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Termoquímica O que é? Termoquímica é a parte da química que estuda a quantidade de calor (energia) envolvida nas reações químicas. Quando uma reação libera calor, ela é classificada como exotérmica. A absorção de calor em uma reação, faz com que ela seja endotérmica. A termoquímica estuda também a transferência de energia em alguns fenômenos físicos, tais como as mudanças de estados da matéria. Termoquímica e calor Nas reações químicas pode haver absorção ou liberação de energia. Essa transferência de calor é feita a partir do corpo que tem a temperatura mais alta para aquele que possui a temperatura mais baixa. Vale lembrar que o calor, também chamado de energia calorífica, é um conceito que determina a troca de energia térmica entre dois corpos. O equilíbrio térmico é estabelecido quando os dois materiais atingem a mesma temperatura. Reações Endotérmicas e Exotérmicas Chama-se reação endotérmica a reação em que há absorção de calor. Dessa forma, um corpo absorve calor do meio em que ele está inserido. É por isso que a reação endotérmica provoca uma sensação de resfriamento. Exemplo: Ao passar álcool no braço, o braço absorve o calor dessa substância. Mas, ao soprar para o braço depois de ter passado álcool, sentimos um friozinho, sensação que é resultado da reação endotérmica. Já a reação exotérmica é o inverso. Trata-se da liberação de calor e, assim, a sensação é de aquecimento. Exemplo: Num acampamento, as pessoas se colocam junto de uma fogueira para que o calor liberado pelas chamas aqueça quem está à volta As trocas térmicas também acontecem nas mudanças de estado físico. Ocorre que, na mudança do estado sólido para o líquido e do líquido para o gasoso, o processo é endotérmico. De maneira oposta, é exotérmica a mudança do estado gasoso para o líquido e do líquido para o sólido. Entalpia Entalpia (H) é a energia trocada nas reações de absorção e de liberação de energia, respectivamente, endotérmica e exotérmica. Não existe um aparelho que seja capaz de medir a entalpia. Por esse motivo, mede-se a sua variação (ΔH), o que é feito considerando a entalpia do reagente (energia inicial) e a entalpia do produto (energia final). Os tipos de entalpia mais recorrentes são: Entalpia de Formação= Energia absorvida ou liberada necessária para formar 1 mol de uma substância Entalpia de Combustão = Energia liberada que resulta na queima de 1 mol de substância Entalpia de Ligação = Energia absorvida na quebra de 1 mol de ligação química, no estado gasoso. Enquanto a entalpia mede a energia, a entropia mede o grau de desordem das reações químicas. Lei de Hess Germain Henry Hess estabeleceu que: "A variação de entalpia (ΔH) em uma reação química depende apenas dos estados inicial e final da reação, independente do número de reações.' A variação da energia, de acordo com a Lei de Hess, é estabelecida através da seguinte fórmula: ΔH: variação da entalpia Hf: entalpia final ou entalpia do produto Hi: entalpia inicial ou entalpia do reagente ΔH = Hf – Hi Onde, A partir disso, concluímos que a variação da entalpia é negativa quando estamos diante de uma reação exotérmica. Por sua vez, a variação da entalpia é positiva quando estamos diante de uma reação endotérmica https://www.todamateria.com.br/equilibrio-termico/ https://www.todamateria.com.br/estados-fisicos-da-materia/ https://www.todamateria.com.br/energia/ https://www.todamateria.com.br/entropia/ Propriedades da coligativas O que é? Abaixamento de pressão de vapor; Elevação de temperatura de ebulição; Abaixamento de temperatura de fusão; Variação da pressão de osmose; As propriedades coligativas são as propriedades das soluções que dependem do solvente e da concentração (quantidade) do soluto, e não da natureza deste. Do ponto de vista químico, as propriedades coligativas mais importantes são: Pressão de vapor pressão de vapor de um líquido, a uma dada temperatura, é a pressão exercida pelo vapor quando as fases gasosa e líquida estão em equilíbrio. A pressão de vapor de uma substância depende da temperatura e das interações intermoleculares pois, quanto maior a temperatura maior será a pressão de vapor do composto e quanto maior as interações intermoleculares, menor será a pressão de vapor de uma substância. A temperatura de ebulição de um líquido varia conforme a pressão externa exercida sobre sua superfície. Quanto menor for a pressão externa menor será a temperatura de ebulição, logo quanto maior a pressão externa maior a temperatura de ebulição do líquido. Tenoscopia (abaixamento da pressão de vapor) o efeito tonoscopico é a diminuição da pressão de vapor de um líquido quando um soluto não volátil é adicionado a ele. Quando preparamos uma mistura de água e açúcar, por exemplo, as moléculas de açúcar dissolvem-se porque são polares como as moléculas de água. Elas interagem umas com as outras por meio de forças intermoleculares, o que dificulta que as moléculas de água da superfície do líquido passem para o estado de vapor e escapem do solvente. Ebulioscopia (elevação da temperatura de ebulição) o efeito é ebuliscópico é o aumento do ponto de ebulição de um líquido quando adicionamos um soluto não volátil a ele. Por exemplo, quando temos água fervendo, ou seja, que já atingiu o seu ponto de ebulição (100°C ao nível do mar), e adicionamos açúcar, a água para de ferver na hora, ou seja, a temperatura de ebulição aumentou. Isso acontece pelos mesmos motivos mencionados para o efeito tonoscópico, isto é, a interação entre as moléculas do solvente e do soluto dificulta que a molécula passe para o estado de vapor, por isso, é necessário adicionar mais energia na forma de calor para que a solução entre a ebulição. Crioscopia (abaixamento da temperatura de fusão) o efeito crioscópico é a diminuição do ponto de congelamento de um líquido quando um soluto não volátil é adicionado a ele. Por exemplo, em lugares frios, as águas dos mares formam uma camada de gelo somente na superfície, porque ela é formada somente por água. Já a parte líquida que fica embaixo do gelo não se congela porque, além de um gelo ser um isolante térmico natural, essa água possui vários sais dissolvidos que diminuem o ponto de congelamento. Variação na pressão de osmose Primeiro devemos definir o fenômeno da osmose, que é a passagem de solvente da solução menos concentrada para a mais concentrada através de uma membrana semipermeável. Isso ocorre, por exemplo, quando deixamos o feijão de molho antes do cozimento. Podemos notar que os grãos do feijão ficam inchados, ou seja, houve passagem do solvente, no caso a água para dentro do feijão, sendo a casca do feijão uma membrana semipermeável. A pressão osmótica é a pressão que deve ser exercida sobre a solução a fim de barrar ou dificultar a passagem solvente, evitando a diluição (osmose).
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