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Introdução a Imobilização Pré-Hospitalar

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Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Urgência e Emergência I 
 
Hospitalar 
Introdução a Imobilização Pré- 
 
 
Dimensionamento e aplicação do colar 
cervical: deve-se escolher e aplicar um 
colar cervical de tamanho adequado 
para auxiliar no alinhamento neutro e 
estabilização da cabeça e pescoço do 
paciente. 
1) O primeiro socorrista providencia 
estabilização alinhada neutra da cabeça 
e do pescoço do paciente. 
 
2) O segundo socorrista usa os dedos para 
medir o pescoço do paciente entra a 
região inferior da mandíbula e o ombro do 
paciente. 
 
3) O segundo socorrista usa essa medida 
para escolher um colar cervical do 
tamanho adequado ou ajustar um colar 
cervical ajustável ao tamanho certo. 
 
 
 
 
4) Se for utilizar um colar ajustável, 
certifique-se de que o colar esteja travado 
no tamanho adequado. 
 
5) O segundo socorrista aplica o colar de 
tamanho apropriado, enquanto o primeiro 
socorrista continua a manter a 
estabilização alinhada neutra da cabeça 
e do pescoço do paciente. 
 
6) Após aplicar o colar cervical, é mentida 
a estabilização manual da cabeça e 
pescoço, até que o paciente esteja fixado 
a um dispositivo de imobilização. 
Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Urgência e Emergência I 
 
 
Consiste em girar um paciente enquanto 
mantem a estabilização manual com 
mínimo de movimento da coluna. A 
manobra de giro é indicada para: 
 Posicionar o paciente em uma 
prancha longa ou outro dispositivo 
para movimentação do paciente; 
 Virar o paciente com suspeita de 
trauma na coluna vertebral para 
examinar o dorso. 
1) Enquanto um socorrista mantém a 
estabilização alinhada neutra da cabeça 
e do pescoço do paciente, um segundo 
socorrista aplica o colar cervical de 
tamanho adequado. 
 
2) Enquanto um socorrista mantém a 
estabilização, um segundo se ajoelha na 
altura da região média do tórax e um 
terceiro na altura dos joelhos do paciente. 
Os braços do paciente são mantidos retos 
e colocados com as palmas das mãos 
para dentro, próximas ao tronco. Já as 
pernas são trazidas para o alinhamento 
neutro. O paciente é segurado pelo ombro 
e quadril de tal modo a manter uma 
posição alinhada das extremidades 
inferiores. É feita a manobra de giro para o 
lado do paciente. 
 
3) A prancha longa é colocada com a 
extremidade inferior posicionada entre os 
joelhos e os tornozelos e é mantida contra 
as costas do paciente, enquanto este é 
virado e rebaixado ao nível do solo. 
 
4) Estando no solo, o paciente é segurado 
firmemente pelos ombros, pelve e 
extremidades inferiores. 
 
5) O paciente é movido para cima e 
lateralmente para a prancha. A 
estabilização neutra é mantida sem puxar 
a cabeça e o pescoço do paciente. 
Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Urgência e Emergência I 
 
 
6) o paciente é posicionado na prancha 
com a cabeça na parte superior e o corpo 
centralizado e fixado ao dispositivo. 
 
Quando o paciente se encontra na 
posição prona ou semi-prona, pode ser 
usado um método de estabilização similar 
aquele usado para o paciente em posição 
supina. O método incorpora o mesmo 
alinhamento inicial dos membros do 
paciente, o mesmo posicionamento e 
colocação das mãos dos socorristas, e as 
mesmas responsabilidades por manter o 
alinhamento. 
OBS: o colar cervical pode ser aplicado 
com segurança depois que o paciente 
estiver alinhado em posição supina na 
prancha longa, e não antes. 
 
Consiste em imobilizar um paciente de 
trauma sem lesões críticas antes de mover 
o paciente da posição sentada. Esse tipo 
de imobilização é usado quando a 
estabilização da coluna vertebral está 
indicada para um paciente de trauma 
sentado que não se encontra em 
condições críticas. 
Para que a vítima seja retirada com 
segurança e com a coluna vertebral 
estabilizada, utiliza-se o KED, dispositivo de 
retirada Kendrick. 
1) É iniciada a estabilização manual 
alinhada e colocado o colar cervical no 
tamanho adequado. 
 
2) O paciente é mantido na posição ereta 
ligeiramente para frente para permitir um 
espaço adequado entre as costas do 
paciente e o assento do veículo para 
colocação do KED. 
OBS: antes de colocar o dispositivo, as duas 
faixas longas faixas da virilha) são 
desprendidas e colocadas atrás do colete. 
 
Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Urgência e Emergência I 
 
3) Depois de colocar o dispositivo atrás do 
paciente, as abas laterais são colocadas 
em volta do paciente e movidas até que 
essas abas toquem as axilas do paciente. 
 
4) As faixas do tronco são posicionadas e 
pressas, começando com a faixa do meio 
e depois a faixa da parte inferior do tórax. 
Cada faixa é apertada depois de fixada. 
Neste momento, o uso da faixa da parte 
superior é opcional e, caso seja utilizada, 
não deve ser muito apertada por conta da 
ventilação do paciente. 
 
5) Cada faixa da virilha é posicionada e 
firmada. Usando um movimento para trás e 
para frente, cada faixa é trabalhada sob a 
coxa e nádegas do paciente até que 
esteja em linha reta com a dobra 
interglútea. A genitália do paciente não 
deve ficar sob as faixas, mas ao lado. 
 
6) É colocado um acolchoamento entra a 
cabeça do paciente e o colete para 
manter o alinhamento neutro. 
 
7) A cabeça do paciente é mantida firma 
nas abas do colete para a proteção da 
cabeça. O socorrista deve ter cuidado 
para não prender a mandíbula do 
paciente nem obstruir a via aérea. 
OBS: as faixas do tronco devem ser 
avaliadas e reajustadas conforme 
necessário. 
 
8) Todas as faixas devem ser reverificadas 
antes de mover o paciente. Se a faixa da 
parte superior do tórax não tiver sido 
colocada, ela deve ser fixada e firmada. 
 
9) Se possível, a maca da ambulância com 
a prancha longa deve ser trazida até a 
abertura da porta do veículo. A prancha é 
Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Urgência e Emergência I 
 
então colocada sob as nádegas do 
paciente para que uma extremidade 
esteja apoiada com segurança no assento 
do veículo e a outra extremidade na maca 
da ambulância. Se a maca não estiver 
disponível, ou se o terreno não for 
favorável, outros socorristas podem segurar 
a prancha enquanto o paciente é virado e 
retirado do veículo. 
 
10) Ao virar o paciente, as extremidades 
inferiores do paciente devem estra 
elevadas sobre o assento. Se o veículo 
estiver um console central, as pernas do 
paciente devem ser movidas sobre o 
console, uma de cada vez. 
 
11) Depois que o paciente foi virado com 
as costas para o centro da prancha, ele é 
deitado na prancha enquanto as pernas 
são mantidas elevadas. Após colocar o 
paciente sobre a prancha, as duas faixas 
da virilha devem ser afrouxadas e as 
pernas do paciente são baixadas. O 
paciente é posicionado ao ser movido até 
a prancha com o colete colocado. Nesse 
momento, o socorrista deve considerar 
afrouxar a faixa da parte superior do tórax. 
 
Depois que o paciente estiver posicionado 
na prancha, o colete deve ser mantido 
para que continue a imobilizar a cabeça, 
pescoço e tronco. O paciente e o colete 
ficam fixados à prancha. As extremidades 
inferiores são imobilizadas na prancha e 
esta é fixada a maca da ambulância. 
Pacientes sentados com lesões com risco 
de vida e indicações para a imobilização 
da coluna pode ser removida 
rapidamente. Imobilização em um 
dispositivo intermediário antes de mover o 
paciente torna mais estável do que usando 
apenas o método manual (extração 
rápida). No entanto, requer um adicional 
de 4 a 8 minutos para ser concluído. 
O socorrista usará o método do colete ou 
prancha curta quando (1) o ambiente e as 
condições do paciente são estáveis e o 
tempo não é uma preocupação 
significativa, ou (2) há uma situação 
especial de resgate envolvendo suspensão 
ou resgate técnico por içamento, e inclui 
significativo movimento ou transporte do 
paciente antes que seja possível concluira 
imobilização na posição supina em uma 
prancha. 
A extração rápida é indicada nas seguintes 
situações: 
 Quando o paciente tem lesões com 
risco de vida identificadas durante o 
revisão primária, que não pode ser 
corrigida onde está; 
Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Urgência e Emergência I 
 
 Quando o ambiente não é seguro e 
há perigo claro para o socorrista e o 
paciente, necessitando de rápida 
remoção para um local seguro; 
 Quando é necessário transferir o 
paciente rapidamente para ter 
acesso a outros mais gravemente 
ferido. 
A imobilização dos membros é realizada 
para: 
 Diminuir a dor; 
 Evitar piora da hemorragia; 
 Evitar agravamento de lesões 
nervosas, vasculares e tendíneas. 
Além disso, deve ser realizada após 
realização da avaliação primária (ABCDE). 
OBS: a imobilização deve estabilizar, 
sempre que possível, uma articulação 
acima (proximal) e uma abaixo (distal) do 
local fraturado. 
 
 
 
 
Existem diversas maneiras de estabilizar a 
fratura, sendo a estabilização externa 
passível de realização imediata. Em um 
cenário ideal poderíamos utilizar uma cinta 
pélvica, mas trazendo para realidade do 
dia a dia, um lençol é suficiente.

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