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zootecnia e melhoramento genético aula 1

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ZOOTECNIA E 
MELHORAMENTO GENÉTICO 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Vinicius Donizeti Vieira da Costa 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta etapa, apresentaremos as principais espécies de interesse 
zootécnico. A zootecnia é a ciência que visa de forma racional aproveitar todo o 
potencial que os animais possam oferecer, desde fonte nutricional para o ser 
humano, como fonte econômica com a venda e comercialização dos animais. A 
produção animal está presente em diversas áreas, mas as principais atividades 
zootécnicas podem ser observadas na nutrição e alimentação dos animais, 
genética e melhoramento, reprodução e manejo, inserção de novas tecnologias 
e gestão para um sistema pecuário mais eficiente, além da presença dos 
derivados de origem animal. O objetivo principal desta etapa é introduzir quais 
são as espécies animais mais utilizadas para o interesse zootécnico; apresentar 
os principais conceitos que estão presentes na produção animal, além da 
finalidade de utilização de espécies animais, definindo quais são os tipos de 
sistemas de produção zootécnica. 
TEMA 1 – INTRODUÇÃO À ZOOTECNIA 
As pesquisas em melhoramento da produção para fins da criação de 
animais de consumo foram criadas na França por volta de 1848 no Instituto 
Versailles; no Brasil, a zootecnia surgiu em meados de 1966, na cidade de 
Uruguaiana – RS (Carrer, 2017), porém o uso de animais em benefício humano 
ocorreu desde a Pré-História e foi documentado em pinturas (Figura 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 1 – Evolução humana e utilização de animais na Pré-História 
 
 
Crédito: Xavier/Adobe Stock; Pascal Rateau/Adobe Stock. 
A criação de animais deu-se pela necessidade da alimentação humana 
(Castro; Vasconcelos, 2019). Em função da mudança de hábito alimentar, os 
seres humanos ficaram cada vez mais próximos dos animais, deixaram de 
consumir apenas frutos e raízes e passaram a caçar para obter proteína para o 
consumo. 
De modo geral, a zootecnia é a ciência que estuda o aperfeiçoamento 
para produzir em maior quantidade com o menor tempo e custo possíveis. O 
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conceito apresentado por Emile Baudement mostrava que a exploração dos 
animais necessitava de condições ideais para sua criação, buscando o 
aperfeiçoamento do animal, visando uma melhor adaptação econômica com o 
meio em que é criado, trazendo resultados produtivos como leite, carne, couro, 
lã, entre outros (Porcher, 2012; Martins, 2017). 
1.1 Divisão do estudo da zootecnia 
 O estudo da zootecnia pode ser realizado em duas vertentes: zootecnia 
geral e zootecnia especial. Quando esses estudos estão relacionados com a 
adaptação do animal ao meio ambiente, além da nutrição, reprodução, genética, 
os segmentos de estudo geral constituíram ramos de conhecimentos, tais como 
melhoramento genético, nutrição, bioclimatologia, forragicultura, entre outros. 
 O estudo da zootecnia especial é a exploração das espécies utilizadas 
para a produção com retorno econômico, sendo que cada uma delas possui sua 
própria cultura e peculiaridade (Quadro 1), complementando-se com a zootecnia 
geral. 
Quadro 1 – Exemplos de estudo em zootecnia especial 
Estudo Animais a serem estudados Produção 
Bovinocultura Bois, vacas, bezerros. Corte e leite 
Suinocultura Suínos Corte 
Cunicultura Coelhos Corte/mercado PET 
Apicultura Abelhas Mel, cera, geleia real 
entre outros 
Equinocultura Cavalos, burros, jumentos, mula, 
égua. 
Tração/atletas/força 
de trabalho 
Avicultura Frangos, galinhas, codornas, entre 
outros. 
Corte/postura 
Carcinicultura Camarão Corte 
Sericicultura Bicho da seda Fio de seda 
Estrutiocultura Avestruz Corte/couro 
Piscicultura Peixes Corte e alevinos 
Caprinocultura Cabras, bodes, cabritos. Corte/leite 
Ovinocultura Ovelhas, carneiros, cordeiros. Corte/ lã 
 
 
5 
Bubalinocultura Búfalos Corte/leite 
Ranicultura Rãs Corte 
Jacaricultura Jacaré Corte/couro 
Fonte: Bértoli, 2008. 
De modo geral, a zootecnia estuda as bases científicas e técnicas sobre 
as diferentes produções animais, aplicando essas técnicas para cada grupo de 
diferentes animais, com o objetivo de produção, comercialização e lucratividade 
(Martins, 2017). 
TEMA 2 – PILARES DA ZOOTECNIA 
A produção animal baseia-se prioritariamente em cinco pilares de 
sustentação: nutrição, sanidade, manejo, genética e ambiência. Somente a 
melhoria conjunta desses fatores pode conferir maiores índices produtivos e, 
possivelmente, maior rentabilidade ao sistema produtivo. De nada adianta 
fornecer alimentos de ótima qualidade aos animais não especializados e 
acometidos por enfermidades. Cabe aos técnicos orientar os produtores rurais 
sobre a utilização racional de sua propriedade, respeitando a natureza e 
explorando ao máximo o potencial genético dos animais. 
2.1 Nutrição 
A prática de garantir alimentação adequada para os animais de produção 
é fundamental na zootecnia, já que esta é uma necessidade primária dos 
animais. A adequação nutricional garante ao animal, além do ganho de peso, 
condicionamento para reprodução e barreira para certas doenças. 
A alimentação dos animais baseia-se em três aspectos: 
• Avaliação dos alimentos, conferindo assim seu grau de nutrientes do 
mesmo; 
• Necessidades nutritivas dos animais em diferentes estágios de vida; e 
• Consumo diário (Martins, 2017). 
O objetivo da nutrição no manejo alimentar dos animais de produção é 
buscar o aproveitamento dos alimentos que estão disponíveis. Porém, utiliza-se 
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de suplementos em determinadas circunstâncias, em que o alimento disponível 
não supre a exigência nutricional do animal. 
Por isso é necessário conhecer as exigências nutricionais das diferentes 
espécies de animais e também o valor nutricional dos alimentos que estão 
disponíveis, para assim fornecer uma nutrição adequada, tanto em quantidade 
como em qualidade durante todo o processo produtivo (Andriguetto, 1990). Isso 
resulta em melhores índices produtivos, garantindo melhores condições para o 
animal. 
2.2 Sanidade 
A sanidade é um pilar crucial para a zootecnia, uma vez que animais 
acometidos com doenças diminuem ou cessam seu potencial produtivo. Assim, 
no sistema de produção animal, a profilaxia preventiva é recomendada para 
evitar determinadas doenças que possam vir acometer o plantel em questão 
(Rolim, 2014). 
O manejo sanitário preventivo garante a sanidade dos animais de 
produção, evitando doenças e reduzindo a mortalidade de animais de produção. 
A prevenção sanitária consiste em vacinar, fornecer medicamentos 
antiparasitas, além de diagnóstico preventivo de doenças (Ferreira; Pereira, 
2017). 
Conhecer quais os tipos de doenças que podem acometer os animais de 
produção é essencial para o controle da sanidade (Martins, 2017). Alguns 
programas de defesa sanitária foram criados pelo Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que as sanidades mais comuns em cada 
categoria animal sejam controladas ou até mesmo erradicadas. 
Como prevenção sanitária, destacam-se os Programas Nacionais: 
Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa; Controle e Erradicação da Brucelose 
e Tuberculose Animal; Controle de Raiva dos Herbívoros; Prevenção e Controle 
das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis; Sanidade Avícola; Sanidade 
dos Animais Aquáticos; Sanidade dos Caprinos e Ovinos; Sanidade Apícola; 
Sanidade dos Equídeos; Sanidade Saúde; e o Controle de Trânsito e 
Quarentena Animal (Brasil, 2022). 
Sistemas de produção animal devem garantir seu controle sanitário, para 
que o bem-estar dos animais não seja comprometido, influenciando em um 
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sistema produtivo que proporcione ambiente e plantel de animas saudáveis 
(Soto; Soto, 2021). 
2.3 Genética 
Na zootecnia, o pilar genética está relacionado à escolha da raça ou qual 
biótipo animal será produzido a partir de cruzamentos, por meio de um método 
que possa melhorar geneticamente para que a hereditariedade seja cada vez 
mais produtiva (Salman, 2007). 
Melhorar geneticamente os animais de produção faz com que os animais 
alcancem seu potencial produtivo em menor quantidade de tempo e espaço por 
meio de vários métodos reprodutivos. 
O melhoramento genético pode ser alcançado usando vários métodos de 
melhoramento: 
• Métodos comuns de avaliação subjetiva, embora a tecnologia atualmente 
opte por sistemas objetivos especiais; 
• Utilização de cruzamentos ou consanguinidade, que exige conhecimento 
técnico para a correta aplicação e permite o melhoramento animal de 
forma a obter o maior rendimento de animais de acordo com o tipo de 
sistema de produção a ser melhorado (Rolim, 2014). 
De modo geral, quando se trabalha com adaptação dos animais com o 
meio ambiente e para que apresentem determinada produção, busca-se 
contribuir para que os problemas com saúde animal diminuam e os rendimentos 
produtivos de determinada categoria aumentem. 
2.4 Ambiência 
Segundo Paranhos (2000), o conceito de ambiência está relacionado ao 
espaço físico e mental em que o animal vive, e neste ambiente o animal está 
preparado para exercer seu comportamento natural e suas atividades 
produtivas. 
Da perspectiva técnica, a ambiência pode ser compreendida como todas 
as condições e fatores externos que interferem na vida dos seres vivos. Desde 
meados da década de 90, foi constatado que, em todos os setores de produção 
animal, nos países tropicais, não seria possível reduzir os custos de produção 
ou melhorar o desempenho dos animais sem investimentos no ambiente de 
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criação. Assim, o ambiente tem direta influência no fracasso ou sucesso do 
empreendimento agrícola, pois todas as categorias de animais necessitam de 
certo nível de bem-estar e conforto para que possam expressar seu potencial 
genético e produtivo de forma satisfatória (Abreu; Abreu, 2011). 
Para que isso ocorra, os alojamentos dos animais devem ter condições 
de proporcionar um ambiente com conforto sonoro, térmico, sem poluição do ar 
e com condições sanitárias adequadas, pois o ambiente controlado pode 
viabilizar as condições para o desenvolvimento mais rápido dos animais e 
redução dos fatores estressantes, que interferem de forma direta no ganho de 
peso, bem como na taxa de conversão alimentar e nas taxas de mortalidade 
(Abreu; Abreu, 2011). 
2.5 Manejo/Gestão 
A gestão ou manejo é definido como a arte e a ciência de conhecer, 
planejar e dirigir o uso dos recursos disponíveis, com o objetivo de otimizar a 
produção mantê-la ou aumentá-la ao longo do tempo, sem afetar a produção de 
recursos naturais (Martins, 2017). 
O manejo é a aplicação racional dos resultados da pesquisa científica na 
tecnologia do processo de produção. Portanto, uma boa gestão pressupõe a 
aplicação do conhecimento técnico. Isso garante uma produção com menor 
custo devido à maior produtividade alcançada (Rolim, 2014). 
A gestão é um termo relativamente novo e com alto grau de 
desenvolvimento tecnológico. O manejo adequado é baseado no sucesso 
econômico da produção animal. Possíveis falhas no manejo podem resultar em 
perdas produtivas e consequentemente econômicas que irão influenciar a 
produção final (Martins, 2017). 
As instalações que influenciam no manejo dos animais devem permitir 
alojamento higiênico, confortável e econômico em certos sistemas intensivos, 
como na produção de aves, suínos e bovinos, por exemplo. Todos os tipos de 
sistemas de produção (extensivo ou intensivo e suas variantes) devem permitir 
o maneio correto dos animais, contribuindo para o aumento de renda de um 
sistema de produção animal (Martins, 2017). 
 
 
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TEMA 3 – GRUPAMENTOS ZOOTÉCNICOS 
Dentre os grupos de animais, encontram-se os animais silvestres, 
exóticos e domésticos! 
Você sabe diferenciar esses grupos? 
Animal silvestre 
Todo animal que pertence as espécies nativas, migratórias, sendo 
aquáticas ou terrestres, que vivem naturalmente dentro dos limites do território 
brasileiro. 
Figura 2 – Exemplo de animal silvestre – Arara azul 
 
Crédito: Jurra8/Adobe Stock. 
Animal exótico 
Todo animal que não pertence ao território brasileiro, inclusive as 
espécies que foram introduzidas pelo ser humano. 
 
 
 
 
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Figura 3 – Exemplo de animal exótico – Tigre de Sumatra 
 
Crédito: Thorsten Spoertein/Adobe Stock. 
Animal doméstico 
Representa todo animal que, por meio de manejo e melhoramento 
zootécnico, tornou-se doméstico, possuindo características biológicas e 
comportamentais que dependem do ser humano. 
Figura 4 – Exemplos de animais domésticos de interesse zootécnico 
 
Crédito: Eric Isselée/Adobe Stock. 
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De modo geral, os animais são classificados e agrupados de acordo com 
algumas características comuns, que são importantes para sua identificação. 
Dentre os grupos classificatórios, destacam-se: 
3.1 Indivíduo 
Esse grupo isola os animais da sua própria espécie e de outras espécies. 
Um animal nunca é totalmente igual ao outro, exceto no caso de gêmeos 
idênticos. Cada indivíduo pode ser reconhecido e/ou identificado por sua 
herança genética e pela forma como se apresenta, ou seja, seu genótipo e 
fenótipo (Nocholas, 2011; Griffiths et al., 2016). 
3.2 Genótipo 
No animal, é a composição de genes de um indivíduo. Resulta de sua 
posição genética e das suas potencialidades em termos hereditários, ou seja, 
são as características herdadas (Nocholas, 2011; Griffiths et al., 2016). 
3.3 Fenótipo 
É a aparência física e externa de um indivíduo; tudo o que pode ser visto 
ou sentido, representado. É o resultado da interação entre genótipo e do meio 
ambiente (clima, alimentação) em que vive o indivíduo (Nocholas, 2011; Griffiths 
et al., 2016). 
Então: 
GENÓTIPO = FENÓTIPO + AMBIENTE 
3.4 Espécie 
É um grupo de indivíduos suficientemente diferentes de outros para 
merecer um nome comum, entendendo-se que terão os seus filhos semelhantes 
entre si, vindo assim a produzir a existência de indivíduos semelhantes. 
Exemplo: bovinos (bos taurus) 
3.5 Raça 
 A raça é o conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que apresentam 
origens comuns, porém com características e aptidões diferentes. Exemplo: 
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Bovinos de corte (Nelore, Angus, Limousin) e Bovinos de Leite (Holandês, 
Girolando, Jersey). 
3.6 Variedade 
A variedade está presente em raças originais, que são mantidas todas as 
características gerais e comuns do animal, e diferenciando apenas alguns 
pontos específicos, por exemplo, em animais com ou sem chifre; macho ou 
fêmea; pelagem lisa ou malhada (Nocholas, 2011; Griffiths et al., 2016). 
TEMA 4 – UTILIZAÇÃO DOS ANIMAIS DE INTERESSE ZOOTÉCNICO 
Quando trabalhamos com produção animal, objetivamos criar animais que 
forneçam produtos que serão utilizados pelo homem e também para outros 
animais. Estes são os chamados animais de produção. 
Os bovinos podem ser usados para a produção de leite e/ou carne; para 
a produção de farinha de ossos; e com o sangue do abate, produz-se farinha de 
sangue. As aves são utilizadas para a produção de ovos, carne e subprodutos, 
como farinha de penas, excedente da cama, como fonte de adubo para a terra 
(Castro; Vasconcelos, 2019). 
 As abelhas, além de serem fonte demel, fornecem também própolis, cera 
e geleia real. Os ovinos são utilizados para a produção de carne, couro, lã e leite, 
enquanto os caprinos, para a produção de leite e/ou carne, e os suínos, 
principalmente para a produção de carne, dentre outros produtos derivados. Os 
peixes, além de carne, fornecem subprodutos como óleos de vísceras e farinha 
a partir das espinhas (Castro; Vasconcelos, 2019). 
Todo aproveitamento econômico que se faça dos animais estará aliado 
às suas funções. A zootecnia funciona basicamente como uma indústria, na qual 
o animal é aproveitado como uma máquina viva. De acordo com a eficiência das 
atividades fisiológicas, os animais domésticos são classificados em funções: 
4.1 Crescimento 
O crescimento é o aumento relativo da massa corporal, como por 
exemplo: 
• Crescimento da superfície do corpo: fornece pele; 
• Crescimento dos pelos: fornece lã; 
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• Crescimento muscular: fornece carne; 
A definição de crescimento está relacionada com uma determinada fase 
da vida do animal, peso ao nascer, peso após atingir determinada idade 
específica, altura em determinada idade e tempo para alcançar peso e altura. 
Assim, um animal adulto, embora possa engordar, não é considerado em fase 
de crescimento, pois o crescimento verdadeiro de um animal ocorre nos 
músculos e ossos (Rolim, 2014). 
4.2 Locomoção 
O ato de locomover-se pode ser definido como a mudança de lugar, ou 
seja, transportar-se de um local para outro em contínua progressão, partindo de 
uma postura inicial de equilíbrio. No reino animal, a locomoção pode ocorrer de 
diferentes formas de acordo com cada espécie: correndo, saltando, rastejando, 
voando ou nadando (Nascimento, 2017). 
De fato, todos os animais necessitam locomover-se, mas, para interesse 
zootécnico, estudos com cavalos utilizados para tração e exercício são mais 
usuais em termos de locomoção contínua. 
4.3 Reprodução 
A reprodução pode ser definida como a continuação de uma espécie, 
resultando na expansão do rebanho. O uso de animais de alta qualidade 
depende principalmente de sua capacidade reprodutiva. Quando falamos de 
reprodução, falamos também de fertilidade, que é uma forma de mostrar uma 
boa capacidade reprodutiva. É representado pelo número de animais nascidos 
em cada estação, a duração entre os nascimentos e o período de serviço (Rolim, 
2014). 
Assim, a reprodução é um grande sistema de produção de diferentes 
indivíduos que proporciona melhores condições de vida para cada espécie 
quando o ambiente muda e também possibilita que as espécies evoluam, se 
adaptem e cada vez mais para sua sobrevivência na terra e se mantenham 
preparadas (Rolim, 2014). 
As maneiras pelas quais os organismos se reproduzem são muito 
diversas. Plantas e animais desenvolveram diversos processos que, na maioria 
dos casos, facilitam a mistura e a recombinação dos genes dos pais para formar 
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os filhos. A maioria dos organismos superiores, como os mamíferos e as aves, 
desenvolveram aparatos diferentes de acordo com as características e 
necessidades de machos e fêmeas, mas com muitas partes da mesma função e 
especificidade (Rolim, 2014). 
Quando se trata de reprodução, alguns métodos artificiais podem ser 
utilizados para melhorar a produção animal, proliferando de forma mais eficaz. 
Segundo Rolim (2014), ao utilizar inseminação artificial, clonagem, manipulação 
de gametas (in vivo ou in vitro), entre outras técnicas, é gerado um aumento na 
produção animal, com o controle reprodutivo mais assertivo. 
4.4 Lactação 
O processo de lactação está relacionado à fisiologia dos animais, 
envolvendo as glândulas mamárias, cujo excedente é o primeiro alimento do 
filhote ao nascer (Rolim, 2014). 
Na produção animal, destacam-se para fins de lactação utilizados para 
produção e consumo: bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos. O processo de 
gestação é o mesmo das raças não leiteiras, porém com alguns cuidados 
específicos. 
Quando os animais lactantes são utilizados na produção, deve-se 
fornecer um aumento de reserva de energia corporal antes do parto, para 
garantir que esse animal seja de qualidade produtiva satisfatória. 
A lactação é um processo que pode causar estresse, principalmente em 
fêmeas de primeira cria (primíparas), sendo assim, ao final da gestação, 
recomenda-se que esses animais sejam submetidos às rotinas que encontrarão 
após o parto, pois o costume pode reduzir o estresse dos animais (Rolim, 2014). 
A adaptação a lactação é fundamental para evitar possíveis estresses 
com a nova rotina das fêmeas. Vale lembrar que altos níveis de estresse no 
período de lactação influenciam na produção de leite: fêmeas mais tranquilas 
produzem mais leite. Por essa razão, a atenção às lactantes é de extrema 
importância nessa fase para que a adaptação ocorra da melhor maneira possível 
(Rolim, 2014). 
 Segundo Rolim (2014), não podemos mencionar lactação para fins 
produtivos sem recomendar alguns cuidados básicos na ordenha: 
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• Iniciar a ordenha sempre com as fêmeas mais saudáveis e em início de 
lactação, finalizar a ordenha com as fêmeas em fase final de lactação e 
que estiverem com tratamento mamário; 
Esse manejo diminui a contaminação cruzada, garantindo a qualidade do 
leite. 
• Acompanhar a situação sanitária dos tetos, e realizar testes de mastite 
rotineiramente (Contagem de células somáticas, teste da raquete e teste 
da caneca de fundo preto); 
Essa prática garante inspeção na qualidade do leite, evitando possíveis 
contaminações entre leites de vacas sadias e vacas com mastite. 
• Não interromper a ordenha em hipótese alguma; 
A prática de manejo contínuo evita a contaminação dos tetos. 
• Realizar pré-deeping; 
Esse manejo é a higienização prévia dos tetos do animal, pois além de 
garantir a saúde do úbere, evita contaminações no leite. 
• Realizar pós-deeping; 
O manejo de higienização final da ordenha é fundamental para garantir a 
saúde do úbere. Nesse caso, é utilizado para o fechamento dos poros dos tetos, 
para isolar a entrada de bactérias no interior do úbere, pois este fica mais 
vulnerável e receptivo após a ordenha. 
Vale destacar que a ordenha é importante para o processo de lactação e 
saúde dos animais. Deve-se manter o local da ordenha completamente 
higienizado, evitar barro e esterco, limpar as mãos e equipamentos de ordenha, 
uma vez que isso diminui os problemas de infecções mamárias e garante 
qualidade no leite a ser produzido (Rolim, 2014). 
4.5 Principais produções de interesse Zootécnico 
 Segundo Castro e Vasconcelos (2019), a criação animal de interesse 
zootécnico está presente em diversas categorias de animais, porém as principais 
produções são: bovinos de leite; bovinos de corte; ovinos; caprinos; bubalinos; 
frangos de corte; aves de postura; suínos; equinos e piscicultura. 
 
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Figura 5 – Produção de bovinos de leite 
 
Crédito: Mulderphoto/Adobe Photo. 
Figura 6 – Produção de bovinos de corte 
 
Crédito: Pulsar Imagens/Adobe Stock. 
 
 
17 
Figura 7 – Produção de ovinos 
 
Crédito: Dmitry Pichugin/Adobe Stock. 
Figura 8 – Produção de caprinos 
 
Crédito: Elton Abreu/Adobe Stock. 
 
 
18 
Figura 9 – Produção de bubalinos 
 
Crédito: Jnakev/Adobe Stock. 
Figura 10 – Produção de frangos de corte 
 
Crédito: Davit85/Adobe Stock. 
 
 
19 
Figura 11 – Produção de aves de postura 
 
Crédito: Cesar Machado/Adobe Stock. 
Figura 12 – Produção de suínos 
 
Crédito: Chayakorn/Adobe Stock. 
 
 
20 
Figura 13 – Produção de equinos 
 
Crédito: Goodluz/Adobe Stock. 
Figura 14 – Piscicultura 
 
Crédito:Neenawat555/Adobe Stock. 
 
 
21 
4.6 Classificação das utilidades dos animais 
Os animais são aproveitados principalmente para: 
• Produção de alimentos: carnes, vísceras, toucinho, leite e derivados, 
ovos; 
• Produção de derivados não comestíveis: ceras, pelos, chifres, peles, 
penas, adubo; 
• Alimentos para animais: farinhas de carne, sangue, fígado, ossos; 
• Trabalho e esportes: animal de carga ou tração, cela; 
• Elemento científico: cobaias e animais para testes; 
• Elemento decorativo e de companhia (PETS): sem fins econômicos. 
TEMA 5 – SISTEMA DE PRODUÇÃO DOS ANIMAIS 
 A produção dos animais com finalidade zootécnica pode ser aplicada de 
três diferentes maneiras de criação. Essas criações dependem de fatores: qual 
é o objetivo do que vai se produzir? Qual é a área disponível para a produção? 
Quais são as condições financeiras e mão de obra disponíveis? 
Por meio desses fatores é possível classificar qual o sistema de produção 
está mais adequado para a criação de determinado animal de produção. Os 
sistemas foram classificados em três: sistema extensivo; sistema semi-intensivo 
e sistema intensivo (Marion; Segatti, 2012). Apresentaremos a seguir cada um 
dos sistemas de produção mais aplicados na zootecnia. 
5.1 Sistema extensivo 
Esse sistema é amplamente adotado no Brasil, principalmente em áreas 
pouco povoadas com grandes extensões de terras e valor abaixo do mercado. 
Essas terras estão distantes de centros comerciais e possuem escassez de mão 
de obra qualificada para o trabalho. Nesse sistema, aproveita-se ao máximo dos 
recursos naturais, e os gastos com as despesas de mão de obra para o trabalho 
são mínimos. 
É caracterizado por haver pouco ou nenhum manejo reprodutivo ou 
sanitário. Nesse sistema não há nenhum manejo nutricional suplementado, e os 
animais se alimentam de recursos naturais disponíveis. O baixo investimento 
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resulta em lucro a longo prazo, sendo caracterizado como sistema para criações 
de subsistência (Silva et al., 2013). 
Figura 15 – Exemplo de sistema extensivo em bovinos 
 
Crédito: Andre Nery/Adobe Stock. 
5.2 Sistema semi-intensivo 
Esse sistema é intermediário entre o intensivo e o extensivo, sendo 
praticado em propriedade de menor tamanho, porém com maior capital e mão 
de obra. Diferentemente do extensivo, utiliza-se de conhecimentos zootécnicos, 
e os animais recebem manejo em instalações e suplementação nutricional além 
da separação por lotes, seja por idade ou por exigência alimentar (Santos et al., 
2022). Resumidamente, os sistemas semi-intensivos são aqueles em que os 
animais são criados soltos com suplementação. 
Esse sistema é utilizado em maior incidência em pecuária, de corte ou de 
leite. A suplementação para bovinos de leite é fornecida no momento da ordenha 
e nos cochos em piquetes na pecuária de corte (Ferreira et al., 2020). 
A utilização de sistema semi-intensivo na pecuária de corte ocorre na 
maioria das vezes entre maio e outubro, período mais seco do ano (Ferreira et 
al., 2020), quando a oferta de forragem diminui de quantidade e qualidade. 
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 Todos os sistemas possuem vantagens e desvantagens. O sistema semi-
intensivo traz benefícios no aumento produtivo por unidade de área e utiliza de 
instalações simples, aumentando as tecnologias para aumentar a produtividade. 
Em contrapartida, esse sistema apresenta grande falta de pastagens de alto 
valor nutricional. 
Figura 16 – Exemplo de sistema semi-intensivo em bovinos 
 
Crédito: D. Lemoine/Adobe Stock. 
5.3 Sistema Intensivo 
Esse sistema é utilizado principalmente para pequenas propriedades ou 
onde os custos da terra são elevados. Visa o confinamento dos animais com o 
objetivo de maximizar o uso do espaço. Nesse caso, o investimento é alto, e 
altos lucros também são almejados (Pedrosa et al., 2019). 
Nesse sistema, os conhecimentos zootécnicos são aplicados de maneira 
mais rigorosa, por exemplo, aumentando o manejo reprodutivo (inseminação 
artificial), melhorando a genética do rebanho, utilizando-se da nutrição adequada 
e manejo do controle sanitário e fazendo com que o animal ou lote alcance o 
objetivo de aumento da produção em menor tempo (Santos; Marion; Segatti, 
2009). 
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Resumindo, os sistemas intensivos são aqueles em que se tem 
um grande número de animais por hectare, em pastagens com alta capacidade 
de suporte ou em confinamento. Neste caso, por possui maior controle sob os 
demais sistemas, podem-se criar todos os tipos de criação, tais como aves, 
suínos, bovinos de corte e leite, ovinos, caprinos, piscicultura, entre outros. 
Figura 17 – Exemplo de sistema intensivo em bovinos 
 
Crédito: Pulsar Imagens/Adobe Stock. 
FINALIZANDO 
Nesta etapa, foram abordadas as principais espécies de interesse 
zootécnico. Primeiramente realizou-se uma breve introdução sobre a zootecnia 
e sua subdivisão no estudo prático. 
O estudo da zootecnia abrange cinco pilares principais: nutrição; 
sanidade; genética; ambiência e manejo/gestão. Os animais são divididos em 
diferentes grupos e classificados de acordo com uma série de características 
que os diferencia. 
 Para o interesse zootécnico as espécies são utilizadas de acordo com a 
sua finalidade produtiva, seja para corte, leite, lã, ovos, entre outros. Os animais 
possuem funções específicas para determinados fins produtivos. 
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A criação de animas de interesse zootécnico está presente em diversos 
sistemas de criação e utiliza os mais eficazes de acordo com a disponibilidade 
de determinada área ou região a ser produzida. Como consequência de sistemas 
mais eficazes, ocorre aumento produtivo, maior rentabilidade de produção, e 
aumento do lucro desses sistemas produtivos. 
 
 
 
 
26 
REFERÊNCIAS 
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de aves no Brasil. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 40, p. 1-14, 2011. 
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1990. 
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Catarinense, 2008. 
BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Sanidade Animal. 
Disponível em: <https://www.gov.br/agricultura/pt-br>. Acesso em: 6 dez. 2022. 
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Zootecnia Brasileira, v. 1, n. 1, p. 14-17, 2017. 
CASTRO, F. S.; VASCONCELOS, P. R. E. Zootecnia e produção de 
ruminantes e não ruminantes. Porto Alegre: Sagah, 2019. 
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composições genéticas produtos de rebanho leiteiro. Brazilian Journal of 
Development, v. 6, n. 6, p. 39893-39908, 2020. 
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Epidemiologia. In: GUIDOLIN, D. G. F.; FERREIRA, M. B.; PEREIRA, S. R. (org.) 
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Curricular de Bases Gerais de Zootecnia. Universidade de Évora, 2017. 
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em: 6 dez. 2022. 
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NOCHOLAS, F W. Introdução àgenética veterinária. São Paulo: Grupo A, 
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agropecuária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
SILVA, A. P. S. Poeta et al. Ovinocultura do Rio Grande do Sul: descrição do 
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Veterinária Brasileira, v. 33, p. 1453-1458, 2013. 
SOTO, G. G.; SOTO, F. R. M. Gestão ambiental aplicada a sanidade suídea. B. 
APAMVET, p. 17-19, 2021. 
 
	Conversa inicial
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS
	sanidade

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