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Gênero Actinobacillus (actinobacilose ou língua de pau em bovinos) CARACTERÍSTICAS bacilos gram negativos de tamanho médio, imóveis; anaeróbicos facultativos, fermentam carboidratos produzindo ácido e não gás; não esporulam e se multiplicam por conídios (como se fosse um esporo de reprodução de fungos); a maioria das espécies é oxidase positiva e produtoras de urease; espécies de importância veterinária crescem em ágar sangue MacConkey, exceto Actiobacillus pleuropneumoniae; identificados por reações de aglutinação; são comensais em membranas mucosas,como por ex.trato respiratório e cavidade oral; fonte de infecção - animais portadores, pois esse microrganismo não resiste bem ao meio ambiente; FATORES DE VIRULÊNCIA - são pouco definidos, com exceção daqueles associados com A. pleuropneumoniae, que causa pleuropneumonia em suínos; Actinobacillus pleuropneumoniae - causa patologia respiratória em suínos; Actinobacillus equuli - afeta equinos; COMPARAÇÃO ENTRE AS ENFERMIDADES Actinobacillus lignieresii Actinomyces bovis (conidias) ’língua de pau’’ ’cara inchada’’ abcessos granulomatosos generalizados abcessos granulomatosos só no maxilar grânulos branco-verde e moles grânulos amarelos, com fosfato de cálcio externo e consistência dura comprometimento linfático generalização frequente não ocorre comprometimento linfático osteomielite é incomum osteomielite sempre presente são anaeróbicos facultativos são estritamente aeróbicos gram - gram + LÍNGUA DE PAU OU ACTINOBACILOSE compromete a cavidade oral (microbiota oral) causando lesão piogranulomatosas na língua, com granulomas moles, brancos e esverdeados; pode generalizar pra pele, pescoço e cabeça, assim como os demais órgãos; PATOGENIA 1. A. equuli - são reconhecidas duas subespécies, sendo elas A. equuli e a hemolítica, ambas podem ser isoladas de síndromes clínicas diferentes como doença respiratória, mastite, metrite e artrite, tanto como patógeno primário e secundário; - potros podem se infectar ainda no útero ou após o nascimento pelo umbigo, quando são afetados apresentam-se febris e apáticos e podem vir a óbito dentro de 1 a 2 dias; os potros que se recuperam da fase septicêmica aguda, podem desenvolver poliartrite, nefrite, enterite ou pneumonia; - subespécie hemolítica é conhecida por produzir uma toxina específica denominada RTX (fator de virulência); 2. A. pleuropeneumoniae - pleuropneumonia em suínos é uma doença altamente contagiosa, que afeta suínos, principalmente, até 6 meses; - cepas virulentas possuem cápsulas (desempenham atividade antifagocitária), fímbrias e outras adesinas (permitem a adesão desse microrganismo em células do trato respiratório); - produz 4 toxinas denominadas RTX - provocam danos nas membranas de célula, sistema de absorção de ferro; - suínos portadores subclínicos abrigam o microrganismo no trato respiratório e nas tonsilas; - transmissão - aerossóis em animais confinados; FATORES PREDISPONENTES - ventilação inadequada, temperatura mais baixa que o ideal e superlotação;
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