameloblastos • Manifesta-se com a perda pacial ou total da superfície do esmalte do dente acometendo mais o tero médio dos dentes permanentes ➥ Dentes de Hutchison • É um sinal de sífilis congênita, que ocorre quando uma mae gravida transmite sífilis ao filho no útero ou no nascimento • A condição é perceptível quando os dentes permanentes de uma criança entram. Os incisivos e molares assumem uma aparência triangular ou em forma cavilha ➥ Amelogenese imperfeita • É uma má formação do esmalte dos dentes • Ela tem caráter hereditário e consiste na perda da dimensão vertical dos dentes ➥ Dentinogenese imperfeita • É uma anomalia genética do desenvolvimento dentário • Assim, os dentes pode perder a cor e a força, ficando mais fracos, o que propicia o surgimento de diversos problemas dentários. • Pode-se manifestar tanto em dentes decíduos quanto permanentes ➥ Displasia dentinaria • É uma doença genética que afeta dentes, comumente como uma herança autossômica dominante • É caracterizada pela presença de esmalte normal, mas atípica morfologia da dentina pulpar • Existe dois tipos, o tipo I é radicular e o tipo II coronal ➥ Odontodisplasia regional • É uma anomalia rara que confere aos dentes um aspecto indefinido nas radiografias. • Essas imagens radiográficas tênues são a razão pela qual esse distúrbio recebeu o apelido marcante de "dentes fantasmas". ➥ O cisto é definido como uma cavidade patológica revestida por epitélio. Apresenta em seu interior conteúdo líquido ou semi-sólido e, quando associado ao órgão dentário, recebe a denominação de cisto odontogênico. Normalmente são lesões ósseo-destrutivas e assintomáticas ➥ O cisto aumenta de acordo com o tempo que fica na cavidade bucal ➥ Em 2022 saiu uma nova classificação de cistos odontogênicos, sendo a atual no momento ➥ Em 2017 dividiram o cisto em 3 categorias, sendo • Cistos odontogênicos • Cistos odontogênicos de desenvolvimento • Cistos não odontogênicos ➥ Os cistos que aparecem abaixo do canal mandibular não são odontogênicos, pois eles não serão de origem dentarias ➥ Em 2022 foi juntado tudo em “cistos dos maxilares”, onde todos os cistos foram agrupados ➥ Existe doisconceitos sobre cistos, sendo eles “Cavidade patológica revestida por epitélio contendo, usualmente, material líquido ou semi- solido” SHafer, Hine e Levy, 1987 “O cisto é uma cavidade patológica, muitas vezes preenchida por líquido e revestida por epitélio”. Neville, 2009 ➥ O líquido entra por pressão osmótica, com o que faz com que o cisto cresça, com uma característica de crescimento lento ➥ O cisto possui um crescimento lento e é de origem benigno ➥ Ocorre a proliferação dos restos epiteliais, então esses restos iram se proliferar ( geralmente de células avasculares, que começam a sofrer degeneração), havendo uma formação de enzimas que iram para dentro da cavidade central. ➥ É dividido em cistos odontogênicos, que são classficafos em desenvolvimento ou inflamatório. Alem disso, há os cistos não-odontogenico e ➥ Lesao odontogênica: que podem ocorrer em qualquer região onde há formação de dente ➥ Lesão não odontogênico: que ocorrem em regiões onde houve embriogênese e no momento da fusão de processos, ocorre o aprisionamento de restos epiteliais que, por algum motivo, são estimulados e formam lesões • Cisto dentigero • Cisto de erupção • Cisto periodontal lateral (botrióide) • Cisto gengival do adulto • Cisto gengival (alveolar) do recém- nascido • Ceratocisto odontogênico • Cisto odontogênico calcificado (C. Gorlin) • Cisto perioapical (radicular) • Cisto residual • Cistos colaterais (paradentario e da bifurcação vestibular) ➥ Geralmente estão na região intra-ossea ( mandíbula e maxila) ➥ Caso ele esteja na mandíbula, ele estará acima do canal da mandíbula ➥ Caso ele esteja na maxila, ele pode acabar se expandindo para o seio maxilar ➥ Eles são na maioria das vezes, radiolucidos ➥ Eles são uniloculares ➥ Bem definida e corticalizada ➥ Contorno redondo ou oval ➥ Deslocamento ou reabsorção de dentes ➥ Expansão ou afinamento das corticais ósseas ➥ Podem deslocar o canal da mandíbula ou o assoalho do seio maxilar ➥ Pode ser chamado de Cisto folicular ➥ Não e tao comum, mas também não é tao raro ➥ Origina-se pela separação do folículo que fica ao redor de um dente não irrompido ➥ Sua patogênese é o acumulo de fluidos entre a coroa e o epitélio ➥ É o mais comum ( cerca de 20%) ➥ Ocorre em terceiros molares inferiores e caninos superiores ➥ A conexão com o dente pela junção amelocementária ➥ Afeta pacientes jovens, entre 10 e 30 anos de idade, pois é quando os pacientes estap fazendo e cuidando mais da saúde bucal ➥ Leve predileção pelo sexo masculino e pacientes brancos ➥ Quando eles são pequenos, são assintomáticos ➥ Podem atingir tamanhos consideráveis – expansão indolor ➥ Pode causar: expansão da cortical, deslocamento de dentes, tumefação e assimetria facial ➥ Ele pode se manifestar de 3 formas, sendo central, lateral e circunferência ➥ Area radiolucida unilocular associada a um dente não irrompido a um dente não irrompido ➥ Apesar de ser grande, ele é visto no exame clinico e não é sempre que ira aparecer nos exames radiográficos ➥ Geralmente margens escleoroticas e bem definidas ➥ Infectado: margens difusas ➥ A mucosa não apresenta alterações ➥ Tratamento: enucleação de cisto juntamente com a remoção do dente envolvido ➥ Diagnostico diferencial • Folículo pericoronario aumentado • Ceratocisto odontogênico • Ameloblastoma unicistico ➥ Analogo de cisto dentigero em tecidos moles ➥ Resultado da separação do folículo dentário da coroa de um dente em erupção que já esta posicionado nos tecidos moles ➥ Tumefação mole e translucida, circunscrita e flutuante ➥ Coloração purpúrea ou castanha ➥ Incisivos superiores e primeiros molares permanentes ➥ Hematoma de erupção ➥ Tratamento: proservação clinica ou excisão para erupção dentaria ➥ Lateral a raiz ➥ Pode ser chamado de botrióide, que é semelhante ao cacho de uva ➥ Tipo incomum e específico de cisto que se desenvolve ao longo da superfície lateral da raiz de um dente ➥ Possível origem: restos da lâmina dental ➥ Ele será assintomático, achado radiográfico ➥ Área radiolucida lateralmente a raiz ou raízes de entes com vitalidade ➥ Ocorre em homens, com cerca de 50 a 70 anos ➥ As regiões são o primeiro molar inferior, canino inferior e incisivo lateral inferior ➥ As margens desse cisto são bem definido ➥ Tratamento: enucleação conservadora do cisto ➥ Possui origem remanescentes epiteliais odontogênicas ➥ Refere-se a manifestação extra-ossea ( tecido mole) do cisto periodontal lateral ➥ Idade: 40 – 60 anos ➥ Tumefação indolr ➥ Localização: na mandíbula , canino e pré- molares, além da mucosa vestibular gengival ➥ Pequenos e superficiais ➥ Conteúdo: queratina ➥ Mucosa alveolar dos recém nascidos ➥ Desaparecimento espontâneo ➥ Raramente são notadas e examinadas ➥ Múltiplas pápulas esbranquiçadas ➥ Origem do epitélio odontogênico -> restos da lamina dentaria ➥ Cisto odontogênico de desenvolvimento com potencial próprio de crescimento (não por osmose) ➥ A idade é variável, sendo que 60% possui entre 10 e 40 anos ➥ Maior parte afetado é do sexo masculino ➥ Dor, edema e drenagem quando em grande dimensões ➥ Crescimento ântero-posterior (ausência de expansão óssea obvia) ➥ Região posterior (corpo posterior e ramo) da mandíbula ➥ Assintomáticos quando pequenos ➥Aspectos radiográficos • Lesão radiolucido unilocular • Lesão de grandes extensões podem se apresentar multilocular • Forma oval, redonda ou festonado • Contornos: bem definido e corticalizado • Expensao mínima das corticiais ➥ Pode estar associado a um dente não erupicionado (25-40% dos casos) ➥ Carcinomas basocelulares ➥Multilas lesões ceratocisticas ➥ Cistos epidermoide ➥ Pintas palmar/plantar ➥ Calcificação da foice cerebral ➥ Aumento da circuferancia da cabeça (saliência frontal e temporo-parietal) ➥ Costela bífida cervical ou torácica (agenesia, deformidade e sinostose) ➥ Hiperterlorismo leve ➥ Incomum ➥ Acomete pessoas na faixa de 20 a 30 anos ➥ Acomete mulheres e homens igualmente ➥ Região anterior da maxila/mandíbula ➥ Frequentemente associados com outras lesões, principalmente com odontoma ➥ Definido como cisto odontogênico de desenvolvimento caracterizado como células fantasmas e epitélio semelhantes ao ameloblastos ➥ Precisamos ter algum fator que gere o processo inflamatório, ➥ São lesões que atingem a região periapical de dentes não vitais tanto na maxila, quanto na mandíbula ➥ Os fatores que desencadeiam esse tipo de cisto, são os fatores físicos, químicos e microbianos ➥ É o cisto inflamatório mais comum de ocorrer ➥ Quando o dente é afetado por uma cárie que atinge a polpa dental, inicia-se um processo de desvitalização (morte da polpa dental) pela infecção e inflamação tecidual, aumentando a proliferação de epitélio lesado, gerando um cisto. ➥ O cisto periapical se origina dos restos epiteliais de Malasses ➥ Os restos epiteliais de Malassez, que geram esse cisto periapical, são originários da bainha epitelial de Hertwig (fusão do epitélio interno e externo do esmalte dentário), e é o tipo de cisto inflamatório mais comum, geralmente afetando dentes não-vitais. ➥ É assintomático em sua fase crônica, mas em fase aguda da inflamação pode ser doloroso. Quando em grandes dimensões pode causar tumefação, sensibilidade, mobilidade e deslocamento dentário. ➥ Radiografia • Aspecto radiolúcido de formato ovóide ou arredondado, com limite definido e bem corticalizado, e pode causar deslocamento de dentes vizinhos, reabsorção radicular (tanto externa quando interna) e deslocamento do seio maxilar. ➥ Tratamento: É Tratado com endodontia ou, em último caso, uma exodontia. Pode ser realizada umacirurgia paraendodôntica (acesso frontal pelo osso). ➥ É encontrado em regiões de extração denta previa ➥ Possui imagem radiolucida oval de tamanho variável ➥ Possui origem a partir de um processo inflamatório do epitélio do esmalte. Acomete em sua maioria homens de 30 anos, na região distal dos terceiros molares semi-inclusos, associado a casos anteriores de pericoronarite. ➥ É radiolúcido e tem formato redondo ou oval, bem definido e corticalizado. ➥ É incomum ➥ Se desenvolve na face vestibular do primeiro molar inferior permanente, em crianças de 5 a 13 anos, com sensibilidade leve a moderada na face vestibular do primeiro molar inferior. ➥ Inchaço clínico visível, associado a secreção de líquidos com cheiro e gosto desagradáveis. ➥ Originado de remanescentes do epitélio embrionário do ducto nasopalatino, que passam a sofrer proliferação e degeneração cística. Este cisto corresponde a 10% dos casos de cistos maxilares, e acomete em sua maioria homens entre 40 e 60 anos de idade. É assintomático e apresenta um aumento de volume na papila nasopalatina, de coloração azulada. ➥ É localizado adjacente ao forame incisivo (entre os dois incisivos centrais superiores, na face lingual das raízes), tem formato circular ou oval, é radiolúcido e tem as bordas definidas e corticalizadas. Causa um aumento na divergência das raízes (o ápice das duas raízes se inclinam ainda mais para a distal) dos incisivos centrais e causa deslocamento do assoalho da fossa nasal em direção superior ➥ Geralmente acomete apenas tecidos moles da papila incisiva, sem envolvimento ósseo, e tem a coloração azulada pela presença de líquido em seu lúmen. ➥ Geralmente são causados inicialmente por um trauma, que causa um hematoma intra-ósseo, que se liquefaz (necrose) e causa o pseudocisto. 1. CISTO OSSEO SIMPLES ➥ Geralmente acomete jovens de 20 anos, em região mandibular, assintomático e em região de molares, pré-molares e sínfise da mandíbula. ➥ Em sua maioria são descobertos em exames radiográficos de rotina, sendo uma lesão radiolúcida, delimitada e unilocular, geralmente iniciados abaixo do ápice da raiz dirigindo-se para oclusal. 2. DEFEITO OSSEO DE STAFNE ➥ Esse defeito ósseo ainda tem sua etiologia incerta, e a teoria mais plausível seria de que sua patogênese se iniciaria com a pressão contínua das próprias estruturas adjacentes à lesão (p. ex. a glândula salivar submandibular), que forma a concavidade vista nas radiografias e tomografias. ➥ A lesão de Stafne é assintomática, com predileção a homens entre 50 e 70 anos, e na maioria das vezes acomete apenas um lado (unilateral). ➥ Tem a aparência radiolúcida, unilocular, arredondada ou ovalada, circunscrita e delimitada por um halo (anel) radiopaco. ➥ Localiza-se abaixo do canal mandibular, com preferência de aparecimento abaixo do primeiro molar inferior e no ângulo da mandíbula
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