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INFECTOLOGIA Doenças oportunistas no HIV . CONCEITO . ● O HIV atua em diversos sítios do organismo, gerando alterações e comorbidades diversas: ○ Alterações metabólicas: perfil lipídico e indução de alterações vasculares ○ Cardiomiopatias ○ Síndromes metabólicas: dislipidemia, resistência insulínica, lipodistrofias, hipertensão arterial sistêmica ○ Nefropatias ○ Osteopenia e osteoporose ○ Alterações neurocognitivas e psiquiátricas ● Além das variadas comorbidades, é comum a manifestação de doenças oportunistas, geralmente infecciosas ou neoplásicas, que são facilitadas pelo estado imunodeprimido do hospedeiro. . NEUROTOXOPLASMOSE . ● A neurotoxoplasmose é a causa mais comum de lesões expansivas cerebrais em pessoas com HIV. ● É causada pelo protozoário intracelular obrigatório Toxoplasma gondii e transmitida principalmente por via oral (ingestão de alimentos e água contaminados). ● Pacientes imunocompetentes ou sem deficiências imunológicas não a desenvolvem. ● É comum em pacientes com linfócitos TCD4 abaixo de 100, ou seja, sem tratamento adequado com a terapia anti-retroviral (TARV). CLÍNICA: ● A apresentação clínica é variada, a depender da topografia das lesões cerebrais. ● É comum a cefaléia e sinais focais (hemiparesia, disfasia e alterações motoras) que são decorrentes do edema cerebral⇒ efeito de massa no SNC. ● Outros sintomas incluem: febre, convulsões e alterações do estado mental. DIAGNÓSTICO: ● Tomografia de crânio com e sem contraste endovenoso. ● A presença de anticorpos (IgM ou IgG) no soro ou no líquor não confirma o diagnóstico e a sua ausência não o exclui. ● A maior utilidade na análise do líquor é a de afastar infecções concomitantes, principalmente a criptococose, porém também podem estar associados: herpes simples, candidíase, citomegalovírus e sífilis. ● Os exames na maioria das vezes mostram lesões múltiplas, geralmente encontradas no córtex cerebral, na junção corticomedular e nos gânglios da base, que caracteristicamente apresentam o “sinal do alo”, um anel de reforço em torno da lesão, com edema vasogênico perifocal e efeito de massa associados. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: ● Linfomas primários do SNC (não-Hodgkin) ● Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP) ● Ventriculite por CMV TRATAMENTO PROFILÁTICO: ● Feito em pacientes com linfócitos abaixo de 100, com Bactrim (sulfametoxazol + trimetoprima). ● Deve ser feito até que o antirretroviral aumente os linfócitos. TRATAMENTO: ● Esquema tríplice de Sulfadiazina (1.000mg a 1500mg VO 6/6h) + Pirimetamina (200mg VO no 1º dia e depois 50 a 75mg/dia VO) + ácido folínico (10mg/dia VO). ● O tratamento tem duração de 3 a 6 semanas, a depender da resposta clínico-tomográfica. ● Se já não estiver fazendo TARV, iniciá-lo após duas semanas de tratamento antiparasitário. . MENINGITE CRIPTOCÓCICA . ● A criptococose é uma micose que pode ser classificada tanto como sistêmica quanto oportunista. ● É ocasionada por duas variantes do fungo Cryptococcus neoformans, através da inalação de esporos destas espécies (o primeiro sítio de infecção é o pulmão). ● No organismo, apresenta tropismo ao Sistema Nervoso, se alojando no cérebro e nas meninges, causando assim a meningoencefalite criptocócica, sendo esta a forma mais grave e letal da infecção. ● É a causa mais frequente de meningite oportunista, em pacientes com linfócitos abaixo de 100. ● Pode se apresentar como meningite ou meningoencefalite. CLÍNICA: ● As manifestações clínicas mais comuns são cefaléia, febre, mal-estar geral, náuseas e/ou vômitos, e rebaixamento do nível de consciência. ● É comum o impacto sistêmico, podendo haver envolvimento pulmonar (consolidação lobar, infiltrados nodulares ou intersticiais) e cutâneo (pápulas umbilicadas). ● Nem sempre sinais meníngeos estão presentes. ● Na manifestação de hipertensão intracraniana (HIC), pode haver vômitos, diplopias, confusão mental, coma e papiledema. ● Leucócitos abaixo de 20 céls/mm³ no LCR, rebaixamento do nível de consciência, HIC e elevada carga fúngica liquórica são sinais de mau prognóstico. DIAGNÓSTICO: ● Feito por punção lombar (na ausência de contraindicações) ⇒ aglutinação com látex, cultura, celularidade e teste de tinta da China. ● É importante verificar com tomografia prévia para descartar sinais de HIC. TINTA DA CHINA A visualização das leveduras é facilitada pela adição de tinta da China (Nanquim), uma vez que a cápsula celular fúngica não permite a sua penetração, possibilitando a visualização da célula e diferenciando-a das demais células do material. MANEJO DA HIC POR CRIPTOCOCOSE: ● Se a pressão de abertura liquórica for superior a 25cmH2O e sinais de HIC estiverem presentes, é necessário realizar a punção lombar e retirar 20-30mL de líquor. ● A depender da evolução clínica, pode ser necessária mais de uma punção diária. ● A punção de alívio deve ser repetida diariamente até a estabilização da PIC. ● Na presença de PIC normal em 2 aferições consecutivas, recomenda-se punção semanal ⇒ monitoramento micológico da resposta terapêutica. ● Caso a PIC se mantenha elevada após 7 a 10 dias de punção de alívio diária, deve ser considerada a abordagem neurocirúrgica para derivação liquórica. ● Manitol, acetazolamida e corticosteróides não devem ser utilizados no manejo de HIC por criptococose. TRATAMENTO: ● Feito com Anfotericina B associada ao fluconazol ● O início da TARV deve ser adiado e não pode ser iniciado imediatamente após o diagnóstico. ● A TARV deve ser iniciada entre 4 a 6 semanas após o início do tratamento antifúngico. . RETINITE POR CMV . ● O citomegalovírus (vírus da herpes humana do tipo 5) é transmitido por sangue, líquidos corporais ou transplante de órgãos. ● A infecção também pode ser adquirida por via transplacentária ou durante o nascimento. ● Em pacientes imunocomprometidos, o CMV é a principal causa de morbidade e mortalidade. ● A doença frequentemente é o resultado da reativação do vírus latente. ● A retinite é a mais frequente das manifestações do CMV nos doentes com infecção por HIV (linfócitos abaixo de 100 céls/mm³). ● O CMV atinge a retina por disseminação hematogênica, provocando lesões necrotizantes e hemorrágicas. ● A primoinfecção nos indivíduos imunocompetentes é geralmente assintomática e apresenta resposta imunológica a longo prazo. ● Em sua latência, o estado de imunossupressão prolongada por levar a replicação viral descontrolada e desencadear a doença grave. ● O citomegalovírus também pode gerar colite, esofagite, gastrite e enterite, geralmente em pacientes com LT CD4+ < 50. CLÍNICA: ● A retinite a CMV, para além da visão turva ou diminuição da acuidade visual, pode ainda manifestar-se por perda de visão central ou periférica e moscas flutuantes. DIAGNÓSTICO: ● O diagnóstico é clínico, feito a partir dos sintomas e dos achados da fundoscopia. ● É uma retinite tipicamente necrotizante e hemorrágica, sendo característica a presença de lesões esbranquiçadas a amareladas, com bordos granulares, a estender-se em direção à restante retina, e hemorragias. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: ● microangiopatia HIV ● necrose retiniana aguda ● necrose progressiva da retina externa ● retinocoroidite por toxoplasmose TRATAMENTO: ● O tratamento de primeira escolha é a administração endovenosa de Ganciclovir 5mg/kg a cada 12 horas, por 14 a 21 dias. ● A terapia de manutenção é feita com Ganciclovir 5mg/kg/dia ou, alternativamente, Foscarnet 90mg/kg/dia. ● A melhor forma de prevenir a doença por CMV ou sua recidiva é a instituição da TARV e manutenção da contagem de linfócitos T CD4 acima de 100 céls/mm³. . PNEUMOCISTOSE . ● Pneumocystis jirovecii é um fungo e representa uma causa muito comum de pneumonia em pacientes imunodeprimidos, especialmente naqueles infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e naqueles recebendo corticóides sistêmicos. ● A PCP (Pneumocistose por P. jiroveci) costuma evoluir para insuficiência respiratória aguda se não tratada a tempo. CLÍNICA: ● Tem evolução sutil de dispneiaprogressiva, tosse não produtiva e febre baixa. ● A dispnéia, inicialmente, é apenas aos esforços com evolução mais insidiosa que em quadros bacterianos, com duração de vários dias. DIAGNÓSTICO: ● A radiologia de tórax é obrigatória em todos os pacientes, e as características radiográficas típicas da pneumocistose são os infiltrados intersticiais peri-hilares bilaterais que se tornam cada vez mais homogêneos e difusos à medida que a doença progride. ● Achados menos comuns incluem nódulos solitários ou múltiplos e infiltrados no lobo superior em pacientes. ● A radiografia de tórax é normal em 5 a 10% dos casos. ● Quando os achados radiográficos do tórax são normais, a tomografia é mais sensível que a radiografia de tórax, podendo revelar extensa atenuação em vidro fosco ou lesões císticas. ● O diagnóstico definitivo é realizado pela identificação do agente por meio das colorações de azul de toluidina, Grocott, Giemsa ou técnica de imunofluorescência a partir de espécimes respiratórias. ● Como achados sugestivos de pneumocistose tem-se: 1. contagem de LT- CD4+ < 200 ou sinais clínicos de imunodepressão grave, como candidíase 2. dispneia progressiva aos esforços, 3. presença de febre, taquipnéia e/ou taquicardia ao exame físico, 4. raio-X de tórax normal ou infiltrado pulmonar difuso, peri-hilar, simétrico 5. DHL sérica elevada 6. hipoxemia em repouso ou após esforço 7. ausência de uso ou utilização irregular de profilaxia para PCP TRATAMENTO: ● O tratamento é feito com Bactrim EV e corticoide, que é associado para reduzir o processo inflamatório pulmonar e melhorar a clínica do paciente. ● Em casos leves, a primeira escolha é a associação de Sulfametoxazol-trimetoprima, com 15-20mg de TMP/kg/dia oral a cada 6 ou 8 horas, por 21 dias. ● Em casos moderados ou graves, o esquema de escolha também é a associação SMX-TMP, mas de administração endovenosa, por 21 dias. ● A mudança de via de administração de endovenosa para oral deve ser realizada quando ocorrer melhora clínica. ● Clindamicina 600mg EV a cada 6 a 8 horas + primaquina 15-30mg VO uma vez ao dia é a alternativa em caso de intolerância à sulfa. ● A profilaxia secundária deverá ser instituída após tratamento e deverá ser realizada com SMX-TMP () na dose de 160-800 mg três vezes por semana ou 80-400mg/dia até alcançar LT-CD4+ acima de 200 cels/mm³ por pelo menos três meses. ● Em pacientes ainda sem uso de ARV, recomenda-se o início da TARV após duas semanas de tratamento da PCP. . HISTOPLASMOSE . ● É causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, cuja infecção se dá por inalação dos esporos presentes no solo (cavernas com morcegos, galinheiros). ● Nesse caso, a contagem de linfócitos T CD4 abaixo de 150 céls/mm³ aumenta o risco da doença na forma disseminada. ● A pneumonia é a principal forma de apresentação, sendo a forma disseminada frequentemente associada à imunodeficiência. ● Ela pode se manifestar na forma cutânea, com úlceras em pele e lesões infiltrativas orais (histoplasmose oral/mucosa). CLÍNICA: ● Os principais sinais e sintomas clínicos são febre, perda de peso, hepatoesplenomegalia, linfadenomegalia, alterações pulmonares e lesões mucocutâneas numerosas, que se iniciam como pápulas, progredindo para pequenos nódulos umbilicados e úlceras. ● O achado de pancitopenia é frequente, sendo menos comum o comprometimento osteoarticular, gastrintestinal e do SNC. DIAGNÓSTICO: ● O infiltrado pulmonar retículo-nodular difuso é o achado radiológico mais característico. ● O diagnóstico laboratorial é feito por cultivo micológico e/ou exame histopatológico de espécimes obtidos por raspado ou biópsia de lesões. ● O encontro do fungo em fluidos orgânicos (sangue, escarro, líquor) ou tecidos (histopatológico). TRATAMENTO: ● O tratamento de fase aguda é feito com anfotericina B (por pelo menos duas semanas) e a manutenção ocorre com uso de Itraconazol (por pelo menos 12 meses) em doses altas. ● Em casos mais graves, considera-se a suspensão da manutenção após o período mínimo de um ano, com ausência de sintomas e contagem de linfócitos T CD4 acima de 150 céls/mm³ por mais de 6 meses. . CANDIDÍASE . ● As candidíases orofaríngea e esofágica são comuns em pacientes com imunossupressão pelo HIV, sendo observadas em pacientes com contagem de linfócitos T CD4 abaixo de 200. ● A Candida albicans é o fungo que se apresenta como principal agente etiológico. CLÍNICA: ● O sintoma mais comum da orofaríngea é o aparecimento de placas removíveis esbranquiçadas, queilite angular ou pápulas eritematosas na mucosa. ● Os sintomas típicos da esofágica incluem dor retroesternal difusa, disfagia e/ou odinofagia, normalmente sem febre. DIAGNÓSTICO: ● O diagnóstico é clínico, sendo a cultura de material dessas regiões pouco útil em razão da presença do fungo como comensal dessas mucosas. TRATAMENTO: ● Para a candidíase orofaríngea: ● Formas leves ou moderadas podem ser tratadas com fluconazol 100mg/dia por 7 a 14 dias ⇒ ,menor recidiva. ● O tratamento tópico pode ser realizado como alternativa com nistatina suspensão oral 5ml: gargarejar e engolir 4-5 vezes ao dia. ● Para a candidíase esofágica: ● O tratamento de escolha é fluconazol 200-400mg/dia VO ou 400 mg/dia EV (nos casos de disfagia importante). ● Para tratamento alternativo, em casos refratários ao fluconazol, uma opção seria o voriconazol 200 mg VO ou EV 2x ao dia. ● A grande maioria dos casos de candidíase esofágica responde clinicamente em 7 a 14 dias. ● Na ausência de resposta, levanta suspeita de um diagnóstico alternativo para o sintoma esofágico. . DIARRÉIA POR ISOSPORA BELLI . ● A Isospora belli é um protozoário intracelular obrigatório que infecta as células epiteliais do intestino causando a ciclosporíase, infecção que causa um quadro crônico e intermitente de diarreia, perda de peso e desidratação. ● Sua forma infectante é eliminada nas fezes e possibilita a infecção por via fecal-oral. CLÍNICA: ● Os principais sinais e sintomas da ciclosporíase são uma diarreia líquida de início súbito, sem sangue, acompanhada de febre, cólicas abdominais, náuseas, anorexia e mal-estar. ● Em pessoas imunocompetentes, a doença normalmente se resolve de forma espontânea, mas pode durar semanas. ● Nos hospedeiros com comprometimento da imunidade celular, como na aids, a ciclosporíase e a cistoisosporíase podem causar diarreia grave, intratável e copiosa. DIAGNÓSTICO: ● Pesquisa de Isospora nas fezes. TRATAMENTO: ● O tratamento de escolha é o Bactrim: ● Sulfametoxazol-trimetoprima (SMX-TMP) 800/160 mg por via oral 2 vezes ao dia durante 7 a 10 dias ⇒ pode ser em doses mais altas e maior duração, a depender do nível de comprometimento imunológico do paciente. ● A instituição ou otimização da terapia antirretroviral (TARV) é fundamental. . DIARRÉIA POR CRYPTOSPORIDIUM . ● A criptosporidiose é uma infecção pelo protozoário Cryptosporidium. ● A doença é tipicamente autolimitada em pacientes imunocompetentes, mas pode ser persistente e grave nos pacientes HIV +. ● A ingestão de uma quantidade relativamente pequena de oócitos pode resultar em doença (alimentos ou água contaminados com fezes). CLÍNICA: ● Diarréia intermitente, perda de peso e desidratação. DIAGNÓSTICO: ● Presença de Cryptosporidium nas fezes do hospedeiro. TRATAMENTO: ● Em pacientes com aids, a reconstituição imunitária promovida pela TARV é fundamental. ● Nitazoxanida (500 mg a 1.000 mg 2 vezes ao dia) por 14 dias ou mais foi eficaz em reduzir os sintomas em adultos com contagem de CD4 > 50/mcL. ● Os sintomas também diminuirão após TARV e reconstituição imunitária eficazes! . SARCOMA DE KAPOSI . ● Trata-se de um câncer de pele que causa múltiplas placas planas róseas, avermelhadas ou roxas ou inchaços na pele. ● Ele é causado por infecção pelo herpesvírus humano tipo 8, principalmente em pessoas com o sistema imunológico debilitado. CLÍNICA: ● Desenvolvimento de manchas que se espalham para outras partes do corpo, como o rosto e o torso, muitas vezes incluindo a boca, onde causamdor durante a alimentação. ● As manchas também podem se desenvolver nos linfonodos e nos órgãos internos, sobretudo no aparelho digestivo, podendo causar hemorragias internas que conduzem ao aparecimento de sangue nas fezes. DIAGNÓSTICO: ● Clínico pela característica das lesões + biópsia por punção. TRATAMENTO: ● O tratamento intensivo com terapia antirretroviral (TARV) representa importante ajuda. ● Algumas pessoas que têm o tipo associado à AIDS precisam apenas de TARV e dos métodos de extração. ● Outras podem necessitar de medicamentos para quimioterapia (como doxorrubicina ou paclitaxel) pela veia, em adição à TARV. . HERPES ZÓSTER . ● O herpes zoster é causado pela reativação do vírus varicela-zoster (VZV), acometendo usualmente a população adulta de mais idade e pessoas imunocomprometidas. ● As lesões afetam, preferentemente, os nervos sensitivos do tronco e da região de cabeça e pescoço. CLÍNICA: ● Caracteriza-se clinicamente por lesões dolorosas, unilaterais manifestadas como placas avermelhadas cobertas por vesículas ou bolhas que acompanham o trajeto de apenas um dermátomo (região do corpo inervada por um nervo que sai da coluna vertebral). ● Os dermátomos mais acometidos são o torácico, o trigêmeo, lombares e sacrais sendo, portanto, as áreas das costas, ventre superior e face afetadas. TRATAMENTO: ● Aciclovir e valaciclovir . LEISHMANIOSE VISCERAL . ● A doença é caracterizada principalmente pela síndrome de hepatoesplenomegalia febril, associada sobretudo a citopenias. ● Em pacientes coinfectados, observa-se manifestação clínica semelhante à de pacientes sem infecção pelo HIV; ● Entretanto, manifestações atípicas, com comprometimento de pleura pulmonar, esôfago e intestino também são relatadas. DIAGNÓSTICO: ● O diagnóstico é feito pela identificação de amastigotas na medula óssea. TRATAMENTO: ● O tratamento é feito com anfotericina lisossomal. ● Recomenda-se a profilaxia secundária para todos os pacientes com menos de 350 linfócitos T CD4+.
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