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CONHECIMENTOS GERAIS E ATUALIDADES DAS REGIÕES CENTRO-OESTE E NORTE DO BRASIL Região Centro-Oeste do Brasil Centro-Oeste é umas das cinco grandes regiões em que é dividido o Brasil. É composta pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e pelo Distrito Federal. A Região Centro-Oeste é dividida em quatro unidades federativas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país. Com uma área de 1.606.445,5 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região menos populosa do país e possui segunda a menor densidade populacional, perdendo apenas para a Região Norte. Por abrigar uma quantidade menor de habitantes, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios populacionais. História Os indígenas foram os primeiros habitantes da Região Centro- Oeste. Depois chegaram os bandeirantes. Eles descobriram muitas minas de ouro e fundaram as primeiras vilas: Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, atual capital do Estado de Mato Grosso, e Vila Boa, hoje a cidade de Goiás. Ao redor das minas de ouro surgiram arraiais que se tornaram cidades importantes. A descoberta de diamantes deu origem a vilas chamadas corrutelas. Os fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo, também povoaram a região. Eles organizaram grandes fazendas de criação de gado. Para defender as fronteiras do Brasil com os outros países, foram criados fortes militares. Entre eles, destaca-se o Forte de Coimbra, hoje a cidade de Corumbá. Em volta desses fortes surgiram povoados. O povoamento aumentou com a construção de estradas de ferro e, mais tarde, com o aparecimento das rodovias e das hidrovias. A construção de Brasília como sede do governo brasileiro, também contribuiu para o povoamento e o desenvolvimento sócio-econômico da Região Centro-Oeste. Geografia Relevo Como em quase todo o território brasileiro, o relevo da região é marcado por unidades suaves, raramente ultrapassando 1.000 metros de altitude. O relevo da Região Centro-Oeste é composto por três unidades dominantes: • Planalto Central • Planalto Meridional • Planície do Pantanal Planalto Central O Planalto Central é um grande bloco rochoso, formado por rochas cristalinas, sobre as quais se apóiam camadas de rochas sedimentares. Existem trechos em que as rochas cristalinas aparecem livres dessa cobertura sedimentar, surgindo aí um relevo ondulado. Nas áreas em que as rochas cristalinas estão cobertas pelas camadas sedimentares, são comuns as chapadas, com topos planos e encostas que caem repentinamente e recebem o nome de ‘’serras’’. Nestas regiões, as chapadas possuem a denominação de chapadões. As chapadas estão presentes na maior parte da região, e em Mato Grosso podem ser citados a Chapada dos Parecis, a oeste, e a Chapada dos Veadeiros, a nordeste; ao norte; na divisa com o Nordeste destaca-se o Espigão Mestre, que funciona como divisor de águas da bacia do Tocantins e da bacia do São Francisco. Planície do Pantanal O Pantanal é uma planície inundável de formação recente, cuja altitude média é de aproximadamente 110 metros. É, portanto, uma depressão relativa situada entre os planaltos Central, Meridional e relevo pré-andino. Periodicamente, a Planície do Pantanal é inundada pelo rio Paraguai e seus afluentes. O relevo da planície tem duas feições principais: • Cordilheiras: Pequenas elevações que não sofrem inundações; • Baías ou lagos: Partes mais baixas, de formatos circulares, inundadas durante a estação chuvosa, formando lagoas. Planalto Meridional O Planalto Meridional se estende da Região Sul até os Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás. Nele são encontrados os solos mais férteis de todo o Centro- Oeste – a terra roxa que aparece em forma de manchas no sul de Goiás e em Mato Grosso do Sul. Clima O clima da região Centro-Oeste do Brasil é tropical, quente e chuvoso, sempre presente nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A característica mais marcante deste clima quente é a presença de um verão chuvoso, entre os meses de outubro e março, e um inverno seco, entre os meses de maio e setembro. O noroeste da região, ocupado pela Amazônia, é abrangido pelo clima equatorial, e o restante pelo clima tropical. As temperaturas, são mais altas do que no sul. O inverno apresenta temperaturas acima de 18ºC; durante o verão, a temperatura pode alcançar temperaturas superiores a 25ºC. Existe declínio sensível de temperatura quando ocorre o fenômeno da friagem, que é a chegada de uma massa polar atlântica que através do vale do rio Paraguai, atinge todo o oeste dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. As chuvas, além de concentradas em apenas uma estação do ano, se distribuem irregularmente na região, atingindo-se mais de 2.500 mm a noroeste de Mato Grosso e reduzindo-se a pouco mais de 1.200 mm grande parte do território. Os meses de verão são úmidos, porque nessa época, a Planície do Pantanal é uma das áreas mais quentes da América do Sul, e por esse motivo, forma um núcleo de baixa pressão que atrai os ventos úmidos conhecidos como alísios de nordeste. A chegada desses ventos corresponde às chuvas fortes que caem na região. O norte da região, de altas temperaturas e grande quantidade de chuvas, engloba características do clima equatorial. No restante da região, o efeito da continentalidade faz com que o clima tropical apareça mais seco, e por conseqüência, a paisagem vegetal revele densidade menor, apresentando sob a forma de cerrado. Hidrografia A Região Centro-Oeste é drenada por muitos rios, agrupados em três grandes bacias hidrográficas: • Bacia Amazônica: , em Mato Grosso, para onde se deslocam rios colossais, como o Xingu, ou rios que formam principais afluentes do rio Amazonas, como o Juruena e o Teles Pires que formam o rio Tapajós; • Bacia do Tocantins-Araguaia , ocupando o norte e o ponto mais a oeste de Goiás e o extremo leste de Mato Grosso; • Bacia Platina , subdividida em suas bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná e a bacia do rio Paraguai, no restante da região. Bacia do rio Paraná Na divisa com os estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, o Centro-Oeste é banhado pelo rio Paraná e por um de seus formadores, o rio Paranaíba, no extremo sul de Goiás. A porção sudeste da região é drenada por afluentes menos extensos da margem direita do rio Paraná, como os rios Verde, Pardo, Ivinhema, Amambaí e Iguatemi. Bacia do rio Paraguai A maior bacia hidrográfica em extensão da região Centro-Oeste é a bacia do rio Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis, no Estado de Mato Grosso. Seus principais afluentes são os rios Cuiabá, Taquari e Miranda. A bacia do rio Paraguai ocupa uma imensa baixada que forma a Planície Paraguaia, na qual a parte alagada é composta pelo Pantanal Mato-grossense. Como o clima da região intercala estações secas e estações chuvosas, essa planície fica coberta por um lençol de água durante aproximadamente seis meses. Nos meses secos, as águas represam-se em pequenas lagoas semicirculares, chamadas de baías. Quando as cheias são mais violentas, as baías ampliam-se e ligam-se umas com as outras através de canais chamados de corichos. O norte de Goiás e o leste do Estado de Mato Grosso, são banhados pelas nascentes dos rios que formam a Bacia do Tocantins. Na divisa da Região Nordeste com o Estado de Goiás, estendendo-se até o Estado de Tocantins, na Região Norte, destaca-se o Espigão Mestre, que funciona como divisor de águas separando a bacia do Tocantins, no oeste, e a bacia do rio São Francisco no leste. Vegetação No Centro-Oeste existem formações vegetais bastante diferentes umas das outras. Ao norte e oeste aparece a Floresta Amazônica, praticamente impenetrável, composta por uma vegetação densa e exuberante. A maiorparte da região, entretanto, é ocupada pelo cerrado, tipo de savana com gramíneas altas, árvores e arbustos esparsos, de troncos retorcidos, folhas duras e raízes longas, adaptadas à procura de água no subsolo. O cerrado não é uniforme: onde há mais árvores que arbustos, ele é conhecido como cerradão, e no cerrado propriamente dito há menos arbustos e árvores, entre os quais se espalha uma formação contínua de gramíneas. Em Mato Grosso do Sul, existe uma verdadeira "ilha" de campos limpos, conhecidos pelo nome de campos de Vacaria, que lembram vagamente o pampa gaúcho. A região do Pantanal, sempre alagável quando das cheias de verão, possui uma vegetação típica e muito variada, denominada Complexo do Pantanal. Aí aparecem concentradas quase todas as variedades vegetais do Brasil: florestas, campos e até mesmo a caatinga. Podem ser identificadas ainda as matas galerias em alguns trechos do cerrado, que se caracterizam por serem densas apenas nas margens dos cursos d'água ao longo dos quais se desenvolvem e cuja umidade as mantém. A floresta tropical que existia na região está praticamente extinta. Demografia Com 13.020.760 habitantes, conforme dados recentemente coletados pelo IBGE em 2005, a Região Centro-Oeste é pouco povoada. Sua população total é menor que a de estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais ou Bahia, cujas superfícies são bem menores que a do Centro-Oeste. Com 8,10 hab./km², reúne 8 em cada 100 brasileiros. Goiás é o estado mais populoso, enquanto Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os maiores estados da região em superfície, têm população parecida com a do Distrito Federal, onde se localiza Brasília. Povoamento As primeiras estradas e vilas criadas na região foram obras dos bandeirantes que, durante os séculos XVII e o XVIII, desbravaram territórios à procura de minérios ou para capturar indígenas. Mas o efetivo povoamento regional somente começou quando o desenvolvimento do Sudeste fez surgir um forte mercado consumidor para a pecuária e a agricultura na parte sul da região. Em 1933, Goiânia foi construída para ser a nova capital de Goiás, o que se tornou um atrativo ao povoamento da área. Outras cidades foram crescendo em importância, como Anápolis, por exemplo, ligada a Minas Gerais através de várias rodovias e ferrovias. A construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, concluída em 1950, que liga Bauru, em São Paulo, a Corumbá, em Mato Grosso do Sul, facilitou o escoamento dos produtos e consolidou o desenvolvimento de todo o extremo sul de Goiás e de Mato Grosso. A parte norte, até o início da década de 1960, permanecia praticamente selvagem e mal conhecida pelo homem, até que a construção de Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960 e a abertura de estradas — como a Rodovia Belém-Brasília, por exemplo — acabaram atraindo contingentes de migrantes de todo o Brasil para o Planalto Central. A migração, porém, ultrapassou os limites esperados e teve como conseqüência o surgimento de bairros de trabalhadores ao lado da nova capital, esses bairros que se transformaram nas atuais cidades-satélites, como Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá e Jardim. Cidades Mais Populosas Distrito Federal • Brasília-2.420.350 Goiás • Goiânia-1.220.412 • Aparecida de Goiânia-453.104 • Anápolis-318.808 • Luziânia-187.202 • Águas Lindas de Goiás-168.919 • Rio Verde-136.229 • Valparaíso de Goiás-123.921 • Trindade-102.430 Mato Grosso • Cuiabá-542.861 • Várzea Grande-254.736 • Rondonópolis-169.814 • Sinop-103.868 Mato Grosso do Sul • Campo Grande-765.247 • Dourados-186.357 • Corumbá-101.089 De acordo com as estatísticas do IBGE em julho de 2006 Etnias Entre os tipos humanos característicos do Centro-Oeste estão: o vaqueiro do Pantanal, o boiadeiro de Goiás, os peões das fazendas de gado, os garimpeiros, os índios com as suas múltiplas formas de cultura, os sulistas, os nordestinos e políticos de Brasília que são de outros estados da federação, etc. Migrações internas Um importante grupo importante do Centro-Oeste é o grupo dos sulistas (gaúchos, catarinenses, paranaenses) que se instalaram sobretudo no norte de Mato Grosso. Na região, foram os responsáveis pela organização da agricultura, abriram rodovias, montaram serrarias, fundaram vilas e cidades, avançando sempre mais sobre a Floresta Amazônica. Desde que Brasília foi concluída, a população do Centro-Oeste vem acusando expressivos índices de crescimento. Essa tendência deve-se especialmente às freqüentes migrações de habitantes de outras regiões. Terras a preços mais acessíveis, a expansão agrícola, boas estradas e oportunidades de progresso relativamente rápido são fatores responsáveis por essa atração. O Centro-Oeste formou sua população com migrantes vindos de todas as demais regiões do país, caracterizando-se assim pela heterogeneidade humana. Entretanto, há equilibrio entre a porcentagem de brancos (50,1%), concentrados sobretudo no sul, e a de mestiços (46,3%), principalmente mamelucos, encontrados nas partes norte e central. As outras etnias compõem os restantes 3,6% da população. Grupos indígenas A presença indígena é muito intensa no Centro-Oeste. Habitam numerosas em algumas reservas e parques indígenas que podem ser citados: o Parque Indígena do Xingu, que reúne cerca de 20 tribos diferentes, o Parque Indígena do Araguaia, na ilha do Bananal, a Reserva Indígena Xavante e a Reserva Indígena Parecis. Os índios se dedicam, em geral, a agricultura, pecuária, artesanato, garimpagem, caça e pesca. Mas sofrem com as freqüentes invasões de seus territórios. Distribuição populacional Brasília sozinha possui mais habitantes que o estado de Mato Grosso do Sul. Além disso, há uma diferença notável entre a parte norte da região, praticamente vazia, e a parte sul, onde se localizam as maiores cidades e também as áreas mais expressivas demograficamente. As densidades demográficas do Centro-Oeste são aproximadamente as seguintes: • Mato Grosso : 2,6 hab./km²; • Mato Grosso do Sul : 6,34 hab./km²; • Goiás : 16,52 hab./km²; • Distrito Federal : 353,53 hab./km². Economia A Região Centro-Oeste apresenta população urbana relativamente numerosa. No meio rural, entretanto, predominam densidades demográficas muito baixas, o que indica que a pecuária extensiva é a atividade mais importante. A agricultura comercial, por sua vez, vem ganhando grande destaque nos últimos anos e já supera o extrativismo mineral e vegetal. As atividades industriais, entretanto são ainda pouco expressivas. Extrativismo As riquezas minerais do Centro-Oeste são ainda mal conhecidas, mas mesmo assim a região se projeta como possuidora de excelentes reservas de ferro, manganês, níquel, cristal de rocha, ouro e diamante. O ferro e o manganês são encontrados em um grande bloco de rochas cristalinas, o Maciço de Urucum, que aflora em plena horizontalidade da Planície do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Embora abundantes, essas reservas são de baixa qualidade. Destinam-se ao abastecimento da usina siderúrgica Sobrás, em Corumbá, e o excedente é exportado para os Estados Unidos, Argentina e Uruguai. O cristal de rocha aparece em Goiás e também é destinado à Sobrás e à exportação, principalmente para o Japão. Em Goiás é encontrado ainda o níquel, enquanto o ouro e o diamante são extraídos, através do garimpo, principalmente em Mato Grosso. Agricultura A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primtivas, sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento populacional que vem caracterizando a região, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo do Sudeste têm aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial. As áreas agrícolas de maior expressãono Centro-Oeste são: • O "Mato Grosso de Goiás", área de solos férteis localizada no sudeste de Goiás, que é destacado centro produtor de arroz, algodão, café, milho e soja; • O Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos de solos vermelhos favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios como Itumbiara e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e principalmente arroz; • A Região de Campo Grande e Dourados (MS), destacam-se as produções de soja, minho, amendoim e trigo; • Área do cerrado, abrange terras nas quais se pratica, em grandes propriedades, a pecuária extensiva de bovinos, com destaque para os estados de Goiás e Mato Grosso, que juntos abrigam 15% do rebanho nacional. Também se criam eqüinos, porém em menor proporção; • Pantanal (MS), tradicional área pecuarista, onde se pratica uma pecuária ultra-extensiva de baixa qualidade, com numerosos rebanhos de bovinos e bufalinos. Cultura • Roupa velha • Carne de charque ou sobras de carne assada frita com farinha de mandioca. Algumas receitas típicas da região: • Arroz com suã: O suã é a parte inferior da espinha do porco com toda a carne adjacente. Corta-se o suã e refoga-se o arroz junto com algumas batatas. • Capivara de Caçarola • Curau • Empadão Goiano • Folhado de Pintado • Galinha com Quiabo e Angu • Macarrão com Linguiça • Peixe na Telha • Piracanjuba (Peixe de Água Doce) Recheado • Pudim de Banana da Terra • Quentão • Sopa de Entulhos • Tatu - Galinha Assada DADOS GERAIS DA REGIÃO CENTRO OESTE Área total: 1.612.077,2 km² População (2000): 11.616.742 habitantes Densidade demográfica (2000): 7,20 hab/km² Maiores cidades (Habitantes/2000): Brasília (2.043.169); Goiânia (1.090.737); Campo Grande (662.534); Cuiabá (483.044); Aparecida de Goiânia-GO (335.849); Anápolis-GO (287.666). Relevo: • A região Centro-Oeste engloba os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. • O relevo da região, localizada no planalto central, caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, que originaram chapadões. • A oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato Grosso, encontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo Rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano. Clima, vegetação e recursos minerais: • O clima da região é tropical semi-umido, com frequentes chuvas de verão. • A vegetação, de cerrado nos planaltos, é variada no Pantanal. • No sudoeste de Goiás e no oeste de Mato Grosso do Sul, o solo é fértil, em contraste com a aridez do nordeste goiano. • Os recursos minerais mais importantes são calcário (em Goiás e Mato Grosso), água mineral, cobre, amianto (no norte goiano), níquel e ferro-nióbio (em Goiás). • O Brasil é o maior produtor mundial de nióbio, muito utilizado na indústria automobilística. • Em Mato Grosso, aumenta a exploração da madeira, cuja retirada predatória cria um dos mais graves problemas ambientais do estado. Meio ambiente: • No início da década de 90, restavam apenas 20% (vinte por cento) da vegetação original dos cerrados. • Em Goiás, as práticas ambientais agressivas adotadas pela agropecuária, esgotam os mananciais e destroem o solo. • No nordeste de Goiás e Mato Grosso, há constante desertificação, ocasionada pelo desmatamento sem controle. • Entre 1998 e 2000 (três anos), quase 900 mil hectares de floresta são derrubados. Turismo: • O turismo vem se desenvolvendo rapidamente no Centro-Oeste, atraindo visitantes de várias partes do mundo. • A região mais conhecida é o Pantanal Mato-Grossense. Trata-se da maior bacia inundável do mundo, com vegetação variada e fauna muito rica. • Outros pontos de interesse são as chapadas, como a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros, em Goiás. • No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas. • Há ainda Brasília, fundada em 1960 e caracterizada pela moderna arquitetura e que hoje é uma das maiores cidades brasileiras - "Patrôminio da Humanidade". • As cidades históricas goianas de Pirenópolis e Goiás (ex-capital do estado de Goiás), preservam casários e igrejas do período colonial, com mais de 200 anos, possuindo boa rede hoteleira. Economia: • E economia da região, baseou-se inicialmente, da exploração de garimpos de ouro e diamantes, sendo posteriormente substituídas pela pecuária. • A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília e a construção de novas vias de acesso, aceleraram o povoamento, contribuindo para o seu desenvolvimento. • A economia do Centro-Oeste, cresce em um ritmo semelhante ao do país. • Isso faz com que a região tenha, desde 1991, uma participação de 7,2% no PIB brasileiro, segundo o IPEA (acima de US$ 40 bilhões em 1999). • A agroindústria é o setor mais importante da economia da região. • Ela é a maior produtora de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. • Responde pela segunda maior produção de arroz e pela terceira maior produção de milho do país. • O Centro-Oeste possui também o maior rebanho bovino do país, com cerca de 56 milhões de cabeças, principalmente em Mato Grosso do Sul. • As indústrias são principalmente do setor de alimentos e de produtos como adubos, fertilizantes e rações, além de frigoríficos e abatedouros. • As maiores reservas de manganês do país estão localizadas no maciço do Urucum, no Pantanal. Devido ao difícil acesso ao local, tais reservas ainda são pouco exploradas. Urbanização: • A região Centro-Oeste vive intenso processo de urbanização. • Na década de 70, a população rural representava cerca de 60% do total de habitantes. • Em apenas dez anos, o percentual caiu para 32%, até atingir 15,6% em 1996 (cerca de 84,4% de população urbana). • Essa progressão se dá não só pelo êxodo rural, mas pelo aumento do fluxo migratório de outros estados brasileiros para os centros urbanos do Centro-Oeste. • Consequência direta dos programas de mecanização da agricultura, a migração do campo, modifica a distribuição demográfica da região. • A nova configuração exige dos estados, investimentos em infra-estrutura urbana e serviços. • A mobilização, contudo é insuficiente. • Atualmente a região registra indicadores sociais e de qualidade de vida abaixo da média brasileira. • Uma exceção é o Distrito Federal, detentor das melhores taxas de escolaridade e da mais elevada renda per capita, da quantidade de veículos e telefones por habitante, de todo o país. População e transportes: • Os principais centros urbanos da região são Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Dourados e Anápolis. • O aeroporto internacional de Brasília, possui tráfego intenso e fica apenas atrás dos de São Paulo e Rio de Janeiro. • O Aeroporto de Santa Genoveva (Goiânia) e os de Campo Grande e Cuiabá possui razoável infra-estrutura e movimento pequeno. Existe um razoável movimento de cargas fluviais nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Região Norte do Brasil A Região Norte é uma das cinco regiões brasileiras. É formada por sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Está localizada na região geoeconômica da Amazônia entre o Maciço das Guianas (ao norte), o Planalto Central (ao sul), a Cordilheira dos Andes (a oeste) e o Oceano Atlântico (a noroeste). Na região predomina o clima equatorial com exceção do norte do Pará, do sul do Amazonas e de Rondônia onde o clima é tropical. As principais cidades da Região Norte são: Manaus, Belém, Porto Velho, Macapá, Rio Branco, Santarém, Ananindeua, Boa Vista, Palmas, Marabá, Parintins, Tabatinga, Vilhena, Altamira, Coari, Santana e Cruzeiro do Sul. Na região predominam os seguintes aspectos naturais: floresta densa e heterogênea, clima quente e úmido, rios extensose caudalosos drenando terras de altitude geralmente pouco elevada. História Os primeiros habitantes da Região Norte, como no resto do Brasil, foram os indígenas, que compartilhavam uma diversificada quantidade de tribos e aldeias, do período pré-colombiano até a chegada dos europeus. Os espanhóis, entre eles, Francisco de Orellana, organizaram expedições exploradoras pelo rio Amazonas para conhecer a região. Após longas viagens ao lado de Francisco Orellana, Gonzalo Hernández de Oviedo y Valdés, escreveu em Veneza, uma carta ao cardeal Pedro Bembo, exaltando a fauna e a flora existentes na região até certa época. Em 1616 chegaram os portugueses. Eles construíram fortes militares para defender a região contra a invasão de outros povos. Os portugueses também se interessaram pelas riquezas da Floresta Amazônica. A Região também foi parte de caminhos do Movimento das Bandeiras. Os missionários vieram para a região à procura de índios para catequizar. Eles reuniam os índios em aldeias chamadas missões. As missões deram origem a várias cidades. Os brasileiros de outros estados, principalmente nordestinos, vieram para a Região Norte a fim de trabalhar na extração da borracha. Muitas famílias japonesas vieram trabalhar nas colônias agrícolas. Os japoneses iniciaram a plantação da pimenta-do- reino e da juta. Durante as décadas de 60, 70 e 80, os governos militares implantaram um grande plano de integração dessa região com as demais regiões do Brasil, incluindo a construção de várias rodovias (como a rodovia Transamazônica), instalação de indústrias e a criação da zona franca de Manaus. Geografia Possui uma área de 3.659.637,9 km², que corresponde a 42,27% do território brasileiro, sendo a maior região brasileira em superfície. Nesta região estão localizados o maior e o segundo maior estados do Brasil, respectivamente Amazonas e Pará, e também o maior município do mundo em área territorial, Altamira, no Pará, com 161.445,9km², maior que as áreas de 100 países do planeta terra, um a um, e maior que os Estados de Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro e Espírito Santo juntos. Limita-se ao sul com os estados de Mato Grosso e Goiás, além da Bolívia, a leste com o Maranhão, Piauí e a Bahia, a oeste com o Peru e com a Colômbia e a norte com Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Relevo O relevo da Região Norte é constituído por três grandes unidades: • Planícies e Terras Baixas Amazônicas; • Planalto das Guianas; • Planalto Central. ou • Igapós • Várzeas • Baixos Platôs Planícies e Terras Baixas Amazônicas São genericamente conhecidas como Planície Amazônica, embora a verdadeira planície apareça apenas margeando o rio Amazonas ou em pequenos trechos, em meio a áreas mais altas. Esse compartimento do relevo divide-se em: várzeas, tesos ou terraços fluviais e terra firme. • Várzeas: Correspondem às áreas mais baixas, constantemente inundadas pelas cheias do rio Amazonas. • Tesos ou terraços fluviais: Suas altitudes são sempre inferiores a 30 metros, sendo inundados pelas cheias mais fortes. • Terra firme: Atinge altitudes de até 350 metros, estando livre das inundações. Ao contrário das várzeas e dos terraços fluviais, formados predominantemente pelos sedimentos que os rios depositam, a terra firme é constituída basicamente por arenitos. Planalto das Guianas O Planalto das Guianas localiza-se ao norte da Planície Amazônica, sendo constituído por terrenos cristalinos. Prolonga-se até a Venezuela e as Guianas, e na área de fronteira entre esses países e o Brasil aparece a Região Serrana, constituída — de oeste para leste — pelas serras do Imeri ou Tapirapecó, Parima, Pacaraíma, Acaraí e Tumucumaque. É na Região Serrana que se encontram os pontos mais altos do país, como o pico da Neblina e o pico 31 de Março, na Serra do Imeri, estado do Amazonas, com 2.094 e 2.092 metros de altitude, respectivamente. Planalto Central O Planalto Central localiza-se ao sul da região abrangendo o sul do Amazonas e do Pará e a maior parte dos estados de Rondônia e Tocantins. É constituído por terrenos cristalinos e sedimentares antigos, sendo mais elevado ao sul e em Tocantins. Clima Terras pouco elevadas e baixas latitudes podem criar uma região com climas quentes. A existência de calor e da enorme massa líqüida favorecem a evaporação e fazem da Região Norte uma área bastante úmida. Dominada assim por um clima do tipo equatorial, a região apresenta temperaturas elevadas o ano todo (médias de 24°C a 26°C), uma baixa amplitude térmica , com exceção de algumas áreas de Rondônia e do Acre, onde ocorre o fenômeno da friagem,em virtude da atuação do El Niño, permitindo que massas de ar frio vindas do oceano Atlântico sul penetrem nos estados da Região Sul, entrem por Mato Grosso e atinjam os estados amazônicos, diminuindo a temperatura. Isto ocorre porque o calor da Amazônia propicia uma área de baixa latitude que atrai massas de ar polar. Ocorrendo no inverno, o efeito da friagem dura uma semana ou pouco mais, quando a temperatura chega a descer a 12°C em Manaus e a 6°C em Rio Branco . O regime de chuvas na região é bem marcado, havendo um período seco, de junho à novembro, e outro com grande volume de precipitação, Dezembro à Maio. As chuvas provocam mais de 2.000 mm de precipitação anuais, havendo trechos com mais de 3.000 mm, como o litoral do Amapá, a foz do rio Amazonas e porções da Amazônia Ocidental. A Região Norte apresenta o clima mais úmido do Brasil, sendo comum a ocorrência de fortes chuvas. São características da região as chuvas de convecção ou de "hora certa", que em geral ocorrem no final da tarde e se formam da seguinte maneira: com o nascer do Sol, a temperatura começa a subir, ou seja, aumentar em toda a região, aquecimento que provoca a evaporação; o vapor de água no ar se eleva, formando grandes nuvens; com a diminuição da temperatura, causada pelo passar das horas do dia, esse vapor de água se precipita, caracterizando as chuvas de "hora certa". Vegetação Floresta Amazônica. Na Região Norte está localizado um importante ecossistema para o planeta: a Amazônia. Além da Amazônia, a região apresenta uma pequena faixa de mangue (no litoral) e alguns pontos de cerrado, e também alguns pontos de matas galerias. Aprender as características físicas de uma região depende, em grande parte, da capacidade de dedução e observação: na Região Norte, a latitude e o relevo explicam a temperatura; a temperatura e os ventos explicam a umidade e o volume dos rios; e o clima e a umidade, somados, são responsáveis pela existência da mais extensa, variada e densa floresta do planeta, ou seja, a Floresta Amazônica ou Hiléia. Equivalendo a mais de um terço das reservas florestais do mundo, é uma formação tipicamente higrófila, com o predomínio de árvores grandes e largas (espécies latifoliadas), muito próximas umas das outras e entrelaçadas por grande variedade de lianas (cipós lenhosos) e epífitas (vegetais que se apóiam em outros). O clima da região, quente e chuvoso, permite o crescimento das espécies vegetais e a reprodução das espécies animais durante o ano todo. Isso faz com que a Amazônia tenha a flora mais variada do planeta, além de uma fauna muito rica em pássaros, peixes e insetos. A Floresta Amazônica apresenta algumas variações de aspecto, conforme o local, junto aos rios, nas áreas permanentemente alagadas, surge a mata de igapó, com árvores mais baixas. Mais para o interior surgem associações de árvores mais altas, conhecidas como mata de várzea, inundadas apenas durante as cheias. As áreas mais distantes do leito dos rios, inundadas somente por ocasião das grandes enchentes, são chamadas de mata de terra firme ou caaetê, que significa mata (caa) de proporções grandiosas. Se não considerarmos a devastação, mais de 90% da área da Região Norte é ocupada pela Floresta Amazônica ou equatorial, emboraela não seja a única formação vegetal da Amazônia. Surgem ainda: Campos da Hiléia, em manchas esparsas pela região, como na ilha de Marajó e no vale do rio Amazonas; o cerrado, que grande extensão do estado de Tocantins e vastos trechos de Rondônia e Roraima, além da vegetação litorânea. Hidrografia A região apresenta a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia amazônica, formada pelo rio Amazonas e seus milhares de afluentes (alguns inclusive não catalogados). Em um de seus afluentes (rio Uamutã) está instalada a Usina Hidrelétrica de Balbina e em outro de seu afluente (rio Jamari) está localizada a usina Hidrelétrica de Samuel, construída na cachoeira de Samuel. Devido ao tamanho do rio amazonas, foram construídos três portos durante o curso do rio. Um deles fica no Brasil, localizando-se na cidade de Manaus. A foz do rio Amazonas apresenta um dos fenômenos naturais mais impressionantes que existe, a pororoca, uma perigosa onda contínua com até 5m de altura, formada na subida da maré e que costumeiramente é explorada por surfistas. Na foz do rio encontra-se a ilha de Marajó, a maior ilha de água doce do mundo, com aproximadamente 50.000km², que também abriga o maior rebanho de búfalos do país. Está no guiness book/2005. Além da presença da bacia amazônica, na região está localizada boa parte da bacia do Tocantins. Num de seus rios integrantes (rio Tocantins), está instalada a Tucuruí, uma das maiores usinas hidroelétricas do mundo. Um fato interessante a respeito dessa bacia é a presença da ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, localizada no estado de Tocantins. A ilha é forma pelo rio Araguaia e por um de seus afluentes, o rio Javaés. Demografia Apesar de ser a maior região em termos superficiais, é a segunda menos povoada do Brasil, com 15 milhões de habitantes, a frente apenas da região Centro-Oeste. Isso faz com que sua densidade demográfica, 4,77 hab./km², seja a menor entre as regiões do país. Essa pequena densidade populacional na região e no Centro- Oeste faz com que elas sejam consideradas "vazios demográficos". Uma das principais razões para o "vazio" na Região Norte é a extensa área coberta pela Amazônia, que por ser um ecossistema de floresta densa, dificulta a ocupação humana. A população da região está concentrada, sobretudo, nas capitais dos estados. As cidades mais populosas são Manaus, com 1,7 milhão de habitantes e Belém, com 1,5. Grupos étnicos A população do Norte brasileiro é largamente formada por mestiços, descendentes de indígenas e portugueses. O Norte do Brasil recebeu e continua recebendo grande migração de pessoas vindas da Região Sul e Sudeste do país, sendo que esses migrantes já somam 47,4% da população do Norte. No século XX, o Norte também recebeu grande migração dos nordestinos, que foram trabalhar nos seringais do Amazonas e do Acre. Regiões Metropolitanas O Norte possui duas Regiões Metropolitanas: A Região Metropolitana de Belém, com seus 2,1 milhões de pessoas e abrangendo 4 municípios próximos à capital paraense e a Região Metropolitana de Macapá, com seus 500 mil habitantes e abrangendo o município de Santana. Porém, Manaus, Rio Branco e Porto Velho estão em rumo de conurbação de Região Metropolitana. Economia A economia da região baseia-se nas atividades industriais, de extrativismo vegetal e mineral, inclusive de petróleo e gás natural, e a agricultura, além das atividades turísticas. Extrativismo Extrativismo vegetal Essa atividade, que já foi a mais expressiva da Região Norte, perdeu importância econômica nos últimos anos. Atualmente a madeira é o principal produto extrativo da região, a produção se concentra nos estados do Pará, Amazonas e Rondônia. A borracha já não representa a base econômica da região, como foi no século XX, apesar de ainda estar sendo produzida no estados: Amazonas, Acre e Rondônia. Como consequência do avanço das áreas destinadas a agropecuária, tem ocorrido uma grande redução das áreas dos seringais. Extrativismo animal O extrativismo animal, representado pela caça e pesca, também é praticado na região. Possuindo uma fauna extremamente rica, a Amazônia oferece grande variedade de peixes — destacando-se o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu —, bem como tartarugas e um sem- número de outras espécies. O produto dessa atividade, geralmente, vem completar a alimentação do habitante do Norte, juntando-se em sua mesa ao arroz, à abóbora, ao feijão, ao milho, à banana etc. Extrativismo mineral O extrativismo mineral baseia-se na prospecção e extração de minerais metálicos, como ouro, na serra pelada, diamantes, alumínio, estanho, ferro em grande escala na serra dos Carajás, estado do Pará e manganês e níquel na Serra do Navio, estado do Amapá; e extração de minerais fósseis, como o petróleo e o gás natural do campo de Urucu, no Estado do Amazonas, no município de Coari, o que o tornam o terceiro maior produtor de petróleo do Brasil. Agricultura Em relação à agricultura, têm crescido muito as plantações de soja. Além da soja, outras culturas muito comuns na região são o arroz, o guaraná, a mandioca, cacau, cupuaçu, coco e o maracujá. Especiaria apreciada desde tempos remotos, a pimenta-do-reino foi introduzida com sucesso pelos imigrantes japoneses na Região Norte. A agricultura comercial concentra-se nos seguintes pólos: • a área de várzeas no médio e baixo Amazonas, onde o cultivo da juta possui grande destaque; • a Região Bragantina, próxima a Belém, onde se pratica a policultura, que abastece a grande capital nortista, e a fruticultura. • A pimenta-do-reino, cujo cultivo se iniciou com a chegada dos imigrantes japoneses, é outro importante produto da região. • Uma das características dessa área são os solos lateríticos, presentes nas zonas intertropicais em geral, onde a intensa umidade provoca a concentração de minério de ferro na superfície. • O resultado é uma camada de coloração avermelhada, endurecida e ácida, imprópria para a agricultura. • Por esse motivo, os imigrantes japoneses implantaram um sistema de cultivo, denominado cultura de vaso, que consiste em abrir covas, de onde retiram o solo laterítico, substituindo-o por solos de melhor qualidade, aplicando-lhes corretivos agrícolas até obterem o aproveitamento desejado; • Rondônia, que a partir da década de 1970 atraiu agricultores do sul do país. • É um pólo marcado por conflitos fundiários e por contrastes. Enquanto 17% de sua área é constituída por solos férteis, que propiciam importantes culturas comerciais de cacau e café, os 83% restantes são cobertos por terras de má qualidade, que não garantem o sustento dos agricultores que nelas se estabelecem. • Resta a esses indivíduos procurar outras áreas ou atividades, como o garimpo do ouro; • Cerrado, em Tocantins, onde a correção do solo ácido com calcário e fertilizantes garante uma expressiva monocultura de soja. Acredita-se que o estado do Acre, onde há vastas áreas de solos férteis, se torne a próxima fronteira agrícola da região. Cientistas e ecologistas temem que tal fato se concentrize, pois a devastação da floresta, como já ocorreu em Rondônia, seria inevitável. Uma medida apontada como eficaz para acabar com a imigração de agricultores na Região Norte seria melhorar as condições de vida dos bóias-frias no sul do país, pois eles constituem a maioria dos migrantes para essas áreas. Pecuária O rebanho bubalino tem grande importância para a produção de carne na ilha de Marajó. A paisagem predominante na Região Norte — a grande Floresta Amazônica — não é propícia à criação de gado. Apesar disso, a implantação de projetos agropecuários vem estimulando essa atividade ao longo das rodovias Belém-Brasília e Brasília-Acre, principalmente devido à facilidade de contato com os mercados do Sudeste e Centro-Oeste. A pecuária praticada é do tipo extensivo e voltada quase que exlusivamentepara a criação de bovinos. Grandes transnacionais aplicam vultuosos capitais em imensas propriedades ocupadas por essa atividade. Há um dado negativo, entretanto, pois, de todas as atividades econômicas, a mais prejudicial à floresta é a pecuária, porque requer a devastação de grandes trechos da mata. A substituição da floresta por pastagens aumenta a temperatura local e diminui a pluviosidade, levando, em última instância, à desertificação das áreas de criação. Além disso, o gado introduzido — da raça nelore — apresenta baixa produção de carne, fator que torna uma criação onerosa. Assim, a pecuária é desenvolvida com sucesso apenas nos Campos da Hiléia, principalmente em Roraima e na ilha de Marajó, onde se encontra o maior rebanho de búfalos do país. Indústria Sua indústria se concentra principalmente na cidade de Manaus, que detém o 4º maior PIB entre os municípios brasileiros, em conseqüência, principalmente, do crescimento do Pólo Industrial de Manaus e da movimentação de gás natural e petróleo. O faturamento anual dessa indústria é de 18,9 bilhões de dólares, com exportações superiores a 2,2 bilhões de dólares. São mais de 450 fábricas de grande, médio e pequeno porte, que fazem a maior quantidade da produção brasileira de televisores e monitores para PC, inclusive de LCD e plasma, cinescópios, telefones celulares, aparelhos de som, DVD players, relógios de pulso, aparelhos de ar condicionado, bicicletas e motocicletas, oferecendo mais de 100 mil empregos diretos somente em Manaus. Ao todo são aproximadamente 500 mil empregos diretos e indiretos. (fonte: SUFRAMA). Zona Franca de Manaus Quando a Zona Franca foi criada, em 1967, por um decreto do então presidente Castelo Branco, o objetivo era atrair para a Amazônia indústrias que baixassem o custo de vida e trouxessem o progresso para a região. Pensava-se em implantar uma espécie de "porto livre", em que as importações fossem permitidas. Nas vitrinas da Zona Franca de Manaus, os numerosos turistas do sul do país encontravam o que havia de mais moderno nas nações industrializadas em matéria de televisores, aparelhos de som, óculos, calculadoras, filmadoras, enfim, todos os objetos de consumo ambicionados pela classe média. Manaus parecia ter encontrado um substituto para a borracha que, no século XIX, a tornara uma das cinco cidades mais ricas do mundo. Entretanto, durante a década de 1980, a livre importação foi restringida pelo governo, mais interessado em proteger a indústria nacional. Assim, grande parte dos atrativos da Zona Franca desapareceram, fato que se somava à grande distância de Manaus dos grandes centros consumidores do centro-sul do país. Porém o saldo é positivo. Se, por um lado, houve um decréscimo na atividade comercial e a infra-estrutura turística montada na época da opulência (hotéis e transportes) teve que procurar alternativas de utilização, por outro, a Zona Franca cumpriu o seu papel — existe hoje o Pólo Industrial de Manaus (PIM) e um Pólo Agropecuário que se revelam promissores para a economia local. Energia A maior parte dos rios da Região Norte são de planície, embora haja muitos outros que oferecem grande possibilidade de aproveitamento hidrelétrico. Atualmente, além da gigantesca Tucuruí, das usinas do rio Araguari (Amapá), de Santarém (Pará) e de Balbina, construída para suprir Manaus, o Norte conta com hidrelétricas em operação nos rios Xingu (São Félix), Curuá-Una e Araguari (Coaracy Nunes), existindo ainda várias usinas hidrelétricas e térmicas em projeto e construção. Contudo, a construção dessas usinas é alvo de severas críticas por parte de ecologistas do mundo inteiro. Sua implantação requer a devastação de enorme quantidade de árvores, provocando a extinção de grande variedade de mamíferos, aves, peixes e insetos, muitos dos quais desconhecidos pelos cientistas, além de interferir na vida de grupos indígenas, com a usina de Kararaó, por exemplo. A Usina Hidrelétrica de Balbina, no Amazonas, em particular, recebeu muitas críticas. Apesar de haver inundado uma área enorme para funcionamento, produz pouca energia, pois os rios que formam o seu lago têm fraca vazão e correm em terreno de pequena declividade. Além disso, a produção de gás natural de Urucu (Município de Coari) poderia substituir Balbina no suprimento de energia para a região de Manaus , após a conclusão do gasoduto que será construído até aí. De qualquer modo, a energia abundante constitui o primeiro passo para a industrialização e oferece boas perspectivas à região. Transportes A malha rodoviária na região não é muito extensa. Boa parte das rodovias existentes na região foram construídas nos anos 60 e 70, com o intuito de integrar essa região às outras regiões do país. Como exemplo, tem-se a rodovia transamazônica e a rodovia Belém-Brasília. Em relação à malha ferroviária, duas ferrovias possuem destaque: A estrada de ferro Carajás, que vai de Marabá, estado do Pará, a São Luís, capital do estado do Maranhão (região Nordeste), que escoa os minerais extraídos na serra dos Carajás até os portos de Itaqui e Ponta da Madeira; e a Estrada de Ferro do Amapá, que transporta o manganês e o níquel, extraídos na serra do Navio até o porto de Santana, em Macapá, capital do estado do Amapá. Uma outra estrada de ferro importante para a região foi a ferrovia madeira-Mamoré, localizada no estado de Rondônia e que foi construída no início do século XX, com o intuito de escoar a borracha produzida nessa região e na Bolívia para o oceano Atlântico, através dos rios Madeira e Amazonas, até os portos de Manaus e Belém. Atualmente essa rodovia encontra-se desativada. Na Amazônia Central os meios de transporte mais utilizados são barcos e aviões, e existem aeroportos em quase todos os municípios da região. O transporte por estradas só existe de verdade no sul e leste do Pará, no sul do Amazonas, entre os municípios mais próximos de Manaus e nos estados do Acre e Rondônia. Manaus é um dos maiores centros de movimentação de cargas no país e é servida pelo transporte rodoviário interestadual com carretas embarcadas em balsas e transportadas até os portos de Belém/PA e Porto Velho/RO. Existe uma estrada federal que liga Manaus a Boa Vista/RR e a partir daí liga a região ao Caribe, através da Venezuela. O Rio Amazonas permite a navegação de navios de grande porte, de qualquer calado, e Manaus também é servida por esse modal. Turismo Por ser uma região pouco habitada e de ocupação mais tardia, o ecossistema regional encontra-se preservado, o que propicia as atividades de ecoturismo. As cidades que recebem o maior número de turistas são: Manaus, Belém, Parintins, Macapá, Coari, Porto Velho, Santarém, Maués, Presidente Figueiredo Produto Interno Bruto Em 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) da Região Norte representava 5,29% do nacional. A participação percentual de cada estado no PIB regional e nacional está apresentada na tabela a seguir: Participação dos estados no PIB regional e nacional (IBGE/2003) Estados PIB (em R$ 1 000) % do PIB regiona l % do PIB naciona l PIB per capita % do PIB per capita regiona l Amazona s 35.899.00 0 38,42% 2,03% 11.434,0 0 26,43% Pará 34.196.000 36,6% 1,94% 4.992,00 11,54% Rondônia 9.744.000 10,43% 0,55% 6.238,00 14,42% Tocantins 4.768.000 5,1% 0,27% 3.776,00 8,73% Amapá 3.720.000 3,98% 0,21% 6.796,00 15,71% Acre 3.242.000 3,47% 0,18% 5.143,00 11,89% Roraima 1.864.000 2% 0,11% 4.881,00 11,28% Cultura Com folclore próprio, as grandes atrações são o Festival Folclórico do Boi-Bumbá de Parintins/AM, o Círio de Nazaré, em Belém/PA, o Çairé (com Ç mesmo), em Santarém/PA e as danças típicas, Marujada, Carimbó e Cirandas. Na região, também estão localizados dois dos principais teatros do Brasil, o Teatro Amazonas, em Manaus e o Teatro da Paz, em Belém. Amapá História O nome de capitania da Costado Cabo Norte, a região sofreu invasões de ingleses e holandeses, expulsos pelos portugueses. No século XVIII a França reivindicou a posse da área. O Tratado de Utrecht, de 1713, estabeleceu os limites entre o Brasil e a Guiana Francesa, que não foram respeitados pelos franceses. A descoberta do ouro e a valorização da borracha no mercado internacional, durante o século XIX, promoveram o povoamento do AMAPÁ e acirraram as disputas territoriais, mas, em 1 de dezembro de 1900, a Comissão de Arbitragem de Genebra concedeu a posse do território ao Brasil, incorporado ao Pará com o nome de Araguari. Em 1943 tornou-se território federal batizado como Amapá. A descoberta de ricas jazidas de manganês na Serra do Navio, em 1945, revolucionou a economia local. Em 5 de Outubro de 1988, com a promulgação da Constituição, foi elevado à categoria de Estado. Economia A economia se baseia na extração da castanha-do-pará, da madeira e na mineração de manganês. A economia do AMAPÁ é considerada incipiente, com pouca participação no PIB nacional. O estado é um dos maiores compradores dos produtos do Pará, estado ao qual é muito ligado. Macapá e o AMAPÁ consomem produtos alimentícios e de outros gêneros principalmente da região do Marajó (Pará). Amazonas O Amazonas é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a mais extensa delas, ocupando uma área de 1.570.745 km2, pouco maior que a Mongólia. Está situado na região Norte do país e tem como limites a Venezuela e Roraima a norte, o Pará a leste, o Mato Grosso a sudeste, Rondônia a sul, o Acre a sudoeste), o Peru a oeste e a Colômbia a nordeste. Sua capital é a cidade de Manaus e outras localidades importantes são Cidade Nova, Coari, Manacapuru, Tefé, Parintins, Itacoatiara, Tabatinga. Em 2004 foi colocado como a 11ª unidade da federação mais rica do Brasil, superada por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Santa Catarina, Pernambuco, Distrito Federal e Goiás. Sua população constitui cerca de 2,5% do número de habitantes do país e a região detém as maiores taxas de crescimento do Brasil nos últimos anos. O Amazonas é um dos poucos estados brasileiros que não possui litoral, mas possui a maior bacia hidrográfica e o maior rio do mundo, a Bacia Amazônica e o rio Amazonas. A área média dos 62 municípios do estado do Amazonas é de 22.400km², pouco superior área do estado de Sergipe. O maior deles é Barcelos, com 122.476km² e o menor é Iranduba, com 2.204 km² e não estão às margens de rios como alguns afirmam, mas, isto sim, são cortados por grandes rios amazônicos, em cujas margens estão as localidades, as propriedades rurais e as habitações dos ribeirinhos. No Estado os rios são as estradas e as enormes distâncias são medidas em horas ou em dias de viagem de barco, mas todos os municípios possuem pistas para operações de aeronaves, a maioria é servida por aeroportos e Manaus e Tabatinga possuem aeroportos de nível internacional. Características Tem ao mesmo tempo as terras mais altas (pico da Neblina, com 3.014m e o pico 31 de Março, com 2.992m de altitude) e a maior extensão de terras baixas (menos de 100 metros) do Brasil. Juruá, Purus, Madeira, Negro, Amazonas, Içá, Solimões, Uaupés e Japurá são os rios principais. O Amazonas tem 77% da sua área florestal intacta, pois sua vocação econômica foi desviada para outras atividades a partir da criação da Zona Franca de Manaus em 1967. Os governos têm procurado incentivar o chamado desenvolvimento sustentável, voltando-se para a preservação do legado ecológico. Existe um esforço para manter os projetos agropecuários dentro dos limites da preservação ambiental, enquanto que a valorização do manejo da floresta como fonte de renda contribuiu para que o Amazonas enfrentasse o desafio de reduzir o desmatamento em 21% em 2003, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE. Aqui encontram-se os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo, Mariuá, com 700 ilhas, e Anavilhanas, com quatrocentas ilhas, situados no Rio Negro e a maior Reserva Biológica inundada do planeta, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá. A vasta fauna possui felinos, como as onças, grandes roedores, como as capivaras, aves, quelônios, répteis e primatas. O maior desses animais é a anta e todos constituem fonte de alimento para as populações rurais. Alguns encontram-se ameaçados de extinção e são protegidos por órgãos especiais dos governos. Das milhares de espécies de peixes da Amazônia, com algumas ainda desconhecidas ou sob estudo, as mais exploradas são: tambaqui, jaraqui, curimatã, pacu, tucunaré, pescada, dourado, surubim, sardinha e pirarucu (bacalhau da Amazônia). De um modo geral, os solos amazonenses são relativamente pobres. Os solos mais propícios à utilização agrícola encontram- se em Humaitá, Apuí, Lábrea e em outros municípios do Sul do Estado. Economia A economia baseia-se na indústria, no extrativismo, inclusive de petróleo e gás natural, mineração e pesca. Com relação ao extrativismo, grande impulso na vida econômica e na colonização da região amazônica foi dado com a exploração do látex, durante o ciclo da borracha. Na atualidade, através do calendário de feiras nacionais e internacionais da Amazônia, sob a sigla - FIAM - na Suframa, atrai diferentes investidores, brasileiros e de outras nacionalidades, a investir nos diferentes pólos tecnológicos, existentes na região e, principalmente, no Pólo Industrial de Manaus (PIM), em franco desenvolvimento, e os estrangeiros podem conhecer grandes oportunidades de negócios que o potencial econômico da Amazônia proporciona e é capaz de oferecer, como sua infra-estrutura, mão-de-obra qualificada e várias outras vantagens competitivas. As feiras promovem o potencial econômico da região, inclusive produtos industrializados de ponta e regionais, feitos com base em matérias-primas locais, assim como atrativos turísticos, visando o desenvolvimento sustentável, estimulando o intercâmbio comercial, cultural, científico e tecnológico. Na programação da FIAM na Suframa no Pólo Industrial de Manaus, com diferentes pólos industriais do estado do Amazonas, o maior estado em extensão territorial da Federação, onde estão a exposição de produtos regionais e industriais, projetos institucionais, seminários e palestras sobre diversos temas, especialmente os relacionados a inovação tecnológica, biodiversidade, turismo, formação de capital intelectual e outros, principalmente ligados ao desenvolvimento sustentável da região. PIB Em 2004 o Amazonas possuia o oitavo maior PIB do Brasil, com 35,7 bilhões de reais, representando 3,0% do PIB. Portanto o crescimento do PIB do Amazonas vem apresentando sinais de crescimento nos últimos dois anos. Clima No Brasil, país caracteristicamente tropical, o Amazonas é dominado pelo clima equatorial, predominante na Amazônia. As chuvas, em quase toda a região, distribuem-se com relativa regularidade pelo ano inteiro mas podem-se encontrar também características de tropicalidade no Sul do estado. Os ventos também afetam as temperaturas. Encontro das águas Diferentes densidades e temperaturas criam uma "fronteira" por quilômetros rio Amazonas abaixo. A confluência entre o rio Negro, de água preta, e o rio Solimões, de água barrenta, resultam em um fenômeno popularmente conhecido como Encontro das Águas, que é uma das principais atrações turísticas da cidade de Manaus. Há dezenas de agências de turismo que oferecem passeios regionais, em roteiros que costumam incluir uma volta pelos igarapés da região. Se o passeio for feito em um barco pequeno, o visitante pode pôr a mão na água, durante as travessias, e sentir que, além de cores, os rios têm temperaturas diferentes. Em Manaus, em frente ao Encontro das Águas, está em construção uma estrutura turística projetada por Oscar Niemeyer, que contém mirantes destinadosà contemplação desse magnífico fenômeno natural. Vegetação Sobressaem matas de terra firme, várzea e igapós. Toda essa vegetação faz parte da extensa e maior floresta tropical úmida do mundo: A Hiléia Amazônica. Os solos são de terra firme – do tipo lateríticos: solos vermelhos das zonas úmidas e quentes, cujos elementos químicos principais são hidróxido de alumínio e ferro, propícios à formação de bauxita e, portanto, pobres para agricultura. Solos de várzea – são os mais férteis da região. São solos jovens, que periodicamente são enriquecidos de material orgânico e inorgânico, depositados durante a cheia dos rios. A flora do Estado apresenta uma grande variedade de vegetais medicinais, dos quais destacam-se andiroba, copaíba e aroeira. São inúmeras as frutas regionais e entre as mais consumidas e comercializadas estão: guaraná, açaí, cupuaçu, castanha-do- pará, camu-camu, pupunha, tucumã, buriti e taperebá. Demografia Com mais de 3.332.330 habitantes, de acordo com projeções para 2006, o Amazonas é o segundo estado mais populoso da região Norte do Brasil, porém, sua capital, Manaus, é a quarta cidade com maior PIB do Brasil, porém cresce desordenadamente e sem infra-estrutura, com muitas áreas ocupadas de forma errada, as chamadas invasões, é a maior cidade da Região Norte com cerca de 1,7 milhões de habitantes, seguida por Belém com 1,4 milhões de habitantes, e uma das que mais recebe migrantes do Brasil, possuindo um Aeroporto antigo, nos moldes da década de 80, e não muito movimentado, mas segundo em movimentação de carga do Brasil, atrás de Campinas, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, pelo fato de possuir o Polo Industrial de Manaus. Colonizadores Com o objetivo de catequizar os indígenas, vários leigos e religiosos jesuítas espanhóis fundaram várias missões no território amazonense. Essas missões, cuja economia tinha como atividade a dependência do extrativismo e da silvicultura, foram os locais de origem dos primeiros mestiços da região. Sofreram posteriormente seguidas invasões de outros indígenas inconformados com a invasão ao seu território e de conquistadores brancos. Brancos, acompanhados por nativos, aprisionavam índios rivais para vendê-los como escravos. A destruição das missões espalhou pelo território a desmatação. A partir do século XVIII, o Amazonas passou a ser disputado por portugueses e espanhóis que habitavam a bacia do rio Amazonas. Essa luta desencadeou a disputa pela posse da terra, o que motivou a formação de grandes latifúndios. A partir do século XIX, o território começou a receber migrantes nordestinos que buscavam melhores condições de vida na maior província brasileira. Atraídos pelo ciclo da borracha, os nordestinos se instalaram em importantes cidades amazonenses, como Manaus, Tabatinga, Parintins, Itacoatiara e Barcelos, a primeira capital do Amazonas. Imigrantes Portugueses Os portugueses e seus descendentes, formam os principais colonizadores do Amazonas, por serem o único que não sofre restrições numéricas de entrada no Brasil. Aos portugueses, devemos a nossa língua, a religião, a base de nossa organização política, a cultura e a base de nossas instituições jurídicas. Estão presentes em todo o Amazonas. Espanhóis No estado do Amazonas, além de se concentrarem na região de Manaus e de Presidente Figueiredo, descendentes de espanhóis são encontrados na fronteira com a Colômbia e a Venezuela, principalmente na região de Tabatinga. Árabes e judeus Um dos maiores grupos de brancos asiáticos encontrados no Brasil pertence aos povos semitas da Ásia Menor. São os judeus, os árabes, os sírios e os libaneses que, espalhados pelas grandes cidades, dedicam-se tradicionalmente ao comércio. Cerca de 280 mil pessoas possuem origens árabes ou judaicas no Estado. Lembrando que a população com ascendência de judeus em sua grande maioria não professa a religião judaica e provém de países como Espanha, Portugal, Marrocos, Argélia e França, principalmente. A grande maioria dos povos árabes no Amazonas são descendentes de marroquinos, libaneses, sírios e jordanianos. Japoneses Os japoneses começaram a se instalar no Brasil a partir de 1908, acentuando o fluxo a partir de 1920 e depois da Segunda Guerra Mundial. A maioria dos imigrantes japoneses vivem em São Paulo e Paraná, mas uma significativa comunidade vive no Amazonas e no Pará. No Amazonas compõem grupos de cerca de 160 mil pessoas, incluindo mestiços de japoneses com outras etnias. Chineses Os chineses, em menor número, concentraram-se mais nas cidades e têm vindo principalmente de Taiwan. Atualmente é difícil encontrar chineses "puros" no Amazonas. A maioria deles já miscigenou-se com brancos, negros e indígenas e tornaram-se mestiços brasileiros. Indígenas Segundo dados apresentados pela Funai o Amazonas possui cerca de 83.066 indígenas, divididos em 65 etnias, que correspondem a apenas 1,6% da população total do estado. O município amazonense que possui o maior número de indígenas é São Gabriel da Cachoeira, onde existem 23 mil índios, e é onde encontramos o segundo idioma mais falado no Brasil, o idioma dos Tucanos. Africanos O único grupo negro existente no Amazonas é o Orgulho Negro. Mestiços e caboclos No estado do Amazonas, os mestiços são numerosos, sendo que 61% da população é constituída por eles. O mais característico é o caboclo. Inicialmente nascido da mestiçagem entre indígenas e europeus, a partir do séc. XIX, também miscigenou-se com nordestinos. Os imigrantes sulistas, predominantemente brancos, que chegaram ao estado no final do século XX, têm sido também mestiçados com a população cabocla. O Dia do Mestiço é data oficial do estado. Migrantes nordestinos Os nordestinos têm sido desde o século XIX o mais numeroso grupo de imigrantes nacionais para o Amazonas. Foram decisivos na economia (borracha, juta, comércio) e na constituição da identidade amazonense, mestiçando-se com a população local, além de fundamentais na participação do Amazonas na conquista do Acre. O boi bumbá e o Teatro Amazonas (mandado construir pelo governador Eduardo Ribeiro, cafuzo natural do Maranhão) são apenas duas marcas da atuação nordestina no estado. Aculturando-se com o modo de vida caboclo, o imigrante nordestino preservou a floresta e deu origem ao "caboclo do centrão", população cabocla distinta espacialmente dos caboclos ribeirinhos, mas igualmente cabocla. Migrantes do Sul do Brasil Os sulistas estabeleceram-se principalmente em Manaus e na região Sul do estado. Os gaúchos no Amazonas correspondem a 9,4% da população, a maioria deles vive no Sul do Amazonas e na capital, onde começaram a criação de gado, e até fundaram uma cidade chamada Apuí, onde 94% da população da cidade é composta de gaúchos e paranaenses. A ocupação do Amazonas por sulistas foi tão grande, que hoje existem vilas, distritos e cidades espalhadas pelo estado com grande número de sulistas. Devemos ver que a ocupação sulista foi tão importante no Amazonas , Mato Grosso e Rondônia, que poderá ser criado o "Dia do Sulista no Amazonas", em homenagem aos grandes migrantes vindos do Sul que em menos de um século já representam cerca de 29% da população do Amazonas. Rondônia Rondônia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Norte e tem como limites o Amazonas (N), Mato Grosso (L), Bolívia (S e O), e Acre (O). Ocupa uma área de 238 512,8 km², praticamente igual à da Romênia. Sua capital é cidade de Porto Velho. Suas cidades mais populosas são Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena. Seu relevo é suavemente ondulado; 94% do território encontra-se entre as altitudes de 100 e 600 metros. Madeira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré são os rios principais. O clima é equatorial e a economia se baseia na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo da madeira, de minériose da borracha, esta última responsável por trazer grande riqueza e pujança durante o chamado ciclo da borracha. História Somente algumas missões religiosas se haviam aventurado pela região até o século XVII. Com a descoberta do ouro no vale do rio Cuiabá, no século XVIII, os bandeirantes começaram a explorar o vale do rio Guaporé. Um fator importante para a colonização foi o auge do ciclo da borracha, no final do século XIX, quando muitos nordestinos migraram para a área. O início da construção da Ferrovia Madeira-Mamoré, em 1907, constituiu outro impulso para o povoamento. Em 1943, foi criado o Território Federal de Guaporé, em terras desmembradas do Amazonas e de Mato Grosso. O território recebeu o nome de Rondônia em 1956, em homenagem a Cândido Rondon, o desbravador da região. A descoberta de cassiterita estimulou a economia local e, em 1981, RONDÔNIA tornou-se Estado. Já naquela época, milhares de famílias que viviam na região aguardavam a distribuição de terras pelo Incra, situação que ainda não encontrou uma solução definitiva. MAIS DETALHES SOBRE OS ESTADOS DAS REGIÕES CENTRO-OESTE E NORTE Acre A região do Acre foi durante muito tempo disputada pelo Brasil, Bolívia e Peru, até 1903. Mas nessa mesma data o Brasil comprou a região do Acre dos bolivianos por 2 milhões de libras esterlinas, acabando assim com a disputa. O Acre só passou a ser considerado um estado brasileiro em 1962, quando atingiu o desenvolvimento necessário. A economia do Acre é baseada a muitos séculos no extrativismo (coletas feitas do que a natureza oferece, sem a preocupação de cultivar tais recursos. No século XX, o acre atraiu pessoas de várias regiões do Brasil. O Estado tem grandes preocupações com a exploração da Amazônia, em 2002 tais preocupações foram reconhecidas, o Acre recebeu a certificação florestal mais importante do mundo o “selo verde”, por fazer retiradas de madeira causando o mínimo de agressões possíveis à natureza, na região do Xapiru. È o maior produtor brasileiro de borracha, e sua atividade econômica principal é o setor de serviços. O principal meio de circulação (transporte) é pelos rios. - Os rios mais importantes: * Taraucá * Muru * Embira * Xapuri - Sua localização: é na região norte Capital: é Rio Branco - Tem 22 municípios - Clima: é equatorial - Expectativa de vida: 70,5 anos / 2003 - IDH: 0,697 PNUD / 2000 -Gentílico: acriano ou acreano Características Um planalto com altitude média de 200 metros domina grande parte do Acre A maior parte do Estado ainda é formada por mata intocável, protegida principalmente pelo estabelecimento de florestas de proteção integral, reservas indígenas e reservas extrativistas. O modelo de desenvolvimento econômico baseia-se, primordialmente, no extrativismo, com destaque para extração de madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o uso econômico sustentável da floresta. Rodovias BR-364 - Juntamente com a BR-317 é a principal rodovia do Acre. BR-317 - Tem extensão de 330 Km, liga a capital ao sul do estado, passando pelos municípios de Senador Guiomard, Capixaba, Brasiléia na fronteira com a República da Bolívia, a partir de Brasiléia a estrada continua por mais 110km até chegar na cidade de Assis Brasil, já na fronteira com o Peru. A rodovia se tornará um importante eixo de exportação do Brasil, pois quando a estrada no lado peruano estiver concluída (aproximadamente três anos), o Brasil estará totalmente ligado a Cuzco e aos dois principais portos do país vizinho. AC-040 - Possui extensão de 100 Km, liga Rio Branco até a cidade de Plácido de Castro também fazendo fronteira com a Bolívia. AC-401 - Também chamada de estrada do agricultor, com extensão de 50 Km, liga a cidade de Plácido de Castro à cidade de Acrelândia, já próxima da BR-364. AC-010 - Tem extensão de 55 Km, Ligando Rio Branco até a cidade história de Porto Acre, já na divisa com o Amazonas. Economia A economia do estado se baseia na extração da borracha e da castanha, na pecuária e na agricultura Com relação ao extrativismo, grande impulso na vida econômica e na colonização deste estado foi dado com a exploração do látex, através do ciclo da borracha. Histórico Até o início do século XX o ACRE pertencia à Bolívia. Porém, desde o princípio do século XIX, grande parte de sua população era de brasileiros que exploravam seringais e que, na prática, acabaram criando um território independente. Em 1899, os bolivianos tentaram assegurar o controle da área, mas os brasileiros se revoltaram e houve confrontos fronteiriços, gerando o episódio que ficou conhecido como a Questão do Acre. Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis, o Brasil recebeu a posse definitiva da região. O ACRE foi então integrado ao Brasil como território, dividido em três departamentos. O território passou para o domínio brasileiro em troca do pagamento de dois milhões de libras esterlinas, de terras de Mato Grosso e do acordo de construção da estrada de ferro Madeira- Mamoré. Em 1920 foi unificado e, em 15 de junho de 1962, elevado à categoria de estado, sendo o primeiro a ser governado por uma brasileira, a professora Iolanda Fleming. Durante a segunda guerra mundial, os seringais da Indochina foram tomados pelos japoneses, e o ACRE dessa forma representou um grande marco na história Ocidental e Mundial, mudando o curso da guerra a favor dos Aliados e graças aos soldados da borracha oriundos principalmente do sertão do Ceará. E foi sem dúvida graças ao ACRE e vossa contribuição decisiva na vitória dos Aliados, que o Brasil conseguiu recursos estadunidensses para construir a Companhia Siderúrgica Nacional, e assim alavancar a industrialização até então estagnada do Centro-sul, que não possuia ainda indústrias pesadas de base. Chico Mendes Chico Mendes , nome completo Francisco Alves Mendes Filho (Xapuri, Acre, 15 de dezembro de 1944 — Xapuri, Acre, 22 de dezembro de 1988) foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Ele lutou contra a extração madeireira e a expansão dos pastos na Amazônia e acabou sendo assassinado por isso. Biografia Fundou um sindicato de seringueiros numa tentativa de preservar suas profissões e a floresta amazônica e teve um papel importante na fundação do Conselho Nacional dos Seringueiros e na formulação da proposta das Reservas Extrativistas para os seringueiros. Ele organizava muitos dos acima descritos embates e conseguiu apoio internacional para a luta dos seringueiros. Em 1987 CHICO MENDES foi premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o prêmio "Global 500" e neste mesmo ano ganhou a "Medalha do meio ambiente" da organização "Better World Society". Após o assassinato de Chico Mendes, juntaram-se mais de trinta entidades sindicais, religiosas, políticas, de direitos humanos e ambientalistas para formar o "Comitê Chico Mendes". Para pressionar os órgãos oficiais, eles exigiram providências através de articulação nacional e internacional, para que o crime fosse apurado e seus culpados punidos. Em 1990 os fazendeiros Darly e Darcy Alves da Silva foram considerados culpados do assassinato e condenados a 19 anos de reclusão. Em 1993 eles escaparam da prisão e foram novamente capturados em 1996. O caso CHICO MENDES despertou pela primeira vez a atenção internacional para os problemas dos seringueiros. AMAZONAS È o maior estado brasileiro, possui 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Um quarto do total de índios do Brasil vive no Amazonas, e sua cultura tem fortes influencias indígenas e nordestinas. O principal setor da economia é a indústria, e é o único dentre todos os estados brasileiros a ter a indústr ia como o foco da economia. Para estimular o desenvolvimento da indústria por meio de incentivos fiscais, foi criada em 1967 a Zona Franca Manaus. Com isso entre os anos de 1965 e 1975, arenda anual do estado cresceu 147%. A maior parte do transporte de pessoas e cargas é feita pelos rios Madeira, Negro e Amazonas. Com o Plano de Integração Nacional, no inicio da década de 70, começaram a ser construídas estradas e vidas para ocupar a região, tão desejada por outros países. Mas alguns projetos fracassaram, como a Transamazônica (BR- 230), planejada para cruzar o estado de leste a oeste. Amapá Até 1988, o Amapá era território federal, beneficiado com a Constituição federal, no mesmo ano tornou-se estado. Tal estado se encontra na região Norte do Brasil, ocupando uma área de 143.453,7 km, tendo como capital Macapá. É o mais bem preservado estado brasileiro e mantém intacta quase a totalidade da floresta Amazônica, que cobre 90% de seu território. O estado possui uma população urbana de 89%, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. O Amapá apresenta sérios problemas de infra-estrutura nas áreas de energia, comunicação e transportes. Não existe ligação rodoviária com o restante do país, tal isolamento aproximou o estado de parceiros comerciais no exterior, como a Guiana Francesa, e por decorrência a França. Distrito Federal É onde se encontra a capital do Brasil, o Distrito Federal é uma unidade administrativa. Sua população é estimada em cerca de 2.333.108 habitantes (IBGE-2005), a área territorial total é de 5.822,1 Km², o que representa em termos de densidade populacional mais de 353,53 hab/Km². O Distrito Federal subdivide-se em 29 Regiões Administrativas (RAs). Exemplo; Brasília, Gama, Lago Sul e etc. É o menor território autônomo do Brasil, por limitação constitucional, não pode ser dividido em municípios. Não tem capital, mas a Capital Federal da Republica Federativa do Brasil (Brasília), está localizada em seu território e é a sede do Governo do Distrito federal e a sede Região Administrativa de Brasília. Pará O estado do Pará é situado no centro da região Norte. É o segundo maior estado do Brasil, ficando atrás apenas do Amazonas. A maioria da população mora nas cidades, sua economia é baseada na mineração e na agroindústria, tendo como principais produtos de exportação o alumínio e no minério de ferro. O estado também lidera a extração de madeira e palmito no país. Em 1616, o Pará começou a ser colonizado pelos portugueses. Do Forte do Presépio, na baía de Guajará, em frente à ilha de Marajó, nasce a cidade de Belém, atual capital do Estado. A Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) levou incentivos para que grandes empresas investissem em agropecuária, extração de minerais e madeira, durante os anos de 1960 e 1970. O Pará enfrenta graves problemas sociais, sobre tudo a disputa da terra e questões ambientais geradas pela devastação florestal. Roraima É um estado brasileiro situado na região Norte, ocupação uma área de 224.298.98/0 km², com 15 municípios e uma população de 391.317 hab (IBGE-2005). O estado é o menos populoso dentre os estados brasileiros, sua capital é Boa Vista. A economia do estado se baseia na agricultura, na pecuária e no extrativismo. Entre 1991 e 2000, teve o maior crescimento de todo o país. O estado enfrenta graves problemas ambientais, decorrentes da devastação florestal provocada pela expansão das pastagens, e graves problemas sociais, sobre tudo em relação ao tratamento das populações indígenas que habitam seu território. Mato Grosso É o terceiro maior estado do país em área, é situado no Centro- oeste. A maior parte de seu território é ocupado pela Amazônia Legal. Mato Grosso ocupa uma área de 906.806 km² dentro do Brasil. Tem um fuso horário de -4 horas em relação da hora mundial GMT, o clima predominante no estado é o tropical superúmido de monção. Tem uma população de cerca de 2.803.274 hab. (IBGE), Mato Grosso é o décimo - nono estado mais populoso do Brasil. O estado possui 141 municípios, tendo Cuiabá como capital. Sua economia se baseia na indústria extrativista, na agricultura, na pecuária e criações; na mineração e na indústria. O PIB do estado é de R$ 22.615.132 mil (IBGE-2005). Tocantins O estado é localizado na região Norte, apresenta características climáticas e físicas tanto da zona central do Brasil quanto da Amazônia. Ocupa uma área de 278.420,7 km², com 139 municípios e a capital é Palmas. Para protestar contra o abandono da região por parte das autoridades do Império, parte da elite goiana, com interesse um governo independente na região do atual estado de Tocantins. Em 1970 e 1980, o movimento pela independência norte goiano começou a ganhar força no Congresso Nacional. No ano 1988, pela nova Constituição federal, foi criado o estado de Tocantins, com o desmembramento do norte de Goiás. Sua economia é baseada no comércio, na agricultura, na pecuária e em criações. O PIB é de 0,3% do nacional. Rondônia Está localizado na região Norte, ocupa uma área de 238.512,8 km², sua capital é Porto Velho. O clima do estado é equatorial, possuí52 municípios e uma população de 1534.94 hab. (IBGE-2005). A economia de Rondônia é baseada na agricultura e no extrativismo, o território de Rondônia só foi elevado à condição de estado em 1981. Goiás É situado na região Centro-oeste do Brasil, sendo o mais central dos estados brasileiros e o mais populoso as região. Ocupa uma área de 341.289,5 Km², possui 43% da população da região centro-oeste. Goiás integra o planalto Central, sendo constituído por terras planas cuja altitude varia entre 200 e 1200 metros. A capital é Goiânia, a vegetação predominante é o cerrado. A economia de Goiás é baseada na agroindústria e na exportação de grãos, é um dos maiores produtores de soja e milho do país. Através de incentivos fiscais e formação de clusters (aglomerações de empresas do mesmo ramo para beneficio mútuo), o estado vem atraindo investimentos em metarlugia, mineração e no setor químico e farmacêutico, o que vem mudando seu perfil econômico. Já é o segundo maior produtor de medicamentos genéricos do pais. A capital de Goiás concentra mais de 1 milhão de habitantes e as principais indústrias de transformação do estado. Mato Grosso do Sul Em 1830, começou de fato o povoamento das terras onde hoje é o estado de Mato Grosso do Sul. No ano de 1977, o presidente Ernesto Geisel assinou a Lei Complementar 31, que criava o Estado de Mato Grosso do Sul, em área desmembrada do estado de Mato Grosso. O governo acreditava que com a divisão do estado, ficaria mais fácil administrar e desenvolver uma região extensa. A economia do estado é baseada na agricultura, pecuária, mineração e indústria. Sua capital é Campo Grande com 749.768 hab, o estado se localiza na região Centro-oeste do Brasil, tendo 78 municípios. Distrito Federal (Brasil) O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil, em que está localizada a capital do país, Brasília. A capital foi fundada em 21 de Abril de 1960, foi construída em três anos e dez meses, através de um projeto de mudança da capital nacional liderado pelo presidente Juscelino Kubitschek do município do Rio de Janeiro para o centro do país. Até a criação de Brasília, o Distrito Federal localizava-se na cidade do Rio de Janeiro. Cidades O Distrito Federal é formado pela cidade de Brasília (o antigamente denominado "Plano Piloto", que era o projeto original da cidade feito por Lúcio Costa) e pelas regiões administrativas, tais como Gama, Sobradinho, Guará, Ceilândia e outras, que não faziam parte do projeto original de Lúcio Costa, porém surgiram de outros planos urbanísticos na mesma época, para inicialmente abrigar os trabalhadores encarregados da construção da cidade, ou posteriormente à sua construção, para abrigar populações que se dirigiam para a nova capital brasileira. Até há alguns anos, os núcleos de Taguatinga, Gama, Guará etc., eram conhecidos impropriamente pela denominação
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