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O idoso e a dança

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Maria Eduarda da Silva Pastoura
O idoso e a dança.
Rio de Janeiro
2023
Maria Eduarda da Silva Pastoura
O idoso e a dança.
Trabalho de graduação apresentado ao curso
de Enfermagem, como parte dos requisitos
necessários à obtenção de nota para a AVA2.
Professor: Fernando Vagner Ribeiro
Disciplina: Educação e gestão em saúde.
Rio de Janeiro
2023
Sumário
1 O idoso no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 “O idoso e a dança” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1 Impacto da dança na terceira idade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
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1 O idoso no Brasil
De acordo com o IBGE, a população idosa brasileira é composta por 29.374 milhões
de pessoas, total de 14,3% da população total do país. Em 2016, a expectativa de vida para
ambos os sexos aumentou para 75,72 anos, sendo 79,31 anos para a mulher e 72,18 para
o homem.
Esse crescimento representa uma conquista social muito importante e resulta da
melhoria das condições de vida, como um melhor acesso a serviços médicos preventivos e
curativos, aumento da escolaridade e da renda, avanço da tecnologia médica, ampliação da
cobertura de saneamento básico, entre outros determinantes.
A “velhice” não é uma doença, mas sim um processo normal do desenvolvimento,
acarretando mudanças no organismo do indivíduo. Com a ação de diversos fatores, essas
mudanças poderão ocasionar algumas doenças ou problemas de saúde. Sendo assim,
saber envelhecer é um processo que começa desde criança, com a pratica de hábitos
saudáveis que devem ser mantidos por toda a vida.
Uma abordagem necessária é a do envelhecimento ativo, que baseia-se no reconhe-
cimento dos direitos humanos das pessoas mais velhas e nos princípios de independência,
participação, dignidade, assistência e auto-realização, que foram estabelecidos pela Organi-
zação das Nações Unidas. Sendo assim, o planejamento estratégico deixa de ter um foco
baseado nas necessidades e passa ter uma abordagem baseada em direitos, permitindo o
reconhecimento dos direitos dos mais velhos à igualdade de oportunidades e tratamento em
todos os aspectos da vida à medida que envelhecem. Essa abordagem apoia que tenha a
responsabilidade dos mais velhos no exercício de sua participação nos processos políticos
e em outros aspectos da vida em comunidade.
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2 “O idoso e a dança”
É importante que o idoso esteja cada vez mais incluído na sociedade e tenha espaço
na nossa cultura, e uma das formas de realizar essa inclusão é através da dança. São
inúmeros os benefícios que a dança pode realizar na saúde do idoso, melhorando não só o
físico, como o mental.
A dança pode desenvolver estímulos em diversos sentidos, sendo eles: afetivo, com a
emoção trazida pela coreografia; auditivo, escutando e percebendo a música e dominando o
seu ritmo; visual, enxergando os movimentos e transformando-os em ação e motor, trazendo
a noção do esquema corporal.
2.1 Impacto da dança na terceira idade
Como alguns idosos não gostam de se exercitar, a dança seria uma opção de exercí-
cio físico, melhorando o condicionamento físico. Promover a interação social, fazendo com
que construam laços e novas amizades nesse momento da atividade e ajudar na preven-
ção da depressao, já que por ser uma atividade prazerosa, o corpo aumenta a produção
de serotonina, dopamina e endorfina, diminuindo os sintomas negativos e revigorando a
capacidade de se movimentarem de uma forma que dê prazer para o mesmo.
2.2 Metodologia
Seriam feitas turmas para algumas modalidades da dança, como ballet, jazz, dança
de salão e zumba. As aulas seriam ministradas 3 vezes na semana por professores formados
em Educação física e dança, contabilizando 2 horas de aula. Elas seriam realizadas em um
salão disponível pela prefeitura da cidade e/ou na quadra esportiva da mesma.
O professor responsável pode estimular a criatividade do idoso, solicitando assim
que os mesmos participem ativamente das aulas, permitindo que elaborem coreografias,
de acordo com a necessidade física. O diálogo entre professor-aluno precisa acontecer
de forma constante, abordando objetivos nas aulas para que o idoso compreenda que a
atividade vai auxiliar na busca por um envelhecimento saudável. Outra opção é a abordagem
de temas atuais na criação de coreografias, que os façam refletir sobre seus direitos e
deveres enquanto cidadãos.
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3 Referências
Saúde da pessoa idosa. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/sa
ude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-pessoa-idosa. Acesso em: 17 abr. 2023.
Patrocinio, W. (2010). Musicalidade e Movimento Corporal para adultos e idosos.
Revista a Terceira Idade: Estudos sobre o Envelhecimento, 21(47).
D’Alencar, B. P. (2006). Biodança como processo de renovação existencial do idoso:
análise etnográfica. Tese de Doutorado. Escola de Enfermagem. Universidade de São Paulo.
São Paulo.
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	Sumário
	O idoso no Brasil
	``O idoso e a dança''
	Impacto da dança na terceira idade
	Metodologia
	Referências

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