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USO DE COTAS E ESCALAS


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USO DE COTAS E ESCALAS
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Seu desempenho no tópico
1 INTRODUÇÃO
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Cotas são números colocados nos desenhos, que representam as dimensões reais do objeto (GISLON, 2016). De acordo com a autora, normalmente, a unidade mais utilizada na representação das cotas é o metro, mas de acordo com o tipo e a escala do desenho, outras unidades também podem ser usadas, desde que sejam especificadas nas pranchas do desenho, tais como centímetros ou milímetros. A cotagem precisa estar legível, para a execução ou fabricação do objeto representado, de acordo com os seguintes princípios (GISLON, 2016):
· As cotas devem ser colocadas preferencialmente fora do desenho, a fim de não dificultar a leitura das informações.
· As cotas devem ser colocadas preferencialmente em linhas contínuas.
· As linhas de cota paralelas devem ser espaçadas igualmente.
· Todas as cotas necessárias ao entendimento do projeto devem ser indicadas, conforme o modelo a seguir.
FIGURA 1 – INDICAÇÃO DE COTAS
FONTE: <http://slideplayer.com.br/slide/10229459/>. Acesso em: 10 jun. 2018.
2 COTAS E COTAGEM
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As cotas são numerais que indicam as medidas do objeto representado. As linhas de cota são linhas mais estreitas do que as do desenho, com setas, círculos ou traço oblíquo nas terminações e, nestas linhas, ou acima delas, são colocadas as cotas (números) (GISLON, 2016). Para realizar a cotagem de desenhos, é necessário entender a estrutura básica dos elementos que compõem as cotas, tal como apresentado a seguir (baseado em GISLON, 2016):
QUADRO 8 –  COTAGEM DOS DESENHOS
FONTE: Adaptado de Gislon (2016)
A seguir, apresentaremos algumas dicas que irão ajudá-lo na cotagem dos desenhos (adaptado de Gislon, 2016):
Primeiro devemos fazer a cotagem dos detalhes menores e posteriormente das medidas gerais.
· Deve-se evitar a mudança de sentido da leitura da cota: cotas horizontais são escritas e lidas da esquerda para a direita, e cotas verticais, de baixo para cima.
· Cotas inclinadas acompanham a inclinação da linha de cota.
· A cotagem de elementos repetidos e equidistantes pode ser simplificada, já que não há necessidade de se colocar todas as cotas.
· Cotas em espaços limitados podem ser colocadas fora da linha de cota ou em uma seta direcional.
As unidades (milímetro, centímetro, metro) não devem ser colocadas ao lado das cotas. Esta informação deve vir na legenda. Mas fique atento! Todas as cotas de um desenho devem ser empregadas em uma única unidade (GISLON, 2016)
3 TIPOS DE COTAGEM
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Existem dois principais tipos de cotagem, a cotagem em cadeia, e a cotagem por elementos de referência. De acordo com a NBR 10126: Cotagem em Desenho Técnico (ABNT, 1987), em desenhos de detalhes menores e mais precisos, as cotas podem ser colocadas em cadeia (cotagem em série), ou seja, as cotas em uma mesma direção são referenciadas umas nas outras. Ou podem ser colocadas tendo um único elemento de referência, conforme as ilustrações a seguir (GISLON, 2016):
FIGURA – 2 TIPOS DE COTAGEM
FONTE: Capatan (2016)
4 ESCALAS
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De acordo com Gislon (2016), para escolher se a escala da representação será natural, de ampliação ou de redução, é necessário levar em consideração o tamanho do objeto a representar, as dimensões do papel disponível, e a clareza e a precisão do desenho. Desta forma, os tipos de escala a serem considerados são (GISLON, 2016):
· Natural: quando o desenho possuir as mesmas dimensões que o objeto real, podemos afirmar que ele está em escala natural (ou real), representada numericamente em 1:1.
· De redução: quando o objeto a ser representado for muito grande, precisamos reduzi-lo. Neste caso, o desenho terá dimensões menores do que as do objeto. Este tipo de escala é muito utilizado na representação de edificações. As escalas de redução são representadas desta forma: 1:10 (significa que cada unidade do desenho corresponde a dez unidades reais do objeto).
· De ampliação: quando o objeto a ser representado for muito pequeno, ele deverá ser ampliado. Neste caso, o desenho tem as dimensões maiores do que o objeto representado (esta escala é muito utilizada para a representação de objetos que possuem dimensões em milímetros, por exemplo). As escalas de ampliação são representadas desta forma: 10:1 (significa que cada dez unidades do desenho correspondem a uma unidade real do objeto).
5 ESCALA NUMÉRICA
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Os desenhos técnicos dificilmente são representados com as dimensões reais do objeto. Em geral, desenha-se o objeto, reduzindo-se ou ampliando-se todas as suas dimensões, proporcionalmente, segundo uma escala. Pode-se, por exemplo, reduzir todas as dimensões igualmente 15 vezes, tendo, neste caso, uma escala de 1 para 15, representada da seguinte forma: 1:15. Para esta representação, utiliza-se a escala numérica, representada em números. O escalímetro é o principal instrumento de medição utilizada da escala numérica. Para os desenhos de arquitetura, por exemplo, o escalímetro possui as escalas de redução de 1:20, 1:25, 1:50. 1:75, 1:100, 1:125, todas dadas em metro (GISLON, 2016). Os tipos de escala são assim representados:
FIGURA 3 – TIPOS DE ESCALA
FONTE: Gislon (2016)
6 ESCALA GRÁFICA
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Ao invés de ser representada em números, a escala gráfica é representada através de um segmento de reta e de uma unidade de medida, mantendo sempre a mesma proporcionalidade, no desenho (GISLON, 2016). Esta gradação funciona como uma régua, que servirá para medir o desenho. De acordo com Gislon (2016), esta escala tem a vantagem de não se alterar quando o mapa for ampliado ou reduzido por métodos fotográficos, digitais ou outros, pois sempre irá apresentar a proporção verdadeira do objeto. No entanto, apesar de ser mais simples, já que não há necessidade de conversão de unidades, esta escala é menos precisa do que a escala numérica, principalmente em desenhos mais complexos.
FIGURA 4 – ESCALA GRÁFICA
FONTE: Ferreira (2016)
LEITURA COMPLEMENTAR
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O DESENHO TÉCNICO
Roberto Wanner Pires
Maurício Moreira e Silva Bernardes
Monnerat (2012) afirma que o desenho técnico se fundamenta principalmente nos princípios conceituais do desenho projetivo, que tem por objetivo a representação de figuras do espaço, a fim de estudar sua forma, sua dimensão e sua posição.
Toda a origem do Desenho Técnico está relacionada ao contexto da Revolução Industrial, é embasado pelos princípios conceituais da geometria descritiva de Gaspard Monge: uma linguagem codificada, capaz de descrever o artefato projetado de tal forma que sua produção poderia ser realizada por qualquer um e em qualquer indústria. O Desenho Técnico é o meio seguro de comunicação entre o projeto e a produção de um objeto, de um edifício ou até mesmo de um bairro ou cidade. A principal característica do Desenho Técnico é a precisão absoluta; pode ser utilizado com as especificidades das áreas afins (MONNERAT, 2012, p. 22).
Monnerat ainda comenta que tudo que se entende por Desenho Técnico é uma combinação de métodos e procedimentos necessários a comunicação e desenvolvimento de projetos, conceitos e ideias. Considerando a evolução de todas as tecnologias e sistemas relacionados à informática. Esses métodos e processos relativos à representação gráfica sofreram uma grande evolução, exigindo que o ensino do desenho técnico combine a parte de representação gráfica com o desenvolvimento da capacidade de expressão, ligadas principalmente ao uso da tecnologia associadas à essa área de conhecimento.
O desenho de uma forma geral e também a representação gráfica satisfazem aplicações ímpares e também fazem parte da maioria das atividades humanas (SILVA et al., 2011, apud MONNERAT et al., 2013). Todo esse fazer humano relacionado ao desenho técnico, ou mais elaboradamente à representação gráfica, complementa e permite que se guarde tudo que faz parte da comunicação, de uma maneira simbólica.
A partir da representação gráfica, o desenho técnico traduz o objeto como ele é entendido. A partir das vistas ortográficas, vistas seccionadas, ou ainda em perspectivas, sempre mantendo um rigor técnico e objetividade. Para isso o desenhotécnico, em qualquer contexto, deve ser entendido sob as regras da linguagem gráfica, expressas pelas normas técnicas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT. As normas técnicas são um conjunto de regras que estabelece as convenções que devem ser seguidas no momento de desenhar. Com isto, qualquer pessoa que conheça as regras e convenções, pode decodificar o desenho e compreender a forma do objeto, seu funcionamento ou o que quer que o autor queira informar ao leitor referente à tridimensionalidade da peça.
FONTE: PIRES, PIRES, R. W.; BERNARDES, M.M.S. Considerações sobre o ensino de desenho técnico. In: BERNARDES, M. M. S.; LINDEN, J. C. S. (Orgs.). Design em Pesquisa – Vol. I. Porto Alegre: Marcavisual, 2017. p. 376-377.
RESUMO DO TÓPICO
Caro acadêmico! Neste momento, chegamos ao final do Tópico 3, da Unidade 1. Esperamos que você tenha aprendido que:
· As linhas de cota são linhas mais estreitas do que as do desenho, com setas, círculos ou traço oblíquo nas terminações. Nestas linhas, ou acima delas, são colocadas as cotas (números).
· Primeiro devemos fazer a cotagem dos detalhes menores e posteriormente das medidas gerais.
· Deve-se evitar a mudança de sentido da leitura da cota: cotas horizontais são escritas e lidas da esquerda para a direita, e cotas verticais, de baixo para cima.
· As cotas devem ser colocadas preferencialmente fora do desenho, a fim de não dificultar a leitura das informações.
· As cotas devem ser colocadas preferencialmente em linhas contínuas.
· As linhas de cota paralelas devem ser espaçadas igualmente.
· Nos desenhos, as cotas podem ser colocadas em cadeia (cotagem em série), ou seja, as cotas em uma mesma direção são referenciadas umas nas outras. Ou podem ser colocadas tendo um único elemento de referência.
· Na escala natural, o desenho possui as mesmas dimensões que o objeto real.
· Na escala de redução, o desenho tem dimensões menores do que as do objeto. Este tipo de escala é muito utilizado na representação de edificações.
· Na escala de ampliação, o desenho tem as dimensões maiores do que o objeto representado (esta escala é muito utilizada para a representação de objetos que possuem dimensões em milímetros, por exemplo).
· A escala numérica é representada em números. O escalímetro é o principal instrumento de medição utilizada na escala numérica.
· A escala gráfica é representada através de um segmento de reta, e de uma unidade de medida, mantendo sempre a mesma proporcionalidade, no desenho. Esta escala tem a vantagem de não se alterar quando o mapa for ampliado ou reduzido por métodos fotográficos, digitais ou outros, pois sempre irá apresentar a proporção verdadeira do objeto. Porém, esta escala é menos precisa do que a escala numérica.