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MANUAL DE PRÁTICAS DE LABORATÓRIO CURSO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 2 APRESENTAÇÃO As Práticas de Laboratório serão desenvolvidas individualmente pelo pós-graduando ao longo do curso, acompanhando o estudo das disciplinas. Algumas dessas práticas deverão se realizadas presencialmente em um dos Laboratórios de Segurança do Trabalho disponíveis nos polos de Apoio Presencial da Uniasselvi, conforme descrito neste manual. O laboratório de Segurança do Trabalho é composto de espaço físico adequado ao desenvolvimento e aprendizado e constituído de equipamentos e materiais que visam dar suporte ao pós-graduando no desenvolvimento de atividades profissionalizantes e pedagógicas. O objetivo deste manual é orientar os Pós-Graduandos e os Professores Orientadores sobre o uso e as práticas que serão desenvolvidas e vivenciadas pelos estudantes do Curso de Pós-Graduação em nível de Especialização (Lato Sensu) em Engenharia de Segurança do Trabalho. Este manual está composto pelo regulamento para a utilização do laboratório, os objetivos do laboratório, as orientações, a análise do desenvolvimento e a descrição das práticas. 3 Sumário 1 REGULAMENTO PARA A UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO (LATO SENSU) EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO – NA MODALIDADE A DISTÂNCIA .............................................................................................................................. 5 2 OBJETIVOS DO LABORATÓRIO .................................................................................... 7 3 ORIENTAÇÕES .................................................................................................................... 7 4. SUGESTÕES DE ROTEIROS PARA AS ATIVIDADES PRÁTICAS .......................... 8 4.1 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA ..................... 8 4.2 ERGONOMIA .................................................................................................................. 8 4.3 GERENCIAMENTO DE RISCOS ................................................................................. 13 4.4 HIGIENE NO TRABALHO 1 ........................................................................................ 14 4.5 HIGIENE DO TRABALHO II ....................................................................................... 19 4.6 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO .................. 19 4.7 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS ..................................................................... 20 4.8 O AMBIENTE E AS DOENÇAS DO TRABALHO ..................................................... 20 4.9 PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ................................................................................................................... 22 4.10 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÕES ................................................ 26 4.11 PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE .......................................................................... 28 4.12 PSICOLOGIA NA ENGENHARIA DE SEGURANÇA, COMUNICAÇÃO E TREINAMENTO .................................................................................................................. 29 5 FORMA DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DA PRÁTICA DLABORATÓRIO ... 30 6 LEI DOS DIREITOS AUTORAIS – PLÁGIO ................................................................. 30 7 DOCUMENTOS QUE O PROFESSOR ORIENTADOR DEVERÁ ENCAMINHAR PARA A UNIASSELVI-PÓS ................................................................................................. 30 ANEXOS ................................................................................................................................. 32 ANEXO A – Modelo de Roteiro de Atividade de Laboratório ............................................ 32 ANEXO B – Modelo de Relatório da Prática de Laboratório .............................................. 33 ANEXO C – Critérios utilizados para avaliação das Práticas de Laboratório e do Relatório .............................................................................................................................................. 40 ANEXO D – HigroDecibilímetroLuxímetro Termo............................................................. 41 ANEXO E – Óculos de Segurança ....................................................................................... 44 ANEXO F – Cremes protetores para a pele – uso profissional ............................................ 47 ANEXO G – Protetores Auriculares ..................................................................................... 51 ANEXO H – Máscaras ......................................................................................................... 53 ANEXO I – Material de proteção em couro ......................................................................... 55 ANEXO J – Luvas de segurança .......................................................................................... 56 ANEXO K- Calçados de segurança ...................................................................................... 58 4 ANEXO L- Protetor facial verde .......................................................................................... 59 ANEXO M- Prancha em compensado naval ................................................................... 60 ANEXO N- Reanimador manual portátil de polivinil tipo ambu adulto ............................ 61 ANEXO O - Ataduras de crepe ......................................................................................... 62 ANEXO P- Extintores de incêndio ................................................................................. 63 ANEXO Q– LABORATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO ................................ 64 1 REGULAMENTO PARA A UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO (LATO SENSU) EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO – NA MODALIDADE A DISTÂNCIA CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO Art. 1º - Constitui-se em um laboratório do Curso de Pós-Graduação em nível de Especialização (Lato Sensu) em Engenharia de Segurança do Trabalho – na modalidade à distância: I – Espaço com materiais para o laboratório. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 2º - O laboratório na UNIASSELVI tem por objetivo permitir ao pós-graduando pensar, discutir, analisar e investigar o material cujo emprego se dá em relação à segurança do trabalhador. Trata-se de um espaço que permite ampliar o processo de aprendizagem e desenvolver pesquisas. CAPÍTULO III DOS PRINCÍPIOS Art. 3º - Constituem princípios do Laboratório: I - Buscar a excelência em suas áreas de atuação; II - Aperfeiçoar continuamente os pós-graduandos; III - proporcionar os meios necessários para o desenvolvimento de conhecimentos científicos aos pós-graduandos através do exercício de suas habilidades, tais como: a criatividade, a iniciativa, o raciocínio lógico, a síntese e os sensos de análise e crítica; 6 IV - Contribuir para a conceituação de apoio a prática, e sua importância na formação do profissional; V - Formar profissionais competentes. CAPÍTULO IV DOS USUÁRIOS Art. 4º - São usuários do Laboratório: Manual da Prática de Laboratório de Engenharia de Segurança do Trabalho - Acadêmicos do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho e os pós-graduandos em nível de Especialização (Lato Sensu) em Engenharia de Segurança do Trabalho – na modalidade à distância. II – Professores Orientadores. CAPÍRTULO V DA OGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO Art. 5º - São atribuições dos Professores Orientadores, que utilizam o Laboratório: I - Definir, encaminhar,orientar e acompanhar a atividade prática. II - Utilizar o laboratório mediante reserva antecipada através de requerimento de reserva de laboratório (formulário de reserva), com as seguintes providências: a) reservar a aula prática com antecedência; b) comunicar irregularidades ao Articulador do Polo; c) manter as estantes dos equipamentos organizadas; d) responsabilizar-se pelo zelo e integridade dos materiais e equipamentos durante a realização das atividades. Art. 6º - Cabe aos acadêmicos e pós-graduandos em atividades de ensino/pesquisa e prática: I Zelar pelo patrimônio do laboratório; II Comunicar irregularidades ao Professor Orientador; III Apresentar a autorização do articulador e do Professor Orientador para realizar atividades práticas fora dos horários preestabelecidos. CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS 7 Art. 7º O empréstimo ou a transferência de materiais deve ser feito através de formulário específico, autorizado pelo responsável do Polo de Apoio Presencial. Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos pelo responsável do Polo de Apoio Presencial. Art. 9º Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação. 2 OBJETIVOS DO LABORATÓRIO Constituem-se objetivos do laboratório do Curso de Pós-Graduação em nível de Especialização (Lato Sensu) em Engenharia de Segurança do Trabalho, permitir aos pós- graduandos pensar, discutir, analisar e investigar, situações de emprego dos equipamentos além de proporcionar contato com os equipe 3 ORIENTAÇÕES As seguintes disciplinas possuem a exigência do acompanhamento das atividades práticas: Administração Aplicada à Engenharia de Segurança, Ergonomia, Gerência de Riscos, Higiene do Trabalho I, Higiene do Trabalho II, Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho, Legislação e Normas Técnicas, O Ambiente e as Doenças do Trabalho Prevenção/Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Proteção Contra Incêndios e Proteção do Meio Ambiente Explosões. Sendo que as disciplinas de Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Higiene do Trabalho I, Proteção contra Incêndio e Explosões, O Ambiente e as Doenças do Trabalho possuem a exigência da atividade ser realizada no laboratório do Polo de apoio presencial. As atividades serão desenvolvidas por meio de agendamento prévio com o Professor Orientador, em que serão realizadas simulações e medições com o uso dos equipamentos de segurança disponíveis no laboratório. O Professor Orientador deverá instruir o pós-graduando a planejar o “Roteiro da Atividade” a ser aplicado. Os modelos de “Roteiro e Relatório da Atividade” encontram-se em anexo nesse manual e também, estão disponíveis na trilha de Aprendizagem do AVA das disciplinas. Para realizar a avaliação, é fundamental fazer um feedback das atividades e levantar com o pós-graduando questões relativas às dinâmicas, envolvimento, participação dos mesmos e resultados obtidos. 8 Professor Orientador deverá seguir os seguintes critérios para a avaliação, de acordo com a chave de correção (Anexo C): • O “Roteiro da Atividade” a ser desenvolvido, onde estão descritas todas as etapas do processo. • O tema utilizado e os recursos disponibilizados. • A conduta da dinâmica que deve estar descrita no “Relatório da Atividade” (como o pós- graduando iniciou a abordagem do tema, conduziu e concluiu as atividades, bem como, o envolvimento). 4. SUGESTÕES DE ROTEIROS PARA AS ATIVIDADES PRÁTICAS 4.1 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA A norma internacional OHSAS 18001 foi substituída pela norma ABNT ISO 45001. De modo geral, a ISO 45001 é mais abrangente no que tange à gestão de riscos, pois trata de forma sistêmica este assunto dentro das organizações, desde a alta direção (gestão estratégica) até o nível operacional. Para tanto, inicia pelos processos e recursos necessários, buscando atender não somente os requisitos legais e a prevenção de riscos, mas também a estratégia da organização e a melhoria contínua de forma estruturada. Os indicadores de saúde e segurança do trabalho são dados ocupacionais que apontam como anda o desempenho do sistema de saúde de uma empresa. São métricas relacionadas a acidentes, doenças ocupacionais, riscos ambientais, problemas ergonômicos, entre outras informações. Sugestão de prática: 1. Na sua opinião qual o papel das lideranças e responsáveis pela organização no processo de implementação da gestão de segurança do trabalho? 2. Você como gestor de segurança do trabalho de uma grande empresa, quais indicadores proativos que você utilizaria para melhorar os resultados de segurança, saúde e meio ambiente? Quais os benefícios de utilizar esses indicadores proativos? 4.2 ERGONOMIA Regulamentada pela NR 17, Ergonomia é o conjunto de regras e procedimentos que visam os cuidados com a saúde do profissional, dentro e fora do seu ambiente de trabalho. https://www.consultoriaiso.org/migracao-da-iso-45001/ http://www.abnt.org.br/ 9 A última alteração da norma foi realizada por meio da Portaria MTb nº 876, de 24 de outubro de 2018, para ajuste do subitem 17.5.3.3, referente à disposição sobre iluminância, em função do cancelamento da norma técnica ABNT NBR 5413. A partir dessa publicação, a norma passou a referenciar a Norma de Higiene Ocupacional nº 11 (NHO 11) - Avaliação dos Níveis de Iluminamento em Ambientes de Trabalho Internos, da Fundacentro. Conforme agenda regulatória definida durante a 97ª Reunião Ordinária da CTPP, realizada em 04 e 05 de junho de 2019, a NR--17 foi atualizada, com sua nova redação válida à partir de 3 de janeiro de 2022. Sugestões de prática: 01) Desde a chegada do Covid-19, muitas empresas tiveram que adotar o trabalho remoto (home office) em larga escala. Entretanto, para que o trabalho remoto seja positivo é importante um espaço na casa para fazer de escritório, mesmo que não seja um cômodo inteiro. Baseado no conhecimento adquirido na disciplina liste os cuidados que se devem ser considerados no local para atender às exigências NR 17 e ter um espaço mais agradável e seguro em casa. As Empresas que desejam reduzir os desperdícios operacionais, minimizar custos e diminuir o absenteísmo em função de doenças ocupacionais encontram na Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) uma oportunidade para unificar todas essas necessidades em um só produto. A Avaliação Ergonômica Preliminar, prevista na nova Norma NR-17, é uma avaliação preliminar, inicial, e que deve ser implantada em todas as empresas. A realização de uma AEP contempla a identificação das situações que não se adaptem às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, inclusive dos fatores ergonômicos que não estejam adequados para que os trabalhadores realizem suas atividades de maneira apropriada. Baseados nesses aspectos aplicar o check list abaixo em um posto de trabalho, utilizando a ferramenta: Check-List proposto por Couto (1995)1. 1 COUTO, Hudson de Araújo. . Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo ed., 1995. https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-portarias/2018/portaria_mtb_876_altera_nr_17.pdf https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/atas-ctpp/97_reuniao_ordinaria_04_e_05_06_2019.pdf https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/atas-ctpp/97_reuniao_ordinaria_04_e_05_06_2019.pdf https://www.conexasaude.com.br/blog/category/coronavirus/ 10 CHECKLIST GERAL PARA AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA CONDIÇÃO ERGONÔMICA DE UM POSTO DE TRABALHO 1 - O corpo(tronco e cabeça) está na vertical? Não (0) Sim (1) 2 - Os braços trabalham na vertical ou próximos da vertical? Não (0) Sim (1) 3 - Existe alguma torna de esforço estático? Sim (0) Não (1) 4 - Existem posições forçadas do membro superior? Sim (0) Não (1) 5 - As mãos têm que fazer muita força? Sim (0) Não (1) 6 - Há repetitividade frequente de algum tipo específico de movimento? Sim (0) Não (1) 7 - Os pés estão apoiados? Não (0) Sim (1) 8 - Tem-se que fazer esforço muscular forte com a coluna ou outra parte do corpo? Sim (0) Não (1) 9 - Há a possibilidade de flexibilidade postural no trabalho? Não (0) Sim (1) 11 10 - A pessoa tem a possibilidade de uma pequena pausa entre um ciclo e outro ou há um período definido de descanso após um certo número de horas de trabalho? Não (0) Sim (1) Somar a pontuação e comparar com os critérios abaixo. Critério de interpretação 10 pontos - condição ergonômica em geral excelente 7 a 9 pontos- boa condição ergonômica 5 ou 6 pontos - condição ergonômica razoável 3 ou 4 pontos - condição ergonômica ruim 0,1 ou 2 pontos - péssima condição ergonômica Observação. Este checklist geral permite apenas uma classificação grosseira, pois não entra numa série de detalhes, que serão colocados em outros questionários. Sua grande utilidade é sua aplicação como screening, ou seja, para rapidamente se ter uma ideia da condição geral de um posto de trabalho sob o ponto de vista de ergonomia. 12 CHECKLIST PARA AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DO RISCO DE LOMBALGIAS 1 - O trabalho envolve posicionamento estático do tronco em posição fletida entre 30 e 60 graus? Sim (0) Não (l) 2 - 0 trabalhador tem que freqüentemente atingir o chão com as mãos, independente de carga? Sim (0) Não (l) 3 - 0 trabalho envolve pegar cargas maiores que 10 kg em freqüência maior que uma vez a cada 5 minutos? Sim (0) Não (1) 4 - O trabalho envolve pegar cargas do chão, independente de peso, em freqüência maior que 1 vez por minuto? Sim (0) Não (l) 5 - O trabalho envolve fazer esforço com ferramentas ou com as mãos estando o tronco encurvado? Sim (0) Não (l) 6 - O trabalho envolve a necessidade de manusear (levantar ou puxar ou empurrar) cargas que estejam longe do tronco? Sim (0) Não (1) 7 - 0 trabalho envolve a necessidade de manusear cargas (levantar, puxar ou empurrar) com o tronco em posição assimétrica? Sim (0) Não (1) 8 - O trabalho envolve a necessidade de carregar cargas mais pesadas que 20 kg mesmo ocasionalmente? Sim (0) Não (l) 9 - O trabalho envolve a necessidade de carregar cargas mais pesadas que 10 kg freqüentemente? Sim (0) Não (1) 10 - O trabalho envolve a necessidade de carregar cargas na cabeça? Sim (0) Não(l) 11 - 0 trabelho envolve a necessidade de ficar constantemente com os braços longe do tronco em posição suspensa? Sim (0) Não (1) 12 - 0 trabalho exige que o trabalhador fique com o tronco em posição estática, sem apoio? Sim (0) Não (1) 13 Critério de Interpretação 11 ou 12 pontos- baixíssimo risco de lombalgias 8 a 10 pontos - baixo risco de lombalgias 6 a 7 pontos - risco moderado de lombalgias 4 ou 5 pontos - alto risco de lombalgias 0 a 3 pontos - altíssimo risco de lombalgias 4.3 GERENCIAMENTO DE RISCOS Existe sempre uma diferença entre o trabalho prescrito nas regras, procedimentos e instruções de manuais e gerências, com o trabalho em situações reais. As análises dos riscos nos locais de trabalho sempre devem considerar as situações reais de trabalho, com a participação ativa dos trabalhadores. Os riscos não são apenas informações teóricas, dadas por especialistas e pelas gerências das empresas a partir de seus documentos e conhecimentos técnicos. Eles fazem parte do trabalho real vivido no dia a dia dos trabalhadores, e muitas vezes as análises de risco apresentadas por especialistas e pelas gerências das empresas aos fiscais ou auditores externos são muito diferentes das situações de risco reais vivenciadas pelos trabalhadores. A gerência de riscos busca formatar uma análise da segurança atrelada aos aspectos administrativo, econômico e financeiro das empresas. A nova NR-1 trata do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, chamado de GRO. Nele esta incluso todos os riscos ocupacionais, com avaliações e controle, incluindo documentações como o PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos. Em 30 de julho de 2019, a NR 1 foi reestruturada, visando à diminuição da burocracia e facilitando a implementação das normas pelas empresas. Sugestão de prática: 1. Fazer um levantamento de riscos químicos, físicos e biológicos de um ambiente de trabalho e elencar quais Medidas de Segurança e os EPCs e EPIs que podem ser utilizados para minimizar os riscos. 14 4.4 HIGIENE NO TRABALHO 1 A disciplina Higiene do Trabalho I trata dos conhecimentos da área da segurança e da saúde do trabalhador. Nossa preocupação nesta disciplina é mostrar ao (a) nosso(a) pós- graduando(a) a importância do ambiente de trabalho seguro dentro da empresa, pois nele encontramos as diversas causas de acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais provenientes do seu próprio ambiente. Sugestões de práticas: Baseado na aprendizagem e conceitos Higiene do Trabalho 1, vimos a importância de cuidar do ambiente de trabalho para prevenir doenças ou lesões nos trabalhadores, causadas pelo exercício de atividades em ambientes expostos a ruídos, substâncias químicas e bactérias, dentre outros. 1) O barulho excessivo no ambiente de trabalho, por exemplo, é algo que deve preocupar todos os envolvidos, desde a alta gerência até os colaboradores que estão expostos a condições insalubres e podem de trazer sérias consequências à saúde das pessoas. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) os ruídos em demasia é um dos principais fatores ocupacionais que mais geram incapacidade. Diante desses fatos quais as formas de controle de ruído que podem ser utilizados no ambiente de trabalho? 2) Baseado na Norma de Higiene Ocupacional NHO-01, disponível no site da Fundacentro2, que aplica a avaliação do nível de iluminamento em ambientes internos e aborda também outros aspectos e parâmetros para detecção de não conformidades que possam comprometer requisitos de segurança e desempenho eficiente do trabalho analisar uma sala de aula (iluminância do ambiente de trabalho intelectual). A iluminância da sala de aula está adequada? O que deve ser feito para corrigir, caso haja pouca luz? Que prejuízos a alta incidência de luz pode causar nas pessoas após um longo período exposto (anos) a esta situação? 2 https://www.gov.br/fundacentro/pt-br/centrais-de-conteudo/biblioteca/nhos http://www.segs.com.br/saude/41183-saude-ocupacional-quando-o-barulho-no-ambiente-de-trabalho-e-capaz-de-prejudicar-a-audicao.html https://www.gov.br/fundacentro/pt-br/centrais-de-conteudo/biblioteca/nhos 15 3) O pós-graduando deverá realizar medições deverá realizar medições no ambiente da sala de aula. Termo-Higro-Decibelímetroluxímetro Luxímetro A realização da prática consiste na utilização do equipamento de forma adequada com o intuito de realizar as respectivas aferições (medidas). Inicialmente podemos começar pelo espaço do laboratório verificando a iluminância do ambiente das práticas. O procedimento consiste numa forma muito simples, porém de grande importância. Os pontos de aferição devem contemplar o ambiente na sua totalidade, pois realizações de pontos isolados podem representar a realidade, no entanto a avaliação da luminosidade deve estar adequada conforme recomendado, ou seja, o valor de lux (luminosidade) mínima no ponto menos iluminado. Outro item a ser abordado refere-seà disposição das lâmpadas. No caso de uso de fluorescentes devem ser sempre em duas, evitando com esta disposição o reflexo. A quantidade de lâmpadas a ser utilizada no ambiente deve sempre ser arredondada para o número imediatamente acima. Os corredores devem receber a devida atenção, pois em caso de saída de emergência deve ter iluminação mínima para possibilitar a evacuação da área com total segurança. Para realizar a aferição devemos desligar as luzes normais e apenas as de emergências devem estar ligadas. Os pontos de aferições de iluminância devem contemplar o ponto médio entre as luzes, observando o mínimo recomendado (três lux) inclusive os pontos de quebra de corredores e suas intersecções. Para obter o resultado confiável, a iluminância de ser medida a partir de 75 cm do piso. A iluminância mínima não pode ser inferior a 70% da média determinada. No quadro a seguir temos os valores recomendados a diferentes tipos de atividades. Quadro 2 – Iluminância por Classe de Tarefas Visuais CLASSE ILUMINÂNCIA (LUX) TIPO DE ATIVIDADE Iluminação geral para áreas usadas interruptamente ou com tarefas visuais simples 20-30-50 Áreas públicas com arredores escuros 50-75-100 Orientações simples para permanência curta. 100 - 150 - 200 Recintos não usados para o trabalho contínuo, depósitos. 200 - 300 - 500 Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho 16 bruto de maquinaria, auditórios. B - Iluminação geral para área de trabalho 500-750-100 Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de maquinaria, escritórios. 1000-1500-2000 Tarefas com requisitos especiais, gravação manual, inspeção, indústria de roupas. C- Iluminação adicional para tarefas visuais difíceis 2000-3000-5000 Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica de tamanho pequeno. 5000-7500-10000 Tarefas visuais muito exatas, montagem de microeletrônica. 10000-15000-20000 Tarefas visuais muito especiais, cirurgia. Fonte: Adaptado de NBR 5413/1992 Quadro 3 - Fatores determinantes da iluminância adequada Características da tarefa e do observador Peso -1 0 1 Idade Inferior a 40 anos 40 a 55 anos 40 a 55 anos Velocidade e precisão Sem importância Importante Crítica Velocidade e precisão Superior a 70% 30 a 70% Inferior a 30% Fonte: Adaptado de: NBR 5413/1992. Conforme o Quadro 3 acima, devemos proceder da seguinte maneira para realizarmos o cálculo de iluminância adequada. Inicialmente analisar cada característica e determinar o peso que varia entre (-1,0 e +1). O próximo passo, realizar a soma algebricamente respeitando os sinais. Em seguida, aplicam-se as respectivas iluminância, se valor encontrado for (-2, ou-3), iluminância inferior. Quando o resultado for (+2 ou +3) devemos usar iluminância superior. Caso os valores encontrados sejam diferentes dos já citados, devemos utilizar iluminância média. Observação, quando mencionamos valores; inferior, médio, superior, estamos nos referindo aos valores do Quadro 2 no sentido horizontal da esquerda para a direita. Decibelímetro O Decibelímetro é equipamento utilizado para medir ruído sonoro. Sons, em ambientes diversos como escritórios, salas de aulas, e na indústria. O processo de medir o ruído consiste em ter o equipamento aferido por empresa cadastrada junto ao IMETRO, para que tenha validade perante o Ministério do Trabalho e Emprego. Para a realização da prática devemos selecionar ambiente como o próprio laboratório, comparando com a presença de alunos e todos 17 conversando ao mesmo tempo, e todos em silêncio. O trânsito defronte ao laboratório da faculdade em horário de aula. Verificando se estão dentro do que preconiza a norma e tempo de exposição, quais as consequências caso esteja acima do permitido, o que pode e deve ser feito para amenizar tal situação, quais as consequências que o excesso de ruído pode provocar no ser humano, em relação a: saúde, humor, produção etc. Procedimentos para a realização das aferições externas Segundo a NBR 10151, as medições devem ser realizadas obedecendo à altura mínima de 1,2 m do solo e pelo menos 2 m do limite da propriedade e de quaisquer outras superfícies refletoras. Evitar aferições quando da presença de ruídos atípicos ao ambiente do que se pretende obter. Vento, carros etc. Procedimentos para a realização de medições internas Conforme NBR 10151, as medições internas devem seguir as orientações a seguir: As medições em ambientes internos devem ser efetuadas a uma distância de no mínimo 1 m de quaisquer superfícies, como paredes, teto, pisos e móveis. Realizar três (3) aferições a uma distância de cinquenta centímetros (50 cm) entre elas. Obtendo-se a média aritmética (soma dos valores obtidos, dividido pelo número de aferições). Isto a cada ponto. Devem-se considerar as janelas abertas ou fechadas, condição esta que deve ser mantida quando do levantamento do ruído, conforme o Quadro a seguir: Quadro 4 - Valores de referência em dB (A) Locais dB (A) NC Hospitais Apartamentos, enfermarias, berçários, centro cirúrgicos. Restaurantes, Salas de Estar. Laboratórios, Áreas para uso do Público. Serviços 35-45 40-50 45-55 30-40 35-45 40-50 Escolas Bibliotecas, salas de música, salas de desenho Salas de Aulas, Laboratórios Circulação 35-45 40-50 45-55 30-40 35-45 40-50 Hotéis Apartamentos. Restaurantes, Salas de Estar. Portaria, Recepção, Circulação 35-45 40-50 45-55 30-40 35-45 40-50 Residências Dormitórios Salas de Estar 35-45 40-35 30-40 35-45 Auditórios Salas de concertos, teatros 30-40 25-30 18 Salas de Conferências, cinemas, salas de uso múltiplo 35-45 30-35 Restaurante 40-50 35-45 Escritórios Salas de reunião Salas de gerência, salas de projetos e de animação Salas de computadores Salas de monografia 30-40 35-45 45-65 50-60 25-35 30-40 40-60 45-55 Igrejas e Templos 40-50 35-45 Locais para Esporte Pavilhão fechado para espetáculos e atividades esportivas 45-60 40-55 Obs.: O valor de dB (A) inferior representa nível de conforto, enquanto que o valor superior o nível aceitável para a atividade. Fonte: Adaptado de: NBR 1052/Dez. 1987. Termômetro/Higrômetro Equipamento utilizado para medir temperatura, que pode ser ambiente de trabalho, estudos e lazer. A temperatura tem grande influência sobre o ser humano. Tanto altas como baixas. Para cada tipo de trabalho existem recomendação e adequação de acordo com normas pré- estabelecidas. No entanto, há situações que quase não há o que se fazer como, por exemplo, a indústria de siderurgia, metalurgias, indústria do aço, entre outras. Mas a título de aprendizagem e uso do equipamento, temos como opção medir temperatura interna e externa ao ambiente escolar, à sombra, à plena luz solar. Ambientes estes onde trabalhadores da construção civil, trabalhadores rurais estão expostos. No caso de baixas temperaturas frigoríficas, armazém de frutas em câmaras frias entre outros. Quais as alternativas para amenizar tal situação, o que pode ser feito? Proteção com utilização de filtro solar, hidratação e diminuição do período de exposição sempre que possível em se tratando de altas temperaturas. Já, no caso de temperaturas baixas, o uso de roupas adequadas, calçados, hidratação etc. Higrômetro Equipamento utilizado para medir a umidade relativa do ar. Material de apoio FUNDACENTRO. NH01. Norma de Higiene ocupacional. Procedimento técnico. 2001. Disponível em: http://arquivosbiblioteca.fundacentro.gov.br/exlibris/aleph/a23_1/apache_media/A5RGFHYS Q5TA7P816K7QPT4AB9KDFP.pdf BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência. Normas Regulamentadoras (NR). Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos- especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/normas-regulamentadoras-nrs http://arquivosbiblioteca.fundacentro.gov.br/exlibris/aleph/a23_1/apache_media/A5RGFHYSQ5TA7P816K7QPT4AB9KDFP.pdf http://arquivosbiblioteca.fundacentro.gov.br/exlibris/aleph/a23_1/apache_media/A5RGFHYSQ5TA7P816K7QPT4AB9KDFP.pdf https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/normas-regulamentadoras-nrs https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/normas-regulamentadoras-nrs https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/normas-regulamentadoras-nrs 19 4.5 HIGIENE DO TRABALHO II Para exercitar os conhecimentos adquiridos na disciplina de Higiene do Trabalho II, resolva as seguintes situações. 1. A NR-32 destaca entre os riscos físicos, a exposição às radiações ionizantes. Todas as coisas existentes na natureza são constituídas de átomos ou suas combinações. Sabemos que o átomo é a menor estrutura da matéria que apresenta as propriedades de um elemento químico. Baseado nas normas regulamentados e legislação aplicáveis, elenque quais são os Princípios Básicos de Segurança e Proteção Radiológica que norteiam a era de radioproteção. 2. Pesquise no site da Fundacentro a NHO 08 normas de higiene ocupacional de coleta de material particulado sólido suspenso no ar de ambientes de trabalho e conceitue: Bomba de amostragem, dispositivo de coleta e zona respiratória. 3. Comente sobre as medidas de controle de agentes químicos que podemos utilizar nos ambientes de trabalho? Dê exemplos práticos dessas medidas. 4.6 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Como sabemos, o trabalho e os cuidados com os trabalhadores mudaram desde a Revolução Industrial com o aparecimento das máquinas que faziam as atividades de várias pessoas ao mesmo tempo, com muita rapidez e eficiência. Nem tudo foi só evolução. Com o aparecimento das máquinas, os trabalhadores ficaram mais expostos a agentes nocivos a sua saúde. Assim, foram aparecendo mais e mais casos de acidentes e doenças advindas do meio ambiente do trabalho e das condições que eram oferecidas. A partir disso também surgiu a necessidade de evolução da prevenção em acidentes e doenças do trabalho. Sugestão de prática: 20 1. Você foi contratado para realizar um treinamento de um SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes) sobre os desafios da área de segurança do trabalho. Quais argumentações você faria em relação a esse assunto? Faça um breve resumo 4.7 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS O governo vem reformulando normas regulamentadoras de segurança do trabalho, por exemplo, as NRs 1, 7 e 9 foram totalmente revisadas, entre outras como: a NR 3, sobre embargo e interdição; a NR 12, de segurança do trabalho em máquinas e equipamentos; a NR 18, que trata das condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção; a NR 20, sobre inflamáveis e combustíveis; a NR 24, que trata das condições de higiene e conforto nos locais de trabalho; e a NR 28, de fiscalização e penalidades. (BRASIL, 2021) Ou seja, existe uma discussão sobre o processo de modernização das Normas Regulamentadoras (NR) e a importância de suas atividades laborais nas orientações sobre procedimentos obrigatórios relativos à saúde e segurança do trabalho. Sugestão de prática: Na sua opinião, qual a importância desse processo de modernização das normas? Cite algum prático dessa modernização. Referência: BRASIL. AgênciaBrasil. Governo faz nova revisão de normas de segurança no trabalho. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2021- 10/governo-faz-nova-revisao-de-normas-de-seguranca-no-trabalho 4.8 O AMBIENTE E AS DOENÇAS DO TRABALHO A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, passou a ser considerada doença ocupacional a partir de 1º de janeiro de 2022, após a sua inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). O que isso significa na prática? Agora estão previstos os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários assegurados no caso das demais doenças relacionadas ao emprego. (AMATRA13, 2022) https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/05/27/oms-define-sindrome-de-burnout-como-estresse-cronico-e-a-inclui-na-lista-oficial-de-doencas.ghtml https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/05/27/oms-define-sindrome-de-burnout-como-estresse-cronico-e-a-inclui-na-lista-oficial-de-doencas.ghtml https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/05/27/oms-define-sindrome-de-burnout-como-estresse-cronico-e-a-inclui-na-lista-oficial-de-doencas.ghtml 21 A síndrome, desencadeada pelo estresse crônico no trabalho, se caracteriza pela tensão resultante do excesso de atividade profissional e tem o esgotamento físico e mental, a perda de interesse no trabalho e a ansiedade e a depressão entre os sintomas Os sintomas mais comuns da síndrome são desânimo para trabalhar, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, cansaço físico e mental, alterações de humor, baixa autoestima, falhas na memória, dores de cabeça e no corpo, negatividade, sentimentos de derrota, de fracasso e de insegurança, isolamento social e tristeza excessiva. Sugestão de Prática 1 1. Quais medidas preventivas podem ser tomadas para minimizar os riscos de desenvolvimento da síndrome de burnout nos diversos profissionais e suas atividades? E qual a relação do Ambiente de trabalho e a Síndrome de Burnout? Sugestão de Prática 2 A Síndrome do Edifício Doente (SED) foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1982 e trata-se de um conjunto de doenças desencadeadas pela proliferação de microrganismos infecciosos e partículas químicas em prédios fechados. A análise da qualidade do ar interior deve ser uma atividade periódica em ambientes públicos, onde as pessoas circulem. Lembrando que, normalmente, a exposição prolongada ao ar contaminado ocorre em ambientes de trabalho. As diretrizes de qualidade do ar estão estabelecidas na Resolução RE 09/2003, da Anvisa. 1. Analise um local de trabalho que possua ventilação ou climatização artificial e relacione alguns dos fatores que afetam a qualidade do ar interior desses locais que podem levar a da síndrome do edifício doente e meio de evitar a SED. Site para consulta: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. Resolução da diretoria colegiada RDC Nº 9, de 20 de fevereiro de 2015. Disponível em: http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/3503972/RDC_09_2015_COMP.pdf Sugestão de Prática 3 Primeiros socorros: Descrever os procedimentos quando da ocorrência de acidente com fraturas expostas em uma rodovia, e quais atitudes se devem tomar, quais os cuidados em relação à(s) http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/3503972/RDC_09_2015_COMP.pdf 22 vítima(s) e os curiosos bem como o procedimento. Pode-se remover o acidentado do local? Em caso afirmativo, quando? Confeccionar talas a partir de papelão, tábua de madeira ou outro tipo de material disponível desde que ofereça segurança e esteja limpo. Realizar um treinamento, simulação e registrar imagens das atividades. Referência: AMATRA13. Burnout é reconhecida como doença mental. Disponível em: https://www.amatra13.org.br/noticias/burnout-e-reconhecida-como-doenca- ocupacional/#:~:text=A%20s%C3%ADndrome%20de%20burnout%2C%20tamb%C3%A9m, Mundial%20da%20Sa%C3%BAde%20(OMS). 4.9 PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES Conhecer os mecanismos, bem como as formas de se fazer segurança pelo método prevencionista, isto é, implantação de dispositivos de segurança, inspeções, manutenções e identificaçõesde riscos, antecipando-nos às consequências indesejáveis. A NR 12 é um conjunto de normas estabelecidas pelo Ministério do Trabalho relacionadas ao uso de máquinas e equipamentos, fundamentais para evitar acidentes no ambiente de trabalho. E como sabemos, a utilização de máquinas e equipamentos está presente em várias funções dentro de uma indústria, podendo trazer também alguns riscos. Sugestão de prática: Fazer uma inspeção (vistoria) aplicando um dos modelos de check list sugerido a seguir: 23 Logo da Empresa CHECK – LIST Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações NR12 Empresa: Setor: ITENS A SEREM OBSERVADOS S N P NA Há proteções na área de operação das máquinas? Há alguma parte móvel que está exposta (correntes, correias, engrenagens, volantes, etc.)? Há quaisquer partes mecânicas expostas que talvez sejam de quina afiada ou que, de outra forma, constituem algum risco (parafusos, quinas, etc.)? A máquina foi devidamente fixada ao piso ou a outras estruturas, de acordo com a necessidade? A máquina foi devidamente aterrada? A fonte de energia foi apropriadamente protegida, incluindo fusíveis? As conexões elétricas foram estão dentro dos padrões? Existe risco de choque elétrico em virtude de conexão exposta? Há alguma fiação sobre o piso por onde os trabalhadores possam tropeçar? Os trabalhadores usam proteção auditiva produzido pelo ruido da máquina? O ambiente proporciona condições de segurança para o trabalhador (temperatura umidade, radiação, etc.)? A iluminação é suficiente para que a máquina e equipamentos possa ser operada com segurança O piso encontra-se seco e seguro para a movimentação dos colaboradores? Foram fornecidos os equipamentos de segurança (EPI) necessários? Os trabalhadores foram treinados para usar corretamente os equipamentos de proteção? Os trabalhadores usam vestimentas apropriadas para operar o maquinário de forma segura (sem joias, sem roupas muito frouxas, calçados apropriados, cabelo preso atrás, etc.)? Os registros de manutenção da máquina encontram-se afixados na máquina? Os registros de manutenção estão atualizados? Os trabalhadores são treinados a rever orientações sobre manutenção, a fim de garantir a pronta disponibilidade da máquina? Os profissionais de manutenção são treinados em procedimentos de segurança, por exemplo, como desligar a energia da máquina? Há uma chave geral para desligamento total do maquinário? Os controles de partida e parada encontram-se ao alcance das mãos? 24 Os controles de partida e parada já foram testados? Há proteções contra materiais perigosos (lubrificantes, produtos químicos, sucatas, etc.)? As proteções são apropriadas para trabalhadores de todos os tamanhos Todos os trabalhadores presentes no ambiente de trabalho foram treinados a como utilizar o maquinário de forma apropriada? Todos os trabalhadores presentes no ambiente de trabalho receberam treinamento sobre as características de segurança da máquina (proteções, controles de partida/parada, etc.)? O manual de operações e documentações relacionadas à máquina encontram -se disponíveis e atualizados? Os procedimentos operacionais são documentados no local onde a máquina está instalada? Foram disponibilizados diagramas elétricos, hidráulicos e pneumáticos da máquina e encontram-se atualizados? Foram disponibilizados manuais operacionais e documentação pertinente no idioma dos trabalhadores? Legenda: S - Sim N – Não P - Parcialmente NA – Não se Aplica 25 Logo da Empresa CHECK – LIST Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações Empresa: Setor: ITENS A SEREM OBSERVADOS S N P NA A empresa adota medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, com elaboração de Análise Preliminar de Riscos das atividades e inspeções diárias realizadas pelo Operador antes do início das atividades, visando a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores? A empresa realiza capacitação dos trabalhadores compatível com a suas funções na operação, manutenção e demais intervenções em máquinas e equipamentos? A empresa após o treinamento e reciclagem, fornece crachá de identificação de função aos operadores de máquinas e equipamentos? As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos de forma que os trabalhadores, possam movimentar-se com segurança? A empresa mantém a guarda em arquivos em obras, dos manuais e registros de manutenção de máquinas e Equipamentos e estes ficam disponíveis aos trabalhadores, CIPA, SESMT e Auditoria Fiscal do Trabalho? A Empresa possui procedimentos de trabalho e segurança para máquinas e equipamentos, específicos e padronizados, a partir do levantamento dos riscos? A Empresa realiza a manutenção nas máquinas e equipamentos com profissional legalmente habilitado ou qualificado e estas manutenções são registradas em livros próprios, ficha ou sistema informatizado? Os reparos, limpeza, ajustes e manutenção em máquinas e equipamentos são executados por pessoas devidamente credenciadas pela Empresa? Os protetores removíveis (telas, anteparos) porventura retirados para manutenção são imediatamente recolocados em sua posição inicial após o término dos reparos? Comentários: Legenda: S - Sim N – Não P - Parcialmente NA – Não se Aplica 26 4.10 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÕES Incêndios ocorrem não somente no ambiente industrial como também na área comercial e é risco constante em residências. Sem falar do prejuízo decorrente de incêndios florestais. Com que frequência você ouve falar de incêndios em que há vítimas devido à falta de prevenção ou proteção contra incêndio? Ou mesmo da necessidade de existirem pessoas treinadas para enfrentar situações de sinistros? O comportamento do ser humano mediante ao fogo é imprevisível, contexto este que muda se as pessoas forem organizadas e souberem como reconhecer e proceder ao utilizar os equipamentos disponíveis de combate ao incêndio. E mais ainda, se souberem como escapar através de rotas de fuga pré-determinadas. Objetivo da prática: Utilizar a lista de verificação (Check list) geral de inspeção de segurança contra incêndio e explosões, visando facilitar as inspeções de rotina contra incêndio e avaliar se os procedimentos e protocolos de segurança contra incêndio são seguidos e cumpridos pelos proprietários e ocupantes do edifício. Isso pode ajudar a aumentar a conscientização sobre a segurança contra incêndio e identificar os riscos de incêndio. Sugestão de prática: Fazer uma inspeção (vistoria), aplicando o modelo de check list sugerido a seguir: 27 Logo da Empresa CHECK – LIST PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E EXPLOSÕES NR18 Empresa: Setor: ITENS A SEREM OBSERVADOS S N P NA Existem saídas em quantidade suficiente para abandono do local em caso de incêndio ou emergência? Os extintores estão corretamente dispostos, posicionados, sinalizados e são inspecionados periodicamente? Os extintores são inspecionados periodicamente? Os extintores estão em bom estado de conservação? A empresa que presta serviço com os extintores é certificada no Corpo de Bombeiros? A empresa que presta serviço com os extintores é certificada no INMETRO? As saídas de emergência estão desimpedidas e destravadas? Existe iluminação de emergência nas partesinternas da empresa? A sinalização de emergência está funcionando corretamente, baterias carregadas? O sistema elétrico é verificado periodicamente? O sistema de alarme está funcionando corretamente e passa por vistorias periódicas? Existem mais de 2 equipamentos elétricos ligados na mesma tomada? Os equipamentos elétricos estão em bom estado de conservação? A empresa tem equipe treinada para atuar em caso de incêndio? Os colaboradores sabem manusear os extintores e hidrantes? O local possui saída de emergência devidamente sinalizada? Os recipientes de produtos químicos perigosos estão devidamente rotulados? Os materiais inflamáveis estão armazenados em um gabinete de armazenamento de inflamáveis ou em uma sala de armazenamento adequado Os locais de trabalho dispõem de saídas com placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída e em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência? No Deposito de Produtos químicos, existem placas de advertência informando os riscos com os dizeres “PERIGO NÃO FUME” e “PERIGO INFLAMÁVEIS”? 28 O produto químico utilizado no local de trabalho está classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS). Os cilindros de GLP estão armazenados em condições seguras? Comentários: Legenda: S - Sim N – Não P - Parcialmente NA – Não se Aplica 4.11 PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE A preocupação com a saúde e a segurança do trabalho, no Brasil, é recente, mas percebe- se que vem aumentando, gradativamente, o interesse pelo assunto. Com isso, são aprimoradas ou surgem novas leis, normas e regulamentações. Sabendo que o homem faz parte do ambiente em que vive, torna-se necessária a preocupação simultânea com a proteção do meio ambiente. Assim, além das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, temos, também, as Leis Ambientais e diversas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente para auxiliar nas diretrizes do trabalho desenvolvido pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho. A melhor maneira de minimizar os impactos ambientais gerados pelos resíduos da operação parte do levantamento de dados, então realizar um tratamento da informação, para poder elaborar planos de ação adequados para a destinação de cada resíduo. Ou seja, a auditoria ambiental é fundamental para a eficácia da gestão ambiental e adequação às exigências legais, prevenção de problemas que possam surgir no futuro. Sugestão prática: Baseando-se no PGRSS que é regulamentado pelas resoluções CONAMA nº 283/01, CONAMA nº 358/05 e ANVISA RDC 306/04. Com base no art. 20 da Lei Federal n° 12.305/2010, estão sujeitos à elaboração os geradores de resíduos dos serviços públicos de saneamento básico, de resíduos industriais, de resíduos de serviços de saúde, de resíduos de mineração, entre outros. Na mesma lei em seu art. 21, consta o seu escopo mínimo que deverá ser apresentado: • descrição do empreendimento; • diagnóstico dos resíduos gerados; 29 • abrangência das legislações nas esferas federal, estadual e municipal; • identificação de soluções aos problemas encontrados; • ações preventivas e corretivas a serem executadas; • metas e condutas relacionadas à redução de resíduos sólidos; • medidas saneadoras dos passivos ambientais; e • periodicidade de sua revisão. Escolher um local e fazer um levantamento prévio para gerenciar os resíduos, constando dos seguintes aspectos: • descrição do empreendimento; • diagnóstico dos resíduos gerados; • identificação de soluções aos problemas encontrados; 4.12 PSICOLOGIA NA ENGENHARIA DE SEGURANÇA, COMUNICAÇÃO E TREINAMENTO No desenvolvimento de suas atividades como engenheiro de segurança seu olhar sempre estará voltado para o bem-estar do funcionário. Tanto o psicólogo quanto o engenheiro de segurança trabalham no sentido de minimizar os riscos à saúde do trabalhador. Sugestão de atividade 1- De que forma o engenheiro de segurança do trabalho pode contribuir para a redução do nível de estresse e consequentemente promover a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Cite algumas estratégias no seu ambiente de trabalho para possibilitar que a organização deve adotar de medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar os riscos. 2- Qual a relação da comunicação com a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais em uma empresa? Você consegue associá-las no seu dia a dia de trabalho? 30 5 FORMA DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DA PRÁTICA DLABORATÓRIO A Avaliação da Prática de Laboratório será realizada em uma única etapa, em que o Prof. Orientador atribui notas para cada um dos itens da Ficha de Avaliação disponível no Anexo C. Será considerado APROVADO o pós-graduando que obtiver nota igual ou superior a 7 (sete), como resultado final dos itens considerados na Ficha de Avaliação conforme tabela que segue. Fonte: institucional 6 LEI DOS DIREITOS AUTORAIS – PLÁGIO Nos últimos tempos o acesso as informações se tornaram mais fácil e, com isso, muitos tem a tentação de reproduzir textos ou conteúdo sem citar e referenciar os devidos autores, caracterizando plágio passível de punição. No Brasil temos a Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 que estabelece as normas e as regras sobre direitos autorais. Plágio significa copiar parte ou em seu todo, trabalhos que foram elaborados por outras pessoas sem citar e referenciar corretamente em sua pesquisa. Por isso, alertamos para que o TCC (Artigo Científico) seja realizado de acordo com as normas apresentadas no caderno de estudos de Metodologia do Trabalho Científico. Caso sejam identificados plágios no TCC, o aluno poderá sofrer as penalizações previstas na Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e perder o título de especialista. 7 DOCUMENTOS QUE O PROFESSOR ORIENTADOR DEVERÁ ENCAMINHAR PARA A UNIASSELVI-PÓS Após realizar a prática de laboratório e o relatório o Professor Orientador deve enviar, via correio, a UNIASSELVI-PÓS os seguintes documentos: 31 ✓ Ata da Prática de Laboratório (devidamente preenchida e assinada). ✓ Ficha de Avaliação da Prática de laboratório (ANEXO C – Critérios utilizados para avaliação das Práticas de Laboratório e do Relatório) devidamente preenchida e assinada. ✓ Cópia da versão final do Relatório das Atividades de Laboratório. ATENÇÃO PROFESSOR ORIENTADOR: após a entrega da versão final do Relatório das Atividades de Laboratório, você tem até o QUINTO DIA ÚTIL para enviar estes documentos a UNIASSELVI-PÓS. ANEXOS ANEXO A – Modelo de Roteiro de Atividade de Laboratório MODELO DO ROTEIRO DE ATIVIDADE: Pós-Graduando Disciplina Data Tema (prática) escolhido com justificativa Atividades que serão desenvolvidas Tempo necessário Material utilizado Objetivos e expectativas em relação às atividades Obs.: Quando você realizar as atividades de laboratório registe todas as informações e tire fotos das práticas que desenvolverá, pois as fotos deverão fazer parte do Relatório das Práticas de Laboratório que você terá que entregar no final para o seu orientador. 33 ANEXO B – Modelo de Relatório da Prática de Laboratório CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO UNIASSELVI-PÓS NOME DO PÓS-GRADUANDO TÍTULODO RELATÓRIO DA PRÁTICA Cidade ano 34 NOME DO PÓS-GRADUANDO TÍTULO DO RELATÓRIO DA PRÁTICA Relatório da Prática de Laboratório, apresentado como requisito parcial para conclusão do Curso de MBA em Engenharia de Segurança do Trabalho em convênio entre as instituições Centro Universitário Leonardo da Vinci e UNIASSELVI – Sociedade de Pós-Graduação Ltda. Orientador(a): CIDADE ANO 35 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................03 2 REGISTRO DAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO................................................04 2.1 PRÁTICA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES...........................................................................04 2.2 PRÁTICA DE HIGIENE DO TRABALHO I...........................................................04 3 CONSIDERAÇÕES...................................................................................................06 4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................07 1 espaço de 1, 5 36 1 INTRODUÇÃO Aqui você deve explicar o contexto em que foi realizado a prática de Laboratório do curso de MBA Engenharia de Segurança do Trabalho. Ou seja, apresentar brevemente a instituição (polo) com informações gerais sobre o local em que realizou a prática de laboratório. Além de explicar o contexto da prática, seu texto na introdução deverá contemplar: A importância da prática de laboratório para a formação do Engenheiro de Segurança do Trabalho. Os temas abordados na prática de laboratório de cada uma das disciplinas juntamente com sua justificativa. 37 2 REGISTROS DAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO Elabore uma pequena introdução antes de apresentar as práticas de laboratório de cada uma das disciplinas conforme orientações no item 2.1. 2.1 EXEMPLO PRÁTICA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES • Tema escolhido: apresente o tema desta prática. • Objetivo: apresente o objetivo ou os objetivos estabelecidos para esta prática. • Materiais: descreva os materiais utilizados para a realização da prática. • Metodologia adotada: relate como se deu os procedimentos desta prática. Deve ser descrito minuciosamente, com riqueza de detalhes, pois a escrita e a execução do momento da prática são elementos imprescindíveis na atuação do Engenheiro de Segurança do Trabalho. • Inserção de fotos: registrar determinadas situações da prática com fotos (manuseio dos materiais e equipamentos). • Resultados e discussões: o pós-graduando deverá descrever os resultados alcançados de forma clara e organizada, podendo fazer uso de tabelas e gráficos. Quando utilizados cálculos, apresentar o desenvolvimento destes. Discutir os resultados encontrados com embasamento legal. Poderá apresentar os aspectos positivos e negativos da atividade. 2.2 EXEMPLO PRÁTICA DE HIGIENE DO TRABALHO I • Tema escolhido: apresente o tema desta prática. • Objetivo: apresente o objetivo ou os objetivos estabelecidos para esta prática. • Materiais: descreva os materiais utilizados para a realização da prática. • Metodologia adotada: relate como se deu os procedimentos desta prática. Deve ser descrito minuciosamente, com riqueza de detalhes, pois a escrita e a execução do momento da prática são elementos imprescindíveis na atuação do Engenheiro de Segurança do Trabalho. • Inserção de fotos: registrar determinadas situações da prática com fotos (manuseio dos materiais e equipamentos). 5 • Resultados e discussões: o pós-graduando deverá descrever os resultados alcançados de forma clara e organizada, podendo fazer uso de tabelas e gráficos. Quando utilizados cálculos, apresentar o desenvolvimento destes. Discutir os resultados encontrados com embasamento legal. Poderá apresentar os aspectos positivos e negativos da atividade. Obs.: Para as demais disciplinas siga os mesmos procedimentos de registro das práticas. 38 3 CONSIDERAÇÕES Neste espaço você poderá apresentar a sua avaliação referente a aspectos gerais de sua prática de modo a relacionar o tema abordado, os dados coletados e a validade destas práticas no ambiente profissional. 39 4 REFERÊNCIAS Traz as referências das leis e obras efetivamente utilizada Todas as fontes utilizadas durante o trabalho (citações), devem estar contidos nas re ferências. As referências devem seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT - e estar ordenadas alfabeticamente. O espaçamento entrelinhas deve ser simples e as citações devem ser separadas por um espaço simples. 40 ANEXO C – Critérios utilizados para avaliação das Práticas de Laboratório e do Relatório PÓS- GRADUANDO: ___________________________________________________ CURSO: _____________________________________________________________ TURMA: _____________________________________________________________ AVALIADOR (A): _____________________________________________________ CRITÉRIOS A SEREM AVALIADOS NOTA 1) Organizou todas as etapas da atividade proposta, com coerência e criatividade. 2) Cumpriu todas as etapas dos Roteiros de Atividades propostos e estabeleceu uma relação entre teoria e prática. 3) Alcançou os objetivos estabelecidos em relação ao tempo estabelecido, material utilizado e expectativa em relação as atividades. 4) Aproveitou os espaços e os instrumentos do laboratório de forma adequada. 5) O Relatório das Atividades segue as orientações e as normas estabelecidas no Manual da Prática de Laboratório. 6) Fundamentou teoricamente o seu relatório de acordo com cada atividade escolhida e os objetivos propostos. 7) Pertinência do tema e conteúdo desenvolvido com relação ao curso de especialização que cursou. 8) Os resultados, discussão e conclusões apresentam coerência entre si e com o tema proposto. NOTA FINAL: Atribuir nota de 0 a 10 a cada item. A nota final é resulta da soma das notas obtidas nos 8 critérios considerados, dividido por 8. OUTRAS OBSERVAÇÕES ____________________, de ______________de___________. ________________________ Prof. Orientador 41 ANEXO D – HigroDecibilímetroLuxímetro Termo Figura 1 – TERMO HIGRO DECIBELÍMETRO LUXÍMETRO DIGITAL (PORTÁTIL 4 EM 1)THDL-400 FONTE: Disponível em: <http://www.etronics.com.br/1669/termo-higro- decibelimetroluximetro-digitalportatil-4-em-1-thdl-400>. Acesso em: 27 abr. 2011. O equipamento hoje compacto é resultado de inovação e tecnologia. Anteriormente ele tinha apenas uma função para cada equipamento. O THDL 400 compostas por quatro funções com que podemos realizar medições de níveis de ruído, iluminação, umidade relativa e temperatura. Equipamento este de extrema importância para o profissional de segurança do trabalho. É necessário estar familiarizado com o seu uso e compreender seu funcionamento, somente depois é que podemos manuseá-lo com a devida precisão. Todo cuidado é importante na hora de utilizá-lo, pois o resultado das aferições está condicionado ao bom funcionamento do equipamento. Certifique-se de que entendeu como manuseá-lo. Leia com atenção todos os itens tratados a seguir. 1 Objetivos Identificar e citar as funções decada componente do equipamento. 42 Manusear corretamente o equipamento. 2 Materiais (instrumentos) 2.1 Componentes O THDL 400 é um aparelho de múltiplas funções, utilizado para aferir ruído em determinado espaço ou ambiente de trabalho. Outra função está relacionada à iluminação do ambiente, umidade relativa e temperatura. Descrição do aparelho: Display de cristal líquido (LCD) de 3 ½ dígitos. Funções: Termômetro, higrômetro, decibelímetro e luxímetro. Termômetro: 20ºC ~ 750º C (duas faixas). 4ºF ~ 1400º F (duas faixas). Resolução: 0,1º C / 0,1ºF 1º C / 1ºF. Precisão: ± 3 da leitura 2º C. ± 3 da leitura 2º F. Tipo de sensor: Termopar tipo K. Higrômetro: 25 ~ 95 RH. Resolução: 0,1 RH. Precisão: ± 5 RH. Decibelímetro: 35dB ~ 130dB, em 4 faixas. Resolução: 0,1dB. Ponderação: A e C. Precisão: ± 3,5dB. Luxímetro: 0 ~ 20000 Lux, em quatro faixas. Precisão: ± 5 da leitura 10 dígitos (calibrado à temperatura de cor de 2856K). Repetibilidade: ± 2. Fotocélula: Fotodiodo de silício com filtro. Indicação de polaridade, sobre escala e bateria fraca. Desligamento automático: Após 10 minutos de inatividade. Taxa de atualização: 1,5 vezes por segundo, nominal. Temperatura de operação: 0ºC ~ 40ºC, < 80 RH. Alimentação: Uma bateria padrão de 9V. Alimentação: Instrumento: 252 x 64 x 32,5 mm. 43 Fotocélula: 115 x 60 x 27 mm. Peso: Instrumento: 330g. Fotocélula: 80g. Fabricado em conformidade com a norma EN- 55022. Opcional: Estojo para transporte mod. ES-02 e ES- 08, Maleta para Transporte Mod. MA-800, Maleta para Transporte Mod.MA-810 e Certificado de Calibração para Termo-Higro- Decibelímetro- luxímetro. Acompanha o equipamento: • Fotocélula. • Sensor de umidade e temperatura. • Termopar. • Protetor de vento. • Bolsa para transporte. • Bateria. 44 ANEXO E – Óculos de Segurança A) CA 14.990 Óculos de segurança com lente de cor âmbar amarela. Confeccionado em uma única peça de policarbonato com lentes curvas para oferecer proteção lateral e maior visão periférica. Excelente para áreas onde há pouca luminosidade e neblina, pois amplia o campo visual oferecendo maior visibilidade e proteção contra impactos de partículas volantes frontais. As lentes possuem um tratamento antirrisco para maior durabilidade, testadas contra impacto, distorção, de acordo com a norma ANSI Z 87.1 (EUA) e CA Brasil. Utilização e proteção contra impactos e choques físicos de materiais sólidos como: fragmentos de madeira e ferro etc. B) CA 9.722 Óculos de segurança com armação e hastes (reguláveis) em plástico, visor cinza. Confeccionado em uma única peça de policarbonato com proteção lateral, e maior visão periférica. Excelente para áreas onde há muita luminosidade e reflexo do sol. Oferecendo maior visibilidade e proteção contra impactos de partículas volantes frontais. Filtram 99.9% dos raios ultravioleta. As lentes possuem um tratamento antirrisco para maior durabilidade, testadas contra impacto, distorção, de acordo com a norma ANSI Z 87.1 (EUA) e CA Brasil. Utilização e proteção contra impactos e choques físicos de materiais sólidos como: fragmentos de madeira e ferro etc. C) CA 14.883 Óculos de proteção modelo ampla visão. Constituído de uma única peça de policarbonato, com lentes curvas para oferecer proteção lateral e maior visão periférica. A lente transparente / antiembaçante protege em áreas onde a troca repentina de temperatura e locais com alta e baixa temperatura diminuindo embaçamento das lentes, oferecendo maior visibilidade e proteção contra impactos de partículas volantes multidirecionais. A armação e confeccionada em uma única peça de polipropileno na cor cinza, totalmente recoberta com silicone cinza claro. Possui 45 pequenos orifícios na parte superior e inferior, para facilitar o fluxo de ar no interior da peça evitando o aquecimento interno e tirante elástico para ajuste a face do usuário. As lentes possuem um tratamento especial antiembaçante e antirriscos para maior durabilidade. Testadas contra impactos e distorção, de acordo com a norma ANSIZ87.1 (EUA) e CA (Brasil). Utilização e proteção contra impactos e choques físicos de materiais sólidos como: fragmentos de madeira e ferro etc. D) CA 16.462 Lente transparente antiembaçante. Óculos de segurança modelo ampla visão confeccionada em uma única peça de policarbonato transparente antiembaçante (visor e haste), com proteção lateral e hastes tipo espátula. Possui 06 seis fendas para ventilação lateral, proporcionando maior visão periférica, visibilidade e proteção contra impactos e partículas volantes multidirecionais. Filtram 99,9 % por cento dos raios ultravioleta. As lentes possuem um tratamento antirriscos para maior durabilidade e são testadas contra impactos e distorção. Recomendação de uso. O policarbonato é resistente a impactos e choques físicos de materiais sólidos e líquidos, tais como: fragmentos de madeira, ferro, respingos de ácidos, cáusticos etc. E) Lente cinza CA 16.462. Óculos de segurança modelo ampla visão confeccionada em uma única peça de policarbonato cinza (visor e haste), com proteção lateral e hastes tipo espátula. Possui seis fendas para ventilação lateral, proporcionando maior visão periférica, visibilidade e proteção contra impactos e partículas volantes multidirecionais. Filtram 99,9 % por cento dos raios ultravioleta. As lentes possuem um tratamento antirriscos para maior durabilidade e são testadas contra impactos, distorções etc. Recomendação de uso. 46 O policarbonato é resistente a impactos e choques físicos de materiais sólidos e líquidos, tais como: fragmentos de madeira, ferro, respingos de ácidos, cáusticos etc. F) CA 15.298 Óculos de segurança com armação e hastes em plástico na cor preta e visor cinza. Confeccionada em uma única peça de policarbonato com lentes curvas para oferecer proteção lateral e maior visão periférica. Excelente para áreas onde há muita luminosidade e reflexo do sol etc. Oferecendo maior visibilidade e proteção contra impactos de partículas volantes frontais. Filtram 99,9% dos raios ultravioleta. As lentes possuem um tratamento antirrisco para maior durabilidade, testadas contra impacto, distorção, de acordo com a norma ANSI Z 87.1 (EUA) e CA Brasil. Utilização e proteção contra, impactos e choques físicos de materiais sólidos como: fragmentos de madeira e ferro etc. 47 ANEXO F – Cremes protetores para a pele – uso profissional A) MAXICREME 3 CA 8265 é um creme para uso ocupacional, isento de silicone, com pH neutro, indicado para atenuar a ação da água e a ação nociva de graxas e respingos de: gasolina, óleo mineral, querosene, acetona, metiletilcetona, thinner e tintas. Mantém a umidade das mãos e auxilia na remoção de sujeira da pele, minimizando a necessidade de uso de produtos agressivos para sua limpeza e remoção dos contaminantes. Modo de usar: antes de iniciar a jornada de trabalho, lave e seque bem as mãos e demais partes do corpo onde o creme será aplicado. Aplica-se uma camada fina e uniforme nas partes a serem expostas aos contaminantes indicados, inclusive nas cutículas e na região debaixo das unhas. EVITAR contatos com os olhos e mucosas. Retirar o excesso aplicado com um pano seco ou toalha de papel. Cuidado para não retirar parte ou toda a camada de creme formada na aplicação, evitando assim que parte ou toda região fique exposta aos contaminantes. Reaplicar de quatro em quatro horas, ou antes, caso ocorra contato com tensoativos (porexemplo, detergentes, sabão e similares), ou ainda sempre que sentir necessidade. REMOÇÃO: Lave bem as mãos e as áreas onde o creme foi aplicado, utilizando água e sabão neutro. B) Creme protetor waterproof CA 5361: seu uso visa proteger contra óleos, graxas e colas. Facilitando a retirada de impurezas com proteção extra de silicone. Modo de usar: antes de iniciar o trabalho, aplicar uma camada uniforme do creme em torno de 2,0 dois gramas. Aplicar nas mãos previamente limpas e secas, tomando o cuidado para que o creme seja aplicado de forma uniforme e atinja todas as partes sensíveis aos agentes agressivos, tais como: as palmas das mãos, cutículas, entre os dedos e ponta dos dedos e debaixo das unhas, também no antebraço se necessário for. Para limpeza no final do trabalho basta lavar as mãos normalmente. C) Creme protetor especial CA 11070: seu uso visa proteger a pele contra as ações de: óleos, tintas, cal, argamassa. É especialmente indicado para área de pinturas. Protege contra: água, tolueno, xileno, n-exano, cloreto de metileno, tricloroetileno, percloroetileno, metil, etil 48 cetona, cetona, benzina, água-raz, gasolina, óleo mineral, óleo diesel, querosene, thinner, nujol, tinta base água, cal em pó e argamassa. O creme luvex especial torna-se visível à luz ultravioleta (luz negra), possibilitando ao consumidor avaliar o seu uso adequado e comprovar aos órgãos de fiscalização e controle do ministério do trabalho, que o trabalhador está usando o creme protetor. Além disso, permite uma fácil remoção das impurezas, com uma simples lavagem da pele, com água e sabonete, creme protetor do tipo (3). Modo de usar: antes de iniciar o trabalho, aplicar uma camada uniforme do creme em torno de 2,0 dois gramas. Aplicar nas mãos previamente limpas e secas, tomando o cuidado para que o creme seja aplicado de forma uniforme e atinja todas as partes sensíveis aos agentes agressivos, tais como: as palmas das mãos, cutículas, entre os dedos e ponta dos dedos e debaixo das unhas, também no antebraço se necessário for. Para limpeza ao final do trabalho basta lavar as mãos normalmente. Reaplicar a cada 4 horas ou após lavar as mãos. Evitar o contato com os olhos, é irritante ao globo ocular. D) Creme protetor industrial CA4114: seu uso visa proteger a pele contra as ações de: óleos, graxas e colas. É especialmente indicado para área da indústria. Protege contra: tolueno, xileno, n-exano, cloreto de metileno, tricloroetileno, percloroetileno, metil, etil cetona, cetona, benzina, água-raz, gasolina, óleo mineral, óleo diesel, querosene, thinner, nujol, tinta base água, cal em pó e argamassa, cimento, negro de fumo. O creme industrial, além disso, permite uma fácil remoção das impurezas, com uma simples lavagem da pele, com água e sabonete neutro. É creme protetor do tipo dois. Modo de usar: antes de iniciar o trabalho, aplicar uma camada uniforme do creme em torno de 2,0 dois gramas. Aplicar nas mãos previamente limpas e secas, tomando o cuidado para que o creme seja aplicado de forma uniforme e atinja todas as partes sensíveis aos agentes agressivos, tais como: as palmas das mãos, cutículas, entre os dedos e ponta dos dedos e debaixo das unhas, também no antebraço se necessário for. Para limpeza, ao final do período, basta lavar as mãos normalmente com sabonete neutro. Reaplicar a cada 4 horas ou após lavar as mãos durante o período de trabalho. 49 Evitar o contato com os olhos, irritante ao globo ocular. E) Creme regenerador para pele (Regenere): o creme Regenere é um produto especialmente formulado com Alfa Hidroxiácidos, que ocorrem naturalmente na pele e que é conhecido pelo seu alto poder hidratante. É indicado para o tratamento das condições em que a pele se encontra muito ressecada, restaurando a função protetora da pele e promovendo a renovação celular. Modo de usar: aplicar sobre as regiões afetadas e esfregar até a completa absorção do creme. Usar diariamente após o dia de trabalho como restaurador da umidade da pele. Para peles extremamente ressecadas utilizar quantas vezes for necessário até a completa recuperação. Cuidados com seu uso: Evitar a exposição solar durante o uso do produto. Usar filtro solar para qualquer exposição ao sol mesmo que temporária. Usar sobre a pele limpa e seca. Após o banho ou uso de produtos de limpeza para a pele aguardar 20 minutos para a aplicação do creme. Manter ao abrigo de luz solar. Manter fora do alcance de crianças. Caso ocorra o contato com os olhos, lave-os com água abundante. Se persistirem os sintomas procure orientação médica. F) Creme luvexMicro-Bio CA10141 O luvexmicro-bio é um creme água-resistente com ação bacteriostática que impede a proliferação de micro-organismos sobre a pele. Ele forma uma película que inibe o crescimento de bactérias gram-positivas (ex.s.aureus) e gram-negativas (ex.salmonellatyphimurium), proporcionando proteção à pele do trabalhador da indústria alimentícia, de hospitais e de outras atividades em que o contato com micróbios seja rotineiro. O material que está sendo manuseado também será protegido de possível contaminação ocasionada por humanos. É emoliente e hidratante, características que ajudam a manter a pele macia e hidratada. Pertence ao creme protetor do grupo 3. Modo de Usar: Depois da desinfecção da pele, aplicar uma fina camada do creme deforma uniforme nas mãos tanto no lado inferior quanto superior, debaixo das unhas e sobre 50 ascutículas no antebraço, no pescoço e rosto. Fazer nova aplicação a cada 4 horas, ou quandonecessário. G) LUVEX UV FPS 58: bloqueador solar uva/uvb deve ser aplicado 20 minutos antes da exposição às radiações ultravioletas, antes do início do trabalho, sobre a pele limpa e seca espalhando uniformemente sobre a pele até a completa absorção em todas as partes do corpo que ficarem expostas. Repetir a aplicação sempre que necessário. 51 ANEXO G – Protetores Auriculares A) Protetor auricular tipo concha CA 14235 O abafador possui concha regulável para melhor ajustar-se ao trabalhador proporcionando segurança e conforto. Atenuação de 22 dB. O ajuste de forma adequada é imprescindível para a eficácia do protetor. Ao final do turno de trabalho é recomendado limpar as conchas, haste e almofadas com água e sabão neutro. Antes de usar, os protetores devem ser inspecionados para verificar qualquer dano que possa ter sofrido em decorrência de seu uso. Em caso de deformação nas almofadas externas ou espuma interna, deve-se proceder à troca imediata desses componentes. A haste deve oferecer determinada resistência para manter pressão junto à lateral da cabeça. O produto deve ser armazenado em local livre de poluição e contaminação. B) protetor auricular tipo concha CA 4398 O abafador possui concha regulável para melhor ajustar-se ao trabalhador, proporcionando segurança e conforto. Atenuação de 14 dB. O ajuste de forma adequada é imprescindível para a eficácia do protetor. Ao final do turno de trabalho é recomendado limpar as conchas, haste e almofadas com água e sabão neutro. Antes de usar, os protetores devem ser inspecionados para verificar se há qualquer dano que possa ter sofrido em decorrência de seu uso. Em caso de qualquer deformação nas almofadas externas ou espuma interna, deve-se proceder à troca imediata desses componentes. A haste deve oferecer determinada resistência para manter pressão junto à lateral da cabeça. 52 Armazenamento: este produto deve ser armazenado em local livre de poluição e contaminação. C) Protetores de inserção Protetor
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