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UNIVERSIDADE TIRADENTES BIOMEDICINA GABRIEL DA CRUZ IRIS LETICIA SANTOS DANTAS GABRIEL ALVES SANTIAGO LUANA BEATRIZ DA SILVA PAIVA VICTOR CESAR FONTES LEAL RELATÓRIO DAS AULAS PRATICAS Aracaju 2023 GABRIEL DA CRUZ IRIS LETICIA SANTOS DANTAS GABRIEL ALVES SANTIAGO LUANA BEATRIZ DA SILVA PAIVA VICTOR CESAR FONTES LEAL RELATORIO DAS AULAS PRATICAS Trabalho apresentado ao Curso de Biomedicina, sob orientação da Prof. Marcio André Andrade Mendonça, como um dos pré- requisitos para avaliação da disciplina de Parasitologia Clinica 2. Aracaju 2023 Técnicas Coproparasitologicas: Hoffman INTRODUÇÃO A técnica de sedimentação espontânea pelo método de Hoffmann foi desenvolvida para o diagnóstico das enteroparasitoses. Os principais objetivos das técnicas de sedimentação são o aumento da concentração de ovos, larvas ou cistos. Nessa técnica, os organismos são sedimentados por igual pela gravitação ou quando centrifugados. A sedimentação apresenta uma ação contrária quando comparada com a flutuação. Os cistos, oocistos, ovos e larvas são retidos no fundo do recipiente, enquanto os detritos são suspensos para a superfície, não interferindo no diagnóstico final, com ela podem ser encontrados ovos e larvas de helmintos, bem como cisto. Os métodos mais solicitados na prática médica para diagnóstico clínico na rotina laboratorial são os de Sedimentação Espontânea e a Baermann- Moraes que têm como objetivo principal a pesquisa de ovos/larvas de helmintos e cistos de protozoários. A maioria dos serviços de saúde voltados para diagnósticos, no entanto, adota apenas a Sedimentação espontânea como metodologia, devido ao seu amplo espectro na observação/identificação de espécies parasitas e ao seu baixo custo quando comparada com a de Baermann- Moraes. Basicamente a técnica de Hoffman ou método de sedimentação espontânea consiste na mistura das fezes com água, sua filtração por uma gaze cirúrgica (ou parasitofiltro) e manutenção em repouso, formando uma consistente sedimentação dos restos fecais ao fundo do cálice. Uma alíquota do sedimento é pipetada sobre lâmina, é feito um esfregaço e observado em microscópio. Este método detecta a presença de ovos nas fezes, principalmente os pesados, após coloração com lugol. Diversas variações são realizadas nessa técnica a fim de promover a visualização de mais formas evolutivas, dada a praticidade da técnica. Após 24 horas de sedimentação, cistos de protozoários e larvas de helmintos também podem ser encontradas com maior facilidade. MATERIAIS - Fezes -Cálice de sedimentação -Bastão de vidro - Agua - Tela ou gaze - Pipeta de Pasteur -Lamina - Lamínula -Lugol DESENVOLVIMENTO Tomar 2 a 4 gramas de fezes e desmanchar em frasco de borrel contendo água com auxílio de um bastão de vidro ou plástico; Coar a emulsão por meio de gaze dobrada em 4 ou uma tela de plástico, para dentro de um cálice de sedimentação cônico; Completar o volume do cálice acrescentando mais água e misturando bem o conteúdo; Aguardar de 2 a 24 horas para ocorrer a sedimentação; Com uma pipeta Pasteur, retirar pequena amostra de sedimento do vértice do cálice, colocá-la sobre uma lâmina, adicionar de 2 a 5 gotas de lugol, cobrir com a lamínula e examinar. Figura 1. (Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/100975349/metodo-de-hoffmam CONCLUSÃO https://www.passeidireto.com/arquivo/100975349/metodo-de-hoffmam Métodos laboratoriais para diagnosticar doenças transmitidas por parasitas são de grande importância pela grande frequência de infecções enteroparasitárias que comprometem a saúde humana mundial. Desta forma, o exame parasitológico de fezes é um dos exames de rotinas mais realizado em Laboratório de Análises Clínicas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SANT'ANNA, Lorena Mota Lopes; DE JESUS OLIVEIRA, Fernanda; DE MELO, Cláudia Moura. Estudo comparativo de técnicas parasitológicas baseada no princípio de sedimentação espontânea (Hoffman) e Parasitokit®. Scire Salutis, v. 3, n. 1, p. 6-15, 2013. Avaliação da sensibilidade dos métodos direto à fresco e Hoffman para Ascaris Lumbricoides. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/23460/20293/277080#:~:te xt=O%20M%C3%A9todo%20Hoffman%20se%20fundamenta,gravitacional%20 de%20uma%20amostra%20fecal. Roteiro para aula prática de Técnicas Parasitológicas. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4273629/mod_resource/content/1/Aula %20Pratica%20Tecnicas%20Parasitologicas_2018.pdf . https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/23460/20293/277080#:~:text=O%20M%C3%A9todo%20Hoffman%20se%20fundamenta,gravitacional%20de%20uma%20amostra%20fecal https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/23460/20293/277080#:~:text=O%20M%C3%A9todo%20Hoffman%20se%20fundamenta,gravitacional%20de%20uma%20amostra%20fecal https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/23460/20293/277080#:~:text=O%20M%C3%A9todo%20Hoffman%20se%20fundamenta,gravitacional%20de%20uma%20amostra%20fecal https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4273629/mod_resource/content/1/Aula%20Pratica%20Tecnicas%20Parasitologicas_2018.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4273629/mod_resource/content/1/Aula%20Pratica%20Tecnicas%20Parasitologicas_2018.pdf Método Ritchie INTRODUÇÃO O método de Ritchie é uma das técnicas de flutuação, porém a de Lutz é chamada de sedimentação simples, enquanto que a de Ritchie é uma técnica de centrífugo-sedimentação. Como se sabe, as técnicas de sedimentação se baseiam na densidade, na qual a amostra a ser analisada no microscópio óptico é mais densa do que as partes líquidas na qual foi preparada e purificada, e através da centrifugação as fases são separadas. DESENVOLVIMENTO Com o auxílio de uma palheta de madeira, homogeneizou-se em um béquer aproximadamente 2 gramas de fezes em agua da bica, após a completa homogeneização a solução foi filtrada para um tubo de ensaio. Centrifugou-se o tubo de ensaio contendo a amostra a aproximadamente 2500 rpm por cerca de 2 minutos. Retiram-se estas etapas de homogeneização e centrifugação, descartando o sobrenadante, até a obtenção de um sobrenadante límpido. Após a lavagem, onde o sobrenadante foi descartado, foram acrescentados 5mL de formaldeído, a solução foi homogeneizada e deixada sobre a bancada por cerca de 5 minutos. Após os 5 minutos acrescentou-se 2 ml de acetato de etila e agitou-se a solução rigorosamente por cerca de 8 segundos, a pressão do tubo foi retirada e a solução foi centrifugada por cerca de 2 minutos a aproximadamente 2500 rpm. Após a centrifugação, havia no tubo a formação de quatro fases, três delas foram descartadas, sendo mantido apenas o sedimento. No sedimento adicionou-se algumas gotas de formaldeído, e então foi estocado para posterior visualização ao microscópio óptico. CONCLUSÃO No início do procedimento observa-se a filtração da amostra, o que tem como objetivo a retirada de contaminantes que possam atrapalhar na sua visualização, como, por exemplo, pedaços de alimentos. Além disso, a filtração também possui como objetivo a visualização de estruturas parasitarias macroscópicas que podem estar presentes na amostra, como, por exemplo, fragmentos de helmintos, podendo assim identificar a presença de parasitos sem visualização da amostra no microscópio. Assim como a filtração, a etapa de centrifugação, ou seja, a etapa de lavagem, também tem como objetivo a retirada de contaminantes, para isso, a centrifugação retira as impurezas presentes na amostra baseada na densidade da água, onde devido a diferença na densidade dos diversos componentes presentes na amostra, alguns irão para o fundo após a centrifugação, enquanto outros irão permanecer em solução, como as estruturas parasitarias que pretendemos visualizar são mais densas do que a água, elas acabam indo para o fundo, separando-se assim as estruturas parasitarias de diversos contaminantes, porque muitos deles são menos densos ou possuem aproximadamente a mesma densidade da água, esta etapa é então repetida diversas vezes para que quase todos os componentes fecais com densidade menor ou igual a da água sejam retirados da amostra, o que pode ser constatado a partir da observação do sobrenadante límpido após a centrifugação. Técnica de Faust INTRODUÇÃO É um Exame Parasitológico de Fezes simples, utilizado na pesquisa parasitológica de ovos e larvas de helmintos (principalmente ancilostomíneos) e cistos e oocistos de protozoários. Em casos de suspeita de giardíase e amebíase, sem detecção de cistos pelos métodos de centrifugação, a execução do método de Faust é indicada. OBJETIVO É realizado com o objetivo de concentrar o que será investigado, eliminando resíduos fecais e facilitando a identificação, por isso a técnica de concentração é muito utilizada nas estratégias de exame para parasitos intestinais. METODOLOGIA Consiste na centrífugo-flutuação em sulfato de zinco. MATERIAIS Amostra fecal do paciente, Becker de vidro de 250 ml, Bastão de vidro, Água destilada, gaze, Coador, Solução saturada de sulfato de zinco, Alça de platina (bacteriológica) de 5 a 7 mm de diâmetro, Tubo de ensaio, Lâmina, Lugol (Solução de iodo/iodeto de potássio), Lamínula, Centrífuga, Microscópio DESENVOLVIMENTO As fezes são homogeneizadas em água filtrada, e centrifugadas até a solução tornar-se clara. Após isto, ressuspende-se a solução com sulfato de zinco a 33%, densidade de 1,18 g/ml. Centrifuga-se novamente. Os ovos e cistos leves estarão presentes na película superficial, que pode ser colhida com alça de platina e confeccionado a lâmina, tratada com lugol, para observação ao microscópio. CONCLUSÃO A fácil visualização pela remoção dos detritos fecais e concentração das formas parasitárias trazem ao método de concentração uma relevância maior, uma vez que mesmo quantidades pequenas de parasitas são identificados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Método de Faust: como é realizado?. Disponível em: https://www.sanarmed.com/metodo-de-faust-como-e-realizado-colunistas#. Acesso em: 3 de junho de 2023. Método de Faust. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Método_de_Faust. Acesso em: 3 de junho de 2023. https://www.sanarmed.com/metodo-de-faust-como-e-realizado-colunistas https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Método_de_Faust Método Kato- Katz INTRODUÇÃO O método de Kato-Katz é um método laboratorial, utilizado como padrão ouro para o diagnóstico da esquistossomose, pelo alto grau de sensibilidade para esse parasita. Basicamente, é um método quantitativo, que calcula a quantidade de ovos eliminados pelas fezes. Por sua simplicidade e objetividade, é o principal método de diagnóstico da esquistossomose mansoni é praticamente o único atualmente em uso nos exames de rotina. Também é o melhor método para ser usado em campanhas por sua rapidez de preparo, facilidade de estocagem para leitura além de permitir a estimativa da carga parasitária dos portadores de S. mansoni. O método Kato-Katz permite revelar, além dos ovos de Schistossoma mansoni, ovos de outros helmintos presentes nas amostras de fezes, tais como: Ascaris, Schistosoma, Ancilostomídeos, Trichuris, Taenia e com menos frequência os de Enterobius e Strongyloides. No caso dos ovos de Schistossoma mansoni, deve ser feita a contagem e anotação de todos os ovos, enquanto que os outros helmintos devem-se detectar apenas a presença ou não dos ovos. Durante o método utilizaram um pequeno retângulo de papelão (4 x 3 cm) com espessura de 1,37 mm, dotado de orifício de 6 mm de diâmetro em seu centro, para medir a quantidade de fezes a ser examinada. Colocando o cartão sobre uma lâmina de microscópio e preenchendo o orifício com fezes, auxiliado por um palito, após passá-las através de malha quadrada. As fezes obtidas são espalhadas sobre lâmina de vidro e cobertas com lamínula de celofane, previamente tratada durante 24 horas com solução de glicerina, água destilada e verde malaquita ou azul de metileno. DESENVOLVIMENTO Colocar a amostra fecal sobre o papel absorvente. Comprimir a tela de náilon sobre as fezes (pelos orifícios passam os ovos de helmintos e os detritos menores). Com a espátula do kit, raspar uma pequena quantidade das fezes passadas pela malha, e preencher o orifício central da placa quantificadora, o qual deve estar colocado sobre a lâmina de vidro, nivelando a superfície. Retirar cuidadosamente a placa, deixando um pequeno cilindro de fezes sobre a lâmina de vidro. Com a lamínula de papel celofane previamente embebida na solução diafanizadora, cobrir as fezes, inverter a lâmina pressionando-a sobre o papel filtro em uma superfície lisa (vidro). Colocar as lâminas para secagem em estufa por 4 horas e realizar a leitura em microscópio ótico de toda a superfície da lâmina de celofane. Figura 2. (Fonte: Downloads/avaliacao-de-tecnicas-quantitativas-e-qualitativas-no-diagnostico-de- parasitologia.pdf CONCLUSÃO Dessa forma, o método Kato-Katz, é uma técnica que apresenta sensibilidade similar, ou melhor, do que os demais procedimentos quantitativos, com a vantagem da simplicidade de execução, do baixo custo e da possibilidade do armazenamento e transporte das lâminas em temperatura ambiente por meses, sem prejuízo dos resultados. O método permite o diagnóstico de outros helmintos, exceto de larvas de Strongyloides sp. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Guia para pesquisa de ovos de helmintos em fezes através do método Kato- Katz. Disponível em: https://www.saude.ce.gov.br/wp- content/uploads/sites/9/2022/02/guia_pesquisa_ovos_helmintos_fezes_metodo _KatoKatz_20220402.pdf https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2022/02/guia_pesquisa_ovos_helmintos_fezes_metodo_KatoKatz_20220402.pdf https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2022/02/guia_pesquisa_ovos_helmintos_fezes_metodo_KatoKatz_20220402.pdf https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2022/02/guia_pesquisa_ovos_helmintos_fezes_metodo_KatoKatz_20220402.pdf Parte V – Diagnóstico. Disponível em: https://books.scielo.org/id/37vvw/pdf/carvalho-9788575413708-33.pdf A esquistossomose e o método de Kato-Katz. Disponível em: https://www.sanarmed.com/a-esquistossomose-e-o-metodo-de-kato-katz- colunistas https://books.scielo.org/id/37vvw/pdf/carvalho-9788575413708-33.pdf https://www.sanarmed.com/a-esquistossomose-e-o-metodo-de-kato-katz-colunistas https://www.sanarmed.com/a-esquistossomose-e-o-metodo-de-kato-katz-colunistas MÉTODO DE BAERMANN - MORAES INDICAÇÃO Diagnóstico da estrongiloidose, pela pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis. FUNDAMENTO As larvas de S. stercoralis apresentam características específica - tropismo, taxia ou tactismo: Geo e coprotropismo negativo, procurar água; termotropismo positivo buscar temperaturas mais altas entre de 42 a 45 °C. Quando as fezes são colocadas em água aquecida, as larvas passam para a água. Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/452432 TÉCNICA A) Espanhar, com bastão de vidro, cerca de 10 g de fezes em gaze, dobrada 4 vezes, e colocar numa peneira. Na figura acima apresenta o método de Baermann. A) Funil e tubo de borracha com pinça de Mohr; B) Funil com peneira de arame; C) Gaze contendo fezes. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/452432 B) Por uma peneira num funil de vidro, 10 a 12 cm de diâmetro, ligado a um tubo de borracha ou de cálice de vidro ou de plástico. Colocar o funil num suporte, encher com água aquecida deixando as fezes parcialmente submersas. Após 20 a 30 minutos, abrir a presilha, coletar 5 a 10 ml de água em vidro relógio, onde estão as larvas, e examinar. C) Para a identificação das larvas, pipetando com a pipeta, colocar numa lamina, por uma gota de lugol e cobrir a lamínula. OBSERVAÇÕES A) A gaze deve tocar o fundo da peneira, facilitando o contato com água e o cálice ao funil e à pipeta. B) Fezes diarreicas não se prestam, mistura-las com pó de serra. Nas envelhecidas, guardadas em temperatura ambiente ou de obstipadas, podem surgir larvas de ancilostomídeos. O ideal, são fezes frescas. MATERIAL Fezes; Gaze; Bastão de vidro; Peneira; Funil; Lugol; Cálice; Termômetro; Presilha; Bico de Bunsen; Suporte; Vidro de relógio; Pipeta; Lâmina; Lamínula; Água morna; Microscópio. CONCLUSÃO A realização do método modificado apresenta vantagens em relação ao método normalmente utilizado, facilitando assim a recuperação de larvas em fezes infectadas, mesmo que exista uma baixa carga parasitária nas fezes. O método modificado pode vir a substituir o método já existente, utilizado em laboratório, tornando o diagnóstico mais eficiente. Método Rugai INTRODUÇAO O método de Rugai, Matos e Brisola é um aperfeiçoamento do método de Baermann-Moraes, simplificando seu antecessor, mas ainda utilizando de mesmos conceitos como o de termotropismo e hidrotropismo positivo para realizar a pesquisa de larvas. OBJETIVOS Simplifica o método de Baermann-Moraes para uma prática mais fácil e intuitiva, enquanto não se desprende dos princípios básicos de termotropismo e hidrotropismo para realizar a pesquisa de larvas através da pipetagem de sedimento e leitura em microscópio. METODOLOGIA Separa 8 a 10g de fezes em um cálice revestido com uma tamis, depois, preenche este cálice com água destilada aquecida a 45 graus celsius até que a amostra seja tangenciada, desta forma, as larvas irão seguir a temperatura da água e consequentemente caírem para o fundo do cálice. Após uma hora, pipeta o fundo do cálice e transfere para vidro-relógio ou lâmina (corar com iodo e cobrir com lamínula), levar para o microscópio e fazer a análise da presença de larvas na objetiva de 10x e 40x. MATERIAIS Microscópio Pipeta de Pasteur Becker Banho de água morna Tamis, gaze ou filtro parasitológico Cálice de sedimentação Galeria de ferro Microscópio Vidro relógio ou lâmina. CONCLUSÃO O método de Rugai é o mais eficaz para a análise de larvas em amostras, isso se prova ao observar sua praticidade e facilidade de realização e a necessidade de poder realizar este exame e conceder um resultado no mesmo dia. PESQUISA DE SUBSTÂNCIAS OXIRREDUTORAS NAS FEZES MATERIAL: Amostra de fezes recentemente colhidas sem conservantes. RECIPIENTE: Coletor plástico para fezes. VOLUME NECESSÁRIO: 5 g. VALOR DE REFERÊNCIA: Negativo ORIENTAÇÃO: Colher as fezes em recipiente limpo. Transferir algumas para o coletor para fezes, fornecido pelo laboratório ou adquirida pelo usuário na Farmácia. Manter em local fresco. USO: Diagnóstico de intolerância à lactose (deficiência de dissacaridases). INTERPRETAÇÃO: A presença de glicose e/ou sacarose nas fezes indica a deficiência de lactose na mucosa intestinal, que pode ser adquirida (secundária) e transitória ou primária e permanente (geneticamente determinado). MÉTODO: Método colorimétrico utilizando reativo de Benedict. TÉCNICA: Em tubo de ensaio, colocam-se 5 ml do reativo de Benedict qualitativo + 0,5 ml da solução fecal + aquecimento até que o líquido entre e permaneça em ebulição durante 3 minutos + resfriamento à temperatura ambiente + Papel de filtro + dextrose + água fervendo. RESULTADO: Líquido azul Reação Negativa. Líquido verde, até o castanho escuro Reação Positiva. CONCLUSÃO Concluiu-se que esta pesquisa de substâncias redutores nas fezes poderia ser utilizado para detectar deficiências congênitas de enzimas na mucosa intestinal, ou defeitos causados por danos inespecíficos, principalmente dissacarídeos (lactase e sacarose). Normalmente, os açúcares são rapidamente absorvidos no intestino delgado proximal, mas, se isso não ocorre, eles permanecem na luz intestinal, causando diarreia osmótica. A má absorção de diferentes açúcares causada pela deficiência dessas enzimas determina o aparecimento de substâncias redutoras nas fezes, além de diminuir seu pH. Embora a sacarose não seja um açúcar redutor, ela sofre hidrólise ácida no trato intestinal, liberando açúcares redutores avaliados como substâncias redutoras. Resultados falsos negativos podem ser encontrados em fezes não frescas devido à fermentação do açúcar pelas bactérias intestinais. PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES INTRODUÇÃO A pesquisa de sangue oculta é de grande importância clínica no diagnóstico das hemorragias do trato digestivo, tendo por base os efeitos catalíticos dos compostos de heme sobre a oxidação de substâncias orgânicas como a benzina, orto-tolidina, guáiaco e outros. Dos produtos de desdobramento de hemoglobina, somente a hematina possui a atividade de peroxidase, como também, a mioglobina e algumas enzimas vegetais. É sabido que a ingestão de carne ou de vegetais na alimentação pode acarretar pequena atividade de peroxidase. Sendo assim, o sangramento gengival, epistaxes e a alimentação podem influir no resultado de um exame, dada a grande sensibilidade das provas. A cor das fezes pode orientar sugestivamente, mas não de modo absoluto. Dejeção negra ou semelhante à borra de café (melena), indica hemorragia alta, gástrica ou duodenal, quando superior a 50 ml de sangue. Quando as fezes são de aspecto normal, e coradas de vermelho rutilante, supõe- se sangramento hemorroidário, sem excluir lesões de cólon ou pontos mais distantes. Sempre que necessário, deve-se prescrever rigorosa dieta por 4 dias, excluindo-se carnes, vegetais clorofilados, medicamentos à base de ferro e os demais cuidados em relação a possíveis sangramentos gengivas etc. A pesquisa do sangue oculto nas fezes deve ser feita em material recentemente emitido. 1. Exame fecal com guáiaco Para esse exame, uma substância química denominada guáiaco é utilizada pra detectar sangue nas fezes. A amostra de fezes para esse exame pode ser obtida pelo médico durante um exame de toque retal com um dedo enluvado. Essa amostra é colocada sobre um pedaço de papel de filtro impregnado com guáiaco. Uma segunda substância química líquida (peroxidase) é acrescentada e a amostra muda de cor se houver sangue presente. A pessoa pode levar para casa um kit contendo os papéis de filtro, o que é preferível. A pessoa coloca as amostras de fezes de aproximadamente três evacuações diferentes sobre os papéis de filtro, que então são enviados ao médico para serem examinadas. Se for detectado sangue, outros exames serão necessários para determinar a fonte. Antes de fazer esse exame, possivelmente será recomendado à pessoa que evite determinados alimentos (por exemplo, carne vermelha) e limite o consumo de vitamina C para menos de 250 miligramas por dia por três dias antes do exame. TÉCNICA DE BENZINA Espalhar pequenas quantidades de fezes sobre um papel de filtro de qualidade boa, gotejando duas ou três gotas de água oxigenada sobre o mesmo. Juntar igual quantidade de uma solução de benzina, observando o desenvolvimento de cor azul ou esverdeada, em caso positivo: Sem mudança de cor: Negativo; Esverdeado: Traços; Verde claro: = Verde escuro: ++ Verde azulado: +++ Azul: ++++ Sangue REAGENTES: Tubos Água oxigenada: (peróxido de hidrogênio a 3%) SOLUÇÃO DE BENZIDINA Ácido acético glacial ......................................................................... 25 ml Benzidina em pó (especial para sangue) ......................................... 5 g PROCEDIMENTO: Deixar em repouso por 12 horas; Guardar em frasco de âmbar; É importante a limpeza rigorosa da vidraria (detergentes podem falsear os resultados); Dá - se preferência, executar a prova em placa de Petri, sobre um fundo branco, sem utilizar o papel filtro. TÉCNICA DE MEYER - JOHANNESSEN Fazer uma suspensão de fezes de aproximadamente 5%, passar 5 ml para um tubo de ensaio e juntar 1 ml de reativo de Meyer - Johannessen. Inverter várias vezes e acrescentar 3 a 4 gotas de água oxigenada. A positividade de reação é considerada quando se desenvolve uma coloração vermelha imediata. REATIVO DE MEYER - JOHANNESSEN Fenolftaleína ......................................................................... 2 g Hidróxido de potássio anidro ................................................ 20 g Água destilada q.s.p. ........................................................... 100 ml PROCEDIMENTO: Aquecer até fervura, acrescentar de 10 a 30 g de zinco em pó para obtenção de descoloração completa; Filtrar e guardar em frasco âmbar, com um pouco de zinco em pó, no fundo do frasco. TÉCNICA DE GUÁIACO Fazer um esfregaço com fezes em um papel de filtro, gotejando duas ou três gotas de ácido acético glacial e, duas ou três gotas de uma solução de álcool etílico saturado com goma guáiaco em pó, preparada recentemente. Juntar igual a quantidade de peróxido de hidrogênio a 3%. Misturar bem com um bastão de vidro e observar o desenvolvimento de coloração azul ao fim de 5 minutos. É conveniente fazer paralelamente um teste negativa. CONCLUSÃO Concluiu-se que homens e mulheres com histórico familiar de câncer colorretal iniciam a solicitação deste exame a partir dos 40 anos, com o objetivo de acompanhamento e prevenção de problemas futuros. Portanto, esta pesquisa também está sendo usado no manejo da doença inflamatória intestinal. O que significa que pode ser solicitado quando há suspeitas relacionadas a estes problemas. Gorduras Totais – exame qualitativo de gordura fecal INTRODUÇÃO A pesquisa de gordura fecal apoia-se nos princípios da colorimetria, utilizando o Sudam III, para identificar gorduras neutras dispostas nas fezes. Este exame é utilizado como triagem para casos suspeitos de esteatorréia e investigação de pacientes com má-absorção. OBJETIVOS Facilitar a localização de gorduras fecais através do contraste colorimétrico proporcionado pelo Sudão III, na finalidade de identificar e monitorar quadros clínicos de esteatorréia ou má absorção. METODOLOGIA Para realizar o esfregaço em lâmina, deve-se, com o bastão de vidro, remover uma pequena porção das fezes e colocá-las no cálice de sedimentação, adicionando duas partes de água destilada em seguida para emulsificar. Transferir sobre a lâmina 1 gota de solução fecal e uma gota de álcool etílico a 95%, homogeneizar e adicionar 2 gotas da solução de Sudam III, misturar e cobrir com lamínula, no microscópio deve-se realizar a contagem de gotas vermelho-alaranjadas, pois estas denunciam a presença da gordura na amostra. MATERIAIS 1. Microscópio 2. Bastão de vidro; 3. Lâmina; 4. Lamínula; 5. Pipeta de Pasteur; 6. Cálice de sedimentação; 7. Água destilada (pH:7,0); 8. Álcool etílico a 95%; 9. Solução de Sudam III saturado em etanol a 95%; CONCLUSÃO De forma geral, o exame colorimétrico de gordura fecal prova sua praticidade através de seu método simples e diagnóstico rápido, dispensando materiais exóticos e necessitando somente dos materiais mais corriqueiramente disponíveis em um setor de parasitologia, tais quais também são utilizados em outros exames. Lugol, SAF e Formalina. Lugol INTRODUÇÃO: Permite a impregnação de ovos, cistos, larvas e vermes adultos facilitando a visualização das estruturas e sua consequente identificação. A formulação pode ser ajustada e/ou suplementada conforme necessário para cumprir os critérios do desempenho do produto. DESENVOLVIMENTO: 1. Iodo potássico: 10 g 2. Água destilada: 100 ml 3. Cristais de iodo: 5 g Preparo A. Dissolva 10 g de iodo potássico em 100 ml de água destilada. B. Adicione lentamente 5 g de cristais de iodo, agitando simultaneamente. C. Filtre e armazene em uma garrafa parda, bem tampada. CONCLUSÃO: O Lugol oferece benefícios especiais, principalmente quando tomado de acordo com a orientação médica de um nutricionista ou farmacêutico. Benefícios do Lugol: Suplementação e regularização dos níveis de iodo no organismo; Suporte na melhora do funcionamento da tireoide; Contribuição na regularização dos hormônios tireoidianos no organismo, de modo a evitar o mal funcionamento de órgãos vitais, ajudando a ter melhor qualidade de vida. Formalina INTRODUÇÃO A solução neutra de formoldeído é eficaz na manutenção das características morfológicas de protozoários, ovos e larvas de helmintos. O conservante é constituído por formalina 5% neutra e tamponada. Indicado para coloração pelo Lugol. DESENVOLVIMENTO Diluir uma (01) parte de solução de formol 37 volumes em 9 partes de água filtrada. Exemplo: para obter-se 100 ml de formalina a 10% devo diluir 10 ml de formol 37 volumes em 90 ml de água filtrada. CONCLUSÃO Aplicado como bactericida, reagente químico, fungicida, aditivo, conservante e inibidor de corrosão, esse tipo de formol é útil para inúmeros segmentos industriais. SAF INTRODUÇÃO É a combinação de formoldeído com acetato de sódio e ácido acético, age como tampão, promovendo excelente fixação dos organismos, mantendo as características morfológicas e facilitando a análise microscópica. O conservante SAF (acetato de sódio, ácido acético e formol) foi desenvolvido para ser utilizado também na coloração permanente de tricrômio. DESENVOLVIMENTO • Acetato de sódio 1,5 g • Ácido acético 2,9 ml • Formol 40% 4,0 ml • Água destilada 92,5 ml SAF: Acetato de Sódio, Ácido Acético e Formaldeído
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