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Na idade média a infância era considerada como um período de inexperiência

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Na idade média a infância era considerada como um período de inexperiência, dependência e incapacidade de corresponder a demandas sociais mais complexas. A criança era vista como um adulto em miniatura e trabalhava nos mesmos locais, usava as mesmas roupas, era tratada da mesma forma que o adulto.
Sem diferenças entre adultos e crianças, restava para ela o aprendizado das tarefas do dia a dia. Eram criadas por outras famílias, para que morassem, iniciassem suas vidas e, nesse novo ambiente, aprendessem um ofício. Dessa maneira, a passagem da criança pela própria família era muito rápida, as comunicações sociais e as trocas afetivas eram realizadas fora do círculo familiar num composto de homens, mulheres, vizinhos, amos e criados, velhos e crianças.
No início do século XVII, a estrutura de ensino é um identificador da ausência de um conceito específico para infância. Não havia instituição escolar e os educadores ministravam aulas em lugares públicos, igrejas, mercados, praças etc., para grupos de estudantes que não se dividiam por idade.
Uma vez que não existia essa diferenciação e nem separação de conteúdo para mais velhos ou mais jovens, verificava-se um aprendizado da vida, a partir da convivência direta e cotidiana, entre eles. 
No decorrer do século XVII, começa o início do processo de escolarização, por meio da escola e com ele o início do que mais adiante seria chamado de turma ou série. 
Mesmo com essas instituições, o conceito de infância ainda não era claro, não se constituíam etapas de desenvolvimento nem concepção de aquisição de responsabilidade como um processo educacional. Foi no fim daquele século, que o conceito de infância começou a mudar, em decorrência da Igreja, da família no processo de escolarização, das descobertas sobre as práticas de higiene e de vacinação, que aumentaram a expectativa de vida.

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