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Pincel Atômico - 17/04/2023 08:24:32 1/3 MARCIA DAMIN DA SILVA Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 24 (17719) Atividade finalizada em 17/04/2023 08:22:58 (865614 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: HISTORIOGRAFIA. [794861] - Avaliação com 5 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 6] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A200123 [82265] Aluno(a): 91418984 - MARCIA DAMIN DA SILVA - Respondeu 5 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota [356564_726 39] Questão 001 Analise as afirmações acerca dos mapas acima: I- A maior parte das terras indígenas concentram-se na chamada Amazônia legal. II – O avanço do agronegócio caminha para as áreas demarcadas, fortalecendo o lobby do agronegócio pelo congelamento das demarcações. III – A maior parte das terras indígenas estão em processo de identificação. IV – As terras demarcadas destinadas ao uso da subsistência indígena é maior do que àquelas destinadas à produção de soja. Estão corretas as afirmações: Apenas a I. II e III. Pincel Atômico - 17/04/2023 08:24:32 2/3 III e IV. II e IV. X I e II. [356564_840 42] Questão 002 (USP) O índio, em alguns romances de José de Alencar, como Iracema e Ubirajara, é visto com o desprezo do branco preconceituoso, que o considera inferior. pretexto episódico para descrição da natureza. retratado com objetividade, numa perspectiva rigorosa e científica. representado como um primitivo feroz e de maus instintos. X idealizado sobre o pano de fundo da natureza, da qual é o herói épico. [356565_726 41] Questão 003 Com base no estudo na unidade, analise as afirmações a seguir: I – A organização social indígena concebia a centralização do poder tal como os europeus, mas não a ideia de propriedade privada – o que lhes renderam a imagem de “primitivos”. II – Órgãos destinados à proteção indígena como o SPI, apesar de anunciarem uma proposta laica, na prática se assemelhou à administração colonial. III – Desde a primeira Constituição brasileira, os direitos indígenas foram resguardados garantindo a inalienabilidade da mesma. IV – A Lei de Terras, apesar de reconhecer a primazia indígena sob suas terras, incorpora-se na política que buscava restringir o acesso à propriedade fundiária e transformar os indígenas em assalariados. II, III e IV. Apenas a IV. I, II e IV. Apenas a II. X II e IV. [356564_840 37] Questão 004 (FUNAI – Indigenista) A demarcação de uma terra indígena é determinada pelo fato de serem terras utilizadas para suas atividade produtivas, e para os interesses de empresas que pretendem desenvolver economicamente as terras para o benefício dos índios. X pelo fato de serem terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. pelas 19 condicionantes do Supremo Tribunal Federal para a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, no estado de Roraima, em 2009, que servem como uma orientação geral. pela tese do “marco temporal”, apresentada pelo Supremo Tribunal Federal, que sustenta que os indígenas só teriam direito às terras efetivamente ocupadas em 5 de outubro de 1988, na data da promulgação da Constituição. Pincel Atômico - 17/04/2023 08:24:32 3/3 por uma negociação entre o Estado representado pela Fundação Nacional do Índio, as empresas que pretendem desenvolver projetos de desenvolvimento nas terras dos índios pagando indenizações e royalties aos indígenas e a anuência das comunidades indígenas. [356564_726 38] Questão 005 “O início do século XX verá um movimento de opinião dos mais importantes, que culminará na criação do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), em 1910. O SPI extingue-se melancolicamente em 1966 em meio a acusações de corrupção e é substituído em 1967 pela Fundação Nacional do Índio (Funai): a política indigenista continua atrelada ao Estado e a suas prioridades. Os anos 1970 são os do “milagre”, dos investimentos em infraestrutura e em prospecção mineral — é a época da Transamazônica, da barragem de Tucuruí e da de Balbina, do Projeto Carajás. Tudo cedia ante a hegemonia do “progresso”, diante do qual os índios eram empecilhos [...]. Esse período, crucial, [...], desembocou na militarização da questão indígena, a partir do início dos anos 1980: de empecilhos, os índios passaram a ser riscos à segurança nacional. Sua presença nas fronteiras era agora um potencial perigo. É irônico que índios de Roraima, que haviam sido no século XVIII usados como “muralhas dos sertões”, garantindo as fronteiras brasileiras, fossem agora vistos como ameaças a essas mesmas fronteiras. No fim da década de 1970 multiplicam-se as organizações não governamentais de apoio aos índios, e no início da década de 1980, pela primeira vez, se organiza um movimento indígena de âmbito nacional. Essa mobilização explica as grandes novidades obtidas na Constituição de 1988, que abandona as metas e o jargão assimilacionistas e reconhece os direitos originários dos índios, seus direitos históricos, à posse da terra de que foram os primeiros senhores. ” Cunha, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania, 1992. p. 162-163. De acordo com o texto é correto afirmar: No século XX, a demarcação de terras dos índios já havia se efetivado e os projetos de infraestrutura brasileiros sempre respeitaram-na. A militarização dos índios foi motivada pela forte rivalidade entre as diversas etnias existentes no Brasil, que devido à forte violência entre elas tiveram que receber muita atenção de organizações não governamentais. Os índios, no século XVIII ajudaram o governo a manter as fronteiras brasileiras em Roraima especialmente porque o governo sempre respeitou seus direitos históricos e sua posse da terra. X Foi somente no final do século XX que se observou uma mobilização de âmbito nacional em prol dos índios, que não ressoasse em projetos assimilacionistas e sim em reconhecimento dos direitos dos povos originários. A Constituição de 1988 reforçou projetos assimilacionistas, apesar da política indigenista e suas fundações lutarem constantemente por um maior reconhecimento dos direitos dos índios.
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