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Filosofia e Etica Exercicio 6

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Filosofia e Etica
1.A história da filosofia é a disciplina responsável por estudar o pensamento filosófico. Dessa forma, pode-se dizer que tanto a filosofia se constitui a partir da sua própria história de pensamento quanto a história se constitui como possibilidade inaugurada pela filosofia de pensar a si mesma. Assim, é possível sistematizar o pensamento filosófico em quatro períodos, ordenando-o em uma sequência cronológica.
Essa sequência pode ser ordenada por quais períodos históricos?
Você acertou!
A. Filosofia antiga, filosofia medieval, filosofia moderna e contemporânea.
Tradicionalmente, a história da filosofia é dividida nestes quatro períodos históricos: filosofia antiga, filosofia medieval, filosofia moderna e contemporânea, a fim de sistematizar o conhecimento filosófico. Contudo, essa sequência não tem a sua cronologia somente respaldada na temporalidade histórica de forma aleatória, mas segue, também, o desenvolvimento do pensamento, dadas as questões referentes a cada contexto e paradigmas. Nesse sentido, pode-se dizer que a história da filosofia se atém à história ocidental, o que, por sua vez, exclui a história do pensamento de outros povos, como, por exemplo, o babilônico, o árabe, o hindu e o chinês. Do mesmo modo, cada problematização se refere a um emaranhado de contextos e situações que competem a uma época. Por isso, não se pode pensar que problemas da sociologia, por exemplo, seriam problemas pensados como sociológicos na Grécia Antiga.
2.Entre as temáticas e os períodos filosóficos, encontra-se, em cada período, uma questão que pode ser classificada como central. Isso demonstra como a sociedade se fundamentava, durante o período respectivo, sobre determinada concepção acerca do mundo. Nesse contexto, pode-se pensar a Idade Média, por exemplo, que se voltava totalmente para o argumento teológico e tudo deveria legitimá-lo; do contrário, deveria ser condenado.
A partir de tal reflexão, assinale a alternativa correta em relação à questão central da filosofia antiga.
Você acertou!
B. Explicar a natureza.
A partir da diferenciação entre mito e conhecimento, os primeiros filósofos esforçavam-se em utilizar a razão para explicar os fenômenos naturais. Porém, isso não significa que a mitologia simplesmente foi superada; esse processo de diferenciação e de realização da filosofia no seio grego foi gradativo. Do mesmo modo como os processos de passagem da filosofia teológica medieval à filosofia moderna ocorreram em um processo que levou anos, assim aconteceu com a passagem da modernidade à contemporaneidade.
Explicar o homem passa a ser a preocupação da filosofia moderna, estando a própria filosofia como uma preocupação contemporânea.
3.Do mesmo modo como vários períodos do pensamento filosófico podem ser considerados a partir de questões centrais e paradigmáticas, pode-se dizer que a primeira superação – nem no sentido afirmativo, nem negativo – foi a da filosofia antiga para a filosofia medieval.
A partir de tal consideração, assinale a alternativa correta em relação à problematização medieval.
Você acertou!
C. Deus.
Para os filósofos medievais, Deus é a explicação para o acontecimento de todas as coisas humanas, e a religião ganha destaque como o elemento necessário à salvação humana — assim, passa a ser o foco de estudo da filosofia medieval. Contudo, desde a ascensão do discurso religioso, que marca o fim do helenismo, a religião nascente vê a necessidade de aliar a reflexão à fé, porque a sociedade greco-romana já era, por muitos anos, uma sociedade cultivada no pensamento filosófico. Assim, o teocentrismo acontece, mas necessitando da filosofia para se estabelecer como explicação razoável.
O homem passa a ser entendido como fundamento de tudo para a filosofia moderna.
A felicidade é um dos elementos da vida, mas não a preocupação dos filósofos medievais.
O diabo é um dos elementos presentes nas explicações medievais sobre o comportamento humano, porém o fundamento de tudo é Deus.
A existência humana é uma preocupação contemporânea.
4.Dados os longos anos em que perdurou a chamada Idade das Trevas, outro nome para a Idade Média, a preocupação que se mostra urgente a partir do declínio medieval no Renascimento é a superação do paternalismo que se dá em relação à imagem de Deus. Nesse contexto, filósofos como Descartes deslocam a centralidade de Deus para outra, que viria a caracterizar esse período.
Assinale a alternativa correta a respeito do fundamento filosófico da modernidade.
Você acertou!
A. O homem.
O homem passa a ser a explicação de tudo no universo, uma vez que, para os filósofos modernos, todas as coisas são ações ou reações humanas. Assim, a partir de Descartes, é possível dizer que o sujeito se torna aquele capaz de atingir a iluminação intelectual e chegar a fazer uso de sua razão sem necessitar de mentores. Este é um dos maiores deslocamentos modernos: a substituição de Deus pelo sujeito como objeto central do pensamento reflexivo, o que, por sua vez, se altera novamente na passagem da filosofia moderna para a filosofia contemporânea.O céu e o inferno são elementos das explicações da filosofia medieval. A consciência humana é uma preocupação da filosofia contemporânea. Os fenômenos naturais são preocupações da filosofia antiga. A filosofia era, antes de mais nada, a ferramenta por meio da qual o homem passava a racionalizar sobre as coisas do mundo que o cercava.
5.Ao fim da modernidade, é possível dizer que ocorre grande frustração por parte dos entusiastas do racionalismo e do positivismo, porque, após tanta fé na emancipação racional do homem, emergem acontecimentos políticos – como as duas Grandes Guerras no início do século XX e a ascensão do fascismo e do nazifascismo – que denunciam um limite para a razão ou, ainda, uma instrumentalização da razão para outros fins que não os progressistas.
Assinale a alternativa correta em relação à superação desse paradigma, tal como se mostra na problematização central da filosofia contemporânea.
Você acertou!
E. Explicar a consciência e a existência humana.
Após o homem virar o centro das preocupações filosóficas, entender a consciência humana, bem como a sua existência, passa a ser o objeto de estudo da filosofia. Isso decorre da falência do projeto iluminista e, mais tarde, positivista. Ou seja, se durante a modernidade o sujeito se torna a questão central, é porque se alimenta certa fé nesse mesmo sujeito. Com o fim da modernidade, diagnosticam-se as limitações desse sujeito. A consciência humana se torna uma das questões centrais, principalmente em relação à tentativa de compreensão de fenômenos como a ascensão fascista e nazifascista. Do mesmo modo, a existência humana passa a orbitar esse eixo também, muito sob a perspectiva de “como seguir com a fé na humanidade após Auschwitz” ou, ainda, “como deixamos Auschwitz acontecer?”.
A filosofia sempre tem algo a explicar, fruto da curiosidade humana. A felicidade trata-se apenas de um dos elementos da existência humana; explicar Deus e os fenômenos naturais é preocupação da filosofia antiga.
Desafio
Resposta:
A mitologia não fornece explicação racional sobre a realidade e os seus fenômenos. Assim, não se pode atestar a veracidade sobre um fenômeno que seja natural, por exemplo, um trovão, a partir da ideia de que um deus grego, Zeus, se enfureceu no Olimpo. A racionalidade, como fundamento para se pensar a chuva e os seus fenômenos, tende a pensar que estes são causas naturais ligadas à realidade.
Dessa forma, cabe à razão investigar, refletir e chegar a conclusões acerca do que acontece na realidade ou de que forma a realidade se relaciona a algo metafísico, desde que seja sustentado por um argumento portador de sentido racional.

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