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C O N C E I T U A Ç Ā O P A S S O - A - P A S S O Gabriela Barbosa (CRP 05/65257) e Nicole Reis (CRP 05/66222) C O G N I T I V A S U M Á R I O O que é a conceituação cognitiva? Qual a diferença entre conceituação e formulação? Como preencher a conceituação? Diagrama de conceituação. Leitura complementar 1. 2. 3. 4. 5. 2 3 4 5 6 O Q U E É C O N C E I T U A Ç Ã O C O G N I T I V A ? A conceituação cognitiva é o fundamento da TCC, e fornece uma estrutura para o tratamento. Ela compreende um padrão de funcionamento cognitivo ativado, no momento atual, e abrange uma descrição da interação entre as cognições, os comportamentos, as emoções e as reações fisiológicas decorrentes. Beck (1997) e Leahy (2006) descreveram a conceituação cognitiva em um diagrama apropriado para demonstrar o funcionamento do paciente no momento atual de sua vida. Ela deve ser construída desde o primeiro contato com o seu paciente, e aprimorada nos contatos posteriores. Você compartilha sua conceitualização parcial com os clientes verbalmente a cada sessão, à medida que resume as suas experiências na forma do modelo cognitivo. 2 Q U A L A D I F E R E N Ç A E N T R E C O N C E I T U A Ç Ã O E F O R M U L A Ç Ã O ? É comum que haja uma confusão nas distinções entre conceituação e formulação principalmente porque existem diversas terminologias encontradas na literatura para referir-se ao termo formulação de casos: conceituações de caso, formulações de casos clínicos, formulações, conceituações, formulação diagnóstica e formulação clínica. Resumidamente, a conceituação cognitiva compreende um padrão cognitivo de funcionamento, e abrange uma descrição da interação entre os pensamentos, emoções, comportamentos, e reações fisiológicas. Já a formulação de casos apresenta uma visão mais ampla do caso de forma contextualizada ao longo do tempo., ou seja, envolve o processo de aliar as queixas, os sintomas, os problemas e as dificuldades, os eventos e as situações relevantes, a história de vida e as experiências, somados ao modelo teórico e prático da TCC. 3 F O R M U L A Ç Ã O D E C A S O C O N C E I T U A Ç Ā O C O G N I T I V A C O M O P R E E N C H E R A C O N C E I T U A Ç Ã O ? Comece pelas três situações atuais típicas relacionadas aos problemas presentes em que os clientes ficaram perturbados ou agiram de modo inútil. Em seguida, preencha os pensamentos automáticos e a emoção subsequente, comportamento relevante. Você pode fazer hipóteses sobre os significados, mas inclua um ponto de interrogação ao lado das suas hipóteses para lembrar que você precisa confirmar a sua exatidão com os clientes em algum momento através da seta descendente. É importante lembrar que você não tem que indagar sobre o significado de um pensamento automático quando a cognição for disseminada e generalizada (não apenas específica para somente uma ou algumas situações). Após os passos anteriores é importante que pergunte-se (e ao cliente): Como a crença nuclear se originou e foi mantida? Que acontecimentos o cliente experimentou na vida (frequentemente incluindo a infância e adolescência, se forem relevantes) que poderiam estar relacionados ao desenvolvimento e à manutenção das crenças? A seguir, pergunte-se: “Quais são as crenças intermediárias mais importantes do cliente: regras, atitudes e pressupostos condicionais?”. Por último finalize com as estratégias comportamentais. No que diz respeito ao preenchimento do diagrama de conceituação recomenda-se que se faça da seguinte maneira: 4 Obs.: Se os clientes experimentarem mais de uma emoção em uma dada situação, certifiquem-se de ter quadros separados para cada pensamento-chave automático, seguidos pela reação emocional e comportamental a esse pensamento. D I A G R A M A D A C O N C E I T U A Ç Ã O C O G N I T I V A 5 Dados relevantes do desenvolvimento Crença Central Crenças condicionais Estratégias Comportamentais Situação 3 Situação 2 Situação 1 Pensamentos Automáticos Pensamentos Automáticos Pensamentos Automáticos SignificadoSignificado EmoçãoEmoçãoEmoção ComportamentoComportamentoComportamento Significado L E I T U R A C O M P L E M E N T A R Teoria Cognitivo-Comportamental Teoria e prática 3º edição Juditn S. Beck Teoria Cognitivo-Comportamental Teoria e prática 3º edição Juditn S. Beck 6 Guia Prático de Formulação de Casos Edela Aparecida Nicoletti Mariana Fortunata Donadon Carlos Eduardo Portela Conceitualizaçao de Casos Colaborativa Will em Kuyken Christine A. Padesky Robert Dudley Gabriela Barbosa (CRP 05/65257) e Nicole Reis (CRP 05/66222)
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