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Psicofarmaco - Aula 04 Farmacodinâmica

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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Psicologia
Unidade Curricular: Psicofarmacologia
Aula: Farmacodinâmica
Prof. Leonardo Brito Lopes e Silva
Plano de Aula
Temas abordados:
• Farmacodinâmica
• Receptores
• Interação fármaco-receptor
• Mecanismos de compensação farmacológica
• Down-regulation e Up-regulation
Referências:
• RANG e DALE. Farmacologia. 7ª ed. Elsevier, 
2012
• David GOLAN. Princípios de farmacologia. 2ª 
ed. Guanabara-Koogan, 2010
Objetivos de aprendizagem:
Conceituar principais terminologias em farmacologia;
Entender o mecanismo de interação fármaco-receptor
Tratamento medicamentoso
• O objetivo do tratamento medicamentoso é prevenir, curar ou controlar doenças ou
sinais e sintomas dessas.
• Para isso, doses adequadas de fármacos devem ser oferecidos aos tecidos-alvo, de forma
a serem obtidos níveis terapêuticos, porém não tóxicos.
• O movimento e as modificações do fármaco no organismo são descritos pela área da
farmacologia chamada farmacocinética.
• Os efeitos que o fármaco produz no corpo ao interagir quimicamente com moléculas-
alvo são descritos pela área da farmacologia chamada farmacodinâmica.
O que o corpo faz com o fármaco O que o fármaco faz com o corpo
A potência e a especificidade dos fármacos não pode ser explicada pelas ciências
como biologia, química e física, mas estão relacionadas com a intervenção de "forças
vitais” mágicas.
Como um fármaco atua?
“Jovem místico”
Paul Ehrlich (1854 – 1915)
Biólogo bacteriologista alemão
Nobel de Fisiologia/Medicina de 1908
A ação farmacológica é explicada em termos de interações químicas entre a molécula
do fármaco e molécula-alvo nos tecidos. Assim, moléculas do fármaco "ligar-se“ a
constituintes específicos de células ou tecidos para produzir efeito. “Corpora non
agunt nisi fixata"
Administração
Absorção
Distribuição
Tecidos alvos
Interação 
fármaco-receptor
Tecido A
Tecido C
Tecido B
Efeito
Sem Efeito
Sem Efeito
Farmacodinâmica
• A farmacodinâmica descreve os efeitos de um fármaco no corpo.
• Um Fármaco produz seus efeitos terapêuticos através de uma
interação seletiva com moléculas-alvo, chamadas receptores.
• O estudo da farmacodinâmica baseia-se no conceito da ligação
fármaco–receptor.
• Os fármacos agem sobre vários tipos de moléculas-alvo como:
✓ Receptores
✓ Enzimas
✓ Transportadores
✓ Canais iônicos
Fármaco
Receptor
Efeito
Receptor
• Um receptor só produz efeitos quando ligado. Ou seja, se existe um receptor, então existe um ligante
endógeno que se liga nele para produzir algum efeito.
• Um fármaco liga-se a um receptor específico pois sua estrutura e as propriedades químicas se assemelham as
do ligante endógeno, tendo afinidade química pelo receptor.
• O local onde o fármaco ou ligante endógeno
liga-se ao receptor é chamado de sítio de
ligação.
• A ligação ao receptor resulta de múltiplas
interações químicas entre as duas moléculas no
sítio de ligação.
Principais tipos de receptores
Sinapse inibitória
Dificulta o potencial de ação
Potencial Inibitório Pós-Sináptico
(PIPS)
Sinapse excitatória
Facilita o potencial de ação
Potencial Excitatório Pós-Sináptico
(PEPS)
Os receptores podem ter efeito excitatório ou inibitório
O efeito excitatório ou inibitório de uma sinapse depende 
do tipo de receptor que é estimulado
Interação Ligante-Receptor
Ligante
Receptor
Complexo 
Ligante-Receptor
Sítio de ligação
Afinidade: Tendencia de um
ligante se ligar a um receptor.
Eficácia: Tendencia de um ligante, uma vez
ligado ao receptor, ativar esse receptor.
Ligantes endógenos: 
Alta afinidade e alta eficácia
Fármacos: 
Afinidade e eficácia variável
➢ Agonista: Alta e média eficácia
Fármaco que se liga no receptor, ativa o mesmo e produz uma resposta biológica.
✓Agonista pleno: Efeito máximo
✓Agonista parcial: Efeito moderado
➢ Antagonista: Eficácia zero
Fármaco que se liga no receptor, mas não ativa o mesmo, não produzindo resposta biológica.
Impede que um agonista produza uma resposta biológica.
✓Antagonista competitivo: Se liga no mesmo sítio de ligação do ligante endógeno.
✓Antagonista não competitivo (alostérico): Se liga em um outro local no receptor, não
competindo pelo sítio de ligação do ligante endógeno.
➢ Agonista inverso: Eficácia zero
Fármaco que atua em receptores que possuem atividade basal (constitutiva) independente
de ligante. Quando o fármaco se liga, inibe esta atividade.
Classificação dos fármacos
INTERAÇÕES FÁRMACO-RECEPTOR
Sem 
fármaco
Fármaco 
agonista
Fármaco 
antagonista
Competição 
farmacológica
Competição 
farmacológica
Os receptores e seus ligantes
← ANTAGONISTA
R
ES
P
O
ST
A
 (
%
)
DOSE
← AGONISTA INVERSO
Mecanismo de ação (princípio ativo)
• O termo “mecanismo de ação” do fármaco é a descrição direta da sua forma de
atuação, apontando seu alvo farmacológico e sua atuação sobre este alvo.
• A nomenclatura das classes dos fármacos e os nomes de cada fármaco
geralmente indicam este mecanismo de ação.
Exemplos:
• Antagonista dopaminérgico
• Agonista noradrenérgico
• Inibidor da recaptação de serotonina
Respostas imediatas e tardias
Fármaco de resposta rápida:
• Antipsicótico: Antagonista dopaminérgico D2 
(Haloperidol)
• Sedativo: Benzodiazepínico - Agonista GABAérgico
(Clonazepam, Diazepam, Zolpidem)
Fármaco de resposta lenta:
• Antidepressivo: Tricíclico - inibidor da recaptação de 
NA e 5HT (Amitriptilina, Clomipramina, Desipramina)
Mecanismos de regulação da interação fármaco-receptor
A ativação ou inibição de um receptor induzidas por fármacos frequentemente produz respostas
compensatórias das células.
Essas respostas impedem a estimulação excessiva que poderia levar à lesão celular ou afetar
negativamente o organismo como um todo.
Essas adaptações tem impacto duradouro sobre a responsividade subsequente do receptor à ligação do
fármaco.
• Sensibilidade: Sensibilização e dessensibilização do receptor
Diminuição ou aumento da capacidade de um receptor de responder à estimulação por um ligante.
• Atividade: Ativação e inativação do receptor
Ativação ou inativação completa de um receptor
• Refratariedade: Aumento ou diminuição no tempo de resposta do receptor
Mudança no período necessário para que a próxima interação fármaco–receptor possa produzir efeito.
• Regulação numérica (Translocação): Aumento ou diminuição na quantidade de receptores
Diminuição ou aumento na quantidade de receptores disponíveis na célula por internalização e
degradação ou por produção de novos receptores.
❑Mecanismos de regulação do metabolismo dos ligantes
Diminuição ou aumento na quantidade e atividade das enzimas que degradam os fármacos ou os
neurotransmissores (não interfere diretamente na atividade dos receptores)
Mecanismos de regulação da interação fármaco-receptor
DOWNREGULATION OU REGULAÇÃO PARA BAIXO
PRÉ SINÁPTICO
PÓS SINÁPTICO
FENDA SINÁPTICA
NEUROTRANSMISSOR
RECEPTORES
UPREGULATION OU REGULAÇÃO PARA CIMA
PRÉ SINÁPTICO
PÓS SINÁPTICO
NEUROTRANSMISSOR
RECEPTORES
Tópicos importantes:
1. O que é um alvo farmacológico.
2. Quais os possíveis alvos farmacológicos do corpo humano.
3. O que é o mecanismo de chave-fechadura.
4. Quais são os principais tipos de receptores.
5. O que é afinidade e eficácia farmacológica.
6. O que são fármaco agonistas e antagonistas.
7. O que é competição farmacológica.
8. Quais os principais mecanismos compensatórios da interação fármaco-receptor.
9. Qual a importância desses mecanismos compensatórios.
10. O que é up-regulation e down-regulation.
	Slide 1: Escola de Ciências da Saúde
	Slide 2: Plano de Aula
	Slide 3: Tratamento medicamentoso
	Slide 4
	Slide 5: Como um fármaco atua?
	Slide 6
	Slide 7: Farmacodinâmica
	Slide 8: Receptor
	Slide 9: Principais tipos de receptores
	Slide 10
	Slide 11: Interação Ligante-Receptor
	Slide 12
	Slide 13: INTERAÇÕES FÁRMACO-RECEPTOR
	Slide 14
	Slide 15: Os receptores e seus ligantes
	Slide 16
	Slide 17: Mecanismo de ação (princípio ativo)
	Slide 18: Respostas imediatas e tardiasSlide 19: Mecanismos de regulação da interação fármaco-receptor
	Slide 20: Mecanismos de regulação da interação fármaco-receptor
	Slide 21: DOWNREGULATION OU REGULAÇÃO PARA BAIXO
	Slide 22: UPREGULATION OU REGULAÇÃO PARA CIMA
	Slide 23: Tópicos importantes:

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