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Prévia do material em texto

Antonia Tayane Vieira de Melo
Gabriela Costa Veras
Lydia Letícia Oliveira de Paulo
Marcely Braga de Albuquerque 
Controle de Qualidade: 
Análise de Leite
Universidade Estadual do Ceará - UECE
Faculdade de Medicina Veterinária - FAVET
Higiene, Insp. Tec. Prod. Origem Animal II
Prof José Maria dos Santos Filho
1

INTRODUÇÃO1.
2

INTRODUÇÃO
O Controle de Qualidade do leite refere-se às medidas e procedimentos 
realizados para garantir a segurança e conformidade do leite de acordo com os 
padrões estabelecidos pela legislação, visando garantir um produto qualificado 
para o consumo humano.
3

REALIZAÇÃO 
DAS ANÁLISES2.
4

REALIZAÇÃO DAS ANÁLISES
ESTABELECIMENTOS 
 RBQL 

❖ INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77/2018 - MAPA: LEITE CRU
5

REALIZAÇÃO DAS ANÁLISES
ANÁLISES PELOS ESTABELECIMENTOS 

I - temperatura;
II - teste do Álcool/Alizarol 
III - acidez titulável;
IV - índice crioscópico;
V - densidade relativa 
VI - teor de gordura;
VII - teor de sólidos totais e teor de sólidos não 
gordurosos;
VIII - pesquisas de neutralizantes de acidez;
IX- pesquisas de reconstituintes de densidade ou 
do índice crioscópico; e
X - pesquisas de substâncias conservadoras. 

ANÁLISES PELO RBQL 

I - teor de gordura;
II - teor de proteína total;
III - teor de lactose anidra;
IV - teor de sólidos não gordurosos;
V - teor de sólidos totais;
VI - contagem de células somáticas;
VII - contagem padrão em placas;
VIII - resíduos de produtos de uso veterinário; e
IX - outros que venham a ser determinados em 
norma complementar.
Instrução Normativa nº 77/2018 - MAPA 6

REALIZAÇÃO DAS ANÁLISES
❖ ESTABELECIMENTOS/LATICÍNIOS: COLETA DAS AMOSTRAS
Amostras na Propriedade Rural Amostras na Plataforma de Recepção
7

REALIZAÇÃO DAS ANÁLISES
❖ REDE BRASILEIRA DE QUALIDADE DO LEITE (RBQL)
❖ Conj. Laboratórios distribuídos em áreas 
geográficas de abrangência estratégica
❖ PNQL: Programa Nacional de Melhoria e 
Qualidade do Leite
❖ Amostras de leite cru refrigerado enviadas 
ao RBQL 1x mês 
Instrução Normativa nº 77/2018 - MAPA
8

TESTES PARA 
ANÁLISE DO LEITE3.
9

TESTE DO ÁLCOOL/ALIZAROL
❖ 1ª análise após ordenha 
❖ Teste Qualitativo: Indicador de Acidez e 
Estabilidade térmica
❖ Realização: Propriedade Rural e Plataforma 
de Recepção
❖ Álcool/Alizarol 72%
➢ Alizarina + Álcool Etílico 72%
❖ Reação colorimétrica 
Instrução Normativa nº 77/2018 - MAPA
10

TESTE DO ÁLCOOL/ALIZAROL
❖ MÉTODO 
2 ML LEITE + 2 ML ALIZAROL RESULTADO
11

TESTE DO ÁLCOOL/ALIZAROL
❖ RESULTADO
Instrução Normativa nº 77/2018 - MAPA
I. Coloração amarela ou marrom claro, ambas com grumos: leite com 
acidez elevada e não estável ao álcool 72%
II. Coloração lilás a violeta: leite com reação alcalina sugerindo a 
presença de mastite ou de neutralizantes.
III. Coloração vermelha tijolo sem grumos ou com poucos grumos 
muito finos: leite com acidez normal e estabilidade ao álcool 72%
12

TESTE DO ÁLCOOL/ALIZAROL
❖ RESULTADO
❖ Cor = pH (ESTIMATIVA!)
❖ pH normal; ácido; alcalino
❖ Importância: 
➢ Deterioração do leite 
➢ Tratamento Térmico: coagulação da 
caseínas
❖ Confirmar com a titulação da acidez!
13

ACIDEZ TITULÁVEL
❖ TITULAÇÃO DE ÁCIDO LÁTICO (PADRÃO)
➢ Quantitativo
➢ Gramas de Ácido Lático / 100 ml de leite
➢ Solução alcalina (NaOH) + Leite com indicador de pH e água pura
➢ Quanto de NaOH é necessário para modificar o pH do leite de 6,6 a 8,3
14

ACIDEZ TITULÁVEL
❖ MÉTODO
15

A
N
Á
L
IS
E
PA
D
R
Ã
O
20 ml + 40 ml (H2O) + 2 ml 
fenolftaleína 1%
20 ml + (40 ml H2O + 0,1 
ml Fucsina)
Instrução Normativa nº 77/2018 - MAPA
ACIDEZ TITULÁVEL
❖ RESULTADO
16

ACIDEZ TITULÁVEL
❖ RESULTADO
17

Gramas de Ácido Lático / 100 ml 
de leite
0,14 a 0,18 g/100ml
Instrução Normativa nº 76/2018 - MAPA
Composição do leite 
O processamento do leite tem duas 
finalidades: produção de leite para 
consumo (leite pasteurizado ou leite 
UHT) e a produção de derivados.





COMPOSIÇÃO DO LEITE
18

Teor de gordura 



➔ O teor médio no leite cru é em torno de 3,9%, enquanto 
que a IN 62 estabelece teor mínimo de 3%
AVALIAÇÃO TEOR DE GORDURA
Diversos fatores 
influenciam no teor de 
gordura do leite como 
raça do animal, 
período de lactação,
alimentação, entre 
outros


A gordura pode ser determinada por 
métodos:

Butirométrico ou Gerber,Rose-Gottlieb (métodos clássicos) 
e métodos instrumentais




Os métodos clássicos são utilizados por apresentarem 
custo relativamente baixo e simplicidade
19

Método butirométrico

➔ Ataque seletivo da matéria orgânica pelo ácido 
sulfúrico

➔ A gordura será separada por centrifugação, 
auxiliada pelo álcool amílico, que modifica a 
tensão superficial.





butirômetro de Gerber
é feita a adição de um volume 
conhecido de amostra e dos 
reagentes e ao final do
procedimento a leitura do teor de 
gordura é feita na escala do 
butirômetro.
AVALIAÇÃO TEOR DE GORDURA
20

Método de Rose-Gottlie

➔ Uso de hidróxido de amônio para solubilizar a 
caseína

➔ Neutralizar a acidez e reduzir a viscosidade

➔ Uso de álcool etílico para quebrar a emulsão 
gordura-caseína e na mistura éter etílico/éter de 
petróleo para extrair a gordura




 A gordura assim extraída é determinada gravimetricamente (pesagem do extrato) e o teor 
de gordura é calculado em relação à massa inicial de amostra de leite utilizada
AVALIAÇÃO TEOR DE GORDURA
21

EXTRATO SECO TOTAL E DESENGORDURADO 




O extrato seco total (EST) ou sólidos totais é o somatório da 
concentração de todos os componentes do leite exceto a água.




O extrato seco desengordurado (ESD) é a diferença 
entre o EST e o teor de gordura.
Em média, o EST no leite encontra-se entre 12% e 
13% enquanto que, de acordo com
a IN 62, o ESD deve ser de, no mínimo 8,4%
22

Método analíticos que podem ser usados para a determinação do EST:



➔ Método gravimétrico, ou retirada de água do leite
➔ EST é determinado pelo cálculo da diferença entre a massa de uma amostra de leite e 
a massa da amostra dessecada, convertido para porcentagem
Fórmula de Fleishmann



➔ Leva em consideração os resultados de densidade (D) e de teor de gordura (G)
EXTRATO SECO TOTAL E DESENGORDURADO 
23

Método de Ackermann: 
São utilizados os valores da densidade e teor de gordura.
Procedimento:
1. É utilizado um instrumento que consiste de dois discos 
concêntricos que possuem escalas com valores de densidade e 
gordura e uma escala externa com os valores de EST
Leitura: 
2. Faz-se coincidir os valores de (D) e (G) girando o disco e uma 
seta aponta para o valor de EST. A posição da flecha indicará no 
círculo o extrato seco total em %
EXTRATO SECO TOTAL E DESENGORDURADO 
24

Densidade: Relação entre a massa e o volume 

Diretamente relacionado a composição química do leite

12-13% de 
matéria sólida 
e 87 a 88% de 
água

De acordo com a legislação, o leite fresco e de boa 
qualidade deve apresentar densidade relativa

entre 1,028 g/mL e 1,034 g/mL,

na temperatura 
de 15 °C 

DENSIDADE RELATIVA
Influenciada pela concentração 
25

 Aumento no teor
de proteína, 
lactose e sais 
minerais
 Aumento da 
densidade 
 Aumento no
teor de gordura 
com adição de 
água
 Diminuição 
da 
densidade 
 A medida da densidade por si só é insuficiente para avaliar a composição
Resultados de densidade fora do intervalo = possível adulteração com a adição de 
água
DENSIDADE RELATIVA
26

A densidade é um parâmetro físico-químico influenciado pela temperatura
A medida que 
a 
temperatura 
aumenta
A densidade 
do leite 
diminui
a temperatura em que o leite se 
encontra deve ser observada
De acordo com a IN 62, o resultado 
é corrigido e expresso na 
temperatura de 15 °C.
DENSIDADE RELATIVA
27

DENSIDADE RELATIVA 
A densidade é medida usando uma vidraria chamada 
termolactodensímetro
DENSIDADE RELATIVA
Como fazer?

➔ O leite é transferido para uma proveta 
de vidro de 250 mL
➔ o termolactodensímetro é inserido no 
leite
➔ A leitura da densidade é feita no nível 
do leite emrelação à escala graduada 
do termolactodensímetro
➔ É feita a leitura da temperatura para 
que seja feita a correção para a 
densidade a 15 °C 
 
É usado uma tabela preconizada na Instrução Normativa 
Nº 68
28

DENSIDADE RELATIVA 
é uma propriedade físico-química que define a temperatura de 
congelamento das substância
É usada para identificar a adulteração pela adição de 
água
A temperatura de congelamento do leite (índice 
crioscópico) é relativa 
O índice crioscópico do leite é inferior ao da água pura, 
que é 0 °C
O leite de composição normal, não adulterado, possui 
índice crioscópico entre -0,512 °C e -0,531 °C
concentração dos 
componentes que 
formam o extrato seco



a adição de água faz com que o 
índice crioscópico se aproxime da 
temperatura de congelamento da 
água pura
ÍNDICE CRIOSCÓPICO
29

DENSIDADE RELATIVA 
Atualmente, a determinação do índice crioscópico pode ser feita com 
equipamento eletrônico digital, chamado crioscópio
Rápido resfriamento de uma amostra de 2,5 mL de leite
até – 3,0 °C
Imediata cristalização desta amostra, 
induzida por vibração mecânica
Como fazer? 

Expressos na escala 
graus Horvet (°H) que 
é diferente da escala 
Celsius (°C)
De acordo com a IN 62, o índice crioscópico pode ser expresso em °H ou em °C, 
sendo que o intervalo -0,512 °C e -0,531 °C corresponde a -0,530 °H e -0,550 °H
ÍNDICE CRIOSCÓPICO
30

DENSIDADE RELATIVA 
A contagem bacteriana total do leite cru (CBT) é o teste empregado para
avaliação da qualidade microbiológica do leite
Os resultados fornecem: 

➔ Indicação de cuidados com a 
higiene e manuseio 

➔ Falha na limpeza de 
equipamentos

➔ Problemas de refrigeração do 
leite

O resultado é dado em ufc/ml (unidades formadoras 
de colônias por mililitro de leite)
CONTAGEM DE BACTÉRIAS
31

DENSIDADE RELATIVA 
Tabela 1: Principais grupos de bactéria que contamina o leite 
OBS: Apesar de a CBT ser um método padronizado e que permite obter
resultados confiáveis, não permite identificar os diferentes grupos de
microrganismos presentes na amostra.
CONTAGEM DE BACTÉRIAS
32

DENSIDADE RELATIVA 
Como fazer? 

➔ As amostras de leite são colocadas em placas de vidro 
(placas de Petri) e misturadas com o meio de cultura em 
estado líquido. 

➔ À medida que o meio de cultura resfria, ele solidificará

➔ As bactérias presentes se multiplicam, sendo visualizadas 
como colônias, que são contadas

Em diversos países existem limites legais para a contagem total de microrganismos do 
leite e são fornecidos incentivos aos produtores para redução dos limites 
estabelecidos. Os valores máximos aceitos para o leite cru pela União Européia e nos 
EUA são < 100.000 ufc/mL. Para o leite pasteurizado nos EUA, o limite legal é de 20.000 
ufc/mL.
CONTAGEM DE BACTÉRIAS
33

- O teste de redutase é um método utilizado para avaliar a qualidade microbiológica do leite.
- É um método colorimétrico, onde o tempo de redução é inversamente proporcional ao 
número de bactérias presentes na amostra de leite no início da incubação, sendo que, 
quanto mais bactérias estiverem presentes na amostra, mais rapidamente se dará a redução 
da substância indicadora, tornando-se incolor.
- O resultado é expresso em horas e não pelo número de bactérias. 
(HILLERTON, 2000). 
34

TESTE DE REDUTASE
- 10 mL de leite + 1 mL de Azul de Metileno ou Resazruina em um tubo de ensaio.
- Homogeneizar.
- Banho-maria ou estufa a 37°C.
Observar em quanto tempo ocorre a atividade redutora das bactérias presentes no leite a partir 
da observação da coloração.
Tubo com azul de metileno. Fonte: SANTOS et al., 2020.
 Amostras após homogeneização. Fonte: SANTOS et al., 2020
 35

TESTE DE REDUTASE
Para interpretar ainda mais, podemos ter seis níveis de qualidade:
1. A qualidade do leite é excelente se houver redução de cor azul em 8 horas.
2. A qualidade do leite é boa, se temos a descoloração em 6,5 - 7,5 horas.
3. A qualidade do leite é razoável, se temos a descoloração em 2,5 - 6 horas.
4. A qualidade do leite é regular se temos descoloração entre de 1,5 e 2 horas .
5. A qualidade do leite é péssima se temos descoloração em menos de 1,5 horas.
6. Se o leite não descolorir em 8 horas existe algum inibidor bacteriano no leite (ex: antibiótico).
36

TESTE DE REDUTASE
- A contagem de células somáticas é um método de análise da qualidade do leite.
- As principais formas de contaminação são: glândula mamária infectada e má 
higienização de úberes, tetos, pele e ordenhador.
- A contagem de células somáticas pode ser realizada isoladamente, avaliando-se o leite 
após a adição de um reagente próprio, ou diretamente, contando-se as células através do 
microscópio ou por meio de equipamentos eletrônicos (Richter et al., 2013).
37

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS
- California Mastitis Test (CMT): 2 mL de leite + 2 mL de reagente.
California Mastitis Test (CMT). Fonte: BERNARDES, 2023.

- Método instrumental baseado na citometria de fluxo, 
onde é utilizado um reagente com a capacidade de se 
ligar nas células somáticas, possibilitando que se 
realize a quantificação por meio de fluorescência 
molecular. Pela análise de um volume conhecido de 
amostra de leite, o software do equipamento calcula a 
concentração de células somáticas por mL de amostra. Equipamento Combiscope FTIR 400 (Delta Instruments) utilizado para 
determinação de CCS e componentes do leite cru. Fonte: DIAS, 2014
 38

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS
Com auxílio de uma pipeta, colocar em tubo de 
ensaio:

● 10 mL de leite

Centrifugar por 5 minutos a 1.200 - 1.500 rpm.



Resultados



● Positivo: Coloração 
rósea ou vermelha 
intensa, com grumos 
ou filamentos 
corados.



● Negativo: Sem 
coloração vermelha e 
sem formação de 
grupos ou filamentos 
corados.

(TRONCO 2008)

39

PESQUISA DE SANGUE
O leite pode conter resíduos de substâncias administradas aos animais ou usadas no meio ambiente 
da fazenda, incluindo antibióticos, desinfetantes e pesticidas. 
Antibióticos
Efeitos adversos
Resistência
Interferência no 
processamento do 
leite
40

DETECÇÃO DE RESÍDUOS
KIT SNAP TEST (IDEXX) - Tetraciclinas
É utilizado para detectar rapidamente resíduos de tetraciclinas, oxitetraciclinas e clortetraciclinas no leite.
Resultado Positivo
Amostra de cor igual ou mais 
escura que o padrão.
Resultado Negativo
Amostra de cor mais clara
que o padrão.
Kit SNAP Test para tetraciclinas. Fonte: MORAIS, 2003.

41

DETECÇÃO DE RESÍDUOS
KIT DELVOTEST SP - Betalactâmicos
O princípio do teste é a inibição do crescimento microbiano.
Deve ser incubado em 64°C de 2-3 horas.
Resultado Positivo
A cor não é alterada
Resultado Negativo
A cor muda para amarelo
Kit Delvotest SP para betalactâmicos. Fonte: MORAIS, 2003.

42

DETECÇÃO DE RESÍDUOS
Aumentar o volume do produto, para obter mais lucro. 
Diminui o valor nutritivo do leite e serve de veículo carreador de 
microorganismos psicrotróficos (Veisseyre (1998)). 
Aumenta o ponto crioscópico do leite. - TESTE
43

ADIÇÃO DE ÁGUA
● Amido
10ml de leite aquecido -> resfriar em banho de gelo 
+ 5 gotas de solução saturada de iodo
 solução ficar azul, teste positivo
44

SUBS. RECONSTITUINTES DE DENSIDADE
● Sacarose
5ml de leite + 2ml de ácido sulfúrico a 50%: 
aquecer em banho maria 50-60ºC 5min
 +3 a 5 gotas de resorcina a 1%
 teste positivo se aparecer uma cor róseo-avermelhada
45

SUBS. RECONSTITUINTES DE DENSIDADE
● Soro do Leite: método para detecção é caro. Cromatografia e eletroforese.
Quantificar caseína macropeptídeo (CMP), esta é a fração mais solúvel das caseínas, liberada 
durante a coagulação enzimática e que permanece no soro. 
Somente quando o índice de CMP for até 30mg/L, o leite poderá ser destinado ao 
abastecimento direto.
46

SUBS. RECONSTITUINTES DE DENSIDADE
● Soro do Leite: 
47

SUBS. RECONSTITUINTES DE DENSIDADE
● Uréia: objetivo de aumentar o teor de proteína 
detectado nos testes laboratoriais.
Método: reflectométricocom tiras de 
teste e reagente 0.2 - 7.0 mg/l NH₄⁺ 
Reflectoquant®. Mede íons de 
amônia e amônio dissolvidos.

Tiras de teste rápido e de alta 
sensibilidade para detecção de 
neutralizantes, peróxido de hidrogênio e 
adulteração de ureia.
48

SUBS. RECONSTITUINTES DE DENSIDADE
Substâncias químicas ou outros agentes que freiam a multiplicação de microorganismos.
De acordo com o RIISPOA, se for detectada alguma 
dessas substâncias, esse leite só poderá ser usado para 
produção de sabão ou caseína industrial. (Portaria 
número 0005/83)
● Ácido bórico e seus sais
● Ácido salicílico e seus sais 
● Água oxigenada
● Dicromato de potássio
● Formol
● Cloro
Ácido salicílico

Água oxigenada

Ácido Bórico

Dicromato de Potássio

49

SUBS. CONSERVADORAS OU INIBIDORAS
● Ácido bórico (H3B03) e boratos: substância antisséptica e adstringente, que age 
como desinfetante em situações de infecções por bactérias ou fungos. 
 
5ml de leite + 3 gotas de vermelho de fenol + NaOH 0,1mol/L -> cór rósea
 +1 ml de glicerina
1. Desaparecimento da cor rósea: teste positivo

2. Cor rosa persiste: leite não adulterado.

50

SUBS. CONSERVADORAS OU INIBIDORAS
● Ácido salicílico: diminuição do crescimento de microorganismos
 
100ml de leite + 5ml de HCl -> filtrar para funil de separação
+50 ml de éter etílico: agitar
formação de duas camadas: a) camada aquosa; b)camada etérea
Camada etérea: evaporar o éter espontaneamente + banho maria
1 gota de tricloreto de ferro a 0,5% 
cor violeta roxo, teste positivo
51

SUBS. CONSERVADORAS OU INIBIDORAS
● Água oxigenada: prevenir a proliferação de microorganismos
 
 5ml de leite + 3 gotas de lugol a 40%
teste positivo se a solução ficar amarelada
52

SUBS. CONSERVADORAS OU INIBIDORAS
● Cloro e hipoclorito: usado em resíduos sanitizantes dos equipamentos de ordenha
 
 5ml de leite + 0,5ml de iodeto de potássio a 7,5%
 teste positivo se a solução ficar amarelada
53

SUBS. CONSERVADORAS OU INIBIDORAS
● Formol: ação antimicrobiana
Reativo de Nessler: iodeto de potássio + cloreto de mercúrio + hidróxido de potássio 
 3ml de leite + 2ml reativo de Nessler
 formação de um anel roxo-violeta
 anel na cor cinza, teste positivo
54

SUBS. CONSERVADORAS OU INIBIDORAS
● Formol: ação antimicrobiana
Floroglucina
 
 10ml de leite + 1ml de floroglucina 1% + 2ml de NaOH a 10%
 solução vermelho-salmão, teste positivo
55

SUBS. CONSERVADORAS OU INIBIDORAS
● Formol: ação antimicrobiana
 
 5ml de leite + 2ml de ácido sulfúrico a 50% + 1ml de percloreto de ferro a 2%
 aquecer solução até ebulição
 solução de cor roxa ou violeta, teste positivo
solução na cor amarela, teste negativo
56

SUBS. CONSERVADORAS OU INIBIDORAS
● Cal virgem
● Bicarbonato de Sódio


Aumento da acidez do leiteBactérias lácticas fermentam lactose Produção de Ácido Láctico
57

SUBS. REDUTORAS DE ACIDEZ
● Cal virgem
 CaO (cal virgem) + 2C3H6O3 (ácido lático) → Ca(C3H5O3)2 (lactato de cálcio) + H2O
 



 10ml de leite + 10ml de álcool absoluto - agitar e filtrar
 +3 gotas de ácido rosálico a 5%
 solução vermelho-carmim, para teste positivo
58

SUBS. REDUTORAS DE ACIDEZ
● Bicarbonato de Sódio
 NaHCO₃ + C₃H₆O₃ → C₃H₅O₃Na (lactato de sódio)+ H₂O + CO₂
 

 2ml de leite + 2 a 3 gotas de solução de alizarina a 2,0%
 solução mudar para cor violeta, teste positivo
solução mudar para cor róseo-tijolo, teste negativo
 
59

SUBS. REDUTORAS DE ACIDEZ
60

61

100l leite + 10l água + 1l uréia

62

100l leite + 10l água + 1l uréia

63

CONCLUSÃO
64

A compreensão dos processos de controle de qualidade do leite e a familiaridade 
com análises físico-químicas e microbiológicas são igualmente relevantes na 
inspeção de produtos de origem animal. O médico veterinário desempenha um 
papel fundamental na inspeção do leite, garantindo a conformidade com os 
padrões sanitários e regulamentações específicas. Além disso, o profissional pode 
avaliar a qualidade e a segurança dos produtos lácteos, bem como identificar e 
prevenir potenciais problemas de contaminação ou adulteração, oferecendo um 
leite seguro e de qualidade, ao proteger a saúde pública e promover a confiança 
dos consumidores.
65

Obrigada!
66

Referências
BERNARDES, Aline. Mastite bovina: Saiba o que é mastite clÍnica e subclínica, como identificar e tratar! Disponível em: 
https://blog.prodap.com.br/mastite-clinica-o-que-e-causas-como-tratar-e-principais-indicadores/. Acesso em: 15 jun. 2023.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa 62 de 29 de dezembro de 2011.Dispõe sobre regulamentos técnicos de produção, identidade, 
qualidade, coleta e transporte do leite. Diário Oficial da União, Brasília, Seção 1, 30 dez. 2011.
DIAS, Juliana Alves; ANTES, Fabiane Goldschmidt. Qualidade físico-química, higiênico-sanitária e composicional do leite cru Indicadores e aplicações práticas da Instrução 
Normativa 62. Rondônia: Embrapa, 2014.
DÜRR, J. W. Produção de leite conforme Instrução Normativa n° 62. 4. ed. Brasília: Senar, 2012. 44 p.
HILLERTON, E. Contagem Bacteriana no Leite: Importância para a Indústria e Medidas de Controle. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE A QUALIDADE DO LEITE, 2, 
Curitiba-PR, 2000.
MORAIS, Christina Maria Queiroz de Jesus. Viabilidade do uso de métodos rápidos para detecção de resíduos de antibióticos em leite em um Programa Nacional de 
Monitoramento. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/14076/Morais_Cap-8.pdf;jsessionid=EE7CF505B636FD99E7540173EF7A609F?sequence=2. 
Acesso em: 15 jun. 2023.
Richter, EM, T. Melo, M. Ruoso, N. Zeolla e V. Groenwold. 2013. Ações de manejo e sanitárias no controle de CCS em rebanhos leiteiros agroecológicos. Cadernos de 
Agroecologia, 8(2).
SANTOS, R. N. S. dos; VIEIRA, S. M.. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU REFRIGERADO POR MEIO DO TESTE DE REDUTASE. 
Uberaba: Encontro de Desenvolvimento de Processos Agroindustriais, 2020.
OUROFINO. Controle de resíduos de antimicrobianos no leite. 2017. Disponível em: 
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Referências
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LOBATO, Paula Rita. Pesquisa da adição de soro de queijo ao leite pasteurizado comercializado em Minas Gerais: determinação de CMP por cromatografia líquida de alta eficiência 
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DA SILVA MARIANO, Aline Ferreira; DE ALBUQUERQUE RAMALHO, Vera Lúcia; DE ALBUQUERQUE COUTO, Janaína. IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS 
ADULTERANTES NA COMPOSIÇÃO DO LEITE EM AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA.
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