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TDE - SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE

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TDE 
Acadêmico (a): 
DISCIPLINA: Sociedade e Contemporaneidade 
PROFESSOR (a): 
 ULBRA 
Queda Livre 
Inicialmente tem sido assustador ver por fora da caixa, esta série tem feito meu olhar digital mudar totalmente, por se tratar de uma face que mostramos para o mundo.
O episódio Queda Livre nos recorda o impacto que as redes realizaram em muitas vidas e perceber o quanto podem se trazer consigo perigos e realidades irreais.
Este episódio nos apresenta um mundo perfeito em que não há cinza e tudo é em tons pastel, de roupas para casas e móveis. Tudo é maravilhoso e idílico neste futuro, não muito longe. No entanto, como nas redes sociais, esse mundo esconde um rosto muito amargo.
Mais uma vez, Black Mirror nos lembra da face mais oculto do nosso mundo, coloca diante dos nossos olhos uma verdade que conhecemos, mas que parece que ignoramos. Se você ainda não viu esse episódio, aconselhamos que pare de ler aqui porque o artigo possui spoilers, necessários para lidar com os problemas mais importantes levantadas.
Hoje nós consultamos o Facebook, Instagram, Twitter … todo mundo tem suas próprias preferências, mas é indiscutível que as redes sociais se tornaram em pouco tempo parte de nossas vidas. Eles são a imagem que queremos dar ao mundo, que gostaríamos de ser, mas nós não somos. O melhor rosto da nossa vida diária.
Em Black Mirror, as pessoas agem de forma correta umas com as outras, com uma gentileza que nos incomoda porque, afinal, sabemos ser um egoísmo fictício e puro. Elas não tentam ajudar ou apoiar, mas melhorar sua própria imagem.
Vivemos em um mundo que, todos os dias, é um pouco menos humano e mais tecnológico, mas, felizmente, ainda mantemos contato, tratos cotidianos com nossos colegas e amigos e temos um pequeno espaço onde podemos ser nós mesmos.
Não são as paredes que a oprimem, era a sociedade e, uma vez à margem, pode finalmente gritar, pode ser ela mesma. A cena final em que Lacie “perdeu a cabeça”, quando percebe que não tem mais seu celular e entra em loop com seu companheiro de prisão, é uma cena libertadora e esperançosa. Não há prisão maior do que a própria pessoa, não há maior escravidão do que um mundo desumanizado.

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