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reovirose ARTRITE VIRAL e síndrome da má absorção ■ O isolamento não indica que o vírus esteja causando a doença, porque é comensal. ■ Abre portas para Estafilococos eMycoplasma synoviae ■ Orthoreovirus, da família Reoviridae; ■ RNA, não envelopado; ARTRITE VIRAL OCORRÊNCIA •matrizes pesadas emachos (pais) em fase de recria e em frangos de corte; • Poedeira não tem incidência • Frangos de corte: + acometidos entre 4 e 6 semanas de idade. TRANSMISSÃO Horizontal: contato e por fômites Vertical é a mais importante. SINAIS CLÍNICOS • Fase aguda: dificuldade de locomoção e a presença de edema nas articulações da perna (“perdem as pernas”); • Casos + severos: ruptura de tendão e dificuldade de locomoção - claudicação; • Aves severamente afetadas sentam-se sobre os tarsos • Ruptura gastrocnêmio: casos mais severos LESÕES MACROSCÓPICAS • Inflamação e edema dos tendões e tecidos adjacentes à articulação; • Erosão da cartilagem articular; úlceras da cavidade articular – degeneração • Casos agudos: líq. sinovial com aparência gelatinosa; exsudato catarral (linfócitos) evoluindo para caseoso • Cronificação: exsudato inflamatório fibrinocaseoso e fibrose dos tecidos adjacentes e das membranas sinoviais; LESÕES MICROSCÓPICAS - Infiltração leucocitária linfocitária e heterofílica na cavidade sinovial - Proliferação de tecido conjuntivo - Hiperplasia de células sinoviais com formação de projeções vilosas DIAGNÓSTICO Presuntivo: sinais clínicos, histórico Definitivo: Avaliação histopatológica do rompimento do gastrocnêmio. (observa a proliferação das vilosidades, é quase definitivo) DIFERENCIAL:Mycoplasma synoviae; Staphylococcus sp.; Marek; SÍNDROME DA MÁ ABSORÇÃO PINTO HELICÓPTERO!!!!! ■ Frangos de corte de 1 a 3 semanas de idade e perus, causando uma diminuição ou retardo no crescimento ■ Comum encontrar outros agentes associados SINAIS CLÍNICOS Dependem da susceptibilidade de cada animal • Queda do desenvolvimento = REFUGAGEM •Menor absorção e maior excreção • Lotes desuniformes (pintos até 10x menores) • Empenamento irregular e despigmentação das penas • Fezes com alimento não digerido e diarreia; • Pode haver comprometimento ósseo CONTROLE - Prevenir infecção nas matrizes (medidas biosseguridade e vacinação – pode ser feita desde o incubatório) - Vacinação em animais jovens – previne transmissão para a progênie - Reovírus são resistentes no ambiente: Atenção nas medidas de biosseguridade campilobacteriose Gastrenterites em seres humanos ■ A maior parte das aves atuam somente como reservatório ■ Contaminação pela manipulação das carcaças no frigoríficos Campylobacter jejuni • Bastonetes gram-negativos • Capsulados flagelados: Sensíveis às condições ambientais PARÂMETROS QUE CONTROLAM O CRESCIMENTO Temperatura 30 °C - 45 °C pH 4,9 - 9,5 2% é o máximo de NaCL Carnes resfriadas são contaminadas TRANSMISSÃO • Contato ave-ave • C. jejuni capaz de sobreviver por até 4 dias em água corrente • Carnes de aves como a principal fonte de transmissão: consumo de ave cru e mal cozida; práticas erradas na manipulação dos alimentos PATOGENIA Relacionada a sua capacidade de adesão (maior probabilidade de uma infecção generalizada da carcaça) • Adere à mucosa intestinal – Diarreia aquosa profusa Pode predispor à síndrome de guillain-barré em humanos: doença desmielinizante SINAIS CLÍNICOS • Depressão, diminuição e incapacidade de ganho de peso • Anemia, icterícia e diarreia • Distensão intestinal com acúmulo de fluidos e muco CONTROLE E PREVENÇÃO • Praticamente todos os lotes são positivos • Práticas de biosseguridade: Limpeza e desinfecção do galpão • Durante abate – desinfecção de gaiolas e caixas de transporte • Jejum das aves pré-abate NÃO PODE VACINAR! micotoxicoses ■ Interfere nos índices zootécnicos; problemas de pele e hepáticos; morte súbita (se em grande quantidade) e imunossupressão ■ forma aguda e crônica: depende da qntidade ■ Não determinam resposta imune ■ Quanto mais tempo o grão fica armazenado maior a probabilidade de produzir fungo⇾ micotoxina FATORES DE RISCO Manejo, duração da exposição, nível da concentração da micotoxina, contaminação com outros fungos, status de saúde da ave, idade sexo e espécie SINAIS CLÍNICOS Quadros mais comuns: – Hepatopatias; Hemorragias; Nefrite; Necrose das mucosas cutâneas e digestivas; Morte Crônica: + frequente ➔ Sinais confundidos com deficiências de manejo / deficiências nutricionais AFLATOXINAS Aspergillus flavus e A. parasiticus • Poedeiras são menos sensíveis; • Interfere no ganho de peso porque reduz a síntese de mRNA • Afetam todos os sistemas orgânicos do animal; • Icterícia (hepática), hemorragias generalizadas na musculatura devido a fragilidade vascular • Alta mortalidade em lotes de PERUS • Poedeiras – queda na produção de ovos • A aflatoxina B1 causa acúmulo de gordura no fígado • quanto mais stress, erro nutricional e manejo, alta Tº: mais lesões LESÕES AFLATOXINA - Palidez da pele e mucosas - Hidropericárdio e ou/ascite - Fígado ictérico e aumentado 30% - Palidez e congestão dos rins - Redução no tamanho dos ovos - Potente imunossupressor em aves + jovens - Diminuição dos órgão linfóides OCRATOXINAS Aspergillus ochraceus e Penicillium • Inibe a síntese proteica, interferindo com metabolismo dos carboidratos • Altera o Sistema imune; • Frango de corte: Reduz os índices zoot. • Problemas locomotores • síndrome da ave pálida pela má absorção de nutrientes • Poedeiras: ↓ produção e qualidade de ovos, manchas de sangue na gema TRICOTECENOS Fusarium, Cephalosporium, Myrothecium, Trichotheciumentre • Toxina T-2 é a mais importante • Redução: consumo de ração (pode sentir o gosto); ganho de peso e produção de ovos; • lesões orais, necrose dos tecidos linfóide e tecidos hematopoiético; • empenamento anormal e diminuição na espessura da casca dos ovos; • Perus e gansos são mais sensíveis. • Úlcerações no proventrículo e moela FUMONISINA Fusarium Moniliforme e outras espécies; • Frangos de corte: ↓ ganho de peso, aumenta o tamanho do fígado, proventrículo e moela; • Poedeiras – ↓ [] proteína total sérica; CONTROLE E PREVENÇÃO DAS MICOTOXICOSES - Melhoria no transporte da safra - Melhoria nas técnicas de secagem de milho - PRIMEIRA PROVIDÊNCIA = RETIRAR O ALIMENTO CONTAMINADO - Adsorventes de micotoxinas: premix - Controlar umidade na armazenagem TUBERCULOSE AVIÁRIA Formação de granulomas nas vísceras Mycobacterium avium ■ Bactéria resistente: calor, umidade, pH, maioria dos desinfetantes, exceto cresóis; ■ Bacilos álcool-ácido resistentes ■Micobacteriose não tuberculosa: não forma granulomas nos pulmões EPIDEMIOLOGIA • Aves em crescimento ou adultas. • Transmissão horizontal • Ingestão de alimentos, água, cama ou solo contaminados; • Pombos têm sido implicados como veículos de disseminação para as demais aves; • PI: longo, semanas a meses SINAIS CLÍNICOS • Perda de peso progressiva (principal) • Atrofia dos músculos peitorais • Dificuldade de locomoção e diarréia (algumas aves) • Morte súbita devido a ruptura de fígado(ocasionalmente) • Infecção em qualquer idade, com demora na manifestação dos sinais clínicos LESÕES MACROSCÓPICAS ➔ Múltiplos granulomas cinza-branco-amarelados➔ fígado, baço, mesentério, rins; principalmente intestinos LESÕES MICROSCÓPICAS Presença de bacilo álcool-ácido resistente em impressões dos granulomas DIAGNÓSTICO Presuntivo: histórico do lote, sinais clínicos, lesões; Definitivo: isolamento e identificação do M. avium nas lesões granulomatosas; teste de tuberculina (barbela galinhas, memb. asa perus, leitura em 48h) Diferencial: lesões tumorais (Marek e doenças neoplásicas) e granuloma intestinal por E. coli. CONTROLE Ideal é adotar a erradicação do que o tratamento; • Incinerar aves infectadas e mortas; • Controlar roedores e demais animais (silvestres e domésticos); • É possível manter frangos de corte e perus livres do M. avium • Não há vacina no mercado para tuberculose ENCEFALOMIELITE AVIÁRIA Acomete pintinhos nas primeiras semanas de vida ■ Enterovirus, família picornaviridae ■ RNA sem envelope■ Cepas diferentes: varia a patogenicidade, tropismo e virulência Cepa enterotrópica • Replicação das células no ID • Transmissão horizontal, não é muito adaptada em ovos Cepas neurotrópicas • Adaptadas em ovos – transmissão vertical • Afeta muito mais o SNC: encefalomalácia, distrofia muscular Transmissão horizontal • Qualquer fase de vida da ave, sem medidas de biosseguridade • PI: 11 dias Transmissão vertical • Lotes susceptíveis de reprodutores • Produção de ovos contaminados; • PI: 1 a 7 dias SINAIS CLÍNICOS ➤ Horizontal: perda temporária de postura, sintomas nervosos e/oumortalidade nas primeiras semanas de vida ➤ Vertical: acontecem na 1 ou 2 semana de idade - tremores musculares (cabeça e pescoço) • Pintinhos sentam-se sobre as articulações tíbio-társica • Dificuldade p/ andar – cai em decúbito lateral • Em sobreviventes: cegueira LESÕES MACROSCÓPICAS • Áreas demalácia no cérebro • Áreas esbranquiçadas na camada muscular da moela (infiltrado de linfócitos) • Ventriculite, distrofia muscular LESÕES MICROSCÓPICAS • Densos agregados de linfócitos no proventrículo: patognomônico • Manguito perivascular DIAGNÓSTICO • Isolamento e identificação do agente • Vírus neutralização • Imunodifusão • Hemaglutinação indireta DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Doenças que afetam o sistema nervoso em geral: DN, Marek, aspergilose, intoxicações. CONTROLE Vacina viva: reprodutoras e poedeiras na fase de recria Vacina inativada: Plantéis já em postura doença de marek Linfoproliferativa imunossupressora ■ Herpesviridae, VDM ou herpesvírus Gallid 2 (GaHV-2) ■ Indução de linfoma maligno de células T ■ Infiltração mononuclear: em 1 ou + nervos periféricos, gônadas, íris, órgãos viscerais, músculo e pele. RESISTÊNCIA/SENSIBILIDADE • Sensível à maioria dos desinfetantes • Alta resistência e longevidade no ambiente • Cama do galpão: TAC por 16 semanas • Penas ressecadas: 8m – queimar as penas • Poeira dos galpões: 4 a 6 meses FORMAS DE INTERAÇÃO CELULAR 1. Infecção completamente produtiva • Epitélio do folículo da pena • Grande quantidade de vírions 2. Infecção produtiva restritiva • Algumas células linfóides e epiteliais • Localizada, mais difícil de virar um câncer metastático 3. Infecção não produtiva • Infecção latente • Genoma presente mas não expressa • O vírus não é detectado 4. Infecção de transformação • Somente em linfócitos T e somente com o VDM virulento • Expressão do genoma do VDM • Galinhas tornam-se portadoras e disseminam constantemente o VDM no meio ambiente • Formação tumoral Maioria dos surtos atuais de DM • problemas de manejo • falhas de vacinação: Administração incorreta da vacina, uso subdoses (diluição excessiva) • co-infecção com agentes • possível surgimento de patotipo muito virulento TRANSMISSÃO Horizontal: contato direto e indireto entre aves, por via aerógena. ➜ Vírus pode ser encontrados aderidos à casca dos ovos – infecção do pintinho na eclosão ➜ PI: dias, meses até anos SINAIS CLÍNICOS • Asas caídas – nervos acometidos • Torcicolo, disfunção do papo e sinais respiratórios • Sinais de imunodepressão = atrofia da bursa e timo Forma clássica - Forma neurológica • 16-18 semanas de idade • envolvimento do nervo vago, resultando em paralisia e dilatação do papo • Asas caídas e incoordenação Forma aguda • 7-8 semanas de idade • tumores difusos nos órgãos viscerais • ↑MORTALIDADE –morte súbita • Cegueira Paralisia temporária - Rara • Paralisia súbita das pernas e pescoço • Duração 3d, seguida de recuperação, emorte LESÕES MACROSCÓPICAS • Engrossamento dos nervos periféricos • Tumores linfóides: Gônadas, fígado, baço, proventrículo e PELE; • Atrofia da bursa e timo. DIAGNÓSTICO ➤ Dados epidemiológicos e clínico patológicos ➤ Paralisia uni ou bilateral ➤ Presença de tumores em aves jovens HISTOPATOLOGIA de amostras de tumores, nervos periféricos e SNC ➜ Células de Marek: linfoblastos degenerados VACINA Incubatório In ovo: 18 ou 19º dia Incubatório Via parenteral: após a eclosão doença de gumboro Doença infecciosa da Bursa (DIB) IMUNOSSUPRESSORA ■ Nefrose aviária – confundida com BIG ■ Birnavirus, vírus RNA dupla hélice ■ Proteína VP2 induz a formação de anticorpos neutralizantes➜ determinante antigênico ■ Altamente mutável ■ Resposta imune humoral (linfócitos B), diferente da Marek que é celular ■Manifestação clínica em aves jovens infectadas com o sorotipo 1 = imunossupressão Transmissão HORIZONTAL • Eliminação do vírus somente pelas fezes • Doente típico: pintos com 3-6 sem • Portador em incubação: pintos e adultos recém-infectados • Portador sadio: pintos com imunidade materna e galinhas com + 6 semanas • Reservatórios: aves, roedores, cascudinho ALVOS➔ linfócitos B = Comprometimento da resposta a outras infecções e VACINAS PATOGENIA Aves com menos de 3 semanas ➔ Destruição celular na bursa ➔ Imunossupressão permanente – linfócitos ainda não migraram para os órgãos linfóides SEM SINAIS CLÍNICOS Aves com mais de 3 semanas ➔ Bursa severamente afetada • inflamação da bursa ➔ Recuperação – Linfócitos B já migraram para os órgãos linfóides secundários SINAIS CLÍNICOS Infecção clínica (3-6 sem.) – típico • Sonolência, perda de apetite, diarreia branca e aquosa, bicagem da cloaca, prostração, diminuição no ganho de peso, morte súbita • ↑morbidade ↓mortalidade • sinais desaparecem em 10-14 dias • AUMENTO DA BURSA! Infecção subclínica (- 3 sem.) – atípico • Não apresentam sinais clínicos típicos • Causa imunossupressão: Retardo no crescimento, fraca resposta à vacinação, infecções secundárias • ATROFIA DA BURSA! LESÕES MACROSCÓPICAS • No início da infecção a bursa fica aumentada, no 12º dia ela se apresenta atrofiada • Hemorragias musculares • Hemorragias na mucosa do proventrículo ou entre a moela e proventrículo; • Rins aumentados DIAGNÓSTICO • Definitivo: histopatologia da bursa, isolamento viral, ELISA, soroneutralização, PCR •Monitoria da bursa: bursometria = quanto maior o score, mais inflamada está • Diferencial: coccidiose, anemia infecciosa, micotoxicose, Marek CONTROLE • Limpeza e desinfecção dos galpões, normas de biosseguridade, vacinação ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS IMUNOSSUPRESSORA ■ Circoviridae – Gyrovirus DNA não envelopado ■ Afeta aves jovens com -3 sem. ■Marcada anemia, aplasia de medula óssea ■ Atrofia de órgãos linfóides ■ Hemorragiasmusculares, subcutâneas e nos órgãos RESISTÊNCIA • Acetona, éter e clorofórmio Parcialmente Resistente: 80ºC por 30 min SENSIBILIDADE • Glutaraldeído por 10 min • Formalina a 5% por 24 h a 25ºC • Fenol 5% por 2 h a 37ºC • Hipoclorito e iodo a 10% • 100ºC por 10 min TRANSMISSÃO VERTICAL e HORIZONTAL • Horizontal: vírus é excretado nas fezes até 5 sem. após a infecção • Vertical: + importante - Depois de se infectar, as matrizes podem transmitir para a progênie durante 3 a 6 semanas - Depois desse período, as matrizes desenvolvem resposta imune e transmitem a proteção para a progênie - Algumas não desenvolvem resposta imune: causadoras dosmaiores surtos PATOGENIA Infecção Horizontal • Via digestiva ou respiratória➔ Macrófagos e células linfóides tentam debelar a infecção➔ Infecção células da medula➔ apoptose • Após 2 ou 3 semanas: normalmente não apresentam mais sintomas Associada às células alvo Timo/Medula Óssea➔ LINFÓCITOS T, ERITRÓCITOS, TROMBÓCITOS E POLIMORFONUCLEARES SINAIS CLÍNICOS • Anemia severa • Desenvolvimento corporal retardado, apatia, palidez, hemorragias, lesões de pele, baixa resposta contra infecções secundárias • Asas azuladas: Blue Wings LESÕES MACROSCÓPICAS • Medula óssea amarela • Atrofia severa do timo e bursa de Fabricius • Hemorragias na mucosa do proventrículo • Doença da asa azul e dermatite gangrenosa LESÕES MICROSCÓPICAS • Marcada LINFOPENIA • Completa perda da arquitetura do timo • Medula óssea – desaparecimento das células hematopoiéticas • Fígado – edema e necrose DIAGNÓSTICO Histórico do lote, lesões anatomopatológicas Laboratorial • Sorológico = IFA, IP, IHQ, SN e ELISA • Quadro hemático e medular Diferencial – Doença de Marek, Doença de Gumboro, Reovirose ou síndrome da má absorção,Micotoxinas, Estresse CONTROLE E PREVENÇÃO • Exposição do lote de matrizes ao agente • Imunidade passiva • Medicamentos para evitar infecções • Vacinação Importância dos anticorpos no controle de surtos da doença • Anticorpos passivos➔ por até 3 semanas Depois disso: infecção horizontal➔ infecção subclínica➔ imunidade ativa (prejudica a CA) IMPORTANTE: Presença de anticorpos em frangos de corte em idade de abate, é um diagnóstico da “infecção subclínica no lote” PROGRAMA DE VACINAÇÃO ■ Imunidade mediada por células é + eficiente que a imunidade humoral ■ Linfócitos T são os mais recrutados em infecções virais VACINAS VIVAS ■ Amostras “vivas” atenuadas ou modificadas ■ ↓ Quantidade de antígeno ■Multiplicação no organismo do hospedeiro ■ ↓ Número de imunizações ■ Ex: Doença de Newcastle, BIG, Bouba VACINAS INATIVADAS ■ Amostras inativadas “mortas” ■ ↑ Quantidade de antígeno ■ Não se multiplicam no hospedeiro – resposta imune mais branda ■ Necessitam de adjuvantes imunológicos ■ Imunizações repetidas ■ Ex: Micoplasmose VACINAS VETORIZADAS - Recombinantes ■ Incorporação de um ou mais determinantes antigênicos de um vírus (frações responsáveis pela estimulação da produção de anticorpos de proteção) no DNA de um outro vírus receptor; ■ Ex: Herpesvirus, Poxvirus, DG, DN Laringotraqueíte infecciosa FATORES PARA APLICAÇÃO DE UM PROGRAMA DE VACINAÇÃO • Epidemiologia e patogenia das doenças • Incidência das doenças na região • Avaliação criteriosa do problema na propriedade • Selecionar a via de aplicaçãomais adequada • Estabelecer a população a ser vacinada • Programas de combate às doenças VIAS DE VACINAÇÃO Incubatório: in ovo, subcutânea, spray Galpões: água de bebida, via ocular, spray, intramuscular (avós e matrizes), membrana da asa (avós e matrizes) Vacinação INDIVIDUAL: melhor proteção ↑mão de obra Vacinação MASSAL: otimização; não fornece um nível de proteção uniforme VACINAÇÃO VIA OCULAR E NASAL (Newcastle, Gumboro, Bronquite Infecciosa) • Método eficiente, mas causa estresse • Pouco utilizada para frangos de corte • SISTEMA DE VACINAÇÃO + CONFIÁVEL • Diluente colorido para confirmar vacinação (palato do bico corado) VACINAÇÃO MEMBRANA DA ASA (Reovírus, Bouba, Encefalomielite, AI) • Exclusivamente para avós e matrizes; • Requer treinamento pra evitar danos às aves • 5 a 10 dias : pústula→ crosta - aves que não apresentarem deverão ser revacinadas VACINAÇÃO INTRAMUSCULAR (Gumboro, DN, Reovírus, Rinotraqueíte) • Exclusivamente em REPRODUTORES; • Vacinas inativadas; VACINAÇÃO SUBCUTÂNEA (DM, Bouba Aviária, Gumboro, Encefalomielite) • Falha de vacinação em até 3% do lote • Diluidor c/ cor: animais vacinados marcados • Face dorsal do pescoço VACINAÇÃO “IN OVO” (Marek, Bouba Aviária, Gumboro, Newcastle) • Método bastante eficiente: 100% das aves; • 18º dia de incubação; alto custo • Líquido amniótico ou no peito do embrião VACINAÇÃO VIA ÁGUA DE BEBIDA • Métodomais utilizado (prático e rápido) • A eficiência desta via de vacinação dependerá do tempo de jejum hídrico e estímulo para que as aves bebam água VACINAÇÃO POR NEBULIZAÇÃO (BIG, Doenças respiratórias) • A vacina é aspergida sobre cada caixa de transporte ou sobre todo lote. • Correlação indireta entre tamanho de gota e penetração do vírus no trato respiratório • Maior o risco de reações pós-vacinais VACINAÇÃO VIA RAÇÃO (Coccidiose) • Pulverização sobre a ração, deve ser consumida em 24 hs no 1º dia de vida das aves; • A vacina deve ser pulverizada imediatamente antes da chegada das aves; Causas de falhas vacinais Programas inadequados Manipulação incorreta da vacina Subdoses ou super doses Vacinas vencidas Manejo inadequado Estresse excessivo das aves Mau estado nutricional Aves debilitadas SOROLOGIA - Monitoração da vacinação - Avaliar o atual programa; - Reajustar o programa utilizado; - Determinar os níveis de imunidade materna; - Diagnosticar surtos de doença - Determinar a imunocompetência - Avaliar a biosseguridade da granja ENFERMIDADES METABÓLICAS “DOENÇAS DA PRODUÇÃO” ■ Não envolvem agentes infecciosos ■Metabolismo não conseguiu acompanhar o crescimento muscular da ave ■ Intenso melhoramento genético, nutrição, manejo e sanidade relacionados à alta produção ■ O Brasil é um exemplo de biosseguridade porque controla muito bem as doenças infectocontagiosas, porém não controla bem as doenças metabólicas SÍNDROME ASCÍTICA ■ Extravasamento de líquido dos vasos e acúmulo na cavidade abdominal – CRÔNICO ■ ↑ demanda de oxigênio no organismo gera um ↑ do débito cardíaco para tentar reverter ■ No Brasil, toda ave com sinais de síndrome ascítica é descartada ■Maior ocorrência no inverno Condições que favorecem o problema Hipóxia, ventilação deficiente, frio, estresse, crescimento rápido c/ bom desempenho inicial OCORRÊNCIA • Frangos machos no inverno (melhor conversão alimentar e apetite mais voraz) • Pintinhos de 3-5 semanas de idade, quando tem maior demanda metabólica •Mortalidade no terço final da criação. • 50% de mortalidade e comprometimento da carcaça ➤ 16,74% das condenações totais da carcaça em frigoríficos PATOGENIA 1. Pulmões fixos e rígidos na cavidade torácica, a ave não consegue expandir o pulmão. 2. Aumento da taxa metabólica 3. Desenvolvimento de hipóxia sistêmica 4. Vasodilatação dos tecidos periféricos 5. Aumento do retorno venoso para o coração, gerandomaior débito cardíaco que causa aumento da pressão arterial pulmonar 6. Extravasamento de líquido→ ascite • ↑ viscosidade do sangue, hematócrito, Hb • hipertrofia do átrio e ventrículo direitos SINAIS CLÍNICOS - Anorexia, perda de peso - Respiração ofegante - Imobilidade (sedentarismo) - Canelas, cristas e barbelas desidratadas (murchas e secas) - Lesões congestivas em fígado, rins e baço. - Hidropericárdio. SÍNDROME DA MORTE SÚBITA ■ Síndrome AGUDA. ■ 10-50% da mortalidade total em lotes de frangos de corte de bom desempenho ■Maior ocorrência no verão ■ O crescimento muito rápido aumenta a sensibilidade do miocárdio. ■ Não tem condenação de carcaça SINAIS CLÍNICOS - Não há sinais característicos. - Perda de equilíbrio, violento bater de asas, forte contração muscular. Intensa dificuldade respiratória. DISCONDROPLASIA TIBIAL ■ A cartilagem fica sem vascularização por excesso de peso dos animais. ■ Queda de desempenho e condenação de abatedouro. SINAIS CLÍNICOS - Sedentarismo, andar cambaleante - Dificuldade de acesso a comida e água, reduz o consumo de ração, ficam refugos. - Pernas esticadas (pode confundir com Marek, encefalomielite). PATOGENIA • Cartilagem pobremente mineralizada, falta de vascularização→ não ocorre maturação dos condrócitos→ fica umamassa amorfa, cartilaginosa e avascular→muita dor e dificuldade de se locomover. • Ocorre nas 3-8 semanas de vida do frango. • Descarte por fraturas (ossos longos ficam maleáveis) Fatores relacionados Genética, acidose metabólica, nutricional (intenso consumo de carboidrato), contaminação por fusarocromanona. ESTRESSE POR CALOR ■ ↓ o consumo de alimento ■ ↑ taxa de respiração ■ ocasiona desequilíbrio eletrolítico na ave que resulta em baixa produtividade e piora a casca dos ovos Medidas práticas de controle • não estimular excessivamente o crescimento nas 2 primeiras semanas de vida • dieta com baixa energia (dependendo da fase) • programa de luz (mais tempo de escuro) • reduzir excesso de proteína • usar antioxidantes na ração • manter a temperatura do galpão uniforme nas 2 primeiras semanas • ventilação adequada (evita acúmulo de CO2, poeira e NH3) • aquecedores de qualidade e bem regulados para diminuir a concentração de CO
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